Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre
Os critérios objetivos podem ser discutidos. A questão principal é que a classificação por preferência não funciona e não deve ser usada. Que critério define se uma via é arterial ou não? Por quê a classificação das primary funcionou muito melhor que a das secondary e tertiary? As secondary e tertiary desligadas do mapa não são uma mera questão estética. Uma via secundária deve dar acesso a uma via principal (diretamente ou através de outra secondary). Um mapa só com as motorway, trunk e primary deve fazer sentido (no caso de Porto Alegre, faz). Um mapa com esses três tipos e as secondary também deve fazer sentido (no caso de Porto Alegre, não faz: o mapa ficaria com ruas desconectadas, aparentemente ligando nada a coisa alguma). O mesmo vale para as tertiary. É fácil definir regras que podem ser seguidas por qualquer um. O difícil é fazer com que elas gerem mapas bons. É certo que devemos tentar uniformizar os critérios o máximo possível, mas existe (e sempre existirá) alguma subjetividade no mapeamento. É o que nos torna diferentes de máquinas. É o que faz com que mapear seja tanto uma arte quanto uma ciência. A propósito, em http://www.openstreetmap.org/#map=17/-30.05257/-51.21590(uma área que classificaste como boa) não há motivo para a Marcílio Dias, a Barão do Triunfo e a Visconde do Herval serem tertiary, se elas nem atravessam a Érico Veríssimo (pelo menos até algum tempo atrás, a Barão do Triunfo tinha até feira que bloqueava a rua uma vez por semana), assim como não há por quê a Botafogo não ser tertiary no trecho entre a Múcio Teixeira e a Getúlio Vargas, o que permitiria ir diretamente por ela da Praia de Belas até a Azenha. Pela classificação por preferência, se uma rua residencial for cortada por outra rua residencial, ela automaticamente vira tertiary, mas se ela seguir sem transversais ela continua residential. ISSO é o problema da classificação por preferência, e é por isso que eu digo que ela está errada em sua natureza, não importa quais outras regras se usem para corrigí-la. O que podemos fazer a respeito? Adotar algum critério para as secondary e tertiary semelhante ao que foi feito para primary. Eu fiz uma proposta. Aparentemente, a palavra importante atrapalhou. Alguém tem outra sugestão? Acho que é bem mais fácil e produtivo decidir localmente (com a comunidade que conhece a cidade) o grau de importância (ou algum outro critério que se definir) de uma via do que tentar criar uma regra geral e complexa que se adate a todas as situações. O que aconteceu em Porto Alegre não é normal, e não adianta tentar culpar a prefeitura por falta de planejamento urbano. A maioria das cidades do mundo é assim. Temos que usar isso como um aprendizado e reformular os critérios, mas não há nada melhor que o conhecimento local para gerar um mapa bom. -- Flávio Bello Fialho bello.fla...@gmail.com ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre
Só a título de comparação, eis algumas partes típicas de mapas (Porto Alegre tem muito mais tertiary, às vezes 6 ou mais ruas paralelas são tertiary, uma ao lado da outra): Porto Alegre: http://www.openstreetmap.org/#map=14/-30.0150/-51.1361 Londres: http://www.openstreetmap.org/#map=14/51.4816/-0.0560 Paris: http://www.openstreetmap.org/#map=14/48.9261/2.5092 Nova York: http://www.openstreetmap.org/#map=14/40.7624/-73.9145 Atlanta: http://www.openstreetmap.org/#map=14/33.7449/-84.2234 Los Angeles: http://www.openstreetmap.org/#map=14/34.0745/-118.1863 Rio de Janeiro: http://www.openstreetmap.org/#map=14/-22.9087/-43.2226 São Paulo: http://www.openstreetmap.org/#map=14/-23.5413/-46.6852 Vitória: http://www.openstreetmap.org/#map=14/-20.2867/-40.2884 Em 27 de agosto de 2013 10:08, Leandro Motta Barros l...