Re: [PSL-Brasil] Em turnê por Nova York, Gi l defende taxação de mídias de armazenamento

2008-06-28 Por tôpico Ricardo Bánffy
Ah sim... O modelo de negócios das gravadoras (assim como o dos os
seus análogos cinematográficos) meio que já deu o que tinha que dar.
Elas não cumprem nenhum papel fundamental à sociedade e apenas servem
como um atravessador entre a produção cultural e seu consumo.

Eu diria que não devemos mover um dedo para salvá-los.

E que, se formos propor um imposto imbecil como esse, eu só
concordaria se fosse possível garantir que o dinheiro seja distribuído
diretamente e de forma justa aos músicos e produtores audio-visuais.
Sendo distribuído de forma injusta, ele não atende a nenhum propósito.
Sendo dado às gravadoras, ele só atende ao propósito de manter viável
artificialmente um negócio que já morreu.

Desliguem os aparelhos e recolham os órgãos que puderem ser
transplantados. Enterrem o que sobrar.

2008/6/27 Glauber Machado Rodrigues (Ananda) [EMAIL PROTECTED]:


 2008/6/27 Ricardo Bánffy [EMAIL PROTECTED]:

 2008/6/27 Glauber Machado Rodrigues (Ananda)
 [EMAIL PROTECTED]:
  É como se uma cidade que foi criada em volta de uma minha de outro
  precisasse ser reabastecida de outro depois que a mina exaurisse, para
  que a
  economia da cidade não entrasse em colapso.

 Bonito discurso, Glauber.

 Mas você esquece que nós moramos, usufruimos e dependemos dessa cidade.

 Eu estava falando da outra cidade, a das gravadoras. Já comunicação parace
 ser uma necessidade básica. Uma coisa é você coletar impostos para sustentar
 um canal de comunicação o qual todos dependem, e outra coisa é coletar
 impostos para beneficiar um setor da economia que foi prejudicado com o
 avanço tecnológico, mas que está sendo prejudicado justamente por sua
 falta de relevância.


  Tem coisa que é melhor a própria economia decidir o que sobrevive e o
  que
  não sobrevive. Da mesma forma que a tecnologia cria mercados, ela os
  destrói. Quem explora uma mina deve saber a hora de procurar outra.
  Empresas
  abrem e fecham, mas o dinheiro geralmente circula pelos mesmos bolsos
  (os de
  quem sabe investir).

 Se não fossem os subsídios, lugares remotos e pouco povoados não
 teriam qualquer comunicação que não rádio de ondas curtas. Movidos a
 energia gerada localmente, porque não compensaria levar energia até
 lá. Nem estradas.

 Eu só concordo com impostos para bancárem recursos básicos à civilização,
 como é no caso da comunicação. Comunicação é importante até para
 continuarmos a ser uma nação. Cultura também tá na jogada, mas gravadoras
 está meio que fora (já que são substituíveis na função de promover a
 cultura). Acho que agora ficou mais claro o ponto.


  As vezes nem é questão de procurar outro mercado, mas de reajustar os
  preços
  e os modelos mesmo. Querer que a tecnologia não avance (porque vai
  prejudicar X ou Y) é o mesmo que pedir para o fogo não queimar. Aí as
  gravadoras ficam se fazendo de coitadinhas e querendo o dinheiro alheio
  para
  manter seu prórpio monopólio - depois de já terem sido saudáveis, por
  que
  estão sendo ameaçadas pelo avanço tecnológico.

 Eu não disse que tem que manter, não disse que tem que aumentar, não
 disse que tem que reduzir. Disse que a sociedade precisa pensar a
 respeito, porque talvez haja investimentos pesados a fazer na
 infra-estrutura para que as nossas previsões de futuro sejam possíveis
 e o negócio tem que ser economicamente viável.

 Eu estava concordando com você quando falei em reajustar preços e modelos,
 já que era a mesma fala da sua =D

 Digamos que o que escrevi foi para reforçar o que você falou, mas não devo
 ter sido muito claro daquela vez.


 Não tenho a menor idéia se os nossos backbones estão adequadamente
 dimensionados para suportar a inundação de áudio e vídeo que os
 futurólogos prevêm e sinceramente espero que as telcos não sejam as
 únicas a ter essa informação.

 A situação dos backbones brasileiros é semelhante a das ferrovias
 ferrovias[1], já que cresceram da mesma forma, sem nenhum planejamento e
 apenas para servir a fins específicos, sem muita estruturação.

