Re: [obm-l] Re: [obm-l] DUVIDA - funçao

2004-04-28 Por tôpico Artur Costa Steiner
  
 Consegui provar que f eh continua, o que completa a
 demonstracao de que f eh
 unica (e, portanto, igual a funcao logaritmo de base
 2).
 

Uma outra forma de provarmos segue um caminho um pouco
diferente. Vamos generalizar um pouco mais e
considerar f satisfazendo a  f(x*y) = f(x) + f(y), com
f(a) =1 para algum a1 (se a1, a analise eh similar)
e f crescente. Jah vimos que estas condicoes implicam
que f(r) = log(r) para todo racional r, entendendo-se
aqui log como na base a.
A funcao g(x) = log(x) , x0, real, eh uniformemente
continua em [k, inf) para todo k0 (pois sua derivada
g'(x) = 1/(x*ln(a)) eh limitada em [k, inf) - g eh
inclusive Lipschitz neste conjunto). Logo, a restricao
de f aos racionais eh uniformemente continua nos
racionais em [k, inf) para k0 . Para todo eps0
existe, portanto, um d0 tal que, se r1 e r2 sao
racionais tais que que k=r1r2 e r2-r1d, entao f(r2)
- f(r1) eps. Se x1 e x2 sao reais tais que k=x1x2 e
x2-x1d/2, existem entao racionais r1 e r2 tais que
k=r1=x1x2r2 e r2-r1d. Como f, por hipotese, eh
monotonicamente crescente, e f(r2) - f(r1)  eps,
concluimos que f(x2) - f(x1)  eps, do que deduzimos
que f eh uniform. continua em todo o [k, inf) para
todo k0. Dado que todo x0 esta em [k, inf) para
0kx, concluimos que f eh continua em (0, inf). As
demias conclusoes seguem-se conforme jah comentado
pelo Claudio.

A hipotese de f eh monotonicamente crescente eh
essencial aqui. Sem fazer esta hipotese, podemos
chegar aa conclusao de que f eh a funcao log na base a
se mantivermos a equacao funcional f(x*y) = f(x) +
f(y) e f(a) =1 e admitirmos que f eh diferenciavel em
pelo menos um x00.  
Prova sucinta: diferenciabilidade em x0 = 
diferenciabilidade em 1 = diferenciabilidade = (0,
inf) = f'(x) = 1/(x*ln(a)) = f(x) = log(x)_a (base
a). 
Artur  




__
Do you Yahoo!?
Win a $20,000 Career Makeover at Yahoo! HotJobs  
http://hotjobs.sweepstakes.yahoo.com/careermakeover 
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Re: [obm-l] DUVIDA - funçao

2004-04-28 Por tôpico Claudio Buffara
on 28.04.04 18:34, Artur Costa Steiner at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 
 Consegui provar que f eh continua, o que completa a
 demonstracao de que f eh
 unica (e, portanto, igual a funcao logaritmo de base
 2).
 
 
 Uma outra forma de provarmos segue um caminho um pouco
 diferente. Vamos generalizar um pouco mais e
 considerar f satisfazendo a  f(x*y) = f(x) + f(y), com
 f(a) =1 para algum a1 (se a1, a analise eh similar)
 e f crescente. Jah vimos que estas condicoes implicam
 que f(r) = log(r) para todo racional r, entendendo-se
 aqui log como na base a.

Oi, Artur:
Como voce prova que a unica restricao de f aos racionais positivos eh a
funcao logaritmo de base a?
Eu consigo ver que, para r racional, f(a^r) = r e que log satisfaz essa
equacao, mas por que log eh a unica funcao que o faz?

[]s,
Claudio.

 A funcao g(x) = log(x) , x0, real, eh uniformemente
 continua em [k, inf) para todo k0 (pois sua derivada
 g'(x) = 1/(x*ln(a)) eh limitada em [k, inf) - g eh
 inclusive Lipschitz neste conjunto). Logo, a restricao
 de f aos racionais eh uniformemente continua nos
 racionais em [k, inf) para k0 . Para todo eps0
 existe, portanto, um d0 tal que, se r1 e r2 sao
 racionais tais que que k=r1r2 e r2-r1d, entao f(r2)
 - f(r1) eps. Se x1 e x2 sao reais tais que k=x1x2 e
 x2-x1d/2, existem entao racionais r1 e r2 tais que
 k=r1=x1x2r2 e r2-r1d. Como f, por hipotese, eh
 monotonicamente crescente, e f(r2) - f(r1)  eps,
 concluimos que f(x2) - f(x1)  eps, do que deduzimos
 que f eh uniform. continua em todo o [k, inf) para
 todo k0. Dado que todo x0 esta em [k, inf) para
 0kx, concluimos que f eh continua em (0, inf). As
 demias conclusoes seguem-se conforme jah comentado
 pelo Claudio.
 
 A hipotese de f eh monotonicamente crescente eh
 essencial aqui. Sem fazer esta hipotese, podemos
 chegar aa conclusao de que f eh a funcao log na base a
 se mantivermos a equacao funcional f(x*y) = f(x) +
 f(y) e f(a) =1 e admitirmos que f eh diferenciavel em
 pelo menos um x00.
 Prova sucinta: diferenciabilidade em x0 =
 diferenciabilidade em 1 = diferenciabilidade = (0,
 inf) = f'(x) = 1/(x*ln(a)) = f(x) = log(x)_a (base
 a). 
 Artur  
 
 
 
 
 __
 Do you Yahoo!?
 Win a $20,000 Career Makeover at Yahoo! HotJobs
 http://hotjobs.sweepstakes.yahoo.com/careermakeover
 =
 Instru??es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 =
 

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] DUVIDA - funçao

2004-04-27 Por tôpico João Silva
Outra dúvida:

- Uma função f : A -- B (em que A é o conjunto dos numeros reais positivos não - nulos e B o conjunto dos reais)é estritamente crescentte e para "x" e "y" pertencentes a A temos: f (x.y) = f(x) + f(y) . Sabe-se ainda que f(1) = 0 e f(2) = 1. Demonstrar que f(3) é irracional.Yahoo! Messenger - Fale com seus amigos online. Instale agora!

Re: [obm-l] DUVIDA - funçao

2004-04-27 Por tôpico Ricardo Bittencourt
João Silva wrote:
- Uma função f : A -- B (em que A é o conjunto dos numeros reais 
positivos não - nulos e B o conjunto dos reais) é estritamente crescente 
e para x e y pertencentes a A temos: f (x.y) = f(x) + f(y) . Sabe-se 
ainda que f(1) = 0 e f(2) = 1. Demonstrar que f(3) é irracional.
f(sqrt(2)*sqrt(2))=2*f(sqrt(2))=f(2)=1
logo f(sqrt(2))=1/2
Daí fica claro que uma função f é o log na base 2 né? Pois:
log2 (1) = 0
log2 (sqrt(2))=1/2
log2 (2) = 1
log2 (ab) = log2 (a) + log2 (b)
Então resta provar que log2(3) é irracional.
Pra isso acontecer, 3=2^(p/q) com p,q inteiros.
Mas então 3^q=2^p, e com p,q inteiros isso é impossível.
Hum.. resta provar que log2 é a única função f que
satisfaz o enunciado, isso eu não sei fazer.

Ricardo Bittencourt   http://www.mundobizarro.tk
[EMAIL PROTECTED]   tenki ga ii kara sanpo shimashou
-- União contra o forward - crie suas proprias piadas --
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] DUVIDA - funçao

2004-04-27 Por tôpico Ricardo Bittencourt
Ricardo Bittencourt wrote:
Então resta provar que log2(3) é irracional.
Pra isso acontecer, 3=2^(p/q) com p,q inteiros.
Mas então 3^q=2^p, e com p,q inteiros isso é impossível.
Ahn, eu perdi a medalha de ouro na obm de 93 por
falta de rigor, pelo jeito não aprendi nada de lá pra cá hehe.
deixando mais rigoroso então:
Pra isso acontecer, 3=2^(p/q) com p,q inteiros, e q!=0.
Mas então 3^q=2^p, e com p,q inteiros a única solução
é p=q=0, mas como q!=0 nenhuma solução é válida.

Ricardo Bittencourt   http://www.mundobizarro.tk
[EMAIL PROTECTED]   tenki ga ii kara sanpo shimashou
-- União contra o forward - crie suas proprias piadas --
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] DUVIDA - funçao

2004-04-27 Por tôpico Cláudio \(Prática\)



Outra dúvida:

- Uma função f : A -- B (em que A é o conjunto dos numeros reais 
positivos não - nulos e B o conjunto dos reais)é estritamente crescente e 
para "x" e "y" pertencentes a A temos: f (x.y) = f(x) + f(y) . Sabe-se ainda que 
f(1) = 0 e f(2) = 1. Demonstrar que f(3) é irracional.

