Re: [obm-l] Grafos e Casamentos

2003-04-02 Por tôpico Ricardo Prins

me intrometendo...
Você pode me enviar a demonstração? Ricardo

From: "Cláudio \(Prática\)" <[EMAIL PROTECTED]>
Reply-To: [EMAIL PROTECTED] 
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Subject: Re: [obm-l] Grafos e Casamentos 
Date: Mon, 31 Mar 2003 15:57:27 -0300 
 
Oi, JP: 
 
O enunciado do Teorema dos Casamentos é o seguinte: 
Sejam A(1), A(2), ..., A(n) conjuntos tais que a união da quaisquer k deles 
(1 = k = n) contém no mínimo k elementos distintos. Então é possível 
selecionar n elementos distintos, sendo um de cada conjunto. 
 
A demonstração padrão é por indução completa em n, e trata dois casos 
separadamente: 
i) Para cada k (1 = k  n), a união de cada k conjuntos contém pelo menos 
k+1 elementos; 
ii) Existem k (1 = k  n) e k conjuntos tais que a sua união tem 
exatamemente k elementos. 
 
Se você quiser, depois eu posso mandar a demonstração. 
 
Um abraço, 
Claudio. 
 
 
 
 
 
- Original Message - 
From: <[EMAIL PROTECTED]>
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Monday, March 31, 2003 2:23 PM 
Subject: [obm-l] Grafos e Casamentos 
 
 
  Turma,quem conhece o enunciado e a demonstraçao do Teorema dos 
Casamentos?Estava 
  tentando pensar nele ao ver esse problema: 
  
  Numa festa ha 18 garotos e 18 garotas.Destas 36 pessoas,4 delas tem 2 
amigos 
  cada,16 tem 3 amigos cada e o resto tem 4 amigos cada.Qual o minimo de 
casais 
  amigos diferentes que pode haver na festa? 
  
  Nao sei se tem algo a ver mas de qualquer modo tai. 
  
  
  TEA WITH ME THAT I BOOK YOUR FACE 
  
  
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[obm-l] Re: [obm-l] Integral (Ninguém se habilita?)

2003-04-02 Por tôpico Cláudio \(Prática\)
Oi, Márcio:

Não tenho certeza mas acho que a integral indefinida de x^x = e^(x*Ln(x))
não se expressa como uma combinação de funções elementares. Pelo menos não
consta da tabela de integrais do Manual de Fórmulas e Tabelas Matemáticas da
Coleção Schaum, que é a mais completa que eu conheço.

Por outro lado, lá tem a fórmula:
INTEGRAL(1 a +infinito) dx/x^x = SOMA(n = 1 a +infinito) 1/n^n.

Um abraço,
Claudio.

- Original Message -
From: Márcio Venício Pilar Alcântara [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Wednesday, April 02, 2003 1:13 PM
Subject: [obm-l] Integral (Ninguém se habilita?)


 Alguém sabe me dizer como eu calculo a integral indefinida de x^x (x
elevado
 a x)?
 Consegui calcular a derivada de y = x^x como sendo y' = (1 + lnx) . x^x

 Aguardo solução de alguém,

  Márcio Venício P. Alcântara
  http://www.marcio.ezdir.net
  [EMAIL PROTECTED]
  Departamento de Sistemas e Controle de Energia (DSCE)
  Faculdade de Engenharia Elétrica e Computação (FEEC)
  UNICAMP - Campinas - SP - Brasil

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[obm-l] RE: [obm-l] Integral (Ninguém se habilita?)

2003-04-02 Por tôpico Leandro Lacorte Recôva
Voce ja tentou algo usando o teorema dos residuos ou Integral de Cauchy
? 

-Original Message-
From: [EMAIL PROTECTED]
[mailto:[EMAIL PROTECTED] On Behalf Of Márcio Venício
Pilar Alcântara
Sent: Wednesday, April 02, 2003 8:14 AM
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Integral (Ninguém se habilita?)

Alguém sabe me dizer como eu calculo a integral indefinida de x^x (x
elevado
a x)?
Consegui calcular a derivada de y = x^x como sendo y' = (1 + lnx) . x^x

Aguardo solução de alguém,

 Márcio Venício P. Alcântara
 http://www.marcio.ezdir.net
 [EMAIL PROTECTED]
 Departamento de Sistemas e Controle de Energia (DSCE)
 Faculdade de Engenharia Elétrica e Computação (FEEC)
 UNICAMP - Campinas - SP - Brasil


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[obm-l] Re: [obm-l] Integral (Ninguém se habilita?)

2003-04-02 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 Alguém sabe me dizer como eu calculo a integral indefinida de x^x (x
elevado
 a x)?

Essa função não é integrável segundo Riemman.
Sobre a demonstração, eu estava pensando em uma usando o critério de
Lebesge, mas não sei se está certo. Gostaria que algum membro da lista
pudesse me apontar se eu errei e onde errei.

Essa função é descontínua em zero. Sendo A o conjunto das descontinuidades
desse função, temos que A = {0}. Portanto, tomando o intervalo real I =
{-infinito,infinito), vemos que esse intervalo cobre A, pois A está contido
nesse intervalo. Por outro lado, pela definição de conjunto de medida nula,
temos que o somatório das amplitudes do intervalo I tende ao infinito e não
podemos achar um epsilon maior que isso. Portanto, o conjunto não tem medida
nula e, assim, não é integrável por Riemman.

