[VotoEletronico] FC: O interesse de São Paulo na Reforma Política
Foi o Tribunal Marítimo. Eu assisti esta seção na Câmara dos Deputados. Os líderes desta votação contra o Rio eram o Aloisio Mercadante e um daqueles três deputados-empreiteiros de Brasília, que era o relator. Até hoje eu me pergunto quem teve essa infeliz idéia de se votar uma tal sandice, de se instalar um Tribunal Marítimo tão longe do mar... -Mensagem original- De: [EMAIL PROTECTED]iron.com.br [mailto:[EMAIL PROTECTED] Em nome de Hélio Henriques de Pinho Enviada em: domingo, 14 de março de 2004 22:49 Para: [EMAIL PROTECTED]iron.com.br Assunto: [VotoEletronico] Res: [VotoEletronico] ENC: O interesse de São Paulo na Reforma Política Gil, concordo quase que integralmente contigo só não consigo ter esperanças com o tal partido por TEMER oMilton pois acho que eletambém é um traidor. Houve umepisódio ondeos petistas, inclusive os cariocas,votaram em bloco para tirar do Rio de Janeiro um órgãoem favor de Brasília. Se não estou enganado era ligado a Marinha Mercante. Vou verificar. Saudações Socialistas Hélio Henriques de Pinho ---Mensagem original--- De: [EMAIL PROTECTED] Data: 03/13/04 23:16:06 Para: [EMAIL PROTECTED] Assunto: [VotoEletronico] ENC: O interesse de São Paulo na Reforma Política -Mensagem original- De: Gil Carlos Vieira de Rezende [mailto:[EMAIL PROTECTED] Enviada em: sábado, 13 de março de 2004 23:06 Para: '[EMAIL PROTECTED]com.br' Assunto: O interesse de São Paulo na Reforma Política Espero com ansiedade as próximas eleições. Depois da E-NOR-ME desilusão petista em nível nacional (ainda maior, no âmbito carioca-fluminense), esperamos ver renascer em outros partidos VER-DA-DEI-RA-MEN-TE progressistas alguma nova lideranças política mais benevolente com os anseios do Rio de janeiro. Espero ver novas lideranças cariocas emergirem do novo Partido de Babá, Milton Temer e Heloísa Helena, esperando também que outros jovens políticos cariocas e fluminenses venham a se afirmar nacionalmente, cada vez mais, junto ao PDT de Leonel Brizola, ao PRONA de Enéas e ao PV, partidos estes que ainda não estão sob o controle de nenhuma corporação econômica ou executiva nacional hegemonicamente paulista. Ainda mais depois dos discursos que ouvi na própria Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, em defesa do oleoduto da Petrobrás, nas bocas dos petistas pró-paulistas Gilberto Palmares, Cida Diogo e Inês Pandeló, discursando explicitamente contra os próprios interesses de seus eleitores. Espero, sinceramente, que apenas os Partidos não controlados nacionalmente desde São Paulo ascendam aos Poderes Municipais Fluminenses e ao Carioca, os quais podem se transformar, em médio prazo, em alternativas de Poder viável para opor-se nacionalmente aos falsos progressismos tucano e petista. Mas também quero conspirar, democraticamente, para derrubar todos os atuais políticos e partidos hegemônicos no atual controle da nossa República Paulista, sejam eles de que Clero Paulista for: alto, baixo, católicos, evangélicos, muçulmanos, judeus, febrabânicos ou quetais corporações paulicêntricas, capazes de bancarem seus respectivos lobistas. A quem interessar possa, não votarei mais em nenhum partido ou político medalhão que não seja do Rio de Janeiro, e não votarei, sobretudo, nos paulistas, sejam eles de que categoria for. Já penso até, claramente, em votar nulo, num protesto solitário contra a tentativa de argentinização do voto brasileiro (mais obrigatório ainda) em legendas e listas fixas, a serem fechadas pelos mesmos caciques paulistas de sempre. Pois é este conservadorismo, na política nacional, que nos levou a sermos comandados inexoravelmente por um verdadeiro e eterno cartel partidário de falsos rivais (mormente os petistas e tucanos paulistas) em nome de um verdadeiro imperialismo interno nacional, o qual vem discriminando, sobretudo, os cariocas, os fluminenses, os gaúchos, os mineiros e os paranaenses, nesta exata ordem. Entretanto, gostaria de dar a este meu voto de protesto o verdadeiro significado que ele deveria merecer. Sugiro uma simples mudança para isto, a ser implantada como única reforma política para valer, de um modo amplo, geral e irrestrito: uma cláusula de barreira geral à reeleição, sempre que houver uma votação de mais de trinta por cento de votos nulos. Tal impediria, DE-MO-CRÁ-TI-CA-E AU-TO-MA-TI-CA-MEN-TE, a reeleição de todos os políticos que estivessem disputando um novo mandato, seja no Poder Executivo, seja no Poder Legislativo. Para tanto, sugiro ainda um grande movimento nacional para obrigar a um simples referendo, nesta próxima eleição, para decidir se tal regra deva entrar ou não em vigor na eleição subseqüente, por meio de instrução normativa do TSE ou Lei. Tal norma seria então ratificada ou emendada
[VotoEletronico] ENC: Independência ou Morte do Rio de Janeiro: o Oleoduto da Petrobrás pelo mar.
-Mensagem original- De: Gil Carlos Vieira de Rezende [mailto:[EMAIL PROTECTED] Enviada em: sábado, 3 de abril de 2004 17:37 Cc: '[EMAIL PROTECTED]mpf.gov.br' Assunto: Independência ou Morte do Rio de Janeiro: o Oleoduto da Petrobrás pelo mar. A verdade dói, mas deve ser dita e reverberada. Mesmo podendo pagar o preço de uma inimizade eterna ou a sua pronta reação furiosa, me dispus a colocar meu nome e meu endereço como parte integrante deste texto. Por amor e respeito à verdade. Dito isso, afirmo sem medo de errar: nosso atual Sistema Federalista Cooperativo, tal como foi definido pelo renomado Jurista Toshio Mukai em uma de suas obras mais conhecidas (que versa sobre o Direito Ambiental Brasileiro), se tornou uma verdadeira ficção utópico-jurídica. Algo do mesmo tipo daquelas que os nossos demais tecnopuristas da Ciência do blá-blá-blá, do nhém-nhém-nhém e do quá-quá-quá jurídicos costumam definir como um mero princípio programático. Trocando em miúdos metafóricos, bem ao gosto dos lulistas: o Federalismo Cooperativo é algo menos que uma simples alegoria carnavalesca, ou algo mais que uma simples falácia total. Ou melhor, é um verdadeiro rococó de um marqueteiro jobiniano ou ulissiano inserido na própria Constituição de 1988, para com ele se fazer a tal política do me engana que eu gosto. Isso comprova, cabalmente, que tais princípios não têm nem mesmo um mínimo condão de coercitividade normativa-constitucional sobre as leis e os atos administrativos hierarquicamente inferiores a uma norma deste quilate, que é o mínimo que se espera de um texto constitucional. Aliás, quem foi o escritor que disse que a pena é mais forte que a espada? Provavelmente, o mané nunca diria isto na frente de um espadachim do Cardeal Richelieu, a não ser que estivesse por detrás de três ou quatro mosqueteiros... Logo, o que existe, na verdade, é um descarado elitismo paulista na liderança e na hegemonia dessas vigentes estruturas políticas e partidárias nacionais, as quais ora aparelham e controlam todos os setores e poderes dos anteriores e do atual governo federal desde 1991, data da queda do governo Collor. Tal marca o início da ascensão do tucanismo amoral e situacionista e do seu correlato pseudo-oposicionismo político: o falso-moralismo do PT que, desta forma, cria uma falsa dicotomia nacional que, por óbvio, só interessa aos interesses paulistas. Um não vive sem o outro. Pois são estas duas facções partidárias, ambas nascidas sob a liderança de caciques paulistas bastante hábeis nas artes da revolução e da conspiração política, é que ora pragmaticamente nos conduzem, agora sob sinais trocados: quem antes era oposicionista, agora é situacionista, e vice-versa. E ambas não têm nenhum interesse prático, social, político ou econômico em buscar, implantar ou atingir quaisquer metas de superação dessas desigualdades nacionais, as quais atualmente são gritantes no restante panorama social-econômico miserável deste país. Quanto mais, no Estado rival e vizinho do Rio de Janeiro. A conclusão lógica disto tudo é que, na minha opinião, aquela frase de Sérgio Motta, sobre um projeto de mais de vinte anos no poder, foi uma profecia acertada. Ao contrário do que os menos atentos possam crer, parece, sim, que estamos fadados a vinte anos ou mais de poder paulista no comando desta nação. A série televisiva Um Só Coração, atualmente em cartaz, ilustra bem este paulicentrismo. Tente o telespectador ali achar, naquela obra de dramaturgia nacional, alguém que pareça ser um negro, pobre e miserável; enfim, UM