[obm-l] FW: PASSATEMPOS MATE MÁTICOS!

2009-11-16 Por tôpico Jorge Luis Rodrigues e Silva Luis


 


From: jorgelrs1...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: PASSATEMPOS MATEMÁTICOS!
Date: Sun, 15 Nov 2009 00:52:43 +



Meus Colegas! Apesar de não ser o local apropriado para discutirmos problemas 
lúdicos, vale salientar que uma minoria entendeu a posição da bola entre a 
Ana e Liliana e muito menos o porquê da balança viciada favorecer sempre o 
cliente já que nas feiras livres acontece exatamente o contrário, ou seja, 
sempre o comerciante sai ganhando. Estranho, não!
 
Temos duas cordas que não têm necessariamente o mesmo comprimento. Se 
colocarmos fogo na ponta de qualquer uma das cordas, vai levar exatamente 1h 
para o fogo chegar à outra ponta da corda. Porém, o fogo não vai se mover com 
velocidade constante - pode ser mais rápido em alguns pontos e mais lento em 
outros. A velocidade do fogo não depende do sentido que ele anda na corda. Como 
poderiamos medir 45min com essas cordas?
 
Duas pessoas carregam fichas nas cores branca e preta. Quando a primeira pessoa 
carrega a ficha branca, ela fala somente a verdade, mas, quando carrega a ficha 
preta, ela fala somente mentiras. Por outro lado, quando a segunda pessoa 
carrega a ficha branca, ela fala somente mentira, mas quando carrega a ficha 
preta, fala somente verdades. Se a primeira pessoa diz nossas fichas não são 
da mesma cor e a segunda pessoa diz nossas fichas são da mesma cor, então 
pode-se concluir que a segunda pessoa está dizendo a verdade?
 
Dois franceses estavam prestes a dividir uma garrafa de champanhe, quando 
chegou um terceiro amigo. Como homens educados, eles sabiam que para dividir 
irmamente o champanhe entre duas pessoas, de modo que ambas considerem a 
divisão justa, era uma delas repartir o conteúdo em duas partes que considere 
iguais e a outra pessoa escolher uma destas partes. Mas com a chegada do 
terceiro amigo, como proceder?
 
Três matemáticos, especialistas em lógica, dormiam no alpendre de uma casa, 
enquanto um malandro, ao passar por ali, pintou, cuidadosamente, com pó de 
carvão, o rosto de cada um sem ser pressentida a sua presença. Na manhã, quando 
acordaram, começaram a rir-se um dos outros. De repente, um deles deixa de rir. 
Como conseguiu dar-se conta de que tinha o rosto tão preto quanto os dos outros?
 
 
Divirtam-se!



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[obm-l] PASSATEMPOS MATEMÁTI COS!

2009-11-16 Por tôpico Jorge Luis Rodrigues e Silva Luis

Meus Colegas! Apesar de não ser o local apropriado para discutirmos problemas 
lúdicos, vale salientar que uma minoria entendeu a posição da bola entre a 
Ana e Liliana e muito menos o porquê da balança viciada favorecer sempre o 
cliente já que nas feiras livres acontece exatamente o contrário, ou seja, 
sempre o comerciante sai ganhando. Estranho, não!

 

Temos duas cordas que não têm necessariamente o mesmo comprimento. Se 
colocarmos fogo na ponta de qualquer uma das cordas, vai levar exatamente 1h 
para o fogo chegar à outra ponta da corda. Porém, o fogo não vai se mover com 
velocidade constante - pode ser mais rápido em alguns pontos e mais lento em 
outros. A velocidade do fogo não depende do sentido que ele anda na corda. Como 
poderiamos medir 45min com essas cordas?

 

Duas pessoas carregam fichas nas cores branca e preta. Quando a primeira pessoa 
carrega a ficha branca, ela fala somente a verdade, mas, quando carrega a ficha 
preta, ela fala somente mentiras. Por outro lado, quando a segunda pessoa 
carrega a ficha branca, ela fala somente mentira, mas quando carrega a ficha 
preta, fala somente verdades. Se a primeira pessoa diz nossas fichas não são 
da mesma cor e a segunda pessoa diz nossas fichas são da mesma cor, então 
pode-se concluir que a segunda pessoa está dizendo a verdade?

 

Dois franceses estavam prestes a dividir uma garrafa de champanhe, quando 
chegou um terceiro amigo. Como homens educados, eles sabiam que para dividir 
irmamente o champanhe entre duas pessoas, de modo que ambas considerem a 
divisão justa, era uma delas repartir o conteúdo em duas partes que considere 
iguais e a outra pessoa escolher uma destas partes. Mas com a chegada do 
terceiro amigo, como proceder?

