[obm-l] Algebra Linear [u]

2003-08-25 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Pessoal, gostaria de uma ajuda nesses exercícios.

1. Defina a média u*v entre dois vetores u,v no espaço vetorial E pondo u*v
= (1/2)u + (1/2)v. Prove que (u*v)*w = u*(v*w) se, e somente se, u = w.

2. Dados os espaços vetoriais E1, E2, considere o conjunto E = E1 x E2
(produto cartesiano de E1 por E2), cujos elementos são os pares ordenados v
= (v1, v2), com v1 pertencente a E1 e v2 pertecente a E2. Defina operações
que tornem E um espaço vetorial. Verifique a validez de cada um dos axiomas
e mostre que sua definição se estende para o caso de n espaços vetoriais E1,
..., En, ou mesmo de uma sequência infinita E1, E2, ..., En, ... .

Qualquer ajuda é bem-vinda.
Grato,
Henrique.

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Re: [obm-l] AJUDA Questes Capciosas!!

2003-08-25 Por tôpico Fbio Dias Moreira
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA1

Em Sunday 24 August 2003 17:30, Joo escreveu:
 1) Seja f(x) uma funo par e f(-2) = 4. Sabendo que a razo incremental
 para Xo = 2 e um acrscimo DELTA X = 3  igual a 6. Qual o valor de f(-5)/7
 + 2*f(2)?
 [...]

Essa histria toda de razo incremental quer dizer que f(Xo + dX) = f(2+3) = 
f(5) = 6. Logo

f(-5)/7 + 2f(2) = f(5)/7 + 2f(-2) = 6/7 + 8 = 62/7

 [...]
 6) Seja M uma matriz 4 x 4, tal que det(M)  0 e M3 + 2M2 = 0, onde det(M)
 = determinante de M. Qual o valor de det(M) ?
 [...]

Como det M != 0, M  invertvel. Logo M^3 + 2M^2 = 0 == M + 2I = 0 == M = 
- -2I == det M = -2 det I = -2.

[]s,

- -- 
Fbio ctg \pi Dias Moreira
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[obm-l] Re: [obm-l] AJUDA Questes Capciosas!!

2003-08-25 Por tôpico Domingos Jr.
 [...]
 6) Seja M uma matriz 4 x 4, tal que det(M)  0 e M3 + 2M2 = 0, onde det(M)
 = determinante de M. Qual o valor de det(M) ?
 [...]

Como det M != 0, M  invertvel. Logo M^3 + 2M^2 = 0 == M + 2I = 0 == M
=
- -2I == det M = -2 det I = -2.


Se M = -2I  4x4
detM = (-2)^4 = 16, no?

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[obm-l] Re: [obm-l] AJUDA Questões Capciosas!!

2003-08-25 Por tôpico luizhenriquerick






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Re: [obm-l] Algebra Linear [u]

2003-08-25 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Domingos,

 1. Defina a média u*v entre dois vetores u,v no espaço vetorial E pondo
u*v
 = (1/2)u + (1/2)v. Prove que (u*v)*w = u*(v*w) se, e somente se, u = w.

 (u*v)*w = [(1/2)u + (1/2)v]*w = 1/2.[(1/2)u + (1/2)v] + 1/2.w =
 1/4.u + 1/4.v + 1/2.w

 do outro lado:
 u*(v*w) = u*[(1/2)v + (1/2)w] = 1/2.u + 1/4v + 1/4w
 1/4.u + 1/4.v + 1/2.w = 1/2.u + 1/4v + 1/4w

 logo
 (u*v)*w = u*(v*w)
 =
 1/4.u + 1/2.w = 1/2.u + 1/4w
 =
 1/4.u = 1/4w
 = u = w

Resolvi exatamente dessa forma, mas achei que poderia estar errado. Queria
uma opinião.

