[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Vale a demonstração?

2011-05-19 Por tôpico Paulo Argolo

Colegas,

Minha preocupação aqui não é obter uma demonstração, mas somente indagar da 
validade do procedimento apresentado. Parece-me que tal procedimento é uma 
demonstração por indução, que abre mão da habitual formalidade, isto é, não 
explicita a base de indução e o passo indutivo.
Os Colegas concordam?

Abraços do Paulo!


 Date: Wed, 18 May 2011 20:59:57 -0300
 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Vale a demonstração?
 From: hit0...@gmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br

 Sim. O e assim sucessivamente se chama princípio de indução.
 Formalmente falando, você deve mostrar que sua afirmação vale para n=1
 (este caso é chamado de base de indução), ou seja,
 a_1=q^(1-1)a_1=a^0a_1. E depois deve supor que a afirmação vale para um
 certo natural n e mostrar que vale para n+1 (este passo é chamado de
 passo indutivo).

 No nosso caso, se supormos que a_n=a_1.[q^(n-1)], então a_n+1 =
 q.a_n=q.a_1.[q^(n-1)]=a_1 q^n.

 2011/5/18 Paulo Argolo
 


 Caros Colegas,

 Pode-se dizer que o procedimento empregado abaixo para determinar o
 termo geral de uma progressão geométrica de razão q é uma real
 demonstração?

 DEMONSTRAÇÃO:

 Obs.: a_k , sendo k um número natural diferente de zero, indica o
 k-ésimo termo da progressão.

 Portanto, por definição de progressão geométrica:

 a_2 = (a_1).q

 a_3 = (a_2).q = (a_1).(q^2)

 E assim sucessivamente. Então:

 a_n = (a_n-1). q = (a_1).[q^(n-1)]

 Abraços do Paulo!
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =



 --
 Tiago J. Fonseca
 http://legauss.blogspot.com 
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Número de partições de um conjunto

2011-05-19 Por tôpico Pedro Júnior
No primeiro problema cheguei a algo do tipo 1/2\cdot [ C_{n}^{1} \cdot
(2^{n-1}-1) + C_{n}^{2} \cdot (2^{n-2}-1) + C_{n}^{3} \cdot (2^{n-3}-1)
+...+C_{n}^{n-1} ]
queria saber se alguém sabe opinaar se estou no caminho correto.
Abraços.

1. Seja X um conjunto com n elementos. Calcule o número de escolhas
possíveis
de dois subconjuntos disjuntos de r e s elementos, respectivamente. [E
se r = s?]


2. O mesmo exercício anterior mas em que os dois subconjuntos possam
intersectar-se
num único elemento.

-- 

Pedro Jerônimo S. de O. Júnior

Professor de Matemática

Geo João Pessoa – PB


[obm-l] RE: [obm-l] Vale a demonstração?

