pera lá, consegliere... * PSP : No terceiro parágrafo, ele culpa o clima atual pelas enchentes em Santa Catarina. Só que ouvi um velhinho, entrevistado na TV, afirmar que em 1983 (portanto, há 25 anos) foi muito pior.*
mas nos dois casos o culpado foi mesmo o *"o clima atual". ( *+ o descaso de sempre das otoridades quanto a prevenção, etc...) * *abçs* * 2008/12/5 Paulo Sérgio Pinto <[EMAIL PROTECTED]> > Esse cara deveria escrever é contra a mãe e o pai dele terem transado. :-) > Nunca vi um amontoado de incoerências tão mal escrito. Primeiro, ele > reconhece que o "evento" não tem importância nenhuma, pois o principal > poluidor, os EUA, está pouco se lixando para "metas de redução". O > sujeitinho reconhece que a conferência será monótona e não antevê > qualquer resultado prático. Aí, lamenta que o governo brasileiro não > tenha mergulhado de cabeça no evento. > No terceiro parágrafo, ele culpa o clima atual pelas enchentes em Santa > Catarina. Só que ouvi um velhinho, entrevistado na TV, afirmar que em > 1983 (portanto, há 25 anos) foi muito pior. Como é que fica? > Até entendo a reprodução desse texto dentro do espírito "é tudo culpa do > Lula". Mas será que alguém deve levá-lo a sério? > > O mais impressionante é que é necessário um diploma de jornalismo para > parir essa bobagem abaixo. Ah esses corporativismos bandidos! > > > Fa escreveu: > > A realidade climática esbofeteia o governo > > > > > > Quase ninguém percebeu, mas o Brasil passou a ter desde segunda-feira (1 > > de dezembro) um Plano Nacional sobre Mudanças Climáticas, que lista meia > > dúzia de ações desconexas para enfrentar o mais importante fenômeno da > > contemporaneidade em nível mundial. Seu lançamento foi estimado para > > ajudar a diplomacia brasileira a não fazer feio em Poznan, na Polônia, > > onde se realiza entre 1 e 12 de dezembro mais uma monótona Conferência > > das Partes da Convenção de Mudanças Climáticas da ONU (CoP). É a 14a > > Conferência desse tipo e já se sabe que não vai dar em nada mesmo, > > porque o governo dos Estados Unidos, responsável pela emissão de 25% dos > > gases do efeito estufa, adiantou no primeiro dia do evento que não > > adotará metas de redução de emissões. Na prática, omitiram-se mais uma > > vez e passaram a bola para o governo Obama, que ainda vai assumir o > cargo. > > > > Esse foi o evento planejado – como sempre, no que diz respeito a > > políticas sobre o clima, de forma não estratégica, periférica em relação > > a vários outros assuntos considerados mais importantes e exatamente por > > isso sem grande relevância e provável falta de efetividade. Teve mais o > > objetivo de cumprir formalidades para que o Itamaraty, que já teve papel > > proeminente na elaboração tanto da Convenção quanto do Protocolo de > > Quioto, tivesse argumentos mínimos para defender nosso País. Afinal, o > > Brasil já ascendeu ao perverso quarto lugar entre os maiores poluidores > > do planeta, com as emissões causadas pela queima de florestas e > > frequentemente é atacado (justamente, aliás) por fazer praticamente nada > > para deter essa tragédia. > > > > Se o Plano fosse fruto de uma determinação do governo em finalmente > > enfrentar o problema das mudanças no clima, até a repercussão na > > imprensa teria sido maior. Não havia oportunidade mais forte para > > fazê-lo: apenas uma semana depois da tragédia das enchentes em Santa > > Catarina, fenômeno que pode ser atribuído as mudanças no clima no > > planeta. Mas, como teve nítida intenção retórica e formal, quase não > > despertou atenção. > > > > O curioso é que nem mesmo diante de tragédias como esta que se abate > > sobre Santa Catarina nossos governantes despertam para o problema, que > > vai crescendo de intensidade. Se o Nordeste é apontado como a região que > > mais sofrerá em caso do agravamento na alteração climática, é no sul do > > Brasil que já são freqüentes os fenômenos climáticos extremos. Eles > > demonstram a urgência em transformar o enfrentamento dessas questões em > > prioridade nacional. > > > > Afinal, é na parte de baixo do território nacional que vêm se > > manifestando furacões e chuvas intensas, em Santa Catarina, e secas cada > > vez mais graves, no estado vizinho do Rio Grande do Sul. Como aponta o > > climatologista Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas > > Espaciais, é justamente nas regiões mais próximas dos pólos que > > primeiramente extremos climáticos como esses serão verificados e eles > > podem sim ser atribuídos à alteração do clima no planeta. > > > > Mas, ao que se verifica com planos oportunistas e reuniões e mais > > reuniões improdutivas, nosso governo não se empenha em políticas e ações > > de longo prazo que ultrapassem o período de um mandato. > > ... > > > > continua em > > http://oglobo.globo.com/pais/noblat/post.asp?cod_post=144687 > > > > > > Carlos Tautz é jornalista > > 4.12.2008 | 5h29m > > > > > > Recebi de "BlogdoNoblat" > > > > > > ------------------------------------ > > --- > > Não leve nada pro lado pessoal. Apenas divirta-se. > > Comentários: www.yahoogroups.com/group/goldenlist-L/messages > > Newsletter: www.yahoogroups.com/group/goldenlist/messages > Yahoo! Groups Links > > > > -- marco antonio figueiredo