 

Três matemáticos, especialistas em lógica, dormiam no alpendre de uma casa, 
enquanto um malandro, ao passar por ali, pintou, cuidadosamente, com pó de 
carvão, o rosto de cada um sem ser pressentida a sua presença. Na manhã, quando 
acordaram, começaram a rir-se um dos outros. De repente, um deles deixa de rir. 
Como conseguiu dar-se conta de que tinha o rosto tão preto quanto os dos outros?

 

 

Divirtam-se!
  
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[obm-l] Re: [obm-l] PASSATEMPOS MATEMÁTICOS!

2009-11-16 Por tôpico luiz silva
Três matemáticos, especialistas em lógica, dormiam no alpendre de uma casa, 
enquanto um malandro, ao passar por ali, pintou, cuidadosamente, com pó de 
carvão, o rosto de cada um sem ser pressentida a sua presença.. Na manhã, 
quando acordaram, começaram a rir-se um dos outros. De repente, um deles deixa 
de rir. Como conseguiu dar-se conta de que tinha o rosto tão preto quanto os 
dos outros?
 
Se somente 1 estivesse pintado, este não iria rirse 2 estivessem pintados, 
em algum momento 1 dos pintados pararia de rir, pois perceberia que o outro 
pintado estaria rindo dele, visto que o 3o. não estava pintado.Assim, com 
essas possibilidades, um deles percebeu que, como ninguém parou de rir, então 
os 3 estavam pintados...e aí parou de rir
 
Abs
Felipe

--- Em sáb, 14/11/09, Jorge Luis Rodrigues e Silva Luis 
jorgelrs1...@hotmail.com escreveu:


De: Jorge Luis Rodrigues e Silva Luis jorgelrs1...@hotmail.com
Assunto: [obm-l] PASSATEMPOS MATEMÁTICOS!
Para: obm-l@mat.puc-rio.br obm-l@mat.puc-rio.br
Data: Sábado, 14 de Novembro de 2009, 22:52




Meus Colegas! Apesar de não ser o local apropriado para discutirmos problemas 
lúdicos, vale salientar que uma minoria entendeu a posição da bola entre a 
Ana e Liliana e muito menos o porquê da balança viciada favorecer sempre o 
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sempre o comerciante sai ganhando. Estranho, não!
 
Temos duas cordas que não têm necessariamente o mesmo comprimento. Se 
colocarmos fogo na ponta de qualquer uma das cordas, vai levar exatamente 1h 
para o fogo chegar à outra ponta da corda. Porém, o fogo não vai se mover com 
velocidade constante - pode ser mais rápido em alguns pontos e mais lento em 
outros. A velocidade do fogo não depende do sentido que ele anda na corda. Como 
poderiamos medir 45min com essas cordas?
 
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carrega a ficha branca, ela fala somente a verdade, mas, quando carrega a ficha 
preta, ela fala somente mentiras. Por outro lado, quando a segunda pessoa 
carrega a ficha branca, ela fala somente mentira, mas quando carrega a ficha 
preta, fala somente verdades. Se a primeira pessoa diz nossas fichas não são 
da mesma cor e a segunda pessoa diz nossas fichas são da mesma cor, então 
pode-se concluir que a segunda pessoa está dizendo a verdade?
 
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irmamente o champanhe entre duas pessoas, de modo que ambas considerem a 
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[obm-l] Re;[obm-l] PASSATEMPOS MATEMÁTICOS!

2009-11-16 Por tôpico Eduardo Wilner
Temos duas cordas que não têm necessariamente o mesmo comprimento. Se 
colocarmos fogo na ponta de qualquer uma das cordas, vai levar exatamente 1h 
para o fogo chegar à outra ponta da corda. Porém, o fogo não vai se mover com 
velocidade constante - pode ser mais rápido em alguns pontos e mais lento em 
outros. A velocidade do fogo não depende do sentido que ele anda na corda. Como 
poderiamos medir 45min com essas cordas?

No início do intervalo de tempo desejado, acendemos três extremidades.
Ao cabo de meia hora uma corda (ou pavio) foi-se; neste exato momento acendemos 
a extremidade intacta da que ainda está ardendo, que levará mais quinze minutos 
para ir-se...

Não me pergunte quem vai segurar os pavios...

[]s

Wilner 



  

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[obm-l] Irracionais no conjunto de Cantor

2009-11-16 Por tôpico Carlos Gomes
Olá caros amigos

Como posso fazer para saber se um número irracional entre 0 e 1,  pertence ou 
não ao  conjunto de Cantor?

valew, um forte abraço à todos, Cgomes

[obm-l] Auxilio

2009-11-16 Por tôpico RitaGomes
Caros colegas,

Gostaria de saber se alguem pode me ajudar onde encontrar um conteúdo bem 
simples para compreender limites, derivadas e integral.
Sempre tive dificuldades nas mesmas, e agora estou precisando adquirir o 
conhecimento e com mais precisão.

