Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre

2013-08-28 Por tôpico Flavio Bello Fialho
Os critérios objetivos podem ser discutidos. A questão principal é que a
classificação por preferência não funciona e não deve ser usada. Que
critério define se uma via é arterial ou não? Por quê a classificação das
primary funcionou muito melhor que a das secondary e tertiary?

As secondary e tertiary desligadas do mapa não são uma mera questão
estética. Uma via secundária deve dar acesso a uma via principal
(diretamente ou através de outra secondary). Um mapa só com as motorway,
trunk e primary deve fazer sentido (no caso de Porto Alegre, faz). Um mapa
com esses três tipos e as secondary também deve fazer sentido (no caso de
Porto Alegre, não faz: o mapa ficaria com ruas desconectadas, aparentemente
ligando nada a coisa alguma). O mesmo vale para as tertiary. É fácil
definir regras que podem ser seguidas por qualquer um. O difícil é fazer
com que elas gerem mapas bons. É certo que devemos tentar uniformizar os
critérios o máximo possível, mas existe (e sempre existirá) alguma
subjetividade no mapeamento. É o que nos torna diferentes de máquinas. É o
que faz com que mapear seja tanto uma arte quanto uma ciência.

A propósito, em
http://www.openstreetmap.org/#map=17/-30.05257/-51.21590(uma área que
classificaste como boa) não há motivo para a Marcílio Dias,
a Barão do Triunfo e a Visconde do Herval serem tertiary, se elas nem
atravessam a Érico Veríssimo (pelo menos até algum tempo atrás, a Barão do
Triunfo tinha até feira que bloqueava a rua uma vez por semana), assim como
não há por quê a Botafogo não ser tertiary no trecho entre a Múcio Teixeira
e a Getúlio Vargas, o que permitiria ir diretamente por ela da Praia de
Belas até a Azenha. Pela classificação por preferência, se uma rua
residencial for cortada por outra rua residencial, ela automaticamente vira
tertiary, mas se ela seguir sem transversais ela continua residential. ISSO
é o problema da classificação por preferência, e é por isso que eu digo que
ela está errada em sua natureza, não importa quais outras regras se usem
para corrigí-la.

O que podemos fazer a respeito? Adotar algum critério para as secondary e
tertiary semelhante ao que foi feito para primary. Eu fiz uma proposta.
Aparentemente, a palavra importante atrapalhou. Alguém tem outra
sugestão? Acho que é bem mais fácil e produtivo decidir localmente (com a
comunidade que conhece a cidade) o grau de importância (ou algum outro
critério que se definir) de uma via do que tentar criar uma regra geral e
complexa que se adate a todas as situações. O que aconteceu em Porto Alegre
não é normal, e não adianta tentar culpar a prefeitura por falta de
planejamento urbano. A maioria das cidades do mundo é assim. Temos que usar
isso como um aprendizado e reformular os critérios, mas não há nada melhor
que o conhecimento local para gerar um mapa bom.

-- 
Flávio Bello Fialho
bello.fla...@gmail.com
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Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre

2013-08-28 Por tôpico Flavio Bello Fialho
Só a título de comparação, eis algumas partes típicas de mapas (Porto
Alegre tem muito mais tertiary, às vezes 6 ou mais ruas paralelas são
tertiary, uma ao lado da outra):

Porto Alegre: http://www.openstreetmap.org/#map=14/-30.0150/-51.1361
Londres: http://www.openstreetmap.org/#map=14/51.4816/-0.0560
Paris: http://www.openstreetmap.org/#map=14/48.9261/2.5092
Nova York: http://www.openstreetmap.org/#map=14/40.7624/-73.9145
Atlanta: http://www.openstreetmap.org/#map=14/33.7449/-84.2234
Los Angeles: http://www.openstreetmap.org/#map=14/34.0745/-118.1863
Rio de Janeiro: http://www.openstreetmap.org/#map=14/-22.9087/-43.2226
São Paulo: http://www.openstreetmap.org/#map=14/-23.5413/-46.6852
Vitória: http://www.openstreetmap.org/#map=14/-20.2867/-40.2884


Em 27 de agosto de 2013 10:08, Leandro Motta Barros
l...@stackedboxes.orgescreveu:

 Olás,

 TL;DR: Que tal regras do tipo uma via precisa ter pelo menos 2km de
 extensão para ser classificada como secundária, senão deve ser rebaixada
 para terciária ?

