Re: [Talk-br] Mapnik: idéias para representar vias não-pavimentadas

2014-01-03 Por tôpico Paulo Carvalho
Concordo.  Com as vias desenhadas da mesma forma fica difícil até conferir
trechos com ou sem pavimentação e isso é muito relevante no roteamento.


Em 1 de janeiro de 2014 14:35, Fernando Trebien
fernando.treb...@gmail.comescreveu:

 Pessoal,

 A discussão na lista tagging sobre alterar o estilo do Mapnik para
 representar vias não-pavimentadas parece estar ganhando fôlego, com o
 mantenedor do Mapnik interessado. Ele me perguntou como mapas comerciais
 representam essas vias no Brasil, e eu passei pra ele os seguintes exemplos:

 - O Google renderiza como linhas mais finas e esmaecidas (
 http://goo.gl/maps/9ErFf), mas apenas em níveis de ampliação mais
 distantes
 - O Bing renderiza como linhas esmaecidas e ligeiramente douradas, mas
 também em níveis de ampliação mais distantes (http://binged.it/1cY5c01)
 - O Here.com renderiza como linhas ligeiramente esmaecidas e cinzas em
 qualquer nível de ampliação (
 http://here.com/-29.9938308,-51.1125391,14,0,0,normal.day)
 - O Navigon (GPS que eu usava) não faz qualquer distinção

 Vocês que já usaram outros sistemas (Garmin, iGO, etc.) podem informar se
 eles representam essa situação de forma especial?

 Na opinião dele, a melhor forma de representar essas ruas seria com uma
 borda tracejada (ao invés da borda contínua), mas isso em parte é porque
 ele é holandês, e é assim que ele viu essa informação sendo representada em
 sistemas holandeses.

 --
 Fernando Trebien
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Re: [Talk-br] Dezembro de 2013 - mês histórico do OSM no Rio de Janeiro

2014-01-03 Por tôpico Paulo Carvalho
Arlindo, se prepara porque o Márcio é uma máquina, hehe.

Márcio e eu trabalhamos em mapas do RJ, sobretudo na capital.  A propósito,
estou devendo o mapa do RJ para ser convertido para OSM e disponibilizado
para a comunidade avaliar e extrair dele o que estiver faltando.

[]s

PC


Em 28 de dezembro de 2013 23:51, Arlindo Pereira 
openstreet...@arlindopereira.com escreveu:

 Pessoal,

 a captura de tela não me deixa mentir: esse mês (e olha que nem acabou
 ainda!) tivemos mais de 500 edições na Região Metropolitana do Rio de
 Janeiro!!!

 http://i.imgur.com/HUCKmS5.png

 Eu monitoro as atualizações da RMRJ usando um feed RSS (essa área:
 http://www.openstreetmap.org/history?bbox=-43.726%2C-23.084%2C-42.916%2C-22.655)
 e sempre revisava umas 10, as vezes 20 edições por semana. Nesse final de
 ano, não tou mais conseguindo revisar! Finalmente esse dia chegou! Nosso
 presente de natal, hohoho =)

 Parabéns aos novos editores!! =))

 Quem já tiver participando da lista e for daqui do RJ, não se acanhe, dê
 um alô.

  []s
 Arlindo Pereira

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Re: [Talk-br] Dezembro de 2013 - mês histórico do OSM no Rio de Janeiro

2014-01-03 Por tôpico Paulo Carvalho
Oi, Arlindo.

  Tenho 37 anos e moro no Recreio, Zona Oeste.  Fiz umas poucas edições
emergenciais na Barra e aqui no Recreio.  Ainda não mapeei mais porque
tenho me dedicado aos programas.
Não sei quem revisa a região da Barra, mas há bastantes coisas erradas
fora das avenidas.  As ruas residenciais têm muitas conexões que não
existem por causa de manilhas, grades, cercas e outros obstáculos que os
condomínios colocam.  As imagens do satélite muitas vezes parecem mostrar
continuidades que não existem.  Eu mesmo editei ruas do condomínio San
Francisco aqui no Recreio de forma a desfazer conexões inexistentes.
   Abaixo, no Google Street View, exemplo de tais obstáculos:

https://maps.google.com/?ll=-23.005928,-43.389152spn=0.003002,0.005284t=hz=18layer=ccbll=-23.005928,-43.389152panoid=2qlbsSQgoOj5OyC_PJHXuwcbp=12,350.93,,0,9.69

   Esse obstáculo deixa passar bicicletas e pedestres, mas há outros que
não passa nem mosquito!

 []s

PC


Em 30 de dezembro de 2013 13:20, Arlindo Pereira 
openstreet...@arlindopereira.com escreveu:

 Legal, sejam muito bem-vindos Helio e Márcio!

 Tenho 25 anos e moro na Zona Norte, em Cordovil.

 De fato ainda há muito a que se fazer para divulgar o OSM. Eu já dei
 muitas palestras e minicursos para divulgar o projeto, mas (aqui no Rio
 pelo menos) nunca ganhou tração suficiente para andar sozinho. Parece que
 agora vai. =)

 Aí na Ilha do Governador teve um usuário, já inativo, que faz bastante
 coisa, e que coincidentemente é um camarada meu, o DebianTUX. Vou mandar
 esse email com cópia para ele para ver se ele se anima a largar o SimCity e
 mapear o mundo real ;-)

 (Samamba, lê a thread de baixo pra cima!)