 Como logística é um fluxo de produtos e informações, os backbones também são
 um problema de logística, o que justifica o investimento no setor.

 Imagine-se jogando um jogo de simulação de cidades. É facil imaginar a
 necessidade de construir backbones de comunicação, estações de rádio,
 bibliotecas e casas de shows. Mas é difícil imaginar a sua cidade virtual
 empacada por falta de uma gravadora.

 Gravadora seria bom para coletar impostos apenas se o dinheiro arrecadado
 com os impostos bancasse o aparato necessário para combater o uso ilegítimo
 de cópias. O dinheiro dos impostos deve ser usado para defender o patrimônio
 dos cidadãos. O advento da propriedade intelectual tem tornado esse tipo de
 patrimônio muito difícil de se assegurar, já que é imaterial. Ou seja, é um
 problema a mais para o estado resolver com o dinheiro que ele não arrecadou,
 e para o interesse de um grupo específico.

 É legítimo o estado defender os bens materiais, já que basicamente qualquer
 um tem posse 

Re: [PSL-Brasil] Em turnê por Nova York, Gil defende taxação de mídias de armazenamento

2008-06-28 Por tôpico Marcelo D'Elia Branco
Alguns esclarecimentos para quem não conhece o caso espanhol:

- O modelo é injusto pq, criminaliza antecipadamente todo comprador de
dispositivos de armazenamentos digitais como pirata e cobra o canon
independente deste utilizar o dispositivo para armazenar teses de
mestrado, fotos dos filhos, ou qq coisa.
 A grana vai toda para a SGAE (Sociedade Geral dos Autores Espanhois
-o ECAD deles)!!!

- o modelo do Canon espanhol é injusto também, pq a arrecadação é feita
pela SGAE. A SGAE é muito mais poderosa do que o pobre e ECAD...tem um
poder de lobye capaz de indicar e influenciar governos...tem sedes
faraônicas nas principais cidades espanholas e tem uma rede de
cobradores que cobra até em festinhas de  igrejas...e tem uma gestapo
que em qualquer conferência ou debate de software livre tem um cara
deles anotando tudo.

- o Canon não é um imposto legal estipulado por lei...ou um imposto que
vai pro governo. É um acordo da indústria repassado diretamente para a
SGAE. Quem paga é o consumidor!!! no caso do CD ou DVD virgem chega a
quase 50% do valor pago pelo consumidor.

- Hoje a principal renda da SGAE n é + a arrecadação dos direitos
autorais, mas o que arracada do Canon (receita da SGAE com o Canon
aumentou de de 31 para 114 milhões de euros entre 2002 e 2004 -um
crescimento de 267%).



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Re: [PSL-Brasil] Em turnê por Nova York, Gil defende taxação de mídias de armazenamento

2008-06-28 Por tôpico Marcelo D'Elia Branco
Esqueci...

 Em Sáb, 2008-06-28 às 11:48 -0300, Marcelo D'Elia Branco escreveu:
 Alguns esclarecimentos para quem não conhece o caso espanhol:
 
 - O modelo é injusto pq, criminaliza antecipadamente todo comprador de
 dispositivos de armazenamentos digitais como pirata e cobra o canon
 independente deste utilizar o dispositivo para armazenar teses de
 mestrado, fotos dos filhos, ou qq coisa.

cópias de cds com software livres, distros com GNU/Linux pagam
canon

por isso, que a comunidade software livre se transformou na maior
inimiga do canon...


Mas voltando ao tópico, fica claro que o debate que o Gil está propondo
não é reproduzir este modelo, pelo contrário. Estivemos juntos em
Barcelona, em 2006, num debate com a presença de um dirigente da SGAE e
as posições de Gil e da SGAE são totalmente opostas.

marcelo


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Re: [PSL-Brasil] Em turnê por Nova York, Gi l defende taxação de mídias de armazenamento

2008-06-28 Por tôpico Claudio Prado
O que o Gil está propondo é justamente que se discuta esta questão de como
remunerar os criadores de mentefatos.

E, por falar nisso a discussão sobre criadores de artefatos se segue a esta
em sequência imediata, quase.

É obvio que o Gil sabe que as gravadoras são injustas e supérfluas.
Brigou por mais de 10 anos para sair de todas. Hoje ele é dono de toda sua
obra.

