Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil

2014-02-17 Por tôpico Daniel Pimentel (d4n1)
Cara, acho que o Software Livre não morreu! O mundo foi que mudou, e
estamos ainda mais fortes, pois evoluímos, crescemos e estamos cada vez
mais sendo inserido em outros mundos.
O difícil é mudar a cultura das pessoas, e creio que de 10 anos para cá
estamos começando a fazer isso, hoje o GNU/Linux é usado sem tantos
preconceitos, empresas investem em software livre, as vezes nem está
completamente envolvido com a causa mas investe pelos seus benefícios
próprios, e quem ganha com isso? Nós! São mais drivers, tecnologias,
softwares livres disponível para a caomunidade e para todos.
Há muito que melhorar claro, acho que devemos cada vez contribuir de
diversas formas e manter a chama acessa.
Sou desenvolvedor, há cerca de 15 anos uso somente GNU/Linux e BSD e
desenvolvo software livre com Python, Lua, JavaScript, C/C+ e etc e nessa
pequena jornada vejo a evolução desde os tempos que instalava Slackware via
disquete e Debian até os dias de hoje.
Há radicais, há pessoas mais liberais mas creio que há espaço para todos,
se continuarmos nos juntado, compartilhando e contribuindo para a causa,
sempre manter a chama acessa.




Em 12 de fevereiro de 2014 08:34, Luiz Henrique Rauber Rodrigues 
luiz.rau...@gmail.com escreveu:

 a tempos tenho visto isto e me desculpem, mas facilita até eu ando
 contribuindo pra esta queda do movimento software livre

 um dos principais motivos começou lá a anos atrás quando demorava dias pra
 deixar meu computador funcionando redondo com conectiva/ slack/ debian e
 algumas horas com os debian likes amigaveis como o ubuntu... hoje o debian
 tá muito mais fácil, melhor e eu tenho pouco mais conhecimento, mas ñ tenho
 o tempo que outrora tinha, então por comodismo e tempo, estou no mint a
 anos, assim como pelo mesmo motivo em gmail/ google/ facebook/ dropbox

 e isto tenho falado em palestras, eventos e afins... estou dando de graça
 minhas informações, minha privacidade, pra terceiros venderem? penso q de
 graça não, pois troco pelo comodismo, pela zona de conforto, pela
 facilidade de contato com outras pessoas.

 quem tem tempo, potencialidade e inconformismo para sair da zona de
 conforto eu dou total apoio, seja feliz e até pago umas cervejas pois hoje
 posso, pois deixei de colocar tanto tempo em algo que ñ estava me dando
 retorno financeiro pra algo que me dê.

 ñ trabalho diretamente com software proprietários nem na docência e nem na
 pesquisa, mas sei q minha condição é uma enorme felicidade perto de quem
 está no mercado na linha técnica, e ai estes nunca podem falar de windows,
 afinal ele já garantiu muitas formatações que pagaram as suas cervejas ao
 mínimo.

 e aí assim, sem vender nada, tenho muitos alunos usando linux mas ñ pq
 forcei ou pedi, mas pq viram eu usando, e acho que é pela questão do modelo
 que se deve atrair.

 o movimento software livre, na tendência free software e a ideologia
 richard stallman ao meu ver tá perdendo gente pelo próprio richard
 stallman, tá difícil ñ chegar em algum lugar e ñ ver alguém fazendo uma
 piada sobre ele, mesmo quando se defende o passado do cara, o presente
 acaba com as argumentações, e nestes mesmos lugares, difícil alguém ñ
 elogiar o maddog.

 e ai, tu quer pegar o modelo que afasta pessoas e vira piada mas ñ usa
 nada proprietário, onde quem de fora da comunidade vê o cara sendo deixado
 de lado e por isso ñ quer saber dele ou do que representa, ou pegar a o
 modelo do maddog que tira foto com todos e faz com que as pessoas queiram
 saber o porque desta popularidade?

 primeiro temos que atrair, antes tínhamos uma ideologia software livre
 melhor que os produtos softwares livres, e isto ñ trouxe tanta gente e
 tantos patrocinadores, pois se precisa dinheiro pra fazer as coisas
 querendo ou não, hoje, temos melhores produtos softwares livres e isto está
 atraindo gente, então, que venham, assim como hoje a cultura é ñ se
 preocupar com o proprietário pq é a maioria, um dia o livre será a maioria
 e aí se preocuparão quando for proprietário.

 abçs


 Em 11 de fevereiro de 2014 20:36, Usuário alg...@internet100.orgescreveu:

 Não adianta. O pessoal do software livre não consegue ver que a
 arquitetura em si do que chamam
 de núvem é por si só proprietária. Eles acham que usam software livre
 pois usam o firefox pra
 acessar o twitter e facebook e não abrem mão de ter um google docs, skype
 e dropbox instalados
 no computador, celular, tablet, etc.

 Em quase todos os eventos de sl que fui noto que estão cagando e andando
 pra liberdade,
 praticamente todos os eventos de software livre tem perfis oficiais em
 sistemas proprietários
 e divulgam isso e colocam javascripts proprietários em suas páginas.

 Já ouvi falar de eventos que usavam o identi.ca, porque? porque
 replicava automaticamente as
 mensagens pra redes sociais privadas! pararam de usar quando o 
 identi.catirou tal funcionalidade.




 Thiago Zoroastro escreveu:
  Sugiro a migração imediata ao DiasporaBr:
  http://diasporabr.com.br/
   Vamos fazer o Diaspora 

Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil

2014-02-17 Por tôpico Daniel Pimentel (d4n1)
Tipo já conversei pessoalmente com Maddog, e ele é um cara fenomenal, assim
como Richard Stallman. E não tiro o mérito de Stallman e o respeito muito,
pois se ele não dê exemplo quem vai dá? Porém viver a la Stallman é muito
complexo nos dias de hoje, pois por exemplo, se você for comprar um
notebook terá que comprar um tipo Thinkpad, deixar de usar Debian (pois o
mesmo não é apoiado pelo movimento, apesar de seu excelente contrato
social) e tantas outras tecnologias ótimas que são livres mas não na visão
Stallman.
Então para que fossemos realmente Livres, o mundo deveria ser livre de
verdade, Stallman tenta isso a décadas, mas as grandes corporações, a
mídia, o mundo não contribue para isso. Espero que um dia o sonho de
Stallman seja realidade ...
O difícil é mudar a cultuta, a mente o mundo das pessoas. Então o que eu
posso fazer é continuar a lutar, apoiando e tentando manter acessa a chama
do software livre.

Desculpe-me pelo meio off-topic.




Em 17 de fevereiro de 2014 11:03, Daniel Pimentel (d4n1) d4n1h...@gmail.com
 escreveu:

 Cara, acho que o Software Livre não morreu! O mundo foi que mudou, e
 estamos ainda mais fortes, pois evoluímos, crescemos e estamos cada vez
 mais sendo inserido em outros mundos.
 O difícil é mudar a cultura das pessoas, e creio que de 10 anos para cá
 estamos começando a fazer isso, hoje o GNU/Linux é usado sem tantos
 preconceitos, empresas investem em software livre, as vezes nem está
 completamente envolvido com a causa mas investe pelos seus benefícios
 próprios, e quem ganha com isso? Nós! São mais drivers, tecnologias,
 softwares livres disponível para a caomunidade e para todos.
 Há muito que melhorar claro, acho que devemos cada vez contribuir de
 diversas formas e manter a chama acessa.
 Sou desenvolvedor, há cerca de 15 anos uso somente GNU/Linux e BSD e
 desenvolvo software livre com Python, Lua, JavaScript, C/C+ e etc e nessa
 pequena jornada vejo a evolução desde os tempos que instalava Slackware via
 disquete e Debian até os dias de hoje.
 Há radicais, há pessoas mais liberais mas creio que há espaço para
 todos, se continuarmos nos juntado, compartilhando e contribuindo para a
 causa, sempre manter a chama acessa.




 Em 12 de fevereiro de 2014 08:34, Luiz Henrique Rauber Rodrigues 
 luiz.rau...@gmail.com escreveu:

 a tempos tenho visto isto e me desculpem, mas facilita até eu ando
 contribuindo pra esta queda do movimento software livre

 um dos principais motivos começou lá a anos atrás quando demorava dias
 pra deixar meu computador funcionando redondo com conectiva/ slack/ debian
 e algumas horas com os debian likes amigaveis como o ubuntu... hoje o
 debian tá muito mais fácil, melhor e eu tenho pouco mais conhecimento, mas
 ñ tenho o tempo que outrora tinha, então por comodismo e tempo, estou no
 mint a anos, assim como pelo mesmo motivo em gmail/ google/ facebook/
 dropbox

 e isto tenho falado em palestras, eventos e afins... estou dando de graça
 minhas informações, minha privacidade, pra terceiros venderem? penso q de
 graça não, pois troco pelo comodismo, pela zona de conforto, pela
 facilidade de contato com outras pessoas.

 quem tem tempo, potencialidade e inconformismo para sair da zona de
 conforto eu dou total apoio, seja feliz e até pago umas cervejas pois hoje
 posso, pois deixei de colocar tanto tempo em algo que ñ estava me dando
 retorno financeiro pra algo que me dê.

 ñ trabalho diretamente com software proprietários nem na docência e nem
 na pesquisa, mas sei q minha condição é uma enorme felicidade perto de quem
 está no mercado na linha técnica, e ai estes nunca podem falar de windows,
 afinal ele já garantiu muitas formatações que pagaram as suas cervejas ao
 mínimo.

 e aí assim, sem vender nada, tenho muitos alunos usando linux mas ñ pq
 forcei ou pedi, mas pq viram eu usando, e acho que é pela questão do modelo
 que se deve atrair.

 o movimento software livre, na tendência free software e a ideologia
 richard stallman ao meu ver tá perdendo gente pelo próprio richard
 stallman, tá difícil ñ chegar em algum lugar e ñ ver alguém fazendo uma
 piada sobre ele, mesmo quando se defende o passado do cara, o presente
 acaba com as argumentações, e nestes mesmos lugares, difícil alguém ñ
 elogiar o maddog.

 e ai, tu quer pegar o modelo que afasta pessoas e vira piada mas ñ usa
 nada proprietário, onde quem de fora da comunidade vê o cara sendo deixado
 de lado e por isso ñ quer saber dele ou do que representa, ou pegar a o
 modelo do maddog que tira foto com todos e faz com que as pessoas queiram
 saber o porque desta popularidade?

 primeiro temos que atrair, antes tínhamos uma ideologia software livre
 melhor que os produtos softwares livres, e isto ñ trouxe tanta gente e
 tantos patrocinadores, pois se precisa dinheiro pra fazer as coisas
 querendo ou não, hoje, temos melhores produtos softwares livres e isto está
 atraindo gente, então, que venham, assim como hoje a cultura é ñ se
 preocupar com o proprietário pq é a maioria, 

Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil

2014-02-12 Por tôpico Luiz Henrique Rauber Rodrigues
a tempos tenho visto isto e me desculpem, mas facilita até eu ando
contribuindo pra esta queda do movimento software livre

um dos principais motivos começou lá a anos atrás quando demorava dias pra
deixar meu computador funcionando redondo com conectiva/ slack/ debian e
algumas horas com os debian likes amigaveis como o ubuntu... hoje o debian
tá muito mais fácil, melhor e eu tenho pouco mais conhecimento, mas ñ tenho
o tempo que outrora tinha, então por comodismo e tempo, estou no mint a
anos, assim como pelo mesmo motivo em gmail/ google/ facebook/ dropbox

e isto tenho falado em palestras, eventos e afins... estou dando de graça
minhas informações, minha privacidade, pra terceiros venderem? penso q de
graça não, pois troco pelo comodismo, pela zona de conforto, pela
facilidade de contato com outras pessoas.

quem tem tempo, potencialidade e inconformismo para sair da zona de
conforto eu dou total apoio, seja feliz e até pago umas cervejas pois hoje
posso, pois deixei de colocar tanto tempo em algo que ñ estava me dando
retorno financeiro pra algo que me dê.

