Re: [PSL-Brasil] Software Livre em 5 minutos

2007-05-15 Por tôpico Alexandre Oliva
On May 12, 2007, "Fabianne Balvedi" <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

> Eu trabalho com metareciclagem e através
> deste conceito costumamos usar muito o termo
> "abrir a caixa preta" pra referenciar as coisas
> que podemos descobrir que existem dentro
> do computador, tanto concretas como abstratas,
> tanto hardware como software. Entao o uso dos
> termos aberto e fechado pra mim nao tem o peso
> de uma associação com outro tipo de ideologia.

Entendi.  Para a sua audiência, talvez seja adequado então fazer
menção às idéias de caixa preta (fechada) e caixa branca? (aberta).
(Pelo menos no estudo de testes em computação, usamos os termos caixa
preta e caixa branca, vocês também?)

Mas convém deixar claro que o fato de ser caixa aberta ou fechada não
significa Livre ou não-Livre.  Caixa fechada necessariamente é
não-Livre, mas caixa aberta pode ser Livre ou não, depende da
existência de outras restrições.

> Eu não consigo ver problemas ideologicos
> em dizer que o codigo do software livre é aberto,

De fato, é, mas o termo "código aberto" foi co-optado por uma
organização que o definiu de modo a significar algo diferente, mais
abrangente, que o que um desavisado entenderia como código (fonte)
aberto.

E no momento em que você usa esse termo, você pode induzir o
desavisado a achar que é a mesma coisa, e pode confundir o avisado,
que não vai saber direito se você está usando a definição formal ou o
significado original.

> Enfim, li e reli a apresentação, melhorei algumas coisas
> nesse sentido, arrumei o intalando do slide 29
> (valeu quem me avisou), mas algumas referencias a
> aberto e fechado eu deixei porque era
> aquilo mesmo que eu queria dizer.

O único uso que sobrou, em

  Agora imagine se os códigos da Língua Portuguesa fossem propriedade
  de alguém, patenteados e fechados

não é motivo para objeção no que diz respeito à discussão
aberto/livre.

Pessoalmente, ainda acho que, em lugar de "patenteados e fechados",
ficaria melhor algo como "controlados e restritos", já que patentear
não é necessariamente uma forma de restringir (embora pareça fazer
pouco sentido patentear com outros objetivos ;-), e restrições através
de patentes e negação de acesso ao código fonte são apenas casos
específicos de um risco mais geral, que é justamente o de alguém
controlar e restringir o que se pode ou não fazer.

O perigo é isso não ficar tão claro pra audiência, talvez acostumada à
noção da caixa preta e à confusão que cerca as idéias de patentes...

Enfim, fica a sugestão, sem compromisso, e a ponderação sobre a
adequação da apresentação para cada audência.

Valeu, abraço,

-- 
Alexandre Oliva http://www.lsd.ic.unicamp.br/~oliva/
FSF Latin America Board Member http://www.fsfla.org/
Red Hat Compiler Engineer   [EMAIL PROTECTED], gcc.gnu.org}
Free Software Evangelist  [EMAIL PROTECTED], gnu.org}
___
PSL-Brasil mailing list
PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org
http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil
Regras da lista: 
http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil

Re: [PSL-Brasil] Software Livre em 5 minutos

2007-05-12 Por tôpico Fabianne Balvedi

Oliva, tenho uma ressalva:

Eu trabalho com metareciclagem e através
deste conceito costumamos usar muito o termo
"abrir a caixa preta" pra referenciar as coisas
que podemos descobrir que existem dentro
do computador, tanto concretas como abstratas,
tanto hardware como software. Entao o uso dos
termos aberto e fechado pra mim nao tem o peso
de uma associação com outro tipo de ideologia.
Eu não consigo ver problemas ideologicos
em dizer que o codigo do software livre é aberto,
pq na realidade ele é isso mesmo, aberto
no sentido de adjetivo, e não de escolha ideológica.
Acho complicado ficar se policiando demais
e evitando usar palavras que podem melhorar
a compreensao inicial das pessoas sobre um assunto.
Não acho que aja prejuizo ao conceito de software livre
falar sobre os adjetivos de seus componentes.
A corrente ideológica que as pessoas escolhem não são
determinadas por palavras, e sim por seus atos.

Enfim, li e reli a apresentação, melhorei algumas coisas
nesse sentido, arrumei o intalando do slide 29
(valeu quem me avisou), mas algumas referencias a
aberto e fechado eu deixei porque era
aquilo mesmo que eu queria dizer.

Mas se voce quiser, me envie as modificaçoes
que vc nao concorda que eu coloco elas pra vc
numa versao mais de acordo com as regras
da FSF sem problemas, pra vc ter o contraponto.
afinal, esta é a idéia do remix, que cada
um possa fazer sua própria versão da obra.


abs,
//fabs


On 5/12/07, Alexandre Oliva < [EMAIL PROTECTED]> wrote:


On May 11, 2007, "Fabianne Balvedi" < [EMAIL PROTECTED]> wrote:

> Oi Oliva!
> On 5/11/07, Alexandre Oliva <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
>>
>> On May 10, 2007, "Fabianne Balvedi" < [EMAIL PROTECTED]> wrote:
>>
>> > Usem, remixem, corrijam, modifiquem, espalhem, divulguem,
compartilhem!
>> > http://estudiolivre.org/el-gallery_view.php?arquivoId=3821
>>
>> Tá bem legal!, Fabs, mas compilando com -pedantic aqui deu uns
>> Warnings meio perigosos ;-)

> não entendi nada, poderia explicar melhor?
> não sei o que é -pedantic : /

Foi mal aí, é piadinha de usuário do GCC.

-pedantic é a opção que você passar pro GCC pra dizer pra ele: olha,
seja o mais chato possível com esse código, avise sobre absolutamente
qualquer desvio dos padrões/especificações da linguagem que estiver
compilando.

>> Interessa receber uns "patches" aí? ;-)

> lógico, essa é a idéia, faça tua própria versão tb!! :)

Então...  Não sou muito habilidoso com offices, então vou apenas tecer
comentários e deixar para que quem leve mais jeito fazer modificações,
se tiver interesse.

Tem uma confusão meio séria no texto, que provavelmente é proveniente
de uma tentativa de simplificar as coisas para fazê-las caber no
tempo escasso: é misturar direito autoral com patentes.

Na realidade, o problema com patentes de software não nos aflige no
Brasil, pois elas não são permitidas (pelo menos em tese).  Exceto
pelos que exportam software para países em que patentes de software
têm valor, patentes de software podem ser praticamente ignoradas neste
país, até onde entendo, e enquanto conseguirmos resistir à pressão
estrangeira.  IANAL, etc, etc.

A questão do Software Livre é ortogonal aos problemas de patentes.  De
fato, um software que pratica uma patente não deixa de ser livre; ele
só deixa de ser livre para aqueles que tenham as liberdades cerceadas
pelo titular da patente, ou seja, aqueles que aceitarem licenciar as
patentes sob termos restritivos, ou aqueles que tenham suas liberdades
cerceadas por ordem judicial, proveniente de um processo de patentes.

Enquanto nada disso acontece, o Software pode muito bem ser Livre,
mesmo que pratique, sem licença, patentes de terceiros.


Os mecanismos usados para restringir o uso de Software no Brasil são
principalmente o segredo (não divulgação do código fonte), a ausência
de permissões em licenças de direito autoral (ou mesmo a ausência de
licenças), e outras exigências impostas através de EULAs e outros
tipos de contratos.

Quando vejo a apresentação falar de patentes, no maioria dos casos me
parece que ela deveria falar de direito autoral.  Espalhar a grande
confusão que existe na cabeça das pessoas entre as leis de direito
autoral e as de patentes, que nada têm a ver uma com a outra exceto
por serem classificadas por advogados como "Propriedade Intelectual",
um termo que nem começa a fazer sentido (veja
http://www.fsfla.org/svnwiki/circular/2006-12.pt#1) e só aumenta a
confusão.

Seria melhor, em minha opinião, ajudar a dissipar a nuvem de
incertezas sobre esse tema e falar distintamente sobre esses dois
temas tão díspares.

