Re:[obm-l] Isometria
Mas não mostrou que T(b_n) vai cair fora de B. Abs. Rivaldo. Como eu disse, T(x,y) = (x,y+1/2) eh apenas uma realizacao, ou seja, apenas um exemplo de isometria que se encaixa no seu contra-exemplo. A minha demonstracao de fato prova que QUALQUER QUE SEJA A ISOMETRIA T: B(0,1) - R^n, se T(0) 0, entao existe r 1 tal que: para todo b em B(0,1) com r |b| 1, as extremidades do segmento que liga T(b) e T(-b) (e tem necessariamente T(0) como ponto medio) nao pertencem a B(0,1). []s, Claudio. -- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Fri, 18 May 2007 17:38:52 -0300 (BRT) Assunto: Re:[obm-l] Isometria Claudio, no meu contra exemplo em nenhum momento eu falei que T(x,y) = (x,y+1/2). Existem um numero infinito de isometrias T:B-B, Não se pode pegar uma em particular pra mostrar que meu contra exemplo não funciona. Pra fazer isso vc teria que mostrar que T (b_n) vai cair fora de B sem tomar um exemplo particular. Abs. Rivaldo. -- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Thu, 17 May 2007 05:45:33 -0300 (BRT) Assunto: Re:[obm-l] Isometria Ola Claudio. De fato,T(b) e T(-b) sao simetricos em relacao a T(0). O meu contra exemplo mostra que apesar disso ser verdadeiro não se pode concluir que T(0)=0. Pode-se sim. Suponha que T(0) = a 0. Escolha eps tal que a maior corda de B que tem a como ponto medio tenha comprimento inferior a 2 - eps. (Se a 0, entao um tal eps 0 sempre pode ser escolhido, mas vai depender da norma usada. Por exemplo, com a norma euclidiana, a corda maxima vai ser um diametro do circulo com centro em a e paralelo ao circulo maximo ortogonal a a. Esse diametro mede 2*raiz(1 - |a|^2) 2 - eps, desde que eps |a|^2, pois raiz(1 - |a|^2) 1 - |a|^2/2 1 - eps/2.) Enfim, escolha b tal que |b| = 1 - eps/2 (=|-b|). Entao, |T(b) - a| = |T(-b) - a| = |b| = 1 - eps/2. T(b), a e T(-b) estao em linha reta. Mas: |T(b) - a| + |a - T(-b)| = |T(b) - T(-b)| = |b - (-b)| = 2|b| = 2 - eps == contradicao, pois a maior corda de B que tem a como ponto medio mede menos que isso. Logo, nao podemos ter a 0. *** O problema do seu contra-exemplo eh que tomando, em R^2, a =(0,1/2) e |b_n| = 1 - 1/(2n), T(b_n) vai cair fora de B. Ou seja, voce nao levou em conta que o contradominio tambem eh B. Se o enunciado falasse de uma isometria T:B - R^2, entao uma realizacao concreta do seu contra-exemplo seria: T(x,y) = (x,y+1/2). Nesse caso, teriamos T(0,0) = (0,1/2) e T(1-1/(2n),0) = (1-1/(2n),1/2), cuja norma seria: raiz((1-1/(2n))^2 + (1/2)^2) = raiz(5/4 - 1/n + 1/4n^2) 1, se n = 4. *** Abaixo segue a demostração que T(0)=0. Defina A_n = {x em B/ |T(x)-T(0)|1/n } e B_n = {x em B/ |x|1/n } Sejam C = intersecção dos A_n , com n variando de 1 a infinito e D = intersecção dos B_n , com n variando de 1 a infinito, é facil mostrar que C = {T(0)} e D = { 0 }. Agora como |T(x)-T(0)|=|x| então A_n = B_n para todo n em N e portanto C = D, isto é, T(0)= 0 . De fato, mais sofisticada do que a minha... []s, Claudio. Oi, Rivaldo: Voce admite que se T eh isometria, entao: T(b) e T(-b) sao simetricos em relacao a T(0)? Soh pra facilitar, repito aqui a demonstracao: Seja T(0) = a. Seja b um ponto qualquer de B. O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b. Entao: |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b| (*) |T(-b) - a| =|T(-b) - T(0)| = |-b - 0| = |b| (**) |T(b) - a| + |a - T(-b)| = 2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| == igualdade na desigualdade triangular, que associada a (*) e (**) implica que: T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a. O que isso significa pro seu contra-exemplo? []s, Claudio. Ok, o problema continua em aberto, pois como mostrei anteriormente, no R^2, tomando b_n = (1 - 1/(2n),0), temos temos: |b_n| = 1 - 1/(2n) |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n), mas a não eh necessariamente o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B. Abs. Rivaldo -- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Mon, 14 May 2007 08:44:07 -0300 (BRT) Assunto: Re:[obm-l] Isometria Claudio, imagine no R^2, T(0,0)=(0,1/2)= a e b_n = (1 - 1/(2n),0) dai temos: |b_n| = 1 - 1/(2n) |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) mas a não eh o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B. Nao eh mesmo, pois nesse caso, T(b_n) ou T(-b_n) (ou ambos) nao pertence a B. Pelo que eu provei abaixo, como b_n e -b_n sao simetricos em relacao a (0,0), T(b_n) e T(-b_n) sao simetricos em relacao a a = (0,1/2). Mas a maior corda contida em B que tem
Re:[obm-l] Isometria
Como eu disse, T(x,y) = (x,y+1/2) eh apenas uma realizacao, ou seja, apenas um exemplo de isometria que se encaixa no seu contra-exemplo. A minha demonstracao de fato prova que QUALQUER QUE SEJA A ISOMETRIA T: B(0,1) - R^n, se T(0) 0, entao existe r 1 tal que: para todo b em B(0,1) com r |b| 1, as extremidades do segmento que liga T(b) e T(-b) (e tem necessariamente T(0) como ponto medio) nao pertencem a B(0,1). []s, Claudio. -- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Fri, 18 May 2007 17:38:52 -0300 (BRT) Assunto: Re:[obm-l] Isometria Claudio, no meu contra exemplo em nenhum momento eu falei que T(x,y) = (x,y+1/2). Existem um numero infinito de isometrias T:B-B, Não se pode pegar uma em particular pra mostrar que meu contra exemplo não funciona. Pra fazer isso vc teria que mostrar que T (b_n) vai cair fora de B sem tomar um exemplo particular. Abs. Rivaldo. -- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Thu, 17 May 2007 05:45:33 -0300 (BRT) Assunto: Re:[obm-l] Isometria Ola Claudio. De fato,T(b) e T(-b) sao simetricos em relacao a T(0). O meu contra exemplo mostra que apesar disso ser verdadeiro não se pode concluir que T(0)=0. Pode-se sim. Suponha que T(0) = a 0. Escolha eps tal que a maior corda de B que tem a como ponto medio tenha comprimento inferior a 2 - eps. (Se a 0, entao um tal eps 0 sempre pode ser escolhido, mas vai depender da norma usada. Por exemplo, com a norma euclidiana, a corda maxima vai ser um diametro do circulo com centro em a e paralelo ao circulo maximo ortogonal a a. Esse diametro mede 2*raiz(1 - |a|^2) 2 - eps, desde que eps |a|^2, pois raiz(1 - |a|^2) 1 - |a|^2/2 1 - eps/2.) Enfim, escolha b tal que |b| = 1 - eps/2 (=|-b|). Entao, |T(b) - a| = |T(-b) - a| = |b| = 1 - eps/2. T(b), a e T(-b) estao em linha reta. Mas: |T(b) - a| + |a - T(-b)| = |T(b) - T(-b)| = |b - (-b)| = 2|b| = 2 - eps == contradicao, pois a maior corda de B que tem a como ponto medio mede menos que isso. Logo, nao podemos ter a 0. *** O problema do seu contra-exemplo eh que tomando, em R^2, a =(0,1/2) e |b_n| = 1 - 1/(2n), T(b_n) vai cair fora de B. Ou seja, voce nao levou em conta que o contradominio tambem eh B. Se o enunciado falasse de uma isometria T:B - R^2, entao uma realizacao concreta do seu contra-exemplo seria: T(x,y) = (x,y+1/2). Nesse caso, teriamos T(0,0) = (0,1/2) e T(1-1/(2n),0) = (1-1/(2n),1/2), cuja norma seria: raiz((1-1/(2n))^2 + (1/2)^2) = raiz(5/4 - 1/n + 1/4n^2) 1, se n = 4. *** Abaixo segue a demostração que T(0)=0. Defina A_n = {x em B/ |T(x)-T(0)|1/n } e B_n = {x em B/ |x|1/n } Sejam C = intersecção dos A_n , com n variando de 1 a infinito e D = intersecção dos B_n , com n variando de 1 a infinito, é facil mostrar que C = {T(0)} e D = { 0 }. Agora como |T(x)-T(0)|=|x| então A_n = B_n para todo n em N e portanto C = D, isto é, T(0)= 0 . De fato, mais sofisticada do que a minha... []s, Claudio. Oi, Rivaldo: Voce admite que se T eh isometria, entao: T(b) e T(-b) sao simetricos em relacao a T(0)? Soh pra facilitar, repito aqui a demonstracao: Seja T(0) = a. Seja b um ponto qualquer de B. O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b. Entao: |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b| (*) |T(-b) - a| =|T(-b) - T(0)| = |-b - 0| = |b| (**) |T(b) - a| + |a - T(-b)| = 2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| == igualdade na desigualdade triangular, que associada a (*) e (**) implica que: T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a. O que isso significa pro seu contra-exemplo? []s, Claudio. Ok, o problema continua em aberto, pois como mostrei anteriormente, no R^2, tomando b_n = (1 - 1/(2n),0), temos temos: |b_n| = 1 - 1/(2n) |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n), mas a não eh necessariamente o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B. Abs. Rivaldo -- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Mon, 14 May 2007 08:44:07 -0300 (BRT) Assunto: Re:[obm-l] Isometria Claudio, imagine no R^2, T(0,0)=(0,1/2)= a e b_n = (1 - 1/(2n),0) dai temos: |b_n| = 1 - 1/(2n) |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) mas a não eh o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B. Nao eh mesmo, pois nesse caso, T(b_n) ou T(-b_n) (ou ambos) nao pertence a B. Pelo que eu provei abaixo, como b_n e -b_n sao simetricos em relacao a (0,0), T(b_n) e T(-b_n) sao simetricos em relacao a a = (0,1/2). Mas a maior corda contida em B que tem (0,1/2) como ponto medio mede raiz(3). Logo, se n 4, entao |T(b_n) - T(-b_n
Re:[obm-l] Isometria
-- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Thu, 17 May 2007 05:45:33 -0300 (BRT) Assunto: Re:[obm-l] Isometria Ola Claudio. De fato,T(b) e T(-b) sao simetricos em relacao a T(0). O meu contra exemplo mostra que apesar disso ser verdadeiro não se pode concluir que T(0)=0. Pode-se sim. Suponha que T(0) = a 0. Escolha eps tal que a maior corda de B que tem a como ponto medio tenha comprimento inferior a 2 - eps. (Se a 0, entao um tal eps 0 sempre pode ser escolhido, mas vai depender da norma usada. Por exemplo, com a norma euclidiana, a corda maxima vai ser um diametro do circulo com centro em a e paralelo ao circulo maximo ortogonal a a. Esse diametro mede 2*raiz(1 - |a|^2) 2 - eps, desde que eps |a|^2, pois raiz(1 - |a|^2) 1 - |a|^2/2 1 - eps/2.) Enfim, escolha b tal que |b| = 1 - eps/2 (=|-b|). Entao, |T(b) - a| = |T(-b) - a| = |b| = 1 - eps/2. T(b), a e T(-b) estao em linha reta. Mas: |T(b) - a| + |a - T(-b)| = |T(b) - T(-b)| = |b - (-b)| = 2|b| = 2 - eps == contradicao, pois a maior corda de B que tem a como ponto medio mede menos que isso. Logo, nao podemos ter a 0. *** O problema do seu contra-exemplo eh que tomando, em R^2, a =(0,1/2) e |b_n| = 1 - 1/(2n), T(b_n) vai cair fora de B. Ou seja, voce nao levou em conta que o contradominio tambem eh B. Se o enunciado falasse de uma isometria T:B - R^2, entao uma realizacao concreta do seu contra-exemplo seria: T(x,y) = (x,y+1/2). Nesse caso, teriamos T(0,0) = (0,1/2) e T(1-1/(2n),0) = (1-1/(2n),1/2), cuja norma seria: raiz((1-1/(2n))^2 + (1/2)^2) = raiz(5/4 - 1/n + 1/4n^2) 1, se n = 4. *** Abaixo segue a demostração que T(0)=0. Defina A_n = {x em B/ |T(x)-T(0)|1/n } e B_n = {x em B/ |x|1/n } Sejam C = intersecção dos A_n , com n variando de 1 a infinito e D = intersecção dos B_n , com n variando de 1 a infinito, é facil mostrar que C = {T(0)} e D = { 0 }. Agora como |T(x)-T(0)|=|x| então A_n = B_n para todo n em N e portanto C = D, isto é, T(0)= 0 . De fato, mais sofisticada do que a minha... []s, Claudio. Oi, Rivaldo: Voce admite que se T eh isometria, entao: T(b) e T(-b) sao simetricos em relacao a T(0)? Soh pra facilitar, repito aqui a demonstracao: Seja T(0) = a. Seja b um ponto qualquer de B. O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b. Entao: |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b| (*) |T(-b) - a| =|T(-b) - T(0)| = |-b - 0| = |b| (**) |T(b) - a| + |a - T(-b)| = 2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| == igualdade na desigualdade triangular, que associada a (*) e (**) implica que: T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a. O que isso significa pro seu contra-exemplo? []s, Claudio. Ok, o problema continua em aberto, pois como mostrei anteriormente, no R^2, tomando b_n = (1 - 1/(2n),0), temos temos: |b_n| = 1 - 1/(2n) |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n), mas a não eh necessariamente o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B. Abs. Rivaldo -- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Mon, 14 May 2007 08:44:07 -0300 (BRT) Assunto: Re:[obm-l] Isometria Claudio, imagine no R^2, T(0,0)=(0,1/2)= a e b_n = (1 - 1/(2n),0) dai temos: |b_n| = 1 - 1/(2n) |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) mas a não eh o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B. Nao eh mesmo, pois nesse caso, T(b_n) ou T(-b_n) (ou ambos) nao pertence a B. Pelo que eu provei abaixo, como b_n e -b_n sao simetricos em relacao a (0,0), T(b_n) e T(-b_n) sao simetricos em relacao a a = (0,1/2). Mas a maior corda contida em B que tem (0,1/2) como ponto medio mede raiz(3). Logo, se n 4, entao |T(b_n) - T(-b_n)| = 2 - 1/n 1.75 raiz(3). Logo, n 4 == pelo menos um dentre T(b_n) e T(-b_n) nao pertence a B. []s, Claudio. Abs. Rivaldo. Mas nao eh preciso que o limite de (b_n) esteja em B. De fato, (b_n) nem precisa ter um limite. Basta que o limite de |b_n| seja 1. Pense na situacao em R^2 com a norma euclidiana, por exemplo: Se T(0) = a 0, entao a maior corda do disco unitario que pode ter a como ponto tem comprimento 2*raiz(1-|a|^2) 2. Logo, para n 1/|a|^2, teremos |b_n| = 1 - 1/(2n) 1 - |a|^2/2 raiz(1 - |a|^2). Logo, |b_n - (-b_n)| = 2*(1 - 1/n) 2*raiz(1 - |a|^2). Enfim, o importante eh que, qualquer que seja k e qualquer que seja a norma de R^(k+1) adotada, se a 0, entao a maior corda de B que tem a como ponto medio tem comprimento estritamente inferior a a. De qualquer forma, T eh isometria == T eh Lipschitz-continua (L = 1) == T eh uniformemente continua == T pode ser estendida a fronteira de B de modo que a funcao resultante seja uniformemente continua em fecho(B). Nesse caso, se (b_n) tiver um limite, este limite estarah em
Re:[obm-l] Isometria
Claudio, no meu contra exemplo em nenhum momento eu falei que T(x,y) = (x,y+1/2). Existem um numero infinito de isometrias T:B-B, Não se pode pegar uma em particular pra mostrar que meu contra exemplo não funciona. Pra fazer isso vc teria que mostrar que T (b_n) vai cair fora de B sem tomar um exemplo particular. Abs. Rivaldo. -- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Thu, 17 May 2007 05:45:33 -0300 (BRT) Assunto: Re:[obm-l] Isometria Ola Claudio. De fato,T(b) e T(-b) sao simetricos em relacao a T(0). O meu contra exemplo mostra que apesar disso ser verdadeiro não se pode concluir que T(0)=0. Pode-se sim. Suponha que T(0) = a 0. Escolha eps tal que a maior corda de B que tem a como ponto medio tenha comprimento inferior a 2 - eps. (Se a 0, entao um tal eps 0 sempre pode ser escolhido, mas vai depender da norma usada. Por exemplo, com a norma euclidiana, a corda maxima vai ser um diametro do circulo com centro em a e paralelo ao circulo maximo ortogonal a a. Esse diametro mede 2*raiz(1 - |a|^2) 2 - eps, desde que eps |a|^2, pois raiz(1 - |a|^2) 1 - |a|^2/2 1 - eps/2.) Enfim, escolha b tal que |b| = 1 - eps/2 (=|-b|). Entao, |T(b) - a| = |T(-b) - a| = |b| = 1 - eps/2. T(b), a e T(-b) estao em linha reta. Mas: |T(b) - a| + |a - T(-b)| = |T(b) - T(-b)| = |b - (-b)| = 2|b| = 2 - eps == contradicao, pois a maior corda de B que tem a como ponto medio mede menos que isso. Logo, nao podemos ter a 0. *** O problema do seu contra-exemplo eh que tomando, em R^2, a =(0,1/2) e |b_n| = 1 - 1/(2n), T(b_n) vai cair fora de B. Ou seja, voce nao levou em conta que o contradominio tambem eh B. Se o enunciado falasse de uma isometria T:B - R^2, entao uma realizacao concreta do seu contra-exemplo seria: T(x,y) = (x,y+1/2). Nesse caso, teriamos T(0,0) = (0,1/2) e T(1-1/(2n),0) = (1-1/(2n),1/2), cuja norma seria: raiz((1-1/(2n))^2 + (1/2)^2) = raiz(5/4 - 1/n + 1/4n^2) 1, se n = 4. *** Abaixo segue a demostração que T(0)=0. Defina A_n = {x em B/ |T(x)-T(0)|1/n } e B_n = {x em B/ |x|1/n } Sejam C = intersecção dos A_n , com n variando de 1 a infinito e D = intersecção dos B_n , com n variando de 1 a infinito, é facil mostrar que C = {T(0)} e D = { 0 }. Agora como |T(x)-T(0)|=|x| então A_n = B_n para todo n em N e portanto C = D, isto é, T(0)= 0 . De fato, mais sofisticada do que a minha... []s, Claudio. Oi, Rivaldo: Voce admite que se T eh isometria, entao: T(b) e T(-b) sao simetricos em relacao a T(0)? Soh pra facilitar, repito aqui a demonstracao: Seja T(0) = a. Seja b um ponto qualquer de B. O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b. Entao: |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b| (*) |T(-b) - a| =|T(-b) - T(0)| = |-b - 0| = |b| (**) |T(b) - a| + |a - T(-b)| = 2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| == igualdade na desigualdade triangular, que associada a (*) e (**) implica que: T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a. O que isso significa pro seu contra-exemplo? []s, Claudio. Ok, o problema continua em aberto, pois como mostrei anteriormente, no R^2, tomando b_n = (1 - 1/(2n),0), temos temos: |b_n| = 1 - 1/(2n) |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n), mas a não eh necessariamente o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B. Abs. Rivaldo -- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Mon, 14 May 2007 08:44:07 -0300 (BRT) Assunto: Re:[obm-l] Isometria Claudio, imagine no R^2, T(0,0)=(0,1/2)= a e b_n = (1 - 1/(2n),0) dai temos: |b_n| = 1 - 1/(2n) |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) mas a não eh o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B. Nao eh mesmo, pois nesse caso, T(b_n) ou T(-b_n) (ou ambos) nao pertence a B. Pelo que eu provei abaixo, como b_n e -b_n sao simetricos em relacao a (0,0), T(b_n) e T(-b_n) sao simetricos em relacao a a = (0,1/2). Mas a maior corda contida em B que tem (0,1/2) como ponto medio mede raiz(3). Logo, se n 4, entao |T(b_n) - T(-b_n)| = 2 - 1/n 1.75 raiz(3). Logo, n 4 == pelo menos um dentre T(b_n) e T(-b_n) nao pertence a B. []s, Claudio. Abs. Rivaldo. Mas nao eh preciso que o limite de (b_n) esteja em B. De fato, (b_n) nem precisa ter um limite. Basta que o limite de |b_n| seja 1. Pense na situacao em R^2 com a norma euclidiana, por exemplo: Se T(0) = a 0, entao a maior corda do disco unitario que pode ter a como ponto tem comprimento 2*raiz(1-|a|^2) 2. Logo, para n 1/|a|^2, teremos |b_n| = 1 - 1/(2n) 1 - |a|^2/2 raiz(1 - |a|^2). Logo, |b_n - (-b_n)| = 2*(1 - 1/n) 2*raiz(1 - |a|^2). Enfim, o importante eh que, qualquer que seja k e qualquer que seja a norma de R^(k+1) adotada, se a 0, entao a maior corda de B que
Re:[obm-l] Isometria
Ola Claudio. De fato,T(b) e T(-b) sao simetricos em relacao a T(0). O meu contra exemplo mostra que apesar disso ser verdadeiro não se pode concluir que T(0)=0. Abaixo segue a demostração que T(0)=0. Defina A_n = {x em B/ |T(x)-T(0)|1/n } e B_n = {x em B/ |x|1/n } Sejam C = intersecção dos A_n , com n variando de 1 a infinito e D = intersecção dos B_n , com n variando de 1 a infinito, é facil mostrar que C = {T(0)} e D = { 0 }. Agora como |T(x)-T(0)|=|x| então A_n = B_n para todo n em N e portanto C = D, isto é, T(0)= 0 . Abs. Rivaldo. Oi, Rivaldo: Voce admite que se T eh isometria, entao: T(b) e T(-b) sao simetricos em relacao a T(0)? Soh pra facilitar, repito aqui a demonstracao: Seja T(0) = a. Seja b um ponto qualquer de B. O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b. Entao: |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b| (*) |T(-b) - a| =|T(-b) - T(0)| = |-b - 0| = |b| (**) |T(b) - a| + |a - T(-b)| = 2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| == igualdade na desigualdade triangular, que associada a (*) e (**) implica que: T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a. O que isso significa pro seu contra-exemplo? []s, Claudio. Ok, o problema continua em aberto, pois como mostrei anteriormente, no R^2, tomando b_n = (1 - 1/(2n),0), temos temos: |b_n| = 1 - 1/(2n) |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n), mas a não eh necessariamente o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B. Abs. Rivaldo -- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Mon, 14 May 2007 08:44:07 -0300 (BRT) Assunto: Re:[obm-l] Isometria Claudio, imagine no R^2, T(0,0)=(0,1/2)= a e b_n = (1 - 1/(2n),0) dai temos: |b_n| = 1 - 1/(2n) |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) mas a não eh o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B. Nao eh mesmo, pois nesse caso, T(b_n) ou T(-b_n) (ou ambos) nao pertence a B. Pelo que eu provei abaixo, como b_n e -b_n sao simetricos em relacao a (0,0), T(b_n) e T(-b_n) sao simetricos em relacao a a = (0,1/2). Mas a maior corda contida em B que tem (0,1/2) como ponto medio mede raiz(3). Logo, se n 4, entao |T(b_n) - T(-b_n)| = 2 - 1/n 1.75 raiz(3). Logo, n 4 == pelo menos um dentre T(b_n) e T(-b_n) nao pertence a B. []s, Claudio. Abs. Rivaldo. Mas nao eh preciso que o limite de (b_n) esteja em B. De fato, (b_n) nem precisa ter um limite. Basta