Deu pra entender?
O problema dessa demonstração está no fato de que se A = {0}, então é
enumerável e, portanto, não tem medida nula.
Talvez eu tenha errado no conjunto das descontinuidades da função (como no
ponto zero, temos 0^0, teríamos uma descontinuidade infinita?).

Agradeço qualquer ajuda.
Henrique.

P.S. - Sou aluno de Estatística e ainda estou no Cálculo 1... Portanto, não
sejam muito duros se eu falei muita besteira... :-)

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[obm-l]

2003-04-02 Por tôpico Mário Pereira



É possivel calcular a matriz inversa nos seguintes 
casos? Qual seria o desenvolvimento?

D = 1 0 0
1 
3 1
 1 
2 0


E = -1 -1 2
 
2 1 -2
 
1 1 -1


Obrigado.

Mario



Re: [obm-l] limites

2003-04-02 Por tôpico Oswaldo Stanziola



Oi Claudio.

Agradecido pela atenção.

  - Original Message - 
  From: 
  Cláudio (Prática) 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Wednesday, April 02, 2003 12:48 
  PM
  Subject: Re: [obm-l] limites
  
  f(x) = (sen(x)/cos(x) - x)/(x - sen(x)) = (sen(x) 
  - x*cos(x))/[cos(x)*(x - sen(x))] =
  = [(sen(x)/x) - cos(x)] / [cos(x)*(1 - 
  sen(x)/x)]
  
  Usando os primeiros dois termos das séries de 
  Taylor de seno e cosseno, teremos:
  
  sen(x)/x = 1 - x^2/6 + O(x^4) 
  e cos(x) = 1 - x^2/2 + O(x^4)
  
  Assim:
  f(x) = [x^2/2 - x^2/6 + O(x^4)] / [(1 - x^2/2 + 
  O(x^4))*(x^2/6 + O(x^4))]
  
  = [1/2 - 1/6 + O(x^4)/x^2] / [1/6+ 
  O(x^4)/x^2] 
  
  Logo, quando x - 0, f(x) - (1/2 - 
  1/6)/(1/6) = 2.
  
  Um abraço,
  Claudio.
  
  
- Original Message - 
From: 
Oswaldo 
Stanziola 
To: [EMAIL PROTECTED] 
Sent: Wednesday, April 02, 2003 11:32 
AM
Subject: [obm-l] limites

Olah pessoal,

Agradeceria muito pela ajuda na resolucão do 
exercicio:
Sendo f(x) = ( tg x - x)/( x - sen x) entao 
f(x) eh:
 
x-0 
Resp.: 2

Obrigado.
Oswaldo
[EMAIL PROTECTED]



[obm-l] O problema do andarilho

2003-04-02 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Alguem poderia me ajudar com esse?


Uma trilha vai da base de uma montanha até o topo. Um andarilho começa a
subir a trilha às 6 horas da manhã e chega ao topo às 6 horas da tarde do
mesmo dia. Durante o percurso ele pode parar, voltar atrás, correr, fazer o
que quiser desde que chegue ao topo às 6 horas da tarde do mesmo dia.
Na manhã seguinte ele começa a descer a trilha às 6 horas da manhã do modo
como ele quiser e chega à base exatamente às 6 horas da tarde do mesmo dia.
Prove que existe pelo menos um lugar na trilha pelo qual ele passa na mesma
hora de cada dia.

Grato,

Henrique.

=
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Re: [obm-l] onde_está_o_erro????????

2003-04-02 Por tôpico J.C. PAREDE
Na segunda para a terceira linha tu fazes uma divisão por zero!!!
Fabricio Taschetto [EMAIL PROTECTED] wrote:


Olá pessoal, alguém pode me ajudar com o que segue abaixo ??? Acredito que seja pela pré-condição da equação, mas não tenho certeza. Se alguém puder me responder, ficaria muito agradecido.
Abs

Fabricio


X2 - X2 = X2 - X2
X(X-X) = (X+X)(X-X)
X = X+X
X = 2X
1 = 2 ?!?!?!

Onde está o erro???JOÃO CARLOS PAREDE Yahoo! Mail 
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[obm-l] olimpíadas ao redor do mundo....

2003-04-02 Por tôpico DEOLIVEIRASOU
E aí rapaziadaquero perguntar uma coisa sobre o problema abaixo...
 1) Determine n natural, tais que n^2+2 divida 2+2001n. Indo direto a definição, existe k inteiro tal que 2+2001n=n^2*k+2K. A equação do segundo grau subjacente tráz delta=2001^2-8k(k-1). Só existe n natural se delta for um quadrado perfeitocomo determinar os valores de k para que isso aconteça?? No braço???
 Se alguém souber, agradeço a ajuda...se alguem conhece outra forma de resolver adoraria conhecer também. Vou aproveitar e mandar outro.
 2) No gráfico da parábola y=x^2 no pano cartesiano marcamos os pontos A, B e C(com A entre B e C). No segmento BC marca-se o ponto N de modo que AN seja paralelo ao eixo das ordenadas. Se S1 e S2 são as áreas dos triângulos ABN e ACN, respectivamente, determine a medida do segmento AN. 


[obm-l] Problema simples

2003-04-02 Por tôpico Ariel de Silvio
Olá,

Encontrei o seguinte problema no livro Noções de Matemática V.2 do Aref Antar Neto:

Sendo ab0 e a+b0, verifique que se 4*(a+b)^(-1)=a^(-1)+b^(-1), então a=b.

Desenvolvi da seguinte maneira:
4 * (1/a + 1/b) = 1/a + 1/b
4/a + 4/b = 1/a +1/b
3/a = -3/b
Portanto  a=-b

mas a+b0  == a-b
??

