Re: [PSL-Brasil] Sun, um caso de amor com a Microsoft?!?!?
El Jueves, 13 de Septiembre de 2007 13:27, Pablo Sánchez escribió: E qual é o problema se eles já vendem servidores com o Solaris que também é proprietário? O Solaris não é proprietário já: http://www.opensolaris.org/os/ Mas sim, o movemento da Sun é preocupante... //Alberto. ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
[PSL-Brasil] Fwd: [FUG-BR] Driver Linux viola a licenca BSD
Encaminhando para conhecimento da comunidade. O autor original está correto: ele licenciou seu código sob a licença BSD, que dá o direito a que eu não precise redistribuir o código caso faça uma alteração, mas não dá direito a relicenciar o código sob outra licença, se eu quiser redistribuí-lo. Um abc -- Forwarded message -- From: Douglas Santos [EMAIL PROTECTED] Date: 13/09/2007 23:28 Subject: [FUG-BR] Driver Linux viola a licenca BSD To: [EMAIL PROTECTED] No final do mês de Agosto deste ano, Theo de Raadt postou na lista [EMAIL PROTECTED] um comentário interessante sobre a insistência, dos desenvolvedores do OpenBSD, de que a liberdade freedom de código/software é importante. Neste e-mail ele relata o commit de um blob recente no código do NetBSD para um driver wireless da Atheros. Isto é inadmissível no kernel do OpenBSD, porque o princípio básico da liberdade é que você não dependa da decisão de outros, seja uma empresa ou indivíduo, para usar, modificar ou distribuir o código. No OpenBSD um desenvolvedor, Reyk Floeter, tomou a iniciativa e escreveu um driver totalmente livre para esta placa wireless. E o mais importante, sem documentação nenhuma. http://kerneltrap.org/OpenBSD/Software_Freedom Ainda no final de Agosto, surge uma discussão na Linux Kernel mailing list sobre a licença dos drivers Atheros, recentemente importados, estarem re-licenciados como GPL. Jiri Slaby fez o commit, aplicando a licença GPLv2. Luis Rodriguez, sugeriu que esta é a melhor escolha, manter o código com duas licenças. assim garantindo a predominância da licença mais restritiva, a GPL. Esta atitude não poderia ser tomada, pois ele não é o autor original do driver, muito menos escreveu a maior parte do código para ter direito sobre o mesmo. Apenas quem detém o copyright pode re-licenciar o código. E de acordo com Reyk, o código possui apenas uma licença. Vale lembrar aqui que uma parte que foi escrita por Sam Leffler do NetBSD, pode ser distribuída sob a GPL, pois possui duas licenças. E sempre deve ser distribuído sobre as duas licenças. Também é importante observar um comentário feito pelo Theo de Raadt a respeito da ideia de Luis Rodriguez, que a tempos vinha insistindo para que Reyk colocasse duas licenças no seu código. O código já é totalmente livre, mas aparentemente há uma regra estúpida do Luis que diz que todo o software não deve ser livre, não, não pode ser apenas livre, tem que ser GPL. É importante observar que: 1 - Apenas o autor pode modificar o copyright 2 - A licença diz que você não pode apagar o copyright original e substituir por outro http://kerneltrap.org/Linux/Relicensing_Code No começo deste mês, as discussões continuam... Alan Cox pergunta: qual é o problema ? Theo de Raadt responde que o Alan está incentivando que as pessoas infrinjam a lei. Novamente é importante observar que: 1 - Se você receber um código com duas licenças, você não pode apagar a licença que não gosta e distribuir o código com apenas uma licença. 2 - Se você receber um código com a licença BSD ou ISC, você não pode apagar a licença. 3 - Se você escrever ou re-escrever a maior parte do código de maneira original, você pode colocar uma licença diferente (não conflitante) no inicio do arquivo, sob a licença existente. Theo de Raadt então diz que o código deve ser devolvido. Isto significa que a licença deve ser mantida de acordo com o copyright original. É muito importante este comentário, veja que o código é totalmente livre, pode ser copiado e modificado por qualquer um. Porém quando o código for distribuído deve conter o copyright original. Theo vai mais além, e afirma que fans da licença GPL dizem que a licença BSD sofre de um problema na qual empresas pegam o código BSD, modificam e não devolvem nada. Veja que isto é possível e implícito na licença BSD. Mas Theo diz que o maior problema são as pessoas que modificam o código BSD, inserindo uma licença GPL. Todo o tempo, empresas estão devolvendo código BSD, mas uma