 ---

 Eu acompanhei as discussões muito de longe, e acho que não fiz nenhuma
 contribuição nelas (ou seja: não tenho muita moral para reclamar...) Mas
 fiquei bem feliz de ver que, depois de várias discussões similares que não
 deram em nada no passado, dessa vez chegamos a algo concreto.

 Ainda assim, tenho que admitir que, há umas semanas atrás, fiquei um pouco
 chocado ao ver o mapa de Porto Alegre com as vias reclassificadas. Minha
 primeira reação foi um puxa, se esse é o resultado das novas regras, então
 tem algo de muito errado com as novas regras.

 Agora nessa nova discussão, vi alguns bons argumentos que me fizeram
 pensar que talvez as novas regras não estejam tão ruins assim (por exemplo,
 o mapa não parece ter uma hierarquia de vias porque de fato nÃo existe uma
 hierarquia de vias, não temos cidades bem planejadas, etc).

 De qualquer modo, acho que podemos tentar algumas variações das regras
 (como estão sendo sugeridas agora) antes de dar um caráter mais oficial a
 elas e começar a aplicá-las sistematicamente a outras cidades.

 Uma coisa que pensei foi em exigir extensões mínimas para que vias tenham
 uma determinada classificação.  Por exemplo (estou inventando os números):
 uma via precisa ter pelo menos 2km de extensão para ser classificada como
 secundária, senão deve ser rebaixada para terciária.

 Isso só uma ideia, não sei nem dizer se é uma boa ideia. Não gostaria de
 deixar as regras muito complexas. (Pra dizer a verdade, eu acho que o ideal
 seria simplificá-las, não adicionar ainda mais condicionais -- e não, não
 faço ideia de como simplificar as regras sem torná-las inócuas :-/ )

 Abraço,

 LMB

 --
Flávio Bello Fialho
bello.fla...@gmail.com
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Re: [Talk-br] Origem dos dados do usuário Eduardo Francis Batista

2013-08-28 Por tôpico Cassio Eskelsen
Creio que não vou ajudar muito, mas apenas complementando com algumas
informações...

Um mapa é uma obra protegida pela Lei 9610/88, a mesma que protege livros,
fotografias, etc., ou seja, qualquer parte de um mapa, seja uma rua, seja
uma estada está automaticamente protegida. Um mapa de eixos gerado pelo
desenho sobre uma imagem aerofotogramétrica entra no conceito de obra
derivada. Grosso modo é o mesmo conceito que me impede de fazer uma foto de
um quadro e vender a foto.

Procurei algumas coisas sobre isso agora e achei uma entrevista
interessante:
http://mundogeo.com/blog/2001/08/01/direito-autoral-copyright-de-mapas/
É antiga, mas como a Lei não mudou, continua valendo.
Cito um trecho importante

*InfoGEO – Se um mapa feito por uma empresa é atualizado por outra, quem
tem o direito autoral dessa obra final?*
*Dr. Castilho – Sobre isto, há, na História da Cartografia, o exemplo
clássico do Theatrum Orbis Terrarum, primeiro atlas moderno, de Ortelius,
datado de 1570, e que referenciava expressamente as fontes primárias das
suas 53 pranchas. Temos aqui o que se chama de obra derivada, resultante
da transformação da obra original. Evidentemente, há necessidade de
autorização do autor da obra dita primígena para atualização dela. E
isto é importante até mesmo para salvaguarda de responsabilidades do
atualizador. Mas a obra derivada merece igual proteção autoral, desde que
tenha uma carga de originalidade. Obra originária e derivada constituem
distintas criações intelectuais.*

A coisa é meio frustrante e enrolada. Por exemplo, supondo que a Prefeitura
de Coxiapó das Pontes deu uma autorização clara de uso de sua base
cartográfica no OSM, mesmo assim teríamos que saber COMO ela gerou essa
base cartográfica. Já vi, por exemplo, funcionários de Prefeituras fazendo
a base cartográfica oficial sobre imagens da Google e isso poderia gerar
uma invalidação em cascata.