Fico grata

Rita Gomes

Re: [obm-l] Irracionais no conjunto de Cantor

2009-11-16 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2009/11/16 Carlos Gomes cgomes...@uol.com.br:
 Olá caros amigos

 Como posso fazer para saber se um número irracional entre 0 e 1,  pertence
 ou não ao  conjunto de Cantor?

Escreva a decomposição dele em base 3 !

Sendo mais sincero: acho que é muito mais fácil você provar que um
número não está no Cantor do que ele está, se ele não for racional...
Qual é o seu problema exato ?

 valew, um forte abraço à todos, Cgomes

abraços,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

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Re: [obm-l] Auxilio

2009-11-16 Por tôpico PC




RitaGomes escreveu:

  
  
  
  Caros colegas,
  
  Gostaria de saber se alguem pode me
ajudar onde encontrar um contedo bem simples para compreender limites,
derivadas e integral.
  Sempre tive dificuldades nas mesmas,
e agora estou precisando adquirir o conhecimento e com mais preciso.
  
  Fico grata
  
  Rita Gomes

Essa pergunta foi respondida por aqui.  s pesquisar.
mas voc quer bibliografia ou site internet ?


-- 

Paulo C. Santos - pa...@uniredes.org
tel.: (21) 8753-0729

MSN: uniredes...@yahoo.com
 uniredes...@hotmail.com





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[obm-l] Ajuda

2009-11-16 Por tôpico jair fernandes
 
Dizemos que um número inteiro é congruente quando ele é a área de um triângulo 
retÂngulo de lados inteiros. Ex: 6 é congruente pois é a área do triângulo 3, 4 
e 5
 
 
Prove que 5 é um número congruente,


  

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[obm-l] Dúvida sobre estimadores tendenciosos e não-tenden ciosos

2009-11-16 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato
Fala pessoal,
to precisando de ajuda para provar se os seguintes estimadores são
tendenciosos ou não:
Tenho uma população com uma determinada propriedade que segue a seguinte
distribuição de probabilidade (p, v):
p=probabilidade
v=valor
(0 ; 0.5) , (1 ; 0.4) , (2 ; 0.05) , (3 ; 0.05)

Seja (D1, D2) uma amostra da minha população.
u1 e u2 são estimadores da média da amostra.
i) u1 = sqrt(D1*D2)
ii) u2 = |D1-D2|

O que eu fiz foi determinar a distribuição destes dois estimadores (basta
analisar todos os casos e determinar a probabilidade de ocorrência de cada
um dos valores possíveis).

Feito isso, estou querendo analisar se estes estimadores são tendenciosos ou
não.
Para isso, determinei E(u1) e E(u2)... obtendo seus respectivos números.
Então, determinei a esperança da minha população e comparei os valores dos
estimadores.
Como são diferentes, conclui que estes estimadores são tendenciosos.
É isso mesmo?

Minha outra dúvida é:
Como faço para provar que estes estimadores são tendenciosos para a média de
qualquer população?
Alias, isso é verdade?
Tentei calcular E(u1) = E(sqrt(D1*D2)) e travei!
Pensei em escrever u1 = (sqrt(D1)+sqrt(D2))^2 - D1 - D2 - sqrt(D1D2)
Então, 2u1 = [sqrt(D1)+sqrt(D2)]^2 - D1 - D2
2E(u1) = E([sqrt(D1)+sqrt(D2)]^2) - 2(media da população)
Como trabalhar com este termo que sobrou?

O mesmo para E(u2) = E(|D1-D2|)
Se D1  D2, temos E(u2) = E(D1 - D2) = 0
Se D2  D1, temos E(u2) = E(D2 - D1) = 0
Posso dizer que E(u2) = p(D1D2) * E(D1-D2) + p(D2D1) * E(D2-D1) ??
Meu sentimento é que não. hehehe

obrigado por qualquer ajuda,
abraços,
Salhab


[obm-l] AJUDA CORRIGINDO

2009-11-16 Por tôpico jair fernandes


-
Dizemos que um número inteiro é congruente quando ele é a área de um triângulo 
retÂngulo de lados raconais. Ex: 6 é congruente pois é a área do triângulo 3, 4 
e 5
 
 
Prove que 5 é um número congruente.


  

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[obm-l] Res: [obm-l] RES: [obm-l] TEORIA DOS NÚMEROS Help!!!

2009-11-16 Por tôpico Diogo FN
Amigos,

Osmundo, Leonardo, Cleber

Valeu pela resolução das questões.

Abraço





De: Osmundo Bragança barz...@dglnet.com.br
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Quarta-feira, 11 de Novembro de 2009 10:55:15
Assunto: [obm-l] RES: [obm-l] TEORIA DOS NÚMEROS Help!!!