BRASILEIRO REAL! Não tem. Ali, só se consegue distinguir a própria elite nacional de civilizados paulistas quatrocentões, descendentes dos imigrantes europeus, que ora são mostrados ao resto deste país tal como se fossem (e não são mesmo) os novos heróis bandeirantes, missionários e colonizadores dessa restante barbárie tupiniquim. Aliás, não é a toa que a bandeira da Cidade de São Paulo vem com a frase inscrita em latim non ducor, duco (não sou conduzido, eu conduzo!). Não há, pois, como negar. Estamos sendo ora liderados e conduzidos pelos marqueteiros e pelos falsos líderes trabalhistas que, baseados em São Paulo, ora se mostram e se dizem altamente progressistas e democratas, mas apenas pelo que o jornalista Elio Gaspari sobejamente definiu como gogologia. Porém, nas suas reais práticas de governo, são muito mais conservadores e intolerantes com seus extremos ideológicos ou meros opositores que muitos ex-ditadores. Pior ainda, são ora financiados tanto pela banca nacional e internacional quanto pela nomenklatura sindical. Esta última, agora, quer porque quer escandalosamente avançar com tudo nos vencimentos de funcionários públicos, para impor-lhes um imposto salarial de até treze por cento. Faz isso, por sinal, meses depois de cravar-lhes o seu venenoso punhal pelas costas, na questão previdenciária. E tudo, diga-se de passagem, conspirado e liderado pela falsa rivalidade entre os tucanos e
[VotoEletronico] RES: Panorama Brasil
Tal como a CIA e o FBI emprestaram um dinheirinho para operações anacondas da polícia federal tupiniquim, certamente que o TSE também estará sendo uma fachada igualmente útil, ora financiada por tais agências internacionais. GIL. -Mensagem original- De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] Em nome de Amilcar Brunazo Filho Enviada em: quarta-feira, 3 de março de 2004 05:48 Para: [EMAIL PROTECTED] Assunto: [VotoEletronico] Panorama Brasil http://www.panoramabrasil.com.br/por/noticia_completa.asp?p=conteudo/tx t/2004/03/02/20983020.HTM -- Franz Josef Hildinger http://franz.josef.tripod.com PanoramaBrasil Quarta-feira, 3 de março de 2004 Brasil e Equador firmam acordo para utilização de urnas eletrônicas Agência Brasil BRASÍLIA - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Sepúlveda Pertence, firmou ontem (1), acordo preliminar com o presidente do TSE do Equador, Nicanor Moscoso, para cooperação tecnológica que permitirá a utilização de 800 urnas eletrônicas brasileiras nas eleições municipais equatorianas de outubro próximo. O acordo foi firmado na manhã de hoje no Panamá, onde Pertence representa o Brasil na 2ª Reunião Interamericana de Tecnologia Eleitoral. O presidente do TSE lembrou que, com o apoio da Organização dos Estados Americanos (OEA), o convênio formal deverá ser sacramentado em meados de abril, em Quito. O acordo também prevê a participação de técnicos do TSE brasileiro para acompanhamento e eventual manutenção das urnas eletrônicas utilizadas. Na abertura da 2ª Reunião Interamericana de Tecnologia Eleitoral, Sepúlveda Pertence reafirmou que o TSE está aberto a novos convênios de cooperação similar ao do Equador e que anteriormente já foram firmados com Paraguai, México e Argentina, onde, em 2003, foram utilizadas urnas eletrônicas brasileiras em eleições gerais, municipais e provinciais. Pertence destacou que os acordos devem ser fechados por meio da OEA, organização que se encarrega das despesas de transporte e seguro dos equipamentos. Esclareceu ainda que ao Tribunal cabe apenas ceder as urnas e técnicos que se responsabilizam pela instalação e manutenção. Estão participando do encontro no Panamá, que termina amanhã, terça-feira, além do Brasil e Panamá, representantes dos Estados Unidos, Argentina, Nicarágua, Peru, Paraguai, Colômbia, República Dominicana, Equador, Honduras, Guatemala, Uruguai, México, Costa Rica e Chile. NOTÍCIAS RELACIONADAS [20/02/2004 - 10H31] - Fernando Neves recebe sugestões do PT [18/10/2002 - 09H46] - Não preciso de muletas, diz Alckmin [ ]s Eng. Amilcar Brunazo Filho - Santos, SP Em Defesa da Cidadania http://www.civilis.org Pelo Voto Seguro http://www.votoseguro.org __ O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu autor, conforme identificado no campo remetente, e nao representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas. __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __ __ O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu autor, conforme identificado no campo remetente, e nao representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas. __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] ENC: software da urna
Amílcar, se vc quiser, eu posso lançar esse seu e-mail na lista geral da Procuradoria da República no Estado do RJ. Me responde em meu e-mail de lá, que é [EMAIL PROTECTED] Se for sim a sua resposta, eu vou lançá-lo junto com esta mensagem e sua resposta atachada. GIL. -Mensagem original- De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] Em nome de Amilcar Brunazo Filho Enviada em: terça-feira, 2 de março de 2004 21:09 Para: [EMAIL PROTECTED]; [EMAIL PROTECTED] Assunto: [VotoEletronico] software da urna Bem, Paulo Agora eu recuperei o fio da meada e já posso esclarecer. Vamos por partes. Existem duas apresentações de programas no TSE: a de 2000 entre os dias 02 e 06 de agosto de 2000, e a de 2002, entre os dias 05 a 09 de agosto de 2002. Nas duas ocorreram alteração dos programas mas as circunstâncias e as consequências foram diferentes. Em 2000, os programas-fonte foram apresentados e no último dia, compilados, gravados em CDROM e lacrados. O PDT entrou com uma impugnação contra os programas que foi negada pelos juízes do TSE no dia 05 de setembro através da Resolução 20.714 sobre a qual eu escrevi e divulguei o texto em: www.brunazo.eng.br/voto-e/unicamp1.htm Durante este periodo entre a impugnação e sua negação, a Secretaria de Informática decidiu modificar parte dos programas e o presidente do TSE de então, Nery da Silveira, optou por manter estas alterações desconhecidas aos partidos. Afinal, a lei dizia que os programas tinham que ser apresentados aos partidos 60 dias antes das eleições (em agosto, portanto) mas nada diziam de que deveriam ser reapresentados se fossem modificados. :)) Se lembre que são os juizes do TSE os encarregados legítimos para interpretar a lei. É com esse poder de criar novas interpretações da lei que o TSE criou nosso voto-e inauditável. O problema é que se você se acionar a justiça contra qualquer atitude administrativa deles, são eles mesmo que se auto-julgam. Por exemplo, na tal resolução 20.714, este mesmo juiz, Nery da Silveira, interpretara a lei que mandava apresentar TODOS os programas aos partidos como significando APENAS OS QUE FOSSEM PROPRIEDADE DO TSE e justificou assim a sua decisão de não apresentar todos os programas aos partidos. Por isto, que fique bem claro, que contra atos administrativos do TSE, NÃO ADIANTA ACIONAR A JUSTIÇA ELEITORAL. Falando conceitualmente, não existe esta entidade justiça eleitoral simplesmente não existe tripartição de