Sempre defendi isso. Todos os estudos já realizados mundo afora revelaram
uma melhora no rendimento dos alunos, principalmente nas matérias exatas.
Não é pra menos, teoria musical é pura matemática.

Aquele abraço,
Gabriel Gomes

2011/1/24 Caio Tiburcio <caiotibur...@terra.com.br>

> *  EDUCAÇÃO*
>   Os sons que farão a diferença Lei torna disciplina obrigatória nos
> ensinos fundamental e médio das escolas brasileiras. Motivados para repassar
> o conhecimento musical, professores garantem que a matéria vai melhorar o
> rendimento escolar dos estudantes
>
>  *NATALIA RABELO
> nrab...@jornaldacomunidade.com.br*  Redação Jornal da Comunidade
>
> Os instrumentos musicais já podem fazer parte da lista de material escolar
> dos alunos das escolas públicas e privadas do Distrito Federal. Sancionada
> no dia 18 de agosto de 2008 pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a
> lei nº 11.769, que torna obrigatório o ensino de música, passou a valer para
> os ensinos fundamental e médio de todas as escolas brasileiras.
>
>
> Décio Gorini, professor de apreciação musical do Colégio Sigma, observa que
> estudar música é ter a  capacidade de entender um pouco além da linguagem
> musical que a mídia expõe para os jovens. Ele considera o estudo musical
> importante, principalmente para o estímulo auditivo.
>
>
> Mas os pais e alunos devem entender que as aulas de apreciação musical não
> visam a formar novos músicos. As aulas não serão de prática musical, explica
> o professor: “A disciplina não tem o objetivo de formar músicos. Nosso
> objetivo vai além disso”, esclarece.
>
>
> Durante o curso de apreciação musical, o aluno terá acesso à história das
> raízes da música popular brasileira. Décio garante que a disciplina servirá
> para o estudante entender como uma música é criada e seus conceitos de
> acordes, além de receber noção técnica e conhecimento estético musical: “É
> um curso no qual os alunos ouvirão música nas aulas, terão explicação
> histórica, saberão o que significa a ópera, sinfonia, e será uma aula bem
> interdisciplinar”, destaca o professor de apreciação musical.
>
>
> Décio acrescenta que a interdisciplinaridade da nova disciplina será
> relevante também para o bom desempenho escolar: “Teremos aulas de história,
> geografia e até mesmo de literatura”, enumera. Experiente no ensino da
> música, o professor conta que nunca enfrentou problemas em sua disciplina e
> que, apesar de parecer um momento para diversão, suas aulas são levadas a
> sério pelos estudantes. Ele garante que, mais do que simples aulas de
> música, os alunos conseguem ver que há muito o que aprender com a
> disciplina.
>
>
> Décio ressalta que a apreciação musical deve ser vista como uma disciplina
> importante do ponto de vista do bom desempenho no vestibular. Ele lembra que
> matérias de artes já são cobradas com grande peso nessas avaliações: “Antes,
> o vestibular era concentrado em matérias de exatas e português. Hoje podemos
> perceber que as instituições de ensino superior estão se transformando e
> colocando as artes em um lugar privilegiado”, compara o professor.
> *
> Mais do que cumprir a lei*
> Sandra Zita Dine, assessora da Subsecretaria de Educação Básica, acredita
> que a inserção da apreciação musical como matéria obrigatória no currículo
> da educação básica é um reconhecimento da importância da arte na formação
> dos jovens: “Sem dúvida, na sensibilização, na coordenação motora e no
> desenvolvimento de raciocínio, a música irá ajudar os estudantes”, aposta a
> assessora. E conclui: “Além do ganho de conhecimento na área, o ensino de
> música desperta a coordenação e a concentração do aluno, além de ser bom
> para todas as outras áreas. A disciplina irá refletir no currículo. Tanto
> para sensibilização artística como para a cidadania e o aumento de
> conhecimento”, garante a assessora.
>
>
> Em agosto deste ano as escolas devem inserir a matéria no currículo, mas
> Sandra anuncia que já se estuda a possibilidade de a disciplina estar nas
> instituições de ensino do Distrito Federal antes do prazo.
>
> *
> *
>
> *Receitas no futuro*
>
> “A mesma importância que tem o ensino de português e de matemática tem o
> ensino musical”, avalia o coordenador geral da Escola de Música de Brasília,
> maestro Jonas Correia. Ele alerta que, ao contrário do que acontece em uma
> escola técnica profissional de música, as escolas da rede de ensino devem
> preparar os estudantes para “viver a música, participar de concertos e
> entender”, além de dar a eles a condição e a capacidade de interagir e
> dialogar sobre música: “O cidadão deve ter formação mais completa. O
> compartilhamento de linhas de aprendizagem deve ser completo e sempre faltou
> a educação musical”, observa o maestro.
>
>
> Jonas Correia acredita que o único problema a ser enfrentado será com a
> formação de profissionais capacitados para dar aulas. Ele diz que Brasília
> ainda é carente de profissionais da área e, mais do que saber a música na
> prática, os futuros professores deverão ter conhecimento: “Acredito que deve
> haver, da parte dos governantes, interesse em fazer um trabalho e entender
> que dominar a prática não é ter formação profissional, mas sim ter
> conhecimento da música”, finaliza.
>
> http://comunidade.maiscomunidade.com/conteudo/2011-01-22/educacao/2590/OS-SONS-QUE-FARAO-A-DIFERENCA.pnhtml
>
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