  
Caro Diogo FN, vejamos:
01)   Para que um número seja divisível por 11 é necessário que a soma
alternada, da esquerda para a direita, dos seus algarismos seja um número 
divisível
por 11.
Considere um número formado por k pares justapostos de 36, a soma alternada é 
6k –
3k = 3k, então basta tomar k um múltiplo positivo de 11.
 
 
02)   De 100 até 262 , inclusive, temos um total de 163 números
consecutivos. A maior lista que podemos fazer com tais números sem números
consecutivos
é 100,102,104,...,260,262 
que tem 82 números apenas, como são 83 casas .
 
 
 
 
03)   O número total de alunos é 46x38. Coloque 1 único aluno em 45 salas
e os restantes 46x38 – 45 = 1703 na maior ! 
 
  Um abraço
Osmundo Bragança.
 


 
 
 
De:owner- obm-l@mat.puc-rio.br [mailto:owner- obm-l@mat.puc-rio.br ] Em nome de 
Diogo FN
Enviada em: terça-feira, 10 de
novembro de 2009 22:21
Para: OBM
Assunto: [obm-l] TEORIA DOS
NÚMEROS Help!!!
 
E aí
amigos, tudo bem?
podem me ajudar em mais essaS?!

01. Mostrar que 11 dividi infinitos números da forma 3636363636.36.

02. Existem 83 casas em uma rua. As casas são numeradas com números entre 100 e
262, inclusive. mostre que pelo menos 2 casas têm números consecutivos.

03. Uma escola possui 46 classes com uma média de 38 alunos por classe. o que
se pode dizer a respeito do número de alunos na maior?

Agradeço antecipadamente
a quem dispôr de tempo para me ajudar com tais questões.
 


 
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[obm-l] Res: [obm-l] RE: [obm-l] TEORIA DOS NÚMEROS Help!!!

2009-11-16 Por tôpico Diogo FN
Eric,

Valeu pela ajuda com essas questões aqui.
Realmente, temp oé o que nos falta.

Abraço





De: Eric Campos Bastos Guedes fato...@hotmail.com
Para: Lista obm-l obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Quarta-feira, 11 de Novembro de 2009 10:29:59
Assunto: [obm-l] RE: [obm-l] TEORIA DOS NÚMEROS Help!!!


 01. Mostrar que 11 dividi infinitos números da forma 3636363636.36.

O numero 11 sera divisor de todo inteiro da forma b=36363636..36 que
tenha 22n algarismos, onde n eh inteiro positivo.


02. Existem 83 casas em uma rua. As casas são numeradas com números
entre 100 e 262, inclusive. mostre que pelo menos 2 casas tem numeros
consecutivos.

Considere os conjuntos: A_1 = {100,101}, A_2 = {102,103}, ... 
... A_n = {98+2n,98+2n+1} ..., A_81 = {260,261}, A_82 = {262}

Os conjuntos A_i sao dois a dois disjuntos e sua uniao eh o
conjunto de todos os numeros entre 100 e 262 inclusive. Havendo 83
casas na rua, serao escolhidos 83 numeros. Mas há somente 82
conjuntos A_i, donde escolheremos necessariamente pelo menos dois
números num mesmo conjunto A_k; ora, os dois inteiros em A_k são
consecutivos por construcao, logo duas casas terao numeros consecutivos,
necessariamente.

 03. Uma escola possui 46 classes com uma
média de 38 alunos por classe. o que se pode dizer a respeito do número
de alunos na maior?

Que ela nao tem menos que 38 alunos? Estou arriscando uma resposta...

 Agradeço antecipadamente a quem dispôr de tempo para me ajudar com tais 
 questões.

Nao disponho de tempo, infelizmente. Se tivesse tempo ja teria feito
um verdadeiro milagre com os parcos recursos de que disponho. E quando
falo em 'milagre' eh isso mesmo que quero dizer. Imagino coisas tao
uteis e beneficas para a humandade que chego a questionar porque elas
simplesmente nao foram feitas antes. Nos ultimos 3 anos tenho estado 
ocupadissimo tentando sobreviver, e por esse motivo nao pude desenvolver 
essas ideias, que me deixariam proximo de um Einstein em materia de fama. 
Estranhamente, a ideia de que eu pudesse ter um tal exito causa ojeriza 
no poder historicamente constituido, ainda que toda especie humana fosse
beneficiada.

[ eric campos bastos guedes -- ]
[ matemático, escritor e pesquisador - ]
[ A verdade tem várias faces e várias fontes ]
[ twitter: mathfighter --- ]
[ Orkut: Eric Campos Bastos Guedes --- ]
[ e-mail/MSN: fato...@hotmail.com  ]
[ cel. (0xx 21) 8721-5420  ]
[ tel. (0xx 21) 2710-2876  ]

  
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[obm-l] Re: [obm-l] Dúvida sobre estimadores tendenciosos e não-tendenciosos

2009-11-16 Por tôpico Ralph Teixeira
Oi, Marcelo.

Não sou expert nisso não, mas eu faria do mesmo jeito que você fez...
Em primeiro, E(D)=0,65...

Achei E(u1)=0,31060,65, então o estimador u1 é tendencioso.
Achei E(u2)=0,77500,65, então o estimador u2 é tendencioso.

Agora, se D1D2 introduz uma condição que faz com que E(D1-D2 |
D1D2) não seja 0... Você teria que calcular este E(D1-D2) usando
APENAS os casos em que D1D2, usando probabilidades condicionais (DADO
D1D2), e aí o bihco complica porque você está querendo fazer uma
conta que não precise usar a distribuição... Seria algo assim:

E(u2)=Pr(D1D2)*E(D1-D2 | D1D2) + Pr(D1=D2)*E(D1-D2 | D1=D2) +
Pr(D1D2)*E(D2-D2 | D2D1)

De qualquer forma, não faça isto: imagine que você tem uma população
onde 100% das amostras dão 0. Para esta população, estes estimadores
**não** serão tendenciosos... :) :) :)

Abraço,
  Ralph

2009/11/15 Marcelo Salhab Brogliato msbro...@gmail.com:
 Fala pessoal,
 to precisando de ajuda para provar se os seguintes estimadores são
 tendenciosos ou não:
 Tenho uma população com uma determinada propriedade que segue a seguinte
 distribuição de probabilidade (p, v):
 p=probabilidade
 v=valor
 (0 ; 0.5) , (1 ; 0.4) , (2 ; 0.05) , (3 ; 0.05)

 Seja (D1, D2) uma amostra da minha população.
 u1 e u2 são estimadores da média da amostra.
 i) u1 = sqrt(D1*D2)
 ii) u2 = |D1-D2|

 O que eu fiz foi determinar a distribuição destes dois estimadores (basta
 analisar todos os casos e determinar a probabilidade de ocorrência de cada
 um dos valores possíveis).

 Feito isso, estou querendo analisar se estes estimadores são tendenciosos ou
 não.
 Para isso, determinei E(u1) e E(u2)... obtendo seus respectivos números.
 Então, determinei a esperança da minha população e comparei os valores dos
 estimadores.
 Como são diferentes, conclui que estes estimadores são tendenciosos.
 É isso mesmo?

 Minha outra dúvida é:
 Como faço para provar que estes estimadores são tendenciosos para a média de
 qualquer população?
 Alias, isso é verdade?
 Tentei calcular E(u1) = E(sqrt(D1*D2)) e travei!
 Pensei em escrever u1 = (sqrt(D1)+sqrt(D2))^2 - D1 - D2 - sqrt(D1D2)
 Então, 2u1 = [sqrt(D1)+sqrt(D2)]^2 - D1 - D2
 2E(u1) = E([sqrt(D1)+sqrt(D2)]^2) - 2(media da população)
 Como trabalhar com este termo que sobrou?

 O mesmo para E(u2) = E(|D1-D2|)
 Se D1  D2, temos E(u2) = E(D1 - D2) = 0
 Se D2  D1, temos E(u2) = E(D2 - D1) = 0
 Posso dizer que E(u2) = p(D1D2) * E(D1-D2) + p(D2D1) * E(D2-D1) ??
 Meu sentimento é que não. hehehe

 obrigado por qualquer ajuda,
 abraços,
 Salhab








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Re: [obm-l] Ajuda

2009-11-16 Por tôpico Ralph Teixeira
Prove que 5 NÃO é um número congruente, certo?

Faça por contradição: se EXISTISSE tal triângulo, chamando de b e c os
catetos, teríamos bc=10.

Agora, veja todas as possíveis fatorações de 10 (há apenas duas distintas de
fato) e note que, em cada um desses casos, a hipotenusa não dá inteiro.

Abraço,
   Ralph
2009/11/16 jair fernandes nettoj...@yahoo.com.br


 Dizemos que um número inteiro é congruente quando ele é a área de um
 triângulo retÂngulo de lados inteiros. Ex: 6 é congruente pois é a área do
 triângulo 3, 4 e 5


 Prove que 5 é um número congruente,

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[obm-l] TEORIA DE ANÉIS

2009-11-16 Por tôpico Bruno Collares

Oi colegas! Há muito não escrevo (há muito mesmo!). Mas preciso resolver este 
problema com certa urgência. Quem souber e puder me ajudar, eu ficaria muito 
grato.

1. Seja R um anel comutativo com unidade e A,B pertencentes a M2(R) (anel das 
matrizes 2x2 em R). Prove que se AB=1 em M2(R), então BA=1.
Obs.: R não é o conjunto dos reais.

