Re: RES: [obm-l] Exercicio Geometria Plana - ANTIGO

2004-02-26 Por tôpico sergioln
Esta solucao do Guilherme eu nao conhecia.
Este problema e´ de fato o mesmo do livro do Morgado.
Ele (o problema, e nao o Morgado) aparece ainda
no livro do Coxeter (Geometry Revisited)
e ainda em um outro livro que tenho de Selected Problems in Geometry.
A primeira vez que o vi (o problema) foi num curso
pre-vestibular em que o Prof. Brandao do Impacto me mostrou a seguinte
solucao.
(mesmo tendo a solucao do Guilherme, talvez valha a pena seguir
esta outra solucao pela elegancia da mesma).

Trace CD, com D em AB, tal que ACD = 20
(ou seja, esta reta CD é completamente magica, mas ela
gera uma serie de resultados interessantes que tornará o problema
até mesmo trivial)
Do triângulo ACD:
  CAD = 80, ACD = 20 = ADC = 80 = AC = CD (1)
Do triângulo CAP:
  CAP = 50, ACP = 80 = APC = 50 = AC = CP (2)
De (1) e (2): CD = PC, logo o triângulo CDP é isósceles
com um ângulo DCP = 60. Com estas condições, o triângulo CDP
é de fato um triângulo equilátero e assim:
  CD = CP, DCP = 60 = CDP = 60, CPD = 60 e ainda CD = CP = DP (3)
Além disto, tem-se do mesmo triângulo que: APD = 10 (A)
Do triângulo DCQ:
  CDQ = 100, DCQ = 40 = CQD = 40 = CD = DQ (4)
De (1), (2), (3) e (4):
  AC = CD = CP = DP = DQ (!)
Do triângulo DPQ:
  DP = PQ, PDQ = 40 = DPQ = 70 (B)

Por (A) e (B), o ângulo pedido, APQ, é tal que
  APQ = APD + DPQ = 10 + 70 = 80

Obs: A versão mais comum deste problema pede o ângulo CPQ
que naturalmente é igual a 30.

 Olá a todos!

 A solução que o Nicolau citou é obtida traçando-se uma paralela QQ´ a
 AC, onde Q´ pertence ao lado BC. Ligando-se o ponto Q´ ao ponto A,
 obtemos o ponto D na interseção de AQ´ com CQ. Como o triângulo ACD é
 equilátero e o triângulo APC é isósceles, verificamos que PC = DC. Logo,
 o ângulo PDC = 80º e portanto, PDQ´ mede 40º. Do triângulo ACQ´, tiramos
 que o ângulo AQ´C mede também 40º. Vemos, portanto, que os triângulos
 DQQ´ e DPQ´ são respectivamente equilátero e isósceles apoiados na mesma
 base DQ´. Daí tiramos que as alturas são também bissetrizes internas e
 estão sobre a reta QP. Logo, o ângulo QPD mede 50º pois é a metade de
 DPQ´ que vale 100º. Como o ângulo APQ é a soma de APD e DPQ, ele mede
 30º + 50º = 80º.

 Eu também estou muito interessado na solução geral para ângulos
 quaisquer na base, já que esta solução só funciona porque o triângulo
 APC é isósceles e o triângulo ACD é equilátero. Se mudássemos o ângulo
 CAP para 45º, por exemplo, já não poderíamos aplicar a mesma solução.
 Como fazer neste caso? Acredito que seja também uma luz para o problema
 do Pacini que tinha o título geometria nesta lista. Só consigo resolver
 utilizando trigonometria e/ou geometria analítica.

 Um grande abraço,

 Guilherme Marques.



 -Mensagem original-
 De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] Em
 nome de [EMAIL PROTECTED]
 Enviada em: quarta-feira, 25 de fevereiro de 2004 19:12
 Para: [EMAIL PROTECTED]
 Assunto: Re: [obm-l] Exercicio Geometria Plana - ANTIGO


 Em 25 Feb 2004, [EMAIL PROTECTED] escreveu:

On Wed, Feb 25, 2004 at 06:45:10PM -0300, Victor Machado wrote:
 80. ABC é um triangulo isosceles cujo angulo do vertice ^B = 20o ; P
 e Q
sao
 pontos respectivamentes dos lados iguais BC e AB tais que o angulo
 CÂP =
50o
 e o angulo A^CQ = 60o . Calcular o angulo A^PQ. ---

Este problema é um clássico e é bastante difícil.
A solução mais tradicional envolve traçar umas retas auxiliares
e observar que um monte de triângulos são isósceles e/ou equiláteros.

Me deram esse problema quando eu tinha 14 e eu não resolvi,
 mas fiz o que o professor Nicolau está dizendo, tracei um
 monte de retas auxiliares e triângulos e fiquei analisando
 as geometrias das figuras.  O que me veio a mente depois de
 ver a solução, foi se existiria solução no caso geral para
 ângulos arbitrários e como alguém resolveria isso neste
 caso.
  Eu imagino que as técnicas aplicadas para resolver
 o caso geral não sejam elementares e apelariam para
 formas modulares ou coisas do gênero.  Talvez alguém da
 lista possa falar a respeito.

 []s
   Ronaldo L. Alonso

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[obm-l] Re: Geometria Plana

2004-02-26 Por tôpico JoaoCarlos_Junior
Alguém colocara na lista o exercício que abaixo segue, porém, cometi o
equívoco de apagá-lo:

  Dado  um  triângulo  ABC,  as tangentes ao círculo circunscrito a tal
  triângulo,  pelos  vértices  dos  mesmos, interceptam os lados opostos em
  três pontos distintos. Provar que tais pontos são colineares.

  A  solução que segue é simples, não no sentido de bela, mas devido ao
  uso  de  parcos  conhecimentos  para  inferi-la. Dirigindo-me ao original
  interessado na resolução, digo:

  Desenhe  a  figura  ou parte dela. Sejam M, N e P esses pontos: M é a
  intersecção de AC com a tangente ao círculo por B; N é a interseção de BC
  com a tangente por A, e P é o outro, construído de forma semelhante. Seja
  X  a  interseção  das  tangentes por A e B. Ainda com linguagem, sejam os
  ângulos: NMB = teta, MNA = alfa, BNP = beta e BPN = delta. Assim:

Triângulo MNX, teta + alfa = 2C;
Triângulo PNB, beta + delta = 180 ? B e
Triângulo MPB, teta + delta = C.

  Logo,  alfa + beta = 180 + C ? B. Como ANB = B ? C, tem-se que alfa +
  beta + ANB = 180. Logo, M, N e P são colineares.

  Essa  questão  suscitou-me  outras.  Assim,  inquiro ao professores e
  interessados: quais são todas as formas, em geometria plana, de se provar
  colinearidade de três pontos? Lembro-me de Simpson. Quais as outras?

  ATT. João Carlos.





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Re: RES: [obm-l] geometria

2004-02-26 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Thu, Feb 26, 2004 at 02:15:58AM -0300, Douglas Ribeiro Silva wrote:
 Mas como seria feita a medida desses angulos Nicolau? Já que num
 triangulo esférico a soma dos ângulos é sempre maior que 180? Pq se
 fossem os ângulos do plano relativo aos 3 pontos que formam o triangulo
 seria mais fácil, especialmente no caso do tetraedro, onde A = B = C =
 60, mas no caso da esfera eu pelo menos não faço idéia de como se faz.

O ângulo entre dois círculos máximos é o ângulo entre os planos
que os contêm. No caso do tetraedro regular podemos tomar por vértices
os pontos (+-1,+-1,+-1) com o produto das três coordenadas iguais a 1,
Assim cada face é perpendicular ao vetor correspondente à face oposta
e o ângulo A entre duas faces vizinhas é Pi menos o ângulo entre dois
destes vetores. O ângulo entre dois vetores você deve saber calcular,
é só usar o produto interno.
 
 Aproveitando o problema... Gostaria de saber se há como a generalização
 dele: Dado um triedro com vértice no centro de uma esfera de raio R,
 determinar o seu volume em função dos 3 ângulos formados entre as
 semi-retas que formam o triedro. Acho que seria bem interessante,
 cheguei a elaborar algumas idéia sobre isso, mas não tive grandes
 êxitos.

