Car@s colegas,

aqui vão meus dois centavos de contribuição para esta discussão.


Às vezes eu vejo com perplexidade a hegemonia de uma visão liberal e
meritocrática da universidade e da pesquisa acadêmica nesta lista.


Me parece legítimo que um departamento de filosofia, e qualquer outro,
possa orientar o perfil desejado de um professor de uma universidade
pública com algumas exigências de formação, sim. Isto não é reserva de
mercado tanto quanto ações afirmativas para pretos não é racismo reverso.


A gente pode querer assegurar, sim, ter um lógico, ou matemático, com
interesse em filosofia num departamento de filosofia e tentar estimular,
sim, que um lógico ou matemático procure ter formação em filosofia tb, se
quiser trabalhar em um departamento de filosofia.


Um departamento nao pode intervir para prevenir distorções que podem ser
muito prejudiciais no medio e longo prazo?  Como, por exemplo, ter um
docente num departamento de filosofia por 30 anos sem interesse ou
competência em problemas filosóficos? No modelo atual, isto é possível.
Alias, voce vê isto em alguns lugares: lógicos ou matemáticos trabalhando
em um departamento de filosofia com muito pouco ou nenhum interesse em
filosofia.



Não há uma resposta fácil para isto no atual modelo de gestão da academia.
Mas a lógica do “que ganhe o melhor e pronto” nao previne isto. Ou “são as
publicações que contam”. Isto talvez funcione para alguns países de
capitalismo central. Mas para um país periférico como o nosso, cheio de
distorções, assimetrias e desequilíbrios de poder e oportunidades, eu não
sei. A candidata selecionada simplesmente por produtividade vai ter
interesse em conseguir bolsas para os alunos e alunas de filosofia? Vai
procurar recursos para a pos de filosofia? Vai se preocupar em ter uma rede
de pesquisa e diálogo com a área e com outros departamentos de filosofia?


Eu acho que "ganha quem tem o melhor currículo” ou “quem publica mais”
reforça uma visão individualista e meritocrática que sufoca e sufocou as
universidades nos últimos anos, está adoecendo muita gente e faz a gente
ficar extremamente vulnerável, por exemplo, a ataques de um governo de
extrema direita. Além disso, esta visão é muito nociva para discentes
periféricos que entram na universidade com muitas deficiências. “Que se
contrate quem publica mais” vai perpetuar as distorções com as quais nós,
infelizmente, já nos acostumamos.


Acho importante tentar assegurar que um professor ou professora de um
departamento de filosofia possa orientar alunos e alunas com interesse em
filosofia, possa fomentar e eventualmente defender, sim, a área de
filosofia em um ambiente institucional cada vez mais tecnocrata e hostil às
áreas humanas. Vale sempre lembrar que no Brasil, um professor, num
departamento de filosofia, além de publicar, também deveria ensinar na
filosofia, ter atividade de extensão e projetos na filosofia e ser
eventualmente coordenador da graduação e pos de filosofia.


Vale tb pontuar que eu não concordo com a maneira como concursos públicos
para professores do nível superior são feitas no Brasil. Eu acho
extremamente constrangedor, por exemplo, pela incrível artificialidade, que
a gente tenha que fazer uma prova escrita sem consulta por quatro horas de
um tema sorteado. Em oito anos de docência na universidade eu nunca tive
que fazer algo sequer parecido com isto.


Mas apesar disso, eu realmente acredito que um departamento de filosofia, e
qualquer outro, deve poder decidir, sim, exigências mínimas de formação
para tentar prevenir estrategicamente distorções possíveis.