ATT


BRUNO MARQUES COLLARES
  
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Dúvida sobre estimadores te ndenciosos e não-tendenciosos

2009-11-16 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato
Olá, Ralph,
chegamos aos mesmos valores e conclusões.
Entendi perfeitamente o problema dos 100% de amostras 0, hehehe.

Muito obrigado pela resposta,
grande abraço,
Salhab



2009/11/16 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com

 Oi, Marcelo.

 Não sou expert nisso não, mas eu faria do mesmo jeito que você fez...
 Em primeiro, E(D)=0,65...

 Achei E(u1)=0,31060,65, então o estimador u1 é tendencioso.
 Achei E(u2)=0,77500,65, então o estimador u2 é tendencioso.

 Agora, se D1D2 introduz uma condição que faz com que E(D1-D2 |
 D1D2) não seja 0... Você teria que calcular este E(D1-D2) usando
 APENAS os casos em que D1D2, usando probabilidades condicionais (DADO
 D1D2), e aí o bihco complica porque você está querendo fazer uma
 conta que não precise usar a distribuição... Seria algo assim:

 E(u2)=Pr(D1D2)*E(D1-D2 | D1D2) + Pr(D1=D2)*E(D1-D2 | D1=D2) +
 Pr(D1D2)*E(D2-D2 | D2D1)

 De qualquer forma, não faça isto: imagine que você tem uma população
 onde 100% das amostras dão 0. Para esta população, estes estimadores
 **não** serão tendenciosos... :) :) :)

 Abraço,
  Ralph

 2009/11/15 Marcelo Salhab Brogliato msbro...@gmail.com:
  Fala pessoal,
  to precisando de ajuda para provar se os seguintes estimadores são
  tendenciosos ou não:
  Tenho uma população com uma determinada propriedade que segue a seguinte
  distribuição de probabilidade (p, v):
  p=probabilidade
  v=valor
  (0 ; 0.5) , (1 ; 0.4) , (2 ; 0.05) , (3 ; 0.05)
 
  Seja (D1, D2) uma amostra da minha população.
  u1 e u2 são estimadores da média da amostra.
  i) u1 = sqrt(D1*D2)
  ii) u2 = |D1-D2|
 
  O que eu fiz foi determinar a distribuição destes dois estimadores (basta
  analisar todos os casos e determinar a probabilidade de ocorrência de
 cada
  um dos valores possíveis).
 
  Feito isso, estou querendo analisar se estes estimadores são tendenciosos
 ou
  não.
  Para isso, determinei E(u1) e E(u2)... obtendo seus respectivos números.
  Então, determinei a esperança da minha população e comparei os valores
 dos
  estimadores.
  Como são diferentes, conclui que estes estimadores são tendenciosos.
  É isso mesmo?
 
  Minha outra dúvida é:
  Como faço para provar que estes estimadores são tendenciosos para a média
 de
  qualquer população?
  Alias, isso é verdade?
  Tentei calcular E(u1) = E(sqrt(D1*D2)) e travei!
  Pensei em escrever u1 = (sqrt(D1)+sqrt(D2))^2 - D1 - D2 - sqrt(D1D2)
  Então, 2u1 = [sqrt(D1)+sqrt(D2)]^2 - D1 - D2
  2E(u1) = E([sqrt(D1)+sqrt(D2)]^2) - 2(media da população)
  Como trabalhar com este termo que sobrou?
 
  O mesmo para E(u2) = E(|D1-D2|)
  Se D1  D2, temos E(u2) = E(D1 - D2) = 0
  Se D2  D1, temos E(u2) = E(D2 - D1) = 0
  Posso dizer que E(u2) = p(D1D2) * E(D1-D2) + p(D2D1) * E(D2-D1) ??
  Meu sentimento é que não. hehehe
 
  obrigado por qualquer ajuda,
  abraços,
  Salhab
 
 
 
 
 
 
 

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html
 =



Re: [obm-l] Auxilio

2009-11-16 Por tôpico RitaGomes
Paulo, 

Se voce souber de algum site que seja com uma linguagem simples, muito me ajuda.

Rita Gomes
  - Original Message - 
  From: PC 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Monday, November 16, 2009 4:50 PM
  Subject: Re: [obm-l] Auxilio


  RitaGomes escreveu: 
Caros colegas,

Gostaria de saber se alguem pode me ajudar onde encontrar um conteúdo bem 
simples para compreender limites, derivadas e integral.
Sempre tive dificuldades nas mesmas, e agora estou precisando adquirir o 
conhecimento e com mais precisão.

Fico grata

Rita Gomes
  Essa pergunta foi respondida por aqui. É só pesquisar.
  mas você quer bibliografia ou site internet ?



