Re:[obm-l] Isometria

2007-05-20 Por tôpico rbdantas

Mas não mostrou que T(b_n) vai  cair fora de B.
Abs.

Rivaldo.


Como eu disse, T(x,y) = (x,y+1/2) eh apenas uma realizacao, ou seja,
 apenas um exemplo de isometria que se encaixa no seu
 contra-exemplo.
 A minha demonstracao de fato prova que QUALQUER QUE SEJA A ISOMETRIA T:
 B(0,1) - R^n,
 se T(0)  0, entao existe r  1 tal que:
 para todo b em B(0,1) com r  |b|  1, as extremidades do segmento que
 liga T(b) e T(-b) (e tem necessariamente T(0) como
 ponto medio) nao pertencem a B(0,1).

 []s,
 Claudio.

 -- Cabeçalho original ---

 De: [EMAIL PROTECTED]
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 Data: Fri, 18 May 2007 17:38:52 -0300 (BRT)
 Assunto: Re:[obm-l] Isometria

  Claudio, no meu contra exemplo em nenhum momento eu falei que
 T(x,y) = (x,y+1/2). Existem um numero infinito de isometrias T:B-B,
 Não se pode pegar uma em particular pra mostrar que meu contra exemplo
 não
 funciona. Pra fazer isso vc teria que mostrar que T (b_n) vai cair fora
 de
 B sem tomar um exemplo particular.

 Abs.


 Rivaldo.


 -- Cabeçalho original ---
 
  De: [EMAIL PROTECTED]
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  Data: Thu, 17 May 2007 05:45:33 -0300 (BRT)
  Assunto: Re:[obm-l] Isometria
 
  Ola Claudio.
   De fato,T(b) e T(-b) sao simetricos em relacao a T(0). O meu contra
  exemplo mostra que apesar disso ser verdadeiro não se pode concluir
 que
  T(0)=0.
 
  Pode-se sim.
 
  Suponha que T(0) = a  0.
  Escolha eps tal que a maior corda de B que tem a como ponto medio
 tenha
  comprimento inferior a 2 - eps.
 
  (Se a  0, entao um tal eps  0 sempre pode ser escolhido, mas vai
  depender da norma usada. Por exemplo, com a norma
  euclidiana, a corda maxima vai ser um diametro do circulo com centro
 em a
  e paralelo ao circulo maximo ortogonal a a. Esse
  diametro mede 2*raiz(1 - |a|^2)  2 - eps, desde que eps  |a|^2, pois
  raiz(1 - |a|^2)  1 - |a|^2/2  1 - eps/2.)
 
  Enfim, escolha b tal que |b| = 1 - eps/2 (=|-b|).
  Entao, |T(b) - a| = |T(-b) - a| = |b| = 1 - eps/2.
 
  T(b), a e T(-b) estao em linha reta.
  Mas:
  |T(b) - a| + |a - T(-b)| =
  |T(b) - T(-b)| =
  |b - (-b)| =
  2|b| =
  2 - eps ==
  contradicao, pois a maior corda de B que tem a como ponto medio mede
 menos
  que isso.
 
  Logo, nao podemos ter a  0.
 
  ***
 
  O problema do seu contra-exemplo eh que tomando, em R^2, a =(0,1/2) e
  |b_n| = 1 - 1/(2n),
  T(b_n) vai cair fora de B. Ou seja, voce nao levou em conta que o
  contradominio tambem eh B.
  Se o enunciado falasse de uma isometria T:B - R^2, entao uma
 realizacao
  concreta do seu contra-exemplo seria:
  T(x,y) = (x,y+1/2).
  Nesse caso, teriamos T(0,0) = (0,1/2) e T(1-1/(2n),0) =
 (1-1/(2n),1/2),
  cuja norma seria:
  raiz((1-1/(2n))^2 + (1/2)^2) = raiz(5/4 - 1/n + 1/4n^2)  1, se n =
 4.
 
  ***
 
  Abaixo segue a demostração que T(0)=0.
 
  Defina A_n = {x em B/ |T(x)-T(0)|1/n } e B_n = {x em B/ |x|1/n }
  Sejam C = intersecção dos A_n , com n variando de 1 a infinito
   e D = intersecção dos B_n , com n variando de 1 a infinito, é facil
  mostrar que C = {T(0)}  e D = { 0 }. Agora como |T(x)-T(0)|=|x| então
   A_n = B_n para todo n em N e portanto C = D, isto é, T(0)= 0 .
 
 
  De fato, mais sofisticada do que a minha...
 
 
  []s,
  Claudio.
 
 
   Oi, Rivaldo:
  
   Voce admite que se T eh isometria, entao:
   T(b) e T(-b) sao simetricos em relacao a T(0)?
  
   Soh pra facilitar, repito aqui a demonstracao:
   Seja T(0) = a.
   Seja b um ponto qualquer de B.
   O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b.
   Entao:
   |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b|   (*)
   |T(-b) - a| =|T(-b) - T(0)| = |-b - 0| = |b|   (**)
  
   |T(b) - a| + |a - T(-b)| = 2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) -
 T(-b)|
  ==
   igualdade na desigualdade triangular, que associada a (*) e (**)
  implica
   que:
   T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a.
  
   O que isso significa pro seu contra-exemplo?
  
   []s,
   Claudio.
  
  
  
  
Ok, o problema continua em aberto, pois como mostrei
 anteriormente,
  no
   R^2, tomando   b_n = (1 - 1/(2n),0), temos
temos: |b_n| = 1 - 1/(2n)
   |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n), mas a não eh
  necessariamente
   o centro de um  segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em
 B.
  
   Abs.
  
Rivaldo
  
  
   -- Cabeçalho original ---
  
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   Data: Mon, 14 May 2007 08:44:07 -0300 (BRT)
   Assunto: Re:[obm-l] Isometria
  
Claudio, imagine no R^2,  T(0,0)=(0,1/2)= a  e  b_n = (1 -
  1/(2n),0)
   dai
   temos: |b_n| = 1 - 1/(2n)
   |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) mas a não eh o centro
 de
  um
   segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B.
  
   Nao eh mesmo, pois nesse caso, T(b_n) ou T(-b_n) (ou ambos) nao
  pertence
   a
   B.
   Pelo que eu provei abaixo, como b_n e -b_n sao simetricos em
 relacao
  a
   (0,0),
   T(b_n) e T(-b_n) sao simetricos em relacao a a = (0,1/2).
   Mas a maior corda contida em B que tem

Re:[obm-l] Isometria

2007-05-19 Por tôpico claudio.buffara
Como eu disse, T(x,y) = (x,y+1/2) eh apenas uma realizacao, ou seja, apenas um 
exemplo de isometria que se encaixa no seu 
contra-exemplo.
A minha demonstracao de fato prova que QUALQUER QUE SEJA A ISOMETRIA T: B(0,1) 
- R^n,
se T(0)  0, entao existe r  1 tal que: 
para todo b em B(0,1) com r  |b|  1, as extremidades do segmento que liga 
T(b) e T(-b) (e tem necessariamente T(0) como 
ponto medio) nao pertencem a B(0,1).

[]s,
Claudio.

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Data: Fri, 18 May 2007 17:38:52 -0300 (BRT)
Assunto: Re:[obm-l] Isometria

  Claudio, no meu contra exemplo em nenhum momento eu falei que
 T(x,y) = (x,y+1/2). Existem um numero infinito de isometrias T:B-B,
 Não se pode pegar uma em particular pra mostrar que meu contra exemplo não
 funciona. Pra fazer isso vc teria que mostrar que T (b_n) vai cair fora de
 B sem tomar um exemplo particular.
 
 Abs.
 
 
 Rivaldo.
 
 
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  Data: Thu, 17 May 2007 05:45:33 -0300 (BRT)
  Assunto: Re:[obm-l] Isometria
 
  Ola Claudio.
   De fato,T(b) e T(-b) sao simetricos em relacao a T(0). O meu contra
  exemplo mostra que apesar disso ser verdadeiro não se pode concluir que
  T(0)=0.
 
  Pode-se sim.
 
  Suponha que T(0) = a  0.
  Escolha eps tal que a maior corda de B que tem a como ponto medio tenha
  comprimento inferior a 2 - eps.
 
  (Se a  0, entao um tal eps  0 sempre pode ser escolhido, mas vai
  depender da norma usada. Por exemplo, com a norma
  euclidiana, a corda maxima vai ser um diametro do circulo com centro em a
  e paralelo ao circulo maximo ortogonal a a. Esse
  diametro mede 2*raiz(1 - |a|^2)  2 - eps, desde que eps  |a|^2, pois
  raiz(1 - |a|^2)  1 - |a|^2/2  1 - eps/2.)
 
  Enfim, escolha b tal que |b| = 1 - eps/2 (=|-b|).
  Entao, |T(b) - a| = |T(-b) - a| = |b| = 1 - eps/2.
 
  T(b), a e T(-b) estao em linha reta.
  Mas:
  |T(b) - a| + |a - T(-b)| =
  |T(b) - T(-b)| =
  |b - (-b)| =
  2|b| =
  2 - eps ==
  contradicao, pois a maior corda de B que tem a como ponto medio mede menos
  que isso.
 
  Logo, nao podemos ter a  0.
 
