Re: [PSL-Brasil] Internet Livre na Venezuela

2010-03-15 Por tôpico Thiago Harry

 On Mon, 2010-03-15 at 01:15 -0300, Glauber Machado Rodrigues (Ananda)
 wrote:


 2010/3/15 Alexandre Oliva lxol...@fsfla.org
 (...)
 O Chavez pode ter um montão de defeitos, mas alguma coisa
 certa os caras
 lá tão fazendo, enquanto a gente parece que continua errando
 feio.
 (...)

 Na minha opinião, se for mesmo verdade, uma das coisas que eles estão
 fazendo de certo é mostrar para nós que a adoção de software livre não
 é um fim em sí próprio. Liberdade do software antes da liberdade da
 rede é estranho.

 Mas até agora, pelo que eu entendi, ele não ameaçou a liberdade da rede,
 não? Eu consigo entender o problema dele com a imprensa, mas acredito
 que ele não terá problema com a liberdade na internet porque ele tem
 apoio popular. Mais pessoas pra falar a favor que contra.

Se realmente começar a ter censura na rede e na Internet de lá, realmente
esse tipo de coisa vai merecer repúdio. Mas até lá prefiro não pegar
cartazes Fora Chavez e coisas do tipo. Eu sei que existem muitos
interesses políticos e econômicos por trás de muitos que atacam tão
agressivamente o governo da Venezuela e isso me faz ter bastante cautela
quando vejo notícias desse tipo.

Quando Chavez busca incluir nas leis venezuelanas a possibilidade se
reeleger mais vezes, todos fazem um escândalo enorme na mídia. Quando
Uribe faz a mesma coisa na Colômbia, a mídia nem dá destaque. Por quê?
Qual a diferença? Noticiam muito o fechamento da RCTV, mas fazem isso sem
contar o outro lado da história. Não noticiam que tentaram dar um golpe de
estado lá em 2002 e a tal RCTV estava envolvida. Isso me parece um bom
motivo para não renovar a concessão de uma empresa que usa uma faixa
pública do espectro eletromagnético.

Percebam que eu não estou fazendo qualquer juízo de valor quanto às
políticas de Chavez. Tudo o que estou criticando é a parcialidade que vejo
em muitas críticas. Não está claro a existência de dois pesos e duas
medidas? Não está claro que existem motivos políticos e econômicos por
trás de muitos críticos? Isso me leva a agir com muita cautela para não
servir de massa de manobra para esse tipo de gente.

OBS: Tenho alguns conhecidos na Venezuela. Um deles esteve recentemente no
Brasil e já conversei bastante com ele. A maior parte dos venezuelanos que
conheço tendem a ser favoráveis ao Chavez e confirmam a existência de um
grande apoio popular ao seu governo. Me parece que isso não é algo que se
encontra em governos considerados ditatoriais. Portanto, não acho
incorreto considerar a Venezuela democrática, enqüanto houverem eleições,
plebiscitos, e principalmente, apoio popular.

PS: Acho que isso pode ficar meio off-topic. Esta é a última lenha que
pretendo colocar nesta fogueira.


Sem um fim social, o saber é a maior das futilidades.


- Thiago Harry Leucz Astrizi
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Re: [PSL-Brasil] Dataprev - Era:Re: Re: Res: R es: RES: [off-topic] ESTÁ PINTANDO UM ESCÂNDAL O GIGANTESCO NA TELEBR ÁS! OU: A TELEFONIA À MODA PE TISTA

2010-02-24 Por tôpico Thiago Harry

 Estar imune a toda e qualquer pressão evolutiva não é um jeito muito
 eficiente de evoluir.

Banffy, acredite, eu concordo com a maior parte das suas críticas às
empresas estatais - apesar de eu criticar tanto as privatizações. Apesar
de eu não concordar com o modelo de empresas privadas administrando
recursos estratégicos, não acho que as coisas como estão são as ideais. E
a antiga estatal de telefonia realmente não tinha um bom funcionamento. Eu
ainda lembro dos consórcios dos quais minha família participava para
tentar conseguir um telefone.

A pressão evolutiva é algo importante sim. Mas não seria possível criar
mecanismos que gerassem esta pressão em empresas estatais? E se a
população pudesse eleger diretamente a direção de uma estatal? E se eles
pudessem ser depostos caso o número de reclamações fôsse muito alto? E se
elas fôssem estatais democráticas e transparentes - como o estado
realmente deveria ser? Não valeria à pena brigar por isso?