ñ trabalho diretamente com software proprietários nem na docência e nem na
pesquisa, mas sei q minha condição é uma enorme felicidade perto de quem
está no mercado na linha técnica, e ai estes nunca podem falar de windows,
afinal ele já garantiu muitas formatações que pagaram as suas cervejas ao
mínimo.

e aí assim, sem vender nada, tenho muitos alunos usando linux mas ñ pq
forcei ou pedi, mas pq viram eu usando, e acho que é pela questão do modelo
que se deve atrair.

o movimento software livre, na tendência free software e a ideologia
richard stallman ao meu ver tá perdendo gente pelo próprio richard
stallman, tá difícil ñ chegar em algum lugar e ñ ver alguém fazendo uma
piada sobre ele, mesmo quando se defende o passado do cara, o presente
acaba com as argumentações, e nestes mesmos lugares, difícil alguém ñ
elogiar o maddog.

e ai, tu quer pegar o modelo que afasta pessoas e vira piada mas ñ usa nada
proprietário, onde quem de fora da comunidade vê o cara sendo deixado de
lado e por isso ñ quer saber dele ou do que representa, ou pegar a o modelo
do maddog que tira foto com todos e faz com que as pessoas queiram saber o
porque desta popularidade?

primeiro temos que atrair, antes tínhamos uma ideologia software livre
melhor que os produtos softwares livres, e isto ñ trouxe tanta gente e
tantos patrocinadores, pois se precisa dinheiro pra fazer as coisas
querendo ou não, hoje, temos melhores produtos softwares livres e isto está
atraindo gente, então, que venham, assim como hoje a cultura é ñ se
preocupar com o proprietário pq é a maioria, um dia o livre será a maioria
e aí se preocuparão quando for proprietário.

abçs


Em 11 de fevereiro de 2014 20:36, Usuário alg...@internet100.org escreveu:

 Não adianta. O pessoal do software livre não consegue ver que a
 arquitetura em si do que chamam
 de núvem é por si só proprietária. Eles acham que usam software livre
 pois usam o firefox pra
 acessar o twitter e facebook e não abrem mão de ter um google docs, skype
 e dropbox instalados
 no computador, celular, tablet, etc.

 Em quase todos os eventos de sl que fui noto que estão cagando e andando
 pra liberdade,
 praticamente todos os eventos de software livre tem perfis oficiais em
 sistemas proprietários
 e divulgam isso e colocam javascripts proprietários em suas páginas.

 Já ouvi falar de eventos que usavam o identi.ca, porque? porque replicava
 automaticamente as
 mensagens pra redes sociais privadas! pararam de usar quando o identi.catirou 
 tal funcionalidade.




 Thiago Zoroastro escreveu:
  Sugiro a migração imediata ao DiasporaBr:
  http://diasporabr.com.br/
   Vamos fazer o Diaspora tornar-se conhecido como opção para o estilo
 Facebook de
  usabilidade, mas mesmo assim não sei se eles aceitariam o inferno do
 mesmo modo de ser
  facebookiano.
 
  O movimento tem desafios de superar o bloqueio midiático para dizer que
 existem inumeráveis
  redes em software livre, e o próprio movimento torna-se defasado por
 conta da incoerência de
  pensamento, falhas ideológicas e confusão mental.
 
 
  Abraços
 
 
  Thiago Zoroastro
 
  http://blogoosfero.cc/profile/thiagozoroastro
 
 
 
 
 
  *De:* ederjor...@yahoo.com.br
  *Enviada:* Segunda-feira, 10 de Fevereiro de 2014 07:56
  *Para:* debian-user-portuguese@lists.debian.org
  *Assunto:* [Off-Topic] Texto para reflex�o: Gera��o Ubuntu e a morte do
 movimento Software
  Livre no Brasil
 
  Geração Ubuntu: a morte do movimento Software Livre no Brasil
 
  Autor: Anahuac
  Data: 09/02/2014
 
  Esta é uma constatação dolorida, triste, daquelas que deixam marcas na
  alma, como toda morte: o movimento Software Livre morreu. Ao menos no
  Brasil. Não me entenda mal, estou me referindo ao movimento, não há
  mais movimento, não há mais ativismo organizado. Alguns “quixotes”
  continuam na sua ébria redoma de 

Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil

2014-02-11 Por tôpico André Nunes Batista
On Mon, 2014-02-10 at 18:04 +0100, Helio Loureiro wrote:
 É mimimi sim.  Conheço o Anahuac pessoalmente e por isso sei que é mimimi.
 
 Anahuac acha que as coisas funcionam magicamente, com a magia da
 comunidade.  Isso acontecia quando o Linux era mais um campo de buscas e
 exploração do conhecimento de universitário, que foi quando surgiu.
 
 Mas isso mudou.  E está sendo massificado.  Então é impossível ficar nesse
 sentimento ufanista de que é comunidade pra cá, comunidade pra lá.  Já
 existem empresas envolvidas, então o melhor negócio é participar.  A grande
 vantagem do software livre é que não se fica refém de uma empresa ou
 tecnologia: todo mundo pode baixar os fontes pra testar, modificar e
 aprender.
 
 E quanto ao Ubuntu, é um caminho sem volta.  Pode-se escolher o caminho de
 ensinar os usuários sobre GNU, GPL, etc.  Mas pra isso já tem Debian,
 Fedora, e RedHat.  O Ubuntu escolheu pela massificação.  Não importa o que
 seja, use.  Canonical não investe no kernel, mas investe em ambiente
 visual.  O resultado?  Mundialmente a taxa de uso do Linux (que é medida
 pelos computadores vendidos com Linux de fábrica) tem aumentado.  A meta é
 chegar em 5%.
 
 Quem ganha?  Acho que todos.  Mas não dá forma que o Anahuac quer.

Eu até compreendo o tipo de estratégia de disseminação que você defende.
Algo mais fluido e multifacetado, compartimentalizado diríamos se
falássemos de software, usando cada ferramenta onde parece mais
apropriada e acreditando na sinergia total do movimento e sabendo que
sempre haverá uma pluralidade de usos e interações possíveis com
máquinas.

Por outro lado, não consigo acreditar que tanto faz ou o jogo já está
dado. O uso de software livre tem se massificado sim, é verdade, mas o
que queremos é que simplesmente seja usado? Em algum nível certamente. A
simples disseminação do uso implica em maior interesse de
desenvolvedores e usuários. Mas se desenvolvedores e usuários pouco ou
nada sabem sobre liberdade, o que teremos de fato conseguido? Uma
posição de mercado? Uma tabelinha bonita com uma curva ascendente?
Prestígio social por estar aqui desde muito antes?

O problema talvez esteja no Software Livre, Sociedade Livre, que
muitos descartam ou trocam pelo Software aberto é mais eficiente
s/eficiente/adjetivo_que_quiser/. Talvez por surfarem na onda alguns se
esqueçam de que há de fato uma grande questão social sendo decidida em
nossos tempos.

Não que empresas e governos não participem, não que descartemos
financiamento, mas certamente não devemos ser tão apressados em
descartar a importância da questão ética que se impõe.

PS: não conheço o anhuac e não sei se está de mimimi, pode bem ser. Mas
não é mimimi tentar contar nossa história.

-- 
André N. Batista
GNUPG/PGP KEY: 6722CF80



signature.asc
Description: This is a digitally signed message part


Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil

2014-02-11 Por tôpico Helio Loureiro
Contar nossa história dessa forma fracassa a praticamente 20 anos.  Não 5,
não 10, não 15, mas 20 anos.

Aparece alguém com uma idéia inovadora, buscando primeiro disseminar, pra
depois mostrar o que é.

O cara cresce, fica famoso, e começa a dar certo.  O que acontece?  Um
poder auto-destrutivo de pequeneza, pois não foi do umbigo egocêntrico que
coisa saiu.

Se fosse tão em busca de liberdade assim, todos defenderiam qualquer adoça
de Linux e BSDs, deixariam o usário tomar gosto e daí sim partiriam pra
explicar o que levou àquilo.

Sim, é mimimi.

Abs,
Helio Loureiro
http://helio.loureiro.eng.br
http://br.linkedin.com/in/helioloureiro
http://twitter.com/helioloureiro
http://gplus.to/helioloureiro


Em 11 de fevereiro de 2014 16:47, André Nunes Batista 
andrenbati...@gmail.com escreveu:

 On Mon, 2014-02-10 at 18:04 +0100, Helio Loureiro wrote:
  É mimimi sim.  Conheço o Anahuac pessoalmente e por isso sei que é
 mimimi.
 
  Anahuac acha que as coisas funcionam magicamente, com a magia da
  comunidade.  Isso acontecia quando o Linux era mais um campo de buscas
 e
  exploração do conhecimento de universitário, que foi quando surgiu.
 
  Mas isso mudou.  E está sendo massificado.  Então é impossível ficar
 nesse
  sentimento ufanista de que é comunidade pra cá, comunidade pra lá.  Já
  existem empresas envolvidas, então o melhor negócio é participar.  A
 grande
  vantagem do software livre é que não se fica refém de uma empresa ou
  tecnologia: todo mundo pode baixar os fontes pra testar, modificar e
  aprender.
 
  E quanto ao Ubuntu, é um caminho sem volta.  Pode-se escolher o caminho
 de
  ensinar os usuários sobre GNU, GPL, etc.  Mas pra isso já tem Debian,
  Fedora, e RedHat.  O Ubuntu escolheu pela massificação.  Não importa o
 que
  seja, use.  Canonical não investe no kernel, mas investe em ambiente
  visual.  O resultado?  Mundialmente a taxa de uso do Linux (que é medida
  pelos computadores vendidos com Linux de fábrica) tem aumentado.  A meta
 é
  chegar em 5%.
 
  Quem ganha?  Acho que todos.  Mas não dá forma que o Anahuac quer.

 Eu até compreendo o tipo de estratégia de disseminação que você defende.
 Algo mais fluido e multifacetado, compartimentalizado diríamos se
 falássemos de software, usando cada ferramenta onde parece mais
 apropriada e acreditando na sinergia total do movimento e sabendo que
 sempre haverá uma pluralidade de usos e interações possíveis com
 máquinas.

 Por outro lado, não consigo acreditar que tanto faz ou o jogo já está
 dado. O uso de software livre tem se massificado sim, é verdade, mas o
 que queremos é que simplesmente seja usado? Em algum nível certamente. A
 simples disseminação do uso implica em maior interesse de
 desenvolvedores e usuários. Mas se desenvolvedores e usuários pouco ou
 nada sabem sobre liberdade, o que teremos de fato conseguido? Uma
 posição de mercado? Uma tabelinha bonita com uma curva ascendente?
 Prestígio social por estar aqui desde muito antes?

 O problema talvez esteja no Software Livre, Sociedade Livre, que
 muitos descartam ou trocam pelo Software aberto é mais eficiente
 s/eficiente/adjetivo_que_quiser/. Talvez por surfarem na onda alguns se
 esqueçam de que há de fato uma grande questão social sendo decidida em
 nossos tempos.

 Não que empresas e governos não participem, não que descartemos
 financiamento, mas certamente não devemos ser tão apressados em
 descartar a importância da questão ética que se impõe.

 PS: não conheço o anhuac e não sei se está de mimimi, pode bem ser. Mas
 não é mimimi tentar contar nossa história.

 --
 André N. Batista
 GNUPG/PGP KEY: 6722CF80




Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil

2014-02-11 Por tôpico Helio Loureiro
E outra coisa: como o cara pode vir querer falar de software livre, dos
benefícios do software livre, se não consegue viver disso?

Se consegue viver, ele tem de saber e provar que é melhor que software
proprietário, não ficar dizendo que liberdade é bom e todo mundo gosta: tem
de provar.

E não me refiro a ganhar uns trocos, tem de viver e viver bem.  Daí sim vc
sabe que tá falando com alguém que tem propriedade sobre software livre,
sobre as liberdades do software livre, dos benefícios dele e vive isso
diariamente.

Senão é discurso vazio.  Morre na primeira oferta de emprego, onde o cara
vai usar Windows e se auto-justificar dizendo que usa GNU/Linux em casa.