Abraços

Cássio




Cássio Rogério Eskelsen
3Geo


2013/8/27 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com

 Parte desse problema foi causado por nao haver uma vigilancia maior
 anos atras aqui no Brasil. Eu nao desanimaria se fosse voce, as coisas
 vem melhorando, mas nao melhoram da noite pro dia, especialmente
 quando a comunidade eh pequena. Numa comunidade envolvida (como na
 Europa), essa discussao jah estah bem mais avancada, e eles jah
 conseguiram fontes boas o bastante para dispensar as fontes com
 restricoes legais. Afinal, essas fontes deixam de ser interessantes a
 partir do momento que uma fonte sem restricoes legais estah disponivel
 (como seria o caso do OSM caso todos estivessem contribuindo dos seus
 proprios tracklogs e tracando sobre o Bing). Entende? O objetivo final
 do OSM eh libertar essa informacao cartografica das restricoes legais
 e torna-la amplamente disponivel. Mas nao podemos fazer isso
 copiando-a, sao as regras do jogo capitalista que estimulam (ao
 proteger) as empresas que geraram esses mapas em primeiro lugar.

 Eu concordo com voce que um sistema de moderacao poderia nos levar a
 atingir esse objetivo mais rapido e com menos percaucos. Hoje essa
 moderacao eh feita informalmente (quer dizer, o sistema nao impede
 voce de fazer a alteracao), mas podemos estabelecer um sistema
 informal (onde votamos quem sao os moderadores de cada regiao, o que
 devem fazer, que poderes tem, como devem se comunicar com os usuarios,
 que responsabilidades tem, etc.). Como temos contato direto com a OSMF
 (algo que o cidadao comum geralmente nem sabe que existe), eh muito
 provavel que funcione nuns 99,9% dos casos.

 2013/8/27 Gerald Weber gwebe...@gmail.com:
  2013/8/27 Nelson A. de Oliveira nao...@gmail.com:
 
  2013/8/27 Gerald Weber gwebe...@gmail.com:
  Acho exagerado afirmar que os dados do Eduardo sejam ilegais. Ele
  desrespeitou os termos de uso do Google Earth, mas isto não é a mesma
  coisa que estar ilegal. Ele não copiou dados, pelo menos no meu
  entender. Ele desenvolveu os mapas ele mesmo, então o trabalho é dele.
 
  Não pode utilizar nada em cima do Google porque viola a licença de uso
  deles. Não tem como escapar disso.
 
 
 
 http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Legal_FAQ#2a._Can_I_trace_data_from_Google_Maps.2FNokia_Maps.2F3F
 
  Não discordo disto, mas o fato é que ele não usou o Google Earth enquanto
  contribuidor do OSM e sim do TrackSource. E se ele tivesse autorização do
  Google enquanto contribuidor do TrackSource? E se ele tivesse uma licença
  comercial do Google Earth que permitisse usar? Boa pergunta?
 
  Por isso que eu ando sendo chato nesse assunto: se houver
  flexibilidade em deixar passar dados que não podem ser utilizados, uma
  hora isso acaba sendo descoberto (e tendo que ser reparado,
  prejudicando em muito os que contribuíram em cima deles).
 
  E por isto que andei sendo chato dizendo que precisa de um controle maior
  sobre os usuários.
 
  Pessoalmente acho que qualquer dado antes de entrar na base deveria
 passar
  por uma validação, especialmente se oriundo de usuários 

Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre

2013-08-28 Por tôpico Fernando Trebien
Flavio, voce nao leu o fluxograma inteiro, nem as minhas mensagens,
nem a pagina de status de Porto Alegre no wiki que eu criei com uma
centena de informacoes... Uma residencial que nao tenha cruzamentos
mas que tenha mais de 400m de comprimento vira tertiary. As primarias
vieram desta listagem na Wikipedia, citada na pagina de status de
Porto Alegre, e que (como te disse) deve ter vindo de alguma outra
publicacao oficial:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Transporte_em_Porto_Alegre#Ruas_e_avenidas

Eu ainda nao vi a sua proposta. Sua proposta foi a de definir dois
criterios objetivos, mas voce ainda nao os forneceu. O seu criterio
original nao eh objetivo e depende da nocao subjetiva de
importancia.

Alem disso, eu sou parte da comunidade de Porto Alegre. Inclusive, sou
mais parte do que voce pelo visto devido ao meu grande numero de
edicoes no local e ao meu monitoramento ativo e ao meu envolvimento
com a comunidade brasileira e internacional. Eu MORO aqui ha 28 anos.
Eu TRABALHO no Menino Deus, justo onde voce fez os seus apontamentos,
e uso essas vias com frequencia para chegar e sair do trabalho indo
nao soh pra Zona Sul (onde eu moro) como tambem para a Zona Leste
(onde eu estudo). E pra mim parece muito bom assim, e funciona tanto
visualmente quanto para o roteamento. Viu soh? Duas pessoas na
comunidade local com opinioes e experiencias totalmente distintas. Por
isso um criterio objetivo eh necessario.

Alem disso, vi que algumas vias andaram mudando de classificacao
(http://www.openstreetmap.org/browse/changeset/17547386). Era
justamente o que eu queria evitar, uma guerra de edicoes. Parece que
o usuario eh novo, tentei entrar em contato pra que ele participe da
discussao. Acho que vou ter que reverter pra poder recuperar a
informacao da posicao das placas-pare. Nao foi facil descobrir onde
estavam, foi um trabalho minucioso que me consumiu muito tempo. Jogar
a informacao fora assim, deliberadamente, sem justificativa nenhuma
(inclusive o changeset nao tem comentario), sem o cuidado devido, eh
desconsiderar totalmente o meu esforco, sem espirito de comunidade, e
acredito nao ser um valor da comunidade do OSM.

não há motivo para a Marcílio Dias, a Barão do Triunfo e a Visconde
do Herval serem tertiary, se elas nem atravessam a Érico Veríssimo
(pelo menos até algum tempo atrás, a Barão do Triunfo tinha até feira
que bloqueava a rua uma vez por semana), assim como não há por quê a
Botafogo não ser tertiary no trecho entre a Múcio Teixeira e a Getúlio
Vargas, o que permitiria ir diretamente por ela da Praia de Belas até
a Azenha

Nao tem motivo para voce, para mim tem. Voce esta analisando a
importancia numa escala especifica: a conexao da Praia de Belas com
a Azenha. A escolha dessa escala foi a sua escolha subjetiva. Uma
pessoa pode estar analisando as ruas dentro do bairro ou olhando tudo
de longe, a cidade inteira. Por que, afinal, eh importante ir da Praia
de Belas ateh a Azenha diretamente? Nao se pode ir pela Ipiranga ou
pela Jose de Alencar? Se sim, essas outras duas vias sao primarias,
secundarias ou terciarias? Como medir essa importancia de modo que se
aplique a outros bairros e situacoes, especialmente em bairros com
layouts totalmente diferentes, as vezes irregulares?

O fato de haver uma feira numa rua eh absolutamente irrelevante para a
classificacao. Este eh um evento raro, comparado a todo o tempo em que
a via eh transitavel durante a semana. Se for me basear nesse
criterio, entao a Avenida Eduardo Prado, que fica bloqueada por 36
horas toda a semana (muito mais do que essa feira) deveria ter uma
classificacao inferior a residencial, e eu as vezes sinto que deveria
passar da atual secundaria para primaria. Nao eh assim que deve ser,
deve-se usar a tag access:conditional para representar bloqueios
eventuais. A classificacao (assim como a classificacao de
estabelecimentos) deve se dar pela funcao usual da via, no dia-a-dia,
nao num dia e horario especificos. E a funcao dessas vias (Marcilio
Dias, Barao do Triunfo, Viscode do Herval) eh servir de coletoras
locais, e o indicio disso eh a sua preferencia sobre as vias que as
cruzam. Agora vai ler o artigo sobre tertiary no wiki em ingles, lah
diz que terciarias em meio urbano sao tipicamente vias coletoras ou
distribuidoras.