Abraços,
Marcos

On Thu, Dec 15, 2022 at 2:44 PM Julio Stern <jmst...@hotmail.com> wrote:

> Caro Cassiano:
> Bom dia.
> Creio que eh Muito importante em um concurso aferir a capacidade do
> candidato para atuar em funcoes que sejam importantes para a instituicao
> que o esta potencialmente contratando.
> Em uma universidade, isto inclui, necessariamente,  >>> (P) Pesquisa +
> (E) Ensino + (X) Extensao.
>
> Como voce me perguntou especificamente sobre o Ensino, faco a respeito
> alguns comentarios adicionais.
> Creio que o professor que ministra uma disciplina de graduacao ou pos em
> uma universidade deva ser capaz orientar seus alunos na area.
> De preferencia, ser capaz de orientar uma tese no assunto ou, ao menos de
> fornecer boas ideias sobre futuros assuntos de pesquisa, sobre possiveis
> orientadores de tese, etc.
> Ou seja, ter feito ele mesmo uma disciplina de graduacao no assunto, no
> Jardim de Infancia, no Colegio Tecnico, ou na Graduacao em Filosofia, pouco
> ou nada contribui para capacita-lo a ensinar Filosofia em uma universidade.
>
> Esclareco ainda que estes comentarios nada tem de especial em relacao a
> area de Filosofia.
> Sou Professor Titular do IME-USP , o Instituto de Matematica e Estatistica
> da USP.
> Tenho Graduacao em Fisica, um Mestrado em Fisica Matematica, outro
> Mestrado em Engenharia Industrial, um Ph.D. em Pesquisa Operacional, e uma
> Livre Docencia em Computacao.  ...
> Voce acha que  Pode?   Poderia?   Deveria ser possivel uma carreira assim?
> Na minha carreira, isto nunca foi impedimento.
>
> As instituicoes onde trabalhei queriam saber da minha capacidade de:
> (P) Produzir Pesquisa de boa qualidade em Algumas de suas areas de
> interesse (ressalto que Algumas, Nao Todas, pois isto seria impossivel
> para a maioria dos mortais);
> (E) Ensinar com propriedade -- enquanto pesquisador nestas areas --
> disciplinas de interesse na instituicao;
> (X) Fazer ou participar  -- enquanto pesquisador nestas areas -- de 
> Assessorias,
> Consultorias, ou outras formas relevantes de Extensao.
> Sem falsa modestia, acho que nao as decepcionei, mesmo sem ter diploma
> ``bem casado''  (que eh o nome de um docinho muito acucarado e
> enjoativo).
>
> Tudo de bom,  ---Julio
>
> ------------------------------
> *From:* Cassiano Terra Rodrigues <cassiano.te...@gmail.com>
> *Sent:* Wednesday, December 14, 2022 10:38 PM
> *To:* Aldo Figallo-Orellano <aldofiga...@gmail.com>
> *Cc:* Julio Stern <jmst...@hotmail.com>; Daniel Durante <
> durant...@gmail.com>; Lista Lógica <logica-l@dimap.ufrn.br>; Joao Marcos <
> botoc...@gmail.com>; joaov...@gmail.com <joaovito...@gmail.com>; João
> Daniel Dantas <dantas.joaodan...@gmail.com>
> *Subject:* Re: [Logica-l] Concurso Público (FIL-UnB) - Área: Lógica
>
> Julio, nessa produção, vc inclui tb docência para o jardim da infância e
> adolescência ou isso é desprezível?
> Se for desprezível, discordo veementemente. Acho q deveria contar e muito
> nos concursos, ao contrário do habitual.
> Abraços,
> cass.
>
> Em qua., 14 de dez. de 2022 18:37, Aldo Figallo-Orellano <
> aldofiga...@gmail.com> escreveu:
>
> Concordo plenamente com o professor Stern.
>
>
>
> Em qua., 14 de dez. de 2022 18:31, Julio Stern <jmst...@hotmail.com>
> escreveu:
>
> Caros:
> Para mim,  Jardim de infancia, Primario, Ginasio, Colegio e Graduacao,
> pertencem a etapas da (pre-) adolescencia, e nao ha a menor justificativa
> em exigir que, para qq funcao academica, um candidato tenha
> colegio tecnico ou graduacao disto ou daquilo ---  eh ridiculo.
> Quanto a pos-graduacao, pode-se obter excelente formacao em
> Filosofia, e deptos de Filosofia, Matematica, Fisica, Computacao,
> Antropologia, Historia, etc., etc., etc.
> Esta balela de exigir diplominha disto ou daquilo tem que acabar.
> O que interessa eh producao academica,  ponto.
> Tudo de bom, ---Julio Stern
>
> ------------------------------
> *From:* logica-l@dimap.ufrn.br <logica-l@dimap.ufrn.br> on behalf of
> Daniel Durante <durant...@gmail.com>
> *Sent:* Wednesday, December 14, 2022 7:42 PM
> *To:* Cassiano Terra Rodrigues <cassiano.te...@gmail.com>
> *Cc:* Lista Lógica <logica-l@dimap.ufrn.br>; Joao Marcos <
> botoc...@gmail.com>; joaov...@gmail.com <joaovito...@gmail.com>; João
> Daniel Dantas <dantas.joaodan...@gmail.com>
> *Subject:* Re: [Logica-l] Concurso Público (FIL-UnB) - Área: Lógica
>
> Oi Cassiano, João Daniel e Colegas,
>
> Concordo com tudo o que você disse, Cassiano, só que eu acho que alguém
> que tem doutorado em filosofia, escolheu dedicar-se à filosofia, e
> demonstrou alguma competência, já que obteve o título. Qual a razão, então,
> de privar essa pessoa da possibilidade de dedicar-se à área que escolheu?
>
> Veja, não podendo fazer inscrição, a pessoa nem consegue a oportunidade de
> demonstrar sua capacidade.
>
> Será que é medo de que quem não fez graduação em filosofia não consiga dar
> aula de graduação em filosofia? Bem, se o medo é esse, a exigência deveria
> ser licenciatura em qualquer área, e não graduação em filosofia. O curso de
> bacharelado em filosofia, por exemplo, não cobra essa habilidade de seus
> alunos.
>
> Isso sem falar que uma das etapas de todos os concursos é dar uma aula em
> nível de graduação. Quem não sabe, não passa.
>
> Já se o medo é, conforme sugeriu João Daniel, que o candidato com outra
> graduação não saiba suficientemente filosofia, já que os pontos do concurso
> são muito especializados em lógica matemática, e o professor vai trabalhar
> em um departamento de filosofia, então, se o medo é esse, que se mude o
> programa do concurso e inclua pontos “filosóficos".
>
> Aquilo que se espera de um candidato deveria estar expresso nos pontos do
> concurso e não em uma exigência específica de graduação. Não consigo ver
> nenhuma preocupação legítima que possa ser motivação para essa exigência de
> graduação na área que não seja melhor atendida mediante uma elaboração
> criteriosa do programa do concurso.
>
> Saudações,
> Daniel.
> -----
> Departamento de Filosofia - (UFRN)
> http://danieldurante.weebly.com
>
> On 14 Dec 2022, at 14:05, Cassiano Terra Rodrigues <
> cassiano.te...@gmail.com> wrote:
>
> Camaradas, bons dias.
> Como se trata de dar opinião,  vou dar a minha, já q sou graduado e pós
> graduado em filosofia, pela UNICAMP, e tive uma formação pífia em lógica,
> pois na minha graduação havia 1 único semestre reservado para a disciplina
> e muito desprezado tanto pelo corpo docente quanto pelo discente. Estou
> falando da década de 1990, qdo a graduação em filosofia na UNICAMP era
> recém nascida. Hoje, creio eu, a situação é outra, tanto por parte da carga
> horária quanto por parte do interesse, e até onde sei muita coisa mudou,
> não apenas na UNICAMP. da qual podem falar com propriedade quem está lá.
> No entanto, para fazer o advogado do diabo e tentar apresentar um contexto
> mais amplo, não posso deixar de lembrar q "reservas de mercado" não surgem
> do nada e não sobrevivem pairando no céu. Relativamente ao concurso da UnB,
> o edital diz "graduação em filosofia", o que me parece incluir licenciatura
> e bacharelado, não? Posso estar enganado, não li o edital todo, mas se for
> realmente isso, a pessoa pode ter bacharelado em matemática, engenharia ou
> direito e licenciatura em filosofia (ou vice-versa) e estaria apta a
> prestar o concurso. Se for isso mesmo, não vejo tanto problema na
> exigência; é restritivo, mas nem tanto. Digo isso pq acho q cabe aqui
> lembrar q a carreira docente nas universidades brasileiras inclui a
> docência, apesar de muita gente não gostar disso. E a realidade no Brasil é
> q há mais cursos de filosofia com professores q são formados em teologia ou
> direito do q em filosofia (a CAPES, até bem pouco tempo,  reunia as áreas