Abs,
Helio Loureiro
http://helio.loureiro.eng.br
http://br.linkedin.com/in/helioloureiro
http://twitter.com/helioloureiro
http://gplus.to/helioloureiro


Em 11 de fevereiro de 2014 18:25, Helio Loureiro
he...@loureiro.eng.brescreveu:

 Contar nossa história dessa forma fracassa a praticamente 20 anos.  Não 5,
 não 10, não 15, mas 20 anos.

 Aparece alguém com uma idéia inovadora, buscando primeiro disseminar, pra
 depois mostrar o que é.

 O cara cresce, fica famoso, e começa a dar certo.  O que acontece?  Um
 poder auto-destrutivo de pequeneza, pois não foi do umbigo egocêntrico que
 coisa saiu.

 Se fosse tão em busca de liberdade assim, todos defenderiam qualquer adoça
 de Linux e BSDs, deixariam o usário tomar gosto e daí sim partiriam pra
 explicar o que levou àquilo.

 Sim, é mimimi.

 Abs,
 Helio Loureiro
 http://helio.loureiro.eng.br
 http://br.linkedin.com/in/helioloureiro
 http://twitter.com/helioloureiro
 http://gplus.to/helioloureiro


 Em 11 de fevereiro de 2014 16:47, André Nunes Batista 
 andrenbati...@gmail.com escreveu:

 On Mon, 2014-02-10 at 18:04 +0100, Helio Loureiro wrote:
  É mimimi sim.  Conheço o Anahuac pessoalmente e por isso sei que é
 mimimi.
 
  Anahuac acha que as coisas funcionam magicamente, com a magia da
  comunidade.  Isso acontecia quando o Linux era mais um campo de
 buscas e
  exploração do conhecimento de universitário, que foi quando surgiu.
 
  Mas isso mudou.  E está sendo massificado.  Então é impossível ficar
 nesse
  sentimento ufanista de que é comunidade pra cá, comunidade pra lá.  Já
  existem empresas envolvidas, então o melhor negócio é participar.  A
 grande
  vantagem do software livre é que não se fica refém de uma empresa ou
  tecnologia: todo mundo pode baixar os fontes pra testar, modificar e
  aprender.
 
  E quanto ao Ubuntu, é um caminho sem volta.  Pode-se escolher o caminho
 de
  ensinar os usuários sobre GNU, GPL, etc.  Mas pra isso já tem Debian,
  Fedora, e RedHat.  O Ubuntu escolheu pela massificação.  Não importa o
 que
  seja, use.  Canonical não investe no kernel, mas investe em ambiente
  visual.  O resultado?  Mundialmente a taxa de uso do Linux (que é medida
  pelos computadores vendidos com Linux de fábrica) tem aumentado.  A
 meta é
  chegar em 5%.
 
  Quem ganha?  Acho que todos.  Mas não dá forma que o Anahuac quer.

 Eu até compreendo o tipo de estratégia de disseminação que você defende.
 Algo mais fluido e multifacetado, compartimentalizado diríamos se
 falássemos de software, usando cada ferramenta onde parece mais
 apropriada e acreditando na sinergia total do movimento e sabendo que
 sempre haverá uma pluralidade de usos e interações possíveis com
 máquinas.

 Por outro lado, não consigo acreditar que tanto faz ou o jogo já está
 dado. O uso de software livre tem se massificado sim, é verdade, mas o
 que queremos é que simplesmente seja usado? Em algum nível certamente. A
 simples disseminação do uso implica em maior interesse de
 desenvolvedores e usuários. Mas se desenvolvedores e usuários pouco ou
 nada sabem sobre liberdade, o que teremos de fato conseguido? Uma
 posição de mercado? Uma tabelinha bonita com uma curva ascendente?
 Prestígio social por estar aqui desde muito antes?

 O problema talvez esteja no Software Livre, Sociedade Livre, que
 muitos descartam ou trocam pelo Software aberto é mais eficiente
 s/eficiente/adjetivo_que_quiser/. Talvez por surfarem na onda alguns se
 esqueçam de que há de fato uma grande questão social sendo decidida em
 nossos tempos.

 Não que empresas e governos não participem, não que descartemos
 financiamento, mas certamente não devemos ser tão apressados em
 descartar a importância da questão ética que se impõe.

 PS: não conheço o anhuac e não sei se está de mimimi, pode bem ser. Mas
 não é mimimi tentar contar nossa história.

 --
 André N. Batista
 GNUPG/PGP KEY: 6722CF80





Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil

2014-02-11 Por tôpico Thiago Zoroastro
Conhecimento nunca é demais.
 
O que eu mais tenho contra o Facebook e o Windows não é a existência deles ou a utilização dos usuários, é o monopólio da mídia que seleciona o que querem difundir para influenciar as pessoas, é o controle interno e externo que essas tecnologias exercem.
 
Se as mídias não fossem tão ruins para transmitir comunicação, talvez houvesse melhor qualificação nas (des)informações que dinfundem.
 
Tanta rede alternativa, Federada e para povoar mas a falta dos meios de comunicação cria a dificuldade de crescê-las. Talvez fosse preciso combater a ignorância como se combate a corrupção, através do conhecimento, porque senão passa anos e nada muda porque povo se viciou em Facebook, criando uma espiral de coisas ruins e falta de alternativas para mudar o sistema (de pessoas) instaladas em Facebook.
 
 
Thiago Zoroastro
 
http://blogoosfero.cc/profile/thiagozoroastro


De: andrenbati...@gmail.comEnviada: Terça-feira, 11 de Fevereiro de 2014 13:47Para: debian-user-portuguese@lists.debian.orgAssunto: Re: [Off-Topic] Texto para reflex�o: Gera��o Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no BrasilOn Mon, 2014-02-10 at 18:04 +0100, Helio Loureiro wrote: É mimimi sim. Conheço o Anahuac pessoalmente e por isso sei que é mimimi.  Anahuac acha que as coisas funcionam magicamente, com a magia da "comunidade". Isso acontecia quando o Linux era mais um campo de buscas e exploração do conhecimento de universitário, que foi quando surgiu.  Mas isso mudou. E está sendo massificado. Então é impossível ficar nesse sentimento ufanista de que é comunidade pra cá, comunidade pra lá. Já existem empresas envolvidas, então o melhor negócio é participar. A grande vantagem do software livre é que não se fica refém de uma empresa ou tecnologia: todo mundo pode baixar os fontes pra testar, modificar e aprender.  E quanto ao Ubuntu, é um caminho sem volta. Pode-se escolher o caminho de ensinar os usuários sobre GNU, GPL, etc. Mas pra isso já tem Debian, Fedora, e RedHat. O Ubuntu escolheu pela massificação. Não importa o que seja, use. Canonical não investe no kernel, mas investe em ambiente visual. O resultado? Mundialmente a taxa de uso do Linux (que é medida pelos computadores vendidos com Linux de fábrica) tem aumentado. A meta é chegar em 5%.  Quem ganha? Acho que todos. Mas não dá forma que o Anahuac quer.Eu até compreendo o tipo de estratégia de disseminação que você defende.Algo mais fluido e multifacetado, "compartimentalizado" diríamos sefalássemos de software, usando cada ferramenta onde parece maisapropriada e acreditando na sinergia total do movimento e sabendo quesempre haverá uma pluralidade de usos e interações possíveis commáquinas.Por outro lado, não consigo acreditar que "tanto faz" ou "o jogo já estádado". O uso de software livre tem se massificado sim, é verdade, mas oque queremos é que simplesmente seja usado? Em algum nível certamente. Asimples disseminação do uso implica em maior interesse dedesenvolvedores e usuários. Mas se desenvolvedores e usuários pouco ounada sabem sobre liberdade, o que teremos de fato conseguido? Umaposição de mercado? Uma tabelinha bonita com uma curva ascendente?Prestígio social por estar aqui desde muito antes?O problema talvez esteja no "Software Livre, Sociedade Livre", quemuitos descartam ou trocam pelo "Software aberto é mais eficiente"s/eficiente/adjetivo_que_quiser/. Talvez por surfarem na onda alguns seesqueçam de que há de fato uma grande questão social sendo decidida emnossos tempos.Não que empresas e governos não participem, não que descartemosfinanciamento, mas certamente não devemos ser tão apressados emdescartar a importância da questão ética que se impõe.PS: não conheço o anhuac e não sei se está de mimimi, pode bem ser. Masnão é mimimi tentar contar nossa história.-- André N. BatistaGNUPG/PGP KEY: 6722CF80


Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil

2014-02-11 Por tôpico China
O pior de tudo é que o Facebook está se espalhando como um câncer
pelos blogs afora. Hoje em dia poucos blogs permitem comentar
postagens sem usar conta do facebook. Eu que não tenho conta acabo por
não participar dos comentários...

Em 11 de fevereiro de 2014 16:56, Thiago Zoroastro
thiago.zoroas...@bol.com.br escreveu:
 Conhecimento nunca é demais.

 O que eu mais tenho contra o Facebook e o Windows não é a existência deles
 ou a utilização dos usuários, é o monopólio da mídia que seleciona o que
 querem difundir para influenciar as pessoas, é o controle interno e externo
 que essas tecnologias exercem.


--
To UNSUBSCRIBE, email to debian-user-portuguese-requ...@lists.debian.org
with a subject of unsubscribe. Trouble? Contact listmas...@lists.debian.org
Archive: 
http://lists.debian.org/CAEMA1k_rxCu2Tr=btz4o-x5a0pvmnk8tuz98xar81rhzhwt...@mail.gmail.com



RES: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil

2014-02-11 Por tôpico Gimenes
Disse Tudo. Eu também não tenho. E acabo por ficar de fora 
por causa do monopólio. Onde querem nos obrigar a seguir a massa.

Porém temos uma diferença. Não somos igual a todo mundo. Onde são
manipulados.

A ideia é boa. Porem igual a concepção da Bomba atômica.
Foi/está sendo usada de forma errada.

-Mensagem original-
De: china...@gmail.com [mailto:china...@gmail.com] Em nome de China
Enviada em: terça-feira, 11 de fevereiro de 2014 16:28
Para: debian-user-portuguese@lists.debian.org
Cc: debian
Assunto: Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do
movimento Software Livre no Brasil

O pior de tudo é que o Facebook está se espalhando como um câncer pelos
blogs afora. Hoje em dia poucos blogs permitem comentar postagens sem usar
conta do facebook. Eu que não tenho conta acabo por não participar dos
comentários...

Em 11 de fevereiro de 2014 16:56, Thiago Zoroastro
thiago.zoroas...@bol.com.br escreveu:
 Conhecimento nunca é demais.

 O que eu mais tenho contra o Facebook e o Windows não é a existência 
 deles ou a utilização dos usuários, é o monopólio da mídia que 
 seleciona o que querem difundir para influenciar as pessoas, é o 
 controle interno e externo que essas tecnologias exercem.


--
To UNSUBSCRIBE, email to debian-user-portuguese-requ...@lists.debian.org
with a subject of unsubscribe. Trouble? Contact
listmas...@lists.debian.org
Archive:
http://lists.debian.org/CAEMA1k_rxCu2Tr=Z4o-x5A0pvmNk8TuZ98XAr81RHZhWtHcg@ma
il.gmail.com




--
To UNSUBSCRIBE, email to debian-user-portuguese-requ...@lists.debian.org
with a subject of unsubscribe. Trouble? Contact listmas...@lists.debian.org
Archive: http://lists.debian.org/00e901cf2768$83b8eb90$8b2ac2b0$@com.br



Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil

2014-02-11 Por tôpico Usuário
Eu também não tenho, e ainda temos que aturar pessoas vindo aqui nesta lista 
falando da
importância das discussões que ocorrem em uma plataforma privada de código 
fechado

Pior que isso é ver eventos como o FISL centrarem as suas comunicações nestes 
lugares e terem
aberrações como isto:

http://www.softwarelivre.org/fisl

Vejam todos os links presentes nesta página hospedada em softwarelivre.org .

O que podemos esperar?

Nisto quebro o argumento do Diego Neves e do Hélio colocados em outra postagem 
na qual eles
afirmam que usam estes meios pra trazer gente pro software livre.

Na verdade, estão levando pessoas do software livre pra lá, inclusive eles 
mesmos estão se
iludindo centralizando toda a informação lá em detrimento de plataformas 
abertas.




Alessandro Bandeira Duarte escreveu:

 Não há nenhum mimimi, apenas a constatação já pronunciada por Stalmman
 por conta do free open moviment, uma espécie de quinta coluna. No mais,
 triste é ver usuário querendo instalar o office no UBUNTO, porque ele
 é livre para instalar qualquer coisa.

 A mídia fundiu a cuca desses moleques!



 Em 10-02-2014 07:56, Éder S. G. (Jordan) escreveu:
  Geração Ubuntu: a morte do movimento Software Livre no Brasil

  Autor: Anahuac
  Data: 09/02/2014

  Esta é uma constatação dolorida, triste, daquelas que deixam marcas na
  alma, como toda morte: o movimento Software Livre morreu. Ao menos no
  Brasil. Não me entenda mal, estou me referindo ao movimento, não há
  mais movimento, não há mais ativismo organizado. Alguns “quixotes”
  continuam na sua ébria redoma de purismo atacando os moinhos de vento,
  nada mais.

  Em meados da primeira década do século XXI, a FSF e uma série de
  visionários vislumbraram um futuro onde o Ubuntu se popularizava de tal
  forma que muitos usariam GNU/Linux sem nem mesmo saber o que era isso.
  Alertaram a todos sobre os riscos da quantidade e disseminação
  desqualificada, ou seja, muito Linux e pouco GNU, muito uso e pouco
  entendimento, muito código e pouca filosofia, muito compartilhamento e
  pouca liberdade: o triunfo do Open Source sobre o Free Software.

  Uma década se passou e eles, para variar, estavam certos. O poder
  corruptor do mercado suavizou o discurso progressista, arrefeceu os
  corações dos mais apaixonados e tornou em inertes complacentes até os
  radicais livres!

  O movimento Software Livre no Brasil não conseguiu criar uma nova
  geração de visionários filósofos do conhecimento livre. Tachados de
  “xiitas”, intransigentes, ditadores da liberdade, agressivos, impacien-
  tes, comunistas, socialistas e extremistas, foram convidados todos,
  sistematicamente, a se retirar da sala com seu inconveniente elefante
  branco chamado liberdade.

  Periódicos, entrevistas, blogs especializados ou não se revezaram, sem
  tréguas, a deixar claro que Linux era uma excelente escolha de mercado,
  mas o GNU, a GPL, a FSF e quaisquer que insistissem em empurrar a linha
  além do campo técnico, estava sendo inconveniente, indesejado, chato.

  Uma nova geração de fantásticos desenvolvedores surgiu, foi educada e
  encontrou seu lar nos moldes do Bazar, nas metodologias emaranhadas de
  desenvolvimento, usando Ubuntu, e as “revolucionárias” redes sociais. A
  nuvem fez o resto. A massificação do acesso às mídias de massa através
  de redes privadas como o Facebook conquistou os corações e mentes dos
  últimos bastiões da já velha filosofia libertária. Sem novos
  cavaleiros, a távola não precisa mais ser redonda. Na verdade, a
  távola, não precisa sequer existir.

  O movimento foi transformado em uma comunidade. Somos um grupo de
  pessoas distintas, com ideias e objetivos distintos, dispostos a ser
  complacentes com os menos esclarecidos e especialmente com os mais
  esclarecidos. Hoje parece não haver mais nenhuma incompatibilidade em
  ser ferrenho defensor do Software Livre e usuário de tecnologias
  absolutamente proprietárias como iPhone, iPad ou até mesmo Windows.
  Viramos apenas “os caras do Linux”. Não somos mais ameaça nenhuma.

  Enfurnados às centenas nas redes sociais privadas, compartilhando
  nossas ideias e conhecimentos no Facebook, Skype e Gmail, parece não
  haver mais nenhum constrangimento em ser defensor da privacidade e da
  democratização do conhecimento tecnológico. Somos contra todo tipo de
  opressão, até mesmo aquela que aponte nossa absoluta incoerência e
  complacência com aqueles governos e empresas que deveríamos combater.

  As fileiras de hackers que iam mudar o mundo, mudaram seus endereços
  de e-mail para gmail.com, esvaziaram as listas de discussão livres e
  abarrotam curtidas no Facebook. Quanto orgulho! quanta alegria!
  Finalmente somos apenas mais um dos subgrupos de anormais digitais,
  assim como tantos outros. Nem mais, nem menos que os gamers, web
  designers ou dba’s. Somos os “linuxers”.

  Projetos de softwares continuarão a ser desenvolvidos de forma
  colaborativa, sem dúvida. Os grupos de usuários continuarão a se
  

Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil

2014-02-11 Por tôpico Usuário
Não adianta. O pessoal do software livre não consegue ver que a arquitetura em 
si do que chamam
de núvem é por si só proprietária. Eles acham que usam software livre pois 
usam o firefox pra
acessar o twitter e facebook e não abrem mão de ter um google docs, skype e 
dropbox instalados
no computador, celular, tablet, etc.

Em quase todos os eventos de sl que fui noto que estão cagando e andando pra 
liberdade,
praticamente todos os eventos de software livre tem perfis oficiais em 
sistemas proprietários
e divulgam isso e colocam javascripts proprietários em suas páginas.

Já ouvi falar de eventos que usavam o identi.ca, porque? porque replicava 
automaticamente as
mensagens pra redes sociais privadas! pararam de usar quando o identi.ca tirou 
tal funcionalidade.




Thiago Zoroastro escreveu:
 Sugiro a migração imediata ao DiasporaBr:
 http://diasporabr.com.br/
  Vamos fazer o Diaspora tornar-se conhecido como opção para o estilo 
 Facebook de
 usabilidade, mas mesmo assim não sei se eles aceitariam o inferno do mesmo 
 modo de ser
 facebookiano.
  
 O movimento tem desafios de superar o bloqueio midiático para dizer que 
 existem inumeráveis
 redes em software livre, e o próprio movimento torna-se defasado por conta da 
 incoerência de
 pensamento, falhas ideológicas e confusão mental.
  
  
 Abraços
  
  
 Thiago Zoroastro
  
 http://blogoosfero.cc/profile/thiagozoroastro


 

 *De:* ederjor...@yahoo.com.br
 *Enviada:* Segunda-feira, 10 de Fevereiro de 2014 07:56
 *Para:* debian-user-portuguese@lists.debian.org
 *Assunto:* [Off-Topic] Texto para reflex�o: Gera��o Ubuntu e a morte do 
 movimento Software
 Livre no Brasil

 Geração Ubuntu: a morte do movimento Software Livre no Brasil

 Autor: Anahuac
 Data: 09/02/2014

 Esta é uma constatação dolorida, triste, daquelas que deixam marcas na
 alma, como toda morte: o movimento Software Livre morreu. Ao menos no
 Brasil. Não me entenda mal, estou me referindo ao movimento, não há
 mais movimento, não há mais ativismo organizado. Alguns “quixotes”
 continuam na sua ébria redoma de purismo atacando os moinhos de vento,
 nada mais.

 Em meados da primeira década do século XXI, a FSF e uma série de
 visionários vislumbraram um futuro onde o Ubuntu se popularizava de tal
 forma que muitos usariam GNU/Linux sem nem mesmo saber o que era isso.
 Alertaram a todos sobre os riscos da quantidade e disseminação
 desqualificada, ou seja, muito Linux e pouco GNU, muito uso e pouco
 entendimento, muito código e pouca filosofia, muito compartilhamento e
 pouca liberdade: o triunfo do Open Source sobre o Free Software.

 Uma década se passou e eles, para variar, estavam certos. O poder
 corruptor do mercado suavizou o discurso progressista, arrefeceu os
 corações dos mais apaixonados e tornou em inertes complacentes até os
 radicais livres!

 O movimento Software Livre no Brasil não conseguiu criar uma nova
 geração de visionários filósofos do conhecimento livre. Tachados de
 “xiitas”, intransigentes, ditadores da liberdade, agressivos, impacien-
 tes, comunistas, socialistas e extremistas, foram convidados todos,
 sistematicamente, a se retirar da sala com seu inconveniente elefante
 branco chamado liberdade.

 Periódicos, entrevistas, blogs especializados ou não se revezaram, sem
 tréguas, a deixar claro que Linux era uma excelente escolha de mercado,
 mas o GNU, a GPL, a FSF e quaisquer que insistissem em empurrar a linha
 além do campo técnico, estava sendo inconveniente, indesejado, chato.

 Uma nova geração de fantásticos desenvolvedores surgiu, foi educada e
 encontrou seu lar nos moldes do Bazar, nas metodologias emaranhadas de
 desenvolvimento, usando Ubuntu, e as “revolucionárias” redes sociais. A
 nuvem fez o resto. A massificação do acesso às mídias de massa através
 de redes privadas como o Facebook conquistou os corações e mentes dos
 últimos bastiões da já velha filosofia libertária. Sem novos
 cavaleiros, a távola não precisa mais ser redonda. Na verdade, a
 távola, não precisa sequer existir.

 O movimento foi transformado em uma comunidade. Somos um grupo de
 pessoas distintas, com ideias e objetivos distintos, dispostos a ser
 complacentes com os menos esclarecidos e especialmente com os mais
 esclarecidos. Hoje parece não haver mais nenhuma incompatibilidade em
 ser ferrenho defensor do Software Livre e usuário de tecnologias
 absolutamente proprietárias como iPhone, iPad ou até mesmo Windows.
 Viramos apenas “os caras do Linux”. Não somos mais ameaça nenhuma.

 Enfurnados às centenas nas redes sociais privadas, compartilhando
 nossas ideias e conhecimentos no Facebook, Skype e Gmail, parece não
 haver mais nenhum constrangimento em ser defensor da privacidade e da
 democratização do conhecimento tecnológico. Somos contra todo tipo de
 opressão, até mesmo aquela que aponte nossa absoluta incoerência e
 complacência com aqueles governos e empresas que 

[Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil

2014-02-10 Por tôpico Éder S. G. (Jordan)

Geração Ubuntu: a morte do movimento Software Livre no Brasil

Autor: Anahuac
Data: 09/02/2014

Esta é uma constatação dolorida, triste, daquelas que deixam marcas na
alma, como toda morte: o movimento Software Livre morreu. Ao menos no
Brasil. Não me entenda mal, estou me referindo ao movimento, não há
mais movimento, não há mais ativismo organizado. Alguns “quixotes”
continuam na sua ébria redoma de purismo atacando os moinhos de vento,
nada mais.

Em meados da primeira década do século XXI, a FSF e uma série de
visionários vislumbraram um futuro onde o Ubuntu se popularizava de tal
forma que muitos usariam GNU/Linux sem nem mesmo saber o que era isso.
Alertaram a todos sobre os riscos da quantidade e disseminação
desqualificada, ou seja, muito Linux e pouco GNU, muito uso e pouco
entendimento, muito código e pouca filosofia, muito compartilhamento e
pouca liberdade: o triunfo do Open Source sobre o Free Software.

Uma década se passou e eles, para variar, estavam certos. O poder
corruptor do mercado suavizou o discurso progressista, arrefeceu os
corações dos mais apaixonados e tornou em inertes complacentes até os
radicais livres!

O movimento Software Livre no Brasil não conseguiu criar uma nova
geração de visionários filósofos do conhecimento livre. Tachados de
“xiitas”, intransigentes, ditadores da liberdade, agressivos, impacien-
tes, comunistas, socialistas e extremistas, foram convidados todos,
sistematicamente, a se retirar da sala com seu inconveniente elefante
branco chamado liberdade.

Periódicos, entrevistas, blogs especializados ou não se revezaram, sem
tréguas, a deixar claro que Linux era uma excelente escolha de mercado,
mas o GNU, a GPL, a FSF e quaisquer que insistissem em empurrar a linha
além do campo técnico, estava sendo inconveniente, indesejado, chato.