Esse tipo de questão pode ser respondido com um Afirmação incorreta??
Sei que é um problema bobo, se estou errando em alguma coisa, deve ser algo mto besta, 
isso nao eh nada que eu nao tenha aprendido até o 3o colegial (que curso)
E como ele afirma isso e nao pergunta se eh verdade, imagino que deveria ser possivel 
verificar né

[]s
Ariel



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Re: [obm-l] O problema do andarilho

2003-04-02 Por tôpico Claudio Buffara
on 02.04.03 16:49, Henrique Patrício Sant'Anna Branco at
[EMAIL PROTECTED] wrote:

 Alguem poderia me ajudar com esse?
 
 
 Uma trilha vai da base de uma montanha até o topo. Um andarilho começa a
 subir a trilha às 6 horas da manhã e chega ao topo às 6 horas da tarde do
 mesmo dia. Durante o percurso ele pode parar, voltar atrás, correr, fazer o
 que quiser desde que chegue ao topo às 6 horas da tarde do mesmo dia.
 Na manhã seguinte ele começa a descer a trilha às 6 horas da manhã do modo
 como ele quiser e chega à base exatamente às 6 horas da tarde do mesmo dia.
 Prove que existe pelo menos um lugar na trilha pelo qual ele passa na mesma
 hora de cada dia.
 
 Grato,
 
 Henrique.
 
Oi, Henrique:

Essa eh uma aplicacao do Teorema do Valor Intermediario.

Associe um numero real x a cada ponto do trajeto, de forma que x = distancia
do ponto ate a base da montanha. Voce pode normalizar os valores de x,
fazendo:
base da montanha: x = 0;
topo da montanha: x = 1.

Defina duas funcoes, F e G, de [6,18] em [0,1], por:

F(t) = ponto do trajeto que o andarilho ocupava no instante t durante a
subida;

G(t) = ponto do trajeto que o andarilho ocupava no instante t durante a
descida;

F e G sao continuas, pois a velocidade do andarilho eh finita.

Agora, aplique o TVI a funcao H: [6,18] - [0,1] dada por:
H(t) = G(t) - H(t)
Como H(6) = 1 e H(18) = -1, deve haver algum t_0 em [6,18] tal que H(t_0) =
0 ==
F(t_0) = G(t_0) ==
Em t = t_0 o andarilho estava no mesmo ponto do trajeto tanto na subida
quanto na descida.

Um abraco,
Claudio.

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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Integral (Ninguém sehabilita?)

2003-04-02 Por tôpico Claudio Buffara
Oi, Henrique:

Na verdade, o que voce quer eh apenas achar uma funcao F, definida no
conjunto dos reais positivos (ja que a definicao de x^x eh, na melhor das
hipoteses, problematica para x = 0), tal que F'(x) = x^x.

Repare que o enunciado fala de integral INDEFINIDA.

De qualquer forma, para x  0 a funcao f(x) = x^x eh Riemann-integravel.

Um abraco,
Claudio.

on 02.04.03 15:25, Henrique Patrício Sant'Anna Branco at
[EMAIL PROTECTED] wrote:

 Alguém sabe me dizer como eu calculo a integral indefinida de x^x (x
 elevado
 a x)?
 
 Essa função não é integrável segundo Riemman.
 Sobre a demonstração, eu estava pensando em uma usando o critério de
 Lebesge, mas não sei se está certo. Gostaria que algum membro da lista
 pudesse me apontar se eu errei e onde errei.
 
 Essa função é descontínua em zero. Sendo A o conjunto das descontinuidades
 desse função, temos que A = {0}. Portanto, tomando o intervalo real I =
 {-infinito,infinito), vemos que esse intervalo cobre A, pois A está contido
 nesse intervalo. Por outro lado, pela definição de conjunto de medida nula,
 temos que o somatório das amplitudes do intervalo I tende ao infinito e não
 podemos achar um epsilon maior que isso. Portanto, o conjunto não tem medida
 nula e, assim, não é integrável por Riemman.
 
 Deu pra entender?
 O problema dessa demonstração está no fato de que se A = {0}, então é
 enumerável e, portanto, não tem medida nula.
 Talvez eu tenha errado no conjunto das descontinuidades da função (como no
 ponto zero, temos 0^0, teríamos uma descontinuidade infinita?).
 
 Agradeço qualquer ajuda.
 Henrique.
 
 P.S. - Sou aluno de Estatística e ainda estou no Cálculo 1... Portanto, não
 sejam muito duros se eu falei muita besteira... :-)
 
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Re: [obm-l]

2003-04-02 Por tôpico Claudio Buffara
Title: Re: [obm-l] 



Use o metodo de reducao a forma escalonada:

Escreva:

1 0 0 1 0 0
1 3 1 0 1 0
1 2 0 0 0 1

e use operacoes elementares com linhas para reduzir a submatriz 3x3 da esquerda (igual a D) a matriz identidade. 

Ao fazer isso, voce estara reduzindo a submatriz 3x3 da direita (inicialmente igual a identidade) a inversa de D.

Se, durante a reducao, a submatriz da esquerda ficar com alguma linha nula, entao D serah singular.

Faca o mesmo para E.

Um abraco,
Claudio.
 
on 02.04.03 16:09, Mário Pereira at [EMAIL PROTECTED] wrote:

É possivel calcular a matriz inversa nos seguintes casos? Qual seria o desenvolvimento?
 
D = 1 0 0
 1 3 1
 1 2 0
 
 
E = -1 -1 2
 2 1 -2
 1 1 -1
 
 
Obrigado.
 
