Rolf,

Que tal você usar nossa lista para especificar quais critérios subjetivos, 
ou itens de padrões raciais, imagina devam ser alterados, ou seja, para 
esmiuçar mais a coisa. Acho que este pode ser um Forum prévio para que 
pensemos sobre o assunto, antes desse projeto ser levado à apreciação do 
Conselho Deliberativo Técnico da ABCB ?
Acho que seguindo esse caminho, suas ideias, refletidas e enriquecidas pelos 
listeiros podem acabar "dando em samba"...
Abraços,
Jonas.

PS : Fiquei contente com a noticia das pretinhas.


-----Mensagem Original----- 
From: Rolf Erichsen
Sent: Friday, June 01, 2012 11:53 PM
To: bufalos@yahoogrupos.com.br
Subject: RE: [bufalos] Tipos


Caro Prof. Alcides, Excelente texto ... Parabens !!! Como já conversamos, 
acredito que nós bubalinocultores devemos propor uma revisão do Regulamento 
do
Serviço de Registro Genealógico dos Búfalos das Diversas Raças Existentes no
Brasil, que foi elaborado na decada de 60, ao seja a mais de 50 anos atrás, 
no sentido de : 1. priorizar as qualidades produtivas das diversas raças de 
búfalos;  2. tornar as avaliações menos dependentes de critérios subjetivos 
e cada vez mais de critérios objetivos ; 3. flexibilizar critérios que não 
interferem na produção e produtividade e priorizar os que interferem ,4. 
utilizar as ferramentas atuais de genetica;  entre outros aspectos a serem 
considerados. Pois, a mim parece, que o que todos queremos é um Búfalo, mais 
produtivo. Saudações bubalinas, Rolf Erichsen(091) 9145-7828

PS.Caro Jonas,As suas pretinhas Jafarabadi continuam lindas ...
To: bufalos@yahoogrupos.com.br
From: aara...@fmvz.unesp.br
Date: Fri, 1 Jun 2012 15:37:19 -0300
Subject: [bufalos] Tipos






























         Prezados colegas bubalinocultores.....





        A ciência esta a nossa disposição para criar e aperfeiçoar,

maquinas, equipamentos, o homem, os animais, as plantas enfim, tudo aquilo

que podem nos servir. Nesse sentido, os bovinos leiteiros e/ou de corte

existentes muitas vezes em lugares limitados e protegidos como são os

Cantões existentes na Suiça, Dinamarca, Holando, Inglaterra e outros

paises europeus, e o homem que se apoderou destas regiões por serem áreas

mais planas, ferteis e protegidas pelos Alpes principalmente, ou  pelos

vales de rios proporcionados pelas geleiras no verão, também como refugios

e para produzir alimentos para a sobrevivência e inclusive para construir

suas nações. Ali tribos ou mesmo agrupamentos de pessoas passaram a

conviver com os animais e explorara-los. Com o passar do tempo, os animais e

o homem se constituiram num complexo unico, criando assim uma dependência

um do outro, ou seja o homem precisando dos animais, e estes do homem, ambos

para preservar a sua alimentação nos momentos mais cruciais da vida. Os

animais pela impossibilidade de andar ou atingir os locais mais distantes

para se alimentar, como vemos hoje, as manadas de animais na Africa, andando

muitas vezes até milhares de quilometros para buscar comida ou mesmo água.

Assim, cada tribo selecionou os seus animais para as atividades que melhor

lhe conviessem. As tribos que se alimentavam do leite e do queijo,

selecionaram os animais para essa atividades, os que gostavam de carne

fizeram o mesmo, buscaram os animais que mais carne pudesem produzir. Em

outras regiões, como alguns cantões da Suiça, os bovinos ali presentes,

tido para nós como o Pardo Suiço, tem muitas variedades ou nomes: Brown

Swiss, Schwyz, Schwyzer, Braunvieh, Brune des Alpes, etc., cada um delas

representando um cantão e os costumes de seus povos. Neste caso em

particular, são animais considerados leiteiros e de corte ou seja mistos.