2011-05-19 Por tôpico Paulo Santa Rita

Oi Paulo e demais colegasdesta lista ... OBM-L,
Da forma como você apresentou, não, pois a a passagem de a_n=(a_n-1).q para 
(a_1).[q^(n-1)] não está suficientemente clara ... em verdade, nestapassagem 
você já esta utilizando justamente aquilo que voce dever provar. Em casos 
simples tal como o que você apresenta, quando previamente já seconhece a 
fórmula final, é bastante comum o uso da indução matemática. Assim :
a_2=a_1.q  ( por definição )a_3=a_2.q ( por definição ) = a_3 =a_1.(q^2) ( 
usando o resultado da linha anterior )
Olhando estes dois casos e vendo a ainda aparente relação entre índice e o 
expoente, conjecturamos que :
a_n=a_1.( q^(n-1) )
Supondo isso, teremos que : a_(n+1)=a_n.q  por definição. Substituindo a 
hipótese de indução, chegamos a a_(n+1)=a_1.(a^n). Pelo principio da 
induçãofinita fica estabelecido que a expressão vale para todo n natural.
Mas as provas por indução padecem de um mal fundamental, a saber, pressupõe o 
conhecimento prévio da expressão que devemos provar. Em geral, no cursode uma 
investigação, você não conhece previamente o que deverá demonstrar. Por 
exemplo, olhe este link aqui :
http://math.stackexchange.com/questions/17320/derivation-of-the-partial-derangement-rencontres-numbers-formula
lendo, verifica-se que alguns estudantes e pesquisadores estão procurando uma 
fórmula para o total de arranjos caóticos de comprimento P que podemosfazer 
de um total de N elementos. Como este problema está  ainda hoje ( até agora, 
pois vou mostrar a solução abaixo ) em aberto e a solução pode ser vista como 
uma generalização do trabalho do Nicolau Bernoulli e Euler, eu achei que valia 
a pena pensar nele e deduzi que :
Dn,k = Binom(N,K)*{ somatorio[ i  variando de 1 até M , binom(N-i , 
N-M)*binom(N-M , i)* (!(K-i))] }
onde, nesta formula :
1) M=min{K,N-K}   2) !N = N!*( (1/2!)-(1/3!) + ... + ( (-1)^N )*(1/N!) ) se N 
= 23) !1=0  e !0=1
A demonstração não é trivial. Não apresento aqui porque isso é apenas o 
resultado inicial de uma pesquisa mais ampla que ainda não conclui.  Mas o que 
quero ressaltar é que EU NÃO SABIA em qual expressão chegaria. Sabia apenas que 
chegaria em algum lugar. Neste sentido, o principio da indução tem pouca 
utilidade.
Mas voce pode demonstrar o seu resultado assim :
a_2 = a_1.qa_3 = a_2.q...a_n=a_(n-1).q
multiplicando membro a membro as N-1 igualdades e eliminado os fatores comuns 
que aparecem nos dois membros, chegamos a :
a_n=a_1.(q^(n-1) )
E agora não foi preciso usar indução. 
Em síntese, não há um roteiro padronizado para demonstrações. O que há são 
certos principios que devemos respeitar ( por exemplo, você não pode usar como 
certo algo que ainda não foi provado ). De resto, o que é importante é a sua 
sensibilidade e intuição, é ela que nos conduz a coisas significativas e que 
nos mostra como provar de forma irretorquivel aquilo que apenas vemos do outro 
lado, no mundo próprio da Matemática
Um abração a TodosPSR, 5190511102A

 From: argolopa...@hotmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Subject: [obm-l] Vale a demonstração?
 Date: Wed, 18 May 2011 22:51:28 +
 
 
 
 Caros Colegas,
 
 Pode-se dizer que o procedimento empregado abaixo para determinar o termo 
 geral de uma progressão geométrica de razão q é uma real demonstração?
 
 DEMONSTRAÇÃO:
 
 Obs.: a_k , sendo k um número natural diferente de zero, indica o k-ésimo 
 termo da progressão.
 
 Portanto, por definição de progressão geométrica:
 
 a_2 = (a_1).q
 
 a_3 = (a_2).q = (a_1).(q^2)
 
 E assim sucessivamente. Então:
 
 a_n = (a_n-1). q = (a_1).[q^(n-1)]
 
 Abraços do Paulo!   
 =
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 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Vale a demonstração?

2011-05-19 Por tôpico Ralph Teixeira
Olha, se alguem escrevesse este argumento numa prova, eu o aceitaria
uma demonstracao.

Ou seja, concordo com o Paulo -- a inducao formal seria tao imediata,
que para mim nao vale a pena escreve-la explicitamente. Ela nao
acrescentaria nada NESTE CASO.

Pebolim.

Abraco,
  Ralph

2011/5/19 Paulo Argolo argolopa...@hotmail.com:

 Colegas,

 Minha preocupação aqui não é obter uma demonstração, mas somente indagar da 
 validade do procedimento apresentado. Parece-me que tal procedimento é uma 
 demonstração por indução, que abre mão da habitual formalidade, isto é, não 
 explicita a base de indução e o passo indutivo.
 Os Colegas concordam?

 Abraços do Paulo!