  ***
 
  O problema do seu contra-exemplo eh que tomando, em R^2, a =(0,1/2) e
  |b_n| = 1 - 1/(2n),
  T(b_n) vai cair fora de B. Ou seja, voce nao levou em conta que o
  contradominio tambem eh B.
  Se o enunciado falasse de uma isometria T:B - R^2, entao uma realizacao
  concreta do seu contra-exemplo seria:
  T(x,y) = (x,y+1/2).
  Nesse caso, teriamos T(0,0) = (0,1/2) e T(1-1/(2n),0) = (1-1/(2n),1/2),
  cuja norma seria:
  raiz((1-1/(2n))^2 + (1/2)^2) = raiz(5/4 - 1/n + 1/4n^2)  1, se n = 4.
 
  ***
 
  Abaixo segue a demostração que T(0)=0.
 
  Defina A_n = {x em B/ |T(x)-T(0)|1/n } e B_n = {x em B/ |x|1/n }
  Sejam C = intersecção dos A_n , com n variando de 1 a infinito
   e D = intersecção dos B_n , com n variando de 1 a infinito, é facil
  mostrar que C = {T(0)}  e D = { 0 }. Agora como |T(x)-T(0)|=|x| então
   A_n = B_n para todo n em N e portanto C = D, isto é, T(0)= 0 .
 
 
  De fato, mais sofisticada do que a minha...
 
 
  []s,
  Claudio.
 
 
   Oi, Rivaldo:
  
   Voce admite que se T eh isometria, entao:
   T(b) e T(-b) sao simetricos em relacao a T(0)?
  
   Soh pra facilitar, repito aqui a demonstracao:
   Seja T(0) = a.
   Seja b um ponto qualquer de B.
   O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b.
   Entao:
   |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b|   (*)
   |T(-b) - a| =|T(-b) - T(0)| = |-b - 0| = |b|   (**)
  
   |T(b) - a| + |a - T(-b)| = 2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)|
  ==
   igualdade na desigualdade triangular, que associada a (*) e (**)
  implica
   que:
   T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a.
  
   O que isso significa pro seu contra-exemplo?
  
   []s,
   Claudio.
  
  
  
  
Ok, o problema continua em aberto, pois como mostrei anteriormente,
  no
   R^2, tomando   b_n = (1 - 1/(2n),0), temos
temos: |b_n| = 1 - 1/(2n)
   |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n), mas a não eh
  necessariamente
   o centro de um  segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B.
  
   Abs.
  
Rivaldo
  
  
   -- Cabeçalho original ---
  
   De: [EMAIL PROTECTED]
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   Data: Mon, 14 May 2007 08:44:07 -0300 (BRT)
   Assunto: Re:[obm-l] Isometria
  
Claudio, imagine no R^2,  T(0,0)=(0,1/2)= a  e  b_n = (1 -
  1/(2n),0)
   dai
   temos: |b_n| = 1 - 1/(2n)
   |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) mas a não eh o centro de
  um
   segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B.
  
   Nao eh mesmo, pois nesse caso, T(b_n) ou T(-b_n) (ou ambos) nao
  pertence
   a
   B.
   Pelo que eu provei abaixo, como b_n e -b_n sao simetricos em relacao
  a
   (0,0),
   T(b_n) e T(-b_n) sao simetricos em relacao a a = (0,1/2).
   Mas a maior corda contida em B que tem (0,1/2) como ponto medio mede
   raiz(3).
   Logo, se n  4, entao |T(b_n) - T(-b_n

Re:[obm-l] Isometria

2007-05-18 Por tôpico claudio.buffara
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Data: Thu, 17 May 2007 05:45:33 -0300 (BRT)
Assunto: Re:[obm-l] Isometria

 Ola Claudio.
  De fato,T(b) e T(-b) sao simetricos em relacao a T(0). O meu contra
 exemplo mostra que apesar disso ser verdadeiro não se pode concluir que
 T(0)=0. 

Pode-se sim. 

Suponha que T(0) = a  0.
Escolha eps tal que a maior corda de B que tem a como ponto medio tenha 
comprimento inferior a 2 - eps.

(Se a  0, entao um tal eps  0 sempre pode ser escolhido, mas vai depender da 
norma usada. Por exemplo, com a norma 
euclidiana, a corda maxima vai ser um diametro do circulo com centro em a e 
paralelo ao circulo maximo ortogonal a a. Esse 
diametro mede 2*raiz(1 - |a|^2)  2 - eps, desde que eps  |a|^2, pois raiz(1 - 
|a|^2)  1 - |a|^2/2  1 - eps/2.)

Enfim, escolha b tal que |b| = 1 - eps/2 (=|-b|).
Entao, |T(b) - a| = |T(-b) - a| = |b| = 1 - eps/2.

T(b), a e T(-b) estao em linha reta.
Mas:
|T(b) - a| + |a - T(-b)| = 
|T(b) - T(-b)| = 
|b - (-b)| = 
2|b| =
2 - eps == 
contradicao, pois a maior corda de B que tem a como ponto medio mede menos que 
isso.

Logo, nao podemos ter a  0.

***

O problema do seu contra-exemplo eh que tomando, em R^2, a =(0,1/2) e |b_n| = 1 
- 1/(2n), 
T(b_n) vai cair fora de B. Ou seja, voce nao levou em conta que o contradominio 
tambem eh B.
Se o enunciado falasse de uma isometria T:B - R^2, entao uma realizacao 
concreta do seu contra-exemplo seria:
T(x,y) = (x,y+1/2).
Nesse caso, teriamos T(0,0) = (0,1/2) e T(1-1/(2n),0) = (1-1/(2n),1/2), cuja 
norma seria:
raiz((1-1/(2n))^2 + (1/2)^2) = raiz(5/4 - 1/n + 1/4n^2)  1, se n = 4.

***

 Abaixo segue a demostração que T(0)=0.
 
 Defina A_n = {x em B/ |T(x)-T(0)|1/n } e B_n = {x em B/ |x|1/n }
 Sejam C = intersecção dos A_n , com n variando de 1 a infinito
  e D = intersecção dos B_n , com n variando de 1 a infinito, é facil
 mostrar que C = {T(0)}  e D = { 0 }. Agora como |T(x)-T(0)|=|x| então
  A_n = B_n para todo n em N e portanto C = D, isto é, T(0)= 0 .


De fato, mais sofisticada do que a minha...


[]s,
Claudio.
 
 
  Oi, Rivaldo:
 
  Voce admite que se T eh isometria, entao:
  T(b) e T(-b) sao simetricos em relacao a T(0)?
 
  Soh pra facilitar, repito aqui a demonstracao:
  Seja T(0) = a.
  Seja b um ponto qualquer de B.
  O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b.
  Entao:
  |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b|   (*)
  |T(-b) - a| =|T(-b) - T(0)| = |-b - 0| = |b|   (**)
 
  |T(b) - a| + |a - T(-b)| = 2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| ==
  igualdade na desigualdade triangular, que associada a (*) e (**) implica
  que:
  T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a.
 
  O que isso significa pro seu contra-exemplo?
 
  []s,
  Claudio.
 
 
 
 
   Ok, o problema continua em aberto, pois como mostrei anteriormente, no
  R^2, tomando   b_n = (1 - 1/(2n),0), temos
   temos: |b_n| = 1 - 1/(2n)
  |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n), mas a não eh necessariamente
  o centro de um  segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B.
 
  Abs.
 
   Rivaldo
 
 
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  Data: Mon, 14 May 2007 08:44:07 -0300 (BRT)
  Assunto: Re:[obm-l] Isometria
 
   Claudio, imagine no R^2,  T(0,0)=(0,1/2)= a  e  b_n = (1 - 1/(2n),0)
  dai
  temos: |b_n| = 1 - 1/(2n)
  |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) mas a não eh o centro de um
  segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B.
 
  Nao eh mesmo, pois nesse caso, T(b_n) ou T(-b_n) (ou ambos) nao pertence
  a
  B.
  Pelo que eu provei abaixo, como b_n e -b_n sao simetricos em relacao a
  (0,0),
  T(b_n) e T(-b_n) sao simetricos em relacao a a = (0,1/2).
  Mas a maior corda contida em B que tem (0,1/2) como ponto medio mede
  raiz(3).
  Logo, se n  4, entao |T(b_n) - T(-b_n)| = 2 - 1/n  1.75  raiz(3).
  Logo, n  4 == pelo menos um dentre T(b_n) e T(-b_n) nao pertence a B.
 
  []s,
  Claudio.
 
  Abs.
 
 
Rivaldo.
 
  Mas nao eh preciso que o limite de (b_n) esteja em B. De fato, (b_n)
  nem
   precisa ter um limite.
   Basta que o limite de |b_n| seja 1.
   Pense na situacao em R^2 com a norma euclidiana, por exemplo:
   Se T(0) = a  0, entao a maior corda do disco unitario que pode ter
  a
   como ponto tem comprimento 2*raiz(1-|a|^2)  2.
   Logo, para n  1/|a|^2, teremos |b_n| = 1 - 1/(2n)  1 - |a|^2/2 
  raiz(1
   - |a|^2).
   Logo, |b_n - (-b_n)| = 2*(1 - 1/n)  2*raiz(1 - |a|^2).
   Enfim, o importante eh que, qualquer que seja k e qualquer que seja a
   norma de R^(k+1) adotada, se a  0, entao a maior
   corda de B que tem a como ponto medio tem comprimento estritamente
   inferior a a.
  
