Parabéns Professor Alcides,
Que bela aula de Zootecnia.
Concordo plenamente com suas colocações.
Como diz um amigo, quando alguém reclama sem motivo, ou apenas não se 
esforça... Tá faltando sofrimento...
Parece que as nossas condições são tão boas, que ficamos inertes...
Realmente precisamos levantar a cabeça e olhar-mos  um pouco mais adiante.
Conte comigo.
Vamos mover essa bandeira.
Um abraço a todos.
Savigny 

Enviado via iPhone

Em 01/06/2012, às 15:37, "Alcides de Amorim Ramos" <aara...@fmvz.unesp.br> 
escreveu:

> 
> 
> Prezados colegas bubalinocultores.....
> 
> 
> A ciência esta a nossa disposição para criar e aperfeiçoar, 
> maquinas, equipamentos, o homem, os animais, as plantas enfim, tudo aquilo 
> que podem nos servir. Nesse sentido, os bovinos leiteiros e/ou de corte 
> existentes muitas vezes em lugares limitados e protegidos como são os 
> Cantões existentes na Suiça, Dinamarca, Holando, Inglaterra e outros 
> paises europeus, e o homem que se apoderou destas regiões por serem áreas 
> mais planas, ferteis e protegidas pelos Alpes principalmente, ou pelos 
> vales de rios proporcionados pelas geleiras no verão, também como refugios 
> e para produzir alimentos para a sobrevivência e inclusive para construir 
> suas nações. Ali tribos ou mesmo agrupamentos de pessoas passaram a 
> conviver com os animais e explorara-los. Com o passar do tempo, os animais e 
> o homem se constituiram num complexo unico, criando assim uma dependência 
> um do outro, ou seja o homem precisando dos animais, e estes do homem, ambos 
> para preservar a sua alimentação nos momentos mais cruciais da vida. Os 
> animais pela impossibilidade de andar ou atingir os locais mais distantes 
> para se alimentar, como vemos hoje, as manadas de animais na Africa, andando 
> muitas vezes até milhares de quilometros para buscar comida ou mesmo água. 
> Assim, cada tribo selecionou os seus animais para as atividades que melhor 
> lhe conviessem. As tribos que se alimentavam do leite e do queijo, 
> selecionaram os animais para essa atividades, os que gostavam de carne 
> fizeram o mesmo, buscaram os animais que mais carne pudesem produzir. Em 
> outras regiões, como alguns cantões da Suiça, os bovinos ali presentes, 
> tido para nós como o Pardo Suiço, tem muitas variedades ou nomes: Brown 
> Swiss, Schwyz, Schwyzer, Braunvieh, Brune des Alpes, etc., cada um delas 
> representando um cantão e os costumes de seus povos. Neste caso em 
> particular, são animais considerados leiteiros e de corte ou seja mistos. 
> Já na Inglaterra, os povos que ali abitaram, desenvolveram os animais mais 
> para a produção de carne, e é considerada o berço dos animais de corte 
> do mundo. Na Itália, no vale do Chianna, os bovinos da Raça Quianina além 
> das carne, fora selecionados para animais de tração ou trabalho. Assim 
> como nos Bovinos, temos os cavalos para as diversas funçôes, como tração 
> (Bretão, Percherão, Hanoveriano, etc), de equitação (Manga Larga, 
> Andaluz, etc), corrida (Puro Sangue Ingles-PSI), lida (Quarto de Milha, 
> Appaloosa, Arabe, etc), os caprinos leiteiros (Sanae, Parda Alpina, etc) , 
> de corte (Boer, etc) e nos ovinos e etc. Cada uma delas tem finalidade 
> específica dada ou selecionado conforme os costumes dos homes, as 
> condições edáfico climáticas, regiões, etc.