 2. Dados os espaços vetoriais E1, E2, considere o conjunto E = E1 x E2
 (produto cartesiano de E1 por E2), cujos elementos são os pares ordenados
v
 = (v1, v2), com v1 pertencente a E1 e v2 pertecente a E2. Defina operações
 que tornem E um espaço vetorial. Verifique a validez de cada um dos
axiomas
 e mostre que sua definição se estende para o caso de n espaços vetoriais
E1,
 ..., En, ou mesmo de uma sequência infinita E1, E2, ..., En, ... .

 é bastante coisa pra mostrar e todas elas são razoavelmente simples!
 a definição é bem simples:

 soma:
 (u1, u2) + (v1, v2) = (u1 + v1, u2 + v2)
 mult. por escalar:
 lambda*(v1, v2) = (lambda*v1, lambda*v2)

É, eu queria realmente se essas definições usuais funcionavam. Eram
basicamente essas duvidas, daqui pra frente eu sei que seguir...
Agradeço muito.
Henrique.

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[obm-l] Combinatoria Existencial

2003-08-25 Por tôpico Claudio Buffara
Oi, Pessoal:

Aqui vai um problema de combinatoria existencial (ou seja, o objetivo aqui
nao eh calcular o numero de maneiras em que algo pode acontecer, mas provar
que algo acontece com certeza)

Um torcedor fanatico tem uma colecao de 210 fotografias dos 11 jogadores da
selecao brasileira penta-campea mundial. Em cada fotografia aparecem 5
jogadores. Duas fotografias quaisquer tem no minimo 1 jogador em comum e no
maximo 4 jogadores em comum.

Prove que existe um jogador que aparece em todas as fotografias.

Um abraco,
Claudio.

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[obm-l] teorema de dandelin

2003-08-25 Por tôpico leonardo mattos
Ola pessoal,
Ha algum tempo quando vcs estavam discutindo sobre os mais belos 
teoremas da matematica algumas pessoas citaram o teorema de dandelin. Oq 
seria este teorema? Sera q alguem poderia explicar c possivel do q c trata?


  Um abraço, Leonardo

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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Problema de banco de IMO

2003-08-25 Por tôpico peterdirichlet2002
Eu acho que descobrir isto nao garante pontos no problema.Mas e ai,quero
uma demo decente
Tente ver se e so isso que morre mesmo...


-- Mensagem original --

Nao da pra evitar mais mortes?


apenas 1 morte é impossível pois o cara que vai morrer vai atirar e matar
outro cara, então pelo menos 2 morrem (não sei se há de fato uma
configuração em que apenas 2 morrem, mas certamente é impossível apenas
1
morrer).

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[obm-l] duvida

2003-08-25 Por tôpico Eduardo Henrique Leitner
Numa equação do terceiro grau, o primeiro coeficiente é 1, o segundo é igual a 2, o 
terceiro é desconhecido e o último é 8. Sabendo que essa equação tem as três raízes em 
P.G., determine as raízes e escreva a equação.

bom, a equação eh: x^3 + 2x^2 + mx + 8 = 0

pelas relações de Girard, tem-se que o produto das raízes é -8:

abc = -8

e como as raízes estão em PG, ac = b^2

b^3 = -8

portanto b = sqrt[3]{-8} = -2

com isso tem-se:

a(-2)c= -8 = ac = 4

a+b+c = -2 = a + c = 0

logo, a e c sao as raizes da equação

y^2 +4 = 0 = a = -2i ; c = 2i

S = {2i , -2, -2i}, que eh uma PG de razao i

ab + ac + bc = m
2i(-2) + 2i(-2i) + (-2)(-2i) = m
-4i + 4 + 4i = m
m = 4

tudo certo, a minha duvida é:
ao invés de dizer que b = sqrt[3]{-8} = -2
por que eu nao poderia dizer que b = sqrt[3]{-8} = 1 + isqrt{3} ou 1 -isqrt{3}

??

grato
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Re: [obm-l] Problema de banco de IMO

2003-08-25 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Puxa,ja faz tempo que o Fabricio nao aparece
Bem,eu estava a conferir as configuraçoes e vi
que por voltas de tres morrem.Talvez se tentarmos
levar as mortes por distancia as ultimas
consequencias(como diria o Tengan)talvez de
certo.