vez que a licença é GPL, este código não volta. Ironicamente. Theo então termina, agradecendo para que a comunidade Linux pense sobre isso. http://kerneltrap.org/OpenBSD/Stealing_Versus_Sharing_Code Reyk Floeter, que estava de férias neste intervalo, entra na discussão e afirma que não vai lançar seu código sobre GPL ou sobre duas licenças. Diz também que a licença ISC, na qual seu código está licenciado deve conter a nota de copyright bem como o termo de garantia original. http://kerneltrap.org/Linux/Continuing_Dual-Licensing_Discussions Os debates continuam, foi perguntado porque licença BSD não pode ser extraída de aplicações Windows, conhecidas por incluir código sob a licença BSD. Theo mais uma vez reponde que neste caso não é código, e sim binários. Além disso se você procurar nos documentos da Microsoft, você verá referências a licença BSD. Vale lembrar que a licença BSD atual não inclui mais o termo que diz algo como este produto inclui software desenvolvido por... que
[PSL-Brasil] MCT pede explicações à Dell so bre exigências a físicos
O MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia) solicitou ontem à Dell Computadores do Brasil esclarecimentos sobre a tentativa da empresa de policiar o uso de computadores da marca por físicos da Universidade Federal Fluminense. A *Folha* revelou anteontem que a Dell exigiu que o físico nuclear Paulo Gomes, que comprara máquinas da empresa, assinasse um documento se comprometendo a não transferir os equipamentos a países do eixo do mal, como Cuba, Irã, Coréia do Norte e Síria, e a não utilizá-los para produzir armas de destruição em massa. A exigência foi feita depois que a empresa descobriu, por meio de gravações feitas enquanto a compra era acertada, que as máquinas iriam para um instituto de física. Gomes se recusou a assinar o termo e denunciou o caso à comunidade dos físicos. Vários deles passaram a pedir boicote à Dell. A Sociedade Brasileira de Física manifestou solidariedade a Gomes e recomendou anteontem que seus sócios não assinassem nenhum termo desse gênero. A filial brasileira da Dell, em Porto Alegre, alegou que o termo era uma exigência da lei americana e que a matriz da empresa nos EUA, uma das maiores fabricantes de computadores do mundo, poderia ser punida pelo governo americano caso a determinação não fosse aplicada. Os EUA têm restringido exportação de alta tecnologia para vários países por temerem seu uso militar. Cientistas brasileiros têm sofrido essas restrições. O secretário de Política de Informática do MCT, Augusto Cesar Gadelha, vê a questão de outra forma. Para ele, a Dell do Brasil é uma empresa brasileira, que recebe inclusive dinheiro do próprio MCT via Lei de Informática. A Secretaria de Política de Informática surpreende-se que uma empresa brasileira, localizada em território nacional, esteja fazendo exigências, com base em normas de outro país, para venda de seus produtos, afirmou o secretário em nota. * (CLAUDIO ANGELO) http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe1409200703.htm * ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] A verdade um dia aparece por Jomar Silva
Oi Olival, Olival Júnior escreveu: [...] Isto posto, não sei pq ele não daria essa informação tranquilamente, [...] Fiquei surpreso porque foi uma mudança muito radical do discurso oficial que a própria empresa ainda mantém em http://www.microsoft.com/brasil/2007office/itpro/ecmafaq.mspx Só para citar diretamente... P. Por que a Microsoft decidiu padronizar os formatos existentes de documentos com os padrões da indústria em vez de desenvolver algo novo de maneira mais colaborativa? R. Empresas de todo o mundo pediram a Microsoft que garantisse que os grandes investimentos feitos em bilhões de documentos estivessem protegidos e ainda mais valiosos ativando a conversão para formatos mais modernos com base em XML aberto. Ao utilizar essa abordagem para a padronização com a participação e o suporte da indústria no Ecma Internacional, as empresas terão o mesmo benefício da compatibilidade reversa para documentos existentes e benefício a longo prazo de um processo de consenso da indústria. Ou seja, o discurso oficial é o de beneficiar o cliente e não a manutenção do negócio. Daí a minha surpresa com a declaração tão escancarada que o objetivo era o preservar um negócio de 10 Bi. -- Roberto F. Salomon http://www.broffice.org http://www.openoffice.org smime.p7s Description: S/MIME Cryptographic Signature ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] A verdade um dia aparece por Jomar Silva
Olival Júnior escreveu: Caro prof. Pedro, [EMAIL PROTECTED] escreveu: colocações e experiência. Creio que muitos aqui também. Mas quando sofismas uma certa vã filosofia fundamentalista neoliberal, me dá antes pena do que incômodo. Cada um de nós é fruto do seu tempo, da sua vivência e de seus valores. Como vc mesmo disse, somos fruto de contextos diferentes. Porém, acredito q minhas msgs têm sido interpretadas de forma equivocada por vc, tendo em vista os inúmeros replys com conceitos q passam a largo dos significados q tentei atribuir às minhas palavras qdo as escrevi. Por isso recorri repetidas vezes ao devo ter me expressado mal. Realmente não enxergo em meu texto defesa a monopólios, ganância desmedida ou coisa q o valha. Ou, pelo menos, não pretendia tomar essa posição em minha msgs. Mas, novamente, experiências diferentes produzem filtros diferentes. Peço apenas um pouco mais de in dubio pro reu para meus textos, q espero não sejam realmente peças de defesa de uma filosofia fundamentalista neoliberal. :-) Acato de boa fé teu pedido, um conselho prudente e valioso que certamente a mim se encaixa, quanto aos debates que aqui temos travado. Em sinal desta boa fé, peço-lhe permissão para iluminar apenas um exemplo de como, nos filtros de minha vivência, seus replys às minhas intervenções com frequência me aparecem como defesa de uma tal filosofia. O tema nesse thread era, no meu entender, abusos do processo ISO na submissão de proposta fast-track do OOXML, o FUD para acobertar este abuso, e o debate sobre essa conduta do proponente, à luz do motivo, por ela declarado, para tal submissão (ODF ter se tornado padrão ISO). O problema geral se caracteriza por distintas percepções da fronteira que separa o que é ético, ou legítimo, do que não é nesse tipo conduta. E o problema particular, em debate nesse thread, a fronteira entre o que é e o que não é (ético, legítimo) nessa conduta específica. O perigo aqui, pela visão que alcanço através do meu filtro de vivência, é o deslocamento gradual da percepção coletiva dessa fronteira, sob a influência dessa tal filosofia, predominante na cultura do nosso tempo (tema da minha série sapos piramidais). Esse deslocamento gradual não é novidade: já ocorreu antes, por exemplo, na ascensão do nazifascismo, donde a percepção, através do meu filtro, desse perigo. De volta à vaca fria, começando pelo processo relativo ao ODF, que tinha como interessado uma empresa que outrora ocupou a posição de monopolista-mor na área das TIC, e que dessa posição havia contribuído para a ascensão do nazismo e para o holocausto, não houve (diferentemente do OOXML), no entender dos votantes na ISO, abuso de processo, já que nenhum deles votou contra a aprovação do ODF, eliminando inclusive a necessidade do BRM (Balot Resolution Meeting). Quando a proponente do OOXML, hoje ocupando essa posição, usa-a para agir por exemplo assim http://blogs.zdnet.com/hardware/?p=774, é plausível que se considere, segundo esse meu filtro, a possibilidade dela vir a servir como instrumento de controle do Estado-aliado-ao-Capital (definição de Mussolini para o fascismo), da mesma forma que a ocupante dantanho foi usada naquele ciclo da História. Ao alertar para essa possibilidade atual, não me vejo usando dois pesos e duas medidas quanto a abusos de quem ocupa posições monopolistas. Não me vejo ignorando abusos da ocupante anterior, ao contrário. Vejo-me tentando aprender com a lições da história. Desviar o debate para discussões hipotéticas sobre produtos, não me pareceu adequado para iluminar essa fronteira. Menos ainda o argumento de que, se a ocupante d'antanho contribuiu a o nazismo e o holocausto, e hoje dá causa (ao apoiar o ODF) para abusos no processo ISO, ao motivar a ocupante atual a empurrar ali o quanto antes, e de qualquer jeito o seu padrão, seria hipocrisia criticar a ocupante atual por tal conduta. Por meu filtro isso passa como mais um empurrão naquela fronteira. Como um nivelar por baixo. Como mais um passo, caso se torne senso comum, rumo ao próximo ciclo de totalitarismo globalizado. Se corro o risco de lhe ofender em meus replys, mesmo procurando evitar parecer algo pessoal, é pela intenção, sempre em boa fé, de aqui oferecer aos leitores uma reflexão contrária a esse rumo, até por considerá-lo, devido a sua grande cultura e saber técnico, um formador de opiniões. ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] A verdade um dia aparece por Jomar Silva
