Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil
Cara, acho que o Software Livre não morreu! O mundo foi que mudou, e estamos ainda mais fortes, pois evoluímos, crescemos e estamos cada vez mais sendo inserido em outros mundos. O difícil é mudar a cultura das pessoas, e creio que de 10 anos para cá estamos começando a fazer isso, hoje o GNU/Linux é usado sem tantos preconceitos, empresas investem em software livre, as vezes nem está completamente envolvido com a causa mas investe pelos seus benefícios próprios, e quem ganha com isso? Nós! São mais drivers, tecnologias, softwares livres disponível para a caomunidade e para todos. Há muito que melhorar claro, acho que devemos cada vez contribuir de diversas formas e manter a chama acessa. Sou desenvolvedor, há cerca de 15 anos uso somente GNU/Linux e BSD e desenvolvo software livre com Python, Lua, JavaScript, C/C+ e etc e nessa pequena jornada vejo a evolução desde os tempos que instalava Slackware via disquete e Debian até os dias de hoje. Há radicais, há pessoas mais liberais mas creio que há espaço para todos, se continuarmos nos juntado, compartilhando e contribuindo para a causa, sempre manter a chama acessa. Em 12 de fevereiro de 2014 08:34, Luiz Henrique Rauber Rodrigues luiz.rau...@gmail.com escreveu: a tempos tenho visto isto e me desculpem, mas facilita até eu ando contribuindo pra esta queda do movimento software livre um dos principais motivos começou lá a anos atrás quando demorava dias pra deixar meu computador funcionando redondo com conectiva/ slack/ debian e algumas horas com os debian likes amigaveis como o ubuntu... hoje o debian tá muito mais fácil, melhor e eu tenho pouco mais conhecimento, mas ñ tenho o tempo que outrora tinha, então por comodismo e tempo, estou no mint a anos, assim como pelo mesmo motivo em gmail/ google/ facebook/ dropbox e isto tenho falado em palestras, eventos e afins... estou dando de graça minhas informações, minha privacidade, pra terceiros venderem? penso q de graça não, pois troco pelo comodismo, pela zona de conforto, pela facilidade de contato com outras pessoas. quem tem tempo, potencialidade e inconformismo para sair da zona de conforto eu dou total apoio, seja feliz e até pago umas cervejas pois hoje posso, pois deixei de colocar tanto tempo em algo que ñ estava me dando retorno financeiro pra algo que me dê. ñ trabalho diretamente com software proprietários nem na docência e nem na pesquisa, mas sei q minha condição é uma enorme felicidade perto de quem está no mercado na linha técnica, e ai estes nunca podem falar de windows, afinal ele já garantiu muitas formatações que pagaram as suas cervejas ao mínimo. e aí assim, sem vender nada, tenho muitos alunos usando linux mas ñ pq forcei ou pedi, mas pq viram eu usando, e acho que é pela questão do modelo que se deve atrair. o movimento software livre, na tendência free software e a ideologia richard stallman ao meu ver tá perdendo gente pelo próprio richard stallman, tá difícil ñ chegar em algum lugar e ñ ver alguém fazendo uma piada sobre ele, mesmo quando se defende o passado do cara, o presente acaba com as argumentações, e nestes mesmos lugares, difícil alguém ñ elogiar o maddog. e ai, tu quer pegar o modelo que afasta pessoas e vira piada mas ñ usa nada proprietário, onde quem de fora da comunidade vê o cara sendo deixado de lado e por isso ñ quer saber dele ou do que representa, ou pegar a o modelo do maddog que tira foto com todos e faz com que as pessoas queiram saber o porque desta popularidade? primeiro temos que atrair, antes tínhamos uma ideologia software livre melhor que os produtos softwares livres, e isto ñ trouxe tanta gente e tantos patrocinadores, pois se precisa dinheiro pra fazer as coisas querendo ou não, hoje, temos melhores produtos softwares livres e isto está atraindo gente, então, que venham, assim como hoje a cultura é ñ se preocupar com o proprietário pq é a maioria, um dia o livre será a maioria e aí se preocuparão quando for proprietário. abçs Em 11 de fevereiro de 2014 20:36, Usuário alg...@internet100.orgescreveu: Não adianta. O pessoal do software livre não consegue ver que a arquitetura em si do que chamam de núvem é por si só proprietária. Eles acham que usam software livre pois usam o firefox pra acessar o twitter e facebook e não abrem mão de ter um google docs, skype e dropbox instalados no computador, celular, tablet, etc. Em quase todos os eventos de sl que fui noto que estão cagando e andando pra liberdade, praticamente todos os eventos de software livre tem perfis oficiais em sistemas proprietários e divulgam isso e colocam javascripts proprietários em suas páginas. Já ouvi falar de eventos que usavam o identi.ca, porque? porque replicava automaticamente as mensagens pra redes sociais privadas! pararam de usar quando o identi.catirou tal funcionalidade. Thiago Zoroastro escreveu: Sugiro a migração imediata ao DiasporaBr: http://diasporabr.com.br/ Vamos fazer o Diaspora
Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil
Tipo já conversei pessoalmente com Maddog, e ele é um cara fenomenal, assim como Richard Stallman. E não tiro o mérito de Stallman e o respeito muito, pois se ele não dê exemplo quem vai dá? Porém viver a la Stallman é muito complexo nos dias de hoje, pois por exemplo, se você for comprar um notebook terá que comprar um tipo Thinkpad, deixar de usar Debian (pois o mesmo não é apoiado pelo movimento, apesar de seu excelente contrato social) e tantas outras tecnologias ótimas que são livres mas não na visão Stallman. Então para que fossemos realmente Livres, o mundo deveria ser livre de verdade, Stallman tenta isso a décadas, mas as grandes corporações, a mídia, o mundo não contribue para isso. Espero que um dia o sonho de Stallman seja realidade ... O difícil é mudar a cultuta, a mente o mundo das pessoas. Então o que eu posso fazer é continuar a lutar, apoiando e tentando manter acessa a chama do software livre. Desculpe-me pelo meio off-topic. Em 17 de fevereiro de 2014 11:03, Daniel Pimentel (d4n1) d4n1h...@gmail.com escreveu: Cara, acho que o Software Livre não morreu! O mundo foi que mudou, e estamos ainda mais fortes, pois evoluímos, crescemos e estamos cada vez mais sendo inserido em outros mundos. O difícil é mudar a cultura das pessoas, e creio que de 10 anos para cá estamos começando a fazer isso, hoje o GNU/Linux é usado sem tantos preconceitos, empresas investem em software livre, as vezes nem está completamente envolvido com a causa mas investe pelos seus benefícios próprios, e quem ganha com isso? Nós! São mais drivers, tecnologias, softwares livres disponível para a caomunidade e para todos. Há muito que melhorar claro, acho que devemos cada vez contribuir de diversas formas e manter a chama acessa. Sou desenvolvedor, há cerca de 15 anos uso somente GNU/Linux e BSD e desenvolvo software livre com Python, Lua, JavaScript, C/C+ e etc e nessa pequena jornada vejo a evolução desde os tempos que instalava Slackware via disquete e Debian até os dias de hoje. Há radicais, há pessoas mais liberais mas creio que há espaço para todos, se continuarmos nos juntado, compartilhando e contribuindo para a causa, sempre manter a chama acessa. Em 12 de fevereiro de 2014 08:34, Luiz Henrique Rauber Rodrigues luiz.rau...@gmail.com escreveu: a tempos tenho visto isto e me desculpem, mas facilita até eu ando contribuindo pra esta queda do movimento software livre um dos principais motivos começou lá a anos atrás quando demorava dias pra deixar meu computador funcionando redondo com conectiva/ slack/ debian e algumas horas com os debian likes amigaveis como o ubuntu... hoje o debian tá muito mais fácil, melhor e eu tenho pouco mais conhecimento, mas ñ tenho o tempo que outrora tinha, então por comodismo e tempo, estou no mint a anos, assim como pelo mesmo motivo em gmail/ google/ facebook/ dropbox e isto tenho falado em palestras, eventos e afins... estou dando de graça minhas informações, minha privacidade, pra terceiros venderem? penso q de graça não, pois troco pelo comodismo, pela zona de conforto, pela facilidade de contato com outras pessoas. quem tem tempo, potencialidade e inconformismo para sair da zona de conforto eu dou total apoio, seja feliz e até pago umas cervejas pois hoje posso, pois deixei de colocar tanto tempo em algo que ñ estava me dando retorno financeiro pra algo que me dê. ñ trabalho diretamente com software proprietários nem na docência e nem na pesquisa, mas sei q minha condição é uma enorme felicidade perto de quem está no mercado na linha técnica, e ai estes nunca podem falar de windows, afinal ele já garantiu muitas formatações que pagaram as suas cervejas ao mínimo. e aí assim, sem vender nada, tenho muitos alunos usando linux mas ñ pq forcei ou pedi, mas pq viram eu usando, e acho que é pela questão do modelo que se deve atrair. o movimento software livre, na tendência free software e a ideologia richard stallman ao meu ver tá perdendo gente pelo próprio richard stallman, tá difícil ñ chegar em algum lugar e ñ ver alguém fazendo uma piada sobre ele, mesmo quando se defende o passado do cara, o presente acaba com as argumentações, e nestes mesmos lugares, difícil alguém ñ elogiar o maddog. e ai, tu quer pegar o modelo que afasta pessoas e vira piada mas ñ usa nada proprietário, onde quem de fora da comunidade vê o cara sendo deixado de lado e por isso ñ quer saber dele ou do que representa, ou pegar a o modelo do maddog que tira foto com todos e faz com que as pessoas queiram saber o porque desta popularidade? primeiro temos que atrair, antes tínhamos uma ideologia software livre melhor que os produtos softwares livres, e isto ñ trouxe tanta gente e tantos patrocinadores, pois se precisa dinheiro pra fazer as coisas querendo ou não, hoje, temos melhores produtos softwares livres e isto está atraindo gente, então, que venham, assim como hoje a cultura é ñ se preocupar com o proprietário pq é a maioria,
Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil
a tempos tenho visto isto e me desculpem, mas facilita até eu ando contribuindo pra esta queda do movimento software livre um dos principais motivos começou lá a anos atrás quando demorava dias pra deixar meu computador funcionando redondo com conectiva/ slack/ debian e algumas horas com os debian likes amigaveis como o ubuntu... hoje o debian tá muito mais fácil, melhor e eu tenho pouco mais conhecimento, mas ñ tenho o tempo que outrora tinha, então por comodismo e tempo, estou no mint a anos, assim como pelo mesmo motivo em gmail/ google/ facebook/ dropbox e isto tenho falado em palestras, eventos e afins... estou dando de graça minhas informações, minha privacidade, pra terceiros venderem? penso q de graça não, pois troco pelo comodismo, pela zona de conforto, pela facilidade de contato com outras pessoas. quem tem tempo, potencialidade e inconformismo para sair da zona de conforto eu dou total apoio, seja feliz e até pago umas cervejas pois hoje posso, pois deixei de colocar tanto tempo em algo que ñ estava me dando retorno financeiro pra algo que me dê. ñ trabalho diretamente com software proprietários nem na docência e nem na pesquisa, mas sei q minha condição é uma enorme felicidade perto de quem está no mercado na linha técnica, e ai estes nunca podem falar de windows, afinal ele já garantiu muitas formatações que pagaram as suas cervejas ao mínimo. e aí assim, sem vender nada, tenho muitos alunos usando linux mas ñ pq forcei ou pedi, mas pq viram eu usando, e acho que é pela questão do modelo que se deve atrair. o movimento software livre, na tendência free software e a ideologia richard stallman ao meu ver tá perdendo gente pelo próprio richard stallman, tá difícil ñ chegar em algum lugar e ñ ver alguém fazendo uma piada sobre ele, mesmo quando se defende o passado do cara, o presente acaba com as argumentações, e nestes mesmos lugares, difícil alguém ñ elogiar o maddog. e ai, tu quer pegar o modelo que afasta pessoas e vira piada mas ñ usa nada proprietário, onde quem de fora da comunidade vê o cara sendo deixado de lado e por isso ñ quer saber dele ou do que representa, ou pegar a o modelo do maddog que tira foto com todos e faz com que as pessoas queiram saber o porque desta popularidade? primeiro temos que atrair, antes tínhamos uma ideologia software livre melhor que os produtos softwares livres, e isto ñ trouxe tanta gente e tantos patrocinadores, pois se precisa dinheiro pra fazer as coisas querendo ou não, hoje, temos melhores produtos softwares livres e isto está atraindo gente, então, que venham, assim como hoje a cultura é ñ se preocupar com o proprietário pq é a maioria, um dia o livre será a maioria e aí se preocuparão quando for proprietário. abçs Em 11 de fevereiro de 2014 20:36, Usuário alg...@internet100.org escreveu: Não adianta. O pessoal do software livre não consegue ver que a arquitetura em si do que chamam de núvem é por si só proprietária. Eles acham que usam software livre pois usam o firefox pra acessar o twitter e facebook e não abrem mão de ter um google docs, skype e dropbox instalados no computador, celular, tablet, etc. Em quase todos os eventos de sl que fui noto que estão cagando e andando pra liberdade, praticamente todos os eventos de software livre tem perfis oficiais em sistemas proprietários e divulgam isso e colocam javascripts proprietários em suas páginas. Já ouvi falar de eventos que usavam o identi.ca, porque? porque replicava automaticamente as mensagens pra redes sociais privadas! pararam de usar quando o identi.catirou tal funcionalidade. Thiago Zoroastro escreveu: Sugiro a migração imediata ao DiasporaBr: http://diasporabr.com.br/ Vamos fazer o Diaspora tornar-se conhecido como opção para o estilo Facebook de usabilidade, mas mesmo assim não sei se eles aceitariam o inferno do mesmo modo de ser facebookiano. O movimento tem desafios de superar o bloqueio midiático para dizer que existem inumeráveis redes em software livre, e o próprio movimento torna-se defasado por conta da incoerência de pensamento, falhas ideológicas e confusão mental. Abraços Thiago Zoroastro http://blogoosfero.cc/profile/thiagozoroastro *De:* ederjor...@yahoo.com.br *Enviada:* Segunda-feira, 10 de Fevereiro de 2014 07:56 *Para:* debian-user-portuguese@lists.debian.org *Assunto:* [Off-Topic] Texto para reflex�o: Gera��o Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil Geração Ubuntu: a morte do movimento Software Livre no Brasil Autor: Anahuac Data: 09/02/2014 Esta é uma constatação dolorida, triste, daquelas que deixam marcas na alma, como toda morte: o movimento Software Livre morreu. Ao menos no Brasil. Não me entenda mal, estou me referindo ao movimento, não há mais movimento, não há mais ativismo organizado. Alguns “quixotes” continuam na sua ébria redoma de
Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil
On Mon, 2014-02-10 at 18:04 +0100, Helio Loureiro wrote: É mimimi sim. Conheço o Anahuac pessoalmente e por isso sei que é mimimi. Anahuac acha que as coisas funcionam magicamente, com a magia da comunidade. Isso acontecia quando o Linux era mais um campo de buscas e exploração do conhecimento de universitário, que foi quando surgiu. Mas isso mudou. E está sendo massificado. Então é impossível ficar nesse sentimento ufanista de que é comunidade pra cá, comunidade pra lá. Já existem empresas envolvidas, então o melhor negócio é participar. A grande vantagem do software livre é que não se fica refém de uma empresa ou tecnologia: todo mundo pode baixar os fontes pra testar, modificar e aprender. E quanto ao Ubuntu, é um caminho sem volta. Pode-se escolher o caminho de ensinar os usuários sobre GNU, GPL, etc. Mas pra isso já tem Debian, Fedora, e RedHat. O Ubuntu escolheu pela massificação. Não importa o que seja, use. Canonical não investe no kernel, mas investe em ambiente visual. O resultado? Mundialmente a taxa de uso do Linux (que é medida pelos computadores vendidos com Linux de fábrica) tem aumentado. A meta é chegar em 5%. Quem ganha? Acho que todos. Mas não dá forma que o Anahuac quer. Eu até compreendo o tipo de estratégia de disseminação que você defende. Algo mais fluido e multifacetado, compartimentalizado diríamos se falássemos de software, usando cada ferramenta onde parece mais apropriada e acreditando na sinergia total do movimento e sabendo que sempre haverá uma pluralidade de usos e interações possíveis com máquinas. Por outro lado, não consigo acreditar que tanto faz ou o jogo já está dado. O uso de software livre tem se massificado sim, é verdade, mas o que queremos é que simplesmente seja usado? Em algum nível certamente. A simples disseminação do uso implica em maior interesse de desenvolvedores e usuários. Mas se desenvolvedores e usuários pouco ou nada sabem sobre liberdade, o que teremos de fato conseguido? Uma posição de mercado? Uma tabelinha bonita com uma curva ascendente? Prestígio social por estar aqui desde muito antes? O problema talvez esteja no Software Livre, Sociedade Livre, que muitos descartam ou trocam pelo Software aberto é mais eficiente s/eficiente/adjetivo_que_quiser/. Talvez por surfarem na onda alguns se esqueçam de que há de fato uma grande questão social sendo decidida em nossos tempos. Não que empresas e governos não participem, não que descartemos financiamento, mas certamente não devemos ser tão apressados em descartar a importância da questão ética que se impõe. PS: não conheço o anhuac e não sei se está de mimimi, pode bem ser. Mas não é mimimi tentar contar nossa história. -- André N. Batista GNUPG/PGP KEY: 6722CF80 signature.asc Description: This is a digitally signed message part
Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil
Contar nossa história dessa forma fracassa a praticamente 20 anos. Não 5, não 10, não 15, mas 20 anos. Aparece alguém com uma idéia inovadora, buscando primeiro disseminar, pra depois mostrar o que é. O cara cresce, fica famoso, e começa a dar certo. O que acontece? Um poder auto-destrutivo de pequeneza, pois não foi do umbigo egocêntrico que coisa saiu. Se fosse tão em busca de liberdade assim, todos defenderiam qualquer adoça de Linux e BSDs, deixariam o usário tomar gosto e daí sim partiriam pra explicar o que levou àquilo. Sim, é mimimi. Abs, Helio Loureiro http://helio.loureiro.eng.br http://br.linkedin.com/in/helioloureiro http://twitter.com/helioloureiro http://gplus.to/helioloureiro Em 11 de fevereiro de 2014 16:47, André Nunes Batista andrenbati...@gmail.com escreveu: On Mon, 2014-02-10 at 18:04 +0100, Helio Loureiro wrote: É mimimi sim. Conheço o Anahuac pessoalmente e por isso sei que é mimimi. Anahuac acha que as coisas funcionam magicamente, com a magia da comunidade. Isso acontecia quando o Linux era mais um campo de buscas e exploração do conhecimento de universitário, que foi quando surgiu. Mas isso mudou. E está sendo massificado. Então é impossível ficar nesse sentimento ufanista de que é comunidade pra cá, comunidade pra lá. Já existem empresas envolvidas, então o melhor negócio é participar. A grande vantagem do software livre é que não se fica refém de uma empresa ou tecnologia: todo mundo pode baixar os fontes pra testar, modificar e aprender. E quanto ao Ubuntu, é um caminho sem volta. Pode-se escolher o caminho de ensinar os usuários sobre GNU, GPL, etc. Mas pra isso já tem Debian, Fedora, e RedHat. O Ubuntu escolheu pela massificação. Não importa o que seja, use. Canonical não investe no kernel, mas investe em ambiente visual. O resultado? Mundialmente a taxa de uso do Linux (que é medida pelos computadores vendidos com Linux de fábrica) tem aumentado. A meta é chegar em 5%. Quem ganha? Acho que todos. Mas não dá forma que o Anahuac quer. Eu até compreendo o tipo de estratégia de disseminação que você defende. Algo mais fluido e multifacetado, compartimentalizado diríamos se falássemos de software, usando cada ferramenta onde parece mais apropriada e acreditando na sinergia total do movimento e sabendo que sempre haverá uma pluralidade de usos e interações possíveis com máquinas. Por outro lado, não consigo acreditar que tanto faz ou o jogo já está dado. O uso de software livre tem se massificado sim, é verdade, mas o que queremos é que simplesmente seja usado? Em algum nível certamente. A simples disseminação do uso implica em maior interesse de desenvolvedores e usuários. Mas se desenvolvedores e usuários pouco ou nada sabem sobre liberdade, o que teremos de fato conseguido? Uma posição de mercado? Uma tabelinha bonita com uma curva ascendente? Prestígio social por estar aqui desde muito antes? O problema talvez esteja no Software Livre, Sociedade Livre, que muitos descartam ou trocam pelo Software aberto é mais eficiente s/eficiente/adjetivo_que_quiser/. Talvez por surfarem na onda alguns se esqueçam de que há de fato uma grande questão social sendo decidida em nossos tempos. Não que empresas e governos não participem, não que descartemos financiamento, mas certamente não devemos ser tão apressados em descartar a importância da questão ética que se impõe. PS: não conheço o anhuac e não sei se está de mimimi, pode bem ser. Mas não é mimimi tentar contar nossa história. -- André N. Batista GNUPG/PGP KEY: 6722CF80
Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil
E outra coisa: como o cara pode vir querer falar de software livre, dos benefícios do software livre, se não consegue viver disso? Se consegue viver, ele tem de saber e provar que é melhor que software proprietário, não ficar dizendo que liberdade é bom e todo mundo gosta: tem de provar. E não me refiro a ganhar uns trocos, tem de viver e viver bem. Daí sim vc sabe que tá falando com alguém que tem propriedade sobre software livre, sobre as liberdades do software livre, dos benefícios dele e vive isso diariamente. Senão é discurso vazio. Morre na primeira oferta de emprego, onde o cara vai usar Windows e se auto-justificar dizendo que usa GNU/Linux em casa. Abs, Helio Loureiro http://helio.loureiro.eng.br http://br.linkedin.com/in/helioloureiro http://twitter.com/helioloureiro http://gplus.to/helioloureiro Em 11 de fevereiro de 2014 18:25, Helio Loureiro he...@loureiro.eng.brescreveu: Contar nossa história dessa forma fracassa a praticamente 20 anos. Não 5, não 10, não 15, mas 20 anos. Aparece alguém com uma idéia inovadora, buscando primeiro disseminar, pra depois mostrar o que é. O cara cresce, fica famoso, e começa a dar certo. O que acontece? Um poder auto-destrutivo de pequeneza, pois não foi do umbigo egocêntrico que coisa saiu. Se fosse tão em busca de liberdade assim, todos defenderiam qualquer adoça de Linux e BSDs, deixariam o usário tomar gosto e daí sim partiriam pra explicar o que levou àquilo. Sim, é mimimi. Abs, Helio Loureiro http://helio.loureiro.eng.br http://br.linkedin.com/in/helioloureiro http://twitter.com/helioloureiro http://gplus.to/helioloureiro Em 11 de fevereiro de 2014 16:47, André Nunes Batista andrenbati...@gmail.com escreveu: On Mon, 2014-02-10 at 18:04 +0100, Helio Loureiro wrote: É mimimi sim. Conheço o Anahuac pessoalmente e por isso sei que é mimimi. Anahuac acha que as coisas funcionam magicamente, com a magia da comunidade. Isso acontecia quando o Linux era mais um campo de buscas e exploração do conhecimento de universitário, que foi quando surgiu. Mas isso mudou. E está sendo massificado. Então é impossível ficar nesse sentimento ufanista de que é comunidade pra cá, comunidade pra lá. Já existem empresas envolvidas, então o melhor negócio é participar. A grande vantagem do software livre é que não se fica refém de uma empresa ou tecnologia: todo mundo pode baixar os fontes pra testar, modificar e aprender. E quanto ao Ubuntu, é um caminho sem volta. Pode-se escolher o caminho de ensinar os usuários sobre GNU, GPL, etc. Mas pra isso já tem Debian, Fedora, e RedHat. O Ubuntu escolheu pela massificação. Não importa o que seja, use. Canonical não investe no kernel, mas investe em ambiente visual. O resultado? Mundialmente a taxa de uso do Linux (que é medida pelos computadores vendidos com Linux de fábrica) tem aumentado. A meta é chegar em 5%. Quem ganha? Acho que todos. Mas não dá forma que o Anahuac quer. Eu até compreendo o tipo de estratégia de disseminação que você defende. Algo mais fluido e multifacetado, compartimentalizado diríamos se falássemos de software, usando cada ferramenta onde parece mais apropriada e acreditando na sinergia total do movimento e sabendo que sempre haverá uma pluralidade de usos e interações possíveis com máquinas. Por outro lado, não consigo acreditar que tanto faz ou o jogo já está dado. O uso de software livre tem se massificado sim, é verdade, mas o que queremos é que simplesmente seja usado? Em algum nível certamente. A simples disseminação do uso implica em maior interesse de desenvolvedores e usuários. Mas se desenvolvedores e usuários pouco ou nada sabem sobre liberdade, o que teremos de fato conseguido? Uma posição de mercado? Uma tabelinha bonita com uma curva ascendente? Prestígio social por estar aqui desde muito antes? O problema talvez esteja no Software Livre, Sociedade Livre, que muitos descartam ou trocam pelo Software aberto é mais eficiente s/eficiente/adjetivo_que_quiser/. Talvez por surfarem na onda alguns se esqueçam de que há de fato uma grande questão social sendo decidida em nossos tempos. Não que empresas e governos não participem, não que descartemos financiamento, mas certamente não devemos ser tão apressados em descartar a importância da questão ética que se impõe. PS: não conheço o anhuac e não sei se está de mimimi, pode bem ser. Mas não é mimimi tentar contar nossa história. -- André N. Batista GNUPG/PGP KEY: 6722CF80
Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil
Conhecimento nunca é demais. O que eu mais tenho contra o Facebook e o Windows não é a existência deles ou a utilização dos usuários, é o monopólio da mídia que seleciona o que querem difundir para influenciar as pessoas, é o controle interno e externo que essas tecnologias exercem. Se as mídias não fossem tão ruins para transmitir comunicação, talvez houvesse melhor qualificação nas (des)informações que dinfundem. Tanta rede alternativa, Federada e para povoar mas a falta dos meios de comunicação cria a dificuldade de crescê-las. Talvez fosse preciso combater a ignorância como se combate a corrupção, através do conhecimento, porque senão passa anos e nada muda porque povo se viciou em Facebook, criando uma espiral de coisas ruins e falta de alternativas para mudar o sistema (de pessoas) instaladas em Facebook. Thiago Zoroastro http://blogoosfero.cc/profile/thiagozoroastro De: andrenbati...@gmail.comEnviada: Terça-feira, 11 de Fevereiro de 2014 13:47Para: debian-user-portuguese@lists.debian.orgAssunto: Re: [Off-Topic] Texto para reflex�o: Gera��o Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no BrasilOn Mon, 2014-02-10 at 18:04 +0100, Helio Loureiro wrote: É mimimi sim. Conheço o Anahuac pessoalmente e por isso sei que é mimimi. Anahuac acha que as coisas funcionam magicamente, com a magia da "comunidade". Isso acontecia quando o Linux era mais um campo de buscas e exploração do conhecimento de universitário, que foi quando surgiu. Mas isso mudou. E está sendo massificado. Então é impossível ficar nesse sentimento ufanista de que é comunidade pra cá, comunidade pra lá. Já existem empresas envolvidas, então o melhor negócio é participar. A grande vantagem do software livre é que não se fica refém de uma empresa ou tecnologia: todo mundo pode baixar os fontes pra testar, modificar e aprender. E quanto ao Ubuntu, é um caminho sem volta. Pode-se escolher o caminho de ensinar os usuários sobre GNU, GPL, etc. Mas pra isso já tem Debian, Fedora, e RedHat. O Ubuntu escolheu pela massificação. Não importa o que seja, use. Canonical não investe no kernel, mas investe em ambiente visual. O resultado? Mundialmente a taxa de uso do Linux (que é medida pelos computadores vendidos com Linux de fábrica) tem aumentado. A meta é chegar em 5%. Quem ganha? Acho que todos. Mas não dá forma que o Anahuac quer.Eu até compreendo o tipo de estratégia de disseminação que você defende.Algo mais fluido e multifacetado, "compartimentalizado" diríamos sefalássemos de software, usando cada ferramenta onde parece maisapropriada e acreditando na sinergia total do movimento e sabendo quesempre haverá uma pluralidade de usos e interações possíveis commáquinas.Por outro lado, não consigo acreditar que "tanto faz" ou "o jogo já estádado". O uso de software livre tem se massificado sim, é verdade, mas oque queremos é que simplesmente seja usado? Em algum nível certamente. Asimples disseminação do uso implica em maior interesse dedesenvolvedores e usuários. Mas se desenvolvedores e usuários pouco ounada sabem sobre liberdade, o que teremos de fato conseguido? Umaposição de mercado? Uma tabelinha bonita com uma curva ascendente?Prestígio social por estar aqui desde muito antes?O problema talvez esteja no "Software Livre, Sociedade Livre", quemuitos descartam ou trocam pelo "Software aberto é mais eficiente"s/eficiente/adjetivo_que_quiser/. Talvez por surfarem na onda alguns seesqueçam de que há de fato uma grande questão social sendo decidida emnossos tempos.Não que empresas e governos não participem, não que descartemosfinanciamento, mas certamente não devemos ser tão apressados emdescartar a importância da questão ética que se impõe.PS: não conheço o anhuac e não sei se está de mimimi, pode bem ser. Masnão é mimimi tentar contar nossa história.-- André N. BatistaGNUPG/PGP KEY: 6722CF80
Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil
O pior de tudo é que o Facebook está se espalhando como um câncer pelos blogs afora. Hoje em dia poucos blogs permitem comentar postagens sem usar conta do facebook. Eu que não tenho conta acabo por não participar dos comentários... Em 11 de fevereiro de 2014 16:56, Thiago Zoroastro thiago.zoroas...@bol.com.br escreveu: Conhecimento nunca é demais. O que eu mais tenho contra o Facebook e o Windows não é a existência deles ou a utilização dos usuários, é o monopólio da mídia que seleciona o que querem difundir para influenciar as pessoas, é o controle interno e externo que essas tecnologias exercem. -- To UNSUBSCRIBE, email to debian-user-portuguese-requ...@lists.debian.org with a subject of unsubscribe. Trouble? Contact listmas...@lists.debian.org Archive: http://lists.debian.org/CAEMA1k_rxCu2Tr=btz4o-x5a0pvmnk8tuz98xar81rhzhwt...@mail.gmail.com
RES: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil
Disse Tudo. Eu também não tenho. E acabo por ficar de fora por causa do monopólio. Onde querem nos obrigar a seguir a massa. Porém temos uma diferença. Não somos igual a todo mundo. Onde são manipulados. A ideia é boa. Porem igual a concepção da Bomba atômica. Foi/está sendo usada de forma errada. -Mensagem original- De: china...@gmail.com [mailto:china...@gmail.com] Em nome de China Enviada em: terça-feira, 11 de fevereiro de 2014 16:28 Para: debian-user-portuguese@lists.debian.org Cc: debian Assunto: Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil O pior de tudo é que o Facebook está se espalhando como um câncer pelos blogs afora. Hoje em dia poucos blogs permitem comentar postagens sem usar conta do facebook. Eu que não tenho conta acabo por não participar dos comentários... Em 11 de fevereiro de 2014 16:56, Thiago Zoroastro thiago.zoroas...@bol.com.br escreveu: Conhecimento nunca é demais. O que eu mais tenho contra o Facebook e o Windows não é a existência deles ou a utilização dos usuários, é o monopólio da mídia que seleciona o que querem difundir para influenciar as pessoas, é o controle interno e externo que essas tecnologias exercem. -- To UNSUBSCRIBE, email to debian-user-portuguese-requ...@lists.debian.org with a subject of unsubscribe. Trouble? Contact listmas...@lists.debian.org Archive: http://lists.debian.org/CAEMA1k_rxCu2Tr=Z4o-x5A0pvmNk8TuZ98XAr81RHZhWtHcg@ma il.gmail.com -- To UNSUBSCRIBE, email to debian-user-portuguese-requ...@lists.debian.org with a subject of unsubscribe. Trouble? Contact listmas...@lists.debian.org Archive: http://lists.debian.org/00e901cf2768$83b8eb90$8b2ac2b0$@com.br
Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil
Eu também não tenho, e ainda temos que aturar pessoas vindo aqui nesta lista falando da importância das discussões que ocorrem em uma plataforma privada de código fechado Pior que isso é ver eventos como o FISL centrarem as suas comunicações nestes lugares e terem aberrações como isto: http://www.softwarelivre.org/fisl Vejam todos os links presentes nesta página hospedada em softwarelivre.org . O que podemos esperar? Nisto quebro o argumento do Diego Neves e do Hélio colocados em outra postagem na qual eles afirmam que usam estes meios pra trazer gente pro software livre. Na verdade, estão levando pessoas do software livre pra lá, inclusive eles mesmos estão se iludindo centralizando toda a informação lá em detrimento de plataformas abertas. Alessandro Bandeira Duarte escreveu: Não há nenhum mimimi, apenas a constatação já pronunciada por Stalmman por conta do free open moviment, uma espécie de quinta coluna. No mais, triste é ver usuário querendo instalar o office no UBUNTO, porque ele é livre para instalar qualquer coisa. A mídia fundiu a cuca desses moleques! Em 10-02-2014 07:56, Éder S. G. (Jordan) escreveu: Geração Ubuntu: a morte do movimento Software Livre no Brasil Autor: Anahuac Data: 09/02/2014 Esta é uma constatação dolorida, triste, daquelas que deixam marcas na alma, como toda morte: o movimento Software Livre morreu. Ao menos no Brasil. Não me entenda mal, estou me referindo ao movimento, não há mais movimento, não há mais ativismo organizado. Alguns “quixotes” continuam na sua ébria redoma de purismo atacando os moinhos de vento, nada mais. Em meados da primeira década do século XXI, a FSF e uma série de visionários vislumbraram um futuro onde o Ubuntu se popularizava de tal forma que muitos usariam GNU/Linux sem nem mesmo saber o que era isso. Alertaram a todos sobre os riscos da quantidade e disseminação desqualificada, ou seja, muito Linux e pouco GNU, muito uso e pouco entendimento, muito código e pouca filosofia, muito compartilhamento e pouca liberdade: o triunfo do Open Source sobre o Free Software. Uma década se passou e eles, para variar, estavam certos. O poder corruptor do mercado suavizou o discurso progressista, arrefeceu os corações dos mais apaixonados e tornou em inertes complacentes até os radicais livres! O movimento Software Livre no Brasil não conseguiu criar uma nova geração de visionários filósofos do conhecimento livre. Tachados de “xiitas”, intransigentes, ditadores da liberdade, agressivos, impacien- tes, comunistas, socialistas e extremistas, foram convidados todos, sistematicamente, a se retirar da sala com seu inconveniente elefante branco chamado liberdade. Periódicos, entrevistas, blogs especializados ou não se revezaram, sem tréguas, a deixar claro que Linux era uma excelente escolha de mercado, mas o GNU, a GPL, a FSF e quaisquer que insistissem em empurrar a linha além do campo técnico, estava sendo inconveniente, indesejado, chato. Uma nova geração de fantásticos desenvolvedores surgiu, foi educada e encontrou seu lar nos moldes do Bazar, nas metodologias emaranhadas de desenvolvimento, usando Ubuntu, e as “revolucionárias” redes sociais. A nuvem fez o resto. A massificação do acesso às mídias de massa através de redes privadas como o Facebook conquistou os corações e mentes dos últimos bastiões da já velha filosofia libertária. Sem novos cavaleiros, a távola não precisa mais ser redonda. Na verdade, a távola, não precisa sequer existir. O movimento foi transformado em uma comunidade. Somos um grupo de pessoas distintas, com ideias e objetivos distintos, dispostos a ser complacentes com os menos esclarecidos e especialmente com os mais esclarecidos. Hoje parece não haver mais nenhuma incompatibilidade em ser ferrenho defensor do Software Livre e usuário de tecnologias absolutamente proprietárias como iPhone, iPad ou até mesmo Windows. Viramos apenas “os caras do Linux”. Não somos mais ameaça nenhuma. Enfurnados às centenas nas redes sociais privadas, compartilhando nossas ideias e conhecimentos no Facebook, Skype e Gmail, parece não haver mais nenhum constrangimento em ser defensor da privacidade e da democratização do conhecimento tecnológico. Somos contra todo tipo de opressão, até mesmo aquela que aponte nossa absoluta incoerência e complacência com aqueles governos e empresas que deveríamos combater. As fileiras de hackers que iam mudar o mundo, mudaram seus endereços de e-mail para gmail.com, esvaziaram as listas de discussão livres e abarrotam curtidas no Facebook. Quanto orgulho! quanta alegria! Finalmente somos apenas mais um dos subgrupos de anormais digitais, assim como tantos outros. Nem mais, nem menos que os gamers, web designers ou dba’s. Somos os “linuxers”. Projetos de softwares continuarão a ser desenvolvidos de forma colaborativa, sem dúvida. Os grupos de usuários continuarão a se
Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil
Não adianta. O pessoal do software livre não consegue ver que a arquitetura em si do que chamam de núvem é por si só proprietária. Eles acham que usam software livre pois usam o firefox pra acessar o twitter e facebook e não abrem mão de ter um google docs, skype e dropbox instalados no computador, celular, tablet, etc. Em quase todos os eventos de sl que fui noto que estão cagando e andando pra liberdade, praticamente todos os eventos de software livre tem perfis oficiais em sistemas proprietários e divulgam isso e colocam javascripts proprietários em suas páginas. Já ouvi falar de eventos que usavam o identi.ca, porque? porque replicava automaticamente as mensagens pra redes sociais privadas! pararam de usar quando o identi.ca tirou tal funcionalidade. Thiago Zoroastro escreveu: Sugiro a migração imediata ao DiasporaBr: http://diasporabr.com.br/ Vamos fazer o Diaspora tornar-se conhecido como opção para o estilo Facebook de usabilidade, mas mesmo assim não sei se eles aceitariam o inferno do mesmo modo de ser facebookiano. O movimento tem desafios de superar o bloqueio midiático para dizer que existem inumeráveis redes em software livre, e o próprio movimento torna-se defasado por conta da incoerência de pensamento, falhas ideológicas e confusão mental. Abraços Thiago Zoroastro http://blogoosfero.cc/profile/thiagozoroastro *De:* ederjor...@yahoo.com.br *Enviada:* Segunda-feira, 10 de Fevereiro de 2014 07:56 *Para:* debian-user-portuguese@lists.debian.org *Assunto:* [Off-Topic] Texto para reflex�o: Gera��o Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil Geração Ubuntu: a morte do movimento Software Livre no Brasil Autor: Anahuac Data: 09/02/2014 Esta é uma constatação dolorida, triste, daquelas que deixam marcas na alma, como toda morte: o movimento Software Livre morreu. Ao menos no Brasil. Não me entenda mal, estou me referindo ao movimento, não há mais movimento, não há mais ativismo organizado. Alguns “quixotes” continuam na sua ébria redoma de purismo atacando os moinhos de vento, nada mais. Em meados da primeira década do século XXI, a FSF e uma série de visionários vislumbraram um futuro onde o Ubuntu se popularizava de tal forma que muitos usariam GNU/Linux sem nem mesmo saber o que era isso. Alertaram a todos sobre os riscos da quantidade e disseminação desqualificada, ou seja, muito Linux e pouco GNU, muito uso e pouco entendimento, muito código e pouca filosofia, muito compartilhamento e pouca liberdade: o triunfo do Open Source sobre o Free Software. Uma década se passou e eles, para variar, estavam certos. O poder corruptor do mercado suavizou o discurso progressista, arrefeceu os corações dos mais apaixonados e tornou em inertes complacentes até os radicais livres! O movimento Software Livre no Brasil não conseguiu criar uma nova geração de visionários filósofos do conhecimento livre. Tachados de “xiitas”, intransigentes, ditadores da liberdade, agressivos, impacien- tes, comunistas, socialistas e extremistas, foram convidados todos, sistematicamente, a se retirar da sala com seu inconveniente elefante branco chamado liberdade. Periódicos, entrevistas, blogs especializados ou não se revezaram, sem tréguas, a deixar claro que Linux era uma excelente escolha de mercado, mas o GNU, a GPL, a FSF e quaisquer que insistissem em empurrar a linha além do campo técnico, estava sendo inconveniente, indesejado, chato. Uma nova geração de fantásticos desenvolvedores surgiu, foi educada e encontrou seu lar nos moldes do Bazar, nas metodologias emaranhadas de desenvolvimento, usando Ubuntu, e as “revolucionárias” redes sociais. A nuvem fez o resto. A massificação do acesso às mídias de massa através de redes privadas como o Facebook conquistou os corações e mentes dos últimos bastiões da já velha filosofia libertária. Sem novos cavaleiros, a távola não precisa mais ser redonda. Na verdade, a távola, não precisa sequer existir. O movimento foi transformado em uma comunidade. Somos um grupo de pessoas distintas, com ideias e objetivos distintos, dispostos a ser complacentes com os menos esclarecidos e especialmente com os mais esclarecidos. Hoje parece não haver mais nenhuma incompatibilidade em ser ferrenho defensor do Software Livre e usuário de tecnologias absolutamente proprietárias como iPhone, iPad ou até mesmo Windows. Viramos apenas “os caras do Linux”. Não somos mais ameaça nenhuma. Enfurnados às centenas nas redes sociais privadas, compartilhando nossas ideias e conhecimentos no Facebook, Skype e Gmail, parece não haver mais nenhum constrangimento em ser defensor da privacidade e da democratização do conhecimento tecnológico. Somos contra todo tipo de opressão, até mesmo aquela que aponte nossa absoluta incoerência e complacência com aqueles governos e empresas que
[Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil
Geração Ubuntu: a morte do movimento Software Livre no Brasil Autor: Anahuac Data: 09/02/2014 Esta é uma constatação dolorida, triste, daquelas que deixam marcas na alma, como toda morte: o movimento Software Livre morreu. Ao menos no Brasil. Não me entenda mal, estou me referindo ao movimento, não há mais movimento, não há mais ativismo organizado. Alguns “quixotes” continuam na sua ébria redoma de purismo atacando os moinhos de vento, nada mais. Em meados da primeira década do século XXI, a FSF e uma série de visionários vislumbraram um futuro onde o Ubuntu se popularizava de tal forma que muitos usariam GNU/Linux sem nem mesmo saber o que era isso. Alertaram a todos sobre os riscos da quantidade e disseminação desqualificada, ou seja, muito Linux e pouco GNU, muito uso e pouco entendimento, muito código e pouca filosofia, muito compartilhamento e pouca liberdade: o triunfo do Open Source sobre o Free Software. Uma década se passou e eles, para variar, estavam certos. O poder corruptor do mercado suavizou o discurso progressista, arrefeceu os corações dos mais apaixonados e tornou em inertes complacentes até os radicais livres! O movimento Software Livre no Brasil não conseguiu criar uma nova geração de visionários filósofos do conhecimento livre. Tachados de “xiitas”, intransigentes, ditadores da liberdade, agressivos, impacien- tes, comunistas, socialistas e extremistas, foram convidados todos, sistematicamente, a se retirar da sala com seu inconveniente elefante branco chamado liberdade. Periódicos, entrevistas, blogs especializados ou não se revezaram, sem tréguas, a deixar claro que Linux era uma excelente escolha de mercado, mas o GNU, a GPL, a FSF e quaisquer que insistissem em empurrar a linha além do campo técnico, estava sendo inconveniente, indesejado, chato. Uma nova geração de fantásticos desenvolvedores surgiu, foi educada e encontrou seu lar nos moldes do Bazar, nas metodologias emaranhadas de desenvolvimento, usando Ubuntu, e as “revolucionárias” redes sociais. A nuvem fez o resto. A massificação do acesso às mídias de massa através de redes privadas como o Facebook conquistou os corações e mentes dos últimos bastiões da já velha filosofia libertária. Sem novos cavaleiros, a távola não precisa mais ser redonda. Na verdade, a távola, não precisa sequer existir. O movimento foi transformado em uma comunidade. Somos um grupo de pessoas distintas, com ideias e objetivos distintos, dispostos a ser complacentes com os menos esclarecidos e especialmente com os mais esclarecidos. Hoje parece não haver mais nenhuma incompatibilidade em ser ferrenho defensor do Software Livre e usuário de tecnologias absolutamente proprietárias como iPhone, iPad ou até mesmo Windows. Viramos apenas “os caras do Linux”. Não somos mais ameaça nenhuma. Enfurnados às centenas nas redes sociais privadas, compartilhando nossas ideias e conhecimentos no Facebook, Skype e Gmail, parece não haver mais nenhum constrangimento em ser defensor da privacidade e da democratização do conhecimento tecnológico. Somos contra todo tipo de opressão, até mesmo aquela que aponte nossa absoluta incoerência e complacência com aqueles governos e empresas que deveríamos combater. As fileiras de hackers que iam mudar o mundo, mudaram seus endereços de e-mail para gmail.com, esvaziaram as listas de discussão livres e abarrotam curtidas no Facebook. Quanto orgulho! quanta alegria! Finalmente somos apenas mais um dos subgrupos de anormais digitais, assim como tantos outros. Nem mais, nem menos que os gamers, web designers ou dba’s. Somos os “linuxers”. Projetos de softwares continuarão a ser desenvolvidos de forma colaborativa, sem dúvida. Os grupos de usuários continuarão a se encontrar e os eventos continuarão a disseminar, mas será apenas a forma, sem conteúdo, sem alma, sem gana. Deveríamos ter mais GNU e menos Linux, mais Zimbra e menos Gmail, mais Duckduckgo e menos Google, mais Diáspora e menos Facebook. Nós íamos mudar o Mundo, mas foi ele quem nos mudou. Sejam todos bem-vindos à Comunidade Software Livre! O movimento está parado no Face, usando Gmail, à bordo do novo Ubuntu e gritando: me deixem em paz! Fonte: http://www.anahuac.eu/?p=335 No mais, desejo-lhes uma excelente semana! Atenciosamente, -- Éder S. G. (Jordan) E-mail: ederjor...