 --- Fabricio Benevides [EMAIL PROTECTED]
escreveu:  Acho que não é tão simples assim.
 No problema os gangsters naum atiram em quem
 querem e sim em quem se encontra mais próximo a
 ele. E as distâncias entre eles são distintas.
  
 No minimo dois morrem. Mas talvez mais de dois
 precisem morrer.
 No exemplo abaixo vc teria que mostrar que o
 cara mais proximo de
 1, 2, 3, 4, 7, 8, 9 e  0 é 5 ou 6.
  
 
 
 Aleandre Augusto da Rocha
 [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Correcao:
 No minimo 2 morrem.
  
  
 imagine a seginte configuracao:
  
   1   2   3   
   
 4   5   6   7
  
   8   9   0   
  
  
 os gangsters por fora atiram em 5 ou 6, 5 atira
 em 6 e 6 atira em 5.
  
 -Auggy
  
  
 - Original Message - From:
 [EMAIL PROTECTED]
 
 
 
  Dez gangsters estao num plano, munidos de
 suas mais poderosas escopetas
  de calibre 38.As distancias entre dois
 gangsters quaisquer sao diferentes.Quando
  a sirene dispara cada um atira em quem
 estiver mais proximo.Suponha que
  as balas sejam transparentes entre si e que o
 tiro seja dado na cabeça,e
  seja letal.Quantos caras morrem no minimo?
  
 
 
 
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Re: [obm-l] traducao de um problema

2003-08-25 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Casa dos Pombos na cabeça!!!Veja na Eureka!2 ---
Fabricio Benevides [EMAIL PROTECTED]
escreveu:  Num grupo de n pessoas sempre que A
conhece B
 também acontece que B conhece A.
 Prove que existem duas pessoas com o mesmo
 número de conhecido.
 
 
 niski [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Alguem poderia traduzir o seguinte problema?
 Nao consigo entender o que 
 ele quer dizer com acquaintances
 
 Assuming that in a group of n people any
 acquaintaces are mutual, prove 
 that there are two persons with the same number
 of acquaintances
 

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[obm-l] Re: [obm-l] teorema de dandelin

2003-08-25 Por tôpico peterdirichlet2002
Acompanhe a lista e tu veras algo sobre teoremas belgas.E a mesma coisa...
-- Mensagem original --

Ola pessoal,
 Ha algum tempo quando vcs estavam discutindo sobre os mais belos 
teoremas da matematica algumas pessoas citaram o teorema de dandelin. Oq

seria este teorema? Sera q alguem poderia explicar c possivel do q c trata?

  
 

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[obm-l] Re: [obm-l] Desigualdade

2003-08-25 Por tôpico peterdirichlet2002
Este e muito legal!Se eu nao me engano esta no Mathematical Gems do
Honsberger.Deve ser algo como desigualdade da abertura.Depois eu paro pra
escrever.
quer saber???vamo pra lutaSeja s(r)=(x1-y1)+...+(xr-yr)
p(k+1)=0 e p(r)=(x(r)*y(r))^(-1).
Tente ver agora como isto fica...
-- Mensagem original --

Oi, Pessoal:

Sejam {x(1), x(2), ..., x(n)} e {y(1), y(2), ..., y(n)} conjuntos de numeros
reais positivos tais que:
0  x(1)*y(1)  x(2)*y(2)  ...  x(n)*y(n);
e
x(1) + ... + x(k) = y(1) + ... + y(k). para k = 1, 2, ..., n.

Prove que:
1/x(1) + 1/x(2) + ... + 1/x(n) = 1/y(1) + 1/y(2) + ... + 1/y(n),
com igualdade se e somente se x(k) = y(k) para k = 1, 2, ..., n.

Um abraco,
Claudio.