-- 

Paulo C. Santos - pa...@uniredes.org
tel.: (21) 8753-0729

MSN: uniredes...@yahoo.com
 uniredes...@hotmail.com


= 
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em 
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html 
= 


--
  Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra.
  Atualizado em 16/11/2009




--



  No virus found in this incoming message.
  Checked by AVG - www.avg.com 
  Version: 8.5.425 / Virus Database: 270.14.67/2506 - Release Date: 11/16/09 
07:43:00


[obm-l] FW: PASSATEMPOS MATE MÁTICOS!

2009-11-16 Por tôpico Jorge Luis Rodrigues e Silva Luis


 


From: jorgelrs1...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: PASSATEMPOS MATEMÁTICOS!
Date: Sun, 15 Nov 2009 00:52:43 +



Meus Colegas! Apesar de não ser o local apropriado para discutirmos problemas 
lúdicos, vale salientar que uma minoria entendeu a posição da bola entre a 
Ana e Liliana e muito menos o porquê da balança viciada favorecer sempre o 
cliente já que nas feiras livres acontece exatamente o contrário, ou seja, 
sempre o comerciante sai ganhando. Estranho, não!
 
Temos duas cordas que não têm necessariamente o mesmo comprimento. Se 
colocarmos fogo na ponta de qualquer uma das cordas, vai levar exatamente 1h 
para o fogo chegar à outra ponta da corda. Porém, o fogo não vai se mover com 
velocidade constante - pode ser mais rápido em alguns pontos e mais lento em 
outros. A velocidade do fogo não depende do sentido que ele anda na corda. Como 
poderiamos medir 45min com essas cordas?
 
Duas pessoas carregam fichas nas cores branca e preta. Quando a primeira pessoa 
carrega a ficha branca, ela fala somente a verdade, mas, quando carrega a ficha 
preta, ela fala somente mentiras. Por outro lado, quando a segunda pessoa 
carrega a ficha branca, ela fala somente mentira, mas quando carrega a ficha 
preta, fala somente verdades. Se a primeira pessoa diz nossas fichas não são 
da mesma cor e a segunda pessoa diz nossas fichas são da mesma cor, então 
pode-se concluir que a segunda pessoa está dizendo a verdade?
 
Dois franceses estavam prestes a dividir uma garrafa de champanhe, quando 
chegou um terceiro amigo. Como homens educados, eles sabiam que para dividir 
irmamente o champanhe entre duas pessoas, de modo que ambas considerem a 
divisão justa, era uma delas repartir o conteúdo em duas partes que considere 
iguais e a outra pessoa escolher uma destas partes. Mas com a chegada do 
terceiro amigo, como proceder?
 
Três matemáticos, especialistas em lógica, dormiam no alpendre de uma casa, 
enquanto um malandro, ao passar por ali, pintou, cuidadosamente, com pó de 
carvão, o rosto de cada um sem ser pressentida a sua presença. Na manhã, quando 
acordaram, começaram a rir-se um dos outros. De repente, um deles deixa de rir. 
Como conseguiu dar-se conta de que tinha o rosto tão preto quanto os dos outros?
 
 
Divirtam-se!



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Re: [obm-l] Problema

2009-11-16 Por tôpico Paulo Santa Rita
Ola benedito e demais
colegas desta lista ... OBM-L,
(escreverei sem acentos)


Seja An o conjunto de todos os triangulos cujos lados são numeros
inteiros menores ou iguais a N.  Entao, claramente,  An-1 esta contido
em An ...  Significa isso que - representando por (A) o numero de
elementos do conjunto A - podemos por  :

(An) = (An-1) + ( Bn)

onde Bn e o conjunto dos elementos de An que não estao em An-1. E
facil ver que os elementos de Bn são todos os triangulos de An nos
quais ao menos um lado vale N.

Quantos elementos tem Bn ?

Bom, a principio, e facil ver que em Bn esta o triangulo equilatero de
lado N. E igualmente facil perceber que Bn congrega tambem todos os
triangulos isosceles e nao-equilateros nos quais dois de seus lados
valem N, a saber, os triangulos {N,N,1}, {N,N, 2}, ... {N,N,N-1}.
Computando tudo isso temos N triangulos. Portanto :

(Bn)= N + (Cn)

onde Cn e o conjunto de todos os triangulos de An nos quais um, e
somente um, dos lados vale N, a saber, os escalenos cujo maior lado
vale N e os isosceles não equilateros cujos lados iguais são menores
que N. Os triangulos de lados {N,N-1,N-2} e {N,N-1,N-1} são exemplos
validos para esta duas classes.

Quantos são os elementos de Cn ?