Já na Inglaterra, os povos que  ali abitaram, desenvolveram os animais mais

para a produção de carne, e é considerada o berço dos animais de corte

do mundo. Na Itália, no vale do Chianna, os bovinos da Raça Quianina além

das carne, fora selecionados para animais de tração ou trabalho.  Assim

como nos Bovinos, temos os cavalos para as diversas funçôes, como tração

(Bretão, Percherão, Hanoveriano, etc), de equitação (Manga Larga,

Andaluz, etc), corrida (Puro Sangue Ingles-PSI), lida (Quarto de Milha,

Appaloosa, Arabe, etc), os caprinos leiteiros (Sanae, Parda Alpina, etc) ,

de corte (Boer, etc) e nos ovinos e etc.  Cada uma delas tem finalidade

específica dada ou selecionado conforme os costumes dos homes, as

condições edáfico climáticas, regiões, etc.

      Para os  bovinos especializados, entrando agora em numa nova fase de

desenvolvimento, onde a mão de obra humana fica cada dia que passa mais

escassa e cara, estamos agora embuidos e selecionar os animais atraves de

sua arquitetura, para serem manejados atraves de robos...da mesma forma que

fazemos com as plantas, sua arquitetura precisa ser construida para atender

a demanda das maquinas ou colhedeiras, dessa forma selecionamos a soja, a

cana de açúcar, o algodão, o trigo, o milho etc. esta plantas não podem

mais acamar, impossibilitando a sua colheita.

       Nos  Búfalos, entendemos que não é nada diferente disso, temos

apenas alguns grupamentos genéticos: (Jafarabadi, Murrah, Mediterrânea,

Carabao e os mestiços destas raças). Ora como devemos fazer com o que

temos uma vez que nada ainda foi selecionado? Entendemos que dentro de cada

um dos agrupamentos aqui citados  apenas o Carabão não se mostra nehuma

tendencia a ser um produtor de leite, basta ver o programa de Meloramento

genético das Filipinas que pretende importar 20.000 femeas leiteirs para

cruzer com seus animais que na maioria é Carabaõ, e produzem pouco leite

para a população, enquanto saõ especiais para as condições de trabalho.

Do cruzamento dos animais importados, se pretende produzir leite, sem

todavia alterar a condição dos búfalos de serem utilizados como animais

de tração, além de produzir carne.

       O Brasil sendo um pais continental, possuindo búfalos em todos os

seus estados, e sendo nmaioria deles  mestiços, o que o Dr. Paulo Matos

fez? Propõs, como disse o Jonas o aproveitamentos dessa população de

mestiços, desqualificados pela a Associação, a virem se constituir num

grupamento de mestiços, que após serem descornados constuissem seriam

tidos como Búfalos do Tipo Brasileiro ( Mestiços de varias raças e

descornados). Como mestiços, semprte apresentaram o efeito da heterose,

embora não tão evidente, como quando cruzados Zebu com Europeu, mas com um

bom desempenho sempre melhor do que uma das raças que o constituiram - se

não estou enganado, hoje o nosso querido amigo Jonas esta desenvolvendo um

projeto exatamente para explorar essa efeito da heterose nos bubalinos,

criando e terminando-os. No principio, queriamos controlar esses animais

estabelecendo limites de desempenho na produção de leite e de peso aos 12,

18 e 24 meses, para considerar animais a serem registrados, porém essa

idéia não foi avante an ABCB. Penso que deveriamos sim, estabelecer esses

limites para o registro definitivo desses animais, como Búfalops do Tipo

Brasileiro. Ora, se fizessemos com esses animais um cruzamento para

absoção poderiamos, embora descornados, chegar a 15/16,  31/32 ou mesmo

63/64 Murrah, ou com outra raça, e assim ser considerado Murrah puro por

cruzamento, ou Mediterrâneao, ou ainda Jafarabadi, entrando no rol dos

livros de registro. Vejam descornados. fato que criaria impasse junto ao

MAPA, por serem descaracterizados pelos padrões da raças ora registradas.

O Empasse ainda continua embora estejam sido registrados com Búfalos do

Tipo Brasileiros os mestiços descornados, basta ver que a Doana Vilma

receberá este ano o prêmio BEST dos criadores que mais registraram animais

dentro de um grupamento Genético.