> Para os bovinos especializados, entrando agora em numa nova fase de 
> desenvolvimento, onde a mão de obra humana fica cada dia que passa mais 
> escassa e cara, estamos agora embuidos e selecionar os animais atraves de 
> sua arquitetura, para serem manejados atraves de robos...da mesma forma que 
> fazemos com as plantas, sua arquitetura precisa ser construida para atender 
> a demanda das maquinas ou colhedeiras, dessa forma selecionamos a soja, a 
> cana de açúcar, o algodão, o trigo, o milho etc. esta plantas não podem 
> mais acamar, impossibilitando a sua colheita.
> Nos Búfalos, entendemos que não é nada diferente disso, temos 
> apenas alguns grupamentos genéticos: (Jafarabadi, Murrah, Mediterrânea, 
> Carabao e os mestiços destas raças). Ora como devemos fazer com o que 
> temos uma vez que nada ainda foi selecionado? Entendemos que dentro de cada 
> um dos agrupamentos aqui citados apenas o Carabão não se mostra nehuma 
> tendencia a ser um produtor de leite, basta ver o programa de Meloramento 
> genético das Filipinas que pretende importar 20.000 femeas leiteirs para 
> cruzer com seus animais que na maioria é Carabaõ, e produzem pouco leite 
> para a população, enquanto saõ especiais para as condições de trabalho. 
> Do cruzamento dos animais importados, se pretende produzir leite, sem 
> todavia alterar a condição dos búfalos de serem utilizados como animais 
> de tração, além de produzir carne.
> O Brasil sendo um pais continental, possuindo búfalos em todos os 
> seus estados, e sendo nmaioria deles mestiços, o que o Dr. Paulo Matos 
> fez? Propõs, como disse o Jonas o aproveitamentos dessa população de 
> mestiços, desqualificados pela a Associação, a virem se constituir num 
> grupamento de mestiços, que após serem descornados constuissem seriam 
> tidos como Búfalos do Tipo Brasileiro ( Mestiços de varias raças e 
> descornados). Como mestiços, semprte apresentaram o efeito da heterose, 
> embora não tão evidente, como quando cruzados Zebu com Europeu, mas com um 
> bom desempenho sempre melhor do que uma das raças que o constituiram - se 
> não estou enganado, hoje o nosso querido amigo Jonas esta desenvolvendo um 
> projeto exatamente para explorar essa efeito da heterose nos bubalinos, 
> criando e terminando-os. No principio, queriamos controlar esses animais 
> estabelecendo limites de desempenho na produção de leite e de peso aos 12, 
> 18 e 24 meses, para considerar animais a serem registrados, porém essa 
> idéia não foi avante an ABCB. Penso que deveriamos sim, estabelecer esses 
> limites para o registro definitivo desses animais, como Búfalops do Tipo 
> Brasileiro. Ora, se fizessemos com esses animais um cruzamento para 
> absoção poderiamos, embora descornados, chegar a 15/16, 31/32 ou mesmo 
> 63/64 Murrah, ou com outra raça, e assim ser considerado Murrah puro por 
> cruzamento, ou Mediterrâneao, ou ainda Jafarabadi, entrando no rol dos 
> livros de registro. Vejam descornados. fato que criaria impasse junto ao 
> MAPA, por serem descaracterizados pelos padrões da raças ora registradas.  
> O Empasse ainda continua embora estejam sido registrados com Búfalos do 
> Tipo Brasileiros os mestiços descornados, basta ver que a Doana Vilma 
> receberá este ano o prêmio BEST dos criadores que mais registraram animais 
> dentro de um grupamento Genético.
> Dentros dos Bubalinos brasileiros, entendo que os animais deviam sim 
> serem selecionados para o tipo, como mostra o Otávio que as maires 
> produtoras de leite são mais descarnadas e são capazes de utilizar as suas 
> resevas corporais para vierem assim atender a demanda de energia corporár 
> para produzir leite, caracteristica essa dos animais especializados que 
> precisam atender tres demandas: Manutenção, Produção e Reprodução.
> Somente os animais especializados fazem isso. Se pegaramos os 
> animais da raçã Gir como exemplo, embora já aingiu a produçaõ de até 
> 14.000 kg por lactação, não pode ser considerada uma raça 
> especializados, porque não reune as tres condições. Faz manuteção e 
> produção, mas não reproduz.
