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     Enviei à rede PDT  (redepdt arroba hotmail.com), a mensagem abaixo.

     Abraço

     Walter Del Picchia

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 --------------------------- Mensagem Original ----------------------------

Assunto: Degeneração neoliberal / Acordos espúrios
De: "Walter Del Picchia" <[EMAIL PROTECTED] />
Data: Qua, Novembro 24, 2004 7:02 pm
Para: [EMAIL PROTECTED]
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     O artigo abaixo ajuda-nos a responder à questão: 'Para onde estão levando o Brasil?'. E com este sistema eleitoral altamente fraudável, não podemos contar nem com uma eventual correção de rumos em próximas eleições. Proteste! Comece assinando o apoio ao   Alerta Contra a Insegurança do Sistema Eleitoral Informatizado  (em  www.votoseguro.com/alertaprofessores ).   

       Walter Del Picchia - Escola Politécnica da USP - S.Paulo

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Financial Times


24/11/2004
Lula negocia para fortalecer a coalizão neoliberal
Presidente quer base para votar a reforma trabalhista, entre outras

Raymond Colitt
Em São Paulo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, está preparando nesta semana a
segunda fase de uma mudança de gabinete elaborada para consolidar a sua "aliança
arco-íris" e aumentar a eficiência do seu governo.

Lula oferecerá cargos no gabinete aos seus aliados, procurando garantir uma maioria
confortável no Congresso para a aprovação da sua agenda de reformas. O centrista
Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), o maior no Senado, e o de
centro-direita Partido Progressista (PP), o quarto maior na Câmara dos Deputados,
vão obter um outro ministério cada, disseram nesta terça-feira (23/11) assessores
presidenciais.

Segundo analistas políticos, os dois partidos querem ministérios que tenham não
apenas orçamentos elevados, mas que proporcionem também exposição pública para incrementar a visibilidade das legendas em antecipação às eleições gerais de 2006. "Queremos a fatia que nos cabe no governo federal", disse José Borba, parlamentar do PMDB.

Lula se engajou pessoalmente em lobbies junto a congressistas do PMDB durante
jantares privados a fim de dissuadi-los de abandonarem a sua aliança governista. O
PMDB votará a proposta de deixar o governo em 12 de dezembro.

Nesta semana, membros do gabinete do Partido dos Trabalhadores (PT), de Lula, foram informados de que terão que ceder poder aos aliados para que seja construída uma coalizão mais sólida.

"O PT não será um obstáculo aos esforços do presidente para obter uma maioria
parlamentar, ainda que isso signifique abrir mão de espaço político", disse José
Genoíno, o presidente do PT. O partido espera relançar a sua agenda de reformas, que está encalhada na Câmara dos Deputados há meses, devido em grande parte às campanhas eleitorais municipais de outubro.

As suas duas prioridades são uma lei de falência e uma de parceria entre os setores
público e privado, dando mais garantias a credores e investidores. No ano que vem o governo apresentará propostas para abolir caras e incômodas leis trabalhistas e
sindicais, disse ao Financial Times o líder do PT no Senado, Aloízio Mercadante.

As mudanças consistem também em um expurgo dos membros do governo considerados ineficientes, especialmente os da ala esquerda, que foram nomeados por terem apoiado Lula na sua campanha pela presidência.

Neste mês, meia-dúzia de funcionários-chave do governo deixou seus cargos. Carlos
Lessa e Darc Costa foram defenestrados na semana passada dos cargos de presidente e vice-presidente, respectivamente, do grande Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Ambos defendiam políticas econômicas nacionalistas e intervencionistas e se chocaram repetidamente com os ministros mais inclinados ao neoliberalismo, liderados por Antônio Palocci, ministro da Fazenda.

Em uma demonstração a mais de apoio aos neoliberais, a liderança do PT rejeitou no
último fim de semana os apelos da dissidência do partido para que mudasse a política
econômica.

A liderança argumentou que as recentes derrotas eleitorais na disputa pelas
prefeituras de São Paulo e Porto Alegre não se deveram à ortodoxia econômica, mas sim à falta de coalizões.

"A política econômica do governo está mostrando resultados, e não vamos substituí-la de forma alguma pelo populismo", garantiu Mercadante.

Tradução: Danilo Fonseca

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