Mario
 







Re: [obm-l] Mais Problemas em Aberto

2003-04-02 Por tôpico Domingos Jr.
D pra melhorar bastante esse limitante:

A idia baseia-se no seguinte fato:
todo inteiro entre 1...2^(n+1)-1 pode ser expresso como soma de elementos de
uma combinao de {1, 2, 2, ..., 2^n}.

Seja k um inteiro tal que 2^(k-1)  p  2^k
Da matriz A j definida, separe os elementos:
S1 = {(1, 0); (2, 0); ...; (2^(k-1), 0)}
S2 = {(0, 1); ...; (0, 2^(k-1))}
|S1| = |S2| = k
todo elemento de Zp X Zp pode ser expresso como uma soma de elementos de uma
combinao dos elementos de S1 e S2, sendo assim, para toda a combinao de
elementos do resto da matriz, h sempre pelo menos uma combinao de
elementos de S1 e S2 que se cancela com a combinao do resto.

O limitante inferior passa ento a ser: 2^[p - 2k]
Onde k  lg(p).

Alm do limitante inferior d pra determinar um limitante superior:
2^(k-1)  p  2^k
logo
2^k  2p = 2^k - 1 = 2p - 2
o conjunto das possveis somas  no mximo {0, 1, ..., p-1, p, p+1, ...
2p-2}.
repare que nesse conjunto no h nenhum elemento (mod p) que se repete mais
do que 2 vezes, sendo assim, no mximo temos 2 maneiras de escrever um mesmo
elemento e, por consequncia, no mximo 4 maneiras de escrever um par de Zp
X Zp como soma dos elementos de S1 e S2.

Sob essas condies um limitante superior  4*2^[p - 2k] = 2^[p - 2k + 2]

Temos ento:
2^[p - 2k] = RESPOSTA = 2^[p - 2k + 2]

[ ]'s

 Consegui estimar um limitante inferior para o nmero de grupos de
 crianas:

 Considere uma matriz com elementos A[i, j] = (i, j) pertence a (Zp)
 O problema proposto  equivalente a calcular o nmero de combinaes de
 elementos de A cuja soma d (0, 0).

 Agora desenhando a matriz A e separando a ltima linha e a ltima coluna,
 formamos uma matriz A', com (p-1) x (p-1) elementos em (Zp).

 Os elementos da ltima linha so:
 { (1, 0), (2, 0), ..., (p-1, 0) , (0,0)}
 e os da ltima coluna so:
 { (0, 1), (0, 2), ..., (0, p-1) , (0,0)}
 * o elemento (0, 0)  compartilhado!

 Repare que toda combinao de elementos da matriz A' tem soma em (Zp) e
 todo elemento e (Zp) tem um oposto aditivo em (Zp), alm disso, 
possvel
 obter todos os elementos de (Zp) atravs dos elementos da ltima linha e
da
 ltima coluna (basta tomar a soma de dois deles, por exemplo), por tanto,
 para cada combinao de A' existe pelo menos uma maneira de selecionar
 elemento(s) na ltima linha e coluna de A tal que a soma total d (0, 0).

 Por tanto, um limitante inferior para o nmero de grupo crianas do
problema
 :

 2^[(p-1)] == total de combinaes em A'.

 Esse limitante tem bastante folga pois na verdade existe vrias maneiras
de
 obter o mesmo elemento de (Zp) atravs da ltima linha e da ltima
coluna.

 por exemplo o elemento (3, 2) = (3,0) + (0,2) = (2,0) + (1,0) + (0,2) =
...

 Idias?

 [ ]'s

 -

 7.5)(Guilherme Issao)Existem p,onde p e primo,crianas dispostas num
bairro
 como um tabuleiro p por p.Ha tambem duas distribuidoras de doces,a
 Cledmilson
 Marmotta e a Estrogonofre's.A Cledmilson Marmotta manda um vendedor para
 cada uma das p linhas horizontais,sendo que o vendedor da i-esima linha
 tem i Kg de doce de jilo e distribui igualmente entre as p crianas.Da
mesma
 forma Estrogonofre's manda um vendedor para cada uma das p linhas
 verticais,sendo
 que o vendedor da j-esima linha tem j Kg de doce de jaca e distribui
 igualmente
 entre as p crianas.De quantas maneiras podemos escolher um grupo de
 crianas
 desse bairro para roubar-lhes os doces de modo que a quantidade de cada
 tipo de doce roubada seja inteira?[6]

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Re: [obm-l] Problema simples

2003-04-02 Por tôpico A. C. Morgado
Ariel, presta atençao!
Olha o que voce fez com (a+b)^(-1) que eh  1/ (a+b).
Morgado
Ariel de Silvio wrote:

Olá,

Encontrei o seguinte problema no livro Noções de Matemática V.2 do Aref Antar Neto:

Sendo ab0 e a+b0, verifique que se 4*(a+b)^(-1)=a^(-1)+b^(-1), então a=b.

Desenvolvi da seguinte maneira:
4 * (1/a + 1/b) = 1/a + 1/b
4/a + 4/b = 1/a +1/b
3/a = -3/b
Portanto  a=-b
mas a+b0  == a-b
??
Esse tipo de questão pode ser respondido com um Afirmação incorreta??
Sei que é um problema bobo, se estou errando em alguma coisa, deve ser algo mto besta, 
isso nao eh nada que eu nao tenha aprendido até o 3o colegial (que curso)
E como ele afirma isso e nao pergunta se eh verdade, imagino que deveria ser possivel 
verificar né
[]s
Ariel


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Re: [obm-l] O problema do andarilho

2003-04-02 Por tôpico Domingos Jr.
 Alguem poderia me ajudar com esse?


