[VotoEletronico] FC: O interesse de São Paulo na Reforma Política

2004-04-03 Por tôpico Gil Carlos Vieira de Rezende









Foi o Tribunal Marítimo. Eu assisti esta
seção na Câmara dos Deputados. Os líderes desta votação contra o Rio eram o Aloisio Mercadante e um daqueles três deputados-empreiteiros
de Brasília, que era o relator. Até hoje eu me pergunto quem teve essa infeliz idéia
de se votar uma tal sandice, de se instalar um Tribunal Marítimo tão longe do
mar...



-Mensagem
original-
De:
[EMAIL PROTECTED]iron.com.br
[mailto:[EMAIL PROTECTED] Em nome de Hélio Henriques de Pinho 
Enviada em: domingo, 14 de março
de 2004 22:49
Para: [EMAIL PROTECTED]iron.com.br
Assunto: [VotoEletronico] Res:
[VotoEletronico] ENC: O interesse de São Paulo na Reforma Política




 
  
  
  Gil,
  
  
  concordo
  quase que integralmente contigo só não consigo ter esperanças com o tal
  partido por TEMER oMilton pois acho que eletambém é um traidor.
  Houve umepisódio ondeos petistas, inclusive os cariocas,votaram
  em bloco para tirar do Rio de Janeiro um órgãoem favor de Brasília. Se
  não estou enganado era ligado a Marinha Mercante.
  Vou verificar.
  
  
  Saudações Socialistas
  
  
  Hélio Henriques de Pinho
  
  
  
  
  
  ---Mensagem original---
  
  
  
  
  
  
  De: [EMAIL PROTECTED]
  
  
  Data: 03/13/04 23:16:06
  
  
  Para: [EMAIL PROTECTED]
  
  
  Assunto: [VotoEletronico]
  ENC: O interesse de São Paulo na Reforma Política
  
  
  
  
  
  
  -Mensagem original-
  De: Gil Carlos Vieira de Rezende
  [mailto:[EMAIL PROTECTED]
  
  Enviada em: sábado, 13 de março
  de 2004 23:06
  Para: '[EMAIL PROTECTED]com.br'
  Assunto: O interesse de São
  Paulo na Reforma Política
  