Não sei bem o que você quer dizer com o volume do triedro: o triedro
tem volume obviamente infinito. O que faz sentido calcular é o ângulo
sólido, i.e., a área da interseção do triedro com uma esfera unitária
centrada no vértice do triedro.

É mais fácil dar uma fórmula para o ângulo sólido em função dos ângulos
entre os *planos*, ou seja, os *ângulos* entre os lados do triângulo
esférico cuja área queremos calcular: a fórmula é A + B + C - Pi.
Esta fórmula é um caso especial de um teorema importante em geometria
diferencial, o teorema de Gauss-Bonnet. Note que no caso euclidiano
é impossível obter uma fórmula análoga: existem triângulos semelhantes.
Isto casa com o fato de A + B + C ser sempre igual a Pi: ao dar os
ângulos você só está dando, no fundo, dois números e você precisa
de três números para descrever um triângulo (a menos de isometria).

O que você está pedindo é uma fórmula para a área de um triângulo
esférico em função dos *lados*, uma espécie de versão esférica
de sqrt(p(p-a)(p-b)(p-c)). Eu não conheço mas não é difícil de obter,
apenas acho que vai ser uma fórmula feia.

[]s, N.
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[obm-l] Re: [obm-l] Iezzi - Diferença do módulo das raízes

2004-02-26 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Thu, Feb 26, 2004 at 10:46:17AM -0300, Daniel Silva Braz wrote:
 Alguém pode me ajudar?
 
 Calcule a diferença do módulo das raízes da equação:
 
 x^2 + bx + 47 = 0 (as raízes são inteiras)
 
 resp. do livro é |x1 - x2| = 46

Se as raízes são dois números inteiros x1 e x2, sabemos que x1x2 = 47.
Como 47 é primo, isto só nos deixa dois (ou serão quatro?) casos:
x1 = 47, x2 = 1 (ou x1 = 1, x2 = 47)
x1 = -47, x2 = -1 (ou x1 = -1, x2 = -47)

Em qualquer um destes casos é fácil ver que a resposta do livro está certa.

[]s, N.


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Re: [obm-l] Re: [obm-l]_Iezzi_-_Diferença_do_módulo_das_raízes

2004-02-26 Por tôpico Artur Costa Steiner

--- Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
wrote:
 On Thu, Feb 26, 2004 at 10:46:17AM -0300, Daniel
 Silva Braz wrote:
  Alguém pode me ajudar?
  
  Calcule a diferença do módulo das raízes da
 equação:
  
  x^2 + bx + 47 = 0 (as raízes são inteiras)
  
  resp. do livro é |x1 - x2| = 46

Soh um detalhe, que acabou me passando desapercebido
na minha outra mensagem. Voce diz que se pede a
diferenca dos modulos das raizes, mas escreve que o
livro forneceu como resposta |x1 - x2| = 46 - que eh o
modulo da diferenca e nao a diferenca dos modulos. Eu
me distrai e escrevi tambem |x1 - x2| = 46, mas foi
uma distracao, o que eu quis mesmodizer foi |x1| -
|x2| = 46. Tomando por base o enunciado conforme
apresentado.
Para as raizes, temos 2 possiveis solucoes: 47 e 1, e
-47 e -1 (a ordem, neste contexto, nao importa). Logo,
se consideramos |x1 - x2| ao inves de |x1| - |x2|,
temos duas possibilidades: 46 e 48.
Artur

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Re: RES: [obm-l] geometria

2004-02-26 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Thu, Feb 26, 2004 at 12:54:30PM -0200, Nicolau C. Saldanha wrote:
 On Thu, Feb 26, 2004 at 02:15:58AM -0300, Douglas Ribeiro Silva wrote:
  Aproveitando o problema... Gostaria de saber se há como a generalização
  dele: Dado um triedro com vértice no centro de uma esfera de raio R,
  determinar o seu volume em função dos 3 ângulos formados entre as
  semi-retas que formam o triedro. Acho que seria bem interessante,
  cheguei a elaborar algumas idéia sobre isso, mas não tive grandes
  êxitos.
 
