Caro Prof. Alcides, Excelente texto ... Parabens !!! Como já conversamos, 
acredito que nós bubalinocultores devemos propor uma revisão do Regulamento do
Serviço de Registro Genealógico dos Búfalos das Diversas Raças Existentes no
Brasil, que foi elaborado na decada de 60, ao seja a mais de 50 anos atrás, no 
sentido de : 1. priorizar as qualidades produtivas das diversas raças de 
búfalos;  2. tornar as avaliações menos dependentes de critérios subjetivos e 
cada vez mais de critérios objetivos ; 3. flexibilizar critérios que não 
interferem na produção e produtividade e priorizar os que interferem ,4. 
utilizar as ferramentas atuais de genetica;  entre outros aspectos a serem 
considerados. Pois, a mim parece, que o que todos queremos é um Búfalo, mais 
produtivo. Saudações bubalinas, Rolf Erichsen(091) 9145-7828

PS.Caro Jonas,As suas pretinhas Jafarabadi continuam lindas ...
 To: bufalos@yahoogrupos.com.br
From: aara...@fmvz.unesp.br
Date: Fri, 1 Jun 2012 15:37:19 -0300
Subject: [bufalos] Tipos
















 



  


    
      
      
               

         

         Prezados colegas bubalinocultores.....

 

        

        A ciência esta a nossa disposição para criar e aperfeiçoar, 

maquinas, equipamentos, o homem, os animais, as plantas enfim, tudo aquilo 

que podem nos servir. Nesse sentido, os bovinos leiteiros e/ou de corte 

existentes muitas vezes em lugares limitados e protegidos como são os 

Cantões existentes na Suiça, Dinamarca, Holando, Inglaterra e outros 

paises europeus, e o homem que se apoderou destas regiões por serem áreas 

mais planas, ferteis e protegidas pelos Alpes principalmente, ou  pelos 

vales de rios proporcionados pelas geleiras no verão, também como refugios 

e para produzir alimentos para a sobrevivência e inclusive para construir 

suas nações. Ali tribos ou mesmo agrupamentos de pessoas passaram a 

conviver com os animais e explorara-los. Com o passar do tempo, os animais e 

o homem se constituiram num complexo unico, criando assim uma dependência 

um do outro, ou seja o homem precisando dos animais, e estes do homem, ambos 

para preservar a sua alimentação nos momentos mais cruciais da vida. Os 

animais pela impossibilidade de andar ou atingir os locais mais distantes 

para se alimentar, como vemos hoje, as manadas de animais na Africa, andando 

muitas vezes até milhares de quilometros para buscar comida ou mesmo água. 

Assim, cada tribo selecionou os seus animais para as atividades que melhor 

lhe conviessem. As tribos que se alimentavam do leite e do queijo, 

selecionaram os animais para essa atividades, os que gostavam de carne 

fizeram o mesmo, buscaram os animais que mais carne pudesem produzir. Em 

outras regiões, como alguns cantões da Suiça, os bovinos ali presentes, 

tido para nós como o Pardo Suiço, tem muitas variedades ou nomes: Brown 

Swiss, Schwyz, Schwyzer, Braunvieh, Brune des Alpes, etc., cada um delas 

representando um cantão e os costumes de seus povos. Neste caso em 

particular, são animais considerados leiteiros e de corte ou seja mistos. 

Já na Inglaterra, os povos que  ali abitaram, desenvolveram os animais mais 

para a produção de carne, e é considerada o berço dos animais de corte 

do mundo. Na Itália, no vale do Chianna, os bovinos da Raça Quianina além 

das carne, fora selecionados para animais de tração ou trabalho.  Assim 

como nos Bovinos, temos os cavalos para as diversas funçôes, como tração 

(Bretão, Percherão, Hanoveriano, etc), de equitação (Manga Larga, 

Andaluz, etc), corrida (Puro Sangue Ingles-PSI), lida (Quarto de Milha, 

Appaloosa, Arabe, etc), os caprinos leiteiros (Sanae, Parda Alpina, etc) , 

de corte (Boer, etc) e nos ovinos e etc.  Cada uma delas tem finalidade 

específica dada ou selecionado conforme os costumes dos homes, as 

condições edáfico climáticas, regiões, etc.