Uma nova geração de fantásticos desenvolvedores surgiu, foi educada e
encontrou seu lar nos moldes do Bazar, nas metodologias emaranhadas de
desenvolvimento, usando Ubuntu, e as “revolucionárias” redes sociais. A
nuvem fez o resto. A massificação do acesso às mídias de massa através
de redes privadas como o Facebook conquistou os corações e mentes dos
últimos bastiões da já velha filosofia libertária. Sem novos
cavaleiros, a távola não precisa mais ser redonda. Na verdade, a
távola, não precisa sequer existir.

O movimento foi transformado em uma comunidade. Somos um grupo de
pessoas distintas, com ideias e objetivos distintos, dispostos a ser
complacentes com os menos esclarecidos e especialmente com os mais
esclarecidos. Hoje parece não haver mais nenhuma incompatibilidade em
ser ferrenho defensor do Software Livre e usuário de tecnologias
absolutamente proprietárias como iPhone, iPad ou até mesmo Windows.
Viramos apenas “os caras do Linux”. Não somos mais ameaça nenhuma.

Enfurnados às centenas nas redes sociais privadas, compartilhando
nossas ideias e conhecimentos no Facebook, Skype e Gmail, parece não
haver mais nenhum constrangimento em ser defensor da privacidade e da
democratização do conhecimento tecnológico. Somos contra todo tipo de
opressão, até mesmo aquela que aponte nossa absoluta incoerência e
complacência com aqueles governos e empresas que deveríamos combater.

As fileiras de hackers que iam mudar o mundo, mudaram seus endereços
de e-mail para gmail.com, esvaziaram as listas de discussão livres e
abarrotam curtidas no Facebook. Quanto orgulho! quanta alegria!
Finalmente somos apenas mais um dos subgrupos de anormais digitais,
assim como tantos outros. Nem mais, nem menos que os gamers, web
designers ou dba’s. Somos os “linuxers”.

Projetos de softwares continuarão a ser desenvolvidos de forma
colaborativa, sem dúvida. Os grupos de usuários continuarão a se
encontrar e os eventos continuarão a disseminar, mas será apenas a
forma, sem conteúdo, sem alma, sem gana.

Deveríamos ter mais GNU e menos Linux, mais Zimbra e menos Gmail,
mais Duckduckgo e menos Google, mais Diáspora e menos Facebook. Nós
íamos mudar o Mundo, mas foi ele quem nos mudou. Sejam todos bem-vindos
à Comunidade Software Livre! O movimento está parado no Face, usando
Gmail, à bordo do novo Ubuntu e gritando: me deixem em paz!

Fonte: http://www.anahuac.eu/?p=335



No mais, desejo-lhes uma excelente semana!

Atenciosamente,

--
Éder S. G. (Jordan)
E-mail: ederjor...@yahoo.com.br - ede...@vm.uff.br


--
To UNSUBSCRIBE, email to debian-user-portuguese-requ...@lists.debian.org
with a subject of unsubscribe. Trouble? Contact listmas...@lists.debian.org
Archive: http://lists.debian.org/52f8a23a.6090...@yahoo.com.br



Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil

2014-02-10 Por tôpico Helio Loureiro
Muito mimimi.

E quanto às contribuições como as do facebook:
http://www.wired.com/wiredenterprise/2014/02/facebook-hacks/?cid=co18273474

Não são válidas pois não é comunidade?  Agora que não temos mais
catedrais, só temos bazares, a brincadeira perdeu a graça?

Muito mimimi.

Abs,
Helio Loureiro
http://helio.loureiro.eng.br
http://br.linkedin.com/in/helioloureiro
http://twitter.com/helioloureiro
http://gplus.to/helioloureiro


Em 10 de fevereiro de 2014 10:56, Éder S. G. (Jordan) 
ederjor...@yahoo.com.br escreveu:

 Geração Ubuntu: a morte do movimento Software Livre no Brasil

 Autor: Anahuac
 Data: 09/02/2014

 Esta é uma constatação dolorida, triste, daquelas que deixam marcas na
 alma, como toda morte: o movimento Software Livre morreu. Ao menos no
 Brasil. Não me entenda mal, estou me referindo ao movimento, não há
 mais movimento, não há mais ativismo organizado. Alguns quixotes
 continuam na sua ébria redoma de purismo atacando os moinhos de vento,
 nada mais.

 Em meados da primeira década do século XXI, a FSF e uma série de
 visionários vislumbraram um futuro onde o Ubuntu se popularizava de tal
 forma que muitos usariam GNU/Linux sem nem mesmo saber o que era isso.
 Alertaram a todos sobre os riscos da quantidade e disseminação
 desqualificada, ou seja, muito Linux e pouco GNU, muito uso e pouco
 entendimento, muito código e pouca filosofia, muito compartilhamento e
 pouca liberdade: o triunfo do Open Source sobre o Free Software.

 Uma década se passou e eles, para variar, estavam certos. O poder
 corruptor do mercado suavizou o discurso progressista, arrefeceu os
 corações dos mais apaixonados e tornou em inertes complacentes até os
 radicais livres!

 O movimento Software Livre no Brasil não conseguiu criar uma nova
 geração de visionários filósofos do conhecimento livre. Tachados de
 xiitas, intransigentes, ditadores da liberdade, agressivos, impacien-
 tes, comunistas, socialistas e extremistas, foram convidados todos,
 sistematicamente, a se retirar da sala com seu inconveniente elefante
 branco chamado liberdade.

 Periódicos, entrevistas, blogs especializados ou não se revezaram, sem
 tréguas, a deixar claro que Linux era uma excelente escolha de mercado,
 mas o GNU, a GPL, a FSF e quaisquer que insistissem em empurrar a linha
 além do campo técnico, estava sendo inconveniente, indesejado, chato.

 Uma nova geração de fantásticos desenvolvedores surgiu, foi educada e
 encontrou seu lar nos moldes do Bazar, nas metodologias emaranhadas de
 desenvolvimento, usando Ubuntu, e as revolucionárias redes sociais. A
 nuvem fez o resto. A massificação do acesso às mídias de massa através
 de redes privadas como o Facebook conquistou os corações e mentes dos
 últimos bastiões da já velha filosofia libertária. Sem novos
 cavaleiros, a távola não precisa mais ser redonda. Na verdade, a
 távola, não precisa sequer existir.

 O movimento foi transformado em uma comunidade. Somos um grupo de
 pessoas distintas, com ideias e objetivos distintos, dispostos a ser
 complacentes com os menos esclarecidos e especialmente com os mais
 esclarecidos. Hoje parece não haver mais nenhuma incompatibilidade em
 ser ferrenho defensor do Software Livre e usuário de tecnologias
 absolutamente proprietárias como iPhone, iPad ou até mesmo Windows.
 Viramos apenas os caras do Linux. Não somos mais ameaça nenhuma.

 Enfurnados às centenas nas redes sociais privadas, compartilhando
 nossas ideias e conhecimentos no Facebook, Skype e Gmail, parece não
 haver mais nenhum constrangimento em ser defensor da privacidade e da
 democratização do conhecimento tecnológico. Somos contra todo tipo de
 opressão, até mesmo aquela que aponte nossa absoluta incoerência e
 complacência com aqueles governos e empresas que deveríamos combater.

 As fileiras de hackers que iam mudar o mundo, mudaram seus endereços
 de e-mail para gmail.com, esvaziaram as listas de discussão livres e
 abarrotam curtidas no Facebook. Quanto orgulho! quanta alegria!
 Finalmente somos apenas mais um dos subgrupos de anormais digitais,
 assim como tantos outros. Nem mais, nem menos que os gamers, web
 designers ou dba's. Somos os linuxers.

 Projetos de softwares continuarão a ser desenvolvidos de forma
 colaborativa, sem dúvida. Os grupos de usuários continuarão a se
 encontrar e os eventos continuarão a disseminar, mas será apenas a
 forma, sem conteúdo, sem alma, sem gana.

 Deveríamos ter mais GNU e menos Linux, mais Zimbra e menos Gmail,
 mais Duckduckgo e menos Google, mais Diáspora e menos Facebook. Nós
 íamos mudar o Mundo, mas foi ele quem nos mudou. Sejam todos bem-vindos
 à Comunidade Software Livre! O movimento está parado no Face, usando
 Gmail, à bordo do novo Ubuntu e gritando: me deixem em paz!

 Fonte: http://www.anahuac.eu/?p=335



 No mais, desejo-lhes uma excelente semana!

 Atenciosamente,

 --
 Éder S. G. (Jordan)
 E-mail: ederjor...@yahoo.com.br - ede...@vm.uff.br


 --
 To UNSUBSCRIBE, email to 

Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil

2014-02-10 Por tôpico Diego Neves
Sem contar, que Falar de Software Livre onde só tem gente do Software
Livre (como Diaspora(s), softwarelivre.org, Eventos, etc) é Chover no
molhado todo mundo nesses lugares já está familiarizado com tudo, o que
não deixa de ser super importante, but, nada como utilizar esses meios
(facebook, twitter, etc) para trazer pessoas pro Software Livre. Nada como
ver as pessoas pedindo pra ajudar instalar um Linux, Mesmo que seja o
Ubuntu, ou outra distro volta pra usuários finais. Pois quantos de nós não
começamos com Ubuntu?

Eu que sempre estou indo a eventos, cada vez mais vejo, professores de
outras áreas participando ativamente da comunidade, mostrando pros seus
alunos tudo mais.




Em 10 de fevereiro de 2014 09:05, Helio Loureiro
he...@loureiro.eng.brescreveu:

 Muito mimimi.

 E quanto às contribuições como as do facebook:
 http://www.wired.com/wiredenterprise/2014/02/facebook-hacks/?cid=co18273474

 Não são válidas pois não é comunidade?  Agora que não temos mais
 catedrais, só temos bazares, a brincadeira perdeu a graça?

 Muito mimimi.

 Abs,
 Helio Loureiro
 http://helio.loureiro.eng.br
 http://br.linkedin.com/in/helioloureiro
 http://twitter.com/helioloureiro
 http://gplus.to/helioloureiro


 Em 10 de fevereiro de 2014 10:56, Éder S. G. (Jordan) 
 ederjor...@yahoo.com.br escreveu:

 Geração Ubuntu: a morte do movimento Software Livre no Brasil

 Autor: Anahuac
 Data: 09/02/2014

 Esta é uma constatação dolorida, triste, daquelas que deixam marcas na
 alma, como toda morte: o movimento Software Livre morreu. Ao menos no
 Brasil. Não me entenda mal, estou me referindo ao movimento, não há
 mais movimento, não há mais ativismo organizado. Alguns quixotes
 continuam na sua ébria redoma de purismo atacando os moinhos de vento,
 nada mais.

 Em meados da primeira década do século XXI, a FSF e uma série de
 visionários vislumbraram um futuro onde o Ubuntu se popularizava de tal
 forma que muitos usariam GNU/Linux sem nem mesmo saber o que era isso.
 Alertaram a todos sobre os riscos da quantidade e disseminação
 desqualificada, ou seja, muito Linux e pouco GNU, muito uso e pouco
 entendimento, muito código e pouca filosofia, muito compartilhamento e
 pouca liberdade: o triunfo do Open Source sobre o Free Software.

 Uma década se passou e eles, para variar, estavam certos. O poder
 corruptor do mercado suavizou o discurso progressista, arrefeceu os
 corações dos mais apaixonados e tornou em inertes complacentes até os
 radicais livres!

 O movimento Software Livre no Brasil não conseguiu criar uma nova
 geração de visionários filósofos do conhecimento livre. Tachados de
 xiitas, intransigentes, ditadores da liberdade, agressivos, impacien-
 tes, comunistas, socialistas e extremistas, foram convidados todos,
 sistematicamente, a se retirar da sala com seu inconveniente elefante
 branco chamado liberdade.

 Periódicos, entrevistas, blogs especializados ou não se revezaram, sem
 tréguas, a deixar claro que Linux era uma excelente escolha de mercado,
 mas o GNU, a GPL, a FSF e quaisquer que insistissem em empurrar a linha
 além do campo técnico, estava sendo inconveniente, indesejado, chato.