(Não se esqueçam que existe a figura da editora nesta cadeia analógica
perversa, que em muitos casos não é nem
do autor nem da gravadora).

Acusar o Gil de fazer o jogo das gravadoras é no mínimo ignorância ou
ingenuidade primitiva das esquerdas radicais que no fundo e na real, na
maioria das vezes, estão sempre no jogo conspiratório burro.
Na mídia, é pura especulação desonesta Sem nenhuma vontade de entender
A NOTICIA no lugar da verdade, dos fatos...

Ninguém aqui e em lugar nenhum que tenha um mínimo de percepção do que está
rolando acredita nas gravadoras. Nem os artistas

A questão que está subjacente a tudo isso são os novos modelos de negócio da
musica e de tudo mais (mentefatos e artefatos).

A posição constante do Gil sempre foi da necessidade que estas questões
sejam profundamente discutidas pelo máximo de pessoas possíveis

Agora penso que o conceito por trás da expressão Digital Rights Management
na sua compreensão literal  Gerenciamento dos direitos através das
tecnologias digitais é uma questão que deve ser discutida Mas a questão
aqui é DE QUAIS DIREITOS ESTAMOS FALANDO?

Não seria bom que se garantisse, pelo uso das ferramentas digitais os
direitos dos criadores??

Isso seria sim o fim das intermediações espúrias que não agregam valor

E traria de volta a possibilidade do criador ser dono efetivo de suas
criações

abraços a todos!!

claudio prado

2008/6/28 Ricardo Bánffy [EMAIL PROTECTED]:

 Ah sim... O modelo de negócios das gravadoras (assim como o dos os
 seus análogos cinematográficos) meio que já deu o que tinha que dar.
 Elas não cumprem nenhum papel fundamental à sociedade e apenas servem
 como um atravessador entre a produção cultural e seu consumo.

 Eu diria que não devemos mover um dedo para salvá-los.

 E que, se formos propor um imposto imbecil como esse, eu só
 concordaria se fosse possível garantir que o dinheiro seja distribuído
 diretamente e de forma justa aos músicos e produtores audio-visuais.
 Sendo distribuído de forma injusta, ele não atende a nenhum propósito.
 Sendo dado às gravadoras, ele só atende ao propósito de manter viável
 artificialmente um negócio que já morreu.

 Desliguem os aparelhos e recolham os órgãos que puderem ser
 transplantados. Enterrem o que sobrar.

 2008/6/27 Glauber Machado Rodrigues (Ananda) [EMAIL PROTECTED]
 :
 
 
  2008/6/27 Ricardo Bánffy [EMAIL PROTECTED]:
 
  2008/6/27 Glauber Machado Rodrigues (Ananda)
  [EMAIL PROTECTED]:
   É como se uma cidade que foi criada em volta de uma minha de outro
   precisasse ser reabastecida de outro depois que a mina exaurisse, para
   que a
   economia da cidade não entrasse em colapso.
 
  Bonito discurso, Glauber.
 
  Mas você esquece que nós moramos, usufruimos e dependemos dessa cidade.
 
  Eu estava falando da outra cidade, a das gravadoras. Já comunicação
 parace
  ser uma necessidade básica. Uma coisa é você coletar impostos para
 sustentar
  um canal de comunicação o qual todos dependem, e outra coisa é coletar
  impostos para beneficiar um setor da economia que foi prejudicado com o
  avanço tecnológico, mas que está sendo prejudicado justamente por sua
  falta de relevância.
 
 
   Tem coisa que é melhor a própria economia decidir o que sobrevive e o
   que
   não sobrevive. Da mesma forma que a tecnologia cria mercados, ela os
   destrói. Quem explora uma mina deve saber a hora de procurar outra.
   Empresas
   abrem e fecham, mas o dinheiro geralmente circula pelos mesmos bolsos
   (os de
   quem sabe investir).
 
  Se não fossem os subsídios, lugares remotos e pouco povoados não
  teriam qualquer comunicação que não rádio de ondas curtas. Movidos a
  energia gerada localmente, porque não compensaria levar energia até
  lá. Nem estradas.
 
  Eu só concordo com impostos para bancárem recursos básicos à civilização,
  como é no caso da comunicação. Comunicação é importante até para
  continuarmos a ser uma nação. Cultura também tá na jogada, mas gravadoras
  está meio que fora (já que são substituíveis na função de promover a
  cultura). Acho que agora ficou mais claro o ponto.
 