que o limite de |b_n| seja 1. Pense na situacao em R^2 com a norma euclidiana, por exemplo: Se T(0) = a 0, entao a maior corda do disco unitario que pode ter a como ponto tem comprimento 2*raiz(1-|a|^2) 2. Logo, para n 1/|a|^2, teremos |b_n| = 1 - 1/(2n) 1 - |a|^2/2 raiz(1 - |a|^2). Logo, |b_n - (-b_n)| = 2*(1 - 1/n) 2*raiz(1 - |a|^2). Enfim, o importante eh que, qualquer que seja k e qualquer que seja a norma de R^(k+1) adotada, se a 0, entao a maior corda de B que tem a como ponto medio tem comprimento estritamente inferior a a. De qualquer forma, T eh isometria == T eh Lipschitz-continua (L = 1) == T eh uniformemente continua == T pode ser estendida a fronteira de B de modo que a funcao resultante seja uniformemente continua em fecho(B). Nesse caso, se (b_n) tiver um limite, este limite estarah em fecho(B). Mas, de novo, (b_n) nao precisa ter limite. Basta que (|b_n|) tenha. []s, Claudio. -- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Fri, 11 May 2007 18:13:25 -0300 (BRT) Assunto: Re:[obm-l] Isometria Ola Claudio. Assim tambem não da pra fazer, porque o conjunto B = {x em R^(n+1) | |x| 1} não é fechado. Desse modo se tomarmos uma sequencia de pontos em B não podemos garantir que o limite da sequencia ainda esta em B. Abs. Rivaldo. Tem razao. Mancada minha... O problema eh provar que: T:B - B eh isometria == T(0) = 0, onde B = {x em R^(n+1) | |x| 1} Aqui vai uma nova tentativa: Seja T(0) = a. Seja b um ponto qualquer de B. O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b. Eh claro que b tambem pertence a B. Entao: |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b| (*) Analogamente, |T(-b) - a| = |-b| = |b| (**) Alem disso, |T(b) - a| + |a - T(-b)| = 2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| == igualdade na desigualdade triangular, que associada a (*) e (**) implica que: T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a. Agora tome uma sequencia de pontos (b_n) tal que |b_n| = 1 - 1/(2n). Nesse caso: |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) == a eh o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B. Quando n - infinito, o comprimento do segmento tende a 2. Mas o unico ponto de B que pode ser o centro de um segmento de comprimento 2 eh a origem. Logo, se a 0, entao, para n suficientemente grande, a nao
Re:[obm-l] Isometria
Oi, Rivaldo: Voce admite que se T eh isometria, entao: T(b) e T(-b) sao simetricos em relacao a T(0)? Soh pra facilitar, repito aqui a demonstracao: Seja T(0) = a. Seja b um ponto qualquer de B. O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b. Entao: |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b| (*) |T(-b) - a| =|T(-b) - T(0)| = |-b - 0| = |b| (**) |T(b) - a| + |a - T(-b)| = 2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| == igualdade na desigualdade triangular, que associada a (*) e (**) implica que: T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a. O que isso significa pro seu contra-exemplo? []s, Claudio. Ok, o problema continua em aberto, pois como mostrei anteriormente, no R^2, tomando b_n = (1 - 1/(2n),0), temos temos: |b_n| = 1 - 1/(2n) |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n), mas a não eh necessariamente o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B. Abs. Rivaldo -- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Mon, 14 May 2007 08:44:07 -0300 (BRT) Assunto: Re:[obm-l] Isometria Claudio, imagine no R^2, T(0,0)=(0,1/2)= a e b_n = (1 - 1/(2n),0) dai temos: |b_n| = 1 - 1/(2n) |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) mas a não eh o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B. Nao eh mesmo, pois nesse caso, T(b_n) ou T(-b_n) (ou ambos) nao pertence a B. Pelo que eu provei abaixo, como b_n e -b_n sao simetricos em relacao a (0,0), T(b_n) e T(-b_n) sao simetricos em relacao a a = (0,1/2). Mas a maior corda contida em B que tem (0,1/2) como ponto medio mede raiz(3). Logo, se n 4, entao |T(b_n) - T(-b_n)| = 2 - 1/n 1.75 raiz(3). Logo, n 4 == pelo menos um dentre T(b_n) e T(-b_n) nao pertence a B. []s, Claudio. Abs. Rivaldo. Mas nao eh preciso que o limite de (b_n) esteja em B. De fato, (b_n) nem precisa ter um limite. Basta que o limite de |b_n| seja 1. Pense na situacao em R^2 com a norma euclidiana, por exemplo: Se T(0) = a 0, entao a maior corda do disco unitario que pode ter a como ponto tem comprimento 2*raiz(1-|a|^2) 2. Logo, para n 1/|a|^2, teremos |b_n| = 1 - 1/(2n) 1 - |a|^2/2 raiz(1 - |a|^2). Logo, |b_n - (-b_n)| = 2*(1 - 1/n) 2*raiz(1 - |a|^2). Enfim, o importante eh que, qualquer que seja k e qualquer que seja a norma de R^(k+1) adotada, se a 0, entao a maior corda de B que tem a como ponto medio tem comprimento estritamente inferior a a. De qualquer forma, T eh isometria == T eh Lipschitz-continua (L = 1) == T eh uniformemente continua == T pode ser estendida a fronteira de B de modo que a funcao resultante seja uniformemente continua em fecho(B). Nesse caso, se (b_n) tiver um limite, este limite estarah em fecho(B). Mas, de novo, (b_n) nao precisa ter limite. Basta que (|b_n|) tenha. []s, Claudio. -- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Fri, 11 May 2007 18:13:25 -0300 (BRT) Assunto: Re:[obm-l] Isometria Ola Claudio. Assim tambem não da pra fazer, porque o conjunto B = {x em R^(n+1) | |x| 1} não é fechado. Desse modo se tomarmos uma sequencia de pontos em B não podemos garantir que o limite da sequencia ainda esta em B. Abs. Rivaldo. Tem razao. Mancada minha... O problema eh provar que: T:B - B eh isometria == T(0) = 0, onde B = {x em R^(n+1) | |x| 1} Aqui vai uma nova tentativa: Seja T(0) = a. Seja b um ponto qualquer de B. O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b. Eh claro que b tambem pertence a B. Entao: |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b| (*) Analogamente, |T(-b) - a| = |-b| = |b| (**) Alem disso, |T(b) - a| + |a - T(-b)| = 2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| == igualdade na desigualdade triangular, que associada a (*) e (**) implica que: T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a. Agora tome uma sequencia de pontos (b_n) tal que |b_n| = 1 - 1/(2n). Nesse caso: |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) == a eh o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B. Quando n - infinito, o comprimento do segmento tende a 2. Mas o unico ponto de B que pode ser o centro de um segmento de comprimento 2 eh a origem. Logo, se a 0, entao, para n suficientemente grande, a nao poderah ser o centro de um segmento de comprimento 2 - 1/n. Conclusao: a = 0. Acho que agora foi... []s, Claudio. -- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Wed, 9 May 2007 03:00:27 -0300 (BRT) Assunto: Re:[obm-l] Isometria -- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Tue, 8 May 2007 01:59:26 -0300 (BRT) Assunto: [obm-l] Isometria Ola Claudio. Na verdade pra valer
Re:[obm-l] Isometria