  Espero com
  ansiedade as próximas eleições. Depois da E-NOR-ME desilusão petista em nível
  nacional (ainda maior, no âmbito carioca-fluminense), esperamos ver renascer
  em outros partidos VER-DA-DEI-RA-MEN-TE progressistas alguma nova lideranças
  política mais benevolente com os anseios do Rio de janeiro. Espero ver novas
  lideranças cariocas emergirem do novo Partido de Babá, Milton Temer e Heloísa
  Helena, esperando também que outros jovens políticos cariocas e fluminenses
  venham a se afirmar nacionalmente, cada vez mais, junto ao PDT de Leonel
  Brizola, ao PRONA de Enéas e ao PV, partidos estes que ainda não estão sob o
  controle de nenhuma corporação econômica ou executiva nacional
  hegemonicamente paulista. Ainda mais depois dos discursos que ouvi na própria
  Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, em defesa do oleoduto da Petrobrás,
  nas bocas dos petistas pró-paulistas Gilberto Palmares, Cida Diogo e Inês
  Pandeló, discursando explicitamente contra os próprios interesses de seus
  eleitores.
  Espero,
  sinceramente, que apenas os Partidos não controlados nacionalmente desde São
  Paulo ascendam aos Poderes Municipais Fluminenses e ao Carioca, os quais
  podem se transformar, em médio prazo, em alternativas de Poder viável para
  opor-se nacionalmente aos falsos progressismos tucano e petista. Mas também
  quero conspirar, democraticamente, para derrubar todos os
  atuais políticos e partidos hegemônicos no atual controle da nossa
  República Paulista, sejam eles de que Clero
  Paulista for: alto, baixo, católicos,
  evangélicos, muçulmanos, judeus, febrabânicos ou quetais corporações
  paulicêntricas, capazes de bancarem seus respectivos lobistas.
  A quem interessar
  possa, não votarei mais em nenhum partido ou político medalhão
  que não seja do Rio de Janeiro, e não votarei, sobretudo, nos paulistas,
  sejam eles de que categoria for. Já penso até, claramente, em votar nulo, num
  protesto solitário contra a tentativa de argentinização do voto brasileiro
  (mais obrigatório ainda) em legendas e listas fixas, a serem fechadas pelos
  mesmos caciques paulistas de sempre. Pois é este conservadorismo, na política
  nacional, que nos levou a sermos comandados inexoravelmente por um verdadeiro
  e eterno cartel partidário de falsos rivais (mormente os petistas e tucanos
  paulistas) em nome de um verdadeiro imperialismo interno nacional, o qual vem
  discriminando, sobretudo, os cariocas, os fluminenses, os gaúchos, os
  mineiros e os paranaenses, nesta exata ordem. Entretanto, gostaria de dar a
  este meu voto de protesto o verdadeiro significado que ele deveria merecer.
  Sugiro uma simples mudança para isto, a ser implantada como única reforma
  política para valer, de um modo amplo,
  geral e irrestrito: uma cláusula de barreira geral à reeleição,
  sempre que houver uma votação de mais de trinta por cento de votos nulos. Tal
  impediria, DE-MO-CRÁ-TI-CA-E AU-TO-MA-TI-CA-MEN-TE, a reeleição de todos os
  políticos que estivessem disputando um novo mandato, seja no Poder Executivo,
  seja no Poder Legislativo. Para tanto, sugiro ainda um grande movimento
  nacional para obrigar a um simples referendo, nesta próxima eleição, para
  decidir se tal regra deva entrar ou não em vigor na eleição subseqüente, por
  meio de instrução normativa do TSE ou Lei. Tal norma seria então ratificada
  ou emendada 

[VotoEletronico] ENC: Independência ou Morte do Rio de Janeiro: o Oleoduto da Petrobrás pelo mar.

2004-04-03 Por tôpico Gil Carlos Vieira de Rezende








-Mensagem original-
De: Gil Carlos Vieira de Rezende [mailto:[EMAIL PROTECTED] 
Enviada em: sábado, 3 de abril de
2004 17:37
Cc: '[EMAIL PROTECTED]mpf.gov.br'
Assunto: Independência ou Morte do
Rio de Janeiro: o Oleoduto da Petrobrás pelo mar.



    A
verdade dói, mas deve ser dita e reverberada. Mesmo podendo pagar o preço de
uma inimizade eterna ou a sua pronta reação furiosa, me dispus a colocar meu
nome e meu endereço como parte integrante deste texto. Por amor e respeito à
verdade.

Dito isso, afirmo
sem medo de errar: nosso atual Sistema Federalista Cooperativo,
tal como foi definido pelo renomado Jurista Toshio Mukai em uma de suas obras
mais conhecidas (que versa sobre o Direito Ambiental Brasileiro), se tornou uma
verdadeira ficção utópico-jurídica. Algo do mesmo tipo daquelas que os nossos
demais tecnopuristas da Ciência do blá-blá-blá, do nhém-nhém-nhém e do
quá-quá-quá jurídicos costumam definir como um mero princípio
programático. 

Trocando em miúdos
metafóricos, bem ao gosto dos lulistas: o Federalismo Cooperativo é algo menos
que uma simples alegoria carnavalesca, ou algo mais que uma simples falácia
total. Ou melhor, é um verdadeiro rococó de um marqueteiro jobiniano ou
ulissiano inserido na própria Constituição de 1988, para com ele se
fazer a tal política do me engana que eu gosto. Isso comprova,
cabalmente, que tais princípios não têm nem mesmo um mínimo condão de
coercitividade normativa-constitucional sobre as leis e os atos administrativos
hierarquicamente inferiores a uma norma deste quilate, que é o mínimo que se
espera de um texto constitucional. Aliás, quem foi o
escritor que disse que a pena é mais forte que a espada? Provavelmente, o mané
nunca diria isto na frente de um espadachim do Cardeal Richelieu, a não ser que
estivesse por detrás de três ou quatro mosqueteiros...