 
   As vezes nem é questão de procurar outro mercado, mas de reajustar os
   preços
   e os modelos mesmo. Querer que a tecnologia não avance (porque vai
   prejudicar X ou Y) é o mesmo que pedir para o fogo não queimar. Aí as
   gravadoras ficam se fazendo de coitadinhas e querendo o dinheiro
 alheio
   para
   manter seu prórpio monopólio - depois de já terem sido saudáveis, por
   que
   estão sendo ameaçadas pelo avanço tecnológico.
 
  Eu não disse que tem que manter, não disse que tem que aumentar, não
  disse que tem que reduzir. Disse que a 

Re: [PSL-Brasil] Em turnê por Nova York, Gil defende taxação de mídias de armazenamento

2008-06-28 Por tôpico Marcelo D'Elia Branco
Em Sáb, 2008-06-28 às 11:57 -0300, Marcelo D'Elia Branco escreveu:

hoje saiu o esclarecimento , no mesmo veículo que propagou a notícia
original na Espanha:

Gilberto Gil aclara su apoyo al Canon Digital

El Ministro de Cultura Brasileño cree que los fabricantes de soportes
deben dedicar una parte de sus ingresos a compensar a los autores.

Las declaraciones del ministro brasileño causaron sorpresa y
estupefacción entre gran parte de la comunidad ligada al conocimiento
libre que se ha venido oponiendo con todas sus fuerzas al Canon Digital.
En una carta abierta dirigida al conocido defensor de la cultura libre,
Marcelo D’Elia Branco, el ministro explica sus motivos.

“No conozco en detalle la oposición, escribe en la carta, que hacen al
gravamen de los soportes digitales para la remuneración a los creadores
titulares de los derechos de autor. Ni las formas más adecuadas para
adoptarlo. No veo, en tanto, nada de absurdo en considerar que los
fabricantes de de soportes compensen con parte de sus beneficios al
universo de creadores penalizados por la desorganización comercial y
económica provocada por la innovación tecnológica·

No quiero discutir aquí el “como” hacerlo (gravámenes, tasas, impuestos,
etc.) pero quiero manifestar mi comprensión al “porque” se adopta una
política compensatoria para el caso. En el diseño e implantación de
nuevos modelos de negocio, nuevas formas de compartimiento de costes
deben ser consideradas, discutidas y posibilitadas”.

Sin embargo, Gilberto sitúa sus declaraciones en un marco de debate
abierto al afirmar que estas fueron realizadas “para estimular” esta
discusión en “un ejercicio de posibilidades abiertas“.

El Ministro de cultura brasileño explica que “no le preocupan las
traducciones libres que el mundo de la información haga de lo que
pensamos y digamos.” Como tampoco las unanimidades o apoyos que reciba.

Según este, “todo debe estar abierto y todos tienen el derecho y deber
de manifestarse” en este debate.

Gil concluye que el Ministerio de Cultura de Brasil está analizando este
asunto en toda su complejidad y observando los movimientos que se
producen “en pleno ejercicio de sus responsabilidades para la adecuación
del marco legal brasileño de derechos de autor.”

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Re: [PSL-Brasil] Em turnê por Nova York, Gi l defende taxação de mídias de armazenamento

2008-06-28 Por tôpico Everton Rodrigues
Em primeiro lugar, quero dizer que esse debate é de grande importância. Não
estou escrevendo essa mensagem apenas para avaliar, concordar ou discordar
sobre o que nosso ministro pensa sobre o tema.

Claro, que ele está certo em provocar o debate e suas declarações não são
ideias fechadas e acabadas, e nós devemos participar desta discussão com
objetivo de construir um proposta.

Nós temos que avaliar um conjunto de questões, que estão em processo de
decisões e que nós muitas vezes estamos vendo o trem passar.

O tema da Tv digital no Brasil tende a ser um fracasso pelo andar da
carruagem. O idéia de controle da internet está andando a 100km/h.

E, diante de tudo, nós devemos fazer o debate do que queremos, e  como
queremos.

Devemos propor algo que sim remunere os criadores, mas que permita que suas
obras sejam livres da propriedade intelectual.

Devemos sim remumerar os criadores, e que eles tenham infra-estrutura para
dissiminar seus conteúdos.