 Uma nova geração de fantásticos desenvolvedores surgiu, foi educada e
 encontrou seu lar nos moldes do Bazar, nas metodologias emaranhadas de
 desenvolvimento, usando Ubuntu, e as revolucionárias redes sociais. A
 nuvem fez o resto. A massificação do acesso às mídias de massa através
 de redes privadas como o Facebook conquistou os corações e mentes dos
 últimos bastiões da já velha filosofia libertária. Sem novos
 cavaleiros, a távola não precisa mais ser redonda. Na verdade, a
 távola, não precisa sequer existir.

 O movimento foi transformado em uma comunidade. Somos um grupo de
 pessoas distintas, com ideias e objetivos distintos, dispostos a ser
 complacentes com os menos esclarecidos e especialmente com os mais
 esclarecidos. Hoje parece não haver mais nenhuma incompatibilidade em
 ser ferrenho defensor do Software Livre e usuário de tecnologias
 absolutamente proprietárias como iPhone, iPad ou até mesmo Windows.
 Viramos apenas os caras do Linux. Não somos mais ameaça nenhuma.

 Enfurnados às centenas nas redes sociais privadas, compartilhando
 nossas ideias e conhecimentos no Facebook, Skype e Gmail, parece não
 haver mais nenhum constrangimento em ser defensor da privacidade e da
 democratização do conhecimento tecnológico. Somos contra todo tipo de
 opressão, até mesmo aquela que aponte nossa absoluta incoerência e
 complacência com aqueles governos e empresas que deveríamos combater.

 As fileiras de hackers que iam mudar o mundo, mudaram seus endereços
 de e-mail para gmail.com, esvaziaram as listas de discussão livres e
 abarrotam curtidas no Facebook. Quanto orgulho! quanta alegria!
 Finalmente somos apenas mais um dos subgrupos de anormais digitais,
 assim como tantos outros. Nem mais, nem menos que os gamers, web
 designers ou dba's. Somos os linuxers.

 Projetos de softwares continuarão a ser 

Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil

2014-02-10 Por tôpico Rodolfo
Eu comecei com o Kurumim, quando descobri que ele era baseado no Debian,
fui pro Debian, quando descobri que o Debian  era baseado no Unix, fui pro
Unix, quando descobri que a microsoft tinha comprado o Unix, voltei pro
Debian, heheheh =D. Eu particularmente nunca gostei do Ubuntu, mas deixa
pra lá. E excelente artigo, apesar de ser mimimi d+, gostei xD


Em 10 de fevereiro de 2014 07:16, Diego Neves di...@diegoneves.eti.brescreveu:

 Sem contar, que Falar de Software Livre onde só tem gente do Software
 Livre (como Diaspora(s), softwarelivre.org, Eventos, etc) é Chover no
 molhado todo mundo nesses lugares já está familiarizado com tudo, o que
 não deixa de ser super importante, but, nada como utilizar esses meios
 (facebook, twitter, etc) para trazer pessoas pro Software Livre. Nada como
 ver as pessoas pedindo pra ajudar instalar um Linux, Mesmo que seja o
 Ubuntu, ou outra distro volta pra usuários finais. Pois quantos de nós não
 começamos com Ubuntu?

 Eu que sempre estou indo a eventos, cada vez mais vejo, professores de
 outras áreas participando ativamente da comunidade, mostrando pros seus
 alunos tudo mais.




 Em 10 de fevereiro de 2014 09:05, Helio Loureiro 
 he...@loureiro.eng.brescreveu:

 Muito mimimi.

 E quanto às contribuições como as do facebook:
 http://www.wired.com/wiredenterprise/2014/02/facebook-hacks/?cid=co18273474

 Não são válidas pois não é comunidade?  Agora que não temos mais
 catedrais, só temos bazares, a brincadeira perdeu a graça?

 Muito mimimi.

 Abs,
 Helio Loureiro
 http://helio.loureiro.eng.br
 http://br.linkedin.com/in/helioloureiro
 http://twitter.com/helioloureiro
 http://gplus.to/helioloureiro


 Em 10 de fevereiro de 2014 10:56, Éder S. G. (Jordan) 
 ederjor...@yahoo.com.br escreveu:

 Geração Ubuntu: a morte do movimento Software Livre no Brasil

 Autor: Anahuac
 Data: 09/02/2014

 Esta é uma constatação dolorida, triste, daquelas que deixam marcas na
 alma, como toda morte: o movimento Software Livre morreu. Ao menos no
 Brasil. Não me entenda mal, estou me referindo ao movimento, não há
 mais movimento, não há mais ativismo organizado. Alguns quixotes
 continuam na sua ébria redoma de purismo atacando os moinhos de vento,
 nada mais.

 Em meados da primeira década do século XXI, a FSF e uma série de
 visionários vislumbraram um futuro onde o Ubuntu se popularizava de tal
 forma que muitos usariam GNU/Linux sem nem mesmo saber o que era isso.
 Alertaram a todos sobre os riscos da quantidade e disseminação
 desqualificada, ou seja, muito Linux e pouco GNU, muito uso e pouco
 entendimento, muito código e pouca filosofia, muito compartilhamento e
 pouca liberdade: o triunfo do Open Source sobre o Free Software.

 Uma década se passou e eles, para variar, estavam certos. O poder
 corruptor do mercado suavizou o discurso progressista, arrefeceu os
 corações dos mais apaixonados e tornou em inertes complacentes até os
 radicais livres!

 O movimento Software Livre no Brasil não conseguiu criar uma nova
 geração de visionários filósofos do conhecimento livre. Tachados de
 xiitas, intransigentes, ditadores da liberdade, agressivos, impacien-
 tes, comunistas, socialistas e extremistas, foram convidados todos,
 sistematicamente, a se retirar da sala com seu inconveniente elefante
 branco chamado liberdade.

 Periódicos, entrevistas, blogs especializados ou não se revezaram, sem
 tréguas, a deixar claro que Linux era uma excelente escolha de mercado,
 mas o GNU, a GPL, a FSF e quaisquer que insistissem em empurrar a linha
 além do campo técnico, estava sendo inconveniente, indesejado, chato.

 Uma nova geração de fantásticos desenvolvedores surgiu, foi educada e
 encontrou seu lar nos moldes do Bazar, nas metodologias emaranhadas de
 desenvolvimento, usando Ubuntu, e as revolucionárias redes sociais. A
 nuvem fez o resto. A massificação do acesso às mídias de massa através
 de redes privadas como o Facebook conquistou os corações e mentes dos
 últimos bastiões da já velha filosofia libertária. Sem novos
 cavaleiros, a távola não precisa mais ser redonda. Na verdade, a
 távola, não precisa sequer existir.

 O movimento foi transformado em uma comunidade. Somos um grupo de
 pessoas distintas, com ideias e objetivos distintos, dispostos a ser
 complacentes com os menos esclarecidos e especialmente com os mais
 esclarecidos. Hoje parece não haver mais nenhuma incompatibilidade em
 ser ferrenho defensor do Software Livre e usuário de tecnologias
 absolutamente proprietárias como iPhone, iPad ou até mesmo Windows.
 Viramos apenas os caras do Linux. Não somos mais ameaça nenhuma.

 Enfurnados às centenas nas redes sociais privadas, compartilhando
 nossas ideias e conhecimentos no Facebook, Skype e Gmail, parece não
 haver mais nenhum constrangimento em ser defensor da privacidade e da
 democratização do conhecimento tecnológico. Somos contra todo tipo de
 opressão, até mesmo aquela que aponte nossa absoluta incoerência e
 complacência com aqueles governos e empresas que 

Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil

2014-02-10 Por tôpico Alessandro Bandeira Duarte

-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

Não há nenhum mimimi, apenas a constatação já pronunciada por Stalmman
por conta do free open moviment, uma espécie de quinta coluna. No mais,
triste é ver usuário querendo instalar o office no UBUNTO, porque ele
é livre para instalar qualquer coisa.

A mídia fundiu a cuca desses moleques!



Em 10-02-2014 07:56, Éder S. G. (Jordan) escreveu:
 Geração Ubuntu: a morte do movimento Software Livre no Brasil

 Autor: Anahuac
 Data: 09/02/2014

 Esta é uma constatação dolorida, triste, daquelas que deixam marcas na
 alma, como toda morte: o movimento Software Livre morreu. Ao menos no
 Brasil. Não me entenda mal, estou me referindo ao movimento, não há
 mais movimento, não há mais ativismo organizado. Alguns “quixotes”
 continuam na sua ébria redoma de purismo atacando os moinhos de vento,
 nada mais.

 Em meados da primeira década do século XXI, a FSF e uma série de
 visionários vislumbraram um futuro onde o Ubuntu se popularizava de tal
 forma que muitos usariam GNU/Linux sem nem mesmo saber o que era isso.
 Alertaram a todos sobre os riscos da quantidade e disseminação
 desqualificada, ou seja, muito Linux e pouco GNU, muito uso e pouco
 entendimento, muito código e pouca filosofia, muito compartilhamento e
 pouca liberdade: o triunfo do Open Source sobre o Free Software.

 Uma década se passou e eles, para variar, estavam certos. O poder
 corruptor do mercado suavizou o discurso progressista, arrefeceu os
 corações dos mais apaixonados e tornou em inertes complacentes até os
 radicais livres!

 O movimento Software Livre no Brasil não conseguiu criar uma nova
 geração de visionários filósofos do conhecimento livre. Tachados de
 “xiitas”, intransigentes, ditadores da liberdade, agressivos, impacien-
 tes, comunistas, socialistas e extremistas, foram convidados todos,
 sistematicamente, a se retirar da sala com seu inconveniente elefante
 branco chamado liberdade.

 Periódicos, entrevistas, blogs especializados ou não se revezaram, sem
 tréguas, a deixar claro que Linux era uma excelente escolha de mercado,
 mas o GNU, a GPL, a FSF e quaisquer que insistissem em empurrar a linha
 além do campo técnico, estava sendo inconveniente, indesejado, chato.

 Uma nova geração de fantásticos desenvolvedores surgiu, foi educada e
 encontrou seu lar nos moldes do Bazar, nas metodologias emaranhadas de
 desenvolvimento, usando Ubuntu, e as “revolucionárias” redes sociais. A
 nuvem fez o resto. A massificação do acesso às mídias de massa através
 de redes privadas como o Facebook conquistou os corações e mentes dos
 últimos bastiões da já velha filosofia libertária. Sem novos
 cavaleiros, a távola não precisa mais ser redonda. Na verdade, a
 távola, não precisa sequer existir.

 O movimento foi transformado em uma comunidade. Somos um grupo de
 pessoas distintas, com ideias e objetivos distintos, dispostos a ser
 complacentes com os menos esclarecidos e especialmente com os mais
 esclarecidos. Hoje parece não haver mais nenhuma incompatibilidade em
 ser ferrenho defensor do Software Livre e usuário de tecnologias
 absolutamente proprietárias como iPhone, iPad ou até mesmo Windows.
 Viramos apenas “os caras do Linux”. Não somos mais ameaça nenhuma.

 Enfurnados às centenas nas redes sociais privadas, compartilhando
 nossas ideias e conhecimentos no Facebook, Skype e Gmail, parece não
 haver mais nenhum constrangimento em ser defensor da privacidade e da
 democratização do conhecimento tecnológico. Somos contra todo tipo de
 opressão, até mesmo aquela que aponte nossa absoluta incoerência e
 complacência com aqueles governos e empresas que deveríamos combater.

 As fileiras de hackers que iam mudar o mundo, mudaram seus endereços
 de e-mail para gmail.com, esvaziaram as listas de discussão livres e
 abarrotam curtidas no Facebook. Quanto orgulho! quanta alegria!
 Finalmente somos apenas mais um dos subgrupos de anormais digitais,
 assim como tantos outros. Nem mais, nem menos que os gamers, web
 designers ou dba’s. Somos os “linuxers”.