   De qualquer forma, T eh isometria ==
   T eh Lipschitz-continua (L = 1) ==
   T eh uniformemente continua ==
   T pode ser estendida a fronteira de B de modo que a funcao resultante
  seja
   uniformemente continua em fecho(B).
   Nesse caso, se (b_n) tiver um limite, este limite estarah em

Re:[obm-l] Isometria

2007-05-18 Por tôpico rbdantas
 Claudio, no meu contra exemplo em nenhum momento eu falei que
T(x,y) = (x,y+1/2). Existem um numero infinito de isometrias T:B-B,
Não se pode pegar uma em particular pra mostrar que meu contra exemplo não
funciona. Pra fazer isso vc teria que mostrar que T (b_n) vai cair fora de
B sem tomar um exemplo particular.

Abs.


Rivaldo.


-- Cabeçalho original ---

 De: [EMAIL PROTECTED]
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
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 Data: Thu, 17 May 2007 05:45:33 -0300 (BRT)
 Assunto: Re:[obm-l] Isometria

 Ola Claudio.
  De fato,T(b) e T(-b) sao simetricos em relacao a T(0). O meu contra
 exemplo mostra que apesar disso ser verdadeiro não se pode concluir que
 T(0)=0.

 Pode-se sim.

 Suponha que T(0) = a  0.
 Escolha eps tal que a maior corda de B que tem a como ponto medio tenha
 comprimento inferior a 2 - eps.

 (Se a  0, entao um tal eps  0 sempre pode ser escolhido, mas vai
 depender da norma usada. Por exemplo, com a norma
 euclidiana, a corda maxima vai ser um diametro do circulo com centro em a
 e paralelo ao circulo maximo ortogonal a a. Esse
 diametro mede 2*raiz(1 - |a|^2)  2 - eps, desde que eps  |a|^2, pois
 raiz(1 - |a|^2)  1 - |a|^2/2  1 - eps/2.)

 Enfim, escolha b tal que |b| = 1 - eps/2 (=|-b|).
 Entao, |T(b) - a| = |T(-b) - a| = |b| = 1 - eps/2.

 T(b), a e T(-b) estao em linha reta.
 Mas:
 |T(b) - a| + |a - T(-b)| =
 |T(b) - T(-b)| =
 |b - (-b)| =
 2|b| =
 2 - eps ==
 contradicao, pois a maior corda de B que tem a como ponto medio mede menos
 que isso.

 Logo, nao podemos ter a  0.

 ***

 O problema do seu contra-exemplo eh que tomando, em R^2, a =(0,1/2) e
 |b_n| = 1 - 1/(2n),
 T(b_n) vai cair fora de B. Ou seja, voce nao levou em conta que o
 contradominio tambem eh B.
 Se o enunciado falasse de uma isometria T:B - R^2, entao uma realizacao
 concreta do seu contra-exemplo seria:
 T(x,y) = (x,y+1/2).
 Nesse caso, teriamos T(0,0) = (0,1/2) e T(1-1/(2n),0) = (1-1/(2n),1/2),
 cuja norma seria:
 raiz((1-1/(2n))^2 + (1/2)^2) = raiz(5/4 - 1/n + 1/4n^2)  1, se n = 4.

 ***

 Abaixo segue a demostração que T(0)=0.

 Defina A_n = {x em B/ |T(x)-T(0)|1/n } e B_n = {x em B/ |x|1/n }
 Sejam C = intersecção dos A_n , com n variando de 1 a infinito
  e D = intersecção dos B_n , com n variando de 1 a infinito, é facil
 mostrar que C = {T(0)}  e D = { 0 }. Agora como |T(x)-T(0)|=|x| então
  A_n = B_n para todo n em N e portanto C = D, isto é, T(0)= 0 .


 De fato, mais sofisticada do que a minha...


 []s,
 Claudio.


  Oi, Rivaldo:
 
  Voce admite que se T eh isometria, entao:
  T(b) e T(-b) sao simetricos em relacao a T(0)?
 
  Soh pra facilitar, repito aqui a demonstracao:
  Seja T(0) = a.
  Seja b um ponto qualquer de B.
  O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b.
  Entao:
  |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b|   (*)
  |T(-b) - a| =|T(-b) - T(0)| = |-b - 0| = |b|   (**)
 
  |T(b) - a| + |a - T(-b)| = 2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)|
 ==
  igualdade na desigualdade triangular, que associada a (*) e (**)
 implica
  que:
  T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a.
 
  O que isso significa pro seu contra-exemplo?
 
  []s,
  Claudio.
 
 
 
 
   Ok, o problema continua em aberto, pois como mostrei anteriormente,
 no
  R^2, tomando   b_n = (1 - 1/(2n),0), temos
   temos: |b_n| = 1 - 1/(2n)
  |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n), mas a não eh
 necessariamente
  o centro de um  segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B.
 
  Abs.
 
   Rivaldo
 
 
  -- Cabeçalho original ---
 
  De: [EMAIL PROTECTED]
  Para: obm-l@mat.puc-rio.br
  Cópia:
  Data: Mon, 14 May 2007 08:44:07 -0300 (BRT)
  Assunto: Re:[obm-l] Isometria
 
   Claudio, imagine no R^2,  T(0,0)=(0,1/2)= a  e  b_n = (1 -
 1/(2n),0)
  dai
  temos: |b_n| = 1 - 1/(2n)
  |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) mas a não eh o centro de
 um
  segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B.
 
  Nao eh mesmo, pois nesse caso, T(b_n) ou T(-b_n) (ou ambos) nao
 pertence
  a
  B.
  Pelo que eu provei abaixo, como b_n e -b_n sao simetricos em relacao
 a
  (0,0),
  T(b_n) e T(-b_n) sao simetricos em relacao a a = (0,1/2).
  Mas a maior corda contida em B que tem (0,1/2) como ponto medio mede
  raiz(3).
  Logo, se n  4, entao |T(b_n) - T(-b_n)| = 2 - 1/n  1.75  raiz(3).
  Logo, n  4 == pelo menos um dentre T(b_n) e T(-b_n) nao pertence a
 B.
 
  []s,
  Claudio.
 
  Abs.
 
 
Rivaldo.
 
  Mas nao eh preciso que o limite de (b_n) esteja em B. De fato, (b_n)
  nem
   precisa ter um limite.
   Basta que o limite de |b_n| seja 1.
   Pense na situacao em R^2 com a norma euclidiana, por exemplo:
   Se T(0) = a  0, entao a maior corda do disco unitario que pode
 ter
  a
   como ponto tem comprimento 2*raiz(1-|a|^2)  2.
   Logo, para n  1/|a|^2, teremos |b_n| = 1 - 1/(2n)  1 - |a|^2/2 
  raiz(1
   - |a|^2).
   Logo, |b_n - (-b_n)| = 2*(1 - 1/n)  2*raiz(1 - |a|^2).
   Enfim, o importante eh que, qualquer que seja k e qualquer que
 seja a
   norma de R^(k+1) adotada, se a  0, entao a maior
   corda de B que

Re:[obm-l] Isometria

2007-05-17 Por tôpico rbdantas
Ola Claudio.
 De fato,T(b) e T(-b) sao simetricos em relacao a T(0). O meu contra
exemplo mostra que apesar disso ser verdadeiro não se pode concluir que
T(0)=0. Abaixo segue a demostração que T(0)=0.

Defina A_n = {x em B/ |T(x)-T(0)|1/n } e B_n = {x em B/ |x|1/n }
Sejam C = intersecção dos A_n , com n variando de 1 a infinito
 e D = intersecção dos B_n , com n variando de 1 a infinito, é facil
mostrar que C = {T(0)}  e D = { 0 }. Agora como |T(x)-T(0)|=|x| então
 A_n = B_n para todo n em N e portanto C = D, isto é, T(0)= 0 .

  Abs.

  Rivaldo.



 Oi, Rivaldo:

 Voce admite que se T eh isometria, entao:
 T(b) e T(-b) sao simetricos em relacao a T(0)?

 Soh pra facilitar, repito aqui a demonstracao:
 Seja T(0) = a.
 Seja b um ponto qualquer de B.
 O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b.
 Entao:
 |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b|   (*)
 |T(-b) - a| =|T(-b) - T(0)| = |-b - 0| = |b|   (**)

 |T(b) - a| + |a - T(-b)| = 2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| ==
 igualdade na desigualdade triangular, que associada a (*) e (**) implica
 que:
 T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a.

 O que isso significa pro seu contra-exemplo?

 []s,
 Claudio.




  Ok, o problema continua em aberto, pois como mostrei anteriormente, no
 R^2, tomando   b_n = (1 - 1/(2n),0), temos
  temos: |b_n| = 1 - 1/(2n)
 |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n), mas a não eh necessariamente
 o centro de um  segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B.

 Abs.

  Rivaldo


 -- Cabeçalho original ---

 De: [EMAIL PROTECTED]
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
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 Data: Mon, 14 May 2007 08:44:07 -0300 (BRT)
 Assunto: Re:[obm-l] Isometria

  Claudio, imagine no R^2,  T(0,0)=(0,1/2)= a  e  b_n = (1 - 1/(2n),0)
 dai
 temos: |b_n| = 1 - 1/(2n)
 |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) mas a não eh o centro de um
 segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B.

 Nao eh mesmo, pois nesse caso, T(b_n) ou T(-b_n) (ou ambos) nao pertence
 a
 B.
 Pelo que eu provei abaixo, como b_n e -b_n sao simetricos em relacao a
 (0,0),
 T(b_n) e T(-b_n) sao simetricos em relacao a a = (0,1/2).
 Mas a maior corda contida em B que tem (0,1/2) como ponto medio mede
 raiz(3).
 Logo, se n  4, entao |T(b_n) - T(-b_n)| = 2 - 1/n  1.75  raiz(3).
 Logo, n  4 == pelo menos um dentre T(b_n) e T(-b_n) nao pertence a B.

 []s,
 Claudio.

 Abs.


   Rivaldo.

 Mas nao eh preciso que o limite de (b_n) esteja em B. De fato, (b_n)
 nem
  precisa ter um limite.
  Basta que o limite de |b_n| seja 1.
  Pense na situacao em R^2 com a norma euclidiana, por exemplo:
  Se T(0) = a  0, entao a maior corda do disco unitario que pode ter
 a
  como ponto tem comprimento 2*raiz(1-|a|^2)  2.
  Logo, para n  1/|a|^2, teremos |b_n| = 1 - 1/(2n)  1 - |a|^2/2 
 raiz(1
  - |a|^2).
  Logo, |b_n - (-b_n)| = 2*(1 - 1/n)  2*raiz(1 - |a|^2).
  Enfim, o importante eh que, qualquer que seja k e qualquer que seja a
  norma de R^(k+1) adotada, se a  0, entao a maior
  corda de B que tem a como ponto medio tem comprimento estritamente
  inferior a a.
 
  De qualquer forma, T eh isometria ==
  T eh Lipschitz-continua (L = 1) ==
  T eh uniformemente continua ==
  T pode ser estendida a fronteira de B de modo que a funcao resultante
 seja
  uniformemente continua em fecho(B).
  Nesse caso, se (b_n) tiver um limite, este limite estarah em
 fecho(B).
  Mas, de novo, (b_n) nao precisa ter limite. Basta que (|b_n|) tenha.
 
  []s,
  Claudio.
 
  -- Cabeçalho original ---
 
  De: [EMAIL PROTECTED]
  Para: obm-l@mat.puc-rio.br
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  Data: Fri, 11 May 2007 18:13:25 -0300 (BRT)
  Assunto: Re:[obm-l] Isometria
 
  
 
  Ola Claudio.
   Assim tambem não da pra fazer, porque o conjunto
   B = {x em R^(n+1) | |x|  1} não é fechado. Desse modo se tomarmos
 uma
  sequencia de pontos em B não podemos garantir que o limite da
 sequencia
  ainda esta em B.
 
 Abs.
 
   Rivaldo.
 
 
  Tem razao. Mancada minha...
  
   O problema eh provar que:
   T:B - B eh isometria == T(0) = 0,
   onde B = {x em R^(n+1) | |x|  1}
  
   Aqui vai uma nova tentativa:
  
   Seja T(0) = a.
   Seja b um ponto qualquer de B.
   O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b.
   Eh claro que b tambem pertence a B.
   Entao:
   |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b|   (*)
   Analogamente, |T(-b) - a| = |-b| = |b|   (**)
   Alem disso,
   |T(b) - a| + |a - T(-b)| =
   2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| ==
   igualdade na desigualdade triangular,
   que associada a (*) e (**) implica que:
   T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a.
  
   Agora tome uma sequencia de pontos (b_n) tal que |b_n| = 1 -
 1/(2n).
   Nesse caso:
   |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) ==
   a eh o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n
 contido
  em B.
  
   Quando n - infinito, o comprimento do segmento tende a 2.
   Mas o unico ponto de B que pode ser o centro de um segmento de
  comprimento
   2 eh a origem.
   Logo, se a  0, entao, para n suficientemente grande, a nao

Re:[obm-l] Isometria

2007-05-16 Por tôpico claudio.buffara
Oi, Rivaldo:

Voce admite que se T eh isometria, entao:
T(b) e T(-b) sao simetricos em relacao a T(0)?

Soh pra facilitar, repito aqui a demonstracao:
Seja T(0) = a.
Seja b um ponto qualquer de B.
O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b.
Entao:
|T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b|   (*)
|T(-b) - a| =|T(-b) - T(0)| = |-b - 0| = |b|   (**)

|T(b) - a| + |a - T(-b)| = 2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| ==
igualdade na desigualdade triangular, que associada a (*) e (**) implica que:
T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a.

O que isso significa pro seu contra-exemplo?

[]s,
Claudio.




 Ok, o problema continua em aberto, pois como mostrei anteriormente, no
R^2, tomando   b_n = (1 - 1/(2n),0), temos
 temos: |b_n| = 1 - 1/(2n)
 |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n), mas a não eh necessariamente
o centro de um  segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B.

Abs.

 Rivaldo


-- Cabeçalho original ---

 De: [EMAIL PROTECTED]
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Cópia:
 Data: Mon, 14 May 2007 08:44:07 -0300 (BRT)
 Assunto: Re:[obm-l] Isometria

  Claudio, imagine no R^2,  T(0,0)=(0,1/2)= a  e  b_n = (1 - 1/(2n),0)
 dai
 temos: |b_n| = 1 - 1/(2n)
 |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) mas a não eh o centro de um
 segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B.

 Nao eh mesmo, pois nesse caso, T(b_n) ou T(-b_n) (ou ambos) nao pertence a
 B.
 Pelo que eu provei abaixo, como b_n e -b_n sao simetricos em relacao a
 (0,0),
 T(b_n) e T(-b_n) sao simetricos em relacao a a = (0,1/2).
 Mas a maior corda contida em B que tem (0,1/2) como ponto medio mede
 raiz(3).
 Logo, se n  4, entao |T(b_n) - T(-b_n)| = 2 - 1/n  1.75  raiz(3).
 Logo, n  4 == pelo menos um dentre T(b_n) e T(-b_n) nao pertence a B.

 []s,
 Claudio.

 Abs.


   Rivaldo.

 Mas nao eh preciso que o limite de (b_n) esteja em B. De fato, (b_n) nem
  precisa ter um limite.
  Basta que o limite de |b_n| seja 1.
  Pense na situacao em R^2 com a norma euclidiana, por exemplo:
  Se T(0) = a  0, entao a maior corda do disco unitario que pode ter a
  como ponto tem comprimento 2*raiz(1-|a|^2)  2.
  Logo, para n  1/|a|^2, teremos |b_n| = 1 - 1/(2n)  1 - |a|^2/2 
 raiz(1
  - |a|^2).
  Logo, |b_n - (-b_n)| = 2*(1 - 1/n)  2*raiz(1 - |a|^2).
  Enfim, o importante eh que, qualquer que seja k e qualquer que seja a
  norma de R^(k+1) adotada, se a  0, entao a maior
  corda de B que tem a como ponto medio tem comprimento estritamente
  inferior a a.
 
  De qualquer forma, T eh isometria ==
  T eh Lipschitz-continua (L = 1) ==
  T eh uniformemente continua ==
  T pode ser estendida a fronteira de B de modo que a funcao resultante
 seja
  uniformemente continua em fecho(B).
  Nesse caso, se (b_n) tiver um limite, este limite estarah em fecho(B).
  Mas, de novo, (b_n) nao precisa ter limite. Basta que (|b_n|) tenha.
 
  []s,
  Claudio.
 
  -- Cabeçalho original ---
 
  De: [EMAIL PROTECTED]
  Para: obm-l@mat.puc-rio.br
  Cópia:
  Data: Fri, 11 May 2007 18:13:25 -0300 (BRT)
  Assunto: Re:[obm-l] Isometria
 
  
 
  Ola Claudio.
   Assim tambem não da pra fazer, porque o conjunto
   B = {x em R^(n+1) | |x|  1} não é fechado. Desse modo se tomarmos
 uma
  sequencia de pontos em B não podemos garantir que o limite da
 sequencia
  ainda esta em B.
 
 Abs.
 
   Rivaldo.
 
 
  Tem razao. Mancada minha...
  
   O problema eh provar que:
   T:B - B eh isometria == T(0) = 0,
   onde B = {x em R^(n+1) | |x|  1}
  
   Aqui vai uma nova tentativa:
  
   Seja T(0) = a.
   Seja b um ponto qualquer de B.
   O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b.
   Eh claro que b tambem pertence a B.
   Entao:
   |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b|   (*)
   Analogamente, |T(-b) - a| = |-b| = |b|   (**)
   Alem disso,
   |T(b) - a| + |a - T(-b)| =
   2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| ==
   igualdade na desigualdade triangular,
   que associada a (*) e (**) implica que:
   T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a.
  
   Agora tome uma sequencia de pontos (b_n) tal que |b_n| = 1 -
 1/(2n).
   Nesse caso:
   |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) ==
   a eh o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n
 contido
  em B.
  
   Quando n - infinito, o comprimento do segmento tende a 2.
   Mas o unico ponto de B que pode ser o centro de um segmento de
  comprimento
   2 eh a origem.
   Logo, se a  0, entao, para n suficientemente grande, a nao
 poderah
  ser o
   centro de um segmento de comprimento 2 - 1/n.
   Conclusao: a = 0.
  
   Acho que agora foi...
  
   []s,
   Claudio.
  
   -- Cabeçalho original ---
  
   De: [EMAIL PROTECTED]
   Para: obm-l@mat.puc-rio.br
   Cópia:
   Data: Wed, 9 May 2007 03:00:27 -0300 (BRT)
   Assunto: Re:[obm-l] Isometria
  
-- Cabeçalho original ---
   
De: [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Cópia:
Data: Tue, 8 May 2007 01:59:26 -0300 (BRT)
Assunto: [obm-l] Isometria
   
Ola Claudio.
   Na verdade pra valer

Re:[obm-l] Isometria

2007-05-14 Por tôpico rbdantas
 Claudio, imagine no R^2,  T(0,0)=(0,1/2)= a  e  b_n = (1 - 1/(2n),0) dai
temos: |b_n| = 1 - 1/(2n)
|T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) mas a não eh o centro de um
segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B.

Abs.


  Rivaldo.

Mas nao eh preciso que o limite de (b_n) esteja em B. De fato, (b_n) nem
 precisa ter um limite.
 Basta que o limite de |b_n| seja 1.
 Pense na situacao em R^2 com a norma euclidiana, por exemplo:
 Se T(0) = a  0, entao a maior corda do disco unitario que pode ter a
 como ponto tem comprimento 2*raiz(1-|a|^2)  2.
 Logo, para n  1/|a|^2, teremos |b_n| = 1 - 1/(2n)  1 - |a|^2/2  raiz(1
 - |a|^2).
 Logo, |b_n - (-b_n)| = 2*(1 - 1/n)  2*raiz(1 - |a|^2).
 Enfim, o importante eh que, qualquer que seja k e qualquer que seja a
 norma de R^(k+1) adotada, se a  0, entao a maior
 corda de B que tem a como ponto medio tem comprimento estritamente
 inferior a a.

 De qualquer forma, T eh isometria ==
 T eh Lipschitz-continua (L = 1) ==
 T eh uniformemente continua ==
 T pode ser estendida a fronteira de B de modo que a funcao resultante seja
 uniformemente continua em fecho(B).
 Nesse caso, se (b_n) tiver um limite, este limite estarah em fecho(B).
 Mas, de novo, (b_n) nao precisa ter limite. Basta que (|b_n|) tenha.

 []s,
 Claudio.

 -- Cabeçalho original ---

 De: [EMAIL PROTECTED]
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Cópia:
 Data: Fri, 11 May 2007 18:13:25 -0300 (BRT)
 Assunto: Re:[obm-l] Isometria

 

 Ola Claudio.
  Assim tambem não da pra fazer, porque o conjunto
  B = {x em R^(n+1) | |x|  1} não é fechado. Desse modo se tomarmos uma
 sequencia de pontos em B não podemos garantir que o limite da sequencia
 ainda esta em B.

Abs.

  Rivaldo.


 Tem razao. Mancada minha...
 
  O problema eh provar que:
  T:B - B eh isometria == T(0) = 0,
  onde B = {x em R^(n+1) | |x|  1}
 
  Aqui vai uma nova tentativa:
 
  Seja T(0) = a.
  Seja b um ponto qualquer de B.
  O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b.
  Eh claro que b tambem pertence a B.
  Entao:
  |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b|   (*)
  Analogamente, |T(-b) - a| = |-b| = |b|   (**)
  Alem disso,
  |T(b) - a| + |a - T(-b)| =
  2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| ==
  igualdade na desigualdade triangular,
  que associada a (*) e (**) implica que:
  T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a.
 
  Agora tome uma sequencia de pontos (b_n) tal que |b_n| = 1 - 1/(2n).
  Nesse caso:
  |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) ==
  a eh o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido
 em B.
 
  Quando n - infinito, o comprimento do segmento tende a 2.
  Mas o unico ponto de B que pode ser o centro de um segmento de
 comprimento
  2 eh a origem.
  Logo, se a  0, entao, para n suficientemente grande, a nao poderah
 ser o
  centro de um segmento de comprimento 2 - 1/n.
  Conclusao: a = 0.
 
  Acho que agora foi...
 
  []s,
  Claudio.
 
  -- Cabeçalho original ---
 
  De: [EMAIL PROTECTED]
  Para: obm-l@mat.puc-rio.br
  Cópia:
  Data: Wed, 9 May 2007 03:00:27 -0300 (BRT)
  Assunto: Re:[obm-l] Isometria
 
   -- Cabeçalho original ---
  
   De: [EMAIL PROTECTED]
   Para: obm-l@mat.puc-rio.br
   Cópia:
   Data: Tue, 8 May 2007 01:59:26 -0300 (BRT)
   Assunto: [obm-l] Isometria
  
   Ola Claudio.
  Na verdade pra valer a desigualdade triangular estrita
 precisariamos
  garantir que T(b), a e T(-b) nao sao colineares. O fato de ter b, a,
  -b
  nao colineares nao garante esse fato.
 
 Abs.
  
Seja B={x em IR^(n+1)/ ||x||1} e T: BB uma isometria.
  Provar que T(0)=0.
  
  
   Se T(0) = a  0, entao considere os pontos b e -b, simetricos em
  relacao
   a origem e tais que a e b sejam LI (ou seja, b e -b nao
   pertencem a reta que passa pela origem e por a).
  
   Como b, a, -b nao sao colineares, vale a desigualdade triangular
  estrita:
   |T(b) - a| + |a - T(-b)| =
   |T(b) - T(0)| + |T(0) - T(-b)| =
   |b - 0| + |0 - (-b)| =
   2|b| =
   |2b| =
   |b - (-b)| =
   |T(b) - T(-b)| == contradicao.
  
   Logo, soh pode ser T(0) = 0.
  
   []s,
   Claudio.
  
  
   =
   Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
   http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
   =
  
 
 
  =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  =
 
 
 
 
  =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html

Re:[obm-l] Isometria

2007-05-14 Por tôpico claudio\.buffara
-- Cabeçalho original ---

De: [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Cópia: 
Data: Mon, 14 May 2007 08:44:07 -0300 (BRT)
Assunto: Re:[obm-l] Isometria

  Claudio, imagine no R^2,  T(0,0)=(0,1/2)= a  e  b_n = (1 - 1/(2n),0) dai
 temos: |b_n| = 1 - 1/(2n)
 |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) mas a não eh o centro de um
 segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B.
 
Nao eh mesmo, pois nesse caso, T(b_n) ou T(-b_n) (ou ambos) nao pertence a B.
Pelo que eu provei abaixo, como b_n e -b_n sao simetricos em relacao a (0,0),
T(b_n) e T(-b_n) sao simetricos em relacao a a = (0,1/2).
Mas a maior corda contida em B que tem (0,1/2) como ponto medio mede raiz(3).
Logo, se n  4, entao |T(b_n) - T(-b_n)| = 2 - 1/n  1.75  raiz(3).
Logo, n  4 == pelo menos um dentre T(b_n) e T(-b_n) nao pertence a B.

[]s,
Claudio.

 Abs.
 
 
   Rivaldo.
 
 Mas nao eh preciso que o limite de (b_n) esteja em B. De fato, (b_n) nem
  precisa ter um limite.
  Basta que o limite de |b_n| seja 1.
  Pense na situacao em R^2 com a norma euclidiana, por exemplo:
  Se T(0) = a  0, entao a maior corda do disco unitario que pode ter a
  como ponto tem comprimento 2*raiz(1-|a|^2)  2.
  Logo, para n  1/|a|^2, teremos |b_n| = 1 - 1/(2n)  1 - |a|^2/2  raiz(1
  - |a|^2).
  Logo, |b_n - (-b_n)| = 2*(1 - 1/n)  2*raiz(1 - |a|^2).
  Enfim, o importante eh que, qualquer que seja k e qualquer que seja a
  norma de R^(k+1) adotada, se a  0, entao a maior
  corda de B que tem a como ponto medio tem comprimento estritamente
  inferior a a.
 
  De qualquer forma, T eh isometria ==
  T eh Lipschitz-continua (L = 1) ==
  T eh uniformemente continua ==
  T pode ser estendida a fronteira de B de modo que a funcao resultante seja
  uniformemente continua em fecho(B).
  Nesse caso, se (b_n) tiver um limite, este limite estarah em fecho(B).
  Mas, de novo, (b_n) nao precisa ter limite. Basta que (|b_n|) tenha.
 
  []s,
  Claudio.
 
  -- Cabeçalho original ---
 
  De: [EMAIL PROTECTED]
  Para: obm-l@mat.puc-rio.br
  Cópia:
  Data: Fri, 11 May 2007 18:13:25 -0300 (BRT)
  Assunto: Re:[obm-l] Isometria
 
  
 
  Ola Claudio.
   Assim tambem não da pra fazer, porque o conjunto
   B = {x em R^(n+1) | |x|  1} não é fechado. Desse modo se tomarmos uma
  sequencia de pontos em B não podemos garantir que o limite da sequencia
  ainda esta em B.
 
 Abs.
 
   Rivaldo.
 
 
  Tem razao. Mancada minha...
  
   O problema eh provar que:
   T:B - B eh isometria == T(0) = 0,
   onde B = {x em R^(n+1) | |x|  1}
  
   Aqui vai uma nova tentativa:
  
   Seja T(0) = a.
   Seja b um ponto qualquer de B.
   O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b.
   Eh claro que b tambem pertence a B.
   Entao:
   |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b|   (*)
   Analogamente, |T(-b) - a| = |-b| = |b|   (**)
   Alem disso,
   |T(b) - a| + |a - T(-b)| =
   2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| ==
   igualdade na desigualdade triangular,
   que associada a (*) e (**) implica que:
   T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a.
  
   Agora tome uma sequencia de pontos (b_n) tal que |b_n| = 1 - 1/(2n).
   Nesse caso:
   |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) ==
   a eh o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido
  em B.
  
   Quando n - infinito, o comprimento do segmento tende a 2.
   Mas o unico ponto de B que pode ser o centro de um segmento de
  comprimento
   2 eh a origem.
   Logo, se a  0, entao, para n suficientemente grande, a nao poderah
  ser o
   centro de um segmento de comprimento 2 - 1/n.
   Conclusao: a = 0.
  
   Acho que agora foi...
  
   []s,
   Claudio.
  
   -- Cabeçalho original ---
  
   De: [EMAIL PROTECTED]
   Para: obm-l@mat.puc-rio.br
   Cópia:
   Data: Wed, 9 May 2007 03:00:27 -0300 (BRT)
   Assunto: Re:[obm-l] Isometria
  
-- Cabeçalho original ---
   
De: [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Cópia:
Data: Tue, 8 May 2007 01:59:26 -0300 (BRT)
Assunto: [obm-l] Isometria
   
Ola Claudio.
   Na verdade pra valer a desigualdade triangular estrita
  precisariamos
   garantir que T(b), a e T(-b) nao sao colineares. O fato de ter b, a,
   -b
   nao colineares nao garante esse fato.
  
  Abs.
   
 Seja B={x em IR^(n+1)/ ||x||1} e T: BB uma isometria.
   Provar que T(0)=0.
   
   
Se T(0) = a  0, entao considere os pontos b e -b, simetricos em
   relacao
a origem e tais que a e b sejam LI (ou seja, b e -b nao
pertencem a reta que passa pela origem e por a).
   
Como b, a, -b nao sao colineares, vale a desigualdade triangular
   estrita:
|T(b) - a| + |a - T(-b)| =
|T(b) - T(0)| + |T(0) - T(-b)| =
|b - 0| + |0 - (-b)| =
2|b| =
|2b| =
|b - (-b)| =
|T(b) - T(-b)| == contradicao.
   
Logo, soh pode ser T(0) = 0.
   
[]s,
Claudio.
   
   
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar

Re:[obm-l] Isometria

2007-05-14 Por tôpico rbdantas

 Ok, o problema continua em aberto, pois como mostrei anteriormente, no
R^2, tomando   b_n = (1 - 1/(2n),0), temos
 temos: |b_n| = 1 - 1/(2n)
 |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n), mas a não eh necessariamente
o centro de um  segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B.

Abs.

 Rivaldo


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 De: [EMAIL PROTECTED]
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
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 Data: Mon, 14 May 2007 08:44:07 -0300 (BRT)
 Assunto: Re:[obm-l] Isometria

  Claudio, imagine no R^2,  T(0,0)=(0,1/2)= a  e  b_n = (1 - 1/(2n),0)
 dai
 temos: |b_n| = 1 - 1/(2n)
 |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) mas a não eh o centro de um
 segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B.

 Nao eh mesmo, pois nesse caso, T(b_n) ou T(-b_n) (ou ambos) nao pertence a
 B.
 Pelo que eu provei abaixo, como b_n e -b_n sao simetricos em relacao a
 (0,0),
 T(b_n) e T(-b_n) sao simetricos em relacao a a = (0,1/2).
 Mas a maior corda contida em B que tem (0,1/2) como ponto medio mede
 raiz(3).
 Logo, se n  4, entao |T(b_n) - T(-b_n)| = 2 - 1/n  1.75  raiz(3).
 Logo, n  4 == pelo menos um dentre T(b_n) e T(-b_n) nao pertence a B.

 []s,
 Claudio.

 Abs.


   Rivaldo.

 Mas nao eh preciso que o limite de (b_n) esteja em B. De fato, (b_n) nem
  precisa ter um limite.
  Basta que o limite de |b_n| seja 1.
  Pense na situacao em R^2 com a norma euclidiana, por exemplo:
  Se T(0) = a  0, entao a maior corda do disco unitario que pode ter a
  como ponto tem comprimento 2*raiz(1-|a|^2)  2.
  Logo, para n  1/|a|^2, teremos |b_n| = 1 - 1/(2n)  1 - |a|^2/2 
 raiz(1
  - |a|^2).
  Logo, |b_n - (-b_n)| = 2*(1 - 1/n)  2*raiz(1 - |a|^2).
  Enfim, o importante eh que, qualquer que seja k e qualquer que seja a
  norma de R^(k+1) adotada, se a  0, entao a maior
  corda de B que tem a como ponto medio tem comprimento estritamente
  inferior a a.
 
  De qualquer forma, T eh isometria ==
  T eh Lipschitz-continua (L = 1) ==
  T eh uniformemente continua ==
  T pode ser estendida a fronteira de B de modo que a funcao resultante
 seja
  uniformemente continua em fecho(B).
  Nesse caso, se (b_n) tiver um limite, este limite estarah em fecho(B).
  Mas, de novo, (b_n) nao precisa ter limite. Basta que (|b_n|) tenha.
 
  []s,
  Claudio.
 
  -- Cabeçalho original ---
 
  De: [EMAIL PROTECTED]
  Para: obm-l@mat.puc-rio.br
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  Data: Fri, 11 May 2007 18:13:25 -0300 (BRT)
  Assunto: Re:[obm-l] Isometria
 
  
 
  Ola Claudio.
   Assim tambem não da pra fazer, porque o conjunto
   B = {x em R^(n+1) | |x|  1} não é fechado. Desse modo se tomarmos
 uma
  sequencia de pontos em B não podemos garantir que o limite da
 sequencia
  ainda esta em B.
 
 Abs.
 
   Rivaldo.
 
 
  Tem razao. Mancada minha...
  
   O problema eh provar que:
   T:B - B eh isometria == T(0) = 0,
   onde B = {x em R^(n+1) | |x|  1}
  
   Aqui vai uma nova tentativa:
  
   Seja T(0) = a.
   Seja b um ponto qualquer de B.
   O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b.
   Eh claro que b tambem pertence a B.
   Entao:
   |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b|   (*)
   Analogamente, |T(-b) - a| = |-b| = |b|   (**)
   Alem disso,
   |T(b) - a| + |a - T(-b)| =
   2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| ==
   igualdade na desigualdade triangular,
   que associada a (*) e (**) implica que:
   T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a.
  
   Agora tome uma sequencia de pontos (b_n) tal que |b_n| = 1 -
 1/(2n).
   Nesse caso:
   |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) ==
   a eh o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n
 contido
  em B.
  
   Quando n - infinito, o comprimento do segmento tende a 2.
   Mas o unico ponto de B que pode ser o centro de um segmento de
  comprimento
   2 eh a origem.
   Logo, se a  0, entao, para n suficientemente grande, a nao
 poderah
  ser o
   centro de um segmento de comprimento 2 - 1/n.
   Conclusao: a = 0.
  
   Acho que agora foi...
  
   []s,
   Claudio.
  
   -- Cabeçalho original ---
  
   De: [EMAIL PROTECTED]
   Para: obm-l@mat.puc-rio.br
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   Data: Wed, 9 May 2007 03:00:27 -0300 (BRT)
   Assunto: Re:[obm-l] Isometria
  
-- Cabeçalho original ---
   
De: [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Cópia:
Data: Tue, 8 May 2007 01:59:26 -0300 (BRT)
Assunto: [obm-l] Isometria
   
Ola Claudio.
   Na verdade pra valer a desigualdade triangular estrita
  precisariamos
   garantir que T(b), a e T(-b) nao sao colineares. O fato de ter b,
 a,
   -b
   nao colineares nao garante esse fato.
  
  Abs.
   
 Seja B={x em IR^(n+1)/ ||x||1} e T: BB uma isometria.
   Provar que T(0)=0.
   
   
Se T(0) = a  0, entao considere os pontos b e -b, simetricos
 em
   relacao
a origem e tais que a e b sejam LI (ou seja, b e -b nao
pertencem a reta que passa pela origem e por a).
   
Como b, a, -b nao sao colineares, vale a desigualdade triangular
   estrita:
|T(b) - a| + |a - T(-b)| =
|T(b) - T(0

Re:[obm-l] Isometria

2007-05-12 Por tôpico claudio\.buffara
Mas nao eh preciso que o limite de (b_n) esteja em B. De fato, (b_n) nem 
precisa ter um limite.
Basta que o limite de |b_n| seja 1.
Pense na situacao em R^2 com a norma euclidiana, por exemplo: 
Se T(0) = a  0, entao a maior corda do disco unitario que pode ter a como 
ponto tem comprimento 2*raiz(1-|a|^2)  2.
Logo, para n  1/|a|^2, teremos |b_n| = 1 - 1/(2n)  1 - |a|^2/2  raiz(1 - 
|a|^2).
Logo, |b_n - (-b_n)| = 2*(1 - 1/n)  2*raiz(1 - |a|^2).
Enfim, o importante eh que, qualquer que seja k e qualquer que seja a norma de 
R^(k+1) adotada, se a  0, entao a maior 
corda de B que tem a como ponto medio tem comprimento estritamente inferior a a.