> Precisamos encerrar a lactação, para ter inicio novamente a 
> reprodução, fato esse observado hoje também nas vacas Holstein 
> americanas, elas produzem até mais de 20.000 kg por lactação, mas não 
> entram em reprodução. Dai estamos colocando os nossos animais leiteiros 
> nos programas ora chamado de IATF para aperfeiçoar os protocolos, para 
> serem utilizados nos rebanhos Americanos.
> Dentro de nossos objetivos, creio que poderemos distribuir os nossos 
> bufalos em tres lotes, aquela que produzem até 1.000 kg de leite, poderiam 
> sere consideradas de animais do Tipo Corte - suficiente para criar de modo 
> excepcional o bezerros, parindo uma vez por ano, e proporcionando um 
> excelente ganho de peso a suas crias.
> Aquelas inserida numa produção de 1.000 a 3.000 kg de leite sendo 
> consideras de duplo proposito ou do Tipo Misto, e as aquelas cujas 
> produções já ultrapassam, os 3.000 kg de leite por lactação, como do 
> Tipo Leiteiro, dessa maneira entendemos que o processo de seleção para 
> carne e leite andariam muito mais depressa.
> Vamos observar que aquela que produzem pouco leite teriam sua 
> arquitetura voltado para as exigencias do animal do Tipo Corte, como mpara 
> todas as raçãs que ora contribuem com o processo de produção de acarne 
> do Brasil. As intermediarias para o Tipo Misto e as superiores do Tipo 
> Leiteiro, sendo selecionadas inclusive mantendo as exigencias da arquitetura 
> do animais do Tipo Leiteiro.
> Temos observado, que quanto maior a produção de leite das 
> búfalas, maior é também é a sua lactação. Junto com essas duas 
> variaveis, observamos que maior serão as exigências nutricionais, maior 
> serão as atividades fisiológicas, bem como mairoserá também a produçaõ 
> dos Homônios lactopoiéticos como o hormonio de crescimento, a ocitocina, 
> etc. , ou sejam hormônios voltados aos animais leiteiros que tem como 
> finalidade produzir leite e seus componente sem acumular energia, como os 
> animais do Tipo de Corte.
> Na FEILEITE, a nossa palestra foi voltada para esses objetivos, 
> todavia não pudemos dispor dos animais presentes para mostrar as 
> diferenças entre os tipos. Penso que por ser a especie mais antiga do que 
> os bovinos essa terá limitações de seleção, todavia a produção média 
> superior a 3.000 kg por lactação é de ótimo tamanho, para que possamos 
> superar em muitos as raças que aqui estão produzindo leite considerando 
> que a média brasileira por lactação para os bovinos não ultrapasaa os 
> 1.350 kg.
> Chamos aqui a atenção da necessidade de urgente de começarmos 
> a pensar do que fazer com os nossos bubalinos no processo de seleção de 
> carne e leite, uma vez que já exportamos cerca de 50.000 animais lehgamente 
> e ilegalmente, para os paises vizinho e eles não dormem. Temos bufalos em 
> todos os estados, temos tecnologia, o melhor programa de melhoramento 
> genético do mundo, bem como tecnicos, mas nos fala vontade e conhecimento 
> da importancia de tal feito.
> Aproveitamos aqui a oportunidade para fazer esse apelos aos colegas 
> criadores nesse sentido, uma vez que poderemos ter o melhor reabnho do mundo 
> tanto para a produção de carne como para leite. Não vemos em lugar nenhum 
> do mundo, melhores condições do que as brasileiras para tal fim. Teremos 
> somente que nos organizar para tal fim.
> 
> Espero que tenha dado aqui as informações que possam dar a idéia 
> do búfalo de corte, de leite e misto para que possamos assim nos organisar.
> 
> Aquele abraço....
> 
> Prof. Alcides.
> 
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> 
> 


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