Claudio, imagine no R^2, T(0,0)=(0,1/2)= a e b_n = (1 - 1/(2n),0) dai temos: |b_n| = 1 - 1/(2n) |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) mas a não eh o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B. Abs. Rivaldo. Mas nao eh preciso que o limite de (b_n) esteja em B. De fato, (b_n) nem precisa ter um limite. Basta que o limite de |b_n| seja 1. Pense na situacao em R^2 com a norma euclidiana, por exemplo: Se T(0) = a 0, entao a maior corda do disco unitario que pode ter a como ponto tem comprimento 2*raiz(1-|a|^2) 2. Logo, para n 1/|a|^2, teremos |b_n| = 1 - 1/(2n) 1 - |a|^2/2 raiz(1 - |a|^2). Logo, |b_n - (-b_n)| = 2*(1 - 1/n) 2*raiz(1 - |a|^2). Enfim, o importante eh que, qualquer que seja k e qualquer que seja a norma de R^(k+1) adotada, se a 0, entao a maior corda de B que tem a como ponto medio tem comprimento estritamente inferior a a. De qualquer forma, T eh isometria == T eh Lipschitz-continua (L = 1) == T eh uniformemente continua == T pode ser estendida a fronteira de B de modo que a funcao resultante seja uniformemente continua em fecho(B). Nesse caso, se (b_n) tiver um limite, este limite estarah em fecho(B). Mas, de novo, (b_n) nao precisa ter limite. Basta que (|b_n|) tenha. []s, Claudio. -- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Fri, 11 May 2007 18:13:25 -0300 (BRT) Assunto: Re:[obm-l] Isometria Ola Claudio. Assim tambem não da pra fazer, porque o conjunto B = {x em R^(n+1) | |x| 1} não é fechado. Desse modo se tomarmos uma sequencia de pontos em B não podemos garantir que o limite da sequencia ainda esta em B. Abs. Rivaldo. Tem razao. Mancada minha... O problema eh provar que: T:B - B eh isometria == T(0) = 0, onde B = {x em R^(n+1) | |x| 1} Aqui vai uma nova tentativa: Seja T(0) = a. Seja b um ponto qualquer de B. O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b. Eh claro que b tambem pertence a B. Entao: |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b| (*) Analogamente, |T(-b) - a| = |-b| = |b| (**) Alem disso, |T(b) - a| + |a - T(-b)| = 2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| == igualdade na desigualdade triangular, que associada a (*) e (**) implica que: T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a. Agora tome uma sequencia de pontos (b_n) tal que |b_n| = 1 - 1/(2n). Nesse caso: |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) == a eh o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B. Quando n - infinito, o comprimento do segmento tende a 2. Mas o unico ponto de B que pode ser o centro de um segmento de comprimento 2 eh a origem. Logo, se a 0, entao, para n suficientemente grande, a nao poderah ser o centro de um segmento de comprimento 2 - 1/n. Conclusao: a = 0. Acho que agora foi... []s, Claudio. -- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Wed, 9 May 2007 03:00:27 -0300 (BRT) Assunto: Re:[obm-l] Isometria -- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Tue, 8 May 2007 01:59:26 -0300 (BRT) Assunto: [obm-l] Isometria Ola Claudio. Na verdade pra valer a desigualdade triangular estrita precisariamos garantir que T(b), a e T(-b) nao sao colineares. O fato de ter b, a, -b nao colineares nao garante esse fato. Abs. Seja B={x em IR^(n+1)/ ||x||1} e T: BB uma isometria. Provar que T(0)=0. Se T(0) = a 0, entao considere os pontos b e -b, simetricos em relacao a origem e tais que a e b sejam LI (ou seja, b e -b nao pertencem a reta que passa pela origem e por a). Como b, a, -b nao sao colineares, vale a desigualdade triangular estrita: |T(b) - a| + |a - T(-b)| = |T(b) - T(0)| + |T(0) - T(-b)| = |b - 0| + |0 - (-b)| = 2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| == contradicao. Logo, soh pode ser T(0) = 0. []s, Claudio. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
Re:[obm-l] Isometria
-- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Mon, 14 May 2007 08:44:07 -0300 (BRT) Assunto: Re:[obm-l] Isometria Claudio, imagine no R^2, T(0,0)=(0,1/2)= a e b_n = (1 - 1/(2n),0) dai temos: |b_n| = 1 - 1/(2n) |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) mas a não eh o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B. Nao eh mesmo, pois nesse caso, T(b_n) ou T(-b_n) (ou ambos) nao pertence a B. Pelo que eu provei abaixo, como b_n e -b_n sao simetricos em relacao a (0,0), T(b_n) e T(-b_n) sao simetricos em relacao a a = (0,1/2). Mas a maior corda contida em B que tem (0,1/2) como ponto medio mede raiz(3). Logo, se n 4, entao |T(b_n) - T(-b_n)| = 2 - 1/n 1.75 raiz(3). Logo, n 4 == pelo menos um dentre T(b_n) e T(-b_n) nao pertence a B. []s, Claudio. Abs. Rivaldo. Mas nao eh preciso que o limite de (b_n) esteja em B. De fato, (b_n) nem precisa ter um limite. Basta que o limite de |b_n| seja 1. Pense na situacao em R^2 com a norma euclidiana, por exemplo: Se T(0) = a 0, entao a maior corda do disco unitario que pode ter a como ponto tem comprimento 2*raiz(1-|a|^2) 2. Logo, para n 1/|a|^2, teremos |b_n| = 1 - 1/(2n) 1 - |a|^2/2 raiz(1 - |a|^2). Logo, |b_n - (-b_n)| = 2*(1 - 1/n) 2*raiz(1 - |a|^2). Enfim, o importante eh que, qualquer que seja k e qualquer que seja a norma de R^(k+1) adotada, se a 0, entao a maior corda de B que tem a como ponto medio tem comprimento estritamente inferior a a. De qualquer forma, T eh isometria == T eh Lipschitz-continua (L = 1) == T eh uniformemente continua == T pode ser estendida a fronteira de B de modo que a funcao resultante seja uniformemente continua em fecho(B). Nesse caso, se (b_n) tiver um limite, este limite estarah em fecho(B). Mas, de novo, (b_n) nao precisa ter limite. Basta que (|b_n|) tenha. []s, Claudio. -- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Fri, 11 May 2007 18:13:25 -0300 (BRT) Assunto: Re:[obm-l] Isometria Ola Claudio. Assim tambem não da pra fazer, porque o conjunto B = {x em R^(n+1) | |x| 1} não é fechado. Desse modo se tomarmos uma sequencia de pontos em B não podemos garantir que o limite da sequencia ainda esta em B. Abs. Rivaldo. Tem razao. Mancada minha... O problema eh provar que: T:B - B eh isometria == T(0) = 0, onde B = {x em R^(n+1) | |x| 1} Aqui vai uma nova tentativa: Seja T(0) = a. Seja b um ponto qualquer de B. O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b. Eh claro que b tambem pertence a B. Entao: |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b| (*) Analogamente, |T(-b) - a| = |-b| = |b| (**) Alem disso, |T(b) - a| + |a - T(-b)| = 2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| == igualdade na desigualdade triangular, que associada a (*) e (**) implica que: T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a. Agora tome uma sequencia de pontos (b_n) tal que |b_n| = 1 - 1/(2n). Nesse caso: |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) == a eh o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B. Quando n - infinito, o comprimento do segmento tende a 2. Mas o unico ponto de B que pode ser o centro de um segmento de comprimento 2 eh a origem. Logo, se a 0, entao, para n suficientemente