On 9/13/07, Olival Júnior [EMAIL PROTECTED] wrote: Isto posto, não sei pq ele não daria essa informação tranquilamente, já q são motivos legitimos para qqr empresa normal. É só ver a Red Hat correndo atrás de certificações de segurança do governo norte-americano, por explo. Fizeram isso pq precisavam mostrar q seu produto era seguro ou estavam de olho no mercado governamental de lá? Vou falar da forma como eu vejo. A MS sempre trabalhou com a estrategia de aprisionar na tecnologia. Ponto (concordam, discordam?). Agora com grande esforcos na divulgacao do uso de padroes abertos, temos que existem determinados governos que possuem politicas de compras que dao preferencias a padroes ISO. Ou seja nao querem ser prisioneiros e confiam na ISO para tal. Ponto. A MS nao contava com esta maturidade do mercado e viu sua estrategia furando. Agora ela quer ser padrao tambem, a qualquer custo. Isso e sacanagem e discaramento do mais puro, do jeitinho que sabemos que a MS faz as coisas. Isso eh coisa do capeta! -- Opções desconhecidas do gcc: gcc --bend-finger=padre_quevedo O que faz: dobra o dedo do Padre Quevedo durante a execução do código compilado. Não uso termos em latim, mas poderia: http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Latin_phrases_(full) A ignorância é um mecanismo que capacita um tomate a saber de tudo. Que os fontes estejam com você... Glauber Machado Rodrigues PSL-MA jabber: [EMAIL PROTECTED] ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] A verdade um dia aparece por Jomar Silva
Oi Olival, Olival Júnior escreveu: [...] Acho q me expressei mal. Estou falando aqui dos pacotes de escritório. SUPONDO q o MS Office implementasse *completamente* o ODF, não teríamos - a priori - lock-in qto aos documentos (já não sei qto a macros, mas vamos ignorar essa parte agora). Neste cenário, o MS Office e o OpenOffice.org se comparariam de q forma? Apenas no preço? Haveria funcionalidades em um q superaria o outro? Ok, sempre haveria a questão do lock-in qto ao suporte do fornecedor, mas o ciclo de vida do MS Office hoje em dia bate com o q seria esperado de upgrade mesmo de uma instalação de OpenOffice.org. Enfim, onde dá pra competir direto e onde dá pra melhorar (o OpenOffice.org)? [...] Assim como outros componentes de software, suites de escritório são componentes que deveriam ser intercambiáveis. A Microsoft foi extremamente eficiente ao criar um mercado não para suites de escritório, mas para o Office. Você se lembra dos Cursos Bennet de datilografia? Naquela época, não interessava qual a marca da máquina de escrever, ensinava-se datilografia. Depois de um certo tempo, passamos a aprender Word (para manter a conversa só nos editores de texto) chegando ao ponto de se exigir conhecimentos desta ferramenta até mesmo para o ingresso no serviço público. A nobre arte da datilografia foi esquecida. Paramos de produzir textos e passamos a produzir .DOCs... :) Na verdade, a grande maioria do que é feito hoje com editores de texto poderia muito bem ser feita com um notepad da vida. Para quem vive de produzir textos, não há diferença, salvo reaprender atalhos de teclado. Então a questão não pode ficar no editor, mas deve ser levada ao arquivo de saída. Neste contexto, a discussão é preço e manutenção. Qual o custo de se manter uma estrutura com o software A, B ou C? Em termos de produtividade, todos se equivalem para a função à qual se destinam, a produção de textos. Este é um mercado que é sustentado apenas pelo lock-in dos usuários através do arquivo .DOC. Se esta trava for removida, qual a real vantagem do Word sobre o Writer? -- Roberto F. Salomon http://www.broffice.org http://www.openoffice.org smime.p7s Description: S/MIME Cryptographic Signature ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] A verdade um dia aparece por Jomar Silva