@stackedboxes.orgescreveu: Olás, TL;DR: Que tal regras do tipo uma via precisa ter pelo menos 2km de extensão para ser classificada como secundária, senão deve ser rebaixada para terciária ? --- Eu acompanhei as discussões muito de longe, e acho que não fiz nenhuma contribuição nelas (ou seja: não tenho muita moral para reclamar...) Mas fiquei bem feliz de ver que, depois de várias discussões similares que não deram em nada no passado, dessa vez chegamos a algo concreto. Ainda assim, tenho que admitir que, há umas semanas atrás, fiquei um pouco chocado ao ver o mapa de Porto Alegre com as vias reclassificadas. Minha primeira reação foi um puxa, se esse é o resultado das novas regras, então tem algo de muito errado com as novas regras. Agora nessa nova discussão, vi alguns bons argumentos que me fizeram pensar que talvez as novas regras não estejam tão ruins assim (por exemplo, o mapa não parece ter uma hierarquia de vias porque de fato nÃo existe uma hierarquia de vias, não temos cidades bem planejadas, etc). De qualquer modo, acho que podemos tentar algumas variações das regras (como estão sendo sugeridas agora) antes de dar um caráter mais oficial a elas e começar a aplicá-las sistematicamente a outras cidades. Uma coisa que pensei foi em exigir extensões mínimas para que vias tenham uma determinada classificação. Por exemplo (estou inventando os números): uma via precisa ter pelo menos 2km de extensão para ser classificada como secundária, senão deve ser rebaixada para terciária. Isso só uma ideia, não sei nem dizer se é uma boa ideia. Não gostaria de deixar as regras muito complexas. (Pra dizer a verdade, eu acho que o ideal seria simplificá-las, não adicionar ainda mais condicionais -- e não, não faço ideia de como simplificar as regras sem torná-las inócuas :-/ ) Abraço, LMB -- Flávio Bello Fialho bello.fla...@gmail.com ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Origem dos dados do usuário Eduardo Francis Batista
Creio que não vou ajudar muito, mas apenas complementando com algumas informações... Um mapa é uma obra protegida pela Lei 9610/88, a mesma que protege livros, fotografias, etc., ou seja, qualquer parte de um mapa, seja uma rua, seja uma estada está automaticamente protegida. Um mapa de eixos gerado pelo desenho sobre uma imagem aerofotogramétrica entra no conceito de obra derivada. Grosso modo é o mesmo conceito que me impede de fazer uma foto de um quadro e vender a foto. Procurei algumas coisas sobre isso agora e achei uma entrevista interessante: http://mundogeo.com/blog/2001/08/01/direito-autoral-copyright-de-mapas/ É antiga, mas como a Lei não mudou, continua valendo. Cito um trecho importante *InfoGEO – Se um mapa feito por uma empresa é atualizado por outra, quem tem o direito autoral dessa obra final?* *Dr. Castilho – Sobre isto, há, na História da Cartografia, o exemplo clássico do Theatrum Orbis Terrarum, primeiro atlas moderno, de Ortelius, datado de 1570, e que referenciava expressamente as fontes primárias das suas 53 pranchas. Temos aqui o que se chama de obra derivada, resultante da transformação da obra original. Evidentemente, há necessidade de autorização do autor da obra dita primígena para atualização dela. E isto é importante até mesmo para salvaguarda de responsabilidades do atualizador. Mas a obra derivada merece igual proteção autoral, desde que tenha uma carga de originalidade. Obra originária e derivada constituem distintas criações intelectuais.* A coisa é meio frustrante e enrolada. Por exemplo, supondo que a Prefeitura de Coxiapó das Pontes deu uma autorização clara de uso de sua base cartográfica no OSM, mesmo assim teríamos que saber COMO ela gerou essa base cartográfica. Já vi, por exemplo, funcionários de Prefeituras fazendo a base cartográfica oficial sobre imagens da Google e isso poderia gerar uma invalidação em cascata. Abraços Cássio Cássio Rogério Eskelsen 3Geo 2013/8/27 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com Parte desse problema foi causado por nao haver uma vigilancia maior anos atras aqui no Brasil. Eu nao desanimaria se fosse voce, as coisas vem melhorando, mas nao melhoram da noite pro dia, especialmente quando a comunidade eh pequena. Numa comunidade envolvida (como na Europa), essa discussao jah estah bem mais avancada, e eles jah conseguiram fontes boas o bastante para dispensar as fontes com restricoes legais. Afinal, essas fontes deixam de ser interessantes a partir do momento que uma fonte sem restricoes legais estah disponivel (como seria o caso do