faço minhas todas as palavras do Thiago e acrescento, hoje eles contratam um cara pra segurar toda a firma no setor de TI esse cara ganha 1.000 reais e perde a vida, entâo ele quer que a firma se f... o contratante vendo isso pensa que "todo mundo" da área de TI é assim e por isso nunca vai subir o salário e benefícios do profissional, porque pensa assim: bom se é para eu me ferrar então pelo menos vou contratar alguém que vai sair barato. Quando dá sorte de contratar alguém razoável ou bom, esse cara não fica nem 3 meses na empresa porque sempre tem proposta mais interessante por ter segurança no que faz, por realmente dar conta do recado, esse cara geralmente muda de emprego umas 10 ou 15 vezes por ano (tenho um amigo que é assim), mas se puderem façam que nem o Thiago disse, façam algo por conta, por experiência própria, a única coisa, repito "única" coisa que pode fazer com que vc não faça isso é o medo, então perca-o e vá ser feliz como diz o ditado vai pras cabeça... boa sorte a todos... - mario

Em 03-07-2013 02:23, Thiago Nalli Valentim escreveu:
O que falta hoje em dia não é mão de obra qualificada, e sim EMPRESA
QUALIFICADA.
Do que adianta Pedir um milhão de coisas, se a empresa não usa nem 10% do
que pediu?
Fora a desunião da Informática, hoje é sim um mercado já abarrotado de
gente. empresas hoje não fazem como antigamente que davam testes, pedem
apenas papel. Eu particularmente não curto certificações, mas pelo preço
ela custa, chego a dizer que certificação só mostra quem tem dinheiro e não
conhecimento. A LPI mesmo, é meio que prova decorada, dai o cara passa na
LPI (Que já vi muitos onde trabalho) e na hora do Pega para Capar, o cara
não sabe.

Outros de TI só por que ganham mais, criticam os que ganham menos, dizem
que eles ficam chorando e blá blá blá, ou seja, desunião, se acha no TOPO.
Mas não é só em TI não, Basta ver os protestos de hoje, quem esta BEM
critica os que estão lutando para mudar algo, pois estão BEM e logo, por
que se importar com o vizinho?

Como um colega aqui falou, ta Insatisfeito? Saia, Procure outro... Já
escutei essa frase "várias" vezes, dai quando sai, fiquei desempregado,
você vai nessa mesma pessoa e pede uma ajuda "para comprar pão" pois você
não tem mais nada de dinheiro, essa mesma pessoa que te aconselhou diz
"Você deveria ter ficado onde estava, ganhava pouco mais pelo menos tinha
algo"

Sinceramente? Não Trabalhe para empresas, seja seu patrão, não tenha pena e
não confie em ninguém, pois ninguém terá pena de você, e se tiverem
oportunidade, vão puxar seu tapete. Estude, porem, estude para você mesmo,
e não para "mostrar papel a empresas" aprenda o que deseja, o que gosta e
não o que pede as empresas, garanto que se dará muito melhor trabalhando
por conta do que indo atrás dos que "outros" querem.

Abs




Em 2 de julho de 2013 18:02, Márcio H. Parreiras <m...@mhp.eti.br> escreveu:

Gente, já que estamos em clima de manifestações, vou dar um pitaco:
protestem!
A coisa só começará a mudar quando todo mundo se unir e dizer não ao
trabalho escravo, se recusar a fazer freelance por qualquer merreca e virar
as costas para o cliente que quer que a gente solucione de graça o problema
dele (que é dele, não nosso). O que ninguém quer perceber (governo,
empregadores e clientes em geral) é que tudo e todos se tornaram
completamente dependentes de um mundo digital em vertiginosa evolução. Em
vista disso, para dar conta do recado, somos forçados a pesquisar e
aprender continuamente. Em troca de um punhado de moedas, precisamos
literalmente nos virar todos os dias e, com freqüencia, temos sob nossa
responsabilidade muito dinheiro, e até mesmo vidas. O dia em que os
profissionais de TI sérios resolverem fazer uma greve geral, ou então, como
sugeriu o colega Andre Cavalcante, mudarem de profissão, aí eu quero ver.
Aliás, voltando à sugestão do André, a poucos dias vi um anúncio de vaga,
aqui na minha cidade, para lavador de caminhões, com apenas seis meses de
experiência. Salário: R$ 1.800,00 iniciais na carteira, mais benefícios,
ajuda de custo, blá, blá, blá. Quase fui :-)