 Uma trilha vai da base de uma montanha até o topo. Um andarilho começa a
 subir a trilha às 6 horas da manhã e chega ao topo às 6 horas da tarde do
 mesmo dia. Durante o percurso ele pode parar, voltar atrás, correr, fazer
o
 que quiser desde que chegue ao topo às 6 horas da tarde do mesmo dia.
 Na manhã seguinte ele começa a descer a trilha às 6 horas da manhã do modo
 como ele quiser e chega à base exatamente às 6 horas da tarde do mesmo
dia.
 Prove que existe pelo menos um lugar na trilha pelo qual ele passa na
mesma
 hora de cada dia.

 Grato,

 Henrique.

A trilha pode ser considerada um segmento reto ligando dois pontos,
normalize o segmento para ficar em [0, 1].
Seja X(t) a posição em [0, 1] do andarilho na ida no tempo t entre 06:00 e
18:00
Seja Y(t) a posição em [0, 1] do andarilho na Volta no tempo t entre 06:00 e
18:00.
X(06:00) = 0
X(18:00) = 1
Y(06:00) = 1
Y(18:00) = 0

Plote o gráfico de X e Y, como ambas são contínuas, deve haver pelo menos um
ponto de intersecção entre os gráficos, esse ponto de intersecção pode ser
interpretado como o horário do dia em que ele passa pelo mesmo ponto da
trilha.

[ ]'s

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Re: [obm-l] Problema simples

2003-04-02 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 Sendo ab0 e a+b0, verifique que se 4*(a+b)^(-1)=a^(-1)+b^(-1), então
a=b.

Suponha o contrário do que o enunciado propõe: se ab, então
4*(a+b)^(-1)=a^(-1)+b^(-1) e desenvolva como você fez.
Com isso, chegará à contradição a = -b. Portanto, a = b.

Abraço,
Henrique.

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Re: [obm-l] Problema simples

2003-04-02 Por tôpico Alexandre A da Rocha

Ariel,
me parece que e so um problema de atencao:
4*(a+b)^-1  4*(1/a +1/b)
4*(a+b)^-1  = 4*[1/(a+b)]

ou seja, fica:
4*(1/(a+b))= 1/a + 1/b ==
4/(a+b) = (a+b)/ab ==
4ab = (a+b)^2 ==
4ab = a^2 + 2ab + b^2 ==
a^2 - 2ab + b^2 = 0 ==
(a-b)^2 = 0 ==
a-b = 0 == a = b

-Auggy


- Original Message -
From: Ariel de Silvio [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Wednesday, April 02, 2003 4:43 PM
Subject: [obm-l] Problema simples



Olá,

Encontrei o seguinte problema no livro Noções de Matemática V.2 do Aref
Antar Neto:

Sendo ab0 e a+b0, verifique que se 4*(a+b)^(-1)=a^(-1)+b^(-1), então
a=b.

Desenvolvi da seguinte maneira:
4 * (1/a + 1/b) = 1/a + 1/b
4/a + 4/b = 1/a +1/b
3/a = -3/b
Portanto  a=-b

mas a+b0  == a-b
??

Esse tipo de questão pode ser respondido com um Afirmação incorreta??
Sei que é um problema bobo, se estou errando em alguma coisa, deve ser algo
mto besta, isso nao eh nada que eu nao tenha aprendido até o 3o colegial
(que curso)
E como ele afirma isso e nao pergunta se eh verdade, imagino que deveria ser
possivel verificar né

[]s
Ariel



=
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Re: [obm-l] Problema simples

2003-04-02 Por tôpico Ariel de Silvio
Nossa, é verdade...
Ultimamente eu to tendo varios erros de pura falta de atenção, sempre me dei bem em 
exatas (fis, quim e mat), e mesmo entendendo tudo, to errando coisas bestas!!! Fora q 
isso é revisão, to estudando pro vestibular (ITA)... só preciso parar com essas faltas 
de atenção!!!

Obrigado
Ariel

*** MENSAGEM ORIGINAL ***

As  17:40 de 2/4/2003 Alexandre A da Rocha escreveu:

Ariel,
me parece que e so um problema de atencao:
4*(a+b)^-1  4*(1/a +1/b)
4*(a+b)^-1  = 4*[1/(a+b)]

ou seja, fica:
4*(1/(a+b))= 1/a + 1/b ==
4/(a+b) = (a+b)/ab ==
4ab = (a+b)^2 ==
4ab = a^2 + 2ab + b^2 ==
a^2 - 2ab + b^2 = 0 ==
(a-b)^2 = 0 ==
a-b = 0 == a = b

-Auggy


- Original Message -
From: Ariel de Silvio [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Wednesday, April 02, 2003 4:43 PM
Subject: [obm-l] Problema simples



Olá,

Encontrei o seguinte problema no livro Noções de Matemática V.2 do Aref
Antar Neto:

Sendo ab0 e a+b0, verifique que se 4*(a+b)^(-1)=a^(-1)+b^(-1), então
a=b.

Desenvolvi da seguinte maneira:
4 * (1/a + 1/b) = 1/a + 1/b
4/a + 4/b = 1/a +1/b
3/a = -3/b
Portanto  a=-b

mas a+b0  == a-b
??