 
 Date: Wed, 18 May 2011 20:59:57 -0300
 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Vale a demonstração?
 From: hit0...@gmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br

 Sim. O e assim sucessivamente se chama princípio de indução.
 Formalmente falando, você deve mostrar que sua afirmação vale para n=1
 (este caso é chamado de base de indução), ou seja,
 a_1=q^(1-1)a_1=a^0a_1. E depois deve supor que a afirmação vale para um
 certo natural n e mostrar que vale para n+1 (este passo é chamado de
 passo indutivo).

 No nosso caso, se supormos que a_n=a_1.[q^(n-1)], então a_n+1 =
 q.a_n=q.a_1.[q^(n-1)]=a_1 q^n.

 2011/5/18 Paulo Argolo
 


 Caros Colegas,

 Pode-se dizer que o procedimento empregado abaixo para determinar o
 termo geral de uma progressão geométrica de razão q é uma real
 demonstração?

 DEMONSTRAÇÃO:

 Obs.: a_k , sendo k um número natural diferente de zero, indica o
 k-ésimo termo da progressão.

 Portanto, por definição de progressão geométrica:

 a_2 = (a_1).q

 a_3 = (a_2).q = (a_1).(q^2)

 E assim sucessivamente. Então:

 a_n = (a_n-1). q = (a_1).[q^(n-1)]

 Abraços do Paulo!
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 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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 Tiago J. Fonseca
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[obm-l] RE: [obm-l] Número de partições de um conjunto

2011-05-19 Por tôpico Paulo Santa Rita

Olá Pedro e demaiscolegas desta lista ... OBM-L,
Se eu entendesse a sua notação, opinaria. Acredito que seja Latex, mas eu não 
tenho aqui o plugin que permite a visualização. 
PROBLEMA 1
Vou supor que r e s são inteiros não-negativos e que  r + s  =  n. Seja A 
o conjunto original com n elementos  
1) r+s = n  e  r # s
Neste caso é óbvio que a resposta será  Binom(n,r) = Binom(n,n-r) = Binom(n,s) 
pois ao escolher um conjunto, digamos, de r elementos, o que sobra no 
conjunto A terá n-r=s elementos e será o outro conjunto da partição.
Se r = s, divida o resultado anterior por 2
2) r+s  n  e  r # s
Neste caso, seja t = n - (r+s). Podemos formar um conjunto de t  elementos de 
Binom(n,t) maneiras. Fixada uma destas maneira, recaímos no caso anterior : 
poderemosformar Binom(n-(r+s),r) partições. Pelo principio multiplicativo segue 
que a resposta sera : Binom(n,t)*Binom(n-t ,r).
Se r=s, divida o resultado anterior por 2
Note que a resposta 2) engloba a 1), pois se r+s=n então t=n-(r+s)=0 e 
Binom(n,t)=Binom(n,0)=1 



PROBLEMA 2
Vamos escolher um dentre os n elementos e chama-lo de INTERSECÇÃO. Retirando a 
INTERSECÇÃO, sobram n-1  elementos. Sejam r' = r-1  e  s' = s-1. É facil ver 
que n-1, r' e s' recai no problema anterior, ja resolvido. Então a resposta 
aqui é : N*( resposta anterior com a devida adaptação )

Um problema de combinatória que eu acho interessante pode ser enunciado assim :
Seja A um matriz quadrada de ordem N tal que A(i,j) = j + (i -1)*N, onde j e i 
variam em K={1,2,...,N } e j representa a coluna e i representa a linha.Quantas 
matrizes quadradas B de ordem N podem ser formadas tais que :
1) B não tem elementos repetidos2) Todo elemento de B pertence a {1,2,3,..., 
N^2}3) B(i,j) é diferente de A(i,j) para todo par (i,j) pertencente a K^2   ( 
K^2 é o produto cartesiano de K por si mesmo ) 
Um abraço a todosPSR,51005111338
Date: Thu, 19 May 2011 18:29:53 +0430
Subject: [obm-l] Número de partições de um conjunto
From: pedromatematic...@gmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br

No primeiro problema cheguei a algo do tipo 1/2\cdot [ C_{n}^{1} \cdot 
(2^{n-1}-1) + C_{n}^{2} \cdot (2^{n-2}-1) + C_{n}^{3} \cdot (2^{n-3}-1) 
+...+C_{n}^{n-1} ]
queria saber se alguém sabe opinaar se estou no caminho correto.

Abraços.

1. Seja X um conjunto com n elementos. Calcule o número de escolhas possíveis 
de dois subconjuntos disjuntos de r e s elementos, respectivamente. [E se r 
= s?]



2. O mesmo exercício anterior mas em que os dois subconjuntos possam 
intersectar-se
num único elemento.
-- 


Pedro Jerônimo S. de O.
Júnior

Professor
de Matemática

Geo João Pessoa
– PB 


  

[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Vale a demonstração?

2011-05-19 Por tôpico Leonardo Moraes
Paulo,

na minha opinião, o que você provou, no primeiro e-mail, é que a fórmula
vale para k = 2 e k = 3. Assim, você não poderia estender isto para um k
geral.

Para aplicar o princípio da indução você teria que fazer os passos que todos
descreveram anteriormente: provar para k = 1, supor válido para k = n e, com
isto, provar que vale para k = n + 1. Aí sim seria uma prova geral.

Não sei se fui claro.

Abraços,

Léo.

Em 19 de maio de 2011 11:10, Paulo Argolo argolopa...@hotmail.comescreveu:


 Colegas,

 Minha preocupação aqui não é obter uma demonstração, mas somente indagar da
 validade do procedimento apresentado. Parece-me que tal procedimento é uma
 demonstração por indução, que abre mão da habitual formalidade, isto é, não
 explicita a base de indução e o passo indutivo.
 Os Colegas concordam?

 Abraços do Paulo!

 
  Date: Wed, 18 May 2011 20:59:57 -0300
  Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Vale a demonstração?
  From: hit0...@gmail.com
  To: obm-l@mat.puc-rio.br
 
  Sim. O e assim sucessivamente se chama princípio de indução.
  Formalmente falando, você deve mostrar que sua afirmação vale para n=1
  (este caso é chamado de base de indução), ou seja,
  a_1=q^(1-1)a_1=a^0a_1. E depois deve supor que a afirmação vale para um
  certo natural n e mostrar que vale para n+1 (este passo é chamado de
  passo indutivo).
 
  No nosso caso, se supormos que a_n=a_1.[q^(n-1)], então a_n+1 =
  q.a_n=q.a_1.[q^(n-1)]=a_1 q^n.
 
  2011/5/18 Paulo Argolo
  
 
 
  Caros Colegas,
 
  Pode-se dizer que o procedimento empregado abaixo para determinar o
  termo geral de uma progressão geométrica de razão q é uma real
  demonstração?
 
  DEMONSTRAÇÃO:
 
  Obs.: a_k , sendo k um número natural diferente de zero, indica o
  k-ésimo termo da progressão.
 
  Portanto, por definição de progressão geométrica:
 
  a_2 = (a_1).q
 
  a_3 = (a_2).q = (a_1).(q^2)
 
  E assim sucessivamente. Então:
 
  a_n = (a_n-1). q = (a_1).[q^(n-1)]
 
  Abraços do Paulo!
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Enviado do meu gmail.


[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Vale a demonstração?

2011-05-19 Por tôpico Paulo Santa Rita

Oi Ralph e demais colegasdesta lista ... OBM-L,
Complicado ! Se eu estivesse ensinando indução matemática, não aceitaria como 
demonstração poisneste ponto é natural requerer o reconhecimento explícito dos 
passos e elementos da demonstração. Por outro lado, se fosse uma questão de 
outro assunto, no qual tal formula fosse necessária, eu NEM EXIGIRIA uma 
demonstração : os passos abaixo são mais que suficientes para sugerir que a 
pessoa conhece a técnica.
Penso também que não só o nível em que tal fórmula é exigida é necessário 
considerar para respondera questão, mas também a própria mentalidade do 
professor que corrige, se é que podemos chamar assim.Existe o Prof Picuinha, 
aquele que cumprimenta a recem eleita miss Universo reparando que o dedão dopé 
da miss não é bonito. Este cara essencialisa o trivial e trivializa o 
essencial. È o dracula dacriatividade. Esse cara vai exigir a demonstração 
detalhe por detalhe, esquecendo que nenhummatematico do mundo em todos os 
tempos fez qualquer demonstração real de um resultado novoseguindo tal mediocre 
rigor.
Mas devemos convir que tambem existe o Prof Globo Ciencia, que só se preocupa 
com o ibope juntoa galera, esquecendo totalmente do conjunto de saudaveis 
valores que necessariamenteseguem junto a qualquer educação séria. Acredito que 
a sabedoria, como diria aristoteles, estano caminho do meio, uma media 
aritmetica entre os dois estilos acima: o Prof Socratico !






