Concordo com vocês que o conceito de importância é subjetivo, mas acho que
nisso o OSM pode contornar, já que é um projeto colaborativo. Inicialmente,
reconheço as vias BR-0xx e BR-1xx como muito importantes, mas devemos
discutir.

Já montei os dois fluxogramas, o com os conceitos atuais e o com os meus,
só falta desenhar no computador. Infelizmente tenho pouco tempo
disponível...

Tive a idéia de separar os parâmetros como: físicos (número de faixas,
pavimetação, canteiro, etc); verificáveis (paralelismo a outras vias,
acesso a cidades pequenas) e discutíveis (importância de vias). O
interessante é que no caso dos parâmetros físicos, pode-se colocar em todos
os casos um "predominante" antes da pergunta. Por exemplo, uma primary de
100km que não tem acostamento durante 500m, não precisa ter um buraco em
secondary, é interessante manter a continuidade da via.

Mais tarde faço um semelhante para meios urbanos, onde temos menos
divergências.

Quanto às velocidades máximas, acho que são bons indicadores, mas não devem
ser utilizados como parâmetros definitivos no mapeamento. Antigamente havia
essas sugestões na wiki, mas acho que foram retiradas.

Um abraço.

On May 17, 2013 1:14 PM, "Fernando Trebien" <fernando.treb...@gmail.com>
wrote:

Tem mais uma coisa a ser considerada: duas vias longas, duplicadas,
com boa sinalização, com bom asfalto, mas uma sendo rodovia nacional e
outra sendo rodovia estadual, devem ser classificadas da mesma forma?
Penso no que seria mais útil para alguém que estiver vendo o mapa com
a ampliação mais afastada. Já vi alguns mapas brasileiros fazendo uma
distinção visual entre os dois tipos. No OpenStreetMap, acho que a
intenção original era que as nacionais fossem "motorway" porque em
países desenvolvidos as rodovias nacionais geralmente são de alta
velocidade (100km/h ou mais) e que "primary" fosse usada para as
demais em meio rural (geralmente de administração local) ou para
arteriais em meio urbano. Primary seria igual para esses dois casos
porque uma primária rural tende a virar uma arterial urbana quando a
cidade cresce.

As "trunk" parecem ter sido introduzidas para vias "regionais" para
diferenciar das nacionais e também das arteriais urbanas ou primárias
rurais (geralmente pequenas e de administração local). Nesses países,
as "trunk" seriam normalmente de velocidade menor que as "motorway".
Mas a velocidade menor deles é praticamente a nossa velocidade padrão,
então por comparação, a maioria das nossas rodovias nacionais seriam
"trunk", exceto as que são verdadeiramente autoestradas (100km/h ou
mais). As estaduais também, e daí acho subjetivo optar por uma
diferenciação (usando primary) ou deixar a mesma classificação (porque
as vias têm as mesmas características exceto pelo responsável pela
administração).

No wiki, há um artigo listando a velocidade máxima esperada para cada
tipo de via, fazendo distinção entre a aplicação em meio urbano e
rural: http://wiki.openstreetmap.org/wiki/OSM_tags_for_routing/Maxspeed

Essa distinção é feita assumindo que os bairros da cidade são
(multi-)polígonos com a tag place= e que o que é meio rural é que não
está dentro dos bairros.

Se é assim, então não teria problema em classificar as estaduais como
primárias, e as intermunicipais (de administração municipal) como
secundárias. O dispositivo de GPS (ou o pré-processamento dos mapas
para um dispositivo desses) deveria atribuir a velocidade média
seguindo o critério descrito nessa página, que é a adotada pela
comunidade. Agora se não houver essa premissa, daí eu concordaria que
estaduas e nacionais deveriam ser trunk sempre devido à alta
velocidade e à estrutura (formato e controle de acesso) que suporta
essa alta velocidade em todo o percurso da via.

2013/5/17 Fernando Trebien <fernando.treb...@gmail.com>:

> Em concordo com você em quase tudo, Gerard. Primeiramente, acho que
> quem faz o mapa tem que pens...
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