Logo, o que existe,
na verdade, é um descarado elitismo paulista na liderança e na hegemonia dessas
vigentes estruturas políticas e partidárias nacionais, as quais ora aparelham e
controlam todos os setores e poderes dos anteriores e do atual governo federal
desde 1991, data da queda do governo Collor. Tal marca o início da ascensão do
tucanismo amoral e situacionista e do seu correlato pseudo-oposicionismo
político: o falso-moralismo do PT que, desta forma, cria uma falsa dicotomia
nacional que, por óbvio, só interessa aos interesses paulistas. Um não vive sem
o outro.

Pois são estas duas
facções partidárias, ambas nascidas sob a liderança de caciques paulistas
bastante hábeis nas artes da revolução e da conspiração política, é que ora
pragmaticamente nos conduzem, agora sob sinais trocados: quem
antes era oposicionista, agora é situacionista, e vice-versa. E ambas não têm
nenhum interesse prático, social, político ou econômico em buscar, implantar ou
atingir quaisquer metas de superação dessas desigualdades nacionais, as quais
atualmente são gritantes no restante panorama social-econômico miserável deste
país. Quanto mais, no Estado rival e vizinho do Rio de Janeiro.

A conclusão lógica
disto tudo é que, na minha opinião, aquela frase de Sérgio Motta, sobre um
projeto de mais de vinte anos no poder, foi uma profecia acertada. Ao contrário
do que os menos atentos possam crer, parece, sim, que estamos fadados a vinte
anos ou mais de poder paulista no comando desta nação.

 A série televisiva Um Só
Coração, atualmente em cartaz, ilustra bem este paulicentrismo. Tente o
telespectador ali achar, naquela obra de dramaturgia nacional,
alguém que pareça ser um negro, pobre e miserável; enfim, UM BRASILEIRO REAL!
Não tem. Ali, só se consegue distinguir a própria elite nacional
de civilizados paulistas quatrocentões, descendentes dos imigrantes europeus,
que ora são mostrados ao resto deste país tal como se fossem (e não são mesmo)
os novos heróis bandeirantes, missionários e colonizadores dessa
restante barbárie tupiniquim. Aliás, não é a toa que a bandeira da Cidade de
São Paulo vem com a frase inscrita em latim non ducor, duco (não
sou conduzido, eu conduzo!). 

Não há, pois, como
negar. Estamos sendo ora liderados e conduzidos
pelos marqueteiros e pelos falsos líderes trabalhistas que, baseados em São
Paulo, ora se mostram e se dizem altamente progressistas e democratas, mas
apenas pelo que o jornalista Elio Gaspari sobejamente definiu como gogologia.
Porém, nas suas reais práticas de governo, são muito mais conservadores e
intolerantes com seus extremos ideológicos ou meros opositores que muitos
ex-ditadores. Pior ainda, são ora financiados tanto pela banca nacional e
internacional quanto pela nomenklatura sindical. Esta última, agora, quer
porque quer escandalosamente avançar com tudo nos vencimentos de funcionários
públicos, para impor-lhes um imposto salarial de até treze por cento. Faz isso,
por sinal, meses depois de cravar-lhes o seu venenoso punhal pelas costas, na
questão previdenciária. E tudo, diga-se de passagem, conspirado e liderado pela
falsa rivalidade entre os tucanos e 

[VotoEletronico] RES: Panorama Brasil

2004-04-03 Por tôpico Gil Carlos Vieira de Rezende
Tal como a CIA e o FBI emprestaram um dinheirinho para operações
anacondas da polícia federal tupiniquim, certamente que o TSE também
estará sendo uma fachada igualmente útil, ora financiada por tais
agências internacionais.

GIL.

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED]
[mailto:[EMAIL PROTECTED] Em nome de Amilcar
Brunazo Filho
Enviada em: quarta-feira, 3 de março de 2004 05:48
Para: [EMAIL PROTECTED]
Assunto: [VotoEletronico] Panorama Brasil


http://www.panoramabrasil.com.br/por/noticia_completa.asp?p=conteudo/tx
t/2004/03/02/20983020.HTM

--
Franz Josef Hildinger
http://franz.josef.tripod.com

PanoramaBrasil Quarta-feira, 3 de março de 2004

Brasil e Equador firmam acordo para utilização de urnas eletrônicas
Agência Brasil

BRASÍLIA - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro
Sepúlveda 
Pertence, firmou ontem (1), acordo preliminar com o presidente do TSE
do 
Equador, Nicanor Moscoso, para cooperação tecnológica que permitirá a 
utilização de 800 urnas eletrônicas brasileiras nas eleições municipais

equatorianas de outubro próximo.
O acordo foi firmado na manhã de hoje no Panamá, onde Pertence
representa 
o Brasil na 2ª Reunião Interamericana de Tecnologia Eleitoral.
O presidente do TSE lembrou que, com o apoio da Organização dos Estados

Americanos (OEA), o convênio formal deverá ser sacramentado em meados
de 
abril, em Quito. O acordo também prevê a participação de técnicos do
TSE 
brasileiro para acompanhamento e eventual manutenção das urnas
eletrônicas 
utilizadas.
Na abertura da 2ª Reunião Interamericana de Tecnologia Eleitoral, 
Sepúlveda Pertence reafirmou que o TSE está aberto a novos convênios de

cooperação similar ao do Equador e que anteriormente já foram firmados
com 
Paraguai, México e Argentina, onde, em 2003, foram utilizadas urnas 
eletrônicas brasileiras em eleições gerais, municipais e provinciais.
Pertence destacou que os acordos devem ser fechados por meio da OEA, 
organização que se encarrega das despesas de transporte e seguro dos 
equipamentos. Esclareceu ainda que ao Tribunal cabe apenas ceder as
urnas 
e técnicos que se responsabilizam pela instalação e manutenção.
Estão participando do encontro no Panamá, que termina amanhã,
terça-feira, 
além do Brasil e Panamá, representantes dos Estados Unidos, Argentina, 
Nicarágua, Peru, Paraguai, Colômbia, República Dominicana, Equador, 
Honduras, Guatemala, Uruguai, México, Costa Rica e Chile.

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[18/10/2002 - 09H46] - “Não preciso de muletas”, diz Alckmin


[ ]s
  Eng.  Amilcar Brunazo Filho - Santos, SP

   Em Defesa da Cidadania
   http://www.civilis.org
   Pelo Voto Seguro
   http://www.votoseguro.org

__
O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
autor, conforme identificado no campo remetente, e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas.
__
Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
http://www.votoseguro.org
__

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__


[VotoEletronico] ENC: software da urna

2004-04-03 Por tôpico Gil Carlos Vieira de Rezende
Amílcar, se vc quiser, eu posso lançar esse seu e-mail na lista geral da
Procuradoria da República no Estado do RJ. Me responde em meu e-mail de
lá, que é [EMAIL PROTECTED] Se for sim a sua resposta, eu
vou lançá-lo junto com esta mensagem e sua resposta atachada. GIL.

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED]
[mailto:[EMAIL PROTECTED] Em nome de Amilcar
Brunazo Filho
Enviada em: terça-feira, 2 de março de 2004 21:09
Para: [EMAIL PROTECTED]; [EMAIL PROTECTED]
Assunto: [VotoEletronico] software da urna

Bem, Paulo
Agora eu recuperei o fio da meada e já posso esclarecer.

Vamos por partes.
Existem duas apresentações de programas no TSE: a de 2000 entre os dias
02 
e 06 de agosto de 2000, e a de 2002, entre os dias 05 a 09 de agosto de
2002.

Nas duas ocorreram alteração dos programas mas as circunstâncias e as 
consequências foram diferentes.

Em 2000, os programas-fonte foram apresentados e no último dia,
compilados, 
gravados em CDROM e lacrados. O PDT entrou com uma impugnação contra os 
programas que foi negada pelos juízes do TSE no dia 05 de setembro
através 
da Resolução 20.714 sobre a qual eu escrevi e divulguei o texto em:
www.brunazo.eng.br/voto-e/unicamp1.htm

Durante este periodo entre a impugnação e sua negação, a Secretaria de 
Informática decidiu modificar parte dos programas e o presidente do TSE
de 
então, Nery da Silveira, optou por manter estas alterações desconhecidas

aos partidos.
Afinal, a lei dizia que os programas tinham que ser apresentados aos 
partidos 60 dias antes das eleições (em agosto, portanto) mas nada
diziam 
de que deveriam ser reapresentados se fossem modificados.   :))

Se lembre que são os juizes do TSE os encarregados legítimos para 
interpretar a lei.
É com esse poder de criar novas interpretações da lei que o TSE criou
nosso 
voto-e inauditável. O problema é que se você se acionar a justiça contra

qualquer atitude administrativa deles, são eles mesmo que se
auto-julgam.

Por exemplo, na tal resolução 20.714, este mesmo juiz, Nery da Silveira,

interpretara a lei que mandava apresentar TODOS os programas aos
partidos 
como significando APENAS OS QUE FOSSEM PROPRIEDADE DO TSE e justificou 
assim a sua decisão de não apresentar todos os programas aos partidos.

Por isto, que fique bem claro, que contra atos administrativos do TSE,
NÃO 
ADIANTA ACIONAR A JUSTIÇA ELEITORAL. Falando conceitualmente, não existe

esta entidade justiça eleitoral simplesmente não existe tripartição de
poderes.

Posteriormente, já em 2003, foi permitida uma perícia nas urnas
eletrônicas 
utilizadas em 2000 em Camaçari. Nesta perícia ficou tecnicamente provado

que os programas que estavam nas urnas NÃO ERAM OS QUE TINHAM SIDO
LACRADOS 
EM AGOSTO DE 2000.

Mas, e daí?
O TSE interpretou que ele não era obrigado legalmente a utilizar aqueles

programas, devia apenas apresentá-los aos partidos!

E aí eu pergunto: Onde está o crime? Qual lei foi infringida? O que 
denunciar para quem? Quem vai julgar a sua denúncia?

Paulo, contra atos da justiça eleitoral NÃO EXISTE, DE FATO, OUTRA 
INSTÂNCIA DE RECURSO.  Os juízes da instância superior (STF) são os 
próprios juízes do TSE.

Bom, vamos para 2002.

Aqui a história foi diferente. Os programas foram gravados em dois
grupos 
de computadores. No primeiro grupo os fiscais e professores podiam
examinar 
o conteúdo. O segundo grupo foi lacrado no primeiro dia (05) e só foi 
deslacrado no último dia (09) para que neles os programas fossem
compilados 
e depois gravados em CDROM e este lacrado.

O que o relatório COPPE revelou é que os programas foram alterados no
dia 
06. Informei que o pessoal do COPPE foi embora antes da retirada dos
lacres 
e compilação, portanto eles só podem ter visto a alteração nos
computadores 
do primeiro grupo.
De alguma forma, que eu não sei qual, estes programas alterados foram 
compilados no último dia., nos computadores do segundo grupo.