 Date: Thu, 19 May 2011 11:44:25 -0300
 Subject: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Vale a demonstração?
 From: ralp...@gmail.com
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 
 Olha, se alguem escrevesse este argumento numa prova, eu o aceitaria
 uma demonstracao.
 
 Ou seja, concordo com o Paulo -- a inducao formal seria tao imediata,
 que para mim nao vale a pena escreve-la explicitamente. Ela nao
 acrescentaria nada NESTE CASO.
 
 Pebolim.
 
 Abraco,
   Ralph
 
 2011/5/19 Paulo Argolo argolopa...@hotmail.com:
 
  Colegas,
 
  Minha preocupação aqui não é obter uma demonstração, mas somente indagar da 
  validade do procedimento apresentado. Parece-me que tal procedimento é uma 
  demonstração por indução, que abre mão da habitual formalidade, isto é, não 
  explicita a base de indução e o passo indutivo.
  Os Colegas concordam?
 
  Abraços do Paulo!
 
  
  Date: Wed, 18 May 2011 20:59:57 -0300
  Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Vale a demonstração?
  From: hit0...@gmail.com
  To: obm-l@mat.puc-rio.br
 
  Sim. O e assim sucessivamente se chama princípio de indução.
  Formalmente falando, você deve mostrar que sua afirmação vale para n=1
  (este caso é chamado de base de indução), ou seja,
  a_1=q^(1-1)a_1=a^0a_1. E depois deve supor que a afirmação vale para um
  certo natural n e mostrar que vale para n+1 (este passo é chamado de
  passo indutivo).
 
  No nosso caso, se supormos que a_n=a_1.[q^(n-1)], então a_n+1 =
  q.a_n=q.a_1.[q^(n-1)]=a_1 q^n.
 
  2011/5/18 Paulo Argolo
  
 
 
  Caros Colegas,
 
  Pode-se dizer que o procedimento empregado abaixo para determinar o
  termo geral de uma progressão geométrica de razão q é uma real
  demonstração?
 
  DEMONSTRAÇÃO:
 
  Obs.: a_k , sendo k um número natural diferente de zero, indica o
  k-ésimo termo da progressão.
 
  Portanto, por definição de progressão geométrica:
 
  a_2 = (a_1).q
 
  a_3 = (a_2).q = (a_1).(q^2)
 
  E assim sucessivamente. Então:
 
  a_n = (a_n-1). q = (a_1).[q^(n-1)]
 
  Abraços do Paulo!
  =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
  =
 
 
 
  --
  Tiago J. Fonseca
  http://legauss.blogspot.com
  =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
  =
 
 
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =
  

[obm-l] Um problema curioso e... insolúvel

2011-05-19 Por tôpico Albert Bouskela
Olá a todos,

 

Uma curiosidade: – Parece-me que o problema abaixo (tão simples!) permanece
em aberto. 

 

Um nadador está nadando (o que mais pode fazer um nadador?) em um ponto
qualquer de um rio horizontal, retilíneo, com correnteza desprezível,
comprimento infinito e largura finita.

 

Subitamente, peixes extremamente vorazes devoram os olhos do malfadado
nadador, ou, com menos drama, cai a noite absolutamente escura.

 

Qual é a trajetória que o nadador deve trilhar, i.e., nadar, para atingir –
seguramente – uma das margens, nadando a menor distância possível?