Devemos sim propor algo que diminua o império das gravadoras, e que construa
mecanismos para facilitar que qualquer produtor ou criador de bens culturais
não conhecidos, possam estar na rede com igualdade de condições com grandes
nomes reconhecidos.

Esse debate é longo e complexo e devemos analizar sob vários algulos.

-- 
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Re: [PSL-Brasil] Em turnê por Nova York, Gil defende taxação de mídias de armazenamento

2008-06-28 Por tôpico Gustavo Noronha Silva
On Sat, 2008-06-28 at 12:59 -0300, Claudio Prado wrote:
 Não seria bom que se garantisse, pelo uso das ferramentas digitais os
 direitos dos criadores??

Eu acredito que sim. A grande questão é que a maioria das soluções
possíveis (ou pelo menos levantadas até hoje) faz muito mais que
garantir o direito dos criadores: em geral essas tecnologias são
proprietárias, exigem assinaturas de entidades centralizadas e impedem
que uso legítimo do hardware, software ou conteúdo que não esteja
'assinado'.

Exemplo: suponhamos que eu tenha gastado uma grana em um monitor gigante
alguns anos atrás. Se hoje eu instalo Windows Vista e tento tocar um
filme classificado como conteúdo 'premium' protegido por DRM a imagem
vai ficar uma droga, porque meu monitor não tem o chipzinho necessário
para garantir que não será feita cópia e o Windows se nega, portanto, a
dar para o monitor a imagem de alta definição.

http://www.cs.auckland.ac.nz/~pgut001/pubs/vista_cost.html

Se a tecnologia em questão garantir os direitos dos criadores sem
limitar de forma alguma meus próprios direitos, não vejo razão para que
não exista; eu acho que tal tecnologia é extremamente difícil de ser
criada, no entanto, seguindo essa premissa, e não fazendo com que o
computador fique inusável de tão lento.

 Isso seria sim o fim das intermediações espúrias que não agregam
 valor

Sim, mas talvez para um problema dessa natureza tecnologia não seja a
melhor solução.

Abraço,

-- 
Gustavo Noronha Silva [EMAIL PROTECTED]
Debian Project


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Re: [PSL-Brasil] Em turnê por Nova York, Gi l defende taxação de mídias de armazenamento

2008-06-28 Por tôpico Antonio Fonseca
Ele diz isso porque é HACKER! Hacker do dinheiro alheio, da paciência
alheia... hacker da pqp

Abraço,

2008/6/26 Ricardo Bánffy [EMAIL PROTECTED]:

 Muito justo eu pagar algo para as gravadoras cujos títulos eu não ouço
 por cada DVD que eu gravo com backups das minhas fotos. Faz todo o
 sentido do mundo...

 Pergunta: Se alguém é surdo, precisa pagar imposto quando compra um CD
 virgem? Se for cego, está isento de impostos sobre DVDs?

 Nem hacker, nem mesmo particularmente inteligente.

 2008/6/26 Omar Kaminski [EMAIL PROTECTED]:
  Reconhecido defensor das novas tecnologias, Gil expressou seu apoio à
  imposição de taxas sobre diferentes mídias de armazenamento, como discos
  rígidos, CDs ou DVDs.
 
  É justo que os artistas e os criadores sejam remunerados. No Brasil, não
  propusemos um imposto específico para suportes de bens culturais, mas eu
  acho que pode ser proposto, afirmou o ministro. (...)
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Re: [PSL-Brasil] Em turnê por Nova York, Gi l defende taxação de mídias de armazenamento

2008-06-28 Por tôpico Glauber Machado Rodrigues (Ananda)
2008/6/28 Everton Rodrigues [EMAIL PROTECTED]:

 Devemos sim propor algo que diminua o império das gravadoras, e que
 construa mecanismos para facilitar que qualquer produtor ou criador de bens
 culturais não conhecidos, possam estar na rede com igualdade de condições
 com grandes nomes reconhecidos.


Nos meus experimentos mentais isso acontece naturalmente quando não
aceitamos que uma idéia que se forme na cabeça de alguém ao invés de
libertar da ignorância, crie o monopólio sobre os efeitos causados sobre a
aplicação da mesma.

Eu considero que a humanidade não ainda não chegou ao ponto de saber o que
acumular e o que compartilhar, criando impedimentos para os outros quando
acumula o que seria melhor compartilhar.

