[obm-l] Como resolvê-las???

2003-09-16 Por tôpico leonardo mattos
  sen(2x-a) - Ksen(a)=0

  2^x - 3^(1/x)=1

_
MSN Hotmail, o maior webmail do Brasil.  http://www.hotmail.com
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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] Valores de aderencia de cos(n)

2003-09-16 Por tôpico Claudio Buffara
E pra completar a serie de problemas sobre conjuntos densos em R, aqui vai
mais um problema do livro Curso de Analise - vol. 1 do Elon (cap. IV - ex.
46 da 6a. edicao):

Prove que o conjunto dos valores de aderencia da sequencia x(n) = cos(n) eh
o intervalo fechado [-1,1].

OBS: a eh valor de aderencia de x(n) <==> a eh limite de alguma subsequencia
de x(n).

Sugestao: Use o fato de que se b eh irracional, entao o conjunto {m + n*b;
m,n: inteiros} eh denso em R (o que uma coisa tem a ver com a outra???)

Um abraco,
Claudio.


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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] Fatorial <> Quadrado

2003-09-16 Por tôpico Eduardo Casagrande Stabel
Oi Felipe,

a pergunta é mais geral do que esta: será que para n > 1 existe m tal que
f(m) = g(n)?

Duda.

From: "Felipe Pina" <[EMAIL PROTECTED]>
> > Oi, pessoal:
> >
> > Alguem conhece alguma demonstracao de que nenhum fatorial > 1 eh
quadrado
> > perfeito que nao use o postulado de Bertrand?
>
> Sim, uma demonstração bem simples.
>
> Sejam
>f(n) := n^2
>g(n) := n!
>
> => (DELTA(f))(n) = f(n+1) - f(n) = (n + 1)^2 - n^2 = 2n + 1
>(DELTA(g))(n) = g(n+1) - g(n) = (n + 1)! - n! = (n + 1)*(n!) - n! =
> n*(n!)
>
> Então (DELTA(g))(n) - (DELTA(f))(n) = n*(n! - 2) - 1
>
> n >=4 => n! >= 24 => n*(n! - 2) >= 4*(24 - 2) = 4*22 = 88
> Ou seja, para n >=4, a função g(n) cresce mais rapidamente que f(n)
> Ora, g(4) = 4! = 24 e f(4) = 4^2 = 16
> g(4) > f(4). Logo, de n=4 em diante as funções nao se igualam mais.
> Resta apenas checar os pontos antes de 4...
>
> g(3) = 3! = 6 != 9 = 3^2 = f(3)
> g(2) = 2! = 2 != 4 = 2^2 = f(2)
> Então f(n) e g(n) são diferentes para todo n > 1.
>
> --
> Felipe Pina
>
> =
> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
> =
>
>

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Re: [obm-l] Fatorial <> Quadrado

2003-09-16 Por tôpico Felipe Pina
Oi, pessoal:

Alguem conhece alguma demonstracao de que nenhum fatorial > 1 eh quadrado
perfeito que nao use o postulado de Bertrand?
Sim, uma demonstração bem simples.

Sejam
  f(n) := n^2
  g(n) := n!
=> (DELTA(f))(n) = f(n+1) - f(n) = (n + 1)^2 - n^2 = 2n + 1
  (DELTA(g))(n) = g(n+1) - g(n) = (n + 1)! - n! = (n + 1)*(n!) - n! = 
n*(n!)

Então (DELTA(g))(n) - (DELTA(f))(n) = n*(n! - 2) - 1

n >=4 => n! >= 24 => n*(n! - 2) >= 4*(24 - 2) = 4*22 = 88
Ou seja, para n >=4, a função g(n) cresce mais rapidamente que f(n)
Ora, g(4) = 4! = 24 e f(4) = 4^2 = 16
g(4) > f(4). Logo, de n=4 em diante as funções nao se igualam mais.
Resta apenas checar os pontos antes de 4...
g(3) = 3! = 6 != 9 = 3^2 = f(3)
g(2) = 2! = 2 != 4 = 2^2 = f(2)
Então f(n) e g(n) são diferentes para todo n > 1.
--
Felipe Pina
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Re: [obm-l] Sequencias convergentes

2003-09-16 Por tôpico Claudio Buffara
Nossa! Eu estava tao fixado em logaritmos, irracionais, fracoes continuas e
casas de pombos que acabei nao vendo o obvio ==> acabei desobedecendo o
axioma numero 2...

Obrigado, Gugu!

Um abraco,
Claudio.

on 16.09.03 20:19, Carlos Gustavo Tamm de Araujo Moreira at [EMAIL PROTECTED]
wrote:

> Bem, voce quase ja' provou isso: a monotonicidade mostra que a(n)
> converge a a e b(b) a b com a<=1<=b. Para n grande trocamos um par perto de
> (a,b) por um par perto de (a.b,b) ou por um par perto de (a,a.b). Assim,
> devemos ter a.b=a, donde b=1 ou a.b=b, donde a=1. Assim, a=1 ou b=1. Se a=1
> e b>1, para n grande acabamos caindo sempre no segundo caso, mas ai
> a(n+1)=a(n), e logo a(n) fica constante e menor que 1 a partir desse ponto,
> e logo converge a essa constante menor que 1, contradizendo a=1. O outro
> caso (a<1 e b=1) e' analogo, e portanto devemos ter a=b=1.
> Abracos,
> Gugu
> 
>> 
>> Oi, pessoal:
>> 
>> Noutro dia o Marcio Cohen deu uma bela demonstracao, usando fracoes
>> continuas, de que o conjunto {n*a - m; a irracional positivo, m,n: inteiros
>> positivos} eh denso em R.
>> 
>> A demonstracao do Marcio pode ser adaptada para se provar o seguinte:
>> 
>> Sejam a, b reais tais que 0 < a < 1 < b e a^m*b^n <> 1, para quaisquer m, n
>> inteiros positivos.
>> Sejam as sequencias (a(k)) e (b(k)) definidas por:
>> a(1) = a; b(1) = b
>> Para n >= 1:
>> a(n)*b(n) < 1 ==> a(n+1) = a(n)*b(n)  e  b(n+1) = b(n);
>> a(n)*b(n) > 1 ==> a(n+1) = a(n)  e  b(n+1) = a(n)*b(n).
>> Prove que: lim a(n) = lim b(n) = 1.
>> 
>> Levando em conta que a^m*b^n <> 1 para quaisquer inteiros positivos m e n se
>> e somente se log_b(a) eh irracional, nos caimos no problema anterior e
>> acabou...
>> 
>> Eu gostaria de ver uma demonstracao mais elementar deste resultado.
>> 
>> Por exemplo, eh facil ver que a(n) e b(n) sao monotonas e limitadas. Assim,
>> falta provar que sup(a(n)) = inf(b(n)) = 1.
>> 
>> Qulquer dica serah bem-vinda.
>> 
>> Um abraco,
>> Claudio.
>> 
>> =
>> Instru??es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
>> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
>> =
> 
> =
> Instru??es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
> =
> 

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Re: [obm-l] Somatorio e Triplos Pitagoricos

2003-09-16 Por tôpico Felipe Pina
1) Ache uma formula fechada para somatorio(k^3, k = n até 2n)
Sabendo que f(n) := soma(k^2,k=1 ate n) = (1/4)*(n^4 + 2*n^3 + n^2)
Obs : Posso dar uma contrução explícita deste expressão, caso queira.
e que

g(n) := soma(k^3,k=n até 2n) = soma(k^3,k=1 ate 2n) - soma(k^2,k=1 ate n-1)

temos que g(n) = f(2n) - f(n-1) = (1/4)*(15*n^4 + 18*n^3 + 3*n^2)

--
Felipe Pina
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[obm-l] COMO PERDER AMIGOS E ENGANAR PESSOAS

2003-09-16 Por tôpico jorgeluis
Oi Turma! Mais uma vez, gostaria que elucidassem o problema abaixo que aborda o 
controvertido assunto bayesiano, mas não esqueçam do problema do camelo. Ok


Certa noite, um motorista de táxi envolveu-se em um acidente, atropelando e 
fugindo do local. Duas companhias de táxi, a Verde e a Azul, operam na cidade. 
Você recebe os seguintes dados: 85% dos táxis na cidade são verdes, e 15% são 
azuis, e no julgamento, uma testemunha identificou o táxi como sendo um táxi da 
companhia Azul. Entretanto, a corte testou a capacidade da testemunha em 
identificar táxis sob condições de visibilidade adequadas. Quando apresentada a 
uma série de táxis, metade dos quais eram azuis e metade dos quais eram verdes, 
a testemunha realizou identificações corretas em 80% dos casos e errou em 20% 
dos casos. Qual foi a probabilidade de o táxi envolvido no acidente ter sido o 
azul ao invés do verde? Se alterarmos a informação para: "apesar das duas 
companhias serem aproximadamente do mesmo tamanho, 85% dos acidentes com táxis 
nesta cidade envolvem os táxis verdes, e 15% envolvem táxis azuis". Qual seria 
a resposta se a testemunha permaneceu a mesma?


Um abraço e não esqueçam da minha Caloi




WebMail UNIFOR - http://www.unifor.br
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[obm-l] penbadu

2003-09-16 Por tôpico Thiago Alexandre dos Santos
Olá,
Alguém sabe o que aconteceu com o site do Penbadu??
http://www.penbadu.hpg.com.br/
Tá dando 404...
Thiago
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Re: [obm-l] Sequencias convergentes

2003-09-16 Por tôpico Carlos Gustavo Tamm de Araujo Moreira
   Bem, voce quase ja' provou isso: a monotonicidade mostra que a(n)
converge a a e b(b) a b com a<=1<=b. Para n grande trocamos um par perto de
(a,b) por um par perto de (a.b,b) ou por um par perto de (a,a.b). Assim,
devemos ter a.b=a, donde b=1 ou a.b=b, donde a=1. Assim, a=1 ou b=1. Se a=1
e b>1, para n grande acabamos caindo sempre no segundo caso, mas ai
a(n+1)=a(n), e logo a(n) fica constante e menor que 1 a partir desse ponto,
e logo converge a essa constante menor que 1, contradizendo a=1. O outro
caso (a<1 e b=1) e' analogo, e portanto devemos ter a=b=1.
   Abracos,
Gugu
  
>
>Oi, pessoal:
>
>Noutro dia o Marcio Cohen deu uma bela demonstracao, usando fracoes
>continuas, de que o conjunto {n*a - m; a irracional positivo, m,n: inteiros
>positivos} eh denso em R.
>
>A demonstracao do Marcio pode ser adaptada para se provar o seguinte:
>
>Sejam a, b reais tais que 0 < a < 1 < b e a^m*b^n <> 1, para quaisquer m, n
>inteiros positivos.
>Sejam as sequencias (a(k)) e (b(k)) definidas por:
>a(1) = a; b(1) = b
>Para n >= 1:
>a(n)*b(n) < 1 ==> a(n+1) = a(n)*b(n)  e  b(n+1) = b(n);
>a(n)*b(n) > 1 ==> a(n+1) = a(n)  e  b(n+1) = a(n)*b(n).
>Prove que: lim a(n) = lim b(n) = 1.
>
>Levando em conta que a^m*b^n <> 1 para quaisquer inteiros positivos m e n se
>e somente se log_b(a) eh irracional, nos caimos no problema anterior e
>acabou...
>
>Eu gostaria de ver uma demonstracao mais elementar deste resultado.
>
>Por exemplo, eh facil ver que a(n) e b(n) sao monotonas e limitadas. Assim,
>falta provar que sup(a(n)) = inf(b(n)) = 1.
>
>Qulquer dica serah bem-vinda.
>
>Um abraco,
>Claudio.
>
>=
>Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
>http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] F(F(x)) = x e combinatoria

2003-09-16 Por tôpico Carlos Gustavo Tamm de Araujo Moreira
  Oi Claudio,  
  Vamos la':

>
>Oi, Artur e Duda:
>
>Esse problema do livro do Elon me sugeriu dois problemas de combinatoria.
> 
>1) Seja A um conjunto qualquer e F: A -> A uma funcao tal que, para todo x
>em A vale F(F(x)) = x. F eh chamada uma involucao em A. Eh facil ver que
>toda involucao em A eh uma bijecao.
>
>Se A for finito e |A| = n, entao existem n! bijecoes de A em A.
>
>Pergunta: Qual o numero de involucoes em A?
>
   Seja a_n esse numero. Entao a_(n+1)=a_n+n.a_(n-1) (veja para onde vai o
n+1: se fica fixo caimos no caso anterior, senao escolhemos um dos outros n
elementos para permutar com ele e caimos no caso n-1 para o resto).
Considerando f(x)=serie(a_n.x^n/n!), isso da'  f'(x)=f(x)+x.f(x), e olhando
para os primeiros valores, temos f(x)=e^(x+x^2/2).  Se eu nao errei as
contas, f(n) deve ser assintoticamente algo como raiz(2).(n/e)^(n/2).
Veja A85 na encyclopedia of integer sequences, ou, mais diretamente,
http://www.research.att.com/cgi-bin/access.cgi/as/njas/sequences/eismum.cgi
   
>*
>
>2) Seja A um conjunto finito com |A| = n (e portanto |P(A)| = 2^n).
>Seja F: P(A) -> P(A) uma funcao tal que, para todos X e Y em P(A):
>F(F(X)) = X   
>e   
>X contido em Y ==> F(Y) contido em F(X).
>
>Pergunta: Quantas funcoes de P(A) em P(A) existem com essas duas
>propriedades?

   Primeiro vou caracterizar tais f. Elas devem ser do tipo que eu descrevi
na minha mnensagem anterior (mesmo no caso infinito): deve existir uma
involucao f de X tal que F(X)={f(y), y nao esta' em X}. Assim, a resposta e'
o mesmo a_n do item anterior. Para provar isso, note primeiro que dado a em
A existe f(a) em A com F({a})=A\{f(a)}. De fato, se F({a}) esta' contido em
A\{c,d}, {a} contem F(A\{c,d}), que contem estritamente F(A\{c}), que contem
estritamente F(A)=vazio (de fato F e' bijecao), absurdo. Como F({a}) esta'
contido estritamente em F({}), segue nossa afirmacao. Como F(X) e' a
intersecao dos F({x}) para x em X, basta provar que f e' involucao, mas se
f(f(a)) nao e' a, como F({f(a)})=A\{f(f(a))}, temos que a pertence a
F({f(a)}), mas entao A\{f(a)}=F({a}) conteria F(F({f(a)}))={f(a)}, absurdo.

   Abracos,
 Gugu
 

>
>
>Um abraco,
>Claudio.
>
>
>
>=
>Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
>http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
>=

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Re: [obm-l] Somatorio e Triplos Pitagoricos

2003-09-16 Por tôpico Claudio Buffara
Title: Re: [obm-l] Somatorio e Triplos Pitagoricos



on 16.09.03 17:48, Henrique P. Sant'Anna Branco at [EMAIL PROTECTED] wrote:

Pessoal, 

Algumas questões: 

1) Ache uma formula fechada para somatorio(k^3, k = n até 2n) 

Sabemos que: 
Soma(1<=k<=m) k^3 = (1/4)*m^2*(m+1)^2

Assim: 
Soma(n<=k<=2n) k^3 = 
= Soma(1<=k<=2n) k^3 - Soma(1<=k<=n-1) k^3 =
= (1/4)*(2n)^2*(2n+1)^2 - (1/4)*(n-1)^2*n^2 =
= (1/4)*[4n^2*(4n^2 + 4n + 1) - (n^2 - 2n + 1)*n^2] =
= (1/4)*[16n^4 + 16n^3 + 4n^2 - n^4 + 2n^3 - n^2] =
= (1/4)*(15n^2 + 18n + 3) =
= (3/4)*n^2*(n+1)*(5n+1) 

(se eu nao errei nenhuma conta)

*

2) Ache todos os triplos pitagóricos (primitivos e não-primitivos) com (20, y, z). 

Esse eh meio sacal. 

A fim de gerar triplos primitivos, use as formulas:
a = m^2 + n^2
b = m^2 - n^2
c = 2mn
onde m e n sao inteiros positivos de paridades distintas e primos entre si.

Com essa formula, gere todos os triplos primitivos onde a, b ou c eh um divisor de 20.

Depois, multiplique a, b e c pelo fator apropriado a fim de fazer um deles igual a 20.

Isso vai gerar todos os triplos pitagoricos (primitivos e nao primitivos) que tem uma das coordenadas iguais a 20.



Um abraco,
Claudio.





[obm-l] Numero de involucoes em A

2003-09-16 Por tôpico Claudio Buffara
Seja A um conjunto finito com n elementos e F uma involucao em A (ou seja,
uma funcao F:A -> A que obedece a F(F(x)) = x para todo x em A).

Para cada x em A existem duas hipoteses:
1) F(x) = x (x eh um ponto fixo de F)
ou
2) F(x) = y <> x  e  F(y) = x.

Assim, dada F, podemos particionar A em subconjuntos de 1 ou 2 elementos
tais que, se B eh um desses subconjuntos, entao F(B) = B.

Por outro lado, dada uma particao de A em subconjuntos de 1 ou 2 elementos,
podemos definir F:A -> A tal que:
se {x} eh um subconjunto da particao, entao F(x) = x
e
se {x,y} eh um subconjunto da particao, entao F(x) = y  e  F(y) = x.

Conclusao: o numero de involucoes em A eh igual ao numero de maneiras de se
particionar A em subconjuntos de 1 ou 2 elementos.

*

Consideremos uma particao de A em p conjuntos unitarios e q conjuntos de 2
elementos (binarios?). Claro que n = p + 2q.

Os p conjuntos unitarios podem ser escolhidos de Binom(n,p) = Binom(n,2q)
maneiras.

Uma vez escolhidos os unitarios, ficamos com n - p = 2q elementos de A para
formar q pares, o que pode ser feito de (2q)!/(2^q*q!) maneiras.

Logo, o numero de particoes de A em p conjuntos unitarios e q conjuntos
binarios eh igual a Binom(n,2q)*(2q)!/(2^q*q!) = n!/(q!*(n-2q)!*2^q)

Agora eh soh somar estes numeros, com q variando de 0 ateh [n/2]:
No. de Involucoes em A = SOMA(0<=q<=[n/2]) n!/(q!*(n-2q)!*2^q).

Alguem sabe determinar uma formula fechada para esta soma?

Com uma planilha eu achei o seguinte:
|A|   No. de Involucoes em A
 11
 22
 34
 410
 526
 676
 7232
 8764
 92620
109496
1135696
12140152
13568504
142390480
1510349536
1646206736
17211799312
18962854399
194154972365
2016556644271
2160372347071

Tambem vale conferir o site:
http://www.research.att.com/cgi-bin/access.cgi/as/njas/sequences/eismum.cgi

Um abraco,
Claudio.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] RE: [obm-l] Questão de Análise

2003-09-16 Por tôpico Carlos Gustavo Tamm de Araujo Moreira
   Oi Artur,
>
>Oi Duda!
>Se X_1,... e X_n estao em P(A), entao cada X_i esta contido s em Uniao =
>X_i.
>Pelas condicoes dadas, segue-se que F(Uniao X_i) estah contido em cada =
>um
>dos F(X_i). Logo, F(Uniao X_i) estah contido em Interseccao F(X_i). Alem
>disto, temos que Interseccao F(X_i) esta contido em cada um dos F(x_i), =
>o
>que acarreta que cada F(F(X_i)) =3D X_i esteja contido em F(Interseccao
>F(X_i)). Prosseguindo, temos que Uniao X_i esta contido em F(Interseccao
>F(X_i), o que implica que F(F(Interseccao F(X_i)) =3D Interseccao F(X_i)
>esteja contido em F(Uniao X_i), Assim  concluimos que F(Uni=E3o
>X_i) =3D Interse=E7=E3o F(X_i) --Ufa! .Interessante observar que isto eh =
>valido
>mesmo para subcolecoes nao numeraveis de P(A).=20
>
>Agora, temos que Interseccao X_i estah contido em cada X_i, de modo que =
>cada
>F(X_i) estah contido em F(Interseccao X_i). Logo, Uniao F(X_i) esta =
>contido
>em F(Interseccao X_i). Alem disto, cada F(X_i) estah contido  em Uniao
>F(x_i), de modo que F(Uniao F(X_i)) esta contido em cada um dos =
>F(F(X_i)) =3D
>X_i. Segue-se que F(Uniao F(X_i)) esta contido em Interseccao (X_i), do =
>que
>concluimos que F(Interseccao X_i) esta contido em F(F(Uniao F(X_i))) =3D =
>Uniao
>F(X_i). E assim, segue-se que F(Interse=E7=E3o X_i) =3D Uni=E3o F(X_i), =
>completando
>a prova. Verificamos de novo que isto eh valido mesmo para subcolecoes =
>nao
>numeraveis de P(A).
>
>Das condicoes dadas segue-se que F eh bijetora. Sendo 0 o conjunto =
>vazio,
>temos para todo X de P(A) que 0 estah contido em X e que, portanto, F(X)
>esta contido em F(0). Mas como F eh bijetora, para algum X temos F(X) =
>=3D A,
>de modo que F(0) =3D A. Logo, F(A) =3D F(F(0)) =3D 0. Isto nao prova, =
>mas
>desconfio que F eh a funcao complemento.

  Acho que nao e' sempre assim nao: seja f uma involucao de A e F(X)={f(x),
x no complementar de A}. Entao F satisfaz as condicoes do enunciado.
  Abracos,
   Gugu


>
>Um abraco!
>Artur=20
>
>> Ol=E1 Pessoal!
>>=20
>> Estou resolvendo o livro do Elon de An=E1lise e h=E1 um exerc=EDcio =
>que n=E3o
>> estou
>> conseguindo resolver.
>>=20
>> Seja A um conjunto e P(A) o conjunto das partes de A. Considere uma =
>fun=E7=E3o
>> f:P(A)->P(A) que satisfaz as propriedades: se X est=E1 contido em Y =
>(ambos
>> de
>> P(A)) ent=E3o F(Y) est=E1 contido em F(X); e F(F(X)) =3D X. Mostrar =
>que F(Uni=E3o
>> X_i) =3D Interse=E7=E3o F(X_i) e tamb=E9m F(Interse=E7=E3o X_i) =3D =
>Uni=E3o F(X_i).
>>=20
>> Uma fun=E7=E3o que satisfaz essas condi=E7=F5es =E9 F(X) =3D =
>Complementar X.
>>=20
>
>
>--=_NextPart_000_0006_01C37BF4.472A5860
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>MTBAciSPQz9CxUHmOecFoP864TGRNoExMEgQA2BGUB8A3lYGcjsRTAJKIW5tUDp130bvR/9JD0oX
>SrpEI28EIOMkrG9iYmlqETBLkV5iz2zSEVAgsQIganUCMB/AeUZQemksp3BzLJAiAVh/ShYlIxFQ
>UL95UCUTIFBwtxhhRbEow1hk/yjhMChh/k1zw3BBdct70XCCB0BeoO97QkvkfJMzAEFZ3n4AgTK/
>KHh5wTMAMmJ+ADLiMB8A/klvMnGCbTMgUADASgIE8N8CIG3gWlVvYiEAZneQK1LvbFQHgHehcutV
>H/ABoHCQtwWgHgUHEHQIcEqrPh2A2xigQiAxIyEEEG8HQB4Fy4switZFLIF1IEVxBvBvSdBs0h/A
>OwB2A2BickX3GFADoEohQQuQi4E7ACUB/R6AaItzJ6EOwASQAOBCIPxkY4ZFj5JCRoswH4EIYO+K
>1iGxNjaNlnJy5YyoBmD9M6FBJ5J3V3mFdzl0sgqx/w6wSgOCwQhQAIEEgR6AJ6AnhwNDp4rWZjog
>Ei0+13mnRaAh4HNE4HpoUW0i720

[obm-l] Somatorio e Triplos Pitagoricos

2003-09-16 Por tôpico Henrique P. Sant'Anna Branco
Pessoal, 
Algumas questões: 
1) Ache uma formula fechada para somatorio(k^3, k = n até 2n) 
2) Ache todos os triplos pitagóricos (primitivos e não-primitivos) com 
(20, y, z). 
Grato, 
Henrique. 

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Super iG - Internet em Alta Velocidade - http://www.superig.com.br/

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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] Sequencia inexistente

2003-09-16 Por tôpico Artur Costa Steiner
Oi a todos!
Estou aproveitando um rapido intervalo no trabalho para perguntar, jah que
neste horario nao dah para pensar em matematica.
Eu ontem estava ajudando a filha de um amigo com uns problemas sobre
sequencia de numeros reais. Pedia-se para verificar se uma sequencia, dada
por algumas condicoes, era convergente. Mas, apos analisarmos, verificamos
que, ou porque houve um erro de enunciado, ou porque a questao era capciosa,
a tal sequencia nao podia existir. As condicoes que a definiam eram
contraditorias, acarretando que, a partir de um k, seus termos fossem
positivos e negativos. Dado que a pergunta final era "Eh esta sequencia
convergente?" qual seria a resposta logicamente correta? Deveriamos dizer
sim, porque se a sequencia nao existe entao, por vacuidade, ela eh
convergente? Na linha daquilo que o Nicolau disse uma vez,  a afirmacao
"todos os dragoes sao verdes" eh verdadeira porque nao existem dragoes.
Logo, dragoes e sequencias que nao podem existir sao qualquer coisa. Eu
realmente estou com duvidas.
Um abraco
Artur  


OPEN Internet
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Primeiro provedor do DF com anti-vírus no servidor de e-mails @

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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] Fatorial <> Quadrado

2003-09-16 Por tôpico Claudio Buffara
Oi, pessoal:

Alguem conhece alguma demonstracao de que nenhum fatorial > 1 eh quadrado
perfeito que nao use o postulado de Bertrand?



Mesma pergunta para este aqui:

Se P(n) = n-esimo primo (P(1) = 2, P(2) = 3, P(3) = 5, ...), entao prove que
para n >= 5, P(n)^2 < P(1)*P(2)*...*P(n-1).


Um abraco,
Claudio.

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Re: [obm-l] Sequencias convergentes

2003-09-16 Por tôpico Artur Costa Steiner
Oi, pessoal:

Noutro dia o Marcio Cohen deu uma bela demonstracao, usando fracoes
continuas, de que o conjunto {n*a - m; a irracional positivo, m,n: inteiros
positivos} eh denso em R.

O problema das sequencias parece muito bonito, vou tentar resolve-lo. Jah
que vc tocou de novo no outro lindo problema da semana passada, vou
apresentar aqui a prova (e espero que seja mesmo uma prova..) que eu
consegui desenvolver usando o principio da casa dos pombos. Eh parecida com
a que eu enviei sabado para a lista, a arespeito do problema original do
livro do Erlon. Sendo entao A o conjunto acima:
(1) Basta demonstrar que A eh denso em [0, infinito). --- Se r<0, escolhamos
um inteiro positivo k tal que k > |r|. Então, r+k>0 e, para todo eps>o,
existem inteiros positivos n e m tais que  r+k-eps < a*n – m < r+k+eps. 
Segue-se então que r-eps0, A intersecta (0,
eps)---Pois, se x estah em A Inter (0,eps), entao, para todo real r>0, os
termos da sequencia x, 2x, 3xestão todos em A e um deles estah em (r,
r+eps).

(3)Para provar (2) basta demonstrar que existem u1 e u2 em A tais que
|u1-u2|=0, definamos frac(x) como a parte fracionaria de x, ou seja,
0<=frac(x) < 1 e  x – frac(x) eh o maior inteiro <=x (o piso de x).
Definamos ainda  S = {n*a, n natural}. Se provarmos a existencia de s1 e s2
em S que satisfacam a |s1-s2|0 e
dividamos [0, 1] em  um numero finito de subintervalos fechados de
comprimento < eps (isto eh sempre possível –propriedade Arquimediana do
conjunto dos reais). Eh entao imediato que S eh subconjunto de [0,1]. Alem
disto, S eh infinito. Para provar isto, basta provar que, se n<>p, entao
frac(n*a)<>frac(n*p). Suponhamos assim que n<>p e observemos que  n*a = In +
frac(n*a) e p*a = Ip + frac(p*a) , sendo In e Ip inteiros.Se frac(n*a) =
frac(n*p), entao n*a – n*p = (n-p)* a = In – Ip e a =(In-Ip)/(m-n), do que
concluímos que, contrariamente aa hipotese basica, a eh racional.
Como S eh um subconjunto infinito de [0,1] e este foi dividido em um numero
finto de subintervalos de comprimento http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] dica

2003-09-16 Por tôpico juliano.kazapi
Olá amigos matemáticos,

gostaria de saber onde posso obter na internet materiais 
de álgebra linear, manual de Latex e de matlab na 
internet.
Se alguém saber por favor me dá um toque.
Falou gente

 
__
Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela.
AntiPop-up UOL - É grátis!
http://antipopup.uol.com.br/


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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l]

2003-09-16 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Agora sim...
O primeiro fiz depois de horas(gastei a preova inteira nele!):
 
1233=12^2+33^2 
1200-12^2=33^2-33
12*(100-12)=33^2-33
12*88=33^2-33
(100-88)*88=33^2-33
8800-88^2=33^2-33
8833=88^2+33^2
Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
acho que ja dissemos varias vezes para nao mandara prova nem nada relacionado.Leia o e-mail daNelly--- luis-cu <[EMAIL PROTECTED]>escreveu: >acabei de voltar da olimpiada de mat, e> gostaria de ajuda > eem algumas questoes, grato> > 1- um numero biquadrado é um numero ABCD, onde> ele é a > soma de AB²+CD²=ABCD> EX: 1233=12²+33²> mostre outro numero biquadrado> > gostaria de uma resoluçao sem ser por> tentativa, tentei > por toria dos numeros,mas nao saiu> > 2-dado um quadrado de lado igual a tres.> divide-se o > quadrado em 9 outros quadrados, cujo sao> pintados de azul > ou vermelho, e a probabilidade é de 1/2> qual a probabilidade de se pintar um quadrado> de uma so > cor e de lado 2?> > a minha deu 1/8,
 mas acho que esta errado> > 3-de a soma> obs: nao sei como bota elevado, por isso vou> usar 'e', > Xe2, e gostaria que aproveitassem e me> dissessem.> > 2e1/(3e2 +1) + 2e2/(3e4 + 1) + 2e3/(3e8 + 1)> +...+2eN/3e> (2eN) + 1]> > > 4- um conjunto de 15 numeros, o menor igual a> 1, nao a > tres numeros q formem um triangulo. diga quais> os valores > para o maior deles> > obs: nao lembro muito bem como era a questao> > grato> ZANFORLIN> > > >__> Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua> tela.> AntiPop-up UOL - É grátis!> http://antipopup.uol.com.br/> > >=> Instruções para entrar na lista, sair da
 lista> e usar a lista em>http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html>= ___Desafio AntiZona: participe do jogo de perguntas e respostas que vaidar um Renault Clio, computadores, câmeras digitais, videogames e muitomais! www.cade.com.br/antizona=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=Desafio AntiZona: participe do jogo de perguntas e respostas que vai dar 1 Renault Clio, computadores, câmeras digitais, videogames e muito mais!

[obm-l] Sequencias convergentes

2003-09-16 Por tôpico Claudio Buffara
Oi, pessoal:

Noutro dia o Marcio Cohen deu uma bela demonstracao, usando fracoes
continuas, de que o conjunto {n*a - m; a irracional positivo, m,n: inteiros
positivos} eh denso em R.

A demonstracao do Marcio pode ser adaptada para se provar o seguinte:

Sejam a, b reais tais que 0 < a < 1 < b e a^m*b^n <> 1, para quaisquer m, n
inteiros positivos.
Sejam as sequencias (a(k)) e (b(k)) definidas por:
a(1) = a; b(1) = b
Para n >= 1:
a(n)*b(n) < 1 ==> a(n+1) = a(n)*b(n)  e  b(n+1) = b(n);
a(n)*b(n) > 1 ==> a(n+1) = a(n)  e  b(n+1) = a(n)*b(n).
Prove que: lim a(n) = lim b(n) = 1.

Levando em conta que a^m*b^n <> 1 para quaisquer inteiros positivos m e n se
e somente se log_b(a) eh irracional, nos caimos no problema anterior e
acabou...

Eu gostaria de ver uma demonstracao mais elementar deste resultado.

Por exemplo, eh facil ver que a(n) e b(n) sao monotonas e limitadas. Assim,
falta provar que sup(a(n)) = inf(b(n)) = 1.

Qulquer dica serah bem-vinda.

Um abraco,
Claudio.

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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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[obm-l] F(F(x)) = x e combinatoria

2003-09-16 Por tôpico Claudio Buffara
Oi, Artur e Duda:

Esse problema do livro do Elon me sugeriu dois problemas de combinatoria.
 
1) Seja A um conjunto qualquer e F: A -> A uma funcao tal que, para todo x
em A vale F(F(x)) = x. F eh chamada uma involucao em A. Eh facil ver que
toda involucao em A eh uma bijecao.

Se A for finito e |A| = n, entao existem n! bijecoes de A em A.

Pergunta: Qual o numero de involucoes em A?

*

2) Seja A um conjunto finito com |A| = n (e portanto |P(A)| = 2^n).
Seja F: P(A) -> P(A) uma funcao tal que, para todos X e Y em P(A):
F(F(X)) = X   
e   
X contido em Y ==> F(Y) contido em F(X).

Pergunta: Quantas funcoes de P(A) em P(A) existem com essas duas
propriedades?


Um abraco,
Claudio.



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[obm-l] Kolmogorov

2003-09-16 Por tôpico Carlos Maçaranduba
Alguem que entenda de complexidade computacional pode
fazer um paralelo entre maquinas de Turing ,
Complexidade de Kolmogorov, Entropia.Em outras
palavras explicar  a relação desses conceitos entre
si.
Pelo que entendi de inicio,são diferentes formas de se
encarar um dado problema.




 --- Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
<[EMAIL PROTECTED]> escreveu: > Depois
de muito tempo eu nao deveria mandar um
> comentario desse tipo,ja que "o Dirichlet nunca
> mandou uma demonstraçao completa de qualquer
> problema proposto nesta lista,so manda
> referencias inuteis e dicas que nao levam a lugar
> nenhum...",entre muitos outros,mas eu nao resisto
> em te falar que a demonstraçao de que existem
> infinitos primos nas PAs de termo inicial 1 e
> razao qualquer pode ser achada no artigo
> "polinomios ciclotomicos" do Antonio Caminha
> Muniz Neto,do Ceara,no link Semana Olimpica da
> OBM,ou mesmo em  
> www.teorema.mat.br/ciclotomico.pdf
> Espero que lhe seja menos inutil...
> 
>  --- Frederico Reis Marques de Brito
> <[EMAIL PROTECTED]> escreveu: > 
> > 
> > Pessoal, como todos devem saber dada em toda 
> > progressão aritméticaem 
> > que a razão e o termo inicial são coprimos
> > existe uma quantidade infinita de 
> > primos. Este é o conhecido Teorema de
> > Dirichlet, cuja demonstração  é 
> > bastante complexa. Alguns casos especiais são
> > facilmente demonstrados como  
> > 4k+3   ou   6k+5 e já foram tratados nesta
> > lista.  Proponho então a 
> > demonstração  dos seguintes casos:
> > 10K +1e4k +1 , especialmente o primeiro
> > deles, poias embora conheça 
> > as demonstrações gostaria de obter provas mais
> > simples das de que tenho 
> > conhecimento.
> > Se alguém tiver uma idéia, por favor
> > escreva-me.
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> > Abraços,
> > Frederico.
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> > Instruções para entrar na lista, sair da lista
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Re: [obm-l] Algebra Linera

2003-09-16 Por tôpico Felipe Pina
On Tue, 16 Sep 2003 06:48:21 -0300, nakamuraj <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

Antes de mais nada gostaria de agradecer a ajuda que voces estão me 
dando.em especial ao Domingos Jr pela ajuda.valeu Domingos.

Gostaria de perguntar o seguinte:

Seja V um espaço vetorial de dimensão n.

a)Um conjunto LI de vetores será necessariamente uma base desse espaço? 
ou ainda nem todo conjunto LI de n vetores gera esse espaço de dimensão 
n?.
  Nao, pode existir algum vetor em V que não é combinação linear dos 
vetores deste conjunto LI. Pense em R^3 com sendo V (sobre R) e em {(1,0,0) 
,(0,1,0)} como sendo X. É claro que X é LI, mas X não gera R^3 pois não 
existem coeficientes a,b pertencentes a R tais que a*(1,0,0) + b*(0,1,0) = 
(0,0,1). A propriedade LI significa injetividade da função abaixo :

   f : R^m (m-upla de coeficientes reais )-> R^n (espaco vetorial)

   f(r_1,r_2,...,r_m) = Somatorio( r_i * x_i, 1<=i<=m )onde m é a 
cardinalidade de X (m<=n senao X nao seria LI)

   mas isto nao quer dizer que todo vetor em V pode ser escrito como CL 
dos m vetores em X (isto seria a sobrejetividade da funcao f).

   X é base <=> f é bijetora

b)É possível termos um conjunto de m vetores LD ( m>n) que gere um espaço 
de dimensão n?
 Sim. Suponha que X seja uma base para V (sempre existe uma base). Entao X 
tem n vetores e X gera V. Voce pode acrescentar mais vetores a X e este vai 
continuar gerando V pois aqueles n que estavam lá antes já geravam V. O 
único problema é que X não será mais uma base ( vc perde a injetividade 
acima - X passa a ser LD ).


desde agradeço a colaboração de voces.

joão Nakamura



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Felipe Pina
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[obm-l] Algebra Linera

2003-09-16 Por tôpico nakamuraj
Antes de mais nada gostaria de agradecer a ajuda que 
voces estão me dando.em especial ao Domingos Jr pela 
ajuda.valeu Domingos.

Gostaria de perguntar o seguinte:

Seja V um espaço vetorial de dimensão n.

a)Um conjunto LI de vetores será necessariamente uma 
base desse espaço? ou ainda nem todo conjunto LI de n 
vetores gera esse espaço de dimensão n?.

b)É possível termos um conjunto de m vetores LD ( m>n) 
que gere um espaço de dimensão n?

desde agradeço a colaboração de voces.

joão Nakamura




 
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