 Projetos de softwares continuarão a ser desenvolvidos de forma
 colaborativa, sem dúvida. Os grupos de usuários continuarão a se
 encontrar e os eventos continuarão a disseminar, mas será apenas a
 forma, sem conteúdo, sem alma, sem gana.

 Deveríamos ter mais GNU e menos Linux, mais Zimbra e menos Gmail,
 mais Duckduckgo e menos Google, mais Diáspora e menos Facebook. Nós
 íamos mudar o Mundo, mas foi ele quem nos mudou. Sejam todos bem-vindos
 à Comunidade Software Livre! O movimento está parado no Face, usando
 Gmail, à bordo do novo Ubuntu e gritando: me deixem em paz!

 Fonte: http://www.anahuac.eu/?p=335



 No mais, desejo-lhes uma excelente semana!

 Atenciosamente,

 --
 Éder S. G. (Jordan)
 E-mail: ederjor...@yahoo.com.br - ede...@vm.uff.br



-BEGIN PGP SIGNATURE-
Version: GnuPG v1
Comment: Using GnuPG with Thunderbird - http://www.enigmail.net/

iQIcBAEBAgAGBQJS+M8uAAoJEAVXpQjf16SiJIIP/jW+qSBfGE6B/f+OJlWPIPI7

Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil

2014-02-10 Por tôpico Alessandro Bandeira Duarte

-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

ops, open source movement
Em 10-02-2014 11:08, Alessandro Bandeira Duarte escreveu:

 Não há nenhum mimimi, apenas a constatação já pronunciada por Stalmman
 por conta do free open moviment, uma espécie de quinta coluna. No mais,
 triste é ver usuário querendo instalar o office no UBUNTO, porque ele
 é livre para instalar qualquer coisa.

 A mídia fundiu a cuca desses moleques!



 Em 10-02-2014 07:56, Éder S. G. (Jordan) escreveu:
  Geração Ubuntu: a morte do movimento Software Livre no Brasil

  Autor: Anahuac
  Data: 09/02/2014

  Esta é uma constatação dolorida, triste, daquelas que deixam marcas na
  alma, como toda morte: o movimento Software Livre morreu. Ao menos no
  Brasil. Não me entenda mal, estou me referindo ao movimento, não há
  mais movimento, não há mais ativismo organizado. Alguns “quixotes”
  continuam na sua ébria redoma de purismo atacando os moinhos de vento,
  nada mais.

  Em meados da primeira década do século XXI, a FSF e uma série de
  visionários vislumbraram um futuro onde o Ubuntu se popularizava de tal
  forma que muitos usariam GNU/Linux sem nem mesmo saber o que era isso.
  Alertaram a todos sobre os riscos da quantidade e disseminação
  desqualificada, ou seja, muito Linux e pouco GNU, muito uso e pouco
  entendimento, muito código e pouca filosofia, muito compartilhamento e
  pouca liberdade: o triunfo do Open Source sobre o Free Software.

  Uma década se passou e eles, para variar, estavam certos. O poder
  corruptor do mercado suavizou o discurso progressista, arrefeceu os
  corações dos mais apaixonados e tornou em inertes complacentes até os
  radicais livres!

  O movimento Software Livre no Brasil não conseguiu criar uma nova
  geração de visionários filósofos do conhecimento livre. Tachados de
  “xiitas”, intransigentes, ditadores da liberdade, agressivos, impacien-
  tes, comunistas, socialistas e extremistas, foram convidados todos,
  sistematicamente, a se retirar da sala com seu inconveniente elefante
  branco chamado liberdade.

  Periódicos, entrevistas, blogs especializados ou não se revezaram, sem
  tréguas, a deixar claro que Linux era uma excelente escolha de mercado,
  mas o GNU, a GPL, a FSF e quaisquer que insistissem em empurrar a linha
  além do campo técnico, estava sendo inconveniente, indesejado, chato.

  Uma nova geração de fantásticos desenvolvedores surgiu, foi educada e
  encontrou seu lar nos moldes do Bazar, nas metodologias emaranhadas de
  desenvolvimento, usando Ubuntu, e as “revolucionárias” redes sociais. A
  nuvem fez o resto. A massificação do acesso às mídias de massa através
  de redes privadas como o Facebook conquistou os corações e mentes dos
  últimos bastiões da já velha filosofia libertária. Sem novos
  cavaleiros, a távola não precisa mais ser redonda. Na verdade, a
  távola, não precisa sequer existir.

  O movimento foi transformado em uma comunidade. Somos um grupo de
  pessoas distintas, com ideias e objetivos distintos, dispostos a ser
  complacentes com os menos esclarecidos e especialmente com os mais
  esclarecidos. Hoje parece não haver mais nenhuma incompatibilidade em
  ser ferrenho defensor do Software Livre e usuário de tecnologias
  absolutamente proprietárias como iPhone, iPad ou até mesmo Windows.
  Viramos apenas “os caras do Linux”. Não somos mais ameaça nenhuma.

  Enfurnados às centenas nas redes sociais privadas, compartilhando
  nossas ideias e conhecimentos no Facebook, Skype e Gmail, parece não
  haver mais nenhum constrangimento em ser defensor da privacidade e da
  democratização do conhecimento tecnológico. Somos contra todo tipo de
  opressão, até mesmo aquela que aponte nossa absoluta incoerência e
  complacência com aqueles governos e empresas que deveríamos combater.

  As fileiras de hackers que iam mudar o mundo, mudaram seus endereços
  de e-mail para gmail.com, esvaziaram as listas de discussão livres e
  abarrotam curtidas no Facebook. Quanto orgulho! quanta alegria!
  Finalmente somos apenas mais um dos subgrupos de anormais digitais,
  assim como tantos outros. Nem mais, nem menos que os gamers, web
  designers ou dba’s. Somos os “linuxers”.

  Projetos de softwares continuarão a ser desenvolvidos de forma
  colaborativa, sem dúvida. Os grupos de usuários continuarão a se
  encontrar e os eventos continuarão a disseminar, mas será apenas a
  forma, sem conteúdo, sem alma, sem gana.

  Deveríamos ter mais GNU e menos Linux, mais Zimbra e menos Gmail,
  mais Duckduckgo e menos Google, mais Diáspora e menos Facebook. Nós
  íamos mudar o Mundo, mas foi ele quem nos mudou. Sejam todos bem-vindos
  à Comunidade Software Livre! O movimento está parado no Face, usando
  Gmail, à bordo do novo Ubuntu e gritando: me deixem em paz!

  Fonte: http://www.anahuac.eu/?p=335



  No mais, desejo-lhes uma excelente semana!

  Atenciosamente,

  --
  Éder S. G. (Jordan)
  E-mail: ederjor...@yahoo.com.br - ede...@vm.uff.br






-BEGIN PGP 

Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil

2014-02-10 Por tôpico China
Eu concordo com o texto, e acho que os que viram muito #mimimi é
porque não entenderam a mensagem. É verdade que eu só entendi porque
conheço o autor e sei o que ele realmente quis dizer, porque o texto
não é tão explicito.

O texto toca no ponto liberdade x facilidades. Hoje em nome de
facilidades nós estamos jogando fora nossa liberdade. Ao usar o Google
pra publicar blogs (blogger/blogspot) estamos deixando informações
cruzadas a disposição. É claro, não sabemos disso porque não lemos os
termos e condições, e aquela parte que qualquer informação que você
publicar será deles a gente acha que é exagero... Ubuntu é fácil, e
leva vc pra Amazon através de um unity-lens-shopping que tá lá no seu
desktop...

O que o texto cobra é que esta facilidade não veio acompanhada do
esclarecimento, seja para usuários, como eu, usem estas facilidades
sabendo o que está fazendo, seja para usuários não usarem.

Eu estou abandonando o Google aos poucos. Meu ultimo passo será
abandonar o Gmail. Meu unico vínculo será com o Android Google Play
Store, pois instalei a Cyanogenmod sem os aplicativos Google e
instalei a play store por fora.

Quem quiser começar, sigam este link com alternativas realmente livres
às facilidades:
https://prism-break.org
https://prism-break.org/en/categories/gnu-linux/

Recomendo estas leituras, do mesmo autor:
http://www.anahuac.eu/?p=55
http://www.anahuac.eu/?p=262
http://www.anahuac.eu/?p=50

Para me ver livre do Google, estou seguindo este tutorial:
http://www.anahuac.eu/?p=49

PS: do jeito que estamos, parece mesmo ser impossível achar que alguém
não vai usar facebook, google, etc...



Em 10 de fevereiro de 2014 11:10, Alessandro Bandeira Duarte
dedekin...@alessandroduarte.com.br escreveu:


 -BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
 Hash: SHA1

 ops, open source movement
 Em 10-02-2014 11:08, Alessandro Bandeira Duarte escreveu:


--
To UNSUBSCRIBE, email to debian-user-portuguese-requ...@lists.debian.org
with a subject of unsubscribe. Trouble? Contact listmas...@lists.debian.org
Archive: 
http://lists.debian.org/caema1k9zfyeufouwyvc6kn11v3h_v3x73n8ugkmgcsomvys...@mail.gmail.com



Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil

2014-02-10 Por tôpico Thiago Zoroastro

Sugiro a migração imediata ao DiasporaBr:
http://diasporabr.com.br/
 Vamos fazer o Diaspora tornar-se conhecido como opção para o "estilo Facebook" de usabilidade, mas mesmo assim não sei se eles aceitariam o inferno do "mesmo modo de ser facebookiano".
 
O movimento tem desafios de superar o bloqueio midiático para dizer que existem inumeráveis redes em software livre, e o próprio movimento torna-se defasado por conta da incoerência de pensamento, falhas ideológicas e confusão mental.
 
 
Abraços

 
 
Thiago Zoroastro
 
http://blogoosfero.cc/profile/thiagozoroastro


De: ederjor...@yahoo.com.brEnviada: Segunda-feira, 10 de Fevereiro de 2014 07:56Para: debian-user-portuguese@lists.debian.orgAssunto: [Off-Topic] Texto para reflex�o: Gera��o Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no BrasilGeração Ubuntu: a morte do movimento Software Livre no BrasilAutor: AnahuacData: 09/02/2014Esta é uma constatação dolorida, triste, daquelas que deixam marcas naalma, como toda morte: o movimento Software Livre morreu. Ao menos noBrasil. Não me entenda mal, estou me referindo ao movimento, não hámais movimento, não há mais ativismo organizado. Alguns “quixotes”continuam na sua ébria redoma de purismo atacando os moinhos de vento,nada mais.Em meados da primeira década do século XXI, a FSF e uma série devisionários vislumbraram um futuro onde o Ubuntu se popularizava de talforma que muitos usariam GNU/Linux sem nem mesmo saber o que era isso.Alertaram a todos sobre os riscos da quantidade e disseminaçãodesqualificada, ou seja, muito Linux e pouco GNU, muito uso e poucoentendimento, muito código e pouca filosofia, muito compartilhamento epouca liberdade: o triunfo do Open Source sobre o Free Software.Uma década se passou e eles, para variar, estavam certos. O podercorruptor do mercado suavizou o discurso progressista, arrefeceu oscorações dos mais apaixonados e tornou em inertes complacentes até osradicais livres!O movimento Software Livre no Brasil não conseguiu criar uma novageração de visionários filósofos do conhecimento livre. Tachados de“xiitas”, intransigentes, ditadores da liberdade, agressivos, impacien-tes, comunistas, socialistas e extremistas, foram convidados todos,sistematicamente, a se retirar da sala com seu inconveniente elefantebranco chamado liberdade.Periódicos, entrevistas, blogs especializados ou não se revezaram, semtréguas, a deixar claro que Linux era uma excelente escolha de mercado,mas o GNU, a GPL, a FSF e quaisquer que insistissem em empurrar a linhaalém do campo técnico, estava sendo inconveniente, indesejado, chato.Uma nova geração de fantásticos desenvolvedores surgiu, foi educada eencontrou seu lar nos moldes do Bazar, nas metodologias emaranhadas dedesenvolvimento, usando Ubuntu, e as “revolucionárias” redes sociais. Anuvem fez o resto. A massificação do acesso às mídias de massa atravésde redes privadas como o Facebook conquistou os corações e mentes dosúltimos bastiões da já velha filosofia libertária. Sem novoscavaleiros, a távola não precisa mais ser redonda. Na verdade, atávola, não precisa sequer existir.O movimento foi transformado em uma comunidade. Somos um grupo depessoas distintas, com ideias e objetivos distintos, dispostos a sercomplacentes com os menos esclarecidos e especialmente com os maisesclarecidos. Hoje parece não haver mais nenhuma incompatibilidade emser ferrenho defensor do Software Livre e usuário de tecnologiasabsolutamente proprietárias como iPhone, iPad ou até mesmo Windows.Viramos apenas “os caras do Linux”. Não somos mais ameaça nenhuma.Enfurnados às centenas nas redes sociais privadas, compartilhandonossas ideias e conhecimentos no Facebook, Skype e Gmail, parece nãohaver mais nenhum constrangimento em ser defensor da privacidade e dademocratização do conhecimento tecnológico. Somos contra todo tipo deopressão, até mesmo aquela que aponte nossa absoluta incoerência ecomplacência com aqueles governos e empresas que deveríamos combater.As fileiras de hackers que iam mudar o mundo, mudaram seus endereçosde e-mail para gmail.com, esvaziaram as listas de discussão livres eabarrotam curtidas no Facebook. Quanto orgulho! quanta alegria!Finalmente somos apenas mais um dos subgrupos de anormais digitais,assim como tantos outros. Nem mais, nem menos que os gamers, webdesigners ou dba’s. Somos os “linuxers”.Projetos de softwares continuarão a ser desenvolvidos de formacolaborativa, sem dúvida. Os grupos de usuários continuarão a seencontrar e os eventos continuarão a disseminar, mas será apenas aforma, sem conteúdo, sem alma, sem gana.Deveríamos ter mais GNU e menos Linux, mais Zimbra e menos Gmail,mais Duckduckgo e menos Google, mais Diáspora e menos Facebook. Nósíamos mudar o Mundo, mas foi ele quem nos mudou. Sejam todos bem-vindosà Comunidade Software Livre! O movimento está parado no Face, usandoGmail, à bordo do novo Ubuntu e gritando: me deixem em paz!Fonte: http://www.anahuac.eu/?p=335No mais, desejo-lhes uma excelente semana!Atenciosamente,--Éder S. G. 

Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil

2014-02-10 Por tôpico Helio Loureiro
É mimimi sim.  Conheço o Anahuac pessoalmente e por isso sei que é mimimi.

Anahuac acha que as coisas funcionam magicamente, com a magia da
comunidade.  Isso acontecia quando o Linux era mais um campo de buscas e
exploração do conhecimento de universitário, que foi quando surgiu.

Mas isso mudou.  E está sendo massificado.  Então é impossível ficar nesse
sentimento ufanista de que é comunidade pra cá, comunidade pra lá.  Já
existem empresas envolvidas, então o melhor negócio é participar.  A grande
vantagem do software livre é que não se fica refém de uma empresa ou
tecnologia: todo mundo pode baixar os fontes pra testar, modificar e
aprender.

E quanto ao Ubuntu, é um caminho sem volta.  Pode-se escolher o caminho de
ensinar os usuários sobre GNU, GPL, etc.  Mas pra isso já tem Debian,
Fedora, e RedHat.  O Ubuntu escolheu pela massificação.  Não importa o que
seja, use.  Canonical não investe no kernel, mas investe em ambiente
visual.  O resultado?  Mundialmente a taxa de uso do Linux (que é medida
pelos computadores vendidos com Linux de fábrica) tem aumentado.  A meta é
chegar em 5%.

Quem ganha?  Acho que todos.  Mas não dá forma que o Anahuac quer.

Abs,
Helio Loureiro
http://helio.loureiro.eng.br
http://br.linkedin.com/in/helioloureiro
http://twitter.com/helioloureiro
http://gplus.to/helioloureiro


Em 10 de fevereiro de 2014 15:09, China china.lis...@gmail.com escreveu:

 Eu concordo com o texto, e acho que os que viram muito #mimimi é
 porque não entenderam a mensagem. É verdade que eu só entendi porque
 conheço o autor e sei o que ele realmente quis dizer, porque o texto
 não é tão explicito.

 O texto toca no ponto liberdade x facilidades. Hoje em nome de
 facilidades nós estamos jogando fora nossa liberdade. Ao usar o Google
 pra publicar blogs (blogger/blogspot) estamos deixando informações
 cruzadas a disposição. É claro, não sabemos disso porque não lemos os
 termos e condições, e aquela parte que qualquer informação que você
 publicar será deles a gente acha que é exagero... Ubuntu é fácil, e
 leva vc pra Amazon através de um unity-lens-shopping que tá lá no seu
 desktop...

 O que o texto cobra é que esta facilidade não veio acompanhada do
 esclarecimento, seja para usuários, como eu, usem estas facilidades
 sabendo o que está fazendo, seja para usuários não usarem.

 Eu estou abandonando o Google aos poucos. Meu ultimo passo será
 abandonar o Gmail. Meu unico vínculo será com o Android Google Play
 Store, pois instalei a Cyanogenmod sem os aplicativos Google e
 instalei a play store por fora.

 Quem quiser começar, sigam este link com alternativas realmente livres
 às facilidades:
 https://prism-break.org
 https://prism-break.org/en/categories/gnu-linux/

 Recomendo estas leituras, do mesmo autor:
 http://www.anahuac.eu/?p=55
 http://www.anahuac.eu/?p=262
 http://www.anahuac.eu/?p=50

 Para me ver livre do Google, estou seguindo este tutorial:
 http://www.anahuac.eu/?p=49

 PS: do jeito que estamos, parece mesmo ser impossível achar que alguém
 não vai usar facebook, google, etc...



 Em 10 de fevereiro de 2014 11:10, Alessandro Bandeira Duarte
 dedekin...@alessandroduarte.com.br escreveu:
 
 
  -BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
  Hash: SHA1
 
  ops, open source movement
  Em 10-02-2014 11:08, Alessandro Bandeira Duarte escreveu:


 --
 To UNSUBSCRIBE, email to debian-user-portuguese-requ...@lists.debian.org
 with a subject of unsubscribe. Trouble? Contact
 listmas...@lists.debian.org
 Archive:
 http://lists.debian.org/caema1k9zfyeufouwyvc6kn11v3h_v3x73n8ugkmgcsomvys...@mail.gmail.com




Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil

2014-02-10 Por tôpico Francisco Aparecido da Silva
Talvez  o mais dificil seja a convivência considerando a grande mudança de
geração.  Muito  mais  pessoas tem acesso às tecnologias e com isto muitos
estão  escrevendo  sem  ter  aprendido  a  ler;  O  benefício da busca, da
leitura,  do  aprendizado  perdeu  foco  já  que  é  mais fácil postar uma
pergunta  e  aguardar a resposta. Este é o cenário de pessoas que estão no
mercado  com  excecão  a  uma minoria que priveligia o estudo conceitual e
dedica tempo para laboratórios.
Quanto  ao  Ubuntu,  bem,  pelo  menos  um  bug foi aberto e esta para ser
fechado  [1];  Na  mesma  linha  o  projeto  Ubuntu  mantém sua filosofia,
faltando  logicamente o retorno esperado pela comunicade principalmente ao
projeto que lhe permitiu vida [3];


[1] https://bugs.launchpad.net/ubuntu/+bug/1 
[2] http://www.ubuntu.com/about/about-ubuntu/our-philosophy
[3] http://www.debian.org/
[4] http://www.debian.org/social_contract

O que  precisa  é  fazer  mais  pelo  projeto  que  se  pretende defender.
Felizmente,  existe  o  projeto  Debian,  que  através de sua dfsg [4] nos
permite  ter  o  beneficio  e  a  certeza  da  existência  de  um  sistema
operacional  universal  e livre. No entanto, para que a nova geração tenha
interesse  em  aprender  e  usar,  é  preciso ter desafios que a convença,
trantando o sistema/projeto como uma tecnologia e não como uma concorrente
de outros sistemas para usuários.

Então chega de mimimi.
Estes são meus 0,20.


On 10/02/14 at 06:04pm, Helio Loureiro wrote:
 Date: Mon, 10 Feb 2014 18:04:10 +0100
 From: Helio Loureiro he...@loureiro.eng.br
 To: debian debian-user-portuguese@lists.debian.org
 Subject: Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte
  do movimento Software Livre no Brasil
 
 É mimimi sim.  Conheço o Anahuac pessoalmente e por isso sei que é mimimi.
 
 Anahuac acha que as coisas funcionam magicamente, com a magia da
 comunidade.  Isso acontecia quando o Linux era mais um campo de buscas e
 exploração do conhecimento de universitário, que foi quando surgiu.
 
 Mas isso mudou.  E está sendo massificado.  Então é impossível ficar nesse
 sentimento ufanista de que é comunidade pra cá, comunidade pra lá.  Já
 existem empresas envolvidas, então o melhor negócio é participar.  A grande
 vantagem do software livre é que não se fica refém de uma empresa ou
 tecnologia: todo mundo pode baixar os fontes pra testar, modificar e
 aprender.
 
 E quanto ao Ubuntu, é um caminho sem volta.  Pode-se escolher o caminho de
 ensinar os usuários sobre GNU, GPL, etc.  Mas pra isso já tem Debian,
 Fedora, e RedHat.  O Ubuntu escolheu pela massificação.  Não importa o que
 seja, use.  Canonical não investe no kernel, mas investe em ambiente
 visual.  O resultado?  Mundialmente a taxa de uso do Linux (que é medida
 pelos computadores vendidos com Linux de fábrica) tem aumentado.  A meta é
 chegar em 5%.
 
 Quem ganha?  Acho que todos.  Mas não dá forma que o Anahuac quer.
 
 Abs,
 Helio Loureiro
 http://helio.loureiro.eng.br
 http://br.linkedin.com/in/helioloureiro
 http://twitter.com/helioloureiro
 http://gplus.to/helioloureiro
 
 
 Em 10 de fevereiro de 2014 15:09, China china.lis...@gmail.com escreveu:
 
  Eu concordo com o texto, e acho que os que viram muito #mimimi é
  porque não entenderam a mensagem. É verdade que eu só entendi porque
  conheço o autor e sei o que ele realmente quis dizer, porque o texto
  não é tão explicito.
 
  O texto toca no ponto liberdade x facilidades. Hoje em nome de
  facilidades nós estamos jogando fora nossa liberdade. Ao usar o Google
  pra publicar blogs (blogger/blogspot) estamos deixando informações
  cruzadas a disposição. É claro, não sabemos disso porque não lemos os
  termos e condições, e aquela parte que qualquer informação que você
  publicar será deles a gente acha que é exagero... Ubuntu é fácil, e
  leva vc pra Amazon através de um unity-lens-shopping que tá lá no seu
  desktop...
 
  O que o texto cobra é que esta facilidade não veio acompanhada do
  esclarecimento, seja para usuários, como eu, usem estas facilidades
  sabendo o que está fazendo, seja para usuários não usarem.
 
  Eu estou abandonando o Google aos poucos. Meu ultimo passo será
  abandonar o Gmail. Meu unico vínculo será com o Android Google Play
  Store, pois instalei a Cyanogenmod sem os aplicativos Google e
  instalei a play store por fora.
 
  Quem quiser começar, sigam este link com alternativas realmente livres
  às facilidades:
  https://prism-break.org
  https://prism-break.org/en/categories/gnu-linux/
 
  Recomendo estas leituras, do mesmo autor:
  http://www.anahuac.eu/?p=55
  http://www.anahuac.eu/?p=262
  http://www.anahuac.eu/?p=50
 
  Para me ver livre do Google, estou seguindo este tutorial:
  http://www.anahuac.eu/?p=49
 
  PS: do jeito que estamos, parece mesmo ser impossível achar que alguém
  não vai usar facebook, google, etc...
 
 
 
  Em 10 de fevereiro de 2014 11:10, Alessandro Bandeira Duarte
  dedekin...@alessandroduarte.com.br escreveu