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[obm-l] Trigonometria e Prdutório

2003-08-25 Por tôpico cfgauss77
 Gostaria que me ajudacem, se possível, determinar o 
valor do seguinte produto.

  sen(Pi/n)*sen(2Pi/n)*sen(3Pi/n)*...*sen((n-1)Pi/n)


   Desde já agradeço

 
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[obm-l] Trigonometria e Prdutório

2003-08-25 Por tôpico cfgauss77
 Gostaria que me ajudacem, se possível, determinar o 
valor do seguinte produto.

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[obm-l] Trigonometria e Prdutório

2003-08-25 Por tôpico cfgauss77
 Gostaria que me ajudacem, se possível, determinar o 
valor do seguinte produto.

  sen(Pi/n)*sen(2Pi/n)*sen(3Pi/n)*...*sen((n-1)Pi/n)


   Desde já agradeço

 
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[obm-l] Ciencia de Graca.

2003-08-25 Por tôpico Olimpiada Brasileira de Matematica

Aos interessados
___

Programa Ciencia `as Seis e Meia

Palestra: Vida no Universo
Palestrante: Gustavo Porto de Mello
(Observatorio do Valongo / UFRJ)

A questao da existencia de
vida extraterrestre e' uma das mais antigas
e fascinantes questoes filosoficas e cientificas da Humanidade. 
Esta
permanece ainda altamente especulativa, na medida em que conhecemos
apenas um local no Universo que apresenta o fenomeno vida.
Recentemente, a descoberta de dezenas de planetas em outras 
estrelas
reacendeu o interesse na discussao da possibilidade de vida em
outros
corpos do Sistema Solar e tambem em outros sistemas estelares
proximos.
Nesta palestra discutimos a luz do que conhecemos sobre a evolucao
da
vida complexa na Terra, quais sao as possibilidades de vida em
outros
planetas ou satelites, se esta vida poderia ter surgido no passado e
depois
se extinguido, e porque a Terra parece ter caracteristicas climaticas e
de
estabilidade tao especiais. Particularmente, apresentamos em detalhes
os
casos dos planetas Marte e Venus que, mesmo possuindo
caracteristicas
semelhantes as da Terra, aparentemente fracassaram como sitios
viaveis
para o desenvolvimento da vida como nos conhecemos.

10 de setembro as 18:30hs
Praia do Flamengo 200 / Pilotis
Rio de Janeiro RJ 22210-030
tel: (21) 2555-0717
[EMAIL PROTECTED]

Entrada Franca.



PARA VER MARTE DO RIO

FUNDACAO PLANETARIO
Desde hoje ate' quinta-feira, entre 20:30 e 22horas, os 
interessados
poderao observar Marte gratuitamente, da Praça dos Telescopios.
As observacoes serao precedidas de palestras. A fundacao inaugura
hoje tambem a exposicao Marte o planeta vermelho, com fotos e
maquetes
do astro.

Fundacao Planetario:
Rua Vice-governador Rubens Berardo, 100
Gavea
(De lado da PUC-Rio)

Entrada Franca

-

MUSEU DE ASTRONOMIA E CIENCIAS AFINS
Na quarta-feira, a partir das 17:00horas havera palestra sobre
Marte,
seguida de observacao do planeta.
Rua General Bruce, 586 
Sao Cristovao

Entrada Franca

-

INFORMACAO QUANTICA 
Conferencista: Luiz Davidovich (UFRJ) 
Dia 28 de agosto de 2003 
Horario: 17:30 horas
Local: Forum de Ciencia e Cultura/UFRJ, Campus da Praia Vermelha, 
Avenida Pasteur 250, 2º andar, Salao Pedro Calmon. Tel. 
21-2295-1595

A palestra e' direcionada para
quem se interessa por fisica e pesquisas de vanguarda.
O professor falara' sobre informacao quantica como parte da serie
de conferencias 
promovidas pela Copea.

Entrada Franca. 

-

Abracos, Nelly.



