Marcio,

Acho que vc não entendeu o espírito desse buteco, onde NADA é proibido.

É um direito seu defender qualquer ideia que seja. Tem gente que acredita na
Mãe Dinah, na Bispa Sonia. Tem gente até que acha que o governo do PT pagava
os deputados do próprio PT para votarem favoravelmente ao governo, ora veja
só!

Esteja a vontade....DEmocracia é isso aí.



Em 12 de abril de 2011 19:03, Márcio Cremona <mlscrem...@gmail.com>escreveu:

> Eu entendo como desonesta esta forma indireta de se fazer propaganda
> política, num forum onde
> outros foram criticados pelo mesmo comportamento.
> Outro, fez pior: divulgou um ciclo de debates onde estará presente nada
> mais, nada menos, que o chefe do mensalão do PT.
> Também, gostaria de prestar as minhas "homenagens", à quadrillha que se
> apoderou do Brasil. Só acho que este não é o local mais apropriado.
> Em 10 de abril de 2011 14:24, Sonia Palhares Marinho <
> soniapalha...@hotmail.com> escreveu:
>
>>
>> *DILMA LEVA PARA A CHINA O CHORO LIVRE DO BRASIL*
>>
>> * *
>>
>>
>>
>> Mais do que um gênero musical, junto com a Presidenta Dilma em sua viagem
>> à China no dia 07 de abril, segue a própria Alma Brasileira que mereceu
>> inclusive a nobreza deste título no “Choro Número Cinco” de Heitor Villa
>> Lobos, o gênio brasileiro que está entre os dez maiores compositores da
>> história da humanidade.
>>
>>
>>
>> O choro brasileiro, livre em sua alma, é a expressão de todas as etnias e
>> formas sentimentais do povo brasileiro. O Brasil jamais esteve divorciado
>> dessa alma, dessa verdadeira identidade da nossa gente, tanto que Mário de
>> Andrade sentencia que é esta, *“a música popular brasileira a mais
>> totalmente nacional e a mais forte criação de nossa raça até agora”.*
>>
>> * *
>>
>> Essa nacionalidade está condicionada aos fatores sociais e do tempo do
>> próprio Brasil. O Choro Brasileiro não é um fenômeno isolado, mesmo atento
>> às tendências de cada época e interligado com o sentimento de nossas artes.
>> Se ele liga uma arte à outra, com o fio invisível que Camargo Guarnieri
>> prefere chamar de “espírito do tempo”, o choro é o som e o ritmo desta forma
>> humana de sentir e fazer a arte do Brasil. É um mundo geograficamente visto
>> como uma peça de autêntica brasilidade. Ao mesmo tempo são os seus sons que
>> fazem a ponte entre dois fundamentais movimentos brasileiros, o popular e o
>> erudito. Por isso, o clima constante de disponibilidade emotiva dos segredos
>> espirituais de nossa arte que esteve presente na Semana de Arte Moderna de
>> 22, é revelado também com os sons do nosso povo.
>>
>>
>>
>> Mário de Andrade descreve de forma poética essa criação espontânea que
>> constrói de forma gradativa a síntese da linguagem da arte brasileira. 
>> *“Enquanto
>> o povo boliviano traz a entre seus lábios a folha de coca, o povo brasileiro
>> traz em seus lábios a sua música, a sua melodia”. *Uma melodia alicerçada
>> na filmagem de seus próprios sentimentos, favorecendo todas as nossas
>> infinitas fusões.
>>
>> * *
>>
>> E é desta originalidade formidável que Mário de Andrade faz uma análise de
>> um dos clássicos do choro brasileiro do nosso gênio Pixinguinha que, aliás,
>> é justo no mês de abril que, em homenagem ao seu nascimento, é comemorado no
>> dia 23 o Dia Nacional do Choro. Em nota, Mário de Andrade diz sobre
>> “Urubatã” de Pixinguinha: “*Disco admirável. Riqueza e beleza de
>> combinações instrumentais. Alfredo Viana é o próprio Pixinguinha. O título
>> “Urubatã” é digno de nota. Urubatã é um deus do catimbó cuja melodia
>> registrei no Nordeste. Pixinguinha, macumbeiro contumaz carioca, denominando
>> uma obra sua em nome de Catimbó”.*
>>
>> * *
>>
>> Ao mesmo tempo em que esta alma brasileira, o choro, é homenageada na
>> viagem da Presidenta Dilma à China, Chiquinha Gonzaga, a mais legítima
>> representante das mulheres brasileiras, aparece como uma das figuras
>> centrais desse caráter nacional que é o choro brasileiro. Pois foi ela,
>> Chiquinha que, ao lado de Joaquim Antonio Callado, fixou com detalhes e de
>> maneira afirmativa o termo “choro” como um gênero rigorosamente brasileiro,
>> extraído da multiculturalidade manifestada pelo povo até aquela época, a
>> segunda metade do século XIX.
>>
>>
>>
>> E, mais uma vez, como disse Mário de Andrade: “*Francisca Gonzaga
>> continuou demonstrando ao Brasil como eram ricas as peças populares”, *com
>> o seu caráter generalizado com que ela compunha e executava para deixar
>> impressa esta alma nas instituições oficiais do Brasil, sendo o Corta Jaca –
>> Gaúcha o seu mais conhecido e executado choro.
>>
>>
>>
>> Todos estes documentos distintos que seguem nesta viagem de Dilma à China,
>> são símbolos que estão contidos no extraordinário repertório do grupo Choro
>> Livre liderado e legitimado por um dos mais importantes personagens da
>> história contemporânea da música brasileira, Henrique Filho, o Reco do
>> Bandolim que, além de uma apresentação crítica e refinada, leva uma obra
>> positivamente artística como instrumentista, bandolinista, compositor e
>> Presidente do Clube do Choro de Brasília que é hoje considerado o templo
>> sagrado da música instrumental brasileira. E é esta mesma síntese que
>> possibilitou a expansão dos horizontes de sua liderança frente ao choro
>> contemporâneo brasileiro que ergue agora o Espaço Cultural do Choro em
>> Brasília, com a assinatura de Niemeyer e que deixa cada vez mais expresso
>> que a capital do Brasil é também a Capital do Choro Brasileiro.
>>
>>
>>
>> Por isso temos muito que comemorar essa demonstração de respeito e carinho
>> que a Presidenta Dilma tem com o universo multidisciplinar que é a
>> manifestação musical do Brasil. Um universo riquíssimo que reflete a
>> característica do nosso povo que conforma a produção humana do país com a
>> realidade da arte nacional.
>>
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