Esse tipo de questão pode ser respondido com um Afirmação incorreta??
Sei que é um problema bobo, se estou errando em alguma coisa, deve ser algo
mto besta, isso nao eh nada que eu nao tenha aprendido até o 3o colegial
(que curso)
E como ele afirma isso e nao pergunta se eh verdade, imagino que deveria
ser
possivel verificar né

[]s
Ariel



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Re: [obm-l] olimpíadas ao redor do mundo....

2003-04-02 Por tôpico Claudio Buffara
Title: Re: [obm-l] olimpíadas ao redor do mundo




on 02.04.03 17:07, [EMAIL PROTECTED] at [EMAIL PROTECTED] wrote:

E aí rapaziadaquero perguntar uma coisa sobre o problema abaixo...
1) Determine n natural, tais que n^2+2 divida 2+2001n. Indo direto a definição, existe k inteiro tal que 2+2001n=n^2*k+2K. A equação do segundo grau subjacente tráz delta=2001^2-8k(k-1). Só existe n natural se delta for um quadrado perfeitocomo determinar os valores de k para que isso aconteça?? No braço???


 Se alguém souber, agradeço a ajuda...se alguem conhece outra forma de resolver adoraria conhecer também. Vou aproveitar e mandar outro.

2) No gráfico da parábola y=x^2 no pano cartesiano marcamos os pontos A, B e C(com A entre B e C). No segmento BC marca-se o ponto N de modo que AN seja paralelo ao eixo das ordenadas. Se S1 e S2 são as áreas dos triângulos ABN e ACN, respectivamente, determine a medida do segmento AN. 

Oi, Crom:

A 1a. ja apareceu aqui na lista. Vou dar uma procurada e te mando a solucao se conseguir acha-la.

Quanto a sua forma de resolver, eu diria que eh perfeitamente aceitavel, apesar de a solucao poder ser mais complicada do que por outros metodos.

Repare, no entanto, que delta = quadrado perfeito eh apenas uma condicao necessaria (mas nao suficiente) para que a equacao do 2o. grau tenha solucoes inteiras, pois pode ser que (2001 +ou- raiz(delta)) nao seja divisivel por 2k.


Agora o 2o.:

A = (a,a^2), B = (b,b^2), C = (c,c^2) com b  a  c.

Eq. da reta BC: 
y - b^2 = [(c^2-b^2)/(c-b)](x - b) ==
y = b^2 + (b+c)(x - b) ==
y = (b+c)x - bc

AN paralelo ao eixo y == 
A e N tem a mesma abscissa ==
N = ( a , (b+c)a - bc ) ==
m(AN) = | (b+c)a - bc - a^2 | = | ba - bc + ca - a^2 | =
= | b*(a - c) - a*(a - c) | = | (b - a)*(a - c) | =
= (a - b)*(c - a) (lembre-se que b  a  c)

Repare que, aparentemente, temos um problema dimensional:
m(AN) = comprimento
enquanto que:
(a - b)*(c - a) = comprimento^2

No entanto, lembre-se que a equacao da parabola eh y = x^2. Assim, se x e y devem ter a mesma dimensao (comprimento), deve haver uma constante de proporcionalidade k, tal que:
k*y = x^2 onde, no caso, k vale 1 unidade de comprimento.

Agora, repare que a altura de ABN relativa a base AN e igual a (a - b) ==
S1 = (1/2)*m(AN)*(a - b) ==
m(AN) = 2*S1/(a - b)

Analogamente voce acha que:
m(AN) = 2*S2/(c - a)

Multiplicando estas duas ultimas expressoes para m(AN):
m(AN)^2 = 4*S1*S2/m(AN) ==
m(AN)^3 = 4*S1*S2 ==
m(AN) = (4*S1*S2)^(1/3)

Um abraco,
Claudio.





Re: [obm-l] Re: [obm-l] Palavra Matemática e símbolo de multiplicação

2003-04-02 Por tôpico Ricardo Prins

Bem, o sinal 'x' veio depois do ponto...ele é bem 'atual', na verdade... e...não assassine a nossa amada língua portuguesa...por favor...hahaha

From: "Frederico Reis Marques de Brito" <[EMAIL PROTECTED]>
Reply-To: [EMAIL PROTECTED] 
To: [EMAIL PROTECTED] 
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Palavra "Matemática" e símbolo de multiplicação 
Date: Wed, 02 Apr 2003 12:52:28 -0300 
 
 
 
Ao que parece, a palavra matemática foi introduzida por Pitágoras e 
significava " Aquilo que se pode aprender", sentido que esorbita a 
ciência matemática. Quanto ao uso do símbolo para a multiplicação, 
simplificações notacionais são uma constante obcessão dos 
matemáticos. Inclusive, quase sempre usamos apenas a adjacência xy 
 para indicar x vezes y. Não sei se foi intencionalmente para 
não confundir-se a variável x com o símbolo do produto, mas sem 
dúvida a nova notação evita essa ambiguidade, embora os símbolos não 
fossem idênticos. 
Fred. 
 
 
 
 
From: "Ricardo Prins" <[EMAIL PROTECTED]>
Reply-To: [EMAIL PROTECTED] 
To: [EMAIL PROTECTED] 
Subject: Re: [obm-l] Palavra "Matemática" e símbolo de 
multiplicação 
Date: Wed, 02 Apr 2003 11:45:54 + 
 
 
 
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[obm-l] Números complexos

2003-04-02 Por tôpico Ricardo Prins
Primeira dúvida: existe representação gráfica da norma de um complexo?

outra dúvida: 

Seja z pertencente aos complexos. Determine z e o módulo do complexo 1 - z, sabendo-se que z é o complexo de módulo máximo tal que | z + sqrt(2)cis (pi)/3 | = 1.

e finalmente, 

prove que se x + x^ (- 1) = 2 cos n, então x^13 + x^(-13) = 2 cos 13n.