> de Teologia e Filosofia, e a separação não mudou a realidade). Isso
> incapacita os professores a priori? Não creio q seja o caso. Mas é um fato
> a se pensar q nem Aristóteles, nem Galileo enfrentaram o contexto da
> profissionalização q hoje é imprescindível. Diploma não é garantia de
> conhecimento, mas se prescindirmos dos diplomas, então q seja abolida
> também a estrutura disciplinar, departamental e burocrática q sustenta a
> universidade como instituição de produção capitalista de conhecimento
> (lembremos q a "modernização" departamental foi uma imposição do regime
> militar, severamente criticada à época; hj, é praticamente um dado da
> natureza, tamanha a falta de questionamento). Não me parece q temos o q por
> no lugar em nenhum país do mundo e isso nada tem q ver com recusar a
> interdisciplinaridade; inclusive, eu diria q no atual estágio de
> capitalização das universidades no mundo, a interdisciplinaridade é um
> fator desejado para a reprodução do capital. Eu mesmo faço um elogio da
> interdisciplinaridade e sou a favor de concursos abertos à diferentes
> áreas, mas é preciso defender a especificidade da formação ao mesmo tempo,
> não apenas para a pesquisa, mas sobretudo para a docência, pois a
> interdisciplinaridade no conhecimento vem do aprofundamento específico - é
> por aprofundar o conhecimento na sua área q alguém busca o de outras,
> deixem-me dizer assim - é o próprio desenvolvimento das questões q leva à
> necessidade de recorrer a outros saberes, pois conhecer, pesquisar,
> filosofar ou fazer ciência são atividades essencialmente comunicativas. No
> contexto de fragmentação das áreas de conhecimento, a filosofia, coitada,
> parece q perdeu tanto terreno q até hoje sofre a perda da identidade, mas
> tb sofre de falta de respeito por parte de outras áreas, q são
> esquizofrênicas qdo se trata de lidar com a filosofia. Se é possível
> filosofar em alemão, tupi ou mesmo português, e poetas e até donos de
> padaria filosofam, ao mesmo tempo filosofia não é qualquer coisa q basta
> querer fazer para conseguir. A esquizofrenia está aí: ninguém sabe o q é
> filosofia, mas todo mundo quer filosofar e acha q consegue. Longe de mim
> dizer quem pode ou não fazer qq coisa, mas entre a intenção e o gesto vai
> uma distância e não me parece q seja possível muito menos desejável
> escamotear q para não ficarmos presos ao senso comum é fundamental a
> sistematização formal do conhecimento (e isso é um direito q as escolas
> públicas devem garantir aos estudantes, aliás). Ao mesmo tempo, na minha
> avaliação, o insulamento da área de filosofia no Brasil levou a tal
> ignorância e descolamento da realidade q resultaram em elitismos
> vergonhosos; mas mesmo internamente à filosofia o insulamento é terrível,
> muitos sequer reconhecem a importância de estudar com um mínimo de
> seriedade algo q não está na sua prateleira elegida (não é de escolhas
> pessoais q falo, afinal, cada um escolhe a sua área de dedicação por razões
> psicológicas, qdo a situação o permite). Felizmente, penso, isso está
> mudando, ainda que talvez de modo muito indutivo. O diploma garante alguma
> coisa, nesse sentido? Acho q não, ou muito pouco. Mas o diploma, não como
> documento, mas como resultado de um percurso, é prescindível? Não creio q o
> seja e acho q poderia ser melhor.
> Perdoem-me o relato pessoal, mas não é por desabafo, é para levar ao ponto
> q o faço. Na minha graduação, tive péssimos professores formados em
> qualquer área, simplesmente pq, apesar de contratados e pagos como
> professores, detestavam lecionar.  Eu tb não gostava tanto assim de ir às
> aulas, então, não faço condenações pessoais. E gostar de lecionar, é claro,
> tampouco garante a qualidade da aula. O ponto é o sentido da formação e o
> compromisso com a formação, q a meu ver deve necessariamente ir além do
> carreirismo pessoal. Muitos professores ainda hoje não lecionam um único
> curso sequer em vários anos ou, se conseguem, lecionam apenas na
> pós-graduação cursos q interessam aos seus orientandos (a UNICAMP era uma
> bolha elitista, naquela época; basta citar q havia pouquíssimos cursos
> noturnos e muitos em período integral). Já ouvi de mais de um colega q dar
> aulas é como um pedágio para fazer pesquisa. Então, pra q serve a
> indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão? Nem vou falar da
> função social da extensão, ultimamente muito debatida. Mas a continuar essa
> mentalidade, tanto faz o diploma, pois é muito fácil lecionar a bel-prazer.
> Falta de compromisso pedagógico e liberdade docente são coisas bem
> diferentes, e, falando especificamente agora, planejar e executar um curso
> de lógica que dialogue com a formação em filosofia, da perspectiva da
> lógica contemporânea, não é fácil e exige muito mais q conhecimento da
> disciplina, exige tanto formação em lógica e filosofia quanto formação
> pedagógica. Nesse sentido, é mesmo estranho q nesse edital a filosofia
> esteja ausente. Mas o q me parece ruim mesmo é a falta de exigência
> pedagógica, o q fica a critério da banca, no fim das contas. Mas será q o
> bacharelado basta e isso pode ser relegado ao juízo da banca? Faz sentido,
> pq, afinal, o último projeto nacional de formação de professores foi de
> fato o Normal (o Magistério foi um remanejamento para baixo do Normal) e as
> licenciaturas não dão conta dessa tarefa.
> Eu entendo q a finalidade da pesquisa é a formação do estudante, pois sem
> isso a própria pesquisa não continua, então acho muito complicado q para
> concursos de instituições regidas pela indissociabilidade citada baste o
> diploma de bacharel e a prova didática seja avaliada por pessoas cuja única
> formação docente é, na maioria das vezes, a própria experiência ou quase
> isso. Não vejo muito outro jeito, pois de temos de partir do real, mas sem
> imaginar um futuro diferente fica difícil mudar.
>
> Saudações,
> cass.
> On Wednesday, December 14, 2022 at 11:17:16 AM UTC-3 Joao Marcos wrote:
>
> > Me parece que a questão é a completa ausência de temas relacionados a
> filosofia da lógica em um concurso para um departamento de filosofia.
>
> Não sei se dá para dizer que esta é "a questão", nesta thread, mas
> certamente é uma _outra questão_ importante, além daquela que foi
> levantada por João Ferrari.
>
> Vários anos atrás rolaram algumas conversas aqui interessantes sobre
> que temas deveriam fazer parte de um concurso como este. Uma thread
> nesta direção, do longínquo ano de 2008, foi esta, na qual
> participaram em particular os saudosos amigos Andrea Loparic e Carlos
> Gonzalez:
>
> https://groups.google.com/a/dimap.ufrn.br/g/logica-l/c/aBuc6Lyg4R0/m/y3OqInfGt6IJ
>
> Teria sido interessante acompanhar a evolução do tema ao longo dos
> anos, com a coleta evidencial de programas de concursos que já
> ocorreram, no país, para a área de Lógica na Filosofia. (Fiz isso
> durante vários anos, e divulguei sempre nesta lista. Depois me
> cansei, tendo notado haver pouco interesse na área de Filosofia para
> dar continuidade a este diálogo.)
>
> > O candidato que domina os 10 temas do concurso não necessariamente sabe
> sobre como fazer filosofia. Independente da graduação.
>
> E será que a _graduação_ específica em Filosofia, neste caso,
> garantiria que o candidato aprovado "sabe sobre como fazer filosofia"?
> (Esta questão particular está claramente relacionada à questão
> original desta thread.)
>
> []s, JM
>
>
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> <https://groups.google.com/a/dimap.ufrn.br/d/msgid/logica-l/3E873E9D-35DF-487A-AA17-6CB42FC353E0%40gmail.com?utm_medium=email&utm_source=footer>
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