Re: [obm-l] Caos Mercado Financeiro

2002-07-10 Por tôpico Arnaldo





Caros colegas,

Estou criando um grupo de estudo interdisciplinar afim de aplicar a abordagem
de sistemas complexos ao mercado financeiro. Uma Asset Management norte americana
que usa a Teoria do Caos na gestão de alguns de seus fundos, já mostrou interesse
em financiar a criação desse grupo. Gostaria de saber se alguém se interessa
pelo tema.

abraços,
Bruno


O que será feito especificamente nesse grupo?

Arnaldo.
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Re: [obm-l] Raizes de polinômios

2002-07-10 Por tôpico Arnaldo




Ola mais uma vez,

essa é uma questão de matemática que o Daniel Lavouras me propos e eu não
soube resolver também.

Seja P(x) um polinômio. Quanto valem as somas das potências n-esimas (n é
inteiro positivo) das n raizes de P(x)?

Essa questão talvez já tenha vindo à lista.

O algorítmo que ele me mostrou dizia o seguinte. Pega-se o polinômio da
derivada de P e divide ele por P, pelo método tradicional de divisão de
polinômios, a gente vai obter uma coisa do tipo

S_0/x + S_1/x^2 + S_2/x^3 + ...

(pode ser que essa soma não seja convergente para cada x, mas isso não
interessa)

O Daniel me afirmou que as somas das potências n-ésimas das raizes de P(x)

a_1, a_2,..., a_k é igual a S_n ou seja
(a_1)^n + (a_2)^n + ... + (a_k)^n = S_n
e eu não soube provar isso.

A minha primeira idéia foi fatorar o polinômio
P(x) = a(x-a_1)(x-a_2)...(x-a_k)
E daí
P'(x) = a(x-a_2)...(x-a_k) + a(x-a_1)(x-a_3)...(x-a_k) + ... +
a(x-a_1)...(x-a_(k-1))
Portanto vale
P'(x)/P(x) = 1/(x-a_1) + 1/(x-a_2) + ... + 1/(x-a_k)
Fazendo a divisão de cada 1/(x-a_i) se chega a
1/x + a_i/x^2 + (a_i)^2/x^3 + ...
somando todos esses resultados eu chego ao resultado pretendido. So que
acontece que não sei se isso vale como uma demonstração formal, pois não sei

se esse processo de obter séries que não convergem é único independente da

ordem da divisão e parcelamento em somas. Alguém pode me esclarecer a
questão e talvez dar uma resolução mais simples para o problema inicial?

Grato,

Eduardo Casagrande Stabel.
Porto Alegre, RS.


Este resultado que vc quer provar sobre as raizes é uma teorema conhecido como
Teorema de Girard. Vc deve fatorar o polinomio como vc fez. Aplique log de ambos
os lados e derive, a razao entre P´(x) e P(x) aparece naturalmente, e aí acho
que vc consegue continuar usando série de potências.

Espero que tenha ajudado,
Arnaldo.
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Re: [obm-l] Fatoração

2002-07-03 Por tôpico Arnaldo






Olá amigos , será que alguém poderia me ajudar nessa dae ?

O valor de n que satisfaz á igualdade (anexei a equação) é:


Só dar uma idéia , porque não consigo visualizar nenhuma saída.
Um abraço.
Rick


  
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faca x=(17*5^1/2 + 38 )^1/n e y=(17*5^1/2 - 38)^1/n. Note que 
x+y = 20^1/2 e x*y=1, logo vc tem uma equaçao do segundo grau que resolvendo,
encontramos x= 5^1/2 +2 e entao é fácil ver que n dever ser igual a 3.



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equação.gif=

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[obm-l] Funcao

2002-07-03 Por tôpico Arnaldo

Seja f:[0,1]-[0,1] monotona crescente. Mostre que f possui um ponto fixo.

Abraços Arnaldo.




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Re: [obm-l] alguém explica isso?

2002-06-03 Por tôpico Arnaldo





1 + 1 = x
(1 + 1)² = x²
1 + 2 + 1 = x²
(1 + 1) + 2 = x²
x + 2 = x²
x² - x - 2 = 0

delta = b² - 4ac 
delta = (-1)²-4.1.(-2) 
delta = 1+8 
delta = 9 
x = [1 +?9]:2 ou x = [1-?9]:2 
x = [1 + 3]:2 ou x = [1-3]:2 
x = 2 ou x = -1. 
1+1 = 2 ou;
1+1 = -1 ??

Quando vc escreve que 1+1=x tem-se uma equacao do segundo grau que deve ter
(neste caso) solucao unica. Quando se eleva ao quadrado vc transforma tal equacao
numa quadradica que, a principio, tem duas solucoes. A unica coisa que vc poder
afirmar é que o conjunto solucao da equacao do primeiro grau é um subconjunto
do conjunto solucao da equacao do segundo grau. Para saber qual a solucao correta
vc, obviamente dever fazer a verificacao (na equacao do primeiro grau) das solucoes
encontradas.

Espero que tenha ajudado,
Abraços, Arnaldo.  

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Re: [obm-l] unicidade de polinomios

2002-05-29 Por tôpico Arnaldo




Olá pessoal da lista,
me surgiu uma dúvida durante uma aula de análise que a professora nao conseguiu

tirar..

Seja f(x)=a0+a1x+..+anx^n, g(x)=b0+b1x+..+bnx^n polinômios de grau n, onde

f(x)=g(x) qualquer que seja x, prove que ai=bi para i=0,..,n .. para todo
n natural.

demonstração da professora:

seja h(x)=f(x)-g(x)=0 para todo x real, por hipotese
logo como h(0)=0 entao a0=b0
por inducao, suponha que a(n-1)=b(n-1), logo, como h(1)=0 temos:
a0+..+a(n-1)+an=b0+..+b(n-1)+bn, como
a0+..+a(n-1)=b0+..+b(n-1), temos que an=bn

logo, por indução temos que vale para todo n

minha dúvida é:

seja um polinomio h(x) de grau n, onde h(0)=0 e h(1)=0, prove que a0=a1=..=an=0

para todo n.

obviamente isto é falso, mas eu consigo demonstrar utilizando a prova dela..

por isso acho q tem alguma coisa errada com a hipotese de inducao .. talvez

deva haver uma inclusao da hipotese de haver n+1 zeros para o grau n ..
tentei explicar isto para ela, mas ela nao concordou .. será que alguém
pode me ajudar ??

muito obrigado !!

Gabriel Haeser
www.gabas.cjb.net

Bem ! Da maneira que foi feito a prova também acho que tem problemas, pois
dados os dois polinomios do problema ( de grau n ) tente provar que a1=b1 usando
que a0=b0 (a prova dela fura).
Acho que uma maneira mais convincente seria usando o teorema fundamental da
algebra para o polinomio h(x). 
 
Mathematicus nascitur, non fit
Matemáticos não são feitos, eles nascem
---
Gabriel Haeser
www.gabas.cjb.net


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Re: [obm-l] Algebra Linear

2002-04-16 Por tôpico Arnaldo





Saudacoes,

Alguem pode me ajudar c/ o seguinte problema:

Dadas as transformacoes lineares A : E -- F e B : F -- G, asinale V ou 
F(justificando)
nas seguintes implicacoes:

 ( a ) BA sobrejetiva == B sobrejetiva
 ( b ) BA sobrejetiva == A sobrejetiva
 ( c ) BA injetiva == B injetiva
 ( d ) BA injetiva == A injetiva

Prove ainda que se E = F = G então as quatro implicacoes sao verdadeiras.


Agradeco...

Os espaços vetoriais E, F, G têm dimensão finita ?

Arnaldo.

Andre.




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Re: [obm-l] álgebra II

2002-04-04 Por tôpico Arnaldo





Oi pessoal!

Sejam a,b,c,d inteiros positivos tais que a^5 = b^4,
c³ = d² e c - a = 19. Determine o valor de d - b.

Essa aqui então, fiquei estagnado mesmo! Olhando assim
nem parece tão difícil, mas não consegui ainda.

A resposta é 757.

Rafael.

Como vai Rafael? Acho que resolvi.

a^5=b^4 = a=(b/a)^4 (*)
c^3=d^2 = c=(d/c)^2 (**) 
c-a = 19 = (d/c)^2-(b/a)^4 = 19 = [(d/c)-(b/a)^2]*[(d/c)+(b/a)^2]=19, mas
19 é primo, logo,
(d/c)-(b/a)^2=1 e (d/c)+(b/a)^2=19 daí temos que d/c = 10 e b/a = 3.
De (*) tiramos que c=100 = d=1000.
De (**) tiramos que a=81 = b=243, e assim d-b = 757.

Arnaldo.
=
Rafael Werneck Cinoto
  ICQ# 107011599
[EMAIL PROTECTED]
  [EMAIL PROTECTED]
  [EMAIL PROTECTED]
http://www.rwcinoto.hpg.com.br/

__
Do You Yahoo!?
Yahoo! Tax Center - online filing with TurboTax
http://taxes.yahoo.com/
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Re: [obm-l] Vetores e Geometria

2002-03-21 Por tôpico Arnaldo





Olá colegas da lista,

Alguém poderia me ajudar com o seguinte problema?

Demonstre que o segmento que une os pontos médios das diagonais de um 
trapézio é paralelo às bases e sua medida é a semi-diferença das medidas das

bases.

Obrigada,

Carol

Construa um trapézio de vertices A, B, C, D. Trace pelo ponto médio (E) de
AD uma paralela (r) as bases AB e CD. Chame de M1 a intersecção de DB com EF
onde F é a intesecçao de r om BC, e M2 a intersecçao de r com AC. Bom! EM1 é
base média de DAB, logo M1 é médio de BD, e então M1F é base média de BDC (M1F
= CD/2 e F é medio BC), com isso M2 é medio de AC, pois r // AB e F ´pe medio
de BC. Como M2F é base média de ABC entao M2F = AB/2, e ainda M1M2 = M1F - M2F
= (CD-AB)/2.

Arnaldo. _
O MSN Photos é o jeito mais fácil de compartilhar, editar e imprimir suas 

fotos preferidas: http://photos.msn.com.br/support/worldwide.aspx

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Re: [obm-l] Ponto de acumulação

2002-03-14 Por tôpico Arnaldo






   Eu li em um livro as seguintes definições:
a) Uma vizinhança de a em R é qualquer intervalo aberto a reta contendo a.

b) Diz-se que a pertencente a R é um ponto de acumulação de B contido em R

se toda vizinhança de a contem um ponto de B distinto de a.
   Li também que os pontos de acumulação de um conjunto não precisa 
pertencer ao conjunto.
   Logo após vem um exemplo:
A=(a,b). O conjunto dos pontos de acumulação de A é o intervalo fechado 
[a,b].
   Por que a e b também são pontos de acumulação de A se eu consigo ter 
vizinhanças desses pontos não contendo pontos distintos desse conjunto?
Exemplo: Seja k menor que R, o intervalo [k,a] é uma vizinhança de a que só

contem o próprio a pertencente a A.

  João

___Na verdade a definição de vizinhança de um ponto a em R é um intervalo
aberto em R com centro em a, ou seja, dado um número real positivo qualquer
k, uma vizinhança de a com raio k é o intervalo (a-k,a+k). Agora vc não consegue
arranjar k tal que uma vizinhança de a não contenha algum elemento de (a,b).

Espero que tenha ajudado.

Arnaldo.(__
MSN Photos is the easiest way to share and print your photos: 
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Espaços

2001-12-17 Por tôpico Arnaldo

Estou com problemas para resolver as questões abaixo:

1) Prove que todo espaço vetorial possui uma base.
2) Prove que o espaço das curvas tem dimensão infinita.

Sei que este assunto foge um pouco ao interesse desta lista, mas se alguém puder
ajudar, eu agradeço. 


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Re: ajuda

2001-12-11 Por tôpico Arnaldo





Como se demonstra a desigualdade  e ^ x maior ou igual a 1 + x ?

Uma maneira é ver que a reta y = 1 + x é a reta tangente ao gráfico de y =
e^x no ponto (0,1). De fato, tendo que y' = e^x (derivada de y = e^x ) representa
o coeficiente angular da reta tangente no ponto (x,y), para o ponto (0,1) temos
y'=1 e portanto a reta tangente que passa por (0,1) é dada por x = y -1 = y
= 1 + x. Isto já conclui a demonstração, mas para ser mais preciso pode-se provar
que todos os pontos diferentes de (0,1) são externos a y = e^x, para isto basta
usar contradição, supondo que exista um ponto de y = 1 + x numa região onde
y = e^x.   

Uma abraço e espero que isto tenha ajudado.


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Re: Podem analisar para mim?

2001-12-06 Por tôpico Arnaldo





Olá amigos da lista.

Ontem, entrando em um desses sites com algumas taglines li uma que 
dizia que se escrevermos um numero de 3 algarismos do lado do mesmo, 
e dividimos por 13, depois por 11, e por 7 (ou seja, por 1001), 
obtemos o mesmo número, ou seja: 123123/1001=123.

Realmente funcionou com todos que eu testei.

Rabisquei umas folhas e cheguei na seguinte fórmula para generalizar 
a tagline acima:

[ a*10^(2n+1) + b*10^(2n) + c*10^(2n-1) + ... + p*10^(n+1) + a*10^(n) 
+ b*10^(n-1) + c*10^(n-2) + ... + p*10^0 ] / 10^(n+1) + 1 = a*10^n + 
b*10^(n-1) + c*10^(n-2) + ... + p*10^0

Nao sei bem se a formula seria esta, ou se existe uma outra 
generalização (mais simples), ou ainda se isto q demonstrei é uma 
grande besteira.

Alguem poderia analisar pra mim?

[]'s

  Ricardo Miranda
[EMAIL PROTECTED]

Como vai Ricardo ?
A maneira que encontrei de generalizar esse problema foi a seguinte:
Escrevendo o número a1a2a3...ana1a2...an na sua representação de potências de
10 temos an + an-1*10 + ... + a1*10^(n-1) + an*10^n + ... + a1*10^(2n-1) =
= a1*(10^(2n-1) + 10^(n-1)) + a2*(10^(2n-2) + 10^(n-2)) + ... + an*(10^n + 1)
= 
= a1*10^(n-1)*(10^n + 1) + a2*10^(n-2)*(10^n + 1) + ... + an*(10^n + 1) =
= a1a2...an*(10^n + 1).

Isto é, o número generalizado é sempre divisível por (10^n + 1), 
no caso particular que vc colocou, temos n = 3 e portanto o número é divisível
por 10^3 + 1 = 1001.










http://www.ieg.com.br



Re: potencias

2001-12-06 Por tôpico Arnaldo





Ola amigos da lista ,

me fizeram a seguinte todo numero Natural pode ser escrito como soma de potencias
de base 2, eu não sei responder .Gostaria  da  ajuda de todos , se alguem
ja  viu algum trabalho relacionado a issoqualquer coisa mesmo

De fato. Uma maneira simples de ver isso é a seguinte: tome o número desejado
e divida-o por 2. Em seguida divida o quociente dessa divisão por 2 novamente
e assim sucessivamente. Agora, sabendo que um número N (natural) qualquer sempre
pode ser escrito da forma N = Q*d + r (1) onde Q é o quociente e r o resto da
divisão de N por d, tomando d = 2, temos que r = 0 ou r = 1. Isto já é o bastante
para provar sua afirmação. Mas para ficar mais claro, veja que após as sucessivas
divisões por 2, o número  N pode ser escrito como somas de potências de 2 sendo
o coeficiente de cada potência 0 ou 1, basta usar a notação (1).
Como vimos o fato de ser possível escrever o número dessa maneira é que os restos
r só podem ser 0 ou 1, oque não acontece com d = 3 por exemplo, pois um dos
coeficientes da expansão pode ser igual a 2 o que impediria a expansão como
potências de 3.  


http://www.ieg.com.br



Re: somatorio

2001-12-06 Por tôpico Arnaldo





Ha uma formula que diz que o a soma dos numero de uma PA que comeca com
o numero n1 e acaba com o numero nx e
(n1+nx)x/2. Um jeito muito simples de se descobrir esta formula pode ser
econtrado em http://galileu.globo.com/edic/112/eureca.htm.

Como acho a expressao que me da a soma dos numeros da sequencia
n^2 + (n+1)^2 + (n+2)^2 + (n+3)^2 + ... ?
Ha uma maneira de se obter essa expressao tao simples quanto a que esta
na revista Galileu? Qual e a mais simples que voces conhecem?

Obrigado,
Gustavo

Como vai Gustavo ?
Olha, não sei como está na revista galileu, mas uma coisa que consegui fazer
foi a seguinte:

1 + 2^2 + ... + n^2 = n*(n+1)*(2n+1)/6, logo a soma que vc deseja n^2 + (n+1)^2
+ ... + (n+m)^2 (imagino que esta soma seja limitada), pode ser escrita como
:
(1 + 2^2 + ... + m^2)-(1 + 2^2 + ... + (n-1)^2)=
= m*(m+1)*(2m+1)/6 - (n-1)*n*(2n-1)/6.

Se escrevi alguma besteira, por favor avise-me.
 












http://www.ieg.com.br



Re: dúvida

2001-11-14 Por tôpico Arnaldo





Um automóvel comporta dois passageiros nos bancos da frente e três no detrás.

Calcule o número de alternativas distintas para lotar o automóvel com pessoas

escolhidas dentre sete, de modo que uma dessas pessoas nunca ocupe um lugar

nos bancos da frente

Vamos chamar de (A) a pessoa que nunca pode ocupar o banco da frente. Quando
(A) ocupa um dos bancos de trás sobram 6 pessoas para ocupar os outros quatro
bancos e portanto temos arranjo(6,4) = 360 maneiras distintas,mas como (A) pode
acupar três bancos então o total de maneiras distintas são 3*360 = 1080. 


http://www.ieg.com.br



Re: problemas IME 1980/1981, AJUDA.

2001-11-01 Por tôpico Arnaldo

This is a multi-part message in MIME format.

--=_NextPart_000_001C_01C16277.0D08DF00
Content-Type: text/plain;
   charset=iso-8859-1
Content-Transfer-Encoding: quoted-printable

SAUDA=C7=D5ES AOS AMIGOS DA LISTA .=20
OBRIGADO RALPH E WAGNER PELAS SOLU=C7=D5ES .

AJUDA IME 1981:

1-DEMONSTRAR O N=DAMERO ..4888.89
OBS:
444...4  N VEZES
888.89 N-1 VEZES

=C9 QUADRADO PERFEITO.

2- O PROFESSOR SABIDO QUER OFERECER JANTARES PARA 3 ALUNOS DE CADA VEZ . =

O PROFESSOR TEM 7 ALUNOS E QUER OFERECER 7 JANTARES , COM A =
RESTRI=C7=C3O DE QUE UM MESMO PAR DE ALUNOS N=C3O PODE SER CONVIDADO =
PARA MAIS DE UM JANTAR , ISTO =C9 , SE OS ALUNOS A,B e C COMPARECEREM A =
ALGUM JANTAR , ENT=C3O A PRESEN=C7A DO ALUNO A , POR EXEMPLO , EM OUTRO =
JANTAR IMPEDIR=C1 A PRESEN=C7A DE C OU DE B NESTE JANTAR.

CHAMANDO-SE DE PROGRAMA A UM CONJUNTO DE 7 JANTARES NAS =
CONDI=E7=D5ES ESPECIFICADAS , PERGUNTA-SE : QUANTOS PROGRAMAS DIFERENTES =

PODER=C3O SER FORMADOS ?

Vamos ver a primeira questao.

escreva 444...4888...89 da forma 9 + 8*10 + 8*10^2 + ... + 8*10^(n-1) + 4*10^n
+ ... 4*10^(2n-1) = 9 + 8*[10 + ... + 10^(n-1)] + 4*[10^n + ... + 10^(2n-1)]
= 9 + 8*[10*(10^(n-1)-1)]/9 + 4*[10^n*(10^n - 1)]/9 = 9 + 8*10^n/9 - 80/9 +
4*10^2n/9 - 4*10^n/9 = 
1/9*[4*10^2n + 4*10^n + 1] = 1/9*[2*10^n + 1]^2 (c.q.d) 

--=_NextPart_000_001C_01C16277.0D08DF00

http://www.ieg.com.br



Re: Exponenciais

2001-10-11 Por tôpico Arnaldo

This is a multi-part message in MIME format.

--=_NextPart_000_0003_01C15216.D4D26180
Content-Type: multipart/alternative;
   charset=iso-8859-1;
   boundary==_ieG_NextPart_4008751803842465875455576835.1
Content-Transfer-Encoding: 8bit

--=_ieG_NextPart_4008751803842465875455576835.1
Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1
Content-Transfer-Encoding: 8bit

encontre x real tal que:
2^x+3^x=6^x

parece que foi uma questão do ITA


--=_ieG_NextPart_4008751803842465875455576835.1

Dividindo a equação por 2^x ficamos com 1+(3/2)^x = 3^x, considere a função
h(x)=3^x-[1+(3/2)^´x], temos que h(o)=-10 e
h(1)=0,50, como h(x) é contínua e estritamente crescente então possui uma raiz
no intervalo (0,1) e esta raiz é única. Desculpe não enviar o resultado explícito,
é que acho que só podemos descobrir a raiz usando método numérico e isso pode
ser feito no computador usando o método de Newton.

Espero que isso tenha ajudado,
Arnaldo.

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IV Ibero Universitária

2001-10-11 Por tôpico Arnaldo

Gostaria que me ajudassem a resolver este problema.

Quando é possível escrever o produto P = [cos(pi/2k+1).cos(2pi/2k+1)...cos(kpi/2k+1)]^2
como P = [cos(pi/2k+1).cos(2pi/2k+1)...cos(2^(k-1)pi/2k+1)]^2 .

Abraços,
Arnaldo

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Geometria

2001-09-17 Por tôpico Arnaldo

Gostaria de ver uma solução para este problema.

É dado em um plano pi, uma circunferência sobre a qual marcam-se 
n (Pi, com 1=i=n)pontos. Toma-se um ponto Q fora do plano pi, a partir daí
tomamos os planos que passam por Pi e é perpendicular ao segmento determinado
por Pi e Q. Prove que todos os n planos determinados possuem um ponto comum.
 

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