      Para os  bovinos especializados, entrando agora em numa nova fase de 

desenvolvimento, onde a mão de obra humana fica cada dia que passa mais 

escassa e cara, estamos agora embuidos e selecionar os animais atraves de 

sua arquitetura, para serem manejados atraves de robos...da mesma forma que 

fazemos com as plantas, sua arquitetura precisa ser construida para atender 

a demanda das maquinas ou colhedeiras, dessa forma selecionamos a soja, a 

cana de açúcar, o algodão, o trigo, o milho etc. esta plantas não podem 

mais acamar, impossibilitando a sua colheita.

       Nos  Búfalos, entendemos que não é nada diferente disso, temos 

apenas alguns grupamentos genéticos: (Jafarabadi, Murrah, Mediterrânea, 

Carabao e os mestiços destas raças). Ora como devemos fazer com o que 

temos uma vez que nada ainda foi selecionado? Entendemos que dentro de cada 

um dos agrupamentos aqui citados  apenas o Carabão não se mostra nehuma 

tendencia a ser um produtor de leite, basta ver o programa de Meloramento 

genético das Filipinas que pretende importar 20.000 femeas leiteirs para 

cruzer com seus animais que na maioria é Carabaõ, e produzem pouco leite 

para a população, enquanto saõ especiais para as condições de trabalho. 

Do cruzamento dos animais importados, se pretende produzir leite, sem 

todavia alterar a condição dos búfalos de serem utilizados como animais 

de tração, além de produzir carne.

       O Brasil sendo um pais continental, possuindo búfalos em todos os 

seus estados, e sendo nmaioria deles  mestiços, o que o Dr. Paulo Matos 

fez? Propõs, como disse o Jonas o aproveitamentos dessa população de 

mestiços, desqualificados pela a Associação, a virem se constituir num 

grupamento de mestiços, que após serem descornados constuissem seriam 

tidos como Búfalos do Tipo Brasileiro ( Mestiços de varias raças e 

descornados). Como mestiços, semprte apresentaram o efeito da heterose, 

embora não tão evidente, como quando cruzados Zebu com Europeu, mas com um 

bom desempenho sempre melhor do que uma das raças que o constituiram - se 

não estou enganado, hoje o nosso querido amigo Jonas esta desenvolvendo um 

projeto exatamente para explorar essa efeito da heterose nos bubalinos, 

criando e terminando-os. No principio, queriamos controlar esses animais 

estabelecendo limites de desempenho na produção de leite e de peso aos 12, 

18 e 24 meses, para considerar animais a serem registrados, porém essa 

idéia não foi avante an ABCB. Penso que deveriamos sim, estabelecer esses 

limites para o registro definitivo desses animais, como Búfalops do Tipo 

Brasileiro. Ora, se fizessemos com esses animais um cruzamento para 

absoção poderiamos, embora descornados, chegar a 15/16,  31/32 ou mesmo 

63/64 Murrah, ou com outra raça, e assim ser considerado Murrah puro por 

cruzamento, ou Mediterrâneao, ou ainda Jafarabadi, entrando no rol dos 

livros de registro. Vejam descornados. fato que criaria impasse junto ao 

MAPA, por serem descaracterizados pelos padrões da raças ora registradas.  

O Empasse ainda continua embora estejam sido registrados com Búfalos do 

Tipo Brasileiros os mestiços descornados, basta ver que a Doana Vilma 

receberá este ano o prêmio BEST dos criadores que mais registraram animais 

dentro de um grupamento Genético.

        Dentros dos Bubalinos brasileiros, entendo que os animais deviam sim 

serem selecionados para o tipo, como mostra o Otávio que as maires 

produtoras de leite são mais descarnadas e são capazes de utilizar as suas 

resevas corporais para vierem assim atender a demanda de energia corporár 

para produzir leite, caracteristica essa dos animais especializados que 

precisam atender tres demandas: Manutenção, Produção e Reprodução.