Todos os elementos de Cn tem um único lado medindo N e, alem disso,
este lado e o maior lado. Isto implica que se representarmos
genericamente um destes triangulos por {N, A, B}, devera ocorrer :

1)A+B =  N+1,  pois devemos ter N  A+B
2)A+B = 2N-2,  pois A  N e B  N

significa isso que os elementos de Cn estao agrupados em classes
disjuntas, nas quais todos os elementos de uma mesma classe tem o
mesmo perimetro. Enumerando os elementos da classe {N,A,B} na qual
A+B=N+1 ate a enumeracao da classe {N,A,B} na qual A+B=2N-2 teremos
totalizado todos os elementos de Cn.

Seja portanto D2p ( indice “2p” ) a classe de triangulos {N, A, B} de
Cn na qual A+B=2p. Temos que 2p=N+1, N+2,..., 2N-2. Fixando uma D2p
qualquer, podemos IMAGINAR que cada elemento desta D2p e uma sequencia
de tres numeros, ordenados da esquerda para a direita, do maior lado
para o menor lado.

Agora, IMAGINE que as sequencias ordenadas descritas acima estao elas
mesmas ordenadas de forma decrescente pelo elemento  central ( o
segundo termo de cada 3-sequencia ). O que vemos ?

(N,  (N-1)-0,  (2p-N+1)+0)
(N,  (N-1)-1,  (2p-N+2)+1)
(N,  (N-3)-2,  (2p-N+3)+2)
...

E ate onde podemos descer ? Ate X tal que (N-1)-X  = 2p-(N-1)+X pois
se (N-1)-X  p-(N-1)+X claramente que o triangulo {N,(N-1-X,p-(N-1)+X}
sera igual a algum dos anteriores, já computado. Assim :

X = (N-1) – p.

Para considerar o valor X=0, fazemos: 1 + X  =  N-p. E como 1+X deve
ser inteiro, para não dependermos da paridade de N, colocamos :

(D2p) = 1+X = piso(N – p)

De tudo que vimos chegamos a :
(An) = (An-1)  +  N  +  (Dn+1)  +  (Dn+2)  +  ...  +  (D2n-3)  +  (D2n-2)
o que resolve o problema original formulado pelo Benedito.

Agora, facamos alguns calculos praticos.

N=1  = A1= 1
Obvio, pois apenas o triangulo {1,1,1} atende as condicoes de simetria
do problema.

N=2  = A2= 3
Obvio, pois alem do triangulo {1,1,1} somente os triangulos {2,2,1} e
{2,2,2} interessam.

N=3 = A3 = A2 + 3 + D4 = 3 + 3 + piso(3-2) = 3 + 3 + 1 = 7
Os 4 novos triangulos são {3,3,3}, {3,3,2},  {3,3,1} e {3,2,2}

N=4 = A4=A3 +4+D5+D6 = 7 + 4 + piso(4 - 2,5) + piso(4 - 3)=13
Os 6 novos triangulos são {4,4,4},{4,4,3},{4,4,2},{4,4,1},{4,3,2} e {4,3,3}

Agora, vamos considerar com mais atencao a expressao que fornece o
numero de elementos de D2p:

(D2p)=piso(N - p)

Esta expressao e bonita ? Não sei … O que voces acham ? Eu tenho
minhas duvidas … A funcao “piso” da uma certa assimetria a formula,
tornando-a carrancuda. Ela e decididamente uma mulher com veu, mas eu
vou apostar e continuar esta viagem com ela para ver aonde ela me
conduz … Se ela for bela, ela sera fertil !

Esta formula nos diz quantos triangulos de lados inteiros positivos
tem perimetro p, com as limitacoes :

1)Um unico lado deve valer N
2)N+1 =2p   = 2N-2

E se quisessemos encontrar “todos os triangulos de lados inteiros que
tenham perimetro 2p”, independente das limitacoes acima ?  Nos temos
elementos suficientes para resolver esta questao diretamente ?

Temos. Eis como :

Se um triangulo de lados inteiros tem perimetro 2p, o maior lado
possivel deve ser L= p -1 se 2p e par; deve ser L=p – 0,5 se 2p e
impar, pois em qualquer triangulo, o maior lado deve ser menor que a
soma dos outros dois. Sintetizamos tudo isso pondo L = piso(p – 0,5).

E o menor maior lado possivel ? E claro que se M e o menor maior lado
possivel deve ocorrer que 3M  = 2p. Assim, o menor maior lado
possivel e o menor M tal que 3M = 2p  =  M=teto(2p/3).

Usando a notacao  Si{ A,B : f(i) }=f(A) + f(A+1) + … + f(B-1) + f(B)
para representar o somatorio e aplicando a expressao D2p=piso(N-p) aos
resultados acima, chegamos a :

T(2p) = ( L – M + 1) + Si{ M , L : piso( (3i/2) – p ) }
onde M=teto(2p/3), L=piso(p-0,5) e T(2p) e o numero de triangulos com
lados inteiros e