Patentes, por exemplo, não fazem sentido como forma de preservar
segredos, como a apresentação faz parecer.  Por sua própria natureza,
existem para incentivar a *publicação* das idéias.  Na ausência de um
sistema de patentes, o inventor teria como único recurso de
exclusividade manter as características de sua invenção em segredo,
enquanto a explorasse comercialmente, até que a morte levasse embora
sua alma e, com ela, os detalhes 

Re: [PSL-Brasil] Software Livre em 5 minutos

2007-05-11 Por tôpico Fabianne Balvedi

Obrigado pelas observações, Oliva,
concordo com todas elas vou corrigir.

administrar estas particularidades com tempo
escasso é realmente complicado, mas você
deu uma dica boa pra solucionar o caso
do Bill Gates, falar que ele passou a esconder
o código de seus softwares, ao invés de falar
que ele patenteou softwares. Se explicar
o que é software para leigos já é difícil,
imagine algoritmos...

abs,
//fabs



On 5/12/07, Alexandre Oliva <[EMAIL PROTECTED]> wrote:


On May 11, 2007, "Fabianne Balvedi" <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

> Oi Oliva!
> On 5/11/07, Alexandre Oliva <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
>>
>> On May 10, 2007, "Fabianne Balvedi" <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
>>
>> > Usem, remixem, corrijam, modifiquem, espalhem, divulguem,
compartilhem!
>> > http://estudiolivre.org/el-gallery_view.php?arquivoId=3821
>>
>> Tá bem legal!, Fabs, mas compilando com -pedantic aqui deu uns
>> Warnings meio perigosos ;-)

> não entendi nada, poderia explicar melhor?
> não sei o que é -pedantic : /

Foi mal aí, é piadinha de usuário do GCC.

-pedantic é a opção que você passar pro GCC pra dizer pra ele: olha,
seja o mais chato possível com esse código, avise sobre absolutamente
qualquer desvio dos padrões/especificações da linguagem que estiver
compilando.

>> Interessa receber uns "patches" aí? ;-)

> lógico, essa é a idéia, faça tua própria versão tb!! :)

Então...  Não sou muito habilidoso com offices, então vou apenas tecer
comentários e deixar para que quem leve mais jeito fazer modificações,
se tiver interesse.

Tem uma confusão meio séria no texto, que provavelmente é proveniente
de uma tentativa de simplificar as coisas para fazê-las caber no
tempo escasso: é misturar direito autoral com patentes.

Na realidade, o problema com patentes de software não nos aflige no
Brasil, pois elas não são permitidas (pelo menos em tese).  Exceto
pelos que exportam software para países em que patentes de software
têm valor, patentes de software podem ser praticamente ignoradas neste
país, até onde entendo, e enquanto conseguirmos resistir à pressão
estrangeira.  IANAL, etc, etc.

A questão do Software Livre é ortogonal aos problemas de patentes.  De
fato, um software que pratica uma patente não deixa de ser livre; ele
só deixa de ser livre para aqueles que tenham as liberdades cerceadas
pelo titular da patente, ou seja, aqueles que aceitarem licenciar as
patentes sob termos restritivos, ou aqueles que tenham suas liberdades
cerceadas por ordem judicial, proveniente de um processo de patentes.

Enquanto nada disso acontece, o Software pode muito bem ser Livre,
mesmo que pratique, sem licença, patentes de terceiros.


Os mecanismos usados para restringir o uso de Software no Brasil são
principalmente o segredo (não divulgação do código fonte), a ausência
de permissões em licenças de direito autoral (ou mesmo a ausência de
licenças), e outras exigências impostas através de EULAs e outros
tipos de contratos.

Quando vejo a apresentação falar de patentes, no maioria dos casos me
parece que ela deveria falar de direito autoral.  Espalhar a grande
confusão que existe na cabeça das pessoas entre as leis de direito
autoral e as de patentes, que nada têm a ver uma com a outra exceto
por serem classificadas por advogados como "Propriedade Intelectual",
um termo que nem começa a fazer sentido (veja
http://www.fsfla.org/svnwiki/circular/2006-12.pt#1) e só aumenta a
confusão.

Seria melhor, em minha opinião, ajudar a dissipar a nuvem de
incertezas sobre esse tema e falar distintamente sobre esses dois
temas tão díspares.

Patentes, por exemplo, não fazem sentido como forma de preservar
segredos, como a apresentação faz parecer.  Por sua própria natureza,
existem para incentivar a *publicação* das idéias.  Na ausência de um
sistema de patentes, o inventor teria como único recurso de
exclusividade manter as características de sua invenção em segredo,
enquanto a explorasse comercialmente, até que a morte levasse embora
sua alma e, com ela, os detalhes sobre a invenção, de modo que a
sociedade jamais conheceria os detalhes da invenção, embora quem
colhia seus benefícios já não pode mais colhê-los.