Levantei a possibilidade de terem sido colocados nos computadores
lacrados 
durante a ausência dos fiscais para o almoço. Posteriormente, em debate
na 
lista, considerei que outra possibilidade seria as alterações terem sido

colocadas nos computadores no momento da compilação (depois de rompidos
os 
lacres). Reforcei a afirmação com a frase do Relatório da SBC (não é o
do 
COPPE, mas o da SBC, poisa o pessoal do COPPE já tinha se retirado nesta

hora) de que não havia condição dos fiscais certificarem a integridade
do 
software, tendo que confiar que os técnicos do TSE fossem honestos.

Mas que fique bem claro, que qualquer que tenha sido a forma de incluir
os 
programas alterados entre aqueles que foram compilados, nenhuma lei está

sendo quebrada. Nenhuma lei manda lacrar os computadores onde são 
compilados os programas. Assim, não há crime!

Há, no máximo, atitude de ética questionável. è isto que o relatório
COPPE 
co0mprovou. Como eu escrevi, foi  mais uma demonstração da ética dos 
comandados pelo secretário de informática do TSE.

A lei continua mandando o TSE apresentar 

[VotoEletronico] ENC: Re: Carta do Prof. Stolfi

2004-04-03 Por tôpico Gil Carlos Vieira de Rezende









Eu estava lá e nem sabia disso... GIL.



-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED]iron.com.br
[mailto:[EMAIL PROTECTED] Em nome de Maneschy
Enviada em: terça-feira, 27 de
janeiro de 2004 00:14
Para: [EMAIL PROTECTED]iron.com.br
Assunto: [VotoEletronico] Re:
Carta do Prof. Stolfi



Bittencourt, tem um agravante nesta coisa da
Unicamp. O TSE só divulgou o relatório no dia que fizemos, em Brasilia, no
Centro Cultural da Camara, nosso seminário do Voto Eletronico. Com o objetivo
de roubar o noticiario sobre o evento que foi promovido pelo PDT
com o apoio da ABI e da UNE. O cara de pau do Jobim
foi lá, convocou o Aecio Neves, com total e absoluta cobertura da imrpensa,
para divulgar o chamado relatório da Unicamp qu ejá estava pronto
há tempos. Exatamente no dia e na hora que estavamos fazendo o seminario na
camara.

Mais mau caratice e canalhice do que esta, impossivel.
Concordo totalmente com o que voce fala - seria uma boa tentar pegar essa turma
pelo pé. 




ebittencourt escreveu:









Precisamos dos termos pelos quais o TSE
solicitou o relatório de um determinado grupo de professores
da Unicamp. Se o TSE soilicitou foi por
necessidade. 











Além domais um LAUDO DE PROFESSORES DA UNICAMP
É DIFERENTE DE UM LAUDO DA UNICAMP .
É quase certo que existam IRREGULARIDADES NO PROCESSO DE CONTRATAÇÃO
E EXECUÇÃO DE TAL TRABALHO. Quem pagou e quem ganhou? Quem administrou
o suposto convênio ? Porque a
Unicamp , com que critério, foi a
ÚNICA escolhida ? Porque não mais de uma intituição? Porque
não a análisede especialistas de fora do
Brasil? A tecnologia é nossa? Que empresas
estão ganhando ( softe e hard) com
esta coisa?

















Temos que ir em cima do motivo da
solicitação do LAUDO , contestando o
relatório com base no conhecimento de especialistas nacionais e
internacionais. Temos depois de dado o laudo ,evidênciade
mau funcionamento do sistema acumulada( internacional) , onde
erros GROSSEIROS DE CONTAGEM aconteceram ,
bem como legislação ( EEUU por exemplo ) , no sentido de
exigir o voto impresso.











Dificilmente os Demcratas vão querer enfrentar
Bush com uma urna não confiável e que impeça a
recontagem.











Mas não vai ser apenas teclando que vamos chegar a
algo concreto a não ser fazer de conta que
queremos realmente mudar alguma coisa na presente situação
do voto-e no Brasil. Não basta esta indignação
virtual.