grande, a nao poderah ser o centro de um segmento de comprimento 2 - 1/n. Conclusao: a = 0. Acho que agora foi... []s, Claudio. -- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Wed, 9 May 2007 03:00:27 -0300 (BRT) Assunto: Re:[obm-l] Isometria -- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Tue, 8 May 2007 01:59:26 -0300 (BRT) Assunto: [obm-l] Isometria Ola Claudio. Na verdade pra valer a desigualdade triangular estrita precisariamos garantir que T(b), a e T(-b) nao sao colineares. O fato de ter b, a, -b nao colineares nao garante esse fato. Abs. Seja B={x em IR^(n+1)/ ||x||1} e T: BB uma isometria. Provar que T(0)=0. Se T(0) = a 0, entao considere os pontos b e -b, simetricos em relacao a origem e tais que a e b sejam LI (ou seja, b e -b nao pertencem a reta que passa pela origem e por a). Como b, a, -b nao sao colineares, vale a desigualdade triangular estrita: |T(b) - a| + |a - T(-b)| = |T(b) - T(0)| + |T(0) - T(-b)| = |b - 0| + |0 - (-b)| = 2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| == contradicao. Logo, soh pode ser T(0) = 0. []s, Claudio. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar
Re:[obm-l] Isometria
Ok, o problema continua em aberto, pois como mostrei anteriormente, no R^2, tomando b_n = (1 - 1/(2n),0), temos temos: |b_n| = 1 - 1/(2n) |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n), mas a não eh necessariamente o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B. Abs. Rivaldo -- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Mon, 14 May 2007 08:44:07 -0300 (BRT) Assunto: Re:[obm-l] Isometria Claudio, imagine no R^2, T(0,0)=(0,1/2)= a e b_n = (1 - 1/(2n),0) dai temos: |b_n| = 1 - 1/(2n) |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) mas a não eh o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B. Nao eh mesmo, pois nesse caso, T(b_n) ou T(-b_n) (ou ambos) nao pertence a B. Pelo que eu provei abaixo, como b_n e -b_n sao simetricos em relacao a (0,0), T(b_n) e T(-b_n) sao simetricos em relacao a a = (0,1/2). Mas a maior corda contida em B que tem (0,1/2) como ponto medio mede raiz(3). Logo, se n 4, entao |T(b_n) - T(-b_n)| = 2 - 1/n 1.75 raiz(3). Logo, n 4 == pelo menos um dentre T(b_n) e T(-b_n) nao pertence a B. []s, Claudio. Abs. Rivaldo. Mas nao eh preciso que o limite de (b_n) esteja em B. De fato, (b_n) nem precisa ter um limite. Basta que o limite de |b_n| seja 1. Pense na situacao em R^2 com a norma euclidiana, por exemplo: Se T(0) = a 0, entao a maior corda do disco unitario que pode ter a como ponto tem comprimento 2*raiz(1-|a|^2) 2. Logo, para n 1/|a|^2, teremos |b_n| = 1 - 1/(2n) 1 - |a|^2/2 raiz(1 - |a|^2). Logo, |b_n - (-b_n)| = 2*(1 - 1/n) 2*raiz(1 - |a|^2). Enfim, o importante eh que, qualquer que seja k e qualquer que seja a norma de R^(k+1) adotada, se a 0, entao a maior corda de B que tem a como ponto medio tem comprimento estritamente inferior a a. De qualquer forma, T eh isometria == T eh Lipschitz-continua (L = 1) == T eh uniformemente continua == T pode ser estendida a fronteira de B de modo que a funcao resultante seja uniformemente continua em fecho(B). Nesse caso, se (b_n) tiver um limite, este limite estarah em fecho(B). Mas, de novo, (b_n) nao precisa ter limite. Basta que (|b_n|) tenha. []s, Claudio. -- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Fri, 11 May 2007 18:13:25 -0300 (BRT) Assunto: Re:[obm-l] Isometria Ola Claudio. Assim tambem não da pra fazer, porque o conjunto B = {x em R^(n+1) | |x| 1} não é fechado. Desse modo se tomarmos uma sequencia de pontos em B não podemos garantir que o limite da sequencia ainda esta em B. Abs. Rivaldo. Tem razao. Mancada minha... O problema eh provar que: T:B - B eh isometria == T(0) = 0, onde B = {x em R^(n+1) | |x| 1} Aqui vai uma nova tentativa: Seja T(0) = a. Seja b um ponto qualquer de B. O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b. Eh claro que b tambem pertence a B. Entao: |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b| (*) Analogamente, |T(-b) - a| = |-b| = |b| (**) Alem disso, |T(b) - a| + |a - T(-b)| = 2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| == igualdade na desigualdade triangular, que associada a (*) e (**) implica que: T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a. Agora tome uma sequencia de pontos (b_n) tal que |b_n| = 1 - 1/(2n). Nesse caso: |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) == a eh o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B. Quando n - infinito, o comprimento do segmento tende a 2. Mas o unico ponto de B que pode ser o centro de um segmento de comprimento 2 eh a origem. Logo, se a 0, entao, para n suficientemente grande, a nao poderah ser o centro de um segmento de comprimento 2 - 1/n. Conclusao: a = 0. Acho que agora foi... []s, Claudio. -- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Wed, 9 May 2007 03:00:27 -0300 (BRT) Assunto: Re:[obm-l] Isometria -- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Tue, 8 May 2007 01:59:26 -0300 (BRT) Assunto: [obm-l] Isometria Ola Claudio. Na verdade pra valer a desigualdade triangular estrita precisariamos garantir que T(b), a e T(-b) nao sao colineares. O fato de ter b, a, -b nao colineares nao garante esse fato. Abs. Seja B={x em IR^(n+1)/ ||x||1} e T: BB uma isometria. Provar que T(0)=0. Se T(0) = a 0, entao considere os pontos b e -b, simetricos em relacao a origem e tais que a e b sejam LI (ou seja, b e -b nao pertencem a reta que passa pela origem e por a). Como b, a, -b nao sao colineares, vale a desigualdade triangular estrita: |T(b) - a| + |a - T(-b)| = |T(b) - T(0
Re:[obm-l] Isometria
Mas nao eh preciso que o limite de (b_n) esteja em B. De fato, (b_n) nem precisa ter um limite. Basta que o limite de |b_n| seja 1. Pense na situacao em R^2 com a norma euclidiana, por exemplo: Se T(0) = a 0, entao a maior corda do disco unitario que pode ter a como ponto tem comprimento 2*raiz(1-|a|^2) 2. Logo, para n 1/|a|^2, teremos |b_n| = 1 - 1/(2n) 1 - |a|^2/2 raiz(1 - |a|^2). Logo, |b_n - (-b_n)| = 2*(1 - 1/n) 2*raiz(1 - |a|^2). Enfim, o importante eh que, qualquer que seja k e qualquer que seja a norma de R^(k+1) adotada, se a 0, entao a maior corda de B que tem a como ponto medio tem comprimento estritamente inferior a a. De qualquer forma, T eh isometria == T eh Lipschitz-continua (L = 1) == T eh uniformemente continua == T pode ser estendida a fronteira de B de modo que a funcao resultante seja uniformemente continua em fecho(B). Nesse caso, se (b_n) tiver um limite, este limite estarah em fecho(B). Mas, de novo, (b_n) nao precisa ter limite. Basta que (|b_n|) tenha. []s, Claudio. -- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Fri, 11 May 2007 18:13:25 -0300 (BRT) Assunto: Re:[obm-l] Isometria Ola Claudio. Assim tambem não da pra fazer, porque o conjunto B = {x em R^(n+1) | |x| 1} não é fechado. Desse modo se tomarmos uma sequencia de pontos em B não podemos garantir que o limite da sequencia