Patentes não excluem a possibilidade de manutenção do segredo, apenas
estendem ao inventor uma oferta: trocar uma vida de defesa de um
segredo que outros podem estar tentando desvendar para também
explorá-lo por um monopólio temporário de exploração da invenção,
mesmo que re-descoberta por outros, em troca de sua publicação
imediata.  Com a publicação, abrem-se portas para uma exploração
comercial muito mais abrangente, por isso a patente acaba sendo um bom
negócio tanto para os inventores quanto para a sociedade.  Exceto em
alguns casos explorados no artigo mencionado acima.


Fecha parênteses.

Note, portanto, que o software proprietário não surgiu quando Bill
Gates resolveu patentear os softwares.  De fato, software não se
patenteia.  Nem nos EUA.  Lá se patenteiam algoritmos, formas de vida
e outras barbaridades, mas não software.  Patentes de softwar

Re: [PSL-Brasil] Software Livre em 5 minutos

2007-05-11 Por tôpico Alexandre Oliva
On May 11, 2007, "Fabianne Balvedi" <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

> Oi Oliva!
> On 5/11/07, Alexandre Oliva <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
>> 
>> On May 10, 2007, "Fabianne Balvedi" <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
>> 
>> > Usem, remixem, corrijam, modifiquem, espalhem, divulguem, compartilhem!
>> > http://estudiolivre.org/el-gallery_view.php?arquivoId=3821
>> 
>> Tá bem legal!, Fabs, mas compilando com -pedantic aqui deu uns
>> Warnings meio perigosos ;-)

> não entendi nada, poderia explicar melhor?
> não sei o que é -pedantic : /

Foi mal aí, é piadinha de usuário do GCC.

-pedantic é a opção que você passar pro GCC pra dizer pra ele: olha,
seja o mais chato possível com esse código, avise sobre absolutamente
qualquer desvio dos padrões/especificações da linguagem que estiver
compilando.

>> Interessa receber uns "patches" aí? ;-)

> lógico, essa é a idéia, faça tua própria versão tb!! :)

Então...  Não sou muito habilidoso com offices, então vou apenas tecer
comentários e deixar para que quem leve mais jeito fazer modificações,
se tiver interesse.

Tem uma confusão meio séria no texto, que provavelmente é proveniente
de uma tentativa de simplificar as coisas para fazê-las caber no
tempo escasso: é misturar direito autoral com patentes.

Na realidade, o problema com patentes de software não nos aflige no
Brasil, pois elas não são permitidas (pelo menos em tese).  Exceto
pelos que exportam software para países em que patentes de software
têm valor, patentes de software podem ser praticamente ignoradas neste
país, até onde entendo, e enquanto conseguirmos resistir à pressão
estrangeira.  IANAL, etc, etc.

A questão do Software Livre é ortogonal aos problemas de patentes.  De
fato, um software que pratica uma patente não deixa de ser livre; ele
só deixa de ser livre para aqueles que tenham as liberdades cerceadas
pelo titular da patente, ou seja, aqueles que aceitarem licenciar as
patentes sob termos restritivos, ou aqueles que tenham suas liberdades
cerceadas por ordem judicial, proveniente de um processo de patentes.

Enquanto nada disso acontece, o Software pode muito bem ser Livre,
mesmo que pratique, sem licença, patentes de terceiros.


Os mecanismos usados para restringir o uso de Software no Brasil são
principalmente o segredo (não divulgação do código fonte), a ausência
de permissões em licenças de direito autoral (ou mesmo a ausência de
licenças), e outras exigências impostas através de EULAs e outros
tipos de contratos.

Quando vejo a apresentação falar de patentes, no maioria dos casos me
parece que ela deveria falar de direito autoral.  Espalhar a grande
confusão que existe na cabeça das pessoas entre as leis de direito
autoral e as de patentes, que nada têm a ver uma com a outra exceto
por serem classificadas por advogados como "Propriedade Intelectual",
um termo que nem começa a fazer sentido (veja
http://www.fsfla.org/svnwiki/circular/2006-12.pt#1) e só aumenta a
confusão.

Seria melhor, em minha opinião, ajudar a dissipar a nuvem de
incertezas sobre esse tema e falar distintamente sobre esses dois
temas tão díspares.

Patentes, por exemplo, não fazem sentido como forma de preservar
segredos, como a apresentação faz parecer.  Por sua própria natureza,
existem para incentivar a *publicação* das idéias.  Na ausência de um
sistema de patentes, o inventor teria como único recurso de
exclusividade manter as características de sua invenção em segredo,
enquanto a explorasse comercialmente, até que a morte levasse embora
sua alma e, com ela, os detalhes sobre a invenção, de modo que a
sociedade jamais conheceria os detalhes da invenção, embora quem
colhia seus benefícios já não pode mais colhê-los.