@yahoo.com.br - ede...@vm.uff.br -- To UNSUBSCRIBE, email to debian-user-portuguese-requ...@lists.debian.org with a subject of unsubscribe. Trouble? Contact listmas...@lists.debian.org Archive: http://lists.debian.org/52f8a23a.6090...@yahoo.com.br
Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil
Muito mimimi. E quanto às contribuições como as do facebook: http://www.wired.com/wiredenterprise/2014/02/facebook-hacks/?cid=co18273474 Não são válidas pois não é comunidade? Agora que não temos mais catedrais, só temos bazares, a brincadeira perdeu a graça? Muito mimimi. Abs, Helio Loureiro http://helio.loureiro.eng.br http://br.linkedin.com/in/helioloureiro http://twitter.com/helioloureiro http://gplus.to/helioloureiro Em 10 de fevereiro de 2014 10:56, Éder S. G. (Jordan) ederjor...@yahoo.com.br escreveu: Geração Ubuntu: a morte do movimento Software Livre no Brasil Autor: Anahuac Data: 09/02/2014 Esta é uma constatação dolorida, triste, daquelas que deixam marcas na alma, como toda morte: o movimento Software Livre morreu. Ao menos no Brasil. Não me entenda mal, estou me referindo ao movimento, não há mais movimento, não há mais ativismo organizado. Alguns quixotes continuam na sua ébria redoma de purismo atacando os moinhos de vento, nada mais. Em meados da primeira década do século XXI, a FSF e uma série de visionários vislumbraram um futuro onde o Ubuntu se popularizava de tal forma que muitos usariam GNU/Linux sem nem mesmo saber o que era isso. Alertaram a todos sobre os riscos da quantidade e disseminação desqualificada, ou seja, muito Linux e pouco GNU, muito uso e pouco entendimento, muito código e pouca filosofia, muito compartilhamento e pouca liberdade: o triunfo do Open Source sobre o Free Software. Uma década se passou e eles, para variar, estavam certos. O poder corruptor do mercado suavizou o discurso progressista, arrefeceu os corações dos mais apaixonados e tornou em inertes complacentes até os radicais livres! O movimento Software Livre no Brasil não conseguiu criar uma nova geração de visionários filósofos do conhecimento livre. Tachados de xiitas, intransigentes, ditadores da liberdade, agressivos, impacien- tes, comunistas, socialistas e extremistas, foram convidados todos, sistematicamente, a se retirar da sala com seu inconveniente elefante branco chamado liberdade. Periódicos, entrevistas, blogs especializados ou não se revezaram, sem tréguas, a deixar claro que Linux era uma excelente escolha de mercado, mas o GNU, a GPL, a FSF e quaisquer que insistissem em empurrar a linha além do campo técnico, estava sendo inconveniente, indesejado, chato. Uma nova geração de fantásticos desenvolvedores surgiu, foi educada e encontrou seu lar nos moldes do Bazar, nas metodologias emaranhadas de desenvolvimento, usando Ubuntu, e as revolucionárias redes sociais. A nuvem fez o resto. A massificação do acesso às mídias de massa através de redes privadas como o Facebook conquistou os corações e mentes dos últimos bastiões da já velha filosofia libertária. Sem novos cavaleiros, a távola não precisa mais ser redonda. Na verdade, a távola, não precisa sequer existir. O movimento foi transformado em uma comunidade. Somos um grupo de pessoas distintas, com ideias e objetivos distintos, dispostos a ser complacentes com os menos esclarecidos e especialmente com os mais esclarecidos. Hoje parece não haver mais nenhuma incompatibilidade em ser ferrenho defensor do Software Livre e usuário de tecnologias absolutamente proprietárias como iPhone, iPad ou até mesmo Windows. Viramos apenas os caras do Linux. Não somos mais ameaça nenhuma. Enfurnados às centenas nas redes sociais privadas, compartilhando nossas ideias e conhecimentos no Facebook, Skype e Gmail, parece não haver mais nenhum constrangimento em ser defensor da privacidade e da democratização do conhecimento tecnológico. Somos contra todo tipo de opressão, até mesmo aquela que aponte nossa absoluta incoerência e complacência com aqueles governos e empresas que deveríamos combater. As fileiras de hackers que iam mudar o mundo, mudaram seus endereços de e-mail para gmail.com, esvaziaram as listas de discussão livres e abarrotam curtidas no Facebook. Quanto orgulho! quanta alegria! Finalmente somos apenas mais um dos subgrupos de anormais digitais, assim como tantos outros. Nem mais, nem menos que os gamers, web designers ou dba's. Somos os linuxers. Projetos de softwares continuarão a ser desenvolvidos de forma colaborativa, sem dúvida. Os grupos de usuários continuarão a se encontrar e os eventos continuarão a disseminar, mas será apenas a forma, sem conteúdo, sem alma, sem gana. Deveríamos ter mais GNU e menos Linux, mais Zimbra e menos Gmail, mais Duckduckgo e menos Google, mais Diáspora e menos Facebook. Nós íamos mudar o Mundo, mas foi ele quem nos mudou. Sejam todos bem-vindos à Comunidade Software Livre! O movimento está parado no Face, usando Gmail, à bordo do novo Ubuntu e gritando: me deixem em paz! Fonte: http://www.anahuac.eu/?p=335 No mais, desejo-lhes uma excelente semana! Atenciosamente, -- Éder S. G. (Jordan) E-mail: ederjor...@yahoo.com.br - ede...@vm.uff.br -- To UNSUBSCRIBE, email to
Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil
Sem contar, que Falar de Software Livre onde só tem gente do Software Livre (como Diaspora(s), softwarelivre.org, Eventos, etc) é Chover no molhado todo mundo nesses lugares já está familiarizado com tudo, o que não deixa de ser super importante, but, nada como utilizar esses meios (facebook, twitter, etc) para trazer pessoas pro Software Livre. Nada como ver as pessoas pedindo pra ajudar instalar um Linux, Mesmo que seja o Ubuntu, ou outra distro volta pra usuários finais. Pois quantos de nós não começamos com Ubuntu? Eu que sempre estou indo a eventos, cada vez mais vejo, professores de outras áreas participando ativamente da comunidade, mostrando pros seus alunos tudo mais. Em 10 de fevereiro de 2014 09:05, Helio Loureiro he...@loureiro.eng.brescreveu: Muito mimimi. E quanto às contribuições como as do facebook: http://www.wired.com/wiredenterprise/2014/02/facebook-hacks/?cid=co18273474 Não são válidas pois não é comunidade? Agora que não temos mais catedrais, só temos bazares, a brincadeira perdeu a graça? Muito mimimi. Abs, Helio Loureiro http://helio.loureiro.eng.br http://br.linkedin.com/in/helioloureiro http://twitter.com/helioloureiro http://gplus.to/helioloureiro Em 10 de fevereiro de 2014 10:56, Éder S. G. (Jordan) ederjor...@yahoo.com.br escreveu: Geração Ubuntu: a morte do movimento Software Livre no Brasil Autor: Anahuac Data: 09/02/2014 Esta é uma constatação dolorida, triste, daquelas que deixam marcas na alma, como toda morte: o movimento Software Livre morreu. Ao menos no Brasil. Não me entenda mal, estou me referindo ao movimento, não há mais movimento, não há mais ativismo organizado. Alguns quixotes continuam na sua ébria redoma de purismo atacando os moinhos de vento, nada mais. Em meados da primeira década do século XXI, a FSF e uma série de visionários vislumbraram um futuro onde o Ubuntu se popularizava de tal forma que muitos usariam GNU/Linux sem nem mesmo saber o que era isso. Alertaram a todos sobre os riscos da quantidade e disseminação desqualificada, ou seja, muito Linux e pouco GNU, muito uso e pouco entendimento, muito código e pouca filosofia, muito compartilhamento e pouca liberdade: o triunfo do Open Source sobre o Free Software. Uma década se passou e eles, para variar, estavam certos. O poder corruptor do mercado suavizou o discurso progressista, arrefeceu os corações dos mais apaixonados e tornou em inertes complacentes até os radicais livres! O movimento Software Livre no Brasil não conseguiu criar uma nova geração de visionários filósofos do conhecimento livre. Tachados de xiitas, intransigentes, ditadores da liberdade, agressivos, impacien- tes, comunistas, socialistas e extremistas, foram convidados todos, sistematicamente, a se retirar da sala com seu inconveniente elefante branco chamado liberdade. Periódicos, entrevistas, blogs especializados ou não se revezaram, sem tréguas, a deixar claro que Linux era uma excelente escolha de mercado, mas o GNU, a GPL, a FSF e quaisquer que insistissem em empurrar a linha além do campo técnico, estava sendo inconveniente, indesejado, chato. Uma nova geração de fantásticos desenvolvedores surgiu, foi educada e encontrou seu lar nos moldes do Bazar, nas metodologias emaranhadas de desenvolvimento, usando Ubuntu, e as revolucionárias redes sociais. A nuvem fez o resto. A massificação do acesso às mídias de massa através de redes privadas como o Facebook conquistou os corações e mentes dos últimos bastiões da já velha filosofia libertária. Sem novos cavaleiros, a távola não precisa mais ser redonda. Na verdade, a távola, não precisa sequer existir. O movimento foi transformado em uma comunidade. Somos um grupo de pessoas distintas, com ideias e objetivos distintos, dispostos a ser complacentes com os menos esclarecidos e especialmente com os mais esclarecidos. Hoje parece não haver mais nenhuma incompatibilidade em ser ferrenho defensor do Software Livre e usuário de tecnologias absolutamente proprietárias como iPhone, iPad ou até mesmo Windows. Viramos apenas os caras do Linux. Não somos mais ameaça nenhuma. Enfurnados às centenas nas redes sociais privadas, compartilhando nossas ideias e conhecimentos no Facebook, Skype e Gmail, parece não haver mais nenhum constrangimento em ser defensor da privacidade e da democratização do conhecimento tecnológico. Somos contra todo tipo de opressão, até mesmo aquela que aponte nossa absoluta incoerência e complacência com aqueles governos e empresas que deveríamos combater. As fileiras de hackers que iam mudar o mundo, mudaram seus endereços de e-mail para gmail.com, esvaziaram as listas de discussão livres e abarrotam curtidas no Facebook. Quanto orgulho! quanta alegria! Finalmente somos apenas mais um dos subgrupos de anormais digitais, assim como tantos outros. Nem mais, nem menos que os gamers, web designers ou dba's. Somos os linuxers. Projetos de softwares continuarão a ser
Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil
Eu comecei com o Kurumim, quando descobri que ele era baseado no Debian, fui pro Debian, quando descobri que o Debian era baseado no Unix, fui pro Unix, quando descobri que a microsoft tinha comprado o Unix, voltei pro Debian, heheheh =D. Eu particularmente nunca gostei do Ubuntu, mas deixa pra lá. E excelente artigo, apesar de ser mimimi d+, gostei xD Em 10 de fevereiro de 2014 07:16, Diego Neves di...@diegoneves.eti.brescreveu: Sem contar, que Falar de Software Livre onde só tem gente do Software Livre (como Diaspora(s), softwarelivre.org, Eventos, etc) é Chover no molhado todo mundo nesses lugares já está familiarizado com tudo, o que não deixa de ser super importante, but, nada como utilizar esses meios (facebook, twitter, etc) para trazer pessoas pro Software Livre. Nada como ver as pessoas pedindo pra ajudar instalar um Linux, Mesmo que seja o Ubuntu, ou outra distro volta pra usuários finais. Pois quantos de nós não começamos com Ubuntu? Eu que sempre estou indo a eventos, cada vez mais vejo, professores de outras áreas participando ativamente da comunidade, mostrando pros seus alunos tudo mais. Em 10 de fevereiro de 2014 09:05, Helio Loureiro he...@loureiro.eng.brescreveu: Muito mimimi. E quanto às contribuições como as do facebook: http://www.wired.com/wiredenterprise/2014/02/facebook-hacks/?cid=co18273474 Não são válidas pois não é comunidade? Agora que não temos mais catedrais, só temos bazares, a brincadeira perdeu a graça? Muito mimimi. Abs, Helio Loureiro http://helio.loureiro.eng.br http://br.linkedin.com/in/helioloureiro http://twitter.com/helioloureiro http://gplus.to/helioloureiro Em 10 de fevereiro de 2014 10:56, Éder S. G. (Jordan) ederjor...@yahoo.com.br escreveu: Geração Ubuntu: a morte do movimento Software Livre no Brasil Autor: Anahuac Data: 09/02/2014 Esta é uma constatação dolorida, triste, daquelas que deixam marcas na alma, como toda morte: o movimento Software Livre morreu. Ao menos no Brasil. Não me entenda mal, estou me referindo ao movimento, não há mais movimento, não há mais ativismo organizado. Alguns quixotes continuam na sua ébria redoma de purismo atacando os moinhos de vento, nada mais. Em meados da primeira década do século XXI, a FSF e uma série de visionários vislumbraram um futuro onde o Ubuntu se popularizava de tal forma que muitos usariam GNU/Linux sem nem mesmo saber o que era isso. Alertaram a todos sobre os riscos da quantidade e disseminação desqualificada, ou seja, muito Linux e pouco GNU, muito uso e pouco entendimento, muito código e pouca filosofia, muito compartilhamento e pouca liberdade: o triunfo do Open Source sobre o Free Software. Uma década se passou e eles, para variar, estavam certos. O poder corruptor do mercado suavizou o discurso progressista, arrefeceu os corações dos mais apaixonados e tornou em inertes complacentes até os radicais livres! O movimento Software Livre no Brasil não conseguiu criar uma nova geração de visionários filósofos do conhecimento livre. Tachados de xiitas, intransigentes, ditadores da liberdade, agressivos, impacien- tes, comunistas, socialistas e extremistas, foram convidados todos, sistematicamente, a se retirar da sala com seu inconveniente elefante branco chamado liberdade. Periódicos, entrevistas, blogs especializados ou não se revezaram, sem tréguas, a deixar claro que Linux era uma excelente escolha de mercado, mas o GNU, a GPL, a FSF e quaisquer que insistissem em empurrar a linha além do campo técnico, estava sendo inconveniente, indesejado, chato. Uma nova geração de fantásticos desenvolvedores surgiu, foi educada e encontrou seu lar nos moldes do Bazar, nas metodologias emaranhadas de desenvolvimento, usando Ubuntu, e as revolucionárias redes sociais. A nuvem fez o resto. A massificação do acesso às mídias de massa através de redes privadas como o Facebook conquistou os corações e mentes dos últimos bastiões da já velha filosofia libertária. Sem novos cavaleiros, a távola não precisa mais ser redonda. Na verdade, a távola, não precisa sequer existir. O movimento foi transformado em uma comunidade. Somos um grupo de pessoas distintas, com ideias e objetivos distintos, dispostos a ser complacentes com os menos esclarecidos e especialmente com os mais esclarecidos. Hoje parece não haver mais nenhuma incompatibilidade em ser ferrenho defensor do Software Livre e usuário de tecnologias absolutamente proprietárias como iPhone, iPad ou até mesmo Windows. Viramos apenas os caras do Linux. Não somos mais ameaça nenhuma. Enfurnados às centenas nas redes sociais privadas, compartilhando nossas ideias e conhecimentos no Facebook, Skype e Gmail, parece não haver mais nenhum constrangimento em ser defensor da privacidade e da democratização do conhecimento tecnológico. Somos contra todo tipo de opressão, até mesmo aquela que aponte nossa absoluta incoerência e complacência com aqueles governos e empresas que
Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE- Hash: SHA1 Não há nenhum mimimi, apenas a constatação já pronunciada por Stalmman por conta do free open moviment, uma espécie de quinta coluna. No mais, triste é ver usuário querendo instalar o office no UBUNTO, porque ele é livre para instalar qualquer coisa. A mídia fundiu a cuca desses moleques! Em 10-02-2014 07:56, Éder S. G. (Jordan) escreveu: Geração Ubuntu: a morte do movimento Software Livre no Brasil Autor: Anahuac Data: 09/02/2014 Esta é uma constatação dolorida, triste, daquelas que deixam marcas na alma, como toda morte: o movimento Software Livre morreu. Ao menos no Brasil. Não me entenda mal, estou me referindo ao movimento, não há mais movimento, não há mais ativismo organizado. Alguns “quixotes” continuam na sua ébria redoma de purismo atacando os moinhos de vento, nada mais. Em meados da primeira década do século XXI, a FSF e uma série de visionários vislumbraram um futuro onde o Ubuntu se popularizava de tal forma que muitos usariam GNU/Linux sem nem mesmo saber o que era isso. Alertaram a todos sobre os riscos da quantidade e disseminação desqualificada, ou seja, muito Linux e pouco GNU, muito uso e pouco entendimento, muito código e pouca filosofia, muito compartilhamento e pouca liberdade: o triunfo do Open Source sobre o Free Software. Uma década se passou e eles, para variar, estavam certos. O poder corruptor do mercado suavizou o discurso progressista, arrefeceu os corações dos mais apaixonados e tornou em inertes complacentes até os radicais livres! O movimento Software Livre no Brasil não conseguiu criar uma nova geração de visionários filósofos do conhecimento livre. Tachados de “xiitas”, intransigentes, ditadores da liberdade, agressivos, impacien- tes, comunistas, socialistas e extremistas, foram convidados todos, sistematicamente, a se retirar da sala com seu inconveniente elefante branco chamado liberdade. Periódicos, entrevistas, blogs especializados ou não se revezaram, sem tréguas, a deixar claro que Linux era uma excelente escolha de mercado, mas o GNU, a GPL, a FSF e quaisquer que insistissem em empurrar a linha além do campo técnico, estava sendo inconveniente, indesejado, chato. Uma nova geração de fantásticos desenvolvedores surgiu, foi educada e encontrou seu lar nos moldes do Bazar, nas metodologias emaranhadas de desenvolvimento, usando Ubuntu, e as “revolucionárias” redes sociais. A nuvem fez o resto. A massificação do acesso às mídias de massa através de redes privadas como o Facebook conquistou os corações e mentes dos últimos bastiões da já velha filosofia libertária. Sem novos cavaleiros, a távola não precisa mais ser redonda. Na verdade, a távola, não precisa sequer existir. O movimento foi transformado em uma comunidade. Somos um grupo de pessoas distintas, com ideias e objetivos distintos, dispostos a ser complacentes com os menos esclarecidos e especialmente com os mais esclarecidos. Hoje parece não haver mais nenhuma incompatibilidade em ser ferrenho defensor do Software Livre e usuário de tecnologias absolutamente proprietárias como iPhone, iPad ou até mesmo Windows. Viramos apenas “os caras do Linux”. Não somos mais ameaça nenhuma. Enfurnados às centenas nas redes sociais privadas, compartilhando nossas ideias e conhecimentos no Facebook, Skype e Gmail, parece não haver mais nenhum constrangimento em ser defensor da privacidade e da democratização do conhecimento tecnológico. Somos contra todo tipo de opressão, até mesmo aquela que aponte nossa absoluta incoerência e complacência com aqueles governos e empresas que deveríamos combater. As fileiras de hackers que iam mudar o mundo, mudaram seus endereços de e-mail para gmail.com, esvaziaram as listas de discussão livres e abarrotam curtidas no Facebook. Quanto orgulho! quanta alegria! Finalmente somos apenas mais um dos subgrupos de anormais digitais, assim como tantos outros. Nem mais, nem menos que os gamers, web designers ou dba’s. Somos os “linuxers”. Projetos de softwares continuarão a ser desenvolvidos de forma colaborativa, sem dúvida. Os grupos de usuários continuarão a se encontrar e os eventos continuarão a disseminar, mas será apenas a forma, sem conteúdo, sem alma, sem gana. Deveríamos ter mais GNU e menos Linux, mais Zimbra e menos Gmail, mais Duckduckgo e menos Google, mais Diáspora e menos Facebook. Nós íamos mudar o Mundo, mas foi ele quem nos mudou. Sejam todos bem-vindos à Comunidade Software Livre! O movimento está parado no Face, usando Gmail, à bordo do novo Ubuntu e gritando: me deixem em paz! Fonte: http://www.anahuac.eu/?p=335 No mais, desejo-lhes uma excelente semana! Atenciosamente, -- Éder S. G. (Jordan) E-mail: ederjor...@yahoo.com.br - ede...@vm.uff.br -BEGIN PGP SIGNATURE- Version: GnuPG v1 Comment: Using GnuPG with Thunderbird - http://www.enigmail.net/ iQIcBAEBAgAGBQJS+M8uAAoJEAVXpQjf16SiJIIP/jW+qSBfGE6B/f+OJlWPIPI7
Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE- Hash: SHA1 ops, open source movement Em 10-02-2014 11:08, Alessandro Bandeira Duarte escreveu: Não há nenhum mimimi, apenas a constatação já pronunciada por Stalmman por conta do free open moviment, uma espécie de quinta coluna. No mais, triste é ver usuário querendo instalar o office no UBUNTO, porque ele é livre para instalar qualquer coisa. A mídia fundiu a cuca desses moleques! Em 10-02-2014 07:56, Éder S. G. (Jordan) escreveu: Geração Ubuntu: a morte do movimento Software Livre no Brasil Autor: Anahuac Data: 09/02/2014 Esta é uma constatação dolorida, triste, daquelas que deixam marcas na alma, como toda morte: o movimento Software Livre morreu. Ao menos no Brasil. Não me entenda mal, estou me referindo ao movimento, não há mais movimento, não há mais ativismo organizado. Alguns “quixotes” continuam na sua ébria redoma de purismo atacando os moinhos de vento, nada mais. Em meados da primeira década do século XXI, a FSF e uma série de visionários vislumbraram um futuro onde o Ubuntu se popularizava de tal forma que muitos usariam GNU/Linux sem nem mesmo saber o que era isso. Alertaram a todos sobre os riscos da quantidade e disseminação desqualificada, ou seja, muito Linux e pouco GNU, muito uso e pouco entendimento, muito código e pouca filosofia, muito compartilhamento e pouca liberdade: o triunfo do Open Source sobre o Free Software. Uma década se passou e eles, para variar, estavam certos. O poder corruptor do mercado suavizou o discurso progressista, arrefeceu os corações dos mais apaixonados e tornou em inertes complacentes até os radicais livres! O movimento Software Livre no Brasil não conseguiu criar uma nova geração de visionários filósofos do conhecimento livre. Tachados de “xiitas”, intransigentes, ditadores da liberdade, agressivos, impacien- tes, comunistas, socialistas e extremistas, foram convidados todos, sistematicamente, a se retirar da sala com seu inconveniente elefante branco chamado liberdade. Periódicos, entrevistas, blogs especializados ou não se revezaram, sem tréguas, a deixar claro que Linux era uma excelente escolha de mercado, mas o GNU, a GPL, a FSF e quaisquer que insistissem em empurrar a linha além do campo técnico, estava sendo inconveniente, indesejado, chato. Uma nova geração de fantásticos desenvolvedores surgiu, foi educada e encontrou seu lar nos moldes do Bazar, nas metodologias emaranhadas de desenvolvimento, usando Ubuntu, e as “revolucionárias” redes sociais. A nuvem fez o resto. A massificação do acesso às mídias de massa através de redes privadas como o Facebook conquistou os corações e mentes dos últimos bastiões da já velha filosofia libertária. Sem novos cavaleiros, a távola não precisa mais ser redonda. Na verdade, a távola, não precisa sequer existir. O movimento foi transformado em uma comunidade. Somos um grupo de pessoas distintas, com ideias e objetivos distintos, dispostos a ser complacentes com os menos esclarecidos e especialmente com os mais esclarecidos. Hoje parece não haver mais nenhuma incompatibilidade em ser ferrenho defensor do Software Livre e usuário de tecnologias absolutamente proprietárias como iPhone, iPad ou até mesmo Windows. Viramos apenas “os caras do Linux”. Não somos mais ameaça nenhuma. Enfurnados às centenas nas redes sociais privadas, compartilhando nossas ideias e conhecimentos no Facebook, Skype e Gmail, parece não haver mais nenhum constrangimento em ser defensor da privacidade e da democratização do conhecimento tecnológico. Somos contra todo tipo de opressão, até mesmo aquela que aponte nossa absoluta incoerência e complacência com aqueles governos e empresas que deveríamos combater. As fileiras de hackers que iam mudar o mundo, mudaram seus endereços de e-mail para gmail.com, esvaziaram as listas de discussão livres e abarrotam curtidas no Facebook. Quanto orgulho! quanta alegria! Finalmente somos apenas mais um dos subgrupos de anormais digitais, assim como tantos outros. Nem mais, nem menos que os gamers, web designers ou dba’s. Somos os “linuxers”. Projetos de softwares continuarão a ser desenvolvidos de forma colaborativa, sem dúvida. Os grupos de usuários continuarão a se encontrar e os eventos continuarão a disseminar, mas será apenas a forma, sem conteúdo, sem alma, sem gana. Deveríamos ter mais GNU e menos Linux, mais Zimbra e menos Gmail, mais Duckduckgo e menos Google, mais Diáspora e menos Facebook. Nós íamos mudar o Mundo, mas foi ele quem nos mudou. Sejam todos bem-vindos à Comunidade Software Livre! O movimento está parado no Face, usando Gmail, à bordo do novo Ubuntu e gritando: me deixem em paz! Fonte: http://www.anahuac.eu/?p=335 No mais, desejo-lhes uma excelente semana! Atenciosamente, -- Éder S. G. (Jordan) E-mail: ederjor...@yahoo.com.br - ede...@vm.uff.br -BEGIN PGP
Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil
Eu concordo com o texto, e acho que os que viram muito #mimimi é porque não entenderam a mensagem. É verdade que eu só entendi porque conheço o autor e sei o que ele realmente quis dizer, porque o texto não é tão explicito. O texto toca no ponto liberdade x facilidades. Hoje em nome de facilidades nós estamos jogando fora nossa liberdade. Ao usar o Google pra publicar blogs (blogger/blogspot) estamos deixando informações cruzadas a disposição. É claro, não sabemos disso porque não lemos os termos e condições, e aquela parte que qualquer informação que você publicar será deles a gente acha que é exagero... Ubuntu é fácil, e leva vc pra Amazon através de um unity-lens-shopping que tá lá no seu desktop... O que o texto cobra é que esta facilidade não veio acompanhada do esclarecimento, seja para usuários, como eu, usem estas facilidades sabendo o que está fazendo, seja para usuários não usarem. Eu estou abandonando o Google aos poucos. Meu ultimo passo será abandonar o Gmail. Meu unico vínculo será com o Android Google Play Store, pois instalei a Cyanogenmod sem os aplicativos Google e instalei a play store por fora. Quem quiser começar, sigam este link com alternativas realmente livres às facilidades: https://prism-break.org https://prism-break.org/en/categories/gnu-linux/ Recomendo estas leituras, do mesmo autor: http://www.anahuac.eu/?p=55 http://www.anahuac.eu/?p=262 http://www.anahuac.eu/?p=50 Para me ver livre do Google, estou seguindo este tutorial: http://www.anahuac.eu/?p=49 PS: do jeito que estamos, parece mesmo ser impossível achar que alguém não vai usar facebook, google, etc... Em 10 de fevereiro de 2014 11:10, Alessandro Bandeira Duarte dedekin...@alessandroduarte.com.br escreveu: -BEGIN PGP SIGNED MESSAGE- Hash: SHA1 ops, open source movement Em 10-02-2014 11:08, Alessandro Bandeira Duarte escreveu: -- To UNSUBSCRIBE, email to debian-user-portuguese-requ...@lists.debian.org with a subject of unsubscribe. Trouble? Contact listmas...@lists.debian.org Archive: http://lists.debian.org/caema1k9zfyeufouwyvc6kn11v3h_v3x73n8ugkmgcsomvys...@mail.gmail.com
Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil
Sugiro a migração imediata ao DiasporaBr: http://diasporabr.com.br/ Vamos fazer o Diaspora tornar-se conhecido como opção para o "estilo Facebook" de usabilidade, mas mesmo assim não sei se eles aceitariam o inferno do "mesmo modo de ser facebookiano". O movimento tem desafios de superar o bloqueio midiático para dizer que existem inumeráveis redes em software livre, e o próprio movimento torna-se defasado por conta da incoerência de pensamento, falhas ideológicas e confusão mental. Abraços Thiago Zoroastro http://blogoosfero.cc/profile/thiagozoroastro De: ederjor...@yahoo.com.brEnviada: Segunda-feira, 10 de Fevereiro de 2014 07:56Para: debian-user-portuguese@lists.debian.orgAssunto: [Off-Topic] Texto para reflex�o: Gera��o Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no BrasilGeração Ubuntu: a morte do movimento Software Livre no BrasilAutor: AnahuacData: 09/02/2014Esta é uma constatação dolorida, triste, daquelas que deixam marcas naalma, como toda morte: o movimento Software Livre morreu. Ao menos noBrasil. Não me entenda mal, estou me referindo ao movimento, não hámais movimento, não há mais ativismo organizado. Alguns “quixotes”continuam na sua ébria redoma de purismo atacando os moinhos de vento,nada mais.Em meados da primeira década do século XXI, a FSF e uma série devisionários vislumbraram um futuro onde o Ubuntu se popularizava de talforma que muitos usariam GNU/Linux sem nem mesmo saber o que era isso.Alertaram a todos sobre os riscos da quantidade e disseminaçãodesqualificada, ou seja, muito Linux e pouco GNU, muito uso e poucoentendimento, muito código e pouca filosofia, muito compartilhamento epouca liberdade: o triunfo do Open Source sobre o Free Software.Uma década se passou e eles, para variar, estavam certos. O podercorruptor do mercado suavizou o discurso progressista, arrefeceu oscorações dos mais apaixonados e tornou em inertes complacentes até osradicais livres!O movimento Software Livre no Brasil não conseguiu criar uma novageração de visionários filósofos do conhecimento livre. Tachados de“xiitas”, intransigentes, ditadores da liberdade, agressivos, impacien-tes, comunistas, socialistas e extremistas, foram convidados todos,sistematicamente, a se retirar da sala com seu inconveniente elefantebranco chamado liberdade.Periódicos, entrevistas, blogs especializados ou não se revezaram, semtréguas, a deixar claro que Linux era uma excelente escolha de mercado,mas o GNU, a GPL, a FSF e quaisquer que insistissem em empurrar a linhaalém do campo técnico, estava sendo inconveniente, indesejado, chato.Uma nova geração de fantásticos desenvolvedores surgiu, foi educada eencontrou seu lar nos moldes do Bazar, nas metodologias emaranhadas dedesenvolvimento, usando Ubuntu, e as “revolucionárias” redes sociais. Anuvem fez o resto. A massificação do acesso às mídias de massa atravésde redes privadas como o Facebook conquistou os corações e mentes dosúltimos bastiões da já velha filosofia libertária. Sem novoscavaleiros, a távola não precisa mais ser redonda. Na verdade, atávola, não precisa sequer existir.O movimento foi transformado em uma comunidade. Somos um grupo depessoas distintas, com ideias e objetivos distintos, dispostos a sercomplacentes com os menos esclarecidos e especialmente com os maisesclarecidos. Hoje parece não haver mais nenhuma incompatibilidade emser ferrenho defensor do Software Livre e usuário de tecnologiasabsolutamente proprietárias como iPhone, iPad ou até mesmo Windows.Viramos apenas “os caras do Linux”. Não somos mais ameaça nenhuma.Enfurnados às centenas nas redes sociais privadas, compartilhandonossas ideias e conhecimentos no Facebook, Skype e Gmail, parece nãohaver mais nenhum constrangimento em ser defensor da privacidade e dademocratização do conhecimento tecnológico. Somos contra todo tipo deopressão, até mesmo aquela que aponte nossa absoluta incoerência ecomplacência com aqueles governos e empresas que deveríamos combater.As fileiras de hackers que iam mudar o mundo, mudaram seus endereçosde e-mail para gmail.com, esvaziaram as listas de discussão livres eabarrotam curtidas no Facebook. Quanto orgulho! quanta alegria!Finalmente somos apenas mais um dos subgrupos de anormais digitais,assim como tantos outros. Nem mais, nem menos que os gamers, webdesigners ou dba’s. Somos os “linuxers”.Projetos de softwares continuarão a ser desenvolvidos de formacolaborativa, sem dúvida. Os grupos de usuários continuarão a seencontrar e os eventos continuarão a disseminar, mas será apenas aforma, sem conteúdo, sem alma, sem gana.Deveríamos ter mais GNU e menos Linux, mais Zimbra e menos Gmail,mais Duckduckgo e menos Google, mais Diáspora e menos Facebook. Nósíamos mudar o Mundo, mas foi ele quem nos mudou. Sejam todos bem-vindosà Comunidade Software Livre! O movimento está parado no Face, usandoGmail, à bordo do novo Ubuntu e gritando: me deixem em paz!Fonte: http://www.anahuac.eu/?p=335No mais, desejo-lhes uma excelente semana!Atenciosamente,--Éder S. G.
Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil
É mimimi sim. Conheço o Anahuac pessoalmente e por isso sei que é mimimi. Anahuac acha que as coisas funcionam magicamente, com a magia da comunidade. Isso acontecia quando o Linux era mais um campo de buscas e exploração do conhecimento de universitário, que foi quando surgiu. Mas isso mudou. E está sendo massificado. Então é impossível ficar nesse sentimento ufanista de que é comunidade pra cá, comunidade pra lá. Já existem empresas envolvidas, então o melhor negócio é participar. A grande vantagem do software livre é que não se fica refém de uma empresa ou tecnologia: todo mundo pode baixar os fontes pra testar, modificar e aprender. E quanto ao Ubuntu, é um caminho sem volta. Pode-se escolher o caminho de ensinar os usuários sobre GNU, GPL, etc. Mas pra isso já tem Debian, Fedora, e RedHat. O Ubuntu escolheu pela massificação. Não importa o que seja, use. Canonical não investe no kernel, mas investe em ambiente visual. O resultado? Mundialmente a taxa de uso do Linux (que é medida pelos computadores vendidos com Linux de fábrica) tem aumentado. A meta é chegar em 5%. Quem ganha? Acho que todos. Mas não dá forma que o Anahuac quer. Abs, Helio Loureiro http://helio.loureiro.eng.br http://br.linkedin.com/in/helioloureiro http://twitter.com/helioloureiro http://gplus.to/helioloureiro Em 10 de fevereiro de 2014 15:09, China china.lis...@gmail.com escreveu: Eu concordo com o texto, e acho que os que viram muito #mimimi é porque não entenderam a mensagem. É verdade que eu só entendi porque conheço o autor e sei o que ele realmente quis dizer, porque o texto não é tão explicito. O texto toca no ponto liberdade x facilidades. Hoje em nome de facilidades nós estamos jogando fora nossa liberdade. Ao usar o Google pra publicar blogs (blogger/blogspot) estamos deixando informações cruzadas a disposição. É claro, não sabemos disso porque não lemos os termos e condições, e aquela parte que qualquer informação que você publicar será deles a gente acha que é exagero... Ubuntu é fácil, e leva vc pra Amazon através de um unity-lens-shopping que tá lá no seu desktop... O que o texto cobra é que esta facilidade não veio acompanhada do esclarecimento, seja para usuários, como eu, usem estas facilidades sabendo o que está fazendo, seja para usuários não usarem. Eu estou abandonando o Google aos poucos. Meu ultimo passo será abandonar o Gmail. Meu unico vínculo será com o Android Google Play Store, pois instalei a Cyanogenmod sem os aplicativos Google e instalei a play store por fora. Quem quiser começar, sigam este link com alternativas realmente livres às facilidades: https://prism-break.org https://prism-break.org/en/categories/gnu-linux/ Recomendo estas leituras, do mesmo autor: http://www.anahuac.eu/?p=55 http://www.anahuac.eu/?p=262 http://www.anahuac.eu/?p=50 Para me ver livre do Google, estou seguindo este tutorial: http://www.anahuac.eu/?p=49 PS: do jeito que estamos, parece mesmo ser impossível achar que alguém não vai usar facebook, google, etc... Em 10 de fevereiro de 2014 11:10, Alessandro Bandeira Duarte dedekin...@alessandroduarte.com.br escreveu: -BEGIN PGP SIGNED MESSAGE- Hash: SHA1 ops, open source movement Em 10-02-2014 11:08, Alessandro Bandeira Duarte escreveu: -- To UNSUBSCRIBE, email to debian-user-portuguese-requ...@lists.debian.org with a subject of unsubscribe. Trouble? Contact listmas...@lists.debian.org Archive: http://lists.debian.org/caema1k9zfyeufouwyvc6kn11v3h_v3x73n8ugkmgcsomvys...@mail.gmail.com
Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil
Talvez o mais dificil seja a convivência considerando a grande mudança de geração. Muito mais pessoas tem acesso às tecnologias e com isto muitos estão escrevendo sem ter aprendido a ler; O benefício da busca, da leitura, do aprendizado perdeu foco já que é mais fácil postar uma pergunta e aguardar a resposta. Este é o cenário de pessoas que estão no mercado com excecão a uma minoria que priveligia o estudo conceitual e dedica tempo para laboratórios. Quanto ao Ubuntu, bem, pelo menos um bug foi aberto e esta para ser fechado [1]; Na mesma linha o projeto Ubuntu mantém sua filosofia, faltando logicamente o retorno esperado pela comunicade principalmente ao projeto que lhe permitiu vida [3]; [1] https://bugs.launchpad.net/ubuntu/+bug/1 [2] http://www.ubuntu.com/about/about-ubuntu/our-philosophy [3] http://www.debian.org/ [4] http://www.debian.org/social_contract O que precisa é fazer mais pelo projeto que se pretende defender. Felizmente, existe o projeto Debian, que através de sua dfsg [4] nos permite ter o beneficio e a certeza da existência de um sistema operacional universal e livre. No entanto, para que a nova geração tenha interesse em aprender e usar, é preciso ter desafios que a convença, trantando o sistema/projeto como uma tecnologia e não como uma concorrente de outros sistemas para usuários. Então chega de mimimi. Estes são meus 0,20. On 10/02/14 at 06:04pm, Helio Loureiro wrote: Date: Mon, 10 Feb 2014 18:04:10 +0100 From: Helio Loureiro he...@loureiro.eng.br To: debian debian-user-portuguese@lists.debian.org Subject: Re: [Off-Topic] Texto para reflexão: Geração Ubuntu e a morte do movimento Software Livre no Brasil É mimimi sim. Conheço o Anahuac pessoalmente e por isso sei que é mimimi. Anahuac acha que as coisas funcionam magicamente, com a magia da comunidade. Isso acontecia quando o Linux era mais um campo de buscas e exploração do conhecimento de universitário, que foi quando surgiu. Mas isso mudou. E está sendo massificado. Então é impossível ficar nesse sentimento ufanista de que é comunidade pra cá, comunidade pra lá. Já existem empresas envolvidas, então o melhor negócio é participar. A grande vantagem do software livre é que não se fica refém de uma empresa ou tecnologia: todo mundo pode baixar os fontes pra testar, modificar e aprender. E quanto ao Ubuntu, é um caminho sem volta. Pode-se escolher o caminho de ensinar os usuários sobre GNU, GPL, etc. Mas pra isso já tem Debian, Fedora, e RedHat. O Ubuntu escolheu pela massificação. Não importa o que seja, use. Canonical não investe no kernel, mas investe em ambiente visual. O resultado? Mundialmente a taxa de uso do Linux (que é medida pelos computadores vendidos com Linux de fábrica) tem aumentado. A meta é chegar em 5%. Quem ganha? Acho que todos. Mas não dá forma que o Anahuac quer. Abs, Helio Loureiro http://helio.loureiro.eng.br http://br.linkedin.com/in/helioloureiro http://twitter.com/helioloureiro http://gplus.to/helioloureiro Em 10 de fevereiro de 2014 15:09, China china.lis...@gmail.com escreveu: Eu concordo com o texto, e acho que os que viram muito #mimimi é porque não entenderam a mensagem. É verdade que eu só entendi porque conheço o autor e sei o que ele realmente quis dizer, porque o texto não é tão explicito. O texto toca no ponto liberdade x facilidades. Hoje em nome de facilidades nós estamos jogando fora nossa liberdade. Ao usar o Google pra publicar blogs (blogger/blogspot) estamos deixando informações cruzadas a disposição. É claro, não sabemos disso porque não lemos os termos e condições, e aquela parte que qualquer informação que você publicar será deles a gente acha que é exagero... Ubuntu é fácil, e leva vc pra Amazon através de um unity-lens-shopping que tá lá no seu desktop... O que o texto cobra é que esta facilidade não veio acompanhada do esclarecimento, seja para usuários, como eu, usem estas facilidades sabendo o que está fazendo, seja para usuários não usarem. Eu estou abandonando o Google aos poucos. Meu ultimo passo será abandonar o Gmail. Meu unico vínculo será com o Android Google Play Store, pois instalei a Cyanogenmod sem os aplicativos Google e instalei a play store por fora. Quem quiser começar, sigam este link com alternativas realmente livres às facilidades: https://prism-break.org https://prism-break.org/en/categories/gnu-linux/ Recomendo estas leituras, do mesmo autor: http://www.anahuac.eu/?p=55 http://www.anahuac.eu/?p=262 http://www.anahuac.eu/?p=50 Para me ver livre do Google, estou seguindo este tutorial: http://www.anahuac.eu/?p=49 PS: do jeito que estamos, parece mesmo ser impossível achar que alguém não vai usar facebook, google, etc... Em 10 de fevereiro de 2014 11:10, Alessandro Bandeira Duarte dedekin...@alessandroduarte.com.br escreveu