No fundo, a maior parte da culpa pela situação é nossa, nos deixamos
rebaixar ao nível do moleque filho do vizinho, que mal sabe arrastar um
mouse no Ruindows, acha que é o papa da informática e formata micro por
vinte reais. Quando o cliente me procura desesperado, perdendo dinheiro,
porque um curioso, por pura falta de responsabilidade, ferrou o sistema,
danificou arquivos importantes, etc., eu vou ao delírio, cobro o olho da
cara para salvar o pescoço dele, e ainda tiro sarro :-D

Desculpem, desabafei tambẽm :-)



Em 2 de julho de 2013 17:37, Andre Cavalcante
<andredcavalca...@gmail.com>escreveu:

Desculpa me intrometer...

Trabalho na área de tecnologia desde 1992.
E sempre vi essa choradeira...

Antes de me espezinharem, leiam o restante do email.

Peguei todas as versões de DOS e Windows. Usava linux esporadicamente
desde
2000~2001.
Passei a usar definitivamente o Linux, como meu 1º SO, desde 2007.

O que mudou de lá prá cá?

Simples: quando comecei qualquer micreiro que sabia basic ou pascal tava
empregado!
Qualquer um que mexesse um pouquinho no Access também.
Hoje as coisas são diferentes: bons profissionais são aqueles que falam
inglês fluentemente, tem bons conhecimento de meia dúzia de BDs
comerciais,
e a mesma quantidade de linguagens de programação. Não se assustam nem
com
a Web, nem com celulares.

As exigências são muitas... Muitas mesmo. Brinco que a chamada de emprego
para a área de tecnologia é como uma chamada para o Conselho Jedi! (os
nerds vão entender a piada :-) )

Agora, de todos os profissionais que conheci e que trabalhei, que *
efetivamente* (não era só bla, bla bla) cuidavam do *centro nervoso* da
empresa, ganhavam bem acima do meu salariozinho de programador Delphi...
Até que um dia eu estava no centro nervoso de tudo, com responsabilidade
de
verdade. Quando comecei, os caras queriam me pagar um pouco mais que eu
ganhava. Resumo, fui embora. Soube que a empresa quebrou naquele mesmo
ano.
Fui para outra empresa e nessa eu literalmente apaguei as luzes. (Eu e um
colega fechamos os disjuntores da subestação e trancamos as portas da
empresa, quando ela esteve a ponto de falir). A minha saída custou pra
empresa 3 meses de salário integral e mais os 40% do fundo - fiquei 6
meses
a procura de outro trabalho e ainda consegui manter a mim e a minha
família
nesse tempo. Foi uma experiência verdadeiramente gratificante, e ganhava
bem! Mas *efetivamente* estávamos no centro nervoso de tudo. Se
falhássemos
a empresa quebrava por nossa culpa. Mas seguramos a barra. Na derrocada
das
empresas .com e da teles em 2002, ela até resistiu, mas em 2003, quase
fechou. Hoje ainda atua e é uma grande empresa novamente.

Cara! Se estás descontente, nem adianta greve - é uma questão de
consciência. FUJA daí! Procure algo melhor. Abra a sua própria empresa.
Sei
lá, se vira. A tecnologia é reconhecida pela revolução das ideais. Faça a
sua!

E parem com essa choradeira de salário - isso enche o saco e não resolve.
Tá insatisfeito, pede demissão! Pior é ficar o tempo todo do mesmo jeito.
Ah! mas se eu sair daqui vou acabar recebendo um salário menor. Será
mesmo?
Não confia no teu taco? Não eras o bam-bam-bam? Então mostra! Se não és
assim tão *bão* então fica quietinho no teu canto antes que o patrão
saiba
disso e te demita!

Hoje olho para muitos amigos meus que mal ganham um salário de técnico -
ficaram parados no tempo. Eu fui em frente e hoje tenho um doutorado.
Não é
fácil, mas recompensador. E muitas noites sem dormir pra fazer aquele
"bendito" programa funcionar... (quem é programador sabe o que tô
falando,
hihihi).

Bom, vou ficando por aqui, o email tá longo e já virou um desabafo.

Abraços

André
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