Será que um modelo assim não seria superior ao de uma empresa privada?
Haveria pressão evolutiva. E essa pressão evolutiva seria justamente na
direção de fornecer um bom serviço para a população, e não no sentido de
aumentar o lucro da diretoria e dos acionistas. Coisa que não seria
possível em uma empresa privada.

Só porque as estatas atualmente tem problemas, não quer dizer que sempre
vão ter. É preciso distinguir o que são problemas conjunturais
(superáveis) e o que são problemas endêmicos (intrínsecos) à este tipo de
organização.

Eu até acho que a sua idéia de fortalecer a agência reguladora iria
melhorar as coisas. Mas a regulação não é fraca por acaso. As próprias
empresas de telefonia fazem um forte lobby defendendo seus interesses. E
continuariam fazendo, mesmo com a agência reguladora. Ainda que elas não
conseguissem corromper esta agência, brigar contra os interesses delas
seria uma incessante batalha. Com o dinheiro que elas tem, dá para
financiar a campanha de muita gente. É assim que as coisas realmente
funcionam por trás dos panos. :-(


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Re: [PSL-Brasil] Res: Res: Res: Res: Res: RE S: [off-topic] ESTÁ PINTANDO UM ESCÂNDALO GIGANT ESCO NA TELEBR ÁS! OU: A TELEFONIA À MODA PETISTA

2010-02-22 Por tôpico Thiago Harry

 2010/2/22 João Sérgio j_silvaco...@yahoo.com.br

 Por outro lado, como bem lembrou o Fagotti, os moradores dessas áreas
 menos viáveis são tão brasileiros quanto os outros


 Se eu cismar de morar em um barco de bandeira brasileira, a Embranet vai
 me
 dar banda larga também? Afinal, eu sou brasileiro.

Aí você não merece nada. Encare as conseqüências da sua escolha. Mas se um
grande número de pessoas for morar em alto mar e esteja trabalhando e
produzindo riqueza para o país, de modo que não fôsse possível fazer a
mesma coisa em terra-firme, elas mereceriam assistência sim.



 Portanto existe um custo adicional, que não deve ser repasado(pelomenos
 não
 integralmente) ao consumidor, sob pena de inviabilizar o serviço.


 De novo, ninguém mandou o cara morar na selva (ou em Americana). Além
 disso,
 a minha banda-larga pode até não ficar mais cara pra cobrir os custos da
 Embranet, mas esse dinheiro vai sair dos nossos impostos. De onde mais ele
 sairia?


As pessoas que moram em regiões afastadas não estão lá porque um dia
pensaram ah, eu moro numa metrópole, mas já cansei das facilidades da
cidade grande. Vou morar no meio da selva! Não, elas normalmente estão lá
à várias gerações.

As pessoas que moram em regiões afastadas são vítimas de políticas
injustas que há gerações priorizam o desenvolvimento em determinadas
regiões do país enqüanto outras são esquecidas.

Quando você estiver almoçando ou jantando, lembre-se de que é provável que
o alimento tenha sido produzido por pequenos agricultores, talvez em
modelo de agricultura familiar, que vivem em regiões afastadas e não
recebem os mesmos benefícios que nós, moradores urbanos. Procure por algo
feito de borracha em sua casa. Ela foi extraída por trabalhadores que
estão morando em uma área bem remota e provavelmente não tem assistência
adeqüada.O mesmo vale para várias outras matérias-primas.

Estas pessoas que vivem em regiões afastadas trabalham e geram riquezas
para o país com seu trabalho. Pena que normalmente não ficam com a riqueza
que geram. Se é difícil levar tecnologia para elas, não é por um fato da
natureza ou porque alguma divindade quis assim. No passado, mesmo onde
agora temos enormes metrópoles não havia estrutura alguma, apenas
vegetação nativa.

Outra coisa: se ao invés da estatal, fôsse uma empresa privada de
telefonia quem levasse o serviço para elas... Também não seria com o
dinheiro de todos nós? De onde mais elas tirariam o dinheiro? Por que a
reclamação?


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Re: [PSL-Brasil] Res: Res: RES: [off-topic] ESTÁ PINTANDO UM ESCÂNDALO GIGANTESCO NA TELEBR ÁS! OU: A TELEFONIA À MODA PETISTA

2010-02-22 Por tôpico Thiago Harry

 On Monday, February 22, 2010, Thiago Harry thiagoha...@riseup.net wrote:

 Aí você não merece nada. Encare as conseqüências da sua escolha. Mas se
 um
 grande número de pessoas for morar em alto mar e esteja trabalhando e
 produzindo riqueza para o país, de modo que não fôsse possível fazer a
 mesma coisa em terra-firme, elas mereceriam assistência sim.

 Sendo breve por estar em um dispositivo móvel, quem você pensa que é
 para julgar o valor do meu trabalho? Minha cidadania tem valor
 proporcional à riqueza que eu gero?

Não estou entrando na questão do quanto de riqueza você gera. Por maior
que seja, você é um único indivíduo. Não vai ser tanto assim em termos
percentuais para o país, ainda que você trabalhe pra caramba. Mas vamos
supor que existam umas pérolas mágicas que só possam ser cultivadas por
pessoas vivendo em barcos. Um grupo numeroso de famílias passa a morar em
barcos, cria as pérolas e as envia para o continente. Assumindo que estas
pessoas gerem uma quantia razoável de riqueza para a sociedade, é justo
que elas recebam desta mesma sociedade assistência em troca.


 Quando você estiver almoçando ou jantando, lembre-se de que é provável
 que
 o alimento tenha sido produzido por pequenos agricultores, talvez em
 modelo de agricultura familiar, que vivem em regiões afastadas e não
 recebem os mesmos benefícios que nós, moradores urbanos. Procure por
 algo
 feito de borracha em sua casa. Ela foi extraída por trabalhadores que
 estão morando em uma área bem remota e provavelmente não tem assistência
 adeqüada.

 Vamos então correr e gastar os tubos com eles, porque, afinal, quem
 precisa de estrada, hospital e escola se tem Orkut e banda-larga?

Você acha que é um erro nós termos acesso à Internet para ficarmos
discutindo? Seria melhor se ao invés disso nós estivéssemos sem Internet e
as companhias telefônicas, ao invés disso deveriam doar dinheiro para
melhorar as estradas e hospitais? Sinceramente, eu até acho que seria
melhor, assumindo que as coisas realmente funcionassem assim. Mas elas não
são bem assim. Não é uma questão de escolher um serviço ou outro.

Em nenhum momento eu disse que não devemos das hospital e escola para
eles. É claro que eles devem ter os serviços básicos. Mas eles também
devem ter acesso à informação e nisso entra o acesso à Internet.


 Outra coisa: se ao invés da estatal, fôsse uma empresa privada de
 telefonia quem levasse o serviço para elas... Também não seria com o
 dinheiro de todos nós? De onde mais elas tirariam o dinheiro? Por que a
 reclamação?

 Porque a empresa privada teria a preocupação de fazer pelo mínimo de
 dinheiro possível. Isso é quase o oposto do que se vê quando falamos
 em estatais.

Sei não. Elas não estão se preocupando em fazer não.

Mas vamos assumir que elas realmente façam. Você tem toda a razão. Para
maximizar os lucros, ela realmente vai gastar o mínimo possível DE SUA
RECEITA. Não significa que o dinheiro economizado realmente fique à
serviço da população. Não significa necessariamente gasto mínimo possível
para a população. Não esqueça disso.

Lembra quando eu comentei que a Telefônica tem lucro de 500 milhões de
dólares por trimestre? Isso dá cerca de 150 milhões por mês. Dividindo
esse dinheiro entre os países nos quais a empresa atua de modo
proporcional à população, a minha estimativa é de que ela lucre 30 milhões
de dólares ao mês só em São Paulo (talvez seja mais, na Espanha ela não
desfruta do mesmo oligopólio. Mas ignorei isso em prol da simplicidade).
São Paulo possui cerca de 1/17 da população brasileira. Então, assumindo
lucro proporcional de acordo com a população, isso permite construir a
estimativa de um lucro de 510 milhões de dólares mensais para todo o setor
privado de telefonia regional. É uma estimativa. Se tiver dados mais
confiáveis e puder repassar, eu agradeceria muito. (E se quiser eu posso
repassar os meus cálculos de uma forma mais organizada.)

Bem, isso significaria que além do necessário para manter a
infra-estrutura de telefonia, nós pagamos um excedente mensal de 510
milhões de dólares. Me parece que do ponto de vista da população, este
modelo atual da nossa telefonia privada não é exatamente uma maravilha de
eficiência como propagandeiam alguns.


 E ninguém respondeu a pergunta: e se, daqui a 5 anos, a iniciativa
 privada consegue dar a essas populações banda-larga? A estatal fecha?
 Privatiza-se? O dinheiro torrado, volta aos cofres públicos para ser
 usado, desta vez de forma sensata?

 Essa coisa toda parece delírio megalaníaco dos generais que comandavam
 o Brasil quando eu era moleque.

Vide resposta do Alex.


 
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 Ainda assim, a ausência dele é ainda pior.

Sim, algumas pessoas gostam de enfeites.



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Re: [PSL-Brasil] Telefônica: Em contradição at aca a neutralidade da r ede e promove o Campus Party

2010-02-11 Por tôpico Thiago Harry

 Pagamos e pagamos bem, mas pode ser que em algum momento precisemos
 brigar com telcos porque os serviços que elas oferecem estão se
 tornando tão essenciais quanto água e luz.

A telefônica tem um lucro de cerca de 500 milhões de dólares por
trimestre. Ela é uma empresa espanhola que à um preço bastante reduzido
comprou sua parte em um oligopólio de um recurso nacional estratégico.
Levou junto à preço de banana toda uma infra-estrutura já existente
construída com o dinheiro dos impostos de todos os brasileiros. O dinheiro
que ela gastou já foi recuperado muitas e muitas vezes com seu lucro (se
não me engano, levou cerca de 2 anos).

Em qualquer lugar onde exista um mínimo de justiça, a Telefônica não
poderia fazer o que quizer. O mínimo que devería-se exigir dela era a
criação de metas de desenvolvimento para ampliar a rede de
telecomunicações, ampliar a cobertura de Internet em cidades do interior,
além de submeter a qualidade de seus serviços e do atendimento à uma
avaliação feita pela população. Infelizmente, este é o Brasil. As pessoas
não se indignam com as coisas e quando o fazem, não transformam indignação
em ação. Mas eu ficaria mais feliz se pelo menos a Telefônica não viesse
com esta conversa de que quer condicionar a disseminação de mensagens pela
Internet à renda e possibilidade de pagar de um internauta.




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Re: [PSL-Brasil] TSE premia melhores testes (infrut íferos ) contra a urna eletrônica

2009-11-20 Por tôpico Thiago Harry
 Pessoal,

 Notícia sobre o TSE premiando os melhores
 trabalhos de tentativa de violar a segurança
 da urna eletrônica:

 http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL1386429-5601,00-TSE+PREMIA
 +HACKERS+QUE+DERAM+CONTRIBUICOES+PARA+O+SISTEMA+ELEITORAL.html

 Pelo que entendi, o primeiro prêmio foi dado a um
 cara que tentou empregar uma técnica conhecida na
 literatura de segurança de sistemas de informação
 como Van Eck Phreaking, que é tentar detectar as
 emissões de rádio oriundas do pressionar das teclas
 e demais atividades elétricas dentro do computador.

 Exemplo comum: qunado se coloca o fone de ouvido na
 saída de áudio do computador e ajustam os controles de
 volume do mixer no máximo, às vezes consegue ouvir
 um ruído baixo cada vez que pressiona uma tecla ou
 move o mouse.

 Van Eck Phreaking é levar isso a um nível muito mais
 alto, detectando à distância). O artigo diz que o
 autor do trabalho acha improvável que isso possa
 ser usado para detectar quem votou em quem. Eu já
 não tenho tanta certeza; consigo imaginar um monte
 de cenários pela qual se poderia esconder um gravador
 de van Eck.

 Em todo caso, isso não viola a totalização das
 eleições; viola apenas o sigilo dos votos.

 O artigo não descreve o que fez o ganhador do
 segundo prêmio. Só nos resta especular que deva
 ter sido algo menos espetacular que o primeiro.

 O artigo afirma que o tercerio prêmio foi dado
 a um grupo que conseguiu lacrar a memória flash
 sem deixar vestígios, mas, sem analisar a arquitetura
 técnica a fundo, não consigo entender exatamente
 o que isso significa, nem de bom, nem de ruim.

 Em suma, pra mim, o TSE mostrou que um grupo
 aleatoriamente escolhido ao redor do país, sem
 necessariamente treinamento técnico específico
 para cyberataques em sistemas computacionais; e
 disposto a ganhar apenas R$ 5.000,00 (e talvez
 15 minutos de fama) não conseguiram dessa vez quebrar
 a segurança da urna eletrônica (o que quer que
 isso signifique; vou deixar assim vago mesmo).

 Parece-me um resultado meio... ralo... e
 não particularmente surpreendente. Mas me parece
 que obtiveram o que queriam, no sentido que
 foi o que contrataram.

 Anseio pelo dia que o TSE resolva convidar para
 o teste empresas interessadas em ganhar centenas
 de milhares de reais e com profissionais
 especializados na área. Aí sim talvez tenhamos
 um resultado mais encorpado.

 Se algum dia alguém souber de alguma iniciativa
 séria do TSE nessa linha, por favor me chamem. :)

 --Marco Kiko Carnut, CISSP #22767

Se não me engano, a possibilidade de descobrir quem votou em quem via Van
Eck Phreaking foi o que fez o governo da Holanda desistir de usar urnas
eletrônicas nas eleições de 2006.

O fato de alguém conseguir captar interferências vindas das urnas à 10 cm
de distância usando um equipamento caseiro me parece algo grave. Se isso é
possível, me parece viável empregar dispositivos projetados especialmente
para espionar via Van Eck Phreaking à distâncias bem maiores. Equipamentos
do tipo capazes de espionar estando a alguns metros de distância podem ser
construídos por cerca de U$4.000,00.


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Re: [PSL-Brasil] Blogueira proibida de deixar Cuba

2009-10-15 Por tôpico Thiago Harry
E a Guerra Fria continua. :-(

--

Bloomberg y Ban Ki-moon, entre los invitados de la Filarmónica de NY a los
que EEUU les negó el permiso para viajar a La Habana

La revista mexicana Proceso asegura en su edición de hoy que el alcalde
por Nueva York, Michael Bloomberg, y el secretario general de la
Organización de las Naciones Unidas, Ban Ki-moon, se encontraban en la
lista de los invitados de la Filarmónica de Nueva York que venían en “el
Jumbo de la empresa Boeing, con capacidad para cerca de 400 pasajeros que
debió arribar el pasado 27 de septiembre al aeropuerto “José Martí” de la
Habana, procedente del aeropuerto John F. Kennedy”.

El gobierno de Barack Obama evitó que el viaje y presentación en
territorio cubano de la Filarmónica de Nueva York “abriera un boquete a
las legislaciones y regulaciones vigentes que sustentan, desde hace 47
años, el bloqueo comercial, económico y financiero contra Cuba”, afirma el
periodista Juan Balboa, de Proceso.

“Presionados por congresistas cubano-americanos, y temerosos de que su
reforma al sistema de Salud sea contaminada por su política aperturista
hacia Cuba, los Departamentos de Estado y del Tesoro decidieron no otorgar
permiso a los 150 patrocinadores del viaje de la Sinfónica a La Habana,
entre ellos empresarios, artistas, políticos y comunicadores
estadounidenses”, afirma la revista mexicana.

Proceso asegura que fuentes diplomática dijeron a la revista que “el
influyente senador por New Jersey, Bob Menéndez, y los congresistas de
Florida, Lincoln Díaz Balart e Ileana Ros-Lehtinen, presionaron durante
agosto y septiembre al gobierno de Obama para evitar que se organizara en
la isla ‘el segundo espectáculo político-musical”.

El Jumbo que no llegó

En el Jumbo viajarían 350 estadounidenses, 150 de los cuales habían
aportado 10 mil dólares cada uno para que el histórico viaje se realizara.
En total, la inversión sería de poco más de un millón 500 mil dólares. Se
trataba del grupo de estadounidenses más numeroso que arribaría a la isla
en 50 años, según confirmaron fuentes del Ministerio de Relaciones
Exteriores y de la Oficina de Intereses de Estados Unidos en Cuba a
Proceso.

Zarin Mehta, presidente y director ejecutivo de la Filarmónica de Nueva
York, encabezaba el primer grupo, integrado por casi 150 músicos, técnicos
y funcionarios de la prestigiada institución musical.

Todos los integrantes de la Filarmónica recibieron la autorización del
Departamento del Tesoro para viajar a la isla. Junto a ellos se
transportarían toneladas de instrumentos musicales, equipos de luz y
sonido, así como pantallas gigantes.

“El alcalde por Nueva York, Michael Bloomberg, estaba en el segundo grupo
de cerca de 50 personalidades de la política, que incluía a senadores,
gobernadores y prestigiados comunicadores estadounidenses de por lo menos
cuatro estados, incluyendo Nueva York, que hacían gestiones para viajar en
la delegación”, añade la revista, que asugra que “el secretario general de
la Organización de las Naciones Unidas, Ban Ki-moon, se encontraba dentro
de la lista”.

Sin embargo, el Departamento del Tesoro negó las visas a los 150 
patrocinadores de la Filarmónica de Nueva York, con lo que las presiones
del senador cubano-americano Bob Menéndez lograron su objetivo.

La Filarmónica iniciará su gira internacional conocida como “Horizontes
asiáticos”. Visitará Hanoi, Singapur, Al Ain, Abu Dhabi, Seúl y Tokio.
Pero La Habana no aparece ya en sus destinos.

“Así, la política de apertura de la administración Barack Obama hacia Cuba
sufrió el primer golpe”, concluye Proceso.

--

FONTE:
http://www.cubadebate.cu/noticias/2009/10/10/bloomberg-y-ban-ki-moon-entre-los-invitados-de-la-filarmonica-de-ny-a-los-que-eeuu-les-nego-la-visa/


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