Grande Sal! Qto tempo apenas uns adendos abaixos para evitar falácias na argumentação, pode não ajudar muito, mas é só porque algum outro mais espertinho poderia querer utilizar isso contra em uma argumentação em outra ocasião. Em 14/09/07, Roberto Salomon[EMAIL PROTECTED] escreveu: Na verdade, a grande maioria do que é feito hoje com editores de texto poderia muito bem ser feita com um notepad da vida. Aí vem a questão: editor não é processador. Para quem vive de produzir textos, não há diferença, salvo reaprender atalhos de teclado. Aí, o argumento é de que para reaprender, reduz a produtividade. Só para comparar, é como mudar o teclado de ABNT2 para US... o resultado final é o mesmo, mas a pessoa vai demorar mais tempo para redigir a mesma coisa. Em termos de produtividade, todos se equivalem para a função à qual se destinam, a produção de textos. Todos tem a mesma funcionalidade que é a produção de textos processados, mas mudar de plataforma requer inevitavelmente uma queda de produtividade, mesmo que temporária, e mesmo sabendo que pessoas inteligentes estariam adaptadas em menos de 24 horas... só que pessoas inteligentes são a excessão, e não a regra :-( ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] A verdade um dia aparece por Jomar Silva
Oi Pablo, Faz tempo mesmo... Pablo Sánchez escreveu: [...] Aí vem a questão: editor não é processador. Realmente, como também não é um compositor de páginas. A verdade é que a grande maioria apenas produz mas não processa textos. Dentro deste contexto, muito poucos necessitariam de verdadeiros recursos de processamento de texto. Para quem vive de produzir textos, não há diferença, salvo reaprender atalhos de teclado. Aí, o argumento é de que para reaprender, reduz a produtividade. Só para comparar, é como mudar o teclado de ABNT2 para US... o resultado final é o mesmo, mas a pessoa vai demorar mais tempo para redigir a mesma coisa. Apesar de não gostar de comparações automotivas, é como passar de um carro com câmbio mecânico para outro de câmbio automático. A gente apanha nos primeiros três dias, procurando a embreagem e freiando de forma vergonhosa no meio da rua... :) Mas passado o período de adaptação, voltamos a ser produtivos. Que eu me lembre, contando assim por alto para não passar vergonha, passei por, pelo menos, seis moedas diferentes no Brasil... Do Cruzeiro Novo ao Real. A cada mudança de modeda, as máquinas de escrever perdiam uma tecla e nem por isso deixávamos de escrever. O que interessa, no fundo, é o produto, o texto impresso ou gravado em formato eletrônico. Todos tem a mesma funcionalidade que é a produção de textos processados, mas mudar de plataforma requer inevitavelmente uma queda de produtividade, mesmo que temporária, [...] E, se considerarmos que estruturar um texto leva mais tempo que digitá-lo, o custo desta perda de produtividade fica muito reduzido. Um abraço, -- Roberto F. Salomon http://www.broffice.org http://www.openoffice.org smime.p7s Description: S/MIME Cryptographic Signature ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
Re: [PSL-Brasil] Sun, um caso de amor com a Microsoft?!?!?
El Viernes, 14 de Septiembre de 2007 13:53, Pablo Sánchez escribió: Trecho retirado de http://www.opensolaris.org/os/about/ explica isso. The OpenSolaris project is an open source project sponsored by Sun Microsystems, Inc, that is initially based on a subset of the source code for the Solaris Operating System. Você, tem ração, mas também explica isto: Future releases of the Solaris OS will be built from the OpenSolaris source code, but will still be supported in the same manner as current versions of the Solaris OS. At any given time, there may be some software in either the OpenSolaris project or the Solaris OS product that is not present in the other. However, over time the intent is to release as much of the existing source code as possible through the OpenSolaris project and for future development of the source to take place in the OpenSolaris community. Sim é verdade que não tenho toda a informação sobre o que vai a ser liverado e o que não, nem tampouco sobre o que já foi liverado. Obrigado pela correção. Abraço, Alberto. ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
[PSL-Brasil] GNUvidades da FSFLA - Boletim #25