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FW: [obm-l] O problema do andarilho

2003-04-02 Por tôpico Claudio Buffara
So uma pequena correcao: O contradominio da funcao H definida abaixo eh
[-1,1] (ou qualquer subconjunto de R que contenha [-1,1])

Claudio.
--
From: Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
Date: Wed, 02 Apr 2003 19:16:34 -0300
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] O problema do andarilho

on 02.04.03 16:49, Henrique Patrício Sant'Anna Branco at
[EMAIL PROTECTED] wrote:

 Alguem poderia me ajudar com esse?
 
 
 Uma trilha vai da base de uma montanha até o topo. Um andarilho começa a
 subir a trilha às 6 horas da manhã e chega ao topo às 6 horas da tarde do
 mesmo dia. Durante o percurso ele pode parar, voltar atrás, correr, fazer o
 que quiser desde que chegue ao topo às 6 horas da tarde do mesmo dia.
 Na manhã seguinte ele começa a descer a trilha às 6 horas da manhã do modo
 como ele quiser e chega à base exatamente às 6 horas da tarde do mesmo dia.
 Prove que existe pelo menos um lugar na trilha pelo qual ele passa na mesma
 hora de cada dia.
 
 Grato,
 
 Henrique.
 
Oi, Henrique:

Essa eh uma aplicacao do Teorema do Valor Intermediario.

Associe um numero real x a cada ponto do trajeto, de forma que x = distancia
do ponto ate a base da montanha. Voce pode normalizar os valores de x,
fazendo:
base da montanha: x = 0;
topo da montanha: x = 1.

Defina duas funcoes, F e G, de [6,18] em [0,1], por:

F(t) = ponto do trajeto que o andarilho ocupava no instante t durante a
subida;

G(t) = ponto do trajeto que o andarilho ocupava no instante t durante a
descida;

F e G sao continuas, pois a velocidade do andarilho eh finita.

Agora, aplique o TVI a funcao H: [6,18] - [0,1] dada por:
H(t) = G(t) - H(t)
Como H(6) = 1 e H(18) = -1, deve haver algum t_0 em [6,18] tal que H(t_0) =
0 ==
F(t_0) = G(t_0) ==
Em t = t_0 o andarilho estava no mesmo ponto do trajeto tanto na subida
quanto na descida.

Um abraco,
Claudio.

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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] Teorema dos Casamentos

2003-04-02 Por tôpico Claudio Buffara
Title: Teorema dos Casamentos



Caro Ricardo:

Segue abaixo a demonstracao.

Teorema dos Casamentos:
Sejam A(1), A(2), ..., A(n) conjuntos tais que a união da quaisquer i deles 
(1 = i = n) contém no mínimo i elementos distintos. 
Então é possível selecionar n elementos distintos, sendo um de cada conjunto. 

Dem:
Inducao completa em n (numero de conjuntos):

n = 1: obvio

Hipotese de Inducao: o teorema eh verdadeiro para 1 = n = m-1.

Consideremos m conjuntos A(1), ..., A(m) tais que a uniao de quaisquer k deles (1 = i = m) contenha pelo menos i elementos distintos.


Temos dois casos a considerar:

CASO 1: Para cada k (1 = k = m-1), a união de quaisquer k conjuntos contém pelo menos k+1 elementos.

Nesse caso, escolha um elemento qualquer de A(m) - digamos a.

Como a uniao dos m-1 conjuntos A(1), ..., A(m-1) contem pelo menos m elementos, a uniao de A(1) - {a}, ..., A(m-1) - {a} ira conter, no minimo, m-1 elementos.

Assim, pela hipotese de inducao, podemos escolher um elemento distinto de cada um destes conjuntos. 

Estes m-1 elementos, juntamente com a, serao m elementos distintos, cada um escolhido de um dos A(i) (1 = i = m)

--

CASO 2: Existem: (i) um inteiro k (1 = k = m-1) e (ii) k conjuntos tais que a sua união contem exatamemente k elementos.

Como 1 = k = m-1, podemos aplicar a hipotese de inducao e escolher um elemento distinto de cada um dos k conjuntos cuja uniao contem k elementos.

Suponhamos que dentre os m-k conjuntos restantes, existam j ( 1 = j = m-k) cuja uniao contenha menos do que j elementos que sejam distintos dos k elementos escolhidos acima. 

Entao, a uniao dos k conjuntos iniciais com estes j conjuntos ira conter menos do que k + j elementos, o que contradiz a hipotese do teorema sobre estes conjuntos.

Logo, dentre os m-k conjuntos restantes, a uniao de quaisquer j ( 1 = j = m-k) ira conter pelo menos j elementos e todos eles serao distintos dos k elementos escolhidos inicialmente.

Assim, podemos tambem aplicar a hipotese de inducao a estes m-k conjuntos e escolher um elemento distinto de cada um deles. Alem do mais, podemos fazer isso de forma que estes elementos sejam distintos dos k elementos escolhidos inicialmente.

Em suma, tambem neste caso eh possivel escolher m elementos distintos, sendo um de cada um dos A(i) (1 = i = n) 

*** FIM ***

Um abraco,
Claudio.

on 02.04.03 08:09, Ricardo Prins at [EMAIL PROTECTED] wrote:

me intrometendo... 

Você pode me enviar a demonstração? 