Como sempre, a solução para os problemas da humanidade parecem sempre recair
sobre a educação e a supressão dos desejos deludidos: saber o que devemos
cultivar e o que devemos reprimir. As sociedades mais organizadas não são
atribuídas ao nível de controle do estado sobre a população (impondo
regras), mas devido a um sentimento comum do que é o comportamento mais
benéfico, e a proteção desses costumes benéficos. Ou seja, é um assunto
pouco prático e implantável de forma artificial através do seguimento de
regras pré-estabelecidas.


-- 
Glauber Machado Rodrigues
PSL-MA

jabber: [EMAIL PROTECTED]

Opções desconhecidas do gcc:
gcc --bend-finger=padre_quevedo
O que faz:
dobra o dedo do Padre Quevedo durante a execução do código compilado.

Não uso termos em latim, mas poderia:
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Latin_phrases_(full)

A ignorância é um mecanismo que capacita um tomate a saber de tudo.


Que os fontes estejam com você...
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[PSL-Brasil] versão Beta da Proposta do AnimaLI BRAS

2008-06-28 Por tôpico Arli Pacheco
pessoal,

é com muito orgulho que eu e marcos nicolaiewsky apresentamos nossa proposta
de pesquisa e trabalho.
somos confiantes na capacidade construtiva e colaborativa destas comunidades
e é por isso que nos dirigimos à vocês.
a proposta está em aberto e conta com a contribuição de todos para todos.
não estou convencido de nada, o que tenho são convicções.
ponto com saudações

abraços,

arli

http://www.circodigital.org.br/wiki/index.php?title=Proposta_AnimaLIBRAS
-- 
arli pacheco
+ 55 21 31869442
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Re: [PSL-Brasil] versão Beta da Proposta do AnimaLIBRAS

2008-06-28 Por tôpico Ada Lemos
Parabéns Arli  Mande-me mais coisas sobre LIBRAS, interesso-me,
pessoalmente, demasiadamente com esta língua e com surdos.
Abs,
Ada

2008/6/28 Arli Pacheco [EMAIL PROTECTED]:

 pessoal,

 é com muito orgulho que eu e marcos nicolaiewsky apresentamos nossa
 proposta de pesquisa e trabalho.
 somos confiantes na capacidade construtiva e colaborativa destas
 comunidades e é por isso que nos dirigimos à vocês.
 a proposta está em aberto e conta com a contribuição de todos para todos.
 não estou convencido de nada, o que tenho são convicções.
 ponto com saudações

 abraços,

 arli

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Re: [PSL-Brasil] versão Beta da Proposta do AnimaLIBRAS

2008-06-28 Por tôpico Arli Pacheco
ada,

fico muito feliz com sua pronta resposta ao nosso chamamento.
acredito num mundo justo e trabalho por isso.
mas não faço nada só
com tua força mobilizadora teremos sim muitas contribuições.
para vc tomar maiores informações busque o site do INEs, do rio de janeiro e
tb as escolas da FENEIS por todo o brasil.
santa catarina tem uma formação academica bem sólida.
sp e o paraná não devem nada a nenhum estado.

abraço,

arli



2008/6/28 Ada Lemos [EMAIL PROTECTED]:

 Parabéns Arli  Mande-me mais coisas sobre LIBRAS, interesso-me,
 pessoalmente, demasiadamente com esta língua e com surdos.
 Abs,
 Ada

 2008/6/28 Arli Pacheco [EMAIL PROTECTED]:

   pessoal,

 é com muito orgulho que eu e marcos nicolaiewsky apresentamos nossa
 proposta de pesquisa e trabalho.
 somos confiantes na capacidade construtiva e colaborativa destas
 comunidades e é por isso que nos dirigimos à vocês.
 a proposta está em aberto e conta com a contribuição de todos para todos.
 não estou convencido de nada, o que tenho são convicções.
 ponto com saudações

 abraços,

 arli

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Re: [PSL-Brasil] Em turnê por Nova York, Gil defende taxação de mídias de armazenamento

2008-06-28 Por tôpico Omar Kaminski


A pergunta que não quer calar: e por que Gil como Ministro da Cultura, 
artista influente e hacker não disponibiliza ao menos parte de sua 
obra para download na Internet, de preferência free (de graça)?


[]s


Claudio Prado wrote:

(...) É obvio que o Gil sabe que as gravadoras são injustas e supérfluas.
Brigou por mais de 10 anos para sair de todas. Hoje ele é dono de toda 
sua obra.


___
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