---BeginMessage--- GNUvidades da FSFLA Boletim #25 Setembro de 2007 http://www.fsfla.org/?q=pt/node/168 1. Editorial: Soberania requer Liberdade 2. stdlib: Guerra dos Formatos de Arquivos de Escritório 3. Notícias e Eventos 4. Procura-se ajuda == 1. Editorial: Soberania requer Liberdade Um estado soberano é aquele que administra seu próprio governo e não é dependente de, ou submisso a, outro poder. Espera-se que um governo democrático represente seus cidadãos, perseguindo e defendendo seus interesses. Mas como ele poderia fazê-lo uma vez que sua soberania esteja limitada por decisões de abrir mão da liberdade de cidadãos e do próprio estado? Quando um governo usa Software não-Livre para computações de qualquer atividade governamental, dá ao desenvolvedor do programa poder incontrolável sobre aquela atividade governamental. Não é apropriado para o governo depositar tamanha confiança cega em alguém. Proibido de ver o código fonte, o governo não pode averiguar se o software faz o que afirma fazer, nem mais nem menos. Proibido de fazer alterações no software, o governo depende exclusivamente do fornecedor do software para quaisquer modificações necessárias. Proibido de compartilhar o software com seus cidadãos, falha na obrigação de transparência necessária a uma sociedade democrática. Incapaz de decodificar a informação armazenada em formatos proprietários, o governo deixa seus dados, assim como os dados que mantém dos cidadãos, à mercê do fornecedor que inventou o formato e o usa para manter e, às vezes, estender o monopólio criado pela escolha do Software não-Livre. Esta dependência exclusiva muitas vezes se traduz em pagamento de licenças por atualizações desnecessárias que levam a ainda mais despesas, privando a administração pública de dinheiro que de outra forma poderia ser usado para o propósito original de perseguir e defender os interesses dos cidadãos. Além do mais, uma dependência exclusiva como esta é freqüentemente usada por monopolistas para criar outras dependências exclusivas, completando um ciclo vicioso que estende ainda mais seu poder sobre suas vítimas, assim como os problemas que vêm com esse poder. Escolhendo Software Livre, o governo tem permissão legal e desimpedimento técnico para verificar que o software não está programado para traí-lo; para corrigir o software sem preocupação com os interesses do fornecedor, caso surjam erros, problemas ou novas necessidades; para contratar seus próprios cidadãos ou empresas para prestar esses serviços, desenvolvendo a economia e a tecnologia locais ao invés de meramente enviar royalties para o exterior; para mudar de um prestador de serviço para outro, avançando o livre comércio sem preocupação a respeito de custos de migração de software, quanto tempo uma versão específica permanecerá disponível ou por quanto tempo o fornecedor se manterá nos negócios. Escolhendo software que implementa Padrões Abertos Livres, o governo pode ter certeza de que a informação que mantém sempre poderá ser decodificada, mesmo que apenas para convertê-la para um formato diferente décadas mais tarde. E se for Software Livre, ele pode nem mesmo precisar desenvolver do zero o software necessário para decodificar ou converter os arquivos décadas depois, porque somente o Software Livre pode ser modificado para cumprir essa tarefa, ou mesmo para executar nos novos computadores disponíveis então. Ainda mais sério que abrir mão da liberdade da administração pública é impor essas decisões sobre os cidadãos. Um governo que exige que cidadãos aceitem licenças de Software não-Livre a fim de cumprir com suas obrigações impostas por lei, ou para receber informação ou serviços do governo que deveriam ser oferecidos a todos eles, discrimina os que favorecem o livre mercado, o desenvolvimento e a independência econômica e tecnológica e, acima de tudo, a liberdade individual. Ainda pior é induzir cidadãos inconscientes a usar Software não-Livre. Esforços de educação, treinamento e inclusão digital precisam todos usar Software Livre para alcançar seus objetivos. Não faz sentido induzir crianças, jovens e adultos digitalmente excluídos a usar software que artificialmente limita o quanto eles podem aprender. Software que eles não podem levar legalmente da escola para suas casas ou trabalhos. Software que mina o valor moral do compartilhamento, um dos valores mais fundamentais de nossa sociedade. Software que os deixa dependentes e desamparados, o exato oposto de iniciativas honestas de educação, treinamento e inclusão digital. Não é surpresa que fornecedores de Software não-Livre com tanta freqüência ofereçam incentivos para que tomadores de decisão façam escolhas que levem a uma maior dependência desses fornecedores, tais como adotar seus formatos de arquivo proprietários e seus Softwares não-Livres que os implementam. Software não-Livre e padrões proprietários deixam o usuário à mercê dos desenvolvedores do software. Ser subjugado por um fornecedor de