Ricardo
From: Cláudio \(Prática\) 
Reply-To: [EMAIL PROTECTED] 
To: 
Subject: Re: [obm-l] Grafos e Casamentos 
Date: Mon, 31 Mar 2003 15:57:27 -0300 
 
Oi, JP: 
 
O enunciado do Teorema dos Casamentos é o seguinte: 
Sejam A(1), A(2), ..., A(n) conjuntos tais que a união da quaisquer k deles 
(1 = k = n) contém no mínimo k elementos distintos. Então é possível 
selecionar n elementos distintos, sendo um de cada conjunto. 
 
A demonstração padrão é por indução completa em n, e trata dois casos 
separadamente: 
i) Para cada k (1 = k  n), a união de cada k conjuntos contém pelo menos 
k+1 elementos; 
ii) Existem k (1 = k  n) e k conjuntos tais que a sua união tem 
exatamemente k elementos. 
 
Se você quiser, depois eu posso mandar a demonstração. 
 
Um abraço, 
Claudio. 






Re: [obm-l] Números complexos

2003-04-02 Por tôpico A. C. Morgado




3) x^2 - x.2cosn +1 = 0
x = cosn (+-) i sen n
x^13 = cos 13n (+-) i sen13n
x^(-13) = cos 13n (-+) i sen 13n
x^13 + x^(-13) = 2cos13n
Ricardo Prins wrote:

  
  Primeira dvida: existe representao grfica da norma de um complexo?
 
  
 
  outra dvida: 
 
  
 
  Seja z pertencente aos complexos. Determine z e o mdulo do
complexo 1 - z, sabendo-se que z  o complexo de mdulo mximo tal que |
z + sqrt(2)cis (pi)/3 | = 1.
 
  
 
  e finalmente, 
 
  
 
  prove que se x + x^ (- 1) = 2 cos n, ento x^13 + x^(-13)
= 2 cos 13n.
 
  
 
  
  
  
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Re: [obm-l] Números complexos

2003-04-02 Por tôpico Claudio Buffara
Title: Re: [obm-l] Números complexos



on 02.04.03 23:07, Ricardo Prins at [EMAIL PROTECTED] wrote:

Primeira dúvida: existe representação gráfica da norma de um complexo?

Sim, em 3 dimensoes. 

A norma de x + iy eh igual a (x^2+y^2) (outras pessoas dizem que a norma eh raiz(x^2+y^2), mas eu chamo isso de modulo. Assim, pra mim: modulo = raiz(norma). Cuidado que a nomenclatura nao eh padrao).

De qualquer jeito, voce define a funcao N: R^2 -- R tal que:
N(x,y) = x^2 + y^2

Fazendo o complexo x + iy corresponder ao par ordenado (x,y) voce tem a sua representacao grafica: e o paraboloide de revolucao: z = x^2 + y^2.

Se N(x,y) = raiz(x^2+y^2), entao a representacao grafica sera a folha superior (localizada no semi-espaco z = 0) do cone z^2 - x^2 - y^2 = 0

*
 
outra dúvida: 
 
Seja z pertencente aos complexos. Determine z e o módulo do complexo 1 - z, sabendo-se que z é o complexo de módulo máximo tal que | z + sqrt(2)cis (pi)/3 | = 1.

Tem certeza que eh cis(pi)/3? Isso eh igual a -1/3.

Assim, voce vai ter | z - raiz(2)/3 | = 1 ==
 z pertence a circunferencia de centro em (raiz(2)/3,0) e raio 1 == 
|z| eh maximo se z = 1 + raiz(2)/3 ==
| 1 - z | = raiz(2)/3.

Por outro lado, se for cis(pi/3), voce terah:
| z + raiz(2)*cis(pi/3) | = 1 ==
z pertence a circunferencia de centro em (-raiz(2)/2,-raiz(6)/2) e raio 1 ==
| z | eh maximo se z tambem pertencer a circunferencia de centro na origem e que tangencia externamente a circunferencia acima.

z = x + iy ==
x/(-raiz(2)/2) = (1+raiz(2))/raiz(2) 
e
y/(-raiz(6)/2) = (1+raiz(2))/raiz(2) ==
x = (1+raiz(2))(-1/2) e y = (1+raiz(2))*(-raiz(3)/2) ==
z = (1+raiz(2))*cis(4*pi/3) ==
| 1 - z | = | (3+raiz(2))/2 + i*(1+raiz(2))*(raiz(3)/2) | =
raiz(20 + 12*raiz(2))/2 =
raiz(5 + 3*raiz(2))

*

e finalmente, 
 
prove que se x + x^ (- 1) = 2 cos n, então x^13 + x^(-13) = 2 cos 13n.
 
x + 1/x = 2*cos(n) == 

x^2 - 2*cos(n)*x + 1 = 0 ==

x = cis(n) e x^(-1) = cis(-n)
ou 
x = cis(-n) e x^(-1) = cis(n) ==

x^13 = cis(13n) e x^(-13) = cis(-13n)
ou
x^13 = cis(-13n) e x^(-13) = cis(13n) ==

de qualquer forma, x^13 + x^(-13) = 2*cos(13n)







[obm-l]

2003-04-02 Por tôpico Mário Pereira



Por favor: 

O número N de 2 algarismos positivos e inteiros é 
tal que se forem invertidos o segundo número excede o primeiro em 27 unidades. 
Calcule esse número sabendo que a soma dos algarismos de N = 11. 
Observação: há uma dica dizendo para resolver por 
sistema. 

Obrigado pela ajuda. 


Mário