 Não sei bem o que você quer dizer com o volume do triedro: o triedro
 tem volume obviamente infinito. O que faz sentido calcular é o ângulo
 sólido, i.e., a área da interseção do triedro com uma esfera unitária
 centrada no vértice do triedro.
 
 É mais fácil dar uma fórmula para o ângulo sólido em função dos ângulos
 entre os *planos*, ou seja, os *ângulos* entre os lados do triângulo
 esférico cuja área queremos calcular: a fórmula é A + B + C - Pi.
 Esta fórmula é um caso especial de um teorema importante em geometria
 diferencial, o teorema de Gauss-Bonnet. Note que no caso euclidiano
 é impossível obter uma fórmula análoga: existem triângulos semelhantes.
 Isto casa com o fato de A + B + C ser sempre igual a Pi: ao dar os
 ângulos você só está dando, no fundo, dois números e você precisa
 de três números para descrever um triângulo (a menos de isometria).
 
 O que você está pedindo é uma fórmula para a área de um triângulo
 esférico em função dos *lados*, uma espécie de versão esférica
 de sqrt(p(p-a)(p-b)(p-c)). Eu não conheço mas não é difícil de obter,
 apenas acho que vai ser uma fórmula feia.

Ok, vamos obter a fórmula que você quer. Suponha que os lados do triângulo
esférico sejam a, b, c e os ângulos sejam A, B, C. O primeiro passo
é usar a lei dos cossenos esférica:

cos a = cos b cos c + cos A sen b sen c

ou

cos A = (cos a - cos b cos c)/(sen b sen c)

Bem, provavelmente a maioria de vocês nunca viu a lei dos cossenos esférica,
então vamos provar. Podemos supor sem perda de generalidade que o vértice
A é (1,0,0) e que o vértice B é (cos c, sen c, 0). Não é difícil verificar
que o vértice C é (cos b, cos A sen b, +- sen A sen b), onde o sinal
tem a ver com a orientação do triângulo.

Note que a lei dos cossenos euclidiana é um caso limite da lei dos cossenos
esférica. De fato, vamos fazer o triângulo encolher, isto é, ter lados
at, bt, ct onde t tende a 0 por valores positivos. Queremos cos A(0),
o valor limite de cos A(t) quando t tende a zero:

cos A(t) = (cos at - cos bt cos ct)/(sen bt sen ct)

cos A(0) = lim_{t - 0} (cos at - cos bt cos ct)/(sen bt sen ct)
(l'Hopital)
  - a sen at + b sen bt cos ct + c cos bt sen ct
 = lim_{t - 0} -
 b cos bt sen ct + c sen bt cos ct
  (continua dando 0/0, vamos usar l'H de novo, mas agora não vai mais
   dar 0/0, então vamos jogar fora os termos que ainda dão 0, trocar
   os senos por 0 e os cossenos por 1)
- a^2 + b^2 + c^2
 = 
2bc

Ou a^2 = b^2 + c^2 - 2bc cos A(0).

Note ainda que a lei dos cossenos esférica tem um dual.
O dual de um triângulo esférico de vértices A, B, C e lados a, b, c
tem vértices A', B', C' e lados a', b', c' onde A' e perpendicular a a,
B' é perpendicular a b, ..., c' é perpendicular a C.
Note ainda que A' = Pi - a, B' = Pi - b, ..., c' = Pi - C.

Assim
cos a' = cos b' cos c' + cos A' sen b' sen c'
vira
- cos A = cos B cos C - cos a sen B sen C

Mas voltando à sua pergunta, temos
A = arc cos((cos a - cos b cos c)/(sen b sen c))
B = arc cos((cos b - cos c cos a)/(sen c sen a))
C = arc cos((cos c - cos a cos b)/(sen a sen b))
e como
S = A + B + C - Pi
isso nos dá uma fórmula complicada para a área em função de a, b, c.

Talvez exista uma fórmula mais simples, não sei.

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[obm-l] Lista Cone Sul

2004-02-26 Por tôpico Olimpiada Brasileira de Matematica

Caros amigos das listas,

ATENÇÃO:
Prorrogado o prazo para envio da primeira lista da Olimpíada do Cone Sul

até o dia 02 de março (para todos os estudantes). 