 

Obs.: – O malfadado nadador tem, implantado em sua cabeça, um sistema de
navegação que lhe informa, continuamente, a sua posição em relação ao ponto
inicial (o ponto no qual os peixes devoraram os seus olhos). 

 

Saudações,

Albert Bouskela

 mailto:bousk...@msn.com bousk...@msn.com

 



[obm-l] DEZENAS MÁGICAS!

2011-05-19 Por tôpico Jorge Luis Rodrigues e Silva Luis

Olá, Pessoal! Como campeão de artigos off me sinto à vontade em protestar 
contra exaustivas discussões de subtrair 2 de 3 até porque o assunto não 
acrescentou nenhuma dúvida aos nobres colegas. Quanto á Mega-sena, a 
probabilidade de ser sorteada uma combinação selecionada é a mesma de ser 
sorteada qualquer combinação especial, já que o jogo não tem memória. 
Portanto, imaginarmos que, afastando as combinações especiais, as 
probabilidades aumentam é pura ilusão. Se daqui a 100 anos, ainda existir a 
Mega-sena, terão sido observados pouco mais de 0,01% dos 50.063.860 de 
possíveis resultados, se não houver a repetição de qualquer resultado do 
sorteio. Um péssimo negócio seria fechar as 60 dezenas pagando pouco mais de R$ 
100 Milhões e ganhar com certeza um mísero prêmio. Agora se jogar estes 
mesmos cartões totalmente ao acaso sem se preocupar em fechar todas dezenas sua 
probabilidade de ganhar cai para aproximadamente 2/3. Ou seja gastou a mesma 
fortuna, mas num caso tem a certeza de ganhar, e no outro caso, tem apenas 
0,63% de chance. Como se explica esta mágica?
 
Agora, se você não quer ganhar na Mega-sena é só jogar toda semana, durante 50 
anos, gastando 200 reais por semana e ainda assim, existe uma probabilidade de 
ganhar de menos de 1%. (Pelo visto o melhor é não jogar)
 
O curioso é que a longo prazo, tanto faz apostar de qualquer forma, mas no 
curto prazo, mudam as probabilidades e os valores a ser pagos. Se eu jogar 8 
dezenas a minha chance é 1 em 539, mas se jogar 28 cartões (pagando igual) a 
minha chance é de 1 em 84, como pode ser isto?
 
 
Abraços!  

[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Número de partições de um conjunto

2011-05-19 Por tôpico Willy George Amaral Petrenko
Acho que faz sentido ao invés de usar LaTex, usar a imagem, assim fica mais
acessível:
Acho que todo mundo vai conseguir ler (corrijam-me se eu estiver errado).

Bem, me parece que vc quis resolver o problema, não para r e s, mas para
quaisquer 2 conjuntos. A resposta do Paulo está correta para o que pede o
enunciado. Se você quiser calcular para quaisquer 2 conjuntos, tem que tomar
cuidado com o possível termo
pois ele não está sendo contado 2 vezes para vc fazer 1/2*.


[obm-l] Re: [obm-l] Um problema curioso e... insolúvel

2011-05-19 Por tôpico Bruno França dos Reis
Em aberto?

Se o nadador estivesse nadando paralelo ao rio, é só ele fazer uma curva
mínima, e continuar até chegar às margens.

Caso o nadador não saiba a direção em que estava nadando (suponhamos uma
briga com os peixes, que o deixou desorientado, antes de ter seus olhos
devorados), ele poderia nadar seguindo uma espiral, aí certamente
encontrará a margem, não? O algoritmo seria:

n - 1
Enquanto não achar a margem, repita:
 - dar n braçadas para frente
 - virar 90 graus para a esquerda
 - dar n braçacas para frente
 - virar 90 graus para a esquerda
 - n - n + 1

Como a largura é finita, e a espiral cresce de tamanho em todas as direções,
esse algoritmo certamente termina em um tempo finito!

Tem alguma falha que eu não vi nesse processo?