ainda esta em B. Abs. Rivaldo. Tem razao. Mancada minha... O problema eh provar que: T:B - B eh isometria == T(0) = 0, onde B = {x em R^(n+1) | |x| 1} Aqui vai uma nova tentativa: Seja T(0) = a. Seja b um ponto qualquer de B. O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b. Eh claro que b tambem pertence a B. Entao: |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b| (*) Analogamente, |T(-b) - a| = |-b| = |b| (**) Alem disso, |T(b) - a| + |a - T(-b)| = 2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| == igualdade na desigualdade triangular, que associada a (*) e (**) implica que: T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a. Agora tome uma sequencia de pontos (b_n) tal que |b_n| = 1 - 1/(2n). Nesse caso: |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) == a eh o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B. Quando n - infinito, o comprimento do segmento tende a 2. Mas o unico ponto de B que pode ser o centro de um segmento de comprimento 2 eh a origem. Logo, se a 0, entao, para n suficientemente grande, a nao poderah ser o centro de um segmento de comprimento 2 - 1/n. Conclusao: a = 0. Acho que agora foi... []s, Claudio. -- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Wed, 9 May 2007 03:00:27 -0300 (BRT) Assunto: Re:[obm-l] Isometria -- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Tue, 8 May 2007 01:59:26 -0300 (BRT) Assunto: [obm-l] Isometria Ola Claudio. Na verdade pra valer a desigualdade triangular estrita precisariamos garantir que T(b), a e T(-b) nao sao colineares. O fato de ter b, a, -b nao colineares nao garante esse fato. Abs. Seja B={x em IR^(n+1)/ ||x||1} e T: BB uma isometria. Provar que T(0)=0. Se T(0) = a 0, entao considere os pontos b e -b, simetricos em relacao a origem e tais que a e b sejam LI (ou seja, b e -b nao pertencem a reta que passa pela origem e por a). Como b, a, -b nao sao colineares, vale a desigualdade triangular estrita: |T(b) - a| + |a - T(-b)| = |T(b) - T(0)| + |T(0) - T(-b)| = |b - 0| + |0 - (-b)| = 2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| == contradicao. Logo, soh pode ser T(0) = 0. []s, Claudio. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
Re:[obm-l] Isometria
Tem razao. Mancada minha... O problema eh provar que: T:B - B eh isometria == T(0) = 0, onde B = {x em R^(n+1) | |x| 1} Aqui vai uma nova tentativa: Seja T(0) = a. Seja b um ponto qualquer de B. O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b. Eh claro que b tambem pertence a B. Entao: |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b| (*) Analogamente, |T(-b) - a| = |-b| = |b| (**) Alem disso, |T(b) - a| + |a - T(-b)| = 2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| == igualdade na desigualdade triangular, que associada a (*) e (**) implica que: T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a. Agora tome uma sequencia de pontos (b_n) tal que |b_n| = 1 - 1/(2n). Nesse caso: |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) == a eh o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B. Quando n - infinito, o comprimento do segmento tende a 2. Mas o unico ponto de B que pode ser o centro de um segmento de comprimento 2 eh a origem. Logo, se a 0, entao, para n suficientemente grande, a nao poderah ser o centro de um segmento de comprimento 2 - 1/n. Conclusao: a = 0. Acho que agora foi... []s, Claudio. -- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Wed, 9 May 2007 03:00:27 -0300 (BRT) Assunto: Re:[obm-l] Isometria -- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Tue, 8 May 2007 01:59:26 -0300 (BRT) Assunto: [obm-l] Isometria Ola Claudio. Na verdade pra valer a desigualdade triangular estrita precisariamos garantir que T(b), a e T(-b) nao sao colineares. O fato de ter b, a, -b nao colineares nao garante esse fato. Abs. Seja B={x em IR^(n+1)/ ||x||1} e T: BB uma isometria. Provar que T(0)=0. Se T(0) = a 0, entao considere os pontos b e -b, simetricos em relacao a origem e tais que a e b sejam LI (ou seja, b e -b nao pertencem a reta que passa pela origem e por a). Como b, a, -b nao sao colineares, vale a desigualdade triangular estrita: |T(b) - a| + |a - T(-b)| = |T(b) - T(0)| + |T(0) - T(-b)| = |b - 0| + |0 - (-b)| = 2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| == contradicao. Logo, soh pode ser T(0) = 0. []s, Claudio. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re:[obm-l] Isometria
Ola Claudio. Assim tambem não da pra fazer, porque o conjunto B = {x em R^(n+1) | |x| 1} não é fechado. Desse modo se tomarmos uma sequencia de pontos em B não podemos garantir que o limite da sequencia ainda esta em B. Abs. Rivaldo. Tem razao. Mancada minha... O problema eh provar que: T:B - B eh isometria == T(0) = 0, onde B = {x em R^(n+1) | |x| 1} Aqui vai uma nova tentativa: Seja T(0) = a. Seja b um ponto qualquer de B. O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b. Eh claro que b tambem pertence a B. Entao: |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b| (*) Analogamente, |T(-b) - a| = |-b| = |b| (**) Alem disso, |T(b) - a| + |a - T(-b)| = 2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| == igualdade na desigualdade triangular, que associada a (*) e (**) implica que: T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a. Agora tome uma sequencia de pontos (b_n) tal que |b_n| = 1 - 1/(2n). Nesse caso: |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) == a eh o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B. Quando n - infinito, o comprimento do segmento tende a 2. Mas o unico ponto de B que pode ser o centro de um segmento de comprimento 2 eh a origem. Logo, se a 0, entao, para n suficientemente grande, a nao poderah ser o centro de um segmento de comprimento 2 - 1/n. Conclusao: a = 0. Acho que agora foi... []s, Claudio. -- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Wed, 9 May 2007 03:00:27 -0300 (BRT) Assunto: Re:[obm-l] Isometria -- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Tue, 8 May 2007 01:59:26 -0300 (BRT) Assunto: [obm-l] Isometria Ola Claudio. Na verdade pra valer a desigualdade triangular estrita precisariamos garantir que T(b), a e T(-b) nao sao colineares. O fato de ter b, a, -b nao colineares nao garante esse fato. Abs. Seja B={x em IR^(n+1)/ ||x||1} e T: BB uma isometria. Provar que T(0)=0. Se T(0) = a 0, entao considere os pontos b e -b, simetricos em relacao a origem e tais que a e b sejam LI (ou seja, b e -b nao pertencem a reta que passa pela origem e por a). Como b, a, -b nao sao colineares, vale a desigualdade triangular estrita: |T(b) - a| + |a - T(-b)| = |T(b) - T(0)| + |T(0) - T(-b)| = |b - 0| + |0 - (-b)| = 2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| == contradicao. Logo, soh pode ser T(0) = 0. []s, Claudio. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Isometria