É fácilprovar (por exemplo, por indução) que, 
para n inteiro positivo, vale f(x^n) = n*f(x).
Em particular, f(2^n) = n*f(2) = n.
Como f é estritamente crescente, f é 
injetiva.
Logo, f(x) é inteiro positivo == x = 2^n, 
com n inteiro positivo.

Suponhamos que f(3) seja racional, ou seja, f(3) = 
p/q com p,q inteiros positivos primos entre si.
(podemos supor que p e q são ambos positivos porque 
f(3)  f(2)  0).

f(3^q) = q*f(3) = q*(p/q) = p = inteiro positivo 
==
3^q = 2^n para algum inteiro n ==
contradição ao teorema fundamental da aritmética 
==
f(3) é irracional

[]s,
Claudio.


Re: [obm-l] DUVIDA - funçao

2004-04-27 Por tôpico Artur Costa Steiner

--- Ricardo Bittencourt [EMAIL PROTECTED] wrote:
 João Silva wrote:
 
  - Uma função f : A -- B (em que A é o conjunto
 dos numeros reais 
  positivos não - nulos e B o conjunto dos reais) é
 estritamente crescente 
  e para x e y pertencentes a A temos: f (x.y) =
 f(x) + f(y) . Sabe-se 
  ainda que f(1) = 0 e f(2) = 1. Demonstrar que f(3)
 é irracional.
O fato de que f(1)=0 eh uma consequencia direta da
equacao funcional aa qual f satisfaz. Naum poderia ser
de outra forma. Se fizermos x=y =1, concluimos que
f(1*1) = f(1) = f(1) + f(1), = f(1) = 0. 

 
   f(sqrt(2)*sqrt(2))=2*f(sqrt(2))=f(2)=1
   logo f(sqrt(2))=1/2
 
   Daí fica claro que uma função f é o log na base 2
 né?
A rigor, para chegarmos a estah conclusao acho que
precisariamos assumir mais sobre f. Acho que soh a
equacao funcional dada naum basta. Se admitirmos
diferenciabilidade em um unico elemento de A, aih sim,
podemos afirmar que f e a funcao logaritmo na base 2. 

Assumindo-se que f eo logaritmo na base 2, a
irracionalidade de f(3) decorre da conclusao mais
geral de que, se m1 e n1 sao inteiros e log(n) m
(log de m na base n) naum for inteiro, entao log(n) m
eh irracional. Esta demonstracao jah foi apresentada
aqui na lista, acho que a mensagem tinha titulo
Logaritmo Irracional Acho que foi por volta de
setembro do ano passado.

Artur 




__
Do you Yahoo!?
Win a $20,000 Career Makeover at Yahoo! HotJobs  
http://hotjobs.sweepstakes.yahoo.com/careermakeover 
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] DUVIDA - funçao

2004-04-27 Por tôpico Cláudio \(Prática\)

- Original Message -
From: Ricardo Bittencourt [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tuesday, April 27, 2004 1:52 PM
Subject: Re: [obm-l] DUVIDA - funçao


 João Silva wrote:

  - Uma função f : A -- B (em que A é o conjunto dos numeros reais
  positivos não - nulos e B o conjunto dos reais) é estritamente crescente
  e para x e y pertencentes a A temos: f (x.y) = f(x) + f(y) . Sabe-se
  ainda que f(1) = 0 e f(2) = 1. Demonstrar que f(3) é irracional.

 f(sqrt(2)*sqrt(2))=2*f(sqrt(2))=f(2)=1
 logo f(sqrt(2))=1/2

 Daí fica claro que uma função f é o log na base 2 né? Pois:

 log2 (1) = 0
 log2 (sqrt(2))=1/2
 log2 (2) = 1

 log2 (ab) = log2 (a) + log2 (b)

 Então resta provar que log2(3) é irracional.
 Pra isso acontecer, 3=2^(p/q) com p,q inteiros.

 Mas então 3^q=2^p, e com p,q inteiros isso é impossível.

 Hum.. resta provar que log2 é a única função f que
 satisfaz o enunciado, isso eu não sei fazer.

Oi, Ricardo:

Acho que o fato de f ser monótona crescente e satisfazer a f(xy) = f(x) +
f(y) implica que f é contínua.
Além disso, da mesma forma que na minha mensagem anterior, podemos provar
que se r é um racional qualquer, então:
f(2^r) = r*f(2) = r.
Finalmente, o conjunto dos números da forma 2^r (r racional) é denso em
(0,+infinito).
(dados a e b com 0  a  b, tome n = menor inteiro positivo tal que 2^(1/n)
 b/a e, uma vez fixado n, tome m = menor inteiro tal que 2^(m/n)  a.
Então, 2^((m-1)/n)  a  2^(m/n) = 2^((m-1)/n)*2^(1/n)  a*2^(1/n)  a*(b/a)
= b ).