poderes. Posteriormente, já em 2003, foi permitida uma perícia nas urnas eletrônicas utilizadas em 2000 em Camaçari. Nesta perícia ficou tecnicamente provado que os programas que estavam nas urnas NÃO ERAM OS QUE TINHAM SIDO LACRADOS EM AGOSTO DE 2000. Mas, e daí? O TSE interpretou que ele não era obrigado legalmente a utilizar aqueles programas, devia apenas apresentá-los aos partidos! E aí eu pergunto: Onde está o crime? Qual lei foi infringida? O que denunciar para quem? Quem vai julgar a sua denúncia? Paulo, contra atos da justiça eleitoral NÃO EXISTE, DE FATO, OUTRA INSTÂNCIA DE RECURSO. Os juízes da instância superior (STF) são os próprios juízes do TSE. Bom, vamos para 2002. Aqui a história foi diferente. Os programas foram gravados em dois grupos de computadores. No primeiro grupo os fiscais e professores podiam examinar o conteúdo. O segundo grupo foi lacrado no primeiro dia (05) e só foi deslacrado no último dia (09) para que neles os programas fossem compilados e depois gravados em CDROM e este lacrado. O que o relatório COPPE revelou é que os programas foram alterados no dia 06. Informei que o pessoal do COPPE foi embora antes da retirada dos lacres e compilação, portanto eles só podem ter visto a alteração nos computadores do primeiro grupo. De alguma forma, que eu não sei qual, estes programas alterados foram compilados no último dia., nos computadores do segundo grupo. Levantei a possibilidade de terem sido colocados nos computadores lacrados durante a ausência dos fiscais para o almoço. Posteriormente, em debate na lista, considerei que outra possibilidade seria as alterações terem sido colocadas nos computadores no momento da compilação (depois de rompidos os lacres). Reforcei a afirmação com a frase do Relatório da SBC (não é o do COPPE, mas o da SBC, poisa o pessoal do COPPE já tinha se retirado nesta hora) de que não havia condição dos fiscais certificarem a integridade do software, tendo que confiar que os técnicos do TSE fossem honestos. Mas que fique bem claro, que qualquer que tenha sido a forma de incluir os programas alterados entre aqueles que foram compilados, nenhuma lei está sendo quebrada. Nenhuma lei manda lacrar os computadores onde são compilados os programas. Assim, não há crime! Há, no máximo, atitude de ética questionável. è isto que o relatório COPPE co0mprovou. Como eu escrevi, foi mais uma demonstração da ética dos comandados pelo secretário de informática do TSE. A lei continua mandando o TSE apresentar
[VotoEletronico] ENC: Re: Carta do Prof. Stolfi
Eu estava lá e nem sabia disso... GIL. -Mensagem original- De: [EMAIL PROTECTED]iron.com.br [mailto:[EMAIL PROTECTED] Em nome de Maneschy Enviada em: terça-feira, 27 de janeiro de 2004 00:14 Para: [EMAIL PROTECTED]iron.com.br Assunto: [VotoEletronico] Re: Carta do Prof. Stolfi Bittencourt, tem um agravante nesta coisa da Unicamp. O TSE só divulgou o relatório no dia que fizemos, em Brasilia, no Centro Cultural da Camara, nosso seminário do Voto Eletronico. Com o objetivo de roubar o noticiario sobre o evento que foi promovido pelo PDT com o apoio da ABI e da UNE. O cara de pau do Jobim foi lá, convocou o Aecio Neves, com total e absoluta cobertura da imrpensa, para divulgar o chamado relatório da Unicamp qu ejá estava pronto há tempos. Exatamente no dia e na hora que estavamos fazendo o seminario na camara. Mais mau caratice e canalhice do que esta, impossivel. Concordo totalmente com o que voce fala - seria uma boa tentar pegar essa turma pelo pé. ebittencourt escreveu: Precisamos dos termos pelos