         Somente os animais especializados fazem isso. Se pegaramos os 

animais da raçã Gir como exemplo, embora já aingiu a produçaõ de até 

14.000 kg por lactação, não pode ser considerada uma raça 

especializados, porque não reune as tres condições. Faz manuteção e 

produção, mas não reproduz.

          Precisamos encerrar a lactação, para ter inicio novamente a 

reprodução, fato esse observado hoje também nas vacas Holstein 

americanas, elas produzem até mais de 20.000 kg por lactação, mas não 

entram em reprodução. Dai estamos colocando os nossos animais leiteiros 

nos programas ora chamado de IATF para aperfeiçoar os protocolos, para 

serem utilizados nos rebanhos Americanos.

        Dentro de nossos objetivos, creio que poderemos distribuir os nossos 

bufalos em tres lotes, aquela que produzem até 1.000 kg de leite, poderiam 

sere consideradas de animais do Tipo Corte - suficiente para criar de modo 

excepcional o bezerros, parindo uma vez por ano, e proporcionando um 

excelente ganho de peso a suas crias.

         Aquelas inserida numa produção de 1.000 a 3.000 kg de leite sendo 

consideras de duplo proposito ou do Tipo Misto, e as  aquelas cujas 

produções já ultrapassam, os 3.000 kg de leite por lactação, como do 

Tipo Leiteiro, dessa maneira entendemos que o processo de seleção para 

carne e leite andariam muito mais depressa.

          Vamos observar que aquela que produzem pouco leite teriam sua 

arquitetura voltado para as exigencias do animal do Tipo Corte,  como mpara 

todas as raçãs que ora contribuem com o processo de produção de acarne 

do Brasil. As intermediarias para o Tipo Misto e as superiores do Tipo 

Leiteiro, sendo selecionadas inclusive mantendo as exigencias da arquitetura 

do animais do Tipo Leiteiro.

          Temos observado, que quanto maior a produção de leite das 

búfalas, maior é também é a sua lactação. Junto com essas duas 

variaveis, observamos que maior serão as exigências nutricionais, maior 

serão as atividades fisiológicas, bem como mairoserá também a produçaõ 

dos Homônios lactopoiéticos como o hormonio de crescimento, a ocitocina, 

etc. , ou sejam hormônios voltados aos animais leiteiros que tem como 

finalidade produzir leite e seus componente sem acumular energia, como os 

animais do Tipo de Corte.

          Na FEILEITE, a nossa palestra foi voltada para esses objetivos, 

todavia não pudemos dispor dos animais presentes para mostrar as 

diferenças entre os tipos. Penso que por ser a especie mais antiga do que 

os bovinos essa terá limitações de seleção, todavia a produção média 

superior a 3.000 kg por lactação é de ótimo tamanho, para que possamos 

superar em muitos as raças que aqui estão produzindo leite considerando 

que a média brasileira por lactação para os bovinos não ultrapasaa os 

1.350 kg.

           Chamos aqui a atenção da necessidade de urgente de começarmos 

a pensar do que fazer com os nossos bubalinos no processo de seleção de 

carne e leite, uma vez que já exportamos cerca de 50.000 animais lehgamente 

e ilegalmente, para os paises vizinho e eles não dormem. Temos bufalos em 

todos os estados, temos tecnologia, o melhor programa de melhoramento 

genético do mundo, bem como tecnicos, mas nos fala vontade e conhecimento 

da importancia de tal feito.

        Aproveitamos aqui a oportunidade para fazer esse apelos aos colegas 

criadores nesse sentido, uma vez que poderemos ter o melhor reabnho do mundo 

tanto para a produção de carne como para leite. Não vemos em lugar nenhum 

do mundo, melhores condições do que as brasileiras para tal fim. Teremos 

somente que nos organizar para tal fim.

 

       Espero que tenha dado aqui as informações que possam dar a idéia 

do búfalo de corte, de leite e misto para que possamos assim nos organisar.

 

Aquele abraço....



Prof. Alcides.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]





    
     

    
    






                                          

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