Se g:(0,+infinito) - R é tal que:
g é estritamente crescente;
g(xy) = g(x) + g(y) para quaisquer x, y em (0,+infinito);
g(1) = 0 e g(2) = 1,
então, da mesma forma, g é contínua e g(2^r) = r para todo racional r.

Assim, a função F:(0,+infinito) - R dada por:
F(x) = f(x) - g(x)
é uma função contínua que se anula num subconjunto denso em (0,+infinito).
Logo, F é identicamente nula e, portanto, f é única.

[]s,
Claudio.


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Re: [obm-l] DUVIDA - funçao

2004-04-27 Por tôpico Claudio Buffara
on 27.04.04 15:25, Cláudio (Prática) at [EMAIL PROTECTED]
wrote:

 
 - Original Message -
 From: Ricardo Bittencourt [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Tuesday, April 27, 2004 1:52 PM
 Subject: Re: [obm-l] DUVIDA - funçao
 
 
 João Silva wrote:
 
 - Uma função f : A -- B (em que A é o conjunto dos numeros reais
 positivos não - nulos e B o conjunto dos reais) é estritamente crescente
 e para x e y pertencentes a A temos: f (x.y) = f(x) + f(y) . Sabe-se
 ainda que f(1) = 0 e f(2) = 1. Demonstrar que f(3) é irracional.
 
 f(sqrt(2)*sqrt(2))=2*f(sqrt(2))=f(2)=1
 logo f(sqrt(2))=1/2
 
 Daí fica claro que uma função f é o log na base 2 né? Pois:
 
 log2 (1) = 0
 log2 (sqrt(2))=1/2
 log2 (2) = 1
 
 log2 (ab) = log2 (a) + log2 (b)
 
 Então resta provar que log2(3) é irracional.
 Pra isso acontecer, 3=2^(p/q) com p,q inteiros.
 
 Mas então 3^q=2^p, e com p,q inteiros isso é impossível.
 
 Hum.. resta provar que log2 é a única função f que
 satisfaz o enunciado, isso eu não sei fazer.
 
 Oi, Ricardo:
 
 Acho que o fato de f ser monótona crescente e satisfazer a f(xy) = f(x) +
 f(y) implica que f é contínua.
 Além disso, da mesma forma que na minha mensagem anterior, podemos provar
 que se r é um racional qualquer, então:
 f(2^r) = r*f(2) = r.
 Finalmente, o conjunto dos números da forma 2^r (r racional) é denso em
 (0,+infinito).
 (dados a e b com 0  a  b, tome n = menor inteiro positivo tal que 2^(1/n)
  b/a e, uma vez fixado n, tome m = menor inteiro tal que 2^(m/n)  a.
 Então, 2^((m-1)/n)  a  2^(m/n) = 2^((m-1)/n)*2^(1/n)  a*2^(1/n)  a*(b/a)
 = b ).
 
 Se g:(0,+infinito) - R é tal que:
 g é estritamente crescente;
 g(xy) = g(x) + g(y) para quaisquer x, y em (0,+infinito);
 g(1) = 0 e g(2) = 1,
 então, da mesma forma, g é contínua e g(2^r) = r para todo racional r.
 
 Assim, a função F:(0,+infinito) - R dada por:
 F(x) = f(x) - g(x)
 é uma função contínua que se anula num subconjunto denso em (0,+infinito).
 Logo, F é identicamente nula e, portanto, f é única.
 
 
Consegui provar que f eh continua, o que completa a demonstracao de que f eh
unica (e, portanto, igual a funcao logaritmo de base 2).

A demonstracao baseia-se nos seguintes fatos:
f(4^(1/n)) = 2/n  e  f(1/4)^(1/n)) = -2/n
e
n = 2  ==  (1/4)^(1/n) = 1 - 1/n  e  1 + 1/n  4^(1/n)

Seja a um real positivo.

Dado eps  0, tomemos um inteiro positivo n = 2 tal que:
1/n  eps/2 == 2/n  eps.

Entao:
|x - a|  a/n ==

|x/a - 1|  1/n ==

1 - 1/n  x/a  1 + 1/n ==

(1/4)^(1/n)  x/a  4^(1/n) ==

f((1/4)^(1/n))  f(x/a)  f(4^(1/n)) ==

-2/n  f(x/a)  2/n

|f(x/a)|  2/n ==

|f(x) - f(a)|  2/n  eps


[]s,
Claudio.


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=