eu acho que 42 milhões para desenvolvimento, se estiver correto, é um custo
acessível. Os sistemas SAM, são na minha opnião, uma grande pedra no sapato
de qualquer atacante, por  mais simples que seja. a quantidade de meios que
este teria que alocar para neutralizar tais sistemas é grande. Digamos que
ele é um grande multiplicador de forças. uma sistema moderno teria que ser
altamente móvel (como a Koslova falou montado sobre rodas e
helitransportável, se não completo em módulos tal qual oto melara 105mm
Para), onde reside sua principal capacidade de sobrevivência. teria que ser
alocado a nossas BA de caça (pelo menos), arsenal de marinha, unidade
mecanizadas/blindadas (talvez montado sobre chassis como o dos M-41 - não
sei se é possível), aos GACos, e as principais áreas de desdobramento
logístico. chutando um número bem sem critério, eu diria um mínimo de 15
baterias.
-----Mensagem original-----
De: ELIZABETH KOSLOVA <[EMAIL PROTECTED]>
Para: [EMAIL PROTECTED] <[EMAIL PROTECTED]>
Data: Quinta-feira, 18 de Novembro de 1999 01:02
Assunto: [naval] (f.d.t)Sistema nacional AA




Acho que uma grande maioria de nós aqui na lista
concordamos que uma grande deficiência do exercito
brasileiro, assim como das instalações da FAB e da MB
é a defesa AA, assim eu estava pensando em como seria
um programa nacional para atacar o problema usando na
medida do possível equipamentos que já temos ou que
nossa tecnologia nos permite ter, e surgiu este
conceito.

Seria um sistema de defesa AA com até 10/12 Km de
alcance baseado no sistema editor de tiro FILA que é
usado pelo exercito brasileiro, e em um míssil SAM de
desenvolvimento nacional, que batizei de MSA-1 com
10-12Km de alcance com desempenho na faixa do BARAK/
CROTALE/RAPIER.

O sistema de radar/controle mais os lançadores teriam
estrutura modular paletisada podendo ser transportada
sobre os caminhões militares que compõe o sistema
ASTROS II, serem aerotransportadas pelos C-130, ou
entao na forma de carga externa dos PUMA/COUGAR,
podendo operar na forma de no mínimo 2 conteiners
sendo 1 radar&comando e o outro o lançador
propriamente dito, ou entao na forma integrada de
vairos módulos com protocolo aberto para comunicação
com outros tipos de radares ou armamento usados pelas
forças armadas brasileiras.

Os principais usos seriam, proteção de áreas sensíveis
como áreas militares sensíveis, instalações
industriais estratégicas bases avançadas no meio da
selva, ou no acompanhamento das forças do EB no sul do
pais.

Sobre os custos o prognostico é mais ou menos
este..... seriam US$ 30milhoes para o programa de
desenvolvimento do míssil, algo como 12 milhões para
adequação do FILA e desenvolvimento dos sistemas
mecânicos de lançamento, e transporte, mais uns 5
milhões para treinamento, linha de produção,
homologação de procedimentos, etc. .. Total de US$
42milhoes para desenvolvimento.

Cada míssil estimo o custo em US$ 65mil,  os sistemas
de controle algo como US$ 2-2,5 milhões por unidade
com o prazo de desenvolvimento se o programa for
levado a serio em uns 7 anos. Calculei os dados de
custo de desenvolvimento baseado nos custos do PIRANHA
e na minha intuição do numero de horas/homens de cada
processo de desenvolvimento.

O míssil MSA-1 teria as seguintes características.

Comprimento. 3.2 metros

Diâmetro. 17cm

Envergadura.  65cm

Peso. 115Kg

Ogiva. 15Kg

Alcance. 12Km

Guiagem. Command to Line Of  Sight  guidance (CLOS)

Estou mandando uma ilustração dele...

Fiz os cálculos de valores de peso/dimensões/Alcance
do míssil com base nos pesos base dos mísseis da mesma
classe, acho que não varia de uns 10-15% de erro no
meu prognostico.

O projeto aerodinâmico vocês podem achar que é copia
do SEA WOLF, que por sua vez inspirou o BARAK e estes
por sua vez tem um projeto aerodinâmico
conceitualmente parecido com o SEA CAT e por ai vai.

Oque acontece na verdade é que são soluções parecidas
para um mesmo problema, pois em alguns tipos de
guiagem o míssil não pode sofrer rotação durante o
vôo, e neste caso o projetista tem duas opções, ou
coloca um giroscopio para sentir a rotação e mandar
sinais para o computador de bordo considerar este
movimento no calculo da posição do alvo ou entao parte
se para um projeto aerodinâmico que não permita o
míssil rodar, este projeto no caso de um AAM leve,
tende a ser na forma de ROLERONS que dão estabilidade
giroscópica ao míssil ou entao nesta configuração de
asas delta de raiz grande, como nestes SAMs navais que
citei.

Do ponto de vista eletrônico a guiagem CLOS é muito
simples em relação as outras e como já escrevi em um
mail a uns tempos atras tem a facilidade de não
interferir no projeto aerodinâmico da célula, sendo um
míssil CLOS basicamente um foguete radio controlado
pelos sinais do sistema de controle em terra, através
de um data link virtualmente imune a ECM através de um
técnica que chamamos de espectro espalhado, que é uma
modulação prima do CDMA usado em telefonia celular.

A ogiva do míssil pode ser a mesma do piranha com
espoletamento laser ativo como neste AAM, ela
praticamente entra no movo míssil sem grandes
mudanças.

O motor teria que ser desenvolvido do zero, pois é
muito diferente de um usado em AAM, seria com uma
faixa de impulso uns 80% maior que o do piranha mas o
brasil tem ótima reputação em combustíveis sólidos.

Ainda do Piranha podem ser usados o gerador de gás que
move as aletas, baterias elétricas, e o projeto base
dos servos atuadores.

A célula do novo míssil seria o grande diferencial,
sendo ela feita em composite com um peso morto menor
que as atuais desenvolvidas nas décadas de 70 e inicio
dos 80 quando esta técnica ainda era muito cara, e
representava risco tecnológico.

Em fim é isto, penso em um sistema de defesa AA de
ponto com tecnologia nacional que deva ser tocado
pelas 3 forças a custos nada proibitivos.

O EB tem o sistema FILA, e a plataforma ASTROSII, mas
é muito imaturo em guerra eletrônica, a FAB tem uma
ótima capacidade em foguetes sólidos e os subsistemas
do PIRANHA que possam ser úteis no projeto e a MB tem
mais experiência com o uso de mísseis SAM alem de ser
das três forcas a que tem uma maior solides na área de
guerra eletrônica.

Que acham da idéia?



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