Abraço!
Bruno


--
Bruno FRANÇA DOS REIS

msn: brunoreis...@hotmail.com
skype: brunoreis666
tel: +55 11 9961-7732

http://brunoreis.com
http://brunoreis.com/tech (en)
http://brunoreis.com/blog (pt)

GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key

e^(pi*i)+1=0


2011/5/19 Albert Bouskela bousk...@msn.com

 Olá a todos,



 Uma curiosidade: – Parece-me que o problema abaixo (tão simples!) permanece
 em aberto.



 Um nadador está nadando (o que mais pode fazer um nadador?) em um ponto
 qualquer de um rio horizontal, retilíneo, com correnteza desprezível,
 comprimento infinito e largura finita.



 Subitamente, peixes extremamente vorazes devoram os olhos do malfadado
 nadador, ou, com menos drama, cai a noite absolutamente escura.



 Qual é a trajetória que o nadador deve trilhar, i.e., nadar, para atingir –
 seguramente – uma das margens, nadando a menor distância possível?



 Obs.: – O malfadado nadador tem, implantado em sua cabeça, um sistema de
 navegação que lhe informa, continuamente, a sua posição em relação ao ponto
 inicial (o ponto no qual os peixes devoraram os seus olhos).



 Saudações,

 Albert Bouskela

 bousk...@msn.com





[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema curioso e... insolúvel OFF TOPIC

2011-05-19 Por tôpico Carlos Nehab

Hahaha,

Adorei Bruno!
Este negócio de andar (nadar) prá frente, para trás, girar, etc, etc, me 
fez fazer uma viagem no tempo, pois me lembrei do velho LOGO ainda em DOS!
Como não sei sua idade, posso estar falando japonês, mas há 1 
anos atrás (como diria o Raul Seixas), quando a IBM encampou um 
interessante projeto de Logo nas escolas, minha empresa (na época) era 
chancelada para apresentar treinamentos desta (boa) geringonça aos 
professores.  O velho e eficaz construtivismo ainda pouco usado nas 
escolas, mesmo hoje (neguinho ainda anda muito conteudista pro meu gosto).


Se não estou delirando, acho que na época ainda havia muito Windows 
3.11... na praça (mas certamente eu já era viciado no malditoTetris 
usual e em uma versão tridimensional ótima).


Caraca!  Que viagem!

Afetuoso abraço,
Nehab

Em 19/5/2011 17:23, Bruno França dos Reis escreveu:

Em aberto?

Se o nadador estivesse nadando paralelo ao rio, é só ele fazer uma curva
mínima, e continuar até chegar às margens.

Caso o nadador não saiba a direção em que estava nadando (suponhamos uma
briga com os peixes, que o deixou desorientado, antes de ter seus olhos
devorados), ele poderia nadar seguindo uma espiral, aí certamente
encontrará a margem, não? O algoritmo seria:

n- 1
Enquanto não achar a margem, repita:
  - dar n braçadas para frente
  - virar 90 graus para a esquerda
  - dar n braçacas para frente
  - virar 90 graus para a esquerda
  - n- n + 1

Como a largura é finita, e a espiral cresce de tamanho em todas as direções,
esse algoritmo certamente termina em um tempo finito!

Tem alguma falha que eu não vi nesse processo?

Abraço!
Bruno


--
Bruno FRANÇA DOS REIS

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e^(pi*i)+1=0


2011/5/19 Albert Bouskelabousk...@msn.com


Olá a todos,



Uma curiosidade: – Parece-me que o problema abaixo (tão simples!) permanece
em aberto.



Um nadador está nadando (o que mais pode fazer um nadador?) em um ponto
qualquer de um rio horizontal, retilíneo, com correnteza desprezível,
comprimento infinito e largura finita.



Subitamente, peixes extremamente vorazes devoram os olhos do malfadado
nadador, ou, com menos drama, cai a noite absolutamente escura.



Qual é a trajetória que o nadador deve trilhar, i.e., nadar, para atingir –
seguramente – uma das margens, nadando a menor distância possível?



Obs.: – O malfadado nadador tem, implantado em sua cabeça, um sistema de
navegação que lhe informa, continuamente, a sua posição em relação ao ponto
inicial (o ponto no qual os peixes devoraram os seus olhos).



Saudações,

Albert Bouskela

bousk...@msn.com





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Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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