Esta é a direção que devemos seguir prioritariamente
, sem abandonar aumentar a lista de assinantes do manifesto.
Trata-se de uma questão técnica e ética e NÃO UMA QUESTÃO DE
NÚMEROS. 

















EBittencourt























- Original Message - 







From: Walter
Del Picchia 





To: [EMAIL PROTECTED]






Sent: Monday, January
26, 2004 8:13 PM





Subject: [VotoEletronico] Re: Carta do Prof. Stolfi









 Santana e todos 


 Talvez se possa invocar a lei de defesa do consumidor
(Queixas no 
Procon), pois essa frase tem o status de uma mercadoria adulterada. Me 
disseram, mas recuso-me a acreditar, que desconfiavam que essa frase 
cabeluda fora exigida (ou colocada) pelo contratante. 

 A evidência que deram é que, além de ser contra o bom senso
de qualquer 
pessoa que conheça o mínimo de Informática, de estar em contradição com as 
recomendações do próprio relatório e estar aí de graça, fora do contexto, 
pessoas com as qualificações dos autores jamais escreveriam tal disparate. 

 Abraço 

 Walter Del Picchia
 S.Paulo/SP

=
Francisco José Santana escreveu: 

 Não haverá uma lei que permita processar os autores do relatório UNICAMP? 
 
 Maneschy, 
 
 O que é que os advogados do PDT acham? 
 
 Infelizmente eu não sou profissional da área, mas eu me lembro que eu tive
a ousadia de questionar esse tal, 
 
 o sistema eletrônico e votação implantado no Brasil desde 1966 é um
sistema robusto, seguro e confiável atendendo a todos os requisitos do sistema
eleitoral brasileiro 
 
 Eu disse na época que apesar de não ser do ramo, mas tinha já participado
de comissionamento de equipamentos inclusive eletrônicos e sabia que o termo
robusto não se aplicava naquele caso.
.


 F. Santana 
 

 - Original Message - 
 From: Amilcar Brunazo Filho [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Monday, January 26, 2004 5:53 AM
 Subject: [VotoEletronico] Carta do Prof. Stolfi 
 
 
 A quem possa interessar: 
 
 Está disponivel em:
 http://www.brunazo.eng.br/voto-e/textos/stolfi1.htm
 o texto da carta que o Prof. Jorge Stolfi havia enviado ao nosso
fórum, 
 falando sobre o Relatório da Unicamp sobre as Urnas-E. 
 
 
 [ ]s
 Eng. Amilcar Brunazo Filho -
Santos, SP 
 
 Em Defesa da Cidadania
 http://www.civilis.org
 Pelo Voto Seguro
 http://www.votoseguro.org 
 
 __


[VotoEletronico] ENC: [VotoEletronico] FC - Oposição?

2004-04-03 Por tôpico Gil Carlos Vieira de Rezende
Como já disse tempos atrás, eu admiro todas as idéias ideais deste
cara. É ele um dos grandes pensadores atuais, o qual sabe tudo sobre o
atual Estado brasileiro e com o qual lamentavelmente discordei em
público, uma certa vez. 

Numa das muitas palestras que ele gratuitamente deu na UFRJ, ele pregou
a criação de um novo quarto poder republicano no Brasil, quiçá já
baseado no Ministério Público e em todo o aparelho fiscal do estado. Tal
quarto poder seria comandado por um Chefe eleito, uma espécie de
primeiro-ministro, mas em regime presidencialista e eleito pelo voto
direto popular, simplesmente para controlar a ética dos demais poderes e
mandatários políticos. Comparei essa grande idéia com o nosso Antigo
Poder Moderador do Imperador Dom Pedro I, nos tempos da nossa monarquia.

Arrependo-me muito das besteiras que disse naquele dia, pois hoje
comungo inteiramente das lições que ele deu naquela palestra magistral.

Infelizmente, eu sou como todo o povo brasileiro: a ficha só cai depois
que a realidade é esfregada na sua cara.

GIL.

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED]
[mailto:[EMAIL PROTECTED] Em nome de Maneschy
Enviada em: terça-feira, 27 de janeiro de 2004 00:08
Para: voto-e
Assunto: [VotoEletronico] FC - Oposição?


Folha de Sao Paulo, terça, dia 27/01/04

Por que oposiçäo?
Roberto Mangabeira Unger

Por que opor-se a governo que ainda parece contar com o apoio e
a
esperança da maioria do povo brasileiro? E por que näo contentar-se com
a
oposiçäo feita pelas forças derrotadas na eleiçäo presidencial de 2002?
A melhor razäo para fazer oposiçäo agora näo é lutar contra a
política
econômica mais nociva aos interesses do trabalho e da produçäo que já se
executou no Brasil desde o governo do Marechal Dutra. Também näo é
combater política social que, em vez de capacitar todos e de fortalecer
a
classe média, prefere os programas focados só em pobres que as
autoridades do Primeiro Mundo recomendam aos governos do Terceiro.
A razäo maior para fazer oposiçäo está no dever de resistir ao
assalto
em curso contra as instituiçöes republicanas e a idéia democrática no
Brasil.
A relativa obscuridade desse assalto, quase invisível aos olhos da naçäo
e
distante das preocupaçöes da populaçäo, aumenta-lhe os perigos. Jamais
daremos outro rumo ao Brasil se näo derrotarmos esse ataque contra a
república e a democracia, removendo do poder, pelo voto, os que o
desfecharam.
Compöe-se o assalto de dois elementos: um, fincado no
imaginário; o
outro, nas instituiçöes e nas práticas.
No imaginário, o assalto é o esforço de reduzir, de vez por
todas, o
horizonte da política progressista à humanizaçäo daquilo que seria
economicamente inevitável. Essa abdicaçäo do espirito foi consumada por
meio de reviravolta que escarneou da democracia, enfraquecendo-a. Por
mais
que se diga que o PT avisara, em letra miúda, que conduziria o país no
figurino dos mercados financeiros, o eleitorado julgava votar por
mudança de
orientaçäo. Foi enganado. E, como os falsários diziam encarnar a idéia
da
alternativa nacional, a trapaça ameaça desmoralizar, ao mesmo tempo,
essa
idéia e o voto.
Nas práticas e nas instituiçöes, o assalto é a neutralizaçäo das
forças
que, em nossa sociedade täo desigual e em nossa democracia ainda frágil,
podem oferecer contrapeso ao poder central. A doutrina do governo näo é
social-democracia nem neoliberalismo. É simplesmente hegemonia: o poder
como meio e como fim. Com uma única exceçäo, os partidos progressistas
fora do PT e as vertentes do PT fora do núcleo governante foram
reduzidos a
massa de manobra. A mídia, quase toda ela em situaçäo pré-falimentar,
foi
quase toda posta de joelhos. Fundiram-se as agências reguladoras, os
bancos
públicos e os fundos de pensäo num só instrumento grosseiro de
manipulaçäo
de negócios. Os grandes empresários estäo mais intimidados e acocorados
de
que nunca. Agora o Palácio quer enquadrar os procuradores, cuja
responsabilidade mais importante é enquadrar o Palácio. A próxima
instituiçäo a ser ameaçada com mordaça e tacäo será a universidade.
Resistir a tudo isso e reabilitar a idéia de alternativa
nacional säo as
tarefas prioritárias na política brasileira hoje. Näo as podem cumprir
as
forças, batidas em 2002, que já brincavam com esse fogo anti-democrático
e
anti-republicano. Só a pode cumprir uma oposiçäo que, despida de ilusöes
e
de concessöes porém rica em propostas e em virtudes, aceite começar do
quase nada. E que anuncie ao país, ainda descrente, que se baterá em
2006
pela Presidência da República e que a ganhará.

 27 de janeiro de 2004

Roberto Mangabeira Unger escreve às terças-feiras nessa coluna.
www.law.harvard.edu/unger




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