De qualquer forma, T eh isometria == 
T eh Lipschitz-continua (L = 1) ==
T eh uniformemente continua ==
T pode ser estendida a fronteira de B de modo que a funcao resultante seja 
uniformemente continua em fecho(B).
Nesse caso, se (b_n) tiver um limite, este limite estarah em fecho(B).
Mas, de novo, (b_n) nao precisa ter limite. Basta que (|b_n|) tenha.

[]s,
Claudio.

-- Cabeçalho original ---

De: [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
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Data: Fri, 11 May 2007 18:13:25 -0300 (BRT)
Assunto: Re:[obm-l] Isometria

 
 
 Ola Claudio.
  Assim tambem não da pra fazer, porque o conjunto
  B = {x em R^(n+1) | |x|  1} não é fechado. Desse modo se tomarmos uma
 sequencia de pontos em B não podemos garantir que o limite da sequencia
 ainda esta em B.
 
Abs.
 
  Rivaldo.
 
 
 Tem razao. Mancada minha...
 
  O problema eh provar que:
  T:B - B eh isometria == T(0) = 0,
  onde B = {x em R^(n+1) | |x|  1}
 
  Aqui vai uma nova tentativa:
 
  Seja T(0) = a.
  Seja b um ponto qualquer de B.
  O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b.
  Eh claro que b tambem pertence a B.
  Entao:
  |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b|   (*)
  Analogamente, |T(-b) - a| = |-b| = |b|   (**)
  Alem disso,
  |T(b) - a| + |a - T(-b)| =
  2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| ==
  igualdade na desigualdade triangular,
  que associada a (*) e (**) implica que:
  T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a.
 
  Agora tome uma sequencia de pontos (b_n) tal que |b_n| = 1 - 1/(2n).
  Nesse caso:
  |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) ==
  a eh o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B.
 
  Quando n - infinito, o comprimento do segmento tende a 2.
  Mas o unico ponto de B que pode ser o centro de um segmento de comprimento
  2 eh a origem.
  Logo, se a  0, entao, para n suficientemente grande, a nao poderah ser o
  centro de um segmento de comprimento 2 - 1/n.
  Conclusao: a = 0.
 
  Acho que agora foi...
 
  []s,
  Claudio.
 
  -- Cabeçalho original ---
 
  De: [EMAIL PROTECTED]
  Para: obm-l@mat.puc-rio.br
  Cópia:
  Data: Wed, 9 May 2007 03:00:27 -0300 (BRT)
  Assunto: Re:[obm-l] Isometria
 
   -- Cabeçalho original ---
  
   De: [EMAIL PROTECTED]
   Para: obm-l@mat.puc-rio.br
   Cópia:
   Data: Tue, 8 May 2007 01:59:26 -0300 (BRT)
   Assunto: [obm-l] Isometria
  
   Ola Claudio.
  Na verdade pra valer a desigualdade triangular estrita precisariamos
  garantir que T(b), a e T(-b) nao sao colineares. O fato de ter b, a,
  -b
  nao colineares nao garante esse fato.
 
 Abs.
  
Seja B={x em IR^(n+1)/ ||x||1} e T: BB uma isometria.
  Provar que T(0)=0.
  
  
   Se T(0) = a  0, entao considere os pontos b e -b, simetricos em
  relacao
   a origem e tais que a e b sejam LI (ou seja, b e -b nao
   pertencem a reta que passa pela origem e por a).
  
   Como b, a, -b nao sao colineares, vale a desigualdade triangular
  estrita:
   |T(b) - a| + |a - T(-b)| =
   |T(b) - T(0)| + |T(0) - T(-b)| =
   |b - 0| + |0 - (-b)| =
   2|b| =
   |2b| =
   |b - (-b)| =
   |T(b) - T(-b)| == contradicao.
  
   Logo, soh pode ser T(0) = 0.
  
   []s,
   Claudio.
  
  
   =
   Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
   http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
   =
  
 
 
  =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  =
 
 
 
 
  =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  =
 
 
 
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html

Re:[obm-l] Isometria

2007-05-11 Por tôpico claudio\.buffara
Tem razao. Mancada minha...

O problema eh provar que:
T:B - B eh isometria == T(0) = 0,
onde B = {x em R^(n+1) | |x|  1}

Aqui vai uma nova tentativa:

Seja T(0) = a.
Seja b um ponto qualquer de B.
O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b.
Eh claro que b tambem pertence a B.
Entao:
|T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b|   (*)
Analogamente, |T(-b) - a| = |-b| = |b|   (**)
Alem disso,
|T(b) - a| + |a - T(-b)| = 
2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| ==
igualdade na desigualdade triangular, 
que associada a (*) e (**) implica que:
T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a.

Agora tome uma sequencia de pontos (b_n) tal que |b_n| = 1 - 1/(2n).
Nesse caso:
|T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) ==
a eh o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B.

Quando n - infinito, o comprimento do segmento tende a 2.
Mas o unico ponto de B que pode ser o centro de um segmento de comprimento 2 eh 
a origem.
Logo, se a  0, entao, para n suficientemente grande, a nao poderah ser o 
centro de um segmento de comprimento 2 - 1/n.
Conclusao: a = 0.

Acho que agora foi...

[]s,
Claudio.

-- Cabeçalho original ---

De: [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
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Data: Wed, 9 May 2007 03:00:27 -0300 (BRT)
Assunto: Re:[obm-l] Isometria

  -- Cabeçalho original ---
 
  De: [EMAIL PROTECTED]
  Para: obm-l@mat.puc-rio.br
  Cópia:
  Data: Tue, 8 May 2007 01:59:26 -0300 (BRT)
  Assunto: [obm-l] Isometria
 
  Ola Claudio.
 Na verdade pra valer a desigualdade triangular estrita precisariamos
 garantir que T(b), a e T(-b) nao sao colineares. O fato de ter b, a,
 -b
 nao colineares nao garante esse fato.
 
Abs.
 
   Seja B={x em IR^(n+1)/ ||x||1} e T: BB uma isometria.
 Provar que T(0)=0.
 
 
  Se T(0) = a  0, entao considere os pontos b e -b, simetricos em relacao
  a origem e tais que a e b sejam LI (ou seja, b e -b nao
  pertencem a reta que passa pela origem e por a).
 
  Como b, a, -b nao sao colineares, vale a desigualdade triangular estrita:
  |T(b) - a| + |a - T(-b)| =
  |T(b) - T(0)| + |T(0) - T(-b)| =
  |b - 0| + |0 - (-b)| =
  2|b| =
  |2b| =
  |b - (-b)| =
  |T(b) - T(-b)| == contradicao.
 
  Logo, soh pode ser T(0) = 0.
 
  []s,
  Claudio.
 
 
  =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  =
 
 
 
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 =
 
 


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re:[obm-l] Isometria

2007-05-11 Por tôpico rbdantas


Ola Claudio.
 Assim tambem não da pra fazer, porque o conjunto
 B = {x em R^(n+1) | |x|  1} não é fechado. Desse modo se tomarmos uma
sequencia de pontos em B não podemos garantir que o limite da sequencia
ainda esta em B.

   Abs.

 Rivaldo.


Tem razao. Mancada minha...

 O problema eh provar que:
 T:B - B eh isometria == T(0) = 0,
 onde B = {x em R^(n+1) | |x|  1}

 Aqui vai uma nova tentativa:

 Seja T(0) = a.
 Seja b um ponto qualquer de B.
 O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b.
 Eh claro que b tambem pertence a B.
 Entao:
 |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b|   (*)
 Analogamente, |T(-b) - a| = |-b| = |b|   (**)
 Alem disso,
 |T(b) - a| + |a - T(-b)| =
 2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| ==
 igualdade na desigualdade triangular,
 que associada a (*) e (**) implica que:
 T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a.

 Agora tome uma sequencia de pontos (b_n) tal que |b_n| = 1 - 1/(2n).
 Nesse caso:
 |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) ==
 a eh o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B.

 Quando n - infinito, o comprimento do segmento tende a 2.
 Mas o unico ponto de B que pode ser o centro de um segmento de comprimento
 2 eh a origem.
 Logo, se a  0, entao, para n suficientemente grande, a nao poderah ser o
 centro de um segmento de comprimento 2 - 1/n.
 Conclusao: a = 0.

 Acho que agora foi...

 []s,
 Claudio.

 -- Cabeçalho original ---

 De: [EMAIL PROTECTED]
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Cópia:
 Data: Wed, 9 May 2007 03:00:27 -0300 (BRT)
 Assunto: Re:[obm-l] Isometria

  -- Cabeçalho original ---
 
  De: [EMAIL PROTECTED]
  Para: obm-l@mat.puc-rio.br
  Cópia:
  Data: Tue, 8 May 2007 01:59:26 -0300 (BRT)
  Assunto: [obm-l] Isometria
 
  Ola Claudio.
 Na verdade pra valer a desigualdade triangular estrita precisariamos
 garantir que T(b), a e T(-b) nao sao colineares. O fato de ter b, a,
 -b
 nao colineares nao garante esse fato.