 Abraços,
 Arlindo Nighto Pereira


 2013/12/30 Hélio Ricardo Pinheiro Coutinho helio_couti...@hotmail.com

 Márcio,

   Fico feliz por você estar ai em Sampa, pq aqui tá um verdadeiro
 inferno de calor. Ainda por cima estou trabalhando, cheguei agora do almoço
 (trabalho na Ouvidor) e tá muuuito quente

 Forte abraço,

 Hélio.

 --
 From: thunder...@gpsinfo.com.br
 To: talk-br@openstreetmap.org
 Date: Mon, 30 Dec 2013 10:50:34 -0200

 Subject: Re: [Talk-br] Dezembro de 2013 - mês histórico do OSM no Rio de
 Janeiro

  Olá grande Helio!
 é com grande satisfação que o vejo aqui colaborando com o OSM que
 infelizmente, na minha opinião, não foi ainda bem divulgado no Brasil e por
 essa razão não conta com um numero significativo de colaboradores.  Me
 surpreendi aos aber que na Argentina existiam mais colaboradores que o
 Brasil.

 Vamos reverter esse quadro e dentro das minhas possiblidades empregarei
 os sites que administro para fazer essa divulgação.

 No momento me encontro em Sorocaba – SP onde vim passar a festa do fim
 dde ano com filha e netos. Ando editando o mapa OSM aqui porque não gostei
 muito do que vi quando cheguei. Muitas ruas faltando no mapa e muitas
 outras não nomeadas. Fora a hierarquização das vias que está requerendo
 revisão. Aos poucos vamos acertando isso.

 Quinta-feira retorno para o Rio e continuarei trabalhando naquele mapa já
 que sabemos estar o arruamento da cidade sendo bastante alterado decido as
 obras e novas vias sendo inauguradas.

 Forte abraço e feliz 2014.

 Marcio

  *From:* Hélio Ricardo Pinheiro Coutinho helio_couti...@hotmail.com
 *Sent:* Monday, December 30, 2013 10:14 AM
 *To:* OpenStreetMap no Brasil talk-br@openstreetmap.org
 *Subject:* Re: [Talk-br] Dezembro de 2013 - mês histórico do OSM no Rio
 de Janeiro

  Bom dia Arlindo, bom dia a todos:

 Já trocamos alguns e-mails Arlindo.

 Assim como o companheiro Márcio (sujeito com forte bagagem hein, em
 tudo que vejo: Seja site, seja fórum, lá está seu nick *thundercel*,
 parabéns pelo empenho!), também tenho colaborado no OSM, mais precisamente
 com a região de São Gonçalo - RJ (Onde tenho residência) e alguma coisa em
 Niterói - RJ. Sou novato, mas com a colaboração dos Srs, com certeza
 terei muito a acrescentar.


 Um próspero ano novo a todos.

 Hélio Coutinho.

  --
 From: thunder...@gpsinfo.com.br
 To: talk-br@openstreetmap.org
 Date: Mon, 30 Dec 2013 08:18:47 -0200
 Subject: Re: [Talk-br] Dezembro de 2013 - mês histórico do OSM no Rio de
 Janeiro

  Olá Arlindo!
 Venho ajudando na edição do mapa no Rio de Janeiro. Resido na Ilha do
 Governador – RJ.

 Minha experiencia advem de 5 anos desenvolvendo mapas para o Tracksource
 tendo inclusive desenhado para ele todo o arruamento da zona oeste do Rio
 quando essa ainda não estava no mapa. Desenhei também para o Trackource os
 mapas de toda a baixada fluminense e Regão dos Lagos.

 Tenho 63 anos e acredito que ainda tenha folego para contribuir com o OSM.

 Forte abraço e Feliz 2014.

 Abraços

 Marcio



  *From:* Arlindo Pereira openstreet...@arlindopereira.com
 *Sent:* Saturday, December 28, 2013 11:51 PM
 *To:* OSM talk-br talk-br@openstreetmap.org
 *Subject:* [Talk-br] Dezembro de 2013 - mês histórico do OSM no Rio de
 Janeiro

  

Re: [Talk-br] Mapnik: idéias para representar vias não-pavimentadas

2014-01-03 Por tôpico thundercel
Agrego ao citado pelo Paulo Carvalho a importância da distinção de via 
pavimentada e não pavimentada para a navegação visual e também para analise 
visual das vias que irão requerem pavimentação.
Mesmo com a facilidade quando da edição de se configurar uma via não 
pavimentada, essa não está sendo renderizada como tal e, consequentemente, não 
retratada assim no Mapnik.
Esse problema é mais sentido no território nacional já que grande parte da 
malha viária dele, em especial nas zonas interioranas e rurais, não recebeu 
pavimentação asfáltica.
Todos os mapas comerciais para navegadores GPS estampam essas vias na cor 
marrom e com bordas tracejadas. Os navegadores GPS, além de outras, tem a 
função de se evitar vias não pavimentadas quando do roteamento.
Pode o utilizador GPS modificar a representação da via não pavimