Oh! Que boa surpresa logo de manhã! Muito obrigado!

Em 25 de abril de 2012 01:08, Walter Carnielli
<walter.carnie...@gmail.com>escreveu:

> Caro Tony:
>
> eu acho que você está no caminho certo  quando pergunta   por qual
> razão  a formalização da  "consistência" (tal como  vista nas  LFIs)
> não coincidiria  com a  possibilidade, ou com a  (não)-contingência. O
> João  Marcos  esclarece, corretamente,  que tal noção de consistência
> é apenas "aparentada" ao da não-contingência,   mas  sobra a seguinte
> questão: partindo de  uma noção de consistência  oA, o que seria  ~ o
> ~ A? Seria  uma espécie
> de asserção sobre  a  "inconsistência" de ~A, mas dependendo de certas
>  assunções.
>
> No artigo abaixo examino diversas noções de consist6encai,  incluindo
> algumas ideias  do João Marcos:
>
> "The Single-minded Pursuit of Consistency and its Weakness"
> (W.  Carnielli), Studia Logica 97, Number 1 (2011), 81-100, DOI:
> 10.1007/s11225-010-9298-7
> http://www.springerlink.com/content/e2357hxm80m52616/fulltext.pdf
>
> Abs,
>
> Walter
>
>
> Em 24 de abril de 2012 17:19, Joao Marcos <botoc...@gmail.com> escreveu:
> > Tony:
> >
> >> Mas, existe algo que preciso apontar: os operadores também dependem do
> ponto
> >> de vista. Veja, se eu tenho um operador O e defino o seguinte:
> >> O(alpha):=¬Q¬(alpha), pergunte quem é o universal e quem é o
> existencial, a
> >> resposta é depende do ponto de vista.
> >>
> >> Salvo engano meu, o Professor Pizzi implementou uma vez a proposta de
> como
> >> uma lógica pode começar a partir de um operador de contingência como
> >> primitivo. Os mesmos princípios, axiomas ou regras de inferência, que
> >> envolvem o operador quadrado podem ser formulados para o operador
> diamante.
> >> De novo, coisas dependendo do ponto de vista.
> >
> > As questões do trabalho do Pizzi foram todas praticamente resolvidas a
> > partir do trabalho do Lloyd Humberstone sobre não-contingência.  O
> > operador de consistência que usamos é apenas "aparentado" ao da
> > não-contingência, e muitos dos resultados que eu demonstrei a respeito
> > dele simplesmente mostraram como adaptar os resultados de Humberstone
> > (e de Kuhn, e de Cresswell etc) para esta nova linguagem, com sua
> > interpretação pretendida.  A questão sobre quem é o "universal" e quem
> > é o "existencial" não é muito relevante nesta abordagem.
> >
> >> Por outro lado, quadrado não necessariamente quer dizer "todo mundo w
> de W",
> >> depende da semântica. Acho que talvez você não queira identificar o
> operador
> >> de consistência com um universal, pois, como você mesmo diz, não quer
> que
> >> ºA, não-A bastem para a explosão. Mas, se necessidade não for entendida
> como
> >> uma quantificação universal, não enxergo como NecA e não-A de pronto
> >> explodiriam.
> >
> > De fato.  Por isso eu disse que o operador de consistência "adequado"
> > depende da interpretação da negação modal paraconsistente.
> >
> > Abraços,
> > Joao Marcos
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