Ola Claudio, obrigado pela correcao.. vou tentar fazer novamente amanha.. abracos, Salhab On 5/9/07, [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] wrote: O fato de ||x|| = ||T(x)|| so vale quando T e linear, quando T nao e linear podemos afirmar apenas que ||x|| = ||T(x)-T(0)||, logo a prova abaixo nao esta completa. Abs. Ola, por ser uma isometria, temos que: ||x|| = ||T(x)|| deste modo: ||T(0)|| = ||0|| = 0 mas, se ||T(0)|| = 0, temos que T(0) = 0. uma outra ideia seria: suponha que T(0) = a, a diferente de 0. assim: ||T(0)|| = 0 (isometria) e ||T(0)|| = ||a||, temos que; ||a|| = 0 o que implica que a=0.. absurdo, pois supomos a diferente de 0. logo T(0) = 0. pra mostrar que ||a|| = 0 sss a=0, basta utilizar uma das condicoes de espacos metricos: d(x, y) = 0 sss x = y mas ||a|| = d(a, 0) = 0, o que implica, pela condicao acima, que a=0 abracos, Salhab On 5/8/07, [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] wrote: Seja B={x em IR^(n+1)/ ||x||1} e T: BB uma isometria. Provar que T(0)=0. Abs. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = __ Fale com seus amigos de graça com o novo Yahoo! Messenger http://br.messenger.yahoo.com/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = __ Fale com seus amigos de graça com o novo Yahoo! Messenger http://br.messenger.yahoo.com/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re:[obm-l] Isometria
-- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Tue, 8 May 2007 01:59:26 -0300 (BRT) Assunto: [obm-l] Isometria Ola Claudio. Na verdade pra valer a desigualdade triangular estrita precisariamos garantir que T(b), a e T(-b) nao sao colineares. O fato de ter b, a, -b nao colineares nao garante esse fato. Abs. Seja B={x em IR^(n+1)/ ||x||1} e T: BB uma isometria. Provar que T(0)=0. Se T(0) = a 0, entao considere os pontos b e -b, simetricos em relacao a origem e tais que a e b sejam LI (ou seja, b e -b nao pertencem a reta que passa pela origem e por a). Como b, a, -b nao sao colineares, vale a desigualdade triangular estrita: |T(b) - T(-b)| |T(b) - a| + |a - T(-b)| = |T(b) - T(0)| + |T(0) - T(-b)| = |b - 0| + |0 - (-b)| = 2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| == contradicao. Logo, soh pode ser T(0) = 0. []s, Claudio. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Isometria
Ola, por ser uma isometria, temos que: ||x|| = ||T(x)|| deste modo: ||T(0)|| = ||0|| = 0 mas, se ||T(0)|| = 0, temos que T(0) = 0. uma outra ideia seria: suponha que T(0) = a, a diferente de 0. assim: ||T(0)|| = 0 (isometria) e ||T(0)|| = ||a||, temos que; ||a|| = 0 o que implica que a=0.. absurdo, pois supomos a diferente de 0. logo T(0) = 0. pra mostrar que ||a|| = 0 sss a=0, basta utilizar uma das condicoes de espacos metricos: d(x, y) = 0 sss x = y mas ||a|| = d(a, 0) = 0, o que implica, pela condicao acima, que a=0 abracos, Salhab On 5/8/07, [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] wrote: Seja B={x em IR^(n+1)/ ||x||1} e T: BB uma isometria. Provar que T(0)=0. Abs. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = __ Fale com seus amigos de graça com o novo Yahoo! Messenger http://br.messenger.yahoo.com/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = __ Fale com seus amigos de graça com o novo Yahoo! Messenger http://br.messenger.yahoo.com/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re:[obm-l] Isometria
-- Cabeçalho original --- De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Tue, 8 May 2007 01:59:26 -0300 (BRT) Assunto: [obm-l] Isometria Seja B={x em IR^(n+1)/ ||x||1} e T: BB uma isometria. Provar que T(0)=0. Se T(0) = a 0, entao considere os pontos b e -b, simetricos em relacao a origem e tais que a e b sejam LI (ou seja, b e -b nao pertencem a reta que passa pela origem e por a). Como b, a, -b nao sao colineares, vale a desigualdade triangular estrita: |T(b) - T(-b)| |T(b) - a| + |a - T(-b)| = |T(b) - T(0)| + |T(0) - T(-b)| = |b - 0| + |0 - (-b)| = 2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| == contradicao. Logo, soh pode ser T(0) = 0. []s, Claudio. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Isometria
O fato de ||x|| = ||T(x)|| so vale quando T e linear, quando T nao e linear podemos afirmar apenas que ||x|| = ||T(x)-T(0)||, logo a prova abaixo nao esta completa. Abs. Ola, por ser uma isometria, temos que: ||x|| = ||T(x)|| deste modo: ||T(0)|| = ||0|| = 0 mas, se ||T(0)|| = 0, temos que T(0) = 0. uma outra ideia seria: suponha que T(0) = a, a diferente de 0. assim: ||T(0)|| = 0 (isometria) e ||T(0)|| = ||a||, temos que; ||a|| = 0 o que implica que a=0.. absurdo, pois supomos a diferente de 0. logo T(0) = 0. pra mostrar que ||a|| = 0 sss a=0, basta utilizar uma das condicoes de espacos metricos: d(x, y) = 0 sss x = y mas ||a|| = d(a, 0) = 0, o que implica, pela condicao acima, que a=0 abracos, Salhab On 5/8/07, [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] wrote: Seja B={x em IR^(n+1)/ ||x||1} e T: BB uma isometria. Provar que T(0)=0. Abs. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = __ Fale com seus amigos de graça com o novo Yahoo! Messenger http://br.messenger.yahoo.com/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = __ Fale com seus amigos de graça com o novo Yahoo! Messenger http://br.messenger.yahoo.com/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Isometria
Seja B={x em IR^(n+1)/ ||x||1} e T: BB uma isometria. Provar que T(0)=0. Abs. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = __ Fale com seus amigos de graça com o novo Yahoo! Messenger http://br.messenger.yahoo.com/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = __ Fale com seus amigos de graça com o novo Yahoo! Messenger http://br.messenger.yahoo.com/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Isometria
Pessoal alguem sabe mostrar dados a e b na esfera unitaria do espaço R^(n+1), Isto é , dados a e b na esfera unitaria S^n , existe uma isometria f: S^n -S^n tal que f(a)=b ? Abraços. _ Chegou o Windows Live Spaces com rede social. Confira http://spaces.live.com/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Isometria
On Wed, Apr 04, 2007 at 01:54:09PM -0300, [EMAIL PROTECTED] wrote: Pessoal alguem sabe mostrar dados a e b na esfera unitaria do espaço R^(n+1), Isto é , dados a e b na esfera unitaria S^n , existe uma isometria f: S^n -S^n tal que f(a)=b ? Uma forma fácil de explicitar uma tal isometria é tomar uma reflexão no plano bissetor do segmento ab: w = (a-b)/|(a-b)|, f(v) = v - 2 v,w w onde v,w representa o produto interno. Esta construção só falha no caso a = b. Pensei em deixar este caso para o leitor mas achei que seria mais instrutivo observar que w = (a+b)/|(a+b)|, f(v) = - v + 2 v,w w funciona exceto para a = - b. Aliás, para n par é impossível definir f_{a,b} continuamente nos parâmetros a e b mesmo fixando a = e_1 pois isso permitiria definir um campo de vetores tangente à esfera: f_{e_1,b}(e_2). Como a característica de Euler de S^n é igual a 2 para n par tal coisa é impossível. []s, N. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =