[obm-l] RE: [obm-l] Um problema curioso e... insolúvel

2011-05-20 Por tôpico Paulo Santa Rita

Olá Bouskela e demaiscolegas desta lista ... OBM-L,
Tão simples ! Tão simples quanto afirmar que para todo natural N  2 não existe 
inteiros A, B e C tais que A^N  +  B^N  =  C^N  ? A beleza e a profundida estão 
justamente na simplicidade ... O enunciado é pitoresco e talvez por isso mesmo 
dá origem a diversas interpretações. Vou enunciar aqui os pressupostos que 
entendo estarem contidos no enunciado da questão :
1) a expressão correnteza desprezível significa que se o nadador resolver 
boiar, ele ficará parado. Sem essa hipótese o problema torna-se trivial, pois 
caso a correnteza fosse significativa, bastaria ele boiar e observar a direção 
em que corre o rio. A seguir, tomando qualquer outra direção não paralela, 
bastaria nadar sempre nesta direção que necessariamente chegaria à margem.
2) com escuridão ou peixes vorazes devoram os olhos o criador da questão 
quer dizer que o nadador pode saber que fez uma curva para a direita ou para a 
esquerda EM RELAÇÃO A DIREÇÃO ANTERIOR, mas não é capaz de calcular o valor 
exato do ãngulo que esta nova direção tem com a anterior. Esta hipótese também 
é necessária, sob pena, mais uma vez, do problema tornar-se trivial ...
Acho razoável supor o seguinte :
3) O nadador nada a velocidade constante em cada trecho retilineo, digamos, 1 
braçada/segundo. 4) O nadador, até por ser nadador, sabe o quanto avança em 
cada braçada, digamos, 1 braçada avança 50 cm
Agora considere a seguinte situação :
Ao ficar cego, ele dá um numero arbitrário de braçadas, digamos, K braçadas. 
Toma então uma nova direção. Nesta nova direção ele dá novamente K braçadas e 
para ( bóia ). Temos aqui um triangulo isósceles ( lados : K braçadas, k 
braçadas, distancia ao ponto original fornecido pelo sistema de navegação ).
Se podemos supor que o nadador é também um Matemático não-medíocre, ele esta 
neste momento boiando e analisando o triãngulo acima - do qual conhece as 
medidas dos três lados - e projetando o que deverá fazer para atingir uma 
margem ...

É preciso parar aqui e esperar a próxima manifestação do Bouskela neste 
sentido, pois introduzi muitas hipóteses e bem pode suceder que algumas delas 
não estejam no rol daquelas admitidas pelo criador da questão. De qualquer 
forma, afirmo que gostei da questão e gostaria de pensar um pouco mais sobre 
ela.
Um Abraço a todosPSR, 620051109AA From: bousk...@msn.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] Um problema curioso e... insolúvel
Date: Thu, 19 May 2011 15:54:18 -0300



Olá a todos, Uma curiosidade: – Parece-me que o problema abaixo (tão simples!) 
permanece em aberto.  Um nadador está nadando (o que mais pode fazer um 
nadador?) em um ponto qualquer de um rio horizontal, retilíneo, com correnteza 
desprezível, comprimento infinito e largura finita. Subitamente, peixes 
extremamente vorazes devoram os olhos do malfadado nadador, ou, com menos 
drama, cai a noite absolutamente escura. Qual é a trajetória que o nadador deve 
trilhar, i.e., nadar, para atingir – seguramente – uma das margens, nadando a 
menor distância possível? Obs.: – O malfadado nadador tem, implantado em sua 
cabeça, um sistema de navegação que lhe informa, continuamente, a sua posição 
em relação ao ponto inicial (o ponto no qual os peixes devoraram os seus 
olhos).  Saudações,Albert bouskelabousk...@msn.com  


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema curioso e... insolúvel OFF TOPIC

2011-05-20 Por tôpico Walter Tadeu Nogueira da Silveira
Nehab

Isso mesmo. LogoWriter
REPETE 4[PF 10 GD 90]  e tínhamos o quadrado...

Boas lembranças...

Abs

Walter





--

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema curioso e... insolúvel OFF TOPIC

2011-05-20 Por tôpico rodrigocientista
acredito que a trajetória parabólica minimize o trajeto, pensando-se no
problema análogo de gravitação

Em 19 de maio de 2011 22:57, Carlos Nehab ne...@infolink.com.br escreveu:

 Hahaha,

 Adorei Bruno!
 Este negócio de andar (nadar) prá frente, para trás, girar, etc, etc, me
 fez fazer uma viagem no tempo, pois me lembrei do velho LOGO ainda em DOS!
 Como não sei sua idade, posso estar falando japonês, mas há 1 anos
 atrás (como diria o Raul Seixas), quando a IBM encampou um interessante
 projeto de Logo nas escolas, minha empresa (na época) era chancelada para
 apresentar treinamentos desta (boa) geringonça aos professores.  O velho e
 eficaz construtivismo ainda pouco usado nas escolas, mesmo hoje (neguinho
 ainda anda muito conteudista pro meu gosto).

 Se não estou delirando, acho que na época ainda havia muito Windows 3.11...
 na praça (mas certamente eu já era viciado no malditoTetris usual e em uma
 versão tridimensional ótima).

 Caraca!  Que viagem!

 Afetuoso abraço,
 Nehab

 Em 19/5/2011 17:23, Bruno França dos Reis escreveu:

 Em aberto?

 Se o nadador estivesse nadando paralelo ao rio, é só ele fazer uma curva
 mínima, e continuar até chegar às margens.

 Caso o nadador não saiba a direção em que estava nadando (suponhamos uma
 briga com os peixes, que o deixou desorientado, antes de ter seus olhos
 devorados), ele poderia nadar seguindo uma espiral, aí certamente
 encontrará a margem, não? O algoritmo seria:

 n- 1
 Enquanto não achar a margem, repita:
  - dar n braçadas para frente
  - virar 90 graus para a esquerda
  - dar n braçacas para frente
  - virar 90 graus para a esquerda
  - n- n + 1

 Como a largura é finita, e a espiral cresce de tamanho em todas as
 direções,
 esse algoritmo certamente termina em um tempo finito!

 Tem alguma falha que eu não vi nesse processo?

 Abraço!
 Bruno


 --
 Bruno FRANÇA DOS REIS

 msn: brunoreis...@hotmail.com
 skype: brunoreis666
 tel: +55 11 9961-7732

 http://brunoreis.com
 http://brunoreis.com/tech (en)
 http://brunoreis.com/blog (pt)

 GPG Key: http://brunoreis.com/bruno-public.key

 e^(pi*i)+1=0


 2011/5/19 Albert Bouskelabousk...@msn.com

  Olá a todos,



 Uma curiosidade: – Parece-me que o problema abaixo (tão simples!)
 permanece
 em aberto.



 Um nadador está nadando (o que mais pode fazer um nadador?) em um ponto
 qualquer de um rio horizontal, retilíneo, com correnteza desprezível,
 comprimento infinito e largura finita.



 Subitamente, peixes extremamente vorazes devoram os olhos do malfadado
 nadador, ou, com menos drama, cai a noite absolutamente escura.



 Qual é a trajetória que o nadador deve trilhar, i.e., nadar, para atingir
 –
 seguramente – uma das margens, nadando a menor distância possível?



 Obs.: – O malfadado nadador tem, implantado em sua cabeça, um sistema de
 navegação que lhe informa, continuamente, a sua posição em relação ao
 ponto
 inicial (o ponto no qual os peixes devoraram os seus olhos).



 Saudações,

 Albert Bouskela

 bousk...@msn.com




 =
 Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =



[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema curioso e... insolúvel

2011-05-20 Por tôpico Pedro Cardoso
Opa, Bruno, o processo que você descreveu certamente faz o nadador achar uma
das margens.
Mas o Bouskela quer mais - ele quer saber a melhor maneira (que faz o
nadador nadar menos)
de se achar uma das margens.

Acho que isso cai para uma área da matemática que os matemáticos puros não
estudam muito
- a área de algoritmos. E esse problema tem a maior cara de *busca
exponencial*.

---

Imagine que o nadador está a uma distância N de uma das margens.
Ele deve fazer o seguinte...

x - 1
Enquanto não achar a margem, repita:
[1] Nada x metros pra frente. Volta. Nada 2x metros para trás. Volta.
[2] Nada x metros pra esquerda. Volta. Nada 2x metros pra direita. Volta.
x -  4x

As noções de frente e esquerda estão erradas no máximo 45 graus. Assim,
na pior das hipóteses o nadador vai ter que nadar sqrt(2)*N metros em uma
das direções
(agora, até fazer isso, ele nadou nessa direção várias vezes).

Note que [1] e [2] são processos independentes.

Quanto ele nada em função de N? Pense um pouco pra ver que é C*N, onde C é
uma constante.

Ignorando constantes, essa é a melhor maneira, já que mesno enxergando ele
teria que nadar 1*N
metros.

2011/5/19 Bruno França dos Reis bfr...@gmail.com

 Em aberto?

 Se o nadador estivesse nadando paralelo ao rio, é só ele fazer uma curva
 mínima, e continuar até chegar às margens.

 Caso o nadador não saiba a direção em que estava nadando (suponhamos uma
 briga com os peixes, que o deixou desorientado, antes de ter seus olhos
 devorados), ele poderia nadar seguindo uma espiral, aí certamente
 encontrará a margem, não? O algoritmo seria:

 n - 1
 Enquanto não achar a margem, repita:
  - dar n braçadas para frente
  - virar 90 graus para a esquerda
  - dar n braçacas para frente
  - virar 90 graus para a esquerda
  - n - n + 1

 Como a largura é finita, e a espiral cresce de tamanho em todas as
 direções, esse algoritmo certamente termina em um tempo finito!

 Tem alguma falha que eu não vi nesse processo?

 Abraço!
 Bruno


 --
 Bruno FRANÇA DOS REIS

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 2011/5/19 Albert Bouskela bousk...@msn.com

 Olá a todos,



 Uma curiosidade: – Parece-me que o problema abaixo (tão simples!)
 permanece em aberto.



 Um nadador está nadando (o que mais pode fazer um nadador?) em um ponto
 qualquer de um rio horizontal, retilíneo, com correnteza desprezível,
 comprimento infinito e largura finita.



 Subitamente, peixes extremamente vorazes devoram os olhos do malfadado
 nadador, ou, com menos drama, cai a noite absolutamente escura.



 Qual é a trajetória que o nadador deve trilhar, i.e., nadar, para atingir
 – seguramente – uma das margens, nadando a menor distância possível?



 Obs.: – O malfadado nadador tem, implantado em sua cabeça, um sistema de
 navegação que lhe informa, continuamente, a sua posição em relação ao ponto
 inicial (o ponto no qual os peixes devoraram os seus olhos).



 Saudações,

 Albert Bouskela

 bousk...@msn.com







[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema curioso e... insolúvel

2011-05-20 Por tôpico Bruno França dos Reis
Ahhh, fato. Só depois de ler sua resposta, e reler o problema do Albert, é
que vi que o problema pergunta a respeito da distância mais curta!

Abraço!
Bruno

--
Bruno FRANÇA DOS REIS

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2011/5/20 Pedro Cardoso pedrolaz...@gmail.com

 Opa, Bruno, o processo que você descreveu certamente faz o nadador achar
 uma das margens.
 Mas o Bouskela quer mais - ele quer saber a melhor maneira (que faz o
 nadador nadar menos)
 de se achar uma das margens.

 Acho que isso cai para uma área da matemática que os matemáticos puros
 não estudam muito
 - a área de algoritmos. E esse problema tem a maior cara de *busca
 exponencial*.

 ---

 Imagine que o nadador está a uma distância N de uma das margens.
 Ele deve fazer o seguinte...


 x - 1
 Enquanto não achar a margem, repita:
 [1] Nada x metros pra frente. Volta. Nada 2x metros para trás. Volta.
 [2] Nada x metros pra esquerda. Volta. Nada 2x metros pra direita. Volta.
 x -  4x

 As noções de frente e esquerda estão erradas no máximo 45 graus. Assim,
 na pior das hipóteses o nadador vai ter que nadar sqrt(2)*N metros em uma
 das direções
 (agora, até fazer isso, ele nadou nessa direção várias vezes).

 Note que [1] e [2] são processos independentes.

 Quanto ele nada em função de N? Pense um pouco pra ver que é C*N, onde C é
 uma constante.

 Ignorando constantes, essa é a melhor maneira, já que mesno enxergando ele
 teria que nadar 1*N
 metros.


 2011/5/19 Bruno França dos Reis bfr...@gmail.com

 Em aberto?

 Se o nadador estivesse nadando paralelo ao rio, é só ele fazer uma curva
 mínima, e continuar até chegar às margens.

 Caso o nadador não saiba a direção em que estava nadando (suponhamos uma
 briga com os peixes, que o deixou desorientado, antes de ter seus olhos
 devorados), ele poderia nadar seguindo uma espiral, aí certamente
 encontrará a margem, não? O algoritmo seria:

 n - 1
 Enquanto não achar a margem, repita:
  - dar n braçadas para frente
  - virar 90 graus para a esquerda
  - dar n braçacas para frente
  - virar 90 graus para a esquerda
  - n - n + 1

 Como a largura é finita, e a espiral cresce de tamanho em todas as
 direções, esse algoritmo certamente termina em um tempo finito!

 Tem alguma falha que eu não vi nesse processo?

 Abraço!
 Bruno


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 Bruno FRANÇA DOS REIS

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 2011/5/19 Albert Bouskela bousk...@msn.com

 Olá a todos,



 Uma curiosidade: – Parece-me que o problema abaixo (tão simples!)
 permanece em aberto.



 Um nadador está nadando (o que mais pode fazer um nadador?) em um ponto
 qualquer de um rio horizontal, retilíneo, com correnteza desprezível,
 comprimento infinito e largura finita.



 Subitamente, peixes extremamente vorazes devoram os olhos do malfadado
 nadador, ou, com menos drama, cai a noite absolutamente escura.



 Qual é a trajetória que o nadador deve trilhar, i.e., nadar, para atingir
 – seguramente – uma das margens, nadando a menor distância possível?



 Obs.: – O malfadado nadador tem, implantado em sua cabeça, um sistema de
 navegação que lhe informa, continuamente, a sua posição em relação ao ponto
 inicial (o ponto no qual os peixes devoraram os seus olhos).



 Saudações,

 Albert Bouskela

 bousk...@msn.com








[obm-l] Re: [obm-l] Um problema curioso e... insolúvel

2011-05-19 Por tôpico Bruno França dos Reis
Em aberto?

Se o nadador estivesse nadando paralelo ao rio, é só ele fazer uma curva
mínima, e continuar até chegar às margens.

Caso o nadador não saiba a direção em que estava nadando (suponhamos uma
briga com os peixes, que o deixou desorientado, antes de ter seus olhos
devorados), ele poderia nadar seguindo uma espiral, aí certamente
encontrará a margem, não? O algoritmo seria:

n - 1
Enquanto não achar a margem, repita:
 - dar n braçadas para frente
 - virar 90 graus para a esquerda
 - dar n braçacas para frente
 - virar 90 graus para a esquerda
 - n - n + 1

Como a largura é finita, e a espiral cresce de tamanho em todas as direções,
esse algoritmo certamente termina em um tempo finito!

Tem alguma falha que eu não vi nesse processo?

Abraço!
Bruno


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2011/5/19 Albert Bouskela bousk...@msn.com

 Olá a todos,



 Uma curiosidade: – Parece-me que o problema abaixo (tão simples!) permanece
 em aberto.



 Um nadador está nadando (o que mais pode fazer um nadador?) em um ponto
 qualquer de um rio horizontal, retilíneo, com correnteza desprezível,
 comprimento infinito e largura finita.



 Subitamente, peixes extremamente vorazes devoram os olhos do malfadado
 nadador, ou, com menos drama, cai a noite absolutamente escura.



 Qual é a trajetória que o nadador deve trilhar, i.e., nadar, para atingir –
 seguramente – uma das margens, nadando a menor distância possível?



 Obs.: – O malfadado nadador tem, implantado em sua cabeça, um sistema de
 navegação que lhe informa, continuamente, a sua posição em relação ao ponto
 inicial (o ponto no qual os peixes devoraram os seus olhos).



 Saudações,

 Albert Bouskela

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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Um problema curioso e... insolúvel OFF TOPIC

2011-05-19 Por tôpico Carlos Nehab

Hahaha,

Adorei Bruno!
Este negócio de andar (nadar) prá frente, para trás, girar, etc, etc, me 
fez fazer uma viagem no tempo, pois me lembrei do velho LOGO ainda em DOS!
Como não sei sua idade, posso estar falando japonês, mas há 1 
anos atrás (como diria o Raul Seixas), quando a IBM encampou um 
interessante projeto de Logo nas escolas, minha empresa (na época) era 
chancelada para apresentar treinamentos desta (boa) geringonça aos 
professores.  O velho e eficaz construtivismo ainda pouco usado nas 
escolas, mesmo hoje (neguinho ainda anda muito conteudista pro meu gosto).


Se não estou delirando, acho que na época ainda havia muito Windows 
3.11... na praça (mas certamente eu já era viciado no malditoTetris 
usual e em uma versão tridimensional ótima).


Caraca!  Que viagem!

Afetuoso abraço,
Nehab

Em 19/5/2011 17:23, Bruno França dos Reis escreveu:

Em aberto?

Se o nadador estivesse nadando paralelo ao rio, é só ele fazer uma curva
mínima, e continuar até chegar às margens.

Caso o nadador não saiba a direção em que estava nadando (suponhamos uma
briga com os peixes, que o deixou desorientado, antes de ter seus olhos
devorados), ele poderia nadar seguindo uma espiral, aí certamente
encontrará a margem, não? O algoritmo seria:

n- 1
Enquanto não achar a margem, repita:
  - dar n braçadas para frente
  - virar 90 graus para a esquerda
  - dar n braçacas para frente
  - virar 90 graus para a esquerda
  - n- n + 1

Como a largura é finita, e a espiral cresce de tamanho em todas as direções,
esse algoritmo certamente termina em um tempo finito!

Tem alguma falha que eu não vi nesse processo?

Abraço!
Bruno


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e^(pi*i)+1=0


2011/5/19 Albert Bouskelabousk...@msn.com


Olá a todos,



Uma curiosidade: – Parece-me que o problema abaixo (tão simples!) permanece
em aberto.



Um nadador está nadando (o que mais pode fazer um nadador?) em um ponto
qualquer de um rio horizontal, retilíneo, com correnteza desprezível,
comprimento infinito e largura finita.



Subitamente, peixes extremamente vorazes devoram os olhos do malfadado
nadador, ou, com menos drama, cai a noite absolutamente escura.



Qual é a trajetória que o nadador deve trilhar, i.e., nadar, para atingir –
seguramente – uma das margens, nadando a menor distância possível?



Obs.: – O malfadado nadador tem, implantado em sua cabeça, um sistema de
navegação que lhe informa, continuamente, a sua posição em relação ao ponto
inicial (o ponto no qual os peixes devoraram os seus olhos).



Saudações,

Albert Bouskela

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