Abs.
 
   Seja B={x em IR^(n+1)/ ||x||1} e T: BB uma isometria.
 Provar que T(0)=0.
 
 
  Se T(0) = a  0, entao considere os pontos b e -b, simetricos em
 relacao
  a origem e tais que a e b sejam LI (ou seja, b e -b nao
  pertencem a reta que passa pela origem e por a).
 
  Como b, a, -b nao sao colineares, vale a desigualdade triangular
 estrita:
  |T(b) - a| + |a - T(-b)| =
  |T(b) - T(0)| + |T(0) - T(-b)| =
  |b - 0| + |0 - (-b)| =
  2|b| =
  |2b| =
  |b - (-b)| =
  |T(b) - T(-b)| == contradicao.
 
  Logo, soh pode ser T(0) = 0.
 
  []s,
  Claudio.
 
 
  =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  =
 


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 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] Isometria

2007-05-09 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato

Ola Claudio,

obrigado pela correcao..
vou tentar fazer novamente amanha..

abracos,
Salhab

On 5/9/07, [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] wrote:


  O fato de ||x|| = ||T(x)|| so vale quando T e linear, quando T nao e
linear podemos afirmar apenas que ||x|| = ||T(x)-T(0)||, logo a prova
abaixo nao esta completa.
  Abs.

Ola,

 por ser uma isometria, temos que: ||x|| = ||T(x)||
 deste modo: ||T(0)|| = ||0|| = 0
 mas, se ||T(0)|| = 0, temos que T(0) = 0.

 uma outra ideia seria:

 suponha que T(0) = a, a diferente de 0.
 assim: ||T(0)|| = 0 (isometria) e ||T(0)|| = ||a||, temos que; ||a|| = 0
 o que implica que a=0.. absurdo, pois supomos a diferente de 0.
 logo T(0) = 0.

 pra mostrar que ||a|| = 0 sss a=0, basta utilizar uma das condicoes de
 espacos metricos:
 d(x, y) = 0 sss x = y

 mas ||a|| = d(a, 0) = 0, o que implica, pela condicao acima, que a=0

 abracos,
 Salhab




 On 5/8/07, [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] wrote:
 

  Seja B={x em IR^(n+1)/ ||x||1} e T: BB uma isometria.
Provar que T(0)=0.

 Abs.
 
 
 



  
 
  =
   Instruções para entrar na lista, sair da lista e
   usar a lista em
  
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  
 
  =
  
 
 
  __
  Fale com seus amigos  de graça com o novo Yahoo!
  Messenger
  http://br.messenger.yahoo.com/
 
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  usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 
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  __
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  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re:[obm-l] Isometria

2007-05-09 Por tôpico rbdantas
 -- Cabeçalho original ---

 De: [EMAIL PROTECTED]
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
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 Data: Tue, 8 May 2007 01:59:26 -0300 (BRT)
 Assunto: [obm-l] Isometria

 Ola Claudio.
Na verdade pra valer a desigualdade triangular estrita precisariamos
garantir que T(b), a e T(-b) nao sao colineares. O fato de ter b, a,
-b
nao colineares nao garante esse fato.

   Abs.

  Seja B={x em IR^(n+1)/ ||x||1} e T: BB uma isometria.
Provar que T(0)=0.


 Se T(0) = a  0, entao considere os pontos b e -b, simetricos em relacao
 a origem e tais que a e b sejam LI (ou seja, b e -b nao
 pertencem a reta que passa pela origem e por a).

 Como b, a, -b nao sao colineares, vale a desigualdade triangular estrita:
 |T(b) - T(-b)|  |T(b) - a| + |a - T(-b)| =
 |T(b) - T(0)| + |T(0) - T(-b)| =
 |b - 0| + |0 - (-b)| =
 2|b| =
 |2b| =
 |b - (-b)| =
 |T(b) - T(-b)| == contradicao.

 Logo, soh pode ser T(0) = 0.

 []s,
 Claudio.


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 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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Re: [obm-l] Isometria

2007-05-08 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato

Ola,

por ser uma isometria, temos que: ||x|| = ||T(x)||
deste modo: ||T(0)|| = ||0|| = 0
mas, se ||T(0)|| = 0, temos que T(0) = 0.

uma outra ideia seria:

suponha que T(0) = a, a diferente de 0.
assim: ||T(0)|| = 0 (isometria) e ||T(0)|| = ||a||, temos que; ||a|| = 0
o que implica que a=0.. absurdo, pois supomos a diferente de 0.
logo T(0) = 0.

pra mostrar que ||a|| = 0 sss a=0, basta utilizar uma das condicoes de
espacos metricos:
d(x, y) = 0 sss x = y

mas ||a|| = d(a, 0) = 0, o que implica, pela condicao acima, que a=0

abracos,
Salhab




On 5/8/07, [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] wrote:



 Seja B={x em IR^(n+1)/ ||x||1} e T: BB uma isometria.
   Provar que T(0)=0.

Abs.






 

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Re:[obm-l] Isometria

2007-05-08 Por tôpico claudio.buffara
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De: [EMAIL PROTECTED]
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Data: Tue, 8 May 2007 01:59:26 -0300 (BRT)
Assunto: [obm-l] Isometria

 
 
  Seja B={x em IR^(n+1)/ ||x||1} e T: BB uma isometria.
Provar que T(0)=0.
 

Se T(0) = a  0, entao considere os pontos b e -b, simetricos em relacao a 
origem e tais que a e b sejam LI (ou seja, b e -b nao 
pertencem a reta que passa pela origem e por a).

Como b, a, -b nao sao colineares, vale a desigualdade triangular estrita:
|T(b) - T(-b)|  |T(b) - a| + |a - T(-b)| = 
|T(b) - T(0)| + |T(0) - T(-b)| =
|b - 0| + |0 - (-b)| = 
2|b| = 
|2b| = 
|b - (-b)| = 
|T(b) - T(-b)| == contradicao.

Logo, soh pode ser T(0) = 0.

[]s,
Claudio.


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Re: [obm-l] Isometria

2007-05-08 Por tôpico rbdantas

  O fato de ||x|| = ||T(x)|| so vale quando T e linear, quando T nao e
linear podemos afirmar apenas que ||x|| = ||T(x)-T(0)||, logo a prova
abaixo nao esta completa.
  Abs.

Ola,

 por ser uma isometria, temos que: ||x|| = ||T(x)||
 deste modo: ||T(0)|| = ||0|| = 0
 mas, se ||T(0)|| = 0, temos que T(0) = 0.

 uma outra ideia seria:

 suponha que T(0) = a, a diferente de 0.
 assim: ||T(0)|| = 0 (isometria) e ||T(0)|| = ||a||, temos que; ||a|| = 0
 o que implica que a=0.. absurdo, pois supomos a diferente de 0.
 logo T(0) = 0.

 pra mostrar que ||a|| = 0 sss a=0, basta utilizar uma das condicoes de
 espacos metricos:
 d(x, y) = 0 sss x = y

 mas ||a|| = d(a, 0) = 0, o que implica, pela condicao acima, que a=0

 abracos,
 Salhab




 On 5/8/07, [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] wrote:
 

  Seja B={x em IR^(n+1)/ ||x||1} e T: BB uma isometria.
Provar que T(0)=0.

 Abs.
 
 
 



  
 
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[obm-l] Isometria

2007-05-07 Por tôpico rbdantas


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   Provar que T(0)=0.

Abs.






 

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[obm-l] Isometria

2007-04-04 Por tôpico rbdantas


   Pessoal alguem sabe mostrar dados a e b na esfera unitaria do espaço
 R^(n+1), Isto é , dados a e b na esfera unitaria S^n , existe uma
 isometria f: S^n -S^n   tal que f(a)=b ?

   Abraços.

 _
 Chegou o Windows Live Spaces com rede social. Confira
 http://spaces.live.com/

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Re: [obm-l] Isometria

2007-04-04 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Wed, Apr 04, 2007 at 01:54:09PM -0300, [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
 
Pessoal alguem sabe mostrar dados a e b na esfera unitaria do espaço
  R^(n+1), Isto é , dados a e b na esfera unitaria S^n , existe uma
  isometria f: S^n -S^n   tal que f(a)=b ?

Uma forma fácil de explicitar uma tal isometria é tomar uma reflexão
no plano bissetor do segmento ab:

w = (a-b)/|(a-b)|,  f(v) = v - 2 v,w w

onde v,w representa o produto interno.
Esta construção só falha no caso a = b.
Pensei em deixar este caso para o leitor mas achei
que seria mais instrutivo observar que

w = (a+b)/|(a+b)|, f(v) = - v + 2 v,w w

funciona exceto para a = - b.

Aliás, para n par é impossível definir f_{a,b} continuamente
nos parâmetros a e b mesmo fixando a = e_1 pois isso
permitiria definir um campo de vetores tangente à esfera: f_{e_1,b}(e_2).
Como a característica de Euler de S^n é igual a 2 para n par
tal coisa é impossível.

[]s, N.
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