Informações:
http://www.teorema.mat.br/conesul


Abraços, Nelly. 




Re: [obm-l] APOSTOL - problemas em trans. linear e matrizes

2004-02-26 Por tôpico ronaldogandhi
Fala pessoALL, 
 
Alguém ai pode me ajudar nessa ?? Já tentei de tudo 
qto é jeito..mas a coisa não anda.. 
 
Let V = {0,1}. Describe all functions T: V - V. There 
are four altogether. Label them as T1, T2, T3, T4 and 
make a multiplication table showing the composition of 
each pair. indicate which functions are one-to-one on 
V and give their inverses. 

Bem, pelo que eu entendi V é o espaço constituído 
somente de dois pontos 0 e 1.  Se V fosse algo contínuo a 
notação seria diferente.  Seria algo do tipo V = [0,1] 
ou V = (0,1).  Logo, é mais ou menos claro que só existem 
4 tipos de transformações de V em V, pois só existem 
as 4 combinações abaixo possíveis: 

  T1: V -- V   T(0) = 0  T(1) = 0 
  T2: V -- V   T(0) = 0  T(1) = 1 
  T3: V -- V   T(0) = 1  T(1) = 0 
  T4: V -- V   T(0) = 1  T(1) = 1 

Neste caso as funções T2 e T3 são transformações 
biunívocas (1-para-1), pois levam V em V.  Questão 
interessante: qual deve ser a topologia 
que devo definir em V para que T2 e T3 sejam homeomorfismos? 
   Essas transformações não formam um grupo através da 
composição, pois T1 e T4 não tem inversa (as transformações 
inversas não são funções). Mas esse conjunto sob a composição 
possui um grupo {G={T2,T3}, o} onde o é a operação 
composição. 
   O elemento neutro desse grupo é T2 (transformação identidade) e e o 
elemento inverso de T2 é T3. 
   Se definirmos uma topologia no conjunto 
então temos um grupo  topológico, olha que legal! 
  A tábua de composição é dada abaixo. 

o  |   T1  T2  T3   T4 
--- 
T1 |   T1  T1  T1   T1 
T2 |   T1  T2  T3   T4 
T3 |   T1  T3  T2   T4 
T4 |   T1  T4  T4   T4 


Grande Abraço. 
  Ronaldo L. Alonso 


 
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[obm-l] Um Problema Interessante

2004-02-26 Por tôpico Danilo notes

Pessoal , será que podem me ajudar a resolver esse probleminha?

" Sejam A e B matrizes reais nxn tais que AB + A + B = 0. Prove que AB=BA".



abs.
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Re: [obm-l] Um Problema Interessante

2004-02-26 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Thu, Feb 26, 2004 at 08:06:33PM -0300, Danilo notes wrote:
 Sejam  A e B matrizes reais  nxn  tais que  AB + A  +  B = 0.
 Prove que AB=BA.

(A+I)(B+I) = AB + A + B + I = I

Como A e B são quadradas isto implica em (A+I)^(-1) = (B+I)
donde (A+I) e (B+I) comutam donde A e B comutam.

[]s, N.
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Re: [obm-l] APOSTOL - problemas em trans. linear e matrizes

2004-02-26 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
   T1: V -- V   T(0) = 0  T(1) = 0
   T2: V -- V   T(0) = 0  T(1) = 1
   T3: V -- V   T(0) = 1  T(1) = 0
   T4: V -- V   T(0) = 1  T(1) = 1

 Neste caso as funções T2 e T3 são transformações
 biunívocas (1-para-1), pois levam V em V.

Não entendi direito essa questão. A T3 leva o 1 no vetor 0. Pelo Teorema do
Nucleo e da Imagem, sendo T: V - V, então T é inversível = Ker(T) = {0}.
Mas, nesse caso, Ker(T3) = {0,1}.

Também achei estranho o fato de transformações lineares levarem o vetor nulo
em um outro vetor não-nulo...

 Alguém explica?

Grato,
Henrique.