OSM caso todos estivessem contribuindo dos seus proprios tracklogs e tracando sobre o Bing). Entende? O objetivo final do OSM eh libertar essa informacao cartografica das restricoes legais e torna-la amplamente disponivel. Mas nao podemos fazer isso copiando-a, sao as regras do jogo capitalista que estimulam (ao proteger) as empresas que geraram esses mapas em primeiro lugar. Eu concordo com voce que um sistema de moderacao poderia nos levar a atingir esse objetivo mais rapido e com menos percaucos. Hoje essa moderacao eh feita informalmente (quer dizer, o sistema nao impede voce de fazer a alteracao), mas podemos estabelecer um sistema informal (onde votamos quem sao os moderadores de cada regiao, o que devem fazer, que poderes tem, como devem se comunicar com os usuarios, que responsabilidades tem, etc.). Como temos contato direto com a OSMF (algo que o cidadao comum geralmente nem sabe que existe), eh muito provavel que funcione nuns 99,9% dos casos. 2013/8/27 Gerald Weber gwebe...@gmail.com: 2013/8/27 Nelson A. de Oliveira nao...@gmail.com: 2013/8/27 Gerald Weber gwebe...@gmail.com: Acho exagerado afirmar que os dados do Eduardo sejam ilegais. Ele desrespeitou os termos de uso do Google Earth, mas isto não é a mesma coisa que estar ilegal. Ele não copiou dados, pelo menos no meu entender. Ele desenvolveu os mapas ele mesmo, então o trabalho é dele. Não pode utilizar nada em cima do Google porque viola a licença de uso deles. Não tem como escapar disso. http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Legal_FAQ#2a._Can_I_trace_data_from_Google_Maps.2FNokia_Maps.2F3F Não discordo disto, mas o fato é que ele não usou o Google Earth enquanto contribuidor do OSM e sim do TrackSource. E se ele tivesse autorização do Google enquanto contribuidor do TrackSource? E se ele tivesse uma licença comercial do Google Earth que permitisse usar? Boa pergunta? Por isso que eu ando sendo chato nesse assunto: se houver flexibilidade em deixar passar dados que não podem ser utilizados, uma hora isso acaba sendo descoberto (e tendo que ser reparado, prejudicando em muito os que contribuíram em cima deles). E por isto que andei sendo chato dizendo que precisa de um controle maior sobre os usuários. Pessoalmente acho que qualquer dado antes de entrar na base deveria passar por uma validação, especialmente se oriundo de usuários
Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre
Flavio, voce nao leu o fluxograma inteiro, nem as minhas mensagens, nem a pagina de status de Porto Alegre no wiki que eu criei com uma centena de informacoes... Uma residencial que nao tenha cruzamentos mas que tenha mais de 400m de comprimento vira tertiary. As primarias vieram desta listagem na Wikipedia, citada na pagina de status de Porto Alegre, e que (como te disse) deve ter vindo de alguma outra publicacao oficial: http://pt.wikipedia.org/wiki/Transporte_em_Porto_Alegre#Ruas_e_avenidas Eu ainda nao vi a sua proposta. Sua proposta foi a de definir dois criterios objetivos, mas voce ainda nao os forneceu. O seu criterio original nao eh objetivo e depende da nocao subjetiva de importancia. Alem disso, eu sou parte da comunidade de Porto Alegre. Inclusive, sou mais parte do que voce pelo visto devido ao meu grande numero de edicoes no local e ao meu monitoramento ativo e ao meu envolvimento com a comunidade brasileira e internacional. Eu MORO aqui ha 28 anos. Eu TRABALHO no Menino Deus, justo onde voce fez os seus apontamentos, e uso essas vias com frequencia para chegar e sair do trabalho indo nao soh pra Zona Sul (onde eu moro) como tambem para a Zona Leste (onde eu estudo). E pra mim parece muito bom assim, e funciona tanto visualmente quanto para o roteamento. Viu soh? Duas pessoas na comunidade local com opinioes e experiencias totalmente distintas. Por isso um criterio objetivo eh necessario. Alem disso, vi que algumas vias andaram mudando de classificacao (http://www.openstreetmap.org/browse/changeset/17547386). Era justamente o que eu queria evitar, uma guerra de edicoes. Parece que o usuario eh novo, tentei entrar em contato pra que ele participe da discussao. Acho que vou ter que reverter pra poder recuperar a informacao da posicao das placas-pare. Nao foi facil descobrir onde estavam, foi um trabalho minucioso que me consumiu muito tempo. Jogar a informacao fora assim, deliberadamente, sem justificativa nenhuma (inclusive o changeset nao tem comentario), sem o cuidado devido, eh desconsiderar totalmente o meu esforco, sem espirito de comunidade, e acredito nao ser um valor da comunidade do OSM. não há motivo para a Marcílio Dias, a Barão do Triunfo e a Visconde do Herval serem tertiary, se elas nem atravessam a Érico Veríssimo (pelo menos até algum tempo atrás, a Barão do Triunfo tinha até feira que bloqueava a rua uma vez por semana), assim como não há por quê a Botafogo não ser tertiary no trecho entre a Múcio Teixeira e a Getúlio Vargas, o que permitiria ir diretamente por ela da Praia de Belas até a Azenha Nao tem motivo para voce, para mim tem. Voce esta analisando a importancia numa escala especifica: a conexao da Praia de Belas com a Azenha. A escolha dessa escala foi a sua escolha subjetiva. Uma pessoa pode estar analisando as ruas dentro do bairro ou olhando tudo de longe, a cidade inteira. Por que, afinal, eh importante ir da Praia de Belas ateh a Azenha diretamente? Nao se pode ir pela Ipiranga ou pela Jose de Alencar? Se sim, essas outras duas vias sao primarias, secundarias ou terciarias? Como medir essa importancia de modo que se aplique a outros bairros e situacoes, especialmente em bairros com layouts totalmente diferentes, as vezes irregulares? O fato de haver uma feira numa rua eh absolutamente irrelevante para a classificacao. Este eh um evento raro, comparado a todo o tempo em que a via eh transitavel durante a semana. Se for me basear nesse criterio, entao a Avenida Eduardo Prado, que fica bloqueada por 36 horas toda a semana (muito mais do que essa feira) deveria ter uma classificacao inferior a residencial, e eu as vezes sinto que deveria passar da atual secundaria para primaria. Nao eh assim que deve ser, deve-se usar a tag access:conditional para representar bloqueios eventuais. A classificacao (assim como a classificacao de estabelecimentos) deve se dar pela funcao usual da via, no dia-a-dia, nao num dia e horario especificos. E a funcao dessas vias (Marcilio Dias, Barao do Triunfo, Viscode do Herval) eh servir de coletoras locais, e o indicio disso eh a sua preferencia sobre as vias que as cruzam. Agora vai ler o artigo sobre tertiary no wiki em ingles, lah diz que terciarias em meio urbano sao tipicamente vias coletoras ou distribuidoras. 2013/8/28 Flavio Bello Fialho bello.fla...@gmail.com: Os critérios objetivos podem ser discutidos. A questão principal é que a classificação por preferência não funciona e não deve ser usada. Que critério define se uma via é arterial ou não? Por quê a classificação das primary funcionou muito melhor que a das secondary e tertiary? As secondary e tertiary desligadas do mapa não são uma mera questão estética. Uma via secundária deve dar acesso a uma via principal (diretamente ou através de outra secondary). Um mapa só com as motorway, trunk e primary deve fazer sentido (no caso de Porto Alegre, faz). Um mapa com esses três tipos e as secondary também deve fazer sentido (no caso de Porto Alegre, não faz: o mapa
Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre
Vamos mudar de abordagem. Que tal você baixar no JOSM um pedaço do mapa que acha que está ruim, classificar as vias como gostaria que fossem, habilitar o estilo visual Mapnik, capturar a tela e postar aqui pra compararmos o antes e o depois, os prós e os contras? 2013/8/28 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com: Flavio, voce nao leu o fluxograma inteiro, nem as minhas mensagens, nem a pagina de status de Porto Alegre no wiki que eu criei com uma centena de informacoes... Uma residencial que nao tenha cruzamentos mas que tenha mais de 400m de comprimento vira tertiary. As primarias vieram desta listagem na Wikipedia, citada na pagina de status de Porto Alegre, e que (como te disse) deve ter vindo de alguma outra publicacao oficial: http://pt.wikipedia.org/wiki/Transporte_em_Porto_Alegre#Ruas_e_avenidas Eu ainda nao vi a sua proposta. Sua proposta foi a de definir dois criterios objetivos, mas voce ainda nao os forneceu. O seu criterio original nao eh objetivo e depende da nocao subjetiva de importancia. Alem disso, eu sou parte da comunidade de Porto Alegre. Inclusive, sou mais parte do que voce pelo visto devido ao meu grande numero de edicoes no local e ao meu monitoramento ativo e ao meu envolvimento com a comunidade brasileira e internacional. Eu MORO aqui ha 28 anos. Eu TRABALHO no Menino Deus, justo onde voce fez os seus apontamentos, e uso essas vias com frequencia para chegar e sair do trabalho indo nao soh pra Zona Sul (onde eu moro) como tambem para a Zona Leste (onde eu estudo). E pra mim parece muito bom assim, e funciona tanto visualmente quanto para o roteamento. Viu soh? Duas pessoas na comunidade local com opinioes e experiencias totalmente distintas. Por isso um criterio objetivo eh necessario. Alem disso, vi que algumas vias andaram mudando de classificacao (http://www.openstreetmap.org/browse/changeset/17547386). Era justamente o que eu queria evitar, uma guerra de edicoes. Parece que o usuario eh novo, tentei entrar em contato pra que ele participe da discussao. Acho que vou ter que reverter pra poder recuperar a informacao da posicao das placas-pare. Nao foi facil descobrir onde estavam, foi um trabalho minucioso que me consumiu muito tempo. Jogar a informacao fora assim, deliberadamente, sem justificativa nenhuma (inclusive o changeset nao tem comentario), sem o cuidado devido, eh desconsiderar totalmente o meu esforco, sem espirito de comunidade, e acredito nao ser um valor da comunidade do OSM. não há motivo para a Marcílio Dias, a Barão do Triunfo e a Visconde do Herval serem tertiary, se elas nem atravessam a Érico Veríssimo (pelo menos até algum tempo atrás, a Barão do Triunfo tinha até feira que bloqueava a rua uma vez por semana), assim como não há por quê a Botafogo não ser tertiary no trecho entre a Múcio Teixeira e a Getúlio Vargas, o que permitiria ir diretamente por ela da Praia de Belas até a Azenha Nao tem motivo para voce, para mim tem. Voce esta analisando a importancia numa escala especifica: a conexao da Praia de Belas com a Azenha. A escolha dessa escala foi a sua escolha subjetiva. Uma pessoa pode estar analisando as ruas dentro do bairro ou olhando tudo de longe, a cidade inteira. Por que, afinal, eh importante ir da Praia de Belas ateh a Azenha diretamente? Nao se pode ir pela Ipiranga ou pela Jose de Alencar? Se sim, essas outras duas vias sao primarias, secundarias ou terciarias? Como medir essa importancia de modo que se aplique a outros bairros e situacoes, especialmente em bairros com layouts totalmente diferentes, as vezes irregulares? O fato de haver uma feira numa rua eh absolutamente irrelevante para a classificacao. Este eh um evento raro, comparado a todo o tempo em que a via eh transitavel durante a semana. Se for me basear nesse criterio, entao a Avenida Eduardo Prado, que fica bloqueada por 36 horas toda a semana (muito mais do que essa feira) deveria ter uma classificacao inferior a residencial, e eu as vezes sinto que deveria passar da atual secundaria para primaria. Nao eh assim que deve ser, deve-se usar a tag access:conditional para representar bloqueios eventuais. A classificacao (assim como a classificacao de estabelecimentos) deve se dar pela funcao usual da via, no dia-a-dia, nao num dia e horario especificos. E a funcao dessas vias (Marcilio Dias, Barao do Triunfo, Viscode do Herval) eh servir de coletoras locais, e o indicio disso eh a sua preferencia sobre as vias que as cruzam. Agora vai ler o artigo sobre tertiary no wiki em ingles, lah diz que terciarias em meio urbano sao tipicamente vias coletoras ou distribuidoras. 2013/8/28 Flavio Bello Fialho bello.fla...@gmail.com: Os critérios objetivos podem ser discutidos. A questão principal é que a classificação por preferência não funciona e não deve ser usada. Que critério define se uma via é arterial ou não? Por quê a classificação das primary funcionou muito melhor que a das secondary e tertiary? As
Re: [Talk-br] [OSM-legal-talk] Which legislation applies: server or data location?
Interesting logic. Can we be sure about it? In fact, some mappers have argued that, even though they traced over Google's imagery, street names and POIs were surveyed (because Google's are often misplaced, misspelled, missing or just plain wrong), and this is precisely the information we currently lack the most. Another one is turn restrictions, which I believe follows the same logic. Even better, much of that data could be incorporated quite quickly using the conflation plug-in for JOSM, perhaps even the turn restrictions. Maybe the only problem is that their data does not tell us when this was not the case (no source tags or changeset comments or whatnot). But, in a way, it also doesn't tell anyone else. Legal accusations would be based on written communications found on Internet forums, and I'm not sure whether this would be enough. On Wed, Aug 28, 2013 at 3:44 PM, Simon Poole si...@poole.ch wrote: It would be interesting to know what kind of information is contained in TrackSource, I could imagine a potential way forward based on the ago old adage (well it is a couple of seconds old :-)): geometry is cheap, meta expensive If there is meta data (street names, other similar information) present in TrackSource that has actually been surveyed and not copied from somewhere, this could potentially be used together with our usual complement of addicted arm chair mappers tracing geometry from aerial imagery (which man need to be acquired in one form or another). Simon Am 28.08.2013 01:31, schrieb Fernando Trebien: Well, in this particular case, it is a bit complicated. Some of the data (though we can't tell which part of it) might have been traced over Google imagery, and Brazilian law might be more lenient as was the case of several US court cases (http://commons.wikimedia.org/wiki/Commons:Derivative_works#Maps). I fear that delving into subtle legal interpretations here doesn't help us anyway since it would be illegal in the UK to provide any data derived from Google's services, regardless of the location the data refers to. Brazil already has another open maps project called TrackSource (released under a CC-BY-SA license) and some people in that project have shown interest in contributing to OSM their own data, which was collected and refined over almost a decade. We know that we can't take the official released maps, but the contributors (which own their own data) are willing to upload their unlicensed data. That would be legal except for the fact that their community actively encouraged tracing using Google Earth (there are several records of that on the Internet). A considerable part of that data, however, was also mixed with personally collected tracklogs, some of it using very advanced survey techniques, but it is impossible to tell which data elements came from which source using their (rudimentary?) tools and database formats. In other words, they've never really worried about these licensing issues. Even though we are telling them to contribute only the data they are sure to be unrelated to Google, we're simply not sure if they are following our advice. Some have already started thinking of ways to automatically detect imports from TrackSource maps and report the changesets to OSMF for a mass reversal. Meanwhile I'm trying to prevent the TrackSource folks from losing interest in OSM. On Tue, Aug 27, 2013 at 8:02 PM, Paul Norman penor...@mac.com wrote: From: Simon Poole [mailto:si...@poole.ch] Sent: Tuesday, August 27, 2013 1:24 AM Subject: Re: [OSM-legal-talk] Which legislation applies: server or data location? Ian has already given a good answer. So just a couple of further notes: Some more notes, from a slightly different perspective - The UK has as strong or stronger IP protection for map data than other countries, rendering the question moot most of the time. - As this question originated with an import, any such questions *should* be raised in the import proposal. My guess is that the DWG would tell the user to not import until they get clearance from the LWG. - What OSM does is flat out illegal in some places (North Korea being the typical example, but not the only one). I don't think anyone is particularly concerned, although contributors in such countries may be. Similarly, distributing non-official boundaries may be a problem, and it's impossible to satisfy countries on both sides of some boundaries at the same time. - When dealing with government data, the concerns have mainly been if it is legal in that country. Local governments near me will not license database rights because no such concept exists to them. I had more, but paused and forgot it. ___ legal-talk mailing list legal-t...@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/legal-talk ___ legal-talk mailing list legal-t...@openstreetmap.org
Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre
Em paralelo, só pra mostrar como fazer a inspeção nos semáforos pode ajudar a resolver os problemas que você apontou, Flávio, eu aproveitei um intervalo no meio da tarde pra fazer um survey nos 4 semáforos no interior do bairro Menino Deus. Eis o que eu obtive: http://wiki.openstreetmap.org/wiki/WikiProject_Brazil/RS/Porto_Alegre/Semaforos#Medida_da_temporiza.C3.A7.C3.A3o Isso muda a classificação das seguintes vias: - Botafogo - Barbedo - Getúlio Vargas (por tabela, dado que ela é preferencial sobre várias terciárias e também sobre essas duas secundárias) E isso elimina 2 trechos curtos (um na Botafogo e outro na Barbedo) que eram residenciais. Está praticamente tão bom agora quanto estava antes, todas essas vias apenas foram promovidas para 1 classe acima do anterior. Este era um dos objetivos do fluxograma: acertar 95% do tempo, e nos 5% que não acertar, errar por no máximo 1 nível de diferença. Para mais detalhes, eis o changeset: http://www.openstreetmap.org/browse/changeset/17560737 E a região editada: http://www.openstreetmap.org/#map=16/-30.0551/-51.2240 Lembre de dar Ctrl+F5 ou F5 para baixar as quadrículas atualizadas no mapa. Por enquanto só atualizou o nível de zoom 16. 2013/8/28 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com: Vamos mudar de abordagem. Que tal você baixar no JOSM um pedaço do mapa que acha que está ruim, classificar as vias como gostaria que fossem, habilitar o estilo visual Mapnik, capturar a tela e postar aqui pra compararmos o antes e o depois, os prós e os contras? 2013/8/28 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com: Flavio, voce nao leu o fluxograma inteiro, nem as minhas mensagens, nem a pagina de status de Porto Alegre no wiki que eu criei com uma centena de informacoes... Uma residencial que nao tenha cruzamentos mas que tenha mais de 400m de comprimento vira tertiary. As primarias vieram desta listagem na Wikipedia, citada na pagina de status de Porto Alegre, e que (como te disse) deve ter vindo de alguma outra publicacao oficial: http://pt.wikipedia.org/wiki/Transporte_em_Porto_Alegre#Ruas_e_avenidas Eu ainda nao vi a sua proposta. Sua proposta foi a de definir dois criterios objetivos, mas voce ainda nao os forneceu. O seu criterio original nao eh objetivo e depende da nocao subjetiva de importancia. Alem disso, eu sou parte da comunidade de Porto Alegre. Inclusive, sou mais parte do que voce pelo visto devido ao meu grande numero de edicoes no local e ao meu monitoramento ativo e ao meu envolvimento com a comunidade brasileira e internacional. Eu MORO aqui ha 28 anos. Eu TRABALHO no Menino Deus, justo onde voce fez os seus apontamentos, e uso essas vias com frequencia para chegar e sair do trabalho indo nao soh pra Zona Sul (onde eu moro) como tambem para a Zona Leste (onde eu estudo). E pra mim parece muito bom assim, e funciona tanto visualmente quanto para o roteamento. Viu soh? Duas pessoas na comunidade local com opinioes e experiencias totalmente distintas. Por isso um criterio objetivo eh necessario. Alem disso, vi que algumas vias andaram mudando de classificacao (http://www.openstreetmap.org/browse/changeset/17547386). Era justamente o que eu queria evitar, uma guerra de edicoes. Parece que o usuario eh novo, tentei entrar em contato pra que ele participe da discussao. Acho que vou ter que reverter pra poder recuperar a informacao da posicao das placas-pare. Nao foi facil descobrir onde estavam, foi um trabalho minucioso que me consumiu muito tempo. Jogar a informacao fora assim, deliberadamente, sem justificativa nenhuma (inclusive o changeset nao tem comentario), sem o cuidado devido, eh desconsiderar totalmente o meu esforco, sem espirito de comunidade, e acredito nao ser um valor da comunidade do OSM. não há motivo para a Marcílio Dias, a Barão do Triunfo e a Visconde do Herval serem tertiary, se elas nem atravessam a Érico Veríssimo (pelo menos até algum tempo atrás, a Barão do Triunfo tinha até feira que bloqueava a rua uma vez por semana), assim como não há por quê a Botafogo não ser tertiary no trecho entre a Múcio Teixeira e a Getúlio Vargas, o que permitiria ir diretamente por ela da Praia de Belas até a Azenha Nao tem motivo para voce, para mim tem. Voce esta analisando a importancia numa escala especifica: a conexao da Praia de Belas com a Azenha. A escolha dessa escala foi a sua escolha subjetiva. Uma pessoa pode estar analisando as ruas dentro do bairro ou olhando tudo de longe, a cidade inteira. Por que, afinal, eh importante ir da Praia de Belas ateh a Azenha diretamente? Nao se pode ir pela Ipiranga ou pela Jose de Alencar? Se sim, essas outras duas vias sao primarias, secundarias ou terciarias? Como medir essa importancia de modo que se aplique a outros bairros e situacoes, especialmente em bairros com layouts totalmente diferentes, as vezes irregulares? O fato de haver uma feira numa rua eh absolutamente irrelevante para a classificacao. Este eh um evento raro,