Eu fico muito decepcionado com isso.
Aliás estou cada dia mais triste com tanta "bulchetice". E o pior é que
isto é considerado ciência e dá dinheiro a estes acadêmicos fajutos.
O Windows CE não é aberto, mas shared source, que é muito diferente.
Bem, estou indo tomar um cowboy "on the rocks", que é bem mais nacional
e terminar o meu trabalho na minha máquina que roda Debian, tem mais de
10 vezes a potencia deste "vaqueiro ridículo" e custou os mesmos U$250.
Abraços!
Filipo
Omar Kaminski escreveu:
http://www.agencia.fapesp.br/boletim_dentro.php?id=6784
Multimídia educacional
28/02/2007
Por Thiago Romero
Agência FAPESP - Seguindo tendência mundial de produção de
microcomputadores de baixo custo visando à inclusão digital,
pesquisadores da Faculdade de Ciências (FC) da Universidade Estadual
Paulista (Unesp), em Bauru, apresentaram um novo modelo portátil
desenvolvido com tecnologia nacional.
Nomeado de Cowboy, o protótipo tem um custo de produção de US$ 250,
preço que, segundo Eduardo Morgado, coordenador do Laboratório de
Tecnologia da Informação Aplicada (LTIA) da Unesp, onde o projeto foi
desenvolvido com apoio das empresas brasileiras Tecnequip e MSTech,
deverá ser reduzido com o início da produção em escala industrial.
Morgado define o novo produto como uma opção intermediária entre um
palmtop e um notebook. "Ele não pode ser definido nem como um
computador pessoal nem como um computador de bolso. O Cowboy é mais
uma opção multimídia voltada para aplicações educacionais", disse à
Agência FAPESP.
Com capacidade de processamento equivalente à de um PC Pentium 3, o
Cowboy tem tela colorida de LCD de 7 polegadas, processador de 400
MHz, 128 MB de memória RAM, HD de 1 GB, internet sem fio (wi-fi) e
saída de vídeo para TV ou monitor externo.
Outra vantagem é a possibilidade de acesso a PCs ou servidores por
meio de um sistema de conectividade, o UPnP (Universal Plug and Play).
"Ao conectar o Cowboy a qualquer outro computador, ele passa a
compartilhar arquivos e a usar parte dos aplicativos disponíveis em
rede. Dessa forma, um professor pode, por exemplo, distribuir aos
alunos o conteúdo ministrado em sala de aula", explica Morgado.
O equipamento utiliza sistema operacional Windows CE, que permite
livre acesso ao código fonte para que sejam feitas modificações no
programa original. Oferece ainda leitor e editor de documentos,
navegador de internet, reprodutor de arquivos MP3 e de vídeos MPEG-2.
O uso do mouse pode ser dispensado: as aplicações na tela são
acessadas por apenas oito teclas. A tela pode ser deslizada para sobre
o teclado, para uso semelhante ao de um game portátil.
Segundo Morgado, a interface que oferece uma navegação mais simples e
intuitiva, dentro do conceito de computação confortável, é outra
vantagem do projeto. "Um dos enfoques desse conceito é a navegação na
internet a partir da combinação de poucos botões. Os ícones são
manipulados pela aproximação de uma marcação de apontamento na tela, o
que exige pouco conhecimento de informática por parte dos usuários",
disse.
Como todos os dispositivos do Cowboy, do gabinete à placa-mãe, podem
ser produzidos no Brasil, os pesquisadores de Bauru estudam propostas
de parceria com a iniciativa privada para o início da fabricação e
comercialização do produto.
Escala nacional
Avaliações técnica, econômica e de aplicabilidade pedagógica de
computadores educacionais semelhantes estão sendo coordenadas pelo
Ministério da Educação (MEC). O governo federal deverá, ainda em 2007,
definir qual será o modelo destinado a alunos de escolas públicas do
país e adquirir as primeiras unidades.
Um dos indicados é o modelo da organização não-governamental One
Laptop Per Child (OLPC), idealizado por Nicholas Negroponte, do
Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos.
Outros candidatos são o Classmate PC, da Intel, e o Mobilis, da
indiana Encore Software.
Profissionais de três centros nacionais de pesquisa coordenam as
avaliações: o Laboratório de Sistemas Integráveis da Universidade de
São Paulo (USP), o Centro de Pesquisas Renato Archer (CenPRA), em
Campinas, e a Fundação Centro de Referência em Tecnologias Inovadoras
(Certi), em Santa Catarina.
"Sabemos que a linha industrial do Cowboy não estará pronta a tempo
para concorrer com os três modelos do programa de inclusão digital do
governo federal. Mas, seguramente, seremos mais uma opção disponível a
partir de 2008, com a ampliação do programa. Mas, por utilizar
tecnologias nacionais, nossa expectativa é que a viabilidade econômica
desse produto ocorra independentemente dos programas de governo",
afirma Morgado.
Mais informações: www.ltia.fc.unesp.br/Cowboy.
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Cordialmente,
Ricardo Filipo
Mito-Lógica
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