quais o TSE solicitou o relatório de um determinado grupo de professores da Unicamp. Se o TSE soilicitou foi por necessidade. Além domais um LAUDO DE PROFESSORES DA UNICAMP É DIFERENTE DE UM LAUDO DA UNICAMP . É quase certo que existam IRREGULARIDADES NO PROCESSO DE CONTRATAÇÃO E EXECUÇÃO DE TAL TRABALHO. Quem pagou e quem ganhou? Quem administrou o suposto convênio ? Porque a Unicamp , com que critério, foi a ÚNICA escolhida ? Porque não mais de uma intituição? Porque não a análisede especialistas de fora do Brasil? A tecnologia é nossa? Que empresas estão ganhando ( softe e hard) com esta coisa? Temos que ir em cima do motivo da solicitação do LAUDO , contestando o relatório com base no conhecimento de especialistas nacionais e internacionais. Temos depois de dado o laudo ,evidênciade mau funcionamento do sistema acumulada( internacional) , onde erros GROSSEIROS DE CONTAGEM aconteceram , bem como legislação ( EEUU por exemplo ) , no sentido de exigir o voto impresso. Dificilmente os Demcratas vão querer enfrentar Bush com uma urna não confiável e que impeça a recontagem. Mas não vai ser apenas teclando que vamos chegar a algo concreto a não ser fazer de conta que queremos realmente mudar alguma coisa na presente situação do voto-e no Brasil. Não basta esta indignação virtual. Esta é a direção que devemos seguir prioritariamente , sem abandonar aumentar a lista de assinantes do manifesto. Trata-se de uma questão técnica e ética e NÃO UMA QUESTÃO DE NÚMEROS. EBittencourt - Original Message - From: Walter Del Picchia To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Monday, January 26, 2004 8:13 PM Subject: [VotoEletronico] Re: Carta do Prof. Stolfi Santana e todos Talvez se possa invocar a lei de defesa do consumidor (Queixas no Procon), pois essa frase tem o status de uma mercadoria adulterada. Me disseram, mas recuso-me a acreditar, que desconfiavam que essa frase cabeluda fora exigida (ou colocada) pelo contratante. A evidência que deram é que, além de ser contra o bom senso de qualquer pessoa que conheça o mínimo de Informática, de estar em contradição com as recomendações do próprio relatório e estar aí de graça, fora do contexto, pessoas com as qualificações dos autores jamais escreveriam tal disparate. Abraço Walter Del Picchia S.Paulo/SP = Francisco José Santana escreveu: Não haverá uma lei que permita processar os autores do relatório UNICAMP? Maneschy, O que é que os advogados do PDT acham? Infelizmente eu não sou profissional da área, mas eu me lembro que eu tive a ousadia de questionar esse tal, o sistema eletrônico e votação implantado no Brasil desde 1966 é um sistema robusto, seguro e confiável atendendo a todos os requisitos do sistema eleitoral brasileiro Eu disse na época que apesar de não ser do ramo, mas tinha já participado de comissionamento de equipamentos inclusive eletrônicos e sabia que o termo robusto não se aplicava naquele caso. . F. Santana - Original Message - From: Amilcar Brunazo Filho [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Monday, January 26, 2004 5:53 AM Subject: [VotoEletronico] Carta do Prof. Stolfi A quem possa interessar: Está disponivel em: http://www.brunazo.eng.br/voto-e/textos/stolfi1.htm o texto da carta que o Prof. Jorge Stolfi havia enviado ao nosso fórum, falando sobre o Relatório da Unicamp sobre as Urnas-E. [ ]s Eng. Amilcar Brunazo Filho - Santos, SP Em Defesa da Cidadania http://www.civilis.org Pelo Voto Seguro http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] ENC: [VotoEletronico] FC - Oposição?