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Re: [obm-l] Exercicio Colegio Naval 2003 - Equacoes do segundo grau

2004-02-26 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
E o Teorema das raízes racionais diz que, se um polinômio p(x) = a_0 + a_1*x
+ a_2*x^2 + ... + a_n*x^n admitir raízes racionais, p/q, p será divisor de
a_0 e q será divisor de a_n.

Pelo seu problema temos que p = {+-1, +-3} e q = {+-1, +-2, +-4}.
Agora você vai testando as combinações... Por exemplo: x = 1 == 4 + K + 3 =
0 == K = -7.
Pra K = -7, você tem como raízes x_1 = 1 e x_2 = 3/4.

Agora é só continuar...

Abraços,
Henrique.

- Original Message - 
From: Victor Machado [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Thursday, February 26, 2004 8:12 PM
Subject: [obm-l] Exercicio Colegio Naval 2003 - Equacoes do segundo grau


Olá amigos da Lista, queria lhes agradecer pelas resolucoes enviadas.
Mas gostaria de outra :

(CN-2003) Dada a equação do 2º grau na incógnita x : 4x^2 + Kx + 3 = 0.
Quantos são os valores inteiros possíveis do parâmetro K, tais que essa
equação só admita raízes racionais?

Falaram-me que o exercicio sairia facil pelo teoremas das raizes racionais,
mas nao o conheco... entao peco-lhes : poderiam por a resolucao junto com
uma pequena teoria sobre esse teorema ?

Agradeco desde ja

Victor

=
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[obm-l] dúvida

2004-02-26 Por tôpico Tarcio Santiago




2) Qual a taxa necessária 
para que um capital, colocado a juros simples, decuplique de valor em 7 
anos?

a)50% ao mês
b)1284/7% ao ano
c)1426/7% ao ano
d)12/7% ao mês
e) 12% ao mês




Re: [obm-l] Exercicio Colegio Naval 2003 - Equacoes do segundo grau

2004-02-26 Por tôpico Igor Castro



Bem, fazendo uma analise rápida, a equação terá 
raízes racionais se raiz de deltaforracional

Delta = k^2 - 4.4.3 = x^2 -  (k+x)(k-x)= 4.4.3 
= 48
Bem, daih, pra cada A.B=48 que vc tiver.. vc tem um 
valor de k(note que assim x e k sempre serão racionais, soh resolver o 
sistema).. como o prb pede Quantos valores servem... é melhor vc deve olhar pro 
números de divisores de 48(tem uma formulado mto conhecida pra isso)ao 
invés de tentar achar todos e depois contar.. espero que dê certo essa 
contagem..
Espero que tenha ajudado um pouco...

Igor de Castro- www.cnaval.cjb.net



- Original Message - 

  From: 
  Victor 
  Machado 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Thursday, February 26, 2004 8:12 
  PM
  Subject: [obm-l] Exercicio Colegio Naval 
  2003 - Equacoes do segundo grau 
  
  Olá amigos da Lista, queria lhes agradecer pelas 
  resolucoes enviadas.
  Mas gostaria de outra :
  
  (CN-2003) Dada a equação do 2º 
  grau na incógnita x : 4x^2 + Kx + 3 = 
  0. Quantos são os valores inteiros possíveis do parâmetro 
  K, tais que essa equação só admita raízes 
racionais?
  
  Falaram-me que o exercicio sairia facil pelo 
  teoremas das raizes racionais, mas nao o conheco... entao peco-lhes : poderiam 
  por a resolucao junto com uma pequena teoria sobre esse teorema ?
  
  Agradeco desde ja
  
  Victor


RE: [obm-l] MAIS DIVERSÃO!

2004-02-26 Por tôpico Guilherme Carlos Moreira e Silva
eu vi ...
sejam E1={ C disse que B disse que A disse a verdade};
 E2={A disse a verdade}.

meu erro foi calcular P(E1 inter E2) quando, na verdade, o pedido foi
P(E2/E1).

analizando do mesmo modo como antes, vemos que:
E1={(m, m, v) (m, v, m) (v, m, m) (v, v, v)}
E1 inter E2={(v, m, m) (v, v, v)}
logo P(E2/E1) = P(E1 inter E2)/P(E1)
 =[(1/3)(2/3)^2+(1/3)^3 ] 
{[(2/3)^2](1/3)+(2/3)(1/3)(2/3)+(1/3)(2/3)^2+(1/3)^3}
 = 5/13Qwert Smith [EMAIL PROTECTED] wrote:
O erro do Guilherme foi nao escluir do espaco amostral combinacoes absurdas dada a afirmacaopor exemplo:V V F teoricamente seria 1/3*1/3*2/3 = 2/27Mas se C falou a verdade entao B realmente disse que A falou a verdade;e se B falou a verdade entao A so pode ter falado a verdade portanto V V F e absurdo.As outras combinacoes absurdas sao:V F V (2/27)F V V (2/27)F F F (8/27)27 - 2 - 2 - 2 - 8 = 13From: [EMAIL PROTECTED]Reply-To: [EMAIL PROTECTED]To: [EMAIL PROTECTED]Subject: [obm-l] MAIS DIVERSÃO!Date: Sat, 21 Feb 2004 18:16:09 -0300Valeu! Adenilson e demais foliões!Caro Guilherme, obrigado pela atenção de resposta, pois a sua resolução foi amais resumida e elegante que tenho recebido ao longo dos anos. Falta
 sòmentedescobrirmos seu erro, já que a resposta correta é 5/13. Enquanto aguardamosajuda dos colegas, vamos ao probleminha abaixo:Lança-se uma moeda três vezes. Se você obtiver menos de três caras, receberá,em dólares, o número de caras obtidas. Se conseguir três caras, poderá lançarum dado e receberá, também em dólares, o número de pontos feitos. Qual é o seuvalor esperado, neste jogo?Aquele abraço!WebMail UNIFOR - http://www.unifor.br=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista
 emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=_Stay informed on Election 2004 and the race to Super Tuesday. http://special.msn.com/msn/election2004.armx=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=Yahoo! Mail - 6MB, anti-spam e antivírus gratuito. Crie sua conta agora!

Re: [obm-l] Um Problema Interessante

2004-02-26 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
Ah sim... Lembre-se também que a matriz identidade é idempotente.
Logo, I^n = I.

Henrique.

 Pessoal , será que podem me ajudar a resolver esse probleminha?

  Sejam  A e B matrizes reais  nxn  tais que  AB + A  +  B = 0.  Prove que
AB=BA.

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Re: [obm-l] Um Problema Interessante

2004-02-26 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
  Sejam  A e B matrizes reais  nxn  tais que  AB + A  +  B = 0.  Prove que
AB=BA.

Soma a identidade dos dois lados...

AB + A + B + I = I == (A + I)(B + I) = I
Isso implica que A + I é a inversa de B + I e, como são quadradas, elas
comutam.
Então temos (A + I)(B + I) = (B + I)(A + I)  == A + B + AB + I = B + A + BA
+ I == AB = BA
Acho que é isso...

Abraços,
Henrique.

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[obm-l] Exercicio Colegio Naval 2003 - Equacoes do segundo grau

2004-02-26 Por tôpico Victor Machado



Olá amigos da Lista, queria lhes agradecer pelas 
resolucoes enviadas.
Mas gostaria de outra :

(CN-2003) Dada a equação do 2º 
grau na incógnita x : 4x^2 + Kx + 3 = 
0. Quantos são os valores inteiros possíveis do parâmetro K, 
tais que essa equação só admita raízes racionais?

Falaram-me que o exercicio sairia facil pelo 
teoremas das raizes racionais, mas nao o conheco... entao peco-lhes : poderiam 
por a resolucao junto com uma pequena teoria sobre esse teorema ?

Agradeco desde ja

Victor


[obm-l] OBM Universitária

2004-02-26 Por tôpico Wallace Martins
Caros colegas, 

 Queria pedir àqueles que participam da OBM Universitária (e também aos 
professores presentes na lista) que me orientassem quanto a um programa de 
estudos (se possível, detalhado) para a realização desta prova.
 Por favor, ajudem-me também a escolher os livros.
 Também peço sugestão em relação às páginas da internet com material 
especializado (teoria e exercícios). 

 Desde já  eu agradeço! 

  Wallace Alves Martins 
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Re: [obm-l] Iezzi - Diferença do módulo das raízes

2004-02-26 Por tôpico Artur Costa Steiner
Oi, retificando minha ultima mensagem - me distraih de
novo. As raizes sao 47 e 1 ou -47 e -1. Tem sempre o
mesmo sinal. Logo |x1 - x2| = 46 sempre.
Mas vale a observacao de que falou-se em |x1 - |x2|
enao em |x1 - x2|. 
Artur 

__
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[obm-l] Iezzi - Diferença do módulo das raízes

2004-02-26 Por tôpico Daniel Silva Braz
Alguém pode me ajudar?

Calcule a diferença do módulo das raízes da equação:

x^2 + bx + 47 = 0 (as raízes são inteiras)

resp. do livro é |x1 - x2| = 46

__

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[obm-l] dúvidazinha

2004-02-26 Por tôpico Tarcio Santiago



olá amigos: poderiam ajudar neste problema.

  seja f(x)= (e^x - e^-x) /(e^x+ e^-x) 
  definida em R. se g fora função inversa de f, o valor de e^g(7/25) 
  será:
a)4/3 b)7e/25 c)log(base "e") elevado a (25/7) 
d)e^(7/25)² e)NDA

2) Calcule o valor da expressão S = log2(tga) + log2(tgb) , sabendo que a e b, são ângulos agudos internos de um triângulo 
retângulo.



Re: [obm-l] Exercicio Colegio Naval 2003 - Equacoes do segundo grau

2004-02-26 Por tôpico Rafael
Victor,

O teorema das raízes racionais (TRR), diz: Seja F(x) = a_0*x^n +
a_1*x^(n-1) + ... + a_n = 0, se p/q for raiz de F(x) = 0 de coeficientes
inteiros, então p será divisor de a_n e q será divisor de a_0. Obs.: p/q é
fração irredutível.

Para a equação 4x^2 + kx + 3 = 0, sendo D(n) o conjunto dos divisores de n,

D(3) = {-1,+1,-3,+3}
D(4) = {-1,+1,-2,+2,-4,+4}

As raízes racionais: 1, -1, 1/2, -1/2, 1/4, -1/4, 3, -3, 3/2, -3/2,
3/4, -3/4

x = 1 == k = -7
x = -1 == k = 7
x = 1/2 == k = -8
x = -1/2 == k = 8
x = 1/4 == k = -13
x = -1/4 == k = 13
x = 3 == k = -13
x = -3 == k = 13
x = 3/2 == k = -8
x = -3/2 == k = 8
x = 3/4 == k = -7
x = -3/4 == k = 7

Logo, existem 6 valores de k para os quais a equação possui raízes
racionais: -13,-8,-7,7,8,13.

Só um comentário final, esse é bem o perfil dos exercícios da maioria das
instituições militares: pouca criatividade e muitas contas. E caso você se
poupe de alguma das contas, chutando, certamente erra. Além disso, ainda
há uma redundância no enunciado: se as raízes devem ser racionais, para que
exigir k inteiro ou vice-versa? k é coeficiente da equação e, para raízes
racionais, ele será necessariamente inteiro, algo que é garantido pelo TRR.


Abraços,

Rafael de A. Sampaio




- Original Message -
From: Victor Machado
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Thursday, February 26, 2004 8:12 PM
Subject: [obm-l] Exercicio Colegio Naval 2003 - Equacoes do segundo grau


Olá amigos da Lista, queria lhes agradecer pelas resolucoes enviadas.
Mas gostaria de outra :

(CN-2003) Dada a equação do 2º grau na incógnita x : 4x^2 + Kx + 3 = 0.
Quantos são os valores inteiros possíveis do parâmetro K, tais que essa
equação só admita raízes racionais?

Falaram-me que o exercicio sairia facil pelo teoremas das raizes racionais,
mas nao o conheco... entao peco-lhes : poderiam por a resolucao junto com
uma pequena teoria sobre esse teorema ?

Agradeco desde ja

Victor



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