O problema é que muitas empresas trabalham com terceirização, e por isso
não dão a mínima. Enquanto houver clientes dispostos a pagar X por um
terceirizado sem se preocupar se ele vai ganhar X/2, X/3 ou X/4, essa
situação vai continuar. Se o "funcionário" (que geralmente nem tem carteira
assinada) achar ruim e sair, basta recorrer ao banco de currículos e
substituir. Quem perde é o cliente, quem sofre com a "evasão de cérebros" é
o cliente, não a empresa que presta o serviço de colocar gente lá dentro.


Em 1 de setembro de 2013 02:43, Miguel Bezerra
<miguelbeze...@gmail.com>escreveu:

> Concordo com o DUTRA. As empresas precisam aprender que o maior patrimônio
> delas são os funcionários.
>
> A empresa tem que pagar bem (lógico que este não é o único fator) para
> tentar manter os melhores profissionais com ela e como conseqüência poder
> exigir bastante destes.
>
> Pagar mal, não valorizar o funcionário, tirar vantagem do mais fraco ==
> evasão de cérebros...
>
> Se a empresa me paga mal e não me valoriza, ela já mostra como é sua
> política. Geralmente o funcionário não tem poder de mudar isso. Logo,
> penso: vou ficar mendigando aumento para que? Melhor procurar uma empresa
> melhor.
>
>
> Best regards,
> --
> Miguel Eugênio Ramalho Bezerra, M.Sc.
> Federal University of Pernambuco, Brazil
> home: http://www.cin.ufpe.br/~merb/
> twitter: @migueleugenio
>
>
> Em 26 de agosto de 2013 12:27, Roberto Mello 
> <roberto.me...@gmail.com>escreveu:
>
>>
>>
>> On Saturday, August 24, 2013, Guimarães Faria Corcete DUTRA, Leandro
>> wrote:
>>
>>> 2013/8/24 Roberto Mello <roberto.me...@gmail.com>:
>>> > Houve vezes em que eu estava muito interessado em contratar o
>>> candidato,
>>> > deposita entrevista, perguntava se ele tinha pretensão salarial, e -
>>> eu ja
>>> > sabendo o meu teto - aguardava a resposta. Geralmente o candidato
>>> jogava uma
>>> > pretensão baixa, com medo de me "assustar". E [eu] fazia um joguinho,
>>> dizia que
>>> > iria pensar, e no outro dia ligava para o candidato[…]
>>>
>>> Desculpa, Roberto, mas acho essa atitude não apenas injusta, mas uma
>>> visão de curto prazo, contraproducente.
>>
>>
>> Se voce julgar o momento da contratação  como o fim da carreira do
>> funcionário da empresa, sim, seria. Mas essa seria uma visao míope e
>> incorreta. Obviamente era o oposto, o início. A partir daí seguiam-se bônus
>> e Promocoes para os funcionários mais produtivos e dedicados, e para os que
>> procuravam negociar aumentos de acordo com sua produtividade, como eu mesmo
>> fiz em diversos momentos.
>>
>> Alguém que ganha menos do que deveria mais cedo ou mais tarde vai se
>>
>>
>> Quem determina o que ele "deveria" ganhar em países nos quais
>> o governo nao se mete forçando uma "convenção coletiva" de sindicatos de
>> intenções duvidosas?
>>
>> Existe um valor de mercado, e é trabalho dos entes em negociação
>> (trabalhador e empregador) informar-se dos valores de mercado, das suas
>> necessidades e negociar os termos que desejarem.
>>
>>
>>> comparar com os colegas, e perceberá que foi injustiçado.  Procurará
>>> algo melhor, possivelmente noutro emprego, porque terá perdido
>>> confiança em seu atual empregador.  A rotatividade será ruim para a
>>
>>
>> "Injusticado"? Por quem? Se ele conversar com os colegas e souber que
>> ganha menos, poderá voltar para a mesa de negociação e aí negociar tendo
>> agora a sua produção real (e não estimada) como ponto chave a seu favor. A
>> empresa saberá também quanto o empregado vale para seus objetivos.
>>
>>
>>> empresa, a imagem dela sofrerá (mesmo que numa escala bem pequena,
>>> pelo menos entre amigos, família e colega do ludibriado), e a
>>> produtividade cairá não apenas pela rotatividade, mas até pela
>>> desmotivação enquanto o sujeito não sair.
>>>
>>> Se ele não soube negociar o salário para entrar, boa probabilidade de
>>> não saber negociar depois também e preferir sair em vez de enfrentar o
>>> temor de uma negociação com uma chefia que já o passou para trás uma
>>> vez.
>>>
>>> Mesmo que ele não perceba que foi enganado, ficará pelo menos com
>>> autoestima baixa, o que é ruim para a produtividade e o
>>> desenvolvimento do trabalho, e possivelmente achará a empresa mal
>>> gerida.  Mais desmotivação, portanto.
>>
>>
>> Opa, enganado não, alto lá! Não atribua a mim o que não fiz. Eu
>> perguntava a pretensão DA PESSOA. Era meu trabalho na empresa contratar a
>> melhor pessoa dentro do que eu podia pagar. É o trabalho de todo
>> pretendente negociar o salário.
>>
>> Eu nunca enganei ninguém na negociação, mas não era meu trabalho servir
>> de consultor de carreira para pretendentes a emprego. Há ampla literatura
>> disponível para quem quiser aprender e se ficasse comprovado que eu lesei a
>> empresa oferecendo informações privilegiadas a um pretendente, então a
>> empresa teria uma causa legal contra minha pessoa.
>>
>>
>>> Finalmente, alguém que ganha abaixo do que deveria tenderá a acreditar
>>
>> menos do que deveria em seu próprio desenvolvimento pessoal, e também
>>> terá menos recursos para investir em si mesmo.
>>
>>
>> Dramático não? Parece que a pessoa morreu e nunca mais poderá decidir que
>> aquele emprego não lhe serve (caso o empregador não queira renegociar) e
>> procurar um melhor ou que pague mais, agora com experiência na bagagem.
>>
>> A auto-estima profissional de um profissional nao depende exclusivamente
>> do seu contra-cheque atual. O bom profissional sabe disso.
>>
>> O famoso ditado ‘o combinado não sai caro’ só se aplica quando todas
>>> as partes têm as informações necessárias e em comum.  Desigualdade de
>>> informações gera contratos, digamos, leoninos.
>>
>>
>> Desculpe Dutra, mas voce saiu por uma tangente de red herring enorme com
>> essa ultima.
>>
>> Roberto
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Atenciosamente,
Alexsander da Rosa
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