Como já disse tempos atrás, eu admiro todas as idéias ideais deste cara. É ele um dos grandes pensadores atuais, o qual sabe tudo sobre o atual Estado brasileiro e com o qual lamentavelmente discordei em público, uma certa vez. Numa das muitas palestras que ele gratuitamente deu na UFRJ, ele pregou a criação de um novo quarto poder republicano no Brasil, quiçá já baseado no Ministério Público e em todo o aparelho fiscal do estado. Tal quarto poder seria comandado por um Chefe eleito, uma espécie de primeiro-ministro, mas em regime presidencialista e eleito pelo voto direto popular, simplesmente para controlar a ética dos demais poderes e mandatários políticos. Comparei essa grande idéia com o nosso Antigo Poder Moderador do Imperador Dom Pedro I, nos tempos da nossa monarquia. Arrependo-me muito das besteiras que disse naquele dia, pois hoje comungo inteiramente das lições que ele deu naquela palestra magistral. Infelizmente, eu sou como todo o povo brasileiro: a ficha só cai depois que a realidade é esfregada na sua cara. GIL. -Mensagem original- De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] Em nome de Maneschy Enviada em: terça-feira, 27 de janeiro de 2004 00:08 Para: voto-e Assunto: [VotoEletronico] FC - Oposição? Folha de Sao Paulo, terça, dia 27/01/04 Por que oposiçäo? Roberto Mangabeira Unger Por que opor-se a governo que ainda parece contar com o apoio e a esperança da maioria do povo brasileiro? E por que näo contentar-se com a oposiçäo feita pelas forças derrotadas na eleiçäo presidencial de 2002? A melhor razäo para fazer oposiçäo agora näo é lutar contra a política econômica mais nociva aos interesses do trabalho e da produçäo que já se executou no Brasil desde o governo do Marechal Dutra. Também näo é combater política social que, em vez de capacitar todos e de fortalecer a classe média, prefere os programas focados só em pobres que as autoridades do Primeiro Mundo recomendam aos governos do Terceiro. A razäo maior para fazer oposiçäo está no dever de resistir ao assalto em curso contra as instituiçöes republicanas e a idéia democrática no Brasil. A relativa obscuridade desse assalto, quase invisível aos olhos da naçäo e distante das preocupaçöes da populaçäo, aumenta-lhe os perigos. Jamais daremos outro rumo ao Brasil se näo derrotarmos esse ataque contra a república e a democracia, removendo do poder, pelo voto, os que o desfecharam. Compöe-se o assalto de dois elementos: um, fincado no imaginário; o outro, nas instituiçöes e nas práticas. No imaginário, o assalto é o esforço de reduzir, de vez por todas, o horizonte da política progressista à humanizaçäo daquilo que seria economicamente inevitável. Essa abdicaçäo do espirito foi consumada por meio de reviravolta que escarneou da democracia, enfraquecendo-a. Por mais que se diga que o PT avisara, em letra miúda, que conduziria o país no figurino dos mercados financeiros, o eleitorado julgava votar por mudança de orientaçäo. Foi enganado. E, como os falsários diziam encarnar a idéia da alternativa nacional, a trapaça ameaça desmoralizar, ao mesmo tempo, essa idéia e o voto. Nas práticas e nas instituiçöes, o assalto é a neutralizaçäo das forças que, em nossa sociedade täo desigual e em nossa democracia ainda frágil, podem oferecer contrapeso ao poder central. A doutrina do governo näo é social-democracia nem neoliberalismo. É simplesmente hegemonia: o poder como meio e como fim. Com uma única exceçäo, os partidos progressistas fora do PT e as vertentes do PT fora do núcleo governante foram reduzidos a massa de manobra. A mídia, quase toda ela em situaçäo pré-falimentar, foi quase toda posta de joelhos. Fundiram-se as agências reguladoras, os bancos públicos e os fundos de pensäo num só instrumento grosseiro de manipulaçäo de negócios. Os grandes empresários estäo mais intimidados e acocorados de que nunca. Agora o Palácio quer enquadrar os procuradores, cuja responsabilidade mais importante é enquadrar o Palácio. A próxima instituiçäo a ser ameaçada com mordaça e tacäo será a universidade. Resistir a tudo isso e reabilitar a idéia de alternativa nacional säo as tarefas prioritárias na política brasileira hoje. Näo as podem cumprir as forças, batidas em 2002, que já brincavam com esse fogo anti-democrático e anti-republicano. Só a pode cumprir uma oposiçäo que, despida de ilusöes e de concessöes porém rica em propostas e em virtudes, aceite começar do quase nada. E que anuncie ao país, ainda descrente, que se baterá em 2006 pela Presidência da República e que a ganhará. 27 de janeiro de 2004 Roberto Mangabeira Unger escreve às terças-feiras nessa coluna. www.law.harvard.edu/unger -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. __ O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu autor, conforme identificado no campo remetente, e nao