        Dentros dos Bubalinos brasileiros, entendo que os animais deviam sim

serem selecionados para o tipo, como mostra o Otávio que as maires

produtoras de leite são mais descarnadas e são capazes de utilizar as suas

resevas corporais para vierem assim atender a demanda de energia corporár

para produzir leite, caracteristica essa dos animais especializados que

precisam atender tres demandas: Manutenção, Produção e Reprodução.

         Somente os animais especializados fazem isso. Se pegaramos os

animais da raçã Gir como exemplo, embora já aingiu a produçaõ de até

14.000 kg por lactação, não pode ser considerada uma raça

especializados, porque não reune as tres condições. Faz manuteção e

produção, mas não reproduz.

          Precisamos encerrar a lactação, para ter inicio novamente a

reprodução, fato esse observado hoje também nas vacas Holstein

americanas, elas produzem até mais de 20.000 kg por lactação, mas não

entram em reprodução. Dai estamos colocando os nossos animais leiteiros

nos programas ora chamado de IATF para aperfeiçoar os protocolos, para

serem utilizados nos rebanhos Americanos.

        Dentro de nossos objetivos, creio que poderemos distribuir os nossos

bufalos em tres lotes, aquela que produzem até 1.000 kg de leite, poderiam

sere consideradas de animais do Tipo Corte - suficiente para criar de modo

excepcional o bezerros, parindo uma vez por ano, e proporcionando um

excelente ganho de peso a suas crias.

         Aquelas inserida numa produção de 1.000 a 3.000 kg de leite sendo

consideras de duplo proposito ou do Tipo Misto, e as  aquelas cujas

produções já ultrapassam, os 3.000 kg de leite por lactação, como do

Tipo Leiteiro, dessa maneira entendemos que o processo de seleção para

carne e leite andariam muito mais depressa.

          Vamos observar que aquela que produzem pouco leite teriam sua

arquitetura voltado para as exigencias do animal do Tipo Corte,  como mpara

todas as raçãs que ora contribuem com o processo de produção de acarne

do Brasil. As intermediarias para o Tipo Misto e as superiores do Tipo

Leiteiro, sendo selecionadas inclusive mantendo as exigencias da arquitetura

do animais do Tipo Leiteiro.

          Temos observado, que quanto maior a produção de leite das

búfalas, maior é também é a sua lactação. Junto com essas duas

variaveis, observamos que maior serão as exigências nutricionais, maior

serão as atividades fisiológicas, bem como mairoserá também a produçaõ

dos Homônios lactopoiéticos como o hormonio de crescimento, a ocitocina,

etc. , ou sejam hormônios voltados aos animais leiteiros que tem como

finalidade produzir leite e seus componente sem acumular energia, como os

animais do Tipo de Corte.

          Na FEILEITE, a nossa palestra foi voltada para esses objetivos,

todavia não pudemos dispor dos animais presentes para mostrar as

diferenças entre os tipos. Penso que por ser a especie mais antiga do que

os bovinos essa terá limitações de seleção, todavia a produção média

superior a 3.000 kg por lactação é de ótimo tamanho, para que possamos

superar em muitos as raças que aqui estão produzindo leite considerando

que a média brasileira por lactação para os bovinos não ultrapasaa os

1.350 kg.

           Chamos aqui a atenção da necessidade de urgente de começarmos

a pensar do que fazer com os nossos bubalinos no processo de seleção de

carne e leite, uma vez que já exportamos cerca de 50.000 animais lehgamente

e ilegalmente, para os paises vizinho e eles não dormem. Temos bufalos em

todos os estados, temos tecnologia, o melhor programa de melhoramento

genético do mundo, bem como tecnicos, mas nos fala vontade e conhecimento

da importancia de tal feito.

        Aproveitamos aqui a oportunidade para fazer esse apelos aos colegas

criadores nesse sentido, uma vez que poderemos ter o melhor reabnho do mundo

tanto para a produção de carne como para leite. Não vemos em lugar nenhum

do mundo, melhores condições do que as brasileiras para tal fim. Teremos

somente que nos organizar para tal fim.



       Espero que tenha dado aqui as informações que possam dar a idéia

do búfalo de corte, de leite e misto para que possamos assim nos organisar.



Aquele abraço....



Prof. Alcides.



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