Re: [obm-l] teorema de dandelin

2003-08-25 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Mon, Aug 25, 2003 at 03:14:14PM +, leonardo mattos wrote:
 Ola pessoal,
  Ha algum tempo quando vcs estavam discutindo sobre os mais belos 
 teoremas da matematica algumas pessoas citaram o teorema de dandelin. Oq 
 seria este teorema? Sera q alguem poderia explicar c possivel do q c trata?

Acho que é o teorema belga, aquele que leva o Wagner a fazer os desenhos
no quadro de que o Morgado falou. Se é mesmo isso, o assunto foi tratado
meio tangencialmente nesta lista.

O objetivo é provar que a interseção de um plano com um cone é uma
das três curvas abaixo:
* sejam dados dois pontos fixos F1 e F2 no plano (os focos)
  e um número real positivo 2c: a curva é o conjunto dos pontos P
  tais que a soma das distâncias PF1 e PF2 é igual a 2c;
* sejam dados dois pontos fixos F1 e F2 no plano
  e um número real positivo 2c: a curva é o conjunto dos pontos P
  tais que o módulo da diferença entre as distâncias PF1 e PF2 é igual a 2c;
* sejam dado um ponto fixo F (o foco) e uma reta r no plano:
  a curva é o conjunto dos pontos P tais que as distâncias PF e Pr
  são iguais.

O primeiro tipo de curva se chama elipse, o segundo hipérbole e
o terceiro parábola. O círculo é um caso especial de elipse (F1 = F2)
e a parábola é um caso limite de elipse ou de hipérbole.
Estas curvas todas são chamadas de cônicas.

Imagine um cone circular reto e um plano cortando o cone em uma curva
simples fechada com toda a cara de ser uma elipse: vamos provar que
esta curva é mesmo uma elipse. Não é difícil ver que há duas esferas
tangentes ao plano e ao cone: cada uma destas esferas tangencia o cone
em um círculo inteiro que está claramente contido em um plano perpendicular
ao eixo do cone. Chame os círculos de C1 e C2 e os pontos de tangência
entre as esferas e o plano de F1 e F2. Seja P um ponto da interseção.
A distância PF1 é igual à distância PC1 já que ambos segmentos tangenciam
a esfera. Analogamente PF2 = PC2. Mas PC1 + PC2 é a distância entre os
dois círculos, que é claramente constante.

Os outros casos são análogos. Claro, com uma figura fica bem melhor.

Toda a graça parece ser fazer isso de forma que Euclides entendesse,
sem usar geometria analítica nenhuma. Usando geometria analítica,
e sabendo que as curvas acima são exatamente as de grau 2,
temos também a demonstração que eu dei em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.200308/msg00263.html
e que repito abaixo:

 Por mim a demonstração certa consiste em observar que o cone tem equação
 de grau 2 (x^2 + y^2 = z^2) e rodar ou transladar não altera o grau.
 Tomar a interseção com um plano, digamos o plano z=0, já que rodamos,
 também não altera o grau (só estamos eliminando os termos que envolvem z).
 Logo a interseção é uma curva de grau 2 e já sabemos o que estas curvas são.

Wagner e eu já debatemos os méritos relativos das duas demonstrações.
Acho que nossos pontos de vista ficaram claros nas mensagens que se seguem
á minha, já citada acima.

[]s, N.



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[obm-l] teorema de dandelin

2003-08-25 Por tôpico Artur Costa Steiner
O Teorema de Dandelin eh aquela que trata das chamadas conicas, ou seja
das curvas que se obtem ao se seccionar um cone retocom um plano. Se o
plano for paralelo ao eixo do cone, obtemos uma parabola; se for paralelo a
uma de suas geratrizes, obtemos uma hiperbole;e se cortar toda a
supeficie lateral do cone, obtemos uma elipse(que eh um circulo se o
plano for perpendicular ao eixo do cone). A demonstracao eh muito bonita e
pode ser encontrada nos bons livros de
geometria.AbracosArtur


OPEN Internet
@ Primeiro provedor do DF com anti-vírus no servidor de e-mails @

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