2013/8/28 Flavio Bello Fialho bello.fla...@gmail.com:
 Os critérios objetivos podem ser discutidos. A questão principal é que a
 classificação por preferência não funciona e não deve ser usada. Que
 critério define se uma via é arterial ou não? Por quê a classificação das
 primary funcionou muito melhor que a das secondary e tertiary?

 As secondary e tertiary desligadas do mapa não são uma mera questão
 estética. Uma via secundária deve dar acesso a uma via principal
 (diretamente ou através de outra secondary). Um mapa só com as motorway,
 trunk e primary deve fazer sentido (no caso de Porto Alegre, faz). Um mapa
 com esses três tipos e as secondary também deve fazer sentido (no caso de
 Porto Alegre, não faz: o mapa 

Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre

2013-08-28 Por tôpico Fernando Trebien
Vamos mudar de abordagem. Que tal você baixar no JOSM um pedaço do
mapa que acha que está ruim, classificar as vias como gostaria que
fossem, habilitar o estilo visual Mapnik, capturar a tela e postar
aqui pra compararmos o antes e o depois, os prós e os contras?

2013/8/28 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com:
 Flavio, voce nao leu o fluxograma inteiro, nem as minhas mensagens,
 nem a pagina de status de Porto Alegre no wiki que eu criei com uma
 centena de informacoes... Uma residencial que nao tenha cruzamentos
 mas que tenha mais de 400m de comprimento vira tertiary. As primarias
 vieram desta listagem na Wikipedia, citada na pagina de status de
 Porto Alegre, e que (como te disse) deve ter vindo de alguma outra
 publicacao oficial:
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Transporte_em_Porto_Alegre#Ruas_e_avenidas

 Eu ainda nao vi a sua proposta. Sua proposta foi a de definir dois
 criterios objetivos, mas voce ainda nao os forneceu. O seu criterio
 original nao eh objetivo e depende da nocao subjetiva de
 importancia.

 Alem disso, eu sou parte da comunidade de Porto Alegre. Inclusive, sou
 mais parte do que voce pelo visto devido ao meu grande numero de
 edicoes no local e ao meu monitoramento ativo e ao meu envolvimento
 com a comunidade brasileira e internacional. Eu MORO aqui ha 28 anos.
 Eu TRABALHO no Menino Deus, justo onde voce fez os seus apontamentos,
 e uso essas vias com frequencia para chegar e sair do trabalho indo
 nao soh pra Zona Sul (onde eu moro) como tambem para a Zona Leste
 (onde eu estudo). E pra mim parece muito bom assim, e funciona tanto
 visualmente quanto para o roteamento. Viu soh? Duas pessoas na
 comunidade local com opinioes e experiencias totalmente distintas. Por
 isso um criterio objetivo eh necessario.

 Alem disso, vi que algumas vias andaram mudando de classificacao
 (http://www.openstreetmap.org/browse/changeset/17547386). Era
 justamente o que eu queria evitar, uma guerra de edicoes. Parece que
 o usuario eh novo, tentei entrar em contato pra que ele participe da
 discussao. Acho que vou ter que reverter pra poder recuperar a
 informacao da posicao das placas-pare. Nao foi facil descobrir onde
 estavam, foi um trabalho minucioso que me consumiu muito tempo. Jogar
 a informacao fora assim, deliberadamente, sem justificativa nenhuma
 (inclusive o changeset nao tem comentario), sem o cuidado devido, eh
 desconsiderar totalmente o meu esforco, sem espirito de comunidade, e
 acredito nao ser um valor da comunidade do OSM.

 não há motivo para a Marcílio Dias, a Barão do Triunfo e a Visconde
 do Herval serem tertiary, se elas nem atravessam a Érico Veríssimo
 (pelo menos até algum tempo atrás, a Barão do Triunfo tinha até feira
 que bloqueava a rua uma vez por semana), assim como não há por quê a
 Botafogo não ser tertiary no trecho entre a Múcio Teixeira e a Getúlio
 Vargas, o que permitiria ir diretamente por ela da Praia de Belas até
 a Azenha

 Nao tem motivo para voce, para mim tem. Voce esta analisando a
 importancia numa escala especifica: a conexao da Praia de Belas com
 a Azenha. A escolha dessa escala foi a sua escolha subjetiva. Uma
 pessoa pode estar analisando as ruas dentro do bairro ou olhando tudo
 de longe, a cidade inteira. Por que, afinal, eh importante ir da Praia
 de Belas ateh a Azenha diretamente? Nao se pode ir pela Ipiranga ou
 pela Jose de Alencar? Se sim, essas outras duas vias sao primarias,
 secundarias ou terciarias? Como medir essa importancia de modo que se
 aplique a outros bairros e situacoes, especialmente em bairros com
 layouts totalmente diferentes, as vezes irregulares?

 O fato de haver uma feira numa rua eh absolutamente irrelevante para a
 classificacao. Este eh um evento raro, comparado a todo o tempo em que
 a via eh transitavel durante a semana. Se for me basear nesse
 criterio, entao a Avenida Eduardo Prado, que fica bloqueada por 36
 horas toda a semana (muito mais do que essa feira) deveria ter uma
 classificacao inferior a residencial, e eu as vezes sinto que deveria
 passar da atual secundaria para primaria. Nao eh assim que deve ser,
 deve-se usar a tag access:conditional para representar bloqueios
 eventuais. A classificacao (assim como a classificacao de
 estabelecimentos) deve se dar pela funcao usual da via, no dia-a-dia,
 nao num dia e horario especificos. E a funcao dessas vias (Marcilio
 Dias, Barao do Triunfo, Viscode do Herval) eh servir de coletoras
 locais, e o indicio disso eh a sua preferencia sobre as vias que as
 cruzam. Agora vai ler o artigo sobre tertiary no wiki em ingles, lah
 diz que terciarias em meio urbano sao tipicamente vias coletoras ou
 distribuidoras.

 2013/8/28 Flavio Bello Fialho bello.fla...@gmail.com:
 Os critérios objetivos podem ser discutidos. A questão principal é que a
 classificação por preferência não funciona e não deve ser usada. Que
 critério define se uma via é arterial ou não? Por quê a classificação das
 primary funcionou muito melhor que a das secondary e tertiary?

 As 

Re: [Talk-br] [OSM-legal-talk] Which legislation applies: server or data location?

2013-08-28 Por tôpico Fernando Trebien
Interesting logic. Can we be sure about it?

In fact, some mappers have argued that, even though they traced over
Google's imagery, street names and POIs were surveyed (because
Google's are often misplaced, misspelled, missing or just plain
wrong), and this is precisely the information we currently lack the
most. Another one is turn restrictions, which I believe follows the
same logic.

Even better, much of that data could be incorporated quite quickly
using the conflation plug-in for JOSM, perhaps even the turn
restrictions.

Maybe the only problem is that their data does not tell us when this
was not the case (no source tags or changeset comments or
whatnot). But, in a way, it also doesn't tell anyone else. Legal
accusations would be based on written communications found on Internet
forums, and I'm not sure whether this would be enough.

On Wed, Aug 28, 2013 at 3:44 PM, Simon Poole si...@poole.ch wrote:
 It would be interesting to know what kind of information is contained in
 TrackSource, I could imagine a potential way forward based on the ago
 old adage (well it is a couple of seconds old :-)):

 geometry is cheap, meta expensive

 If there is meta data (street names, other similar information) present
 in TrackSource that has actually been surveyed and not copied from
 somewhere, this could potentially be used together with our usual
 complement of addicted arm chair mappers tracing geometry from aerial
 imagery (which man need to be acquired in one form or another).

 Simon


 Am 28.08.2013 01:31, schrieb Fernando Trebien:
 Well, in this particular case, it is a bit complicated. Some of the
 data (though we can't tell which part of it) might have been traced
 over Google imagery, and Brazilian law might be more lenient as was
 the case of several US court cases
 (http://commons.wikimedia.org/wiki/Commons:Derivative_works#Maps). I
 fear that delving into subtle legal interpretations here doesn't help
 us anyway since it would be illegal in the UK to provide any data
 derived from Google's services, regardless of the location the data
 refers to.

 Brazil already has another open maps project called TrackSource
 (released under a CC-BY-SA license) and some people in that project
 have shown interest in contributing to OSM their own data, which was
 collected and refined over almost a decade. We know that we can't take
 the official released maps, but the contributors (which own their
 own data) are willing to upload their unlicensed data. That would be
 legal except for the fact that their community actively encouraged
 tracing using Google Earth (there are several records of that on the
 Internet). A considerable part of that data, however, was also mixed
 with personally collected tracklogs, some of it using very advanced
 survey techniques, but it is impossible to tell which data elements
 came from which source using their (rudimentary?) tools and database
 formats. In other words, they've never really worried about these
 licensing issues.

 Even though we are telling them to contribute only the data they are
 sure to be unrelated to Google, we're simply not sure if they are
 following our advice. Some have already started thinking of ways to
 automatically detect imports from TrackSource maps and report the
 changesets to OSMF for a mass reversal. Meanwhile I'm trying to
 prevent the TrackSource folks from losing interest in OSM.

 On Tue, Aug 27, 2013 at 8:02 PM, Paul Norman penor...@mac.com wrote:
 From: Simon Poole [mailto:si...@poole.ch]
 Sent: Tuesday, August 27, 2013 1:24 AM
 Subject: Re: [OSM-legal-talk] Which legislation applies: server or data
 location?


 Ian has already given a good answer. So just a couple of further notes:
 Some more notes, from a slightly different perspective

 - The UK has as strong or stronger IP protection for map data than other
 countries, rendering the question moot most of the time.

 - As this question originated with an import, any such questions *should* be
 raised in the import proposal. My guess is that the DWG would tell the user
 to not import until they get clearance from the LWG.

 - What OSM does is flat out illegal in some places (North Korea being the
 typical example, but not the only one). I don't think anyone is particularly
 concerned, although contributors in such countries may be. Similarly,
 distributing non-official boundaries may be a problem, and it's impossible
 to satisfy countries on both sides of some boundaries at the same time.

 - When dealing with government data, the concerns have mainly been if it is
 legal in that country. Local governments near me will not license database
 rights because no such concept exists to them.

 I had more, but paused and forgot it.


 ___
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 http://lists.openstreetmap.org/listinfo/legal-talk





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Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre

2013-08-28 Por tôpico Fernando Trebien
Em paralelo, só pra mostrar como fazer a inspeção nos semáforos pode
ajudar a resolver os problemas que você apontou, Flávio, eu aproveitei
um intervalo no meio da tarde pra fazer um survey nos 4 semáforos no
interior do bairro Menino Deus. Eis o que eu obtive:
http://wiki.openstreetmap.org/wiki/WikiProject_Brazil/RS/Porto_Alegre/Semaforos#Medida_da_temporiza.C3.A7.C3.A3o

Isso muda a classificação das seguintes vias:
- Botafogo
- Barbedo
- Getúlio Vargas (por tabela, dado que ela é preferencial sobre várias
terciárias e também sobre essas duas secundárias)

E isso elimina 2 trechos curtos (um na Botafogo e outro na Barbedo)
que eram residenciais. Está praticamente tão bom agora quanto estava
antes, todas essas vias apenas foram promovidas para 1 classe acima do
anterior. Este era um dos objetivos do fluxograma: acertar 95% do
tempo, e nos 5% que não acertar, errar por no máximo 1 nível de
diferença.

Para mais detalhes, eis o changeset:
http://www.openstreetmap.org/browse/changeset/17560737

E a região editada: http://www.openstreetmap.org/#map=16/-30.0551/-51.2240

Lembre de dar Ctrl+F5 ou F5 para baixar as quadrículas atualizadas no
mapa. Por enquanto só atualizou o nível de zoom 16.

2013/8/28 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com:
 Vamos mudar de abordagem. Que tal você baixar no JOSM um pedaço do
 mapa que acha que está ruim, classificar as vias como gostaria que
 fossem, habilitar o estilo visual Mapnik, capturar a tela e postar
 aqui pra compararmos o antes e o depois, os prós e os contras?

 2013/8/28 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com:
 Flavio, voce nao leu o fluxograma inteiro, nem as minhas mensagens,
 nem a pagina de status de Porto Alegre no wiki que eu criei com uma
 centena de informacoes... Uma residencial que nao tenha cruzamentos
 mas que tenha mais de 400m de comprimento vira tertiary. As primarias
 vieram desta listagem na Wikipedia, citada na pagina de status de
 Porto Alegre, e que (como te disse) deve ter vindo de alguma outra
 publicacao oficial:
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Transporte_em_Porto_Alegre#Ruas_e_avenidas

 Eu ainda nao vi a sua proposta. Sua proposta foi a de definir dois
 criterios objetivos, mas voce ainda nao os forneceu. O seu criterio
 original nao eh objetivo e depende da nocao subjetiva de
 importancia.

 Alem disso, eu sou parte da comunidade de Porto Alegre. Inclusive, sou
 mais parte do que voce pelo visto devido ao meu grande numero de
 edicoes no local e ao meu monitoramento ativo e ao meu envolvimento
 com a comunidade brasileira e internacional. Eu MORO aqui ha 28 anos.
 Eu TRABALHO no Menino Deus, justo onde voce fez os seus apontamentos,
 e uso essas vias com frequencia para chegar e sair do trabalho indo
 nao soh pra Zona Sul (onde eu moro) como tambem para a Zona Leste
 (onde eu estudo). E pra mim parece muito bom assim, e funciona tanto
 visualmente quanto para o roteamento. Viu soh? Duas pessoas na
 comunidade local com opinioes e experiencias totalmente distintas. Por
 isso um criterio objetivo eh necessario.

 Alem disso, vi que algumas vias andaram mudando de classificacao
 (http://www.openstreetmap.org/browse/changeset/17547386). Era
 justamente o que eu queria evitar, uma guerra de edicoes. Parece que
 o usuario eh novo, tentei entrar em contato pra que ele participe da
 discussao. Acho que vou ter que reverter pra poder recuperar a
 informacao da posicao das placas-pare. Nao foi facil descobrir onde
 estavam, foi um trabalho minucioso que me consumiu muito tempo. Jogar
 a informacao fora assim, deliberadamente, sem justificativa nenhuma
 (inclusive o changeset nao tem comentario), sem o cuidado devido, eh
 desconsiderar totalmente o meu esforco, sem espirito de comunidade, e
 acredito nao ser um valor da comunidade do OSM.

 não há motivo para a Marcílio Dias, a Barão do Triunfo e a Visconde
 do Herval serem tertiary, se elas nem atravessam a Érico Veríssimo
 (pelo menos até algum tempo atrás, a Barão do Triunfo tinha até feira
 que bloqueava a rua uma vez por semana), assim como não há por quê a
 Botafogo não ser tertiary no trecho entre a Múcio Teixeira e a Getúlio
 Vargas, o que permitiria ir diretamente por ela da Praia de Belas até
 a Azenha

 Nao tem motivo para voce, para mim tem. Voce esta analisando a
 importancia numa escala especifica: a conexao da Praia de Belas com
 a Azenha. A escolha dessa escala foi a sua escolha subjetiva. Uma
 pessoa pode estar analisando as ruas dentro do bairro ou olhando tudo
 de longe, a cidade inteira. Por que, afinal, eh importante ir da Praia
 de Belas ateh a Azenha diretamente? Nao se pode ir pela Ipiranga ou
 pela Jose de Alencar? Se sim, essas outras duas vias sao primarias,
 secundarias ou terciarias? Como medir essa importancia de modo que se
 aplique a outros bairros e situacoes, especialmente em bairros com
 layouts totalmente diferentes, as vezes irregulares?

 O fato de haver uma feira numa rua eh absolutamente irrelevante para a
 classificacao. Este eh um evento raro,