Patentes não excluem a possibilidade de manutenção do segredo, apenas
estendem ao inventor uma oferta: trocar uma vida de defesa de um
segredo que outros podem estar tentando desvendar para também
explorá-lo por um monopólio temporário de exploração da invenção,
mesmo que re-descoberta por outros, em troca de sua publicação
imediata.  Com a publicação, abrem-se portas para uma exploração
comercial muito mais abrangente, por isso a patente acaba sendo um bom
negócio tanto para os inventores quanto para a sociedade.  Exceto em
alguns casos explorados no artigo mencionado acima.


Fecha parênteses.

Note, portanto, que o software proprietário não surgiu quando Bill
Gates resolveu patentear os softwares.  De fato, software não se
patenteia.  Nem nos EUA.  Lá se patenteiam algoritmos, formas de vida
e outras barbaridades, mas não software.  Patentes de software são
patentes sobre algoritmos, técnicas de programação, interfaces, etc,
porque elas afetam software.  Mas patentes tratam de idéias, enquanto
software é expressão de idéias.

O que Bill Gates decidiu fazer, e aí, segundo me consta, ele de fato
inovou, foi esconder o código fonte dos programas.  Ao contrário da
prática vigente então, em que software era praticamente um componente
do hardware, e os fabricantes de hardware ofereciam o software
(sistema operacional 

Re: [PSL-Brasil] Software Livre em 5 minutos

2007-05-11 Por tôpico Fabianne Balvedi

Oi Oliva!

On 5/11/07, Alexandre Oliva <[EMAIL PROTECTED]> wrote:


On May 10, 2007, "Fabianne Balvedi" <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

> Usem, remixem, corrijam, modifiquem, espalhem, divulguem, compartilhem!
> http://estudiolivre.org/el-gallery_view.php?arquivoId=3821

Tá bem legal!, Fabs, mas compilando com -pedantic aqui deu uns
Warnings meio perigosos ;-)




não entendi nada, poderia explicar melhor?
não sei o que é -pedantic : /


Interessa receber uns "patches" aí? ;-)



lógico, essa é a idéia, faça tua própria versão tb!! :)

abração pra ti!

//fabs

--
Fabianne Balvedi
Linux User #286985
http://fabs.estudiolivre.org
"se a Globo quer usar a minha música,
que libere a sua novela."
Giuliano Djahjah
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Re: [PSL-Brasil] Software Livre em 5 minutos

2007-05-11 Por tôpico Fabianne Balvedi

Oi Marcelo,


On 5/11/07, Marcelo D'Elia Branco <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

Muito bom...estou traduzindo para o català...língua oficial deste país
que vivo (Catalunya...)


Legal, faça tua própria versão também (esta apresentação
tá focada na realidade brasileira e no meu ramo de atuação em SL)
e depois adicione teu nome lá nas propriedades do arquivo.



moltes gràcies



de res  :)


--
Fabianne Balvedi
Linux User #286985
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"se a Globo quer usar a minha música,
que libere a sua novela."
Giuliano Djahjah
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Re: [PSL-Brasil] Software Livre em 5 minutos

2007-05-11 Por tôpico Alexandre Oliva
On May 10, 2007, "Fabianne Balvedi" <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

> Usem, remixem, corrijam, modifiquem, espalhem, divulguem, compartilhem!
> http://estudiolivre.org/el-gallery_view.php?arquivoId=3821

Tá bem legal!, Fabs, mas compilando com -pedantic aqui deu uns
Warnings meio perigosos ;-)

Interessa receber uns "patches" aí? ;-)

Abração,

-- 
Alexandre Oliva http://www.lsd.ic.unicamp.br/~oliva/
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Re: [PSL-Brasil] Software Livre em 5 minutos

2007-05-11 Por tôpico Marcelo D'Elia Branco
Oi Fabs,

Em Sex, 2007-05-11 às 00:45 +0200, Fabianne Balvedi escreveu:
> Usem, remixem, corrijam, modifiquem, espalhem, divulguem,
> compartilhem!
> 
> http://estudiolivre.org/el-gallery_view.php?arquivoId=3821

Muito bom...estou traduzindo para o català...língua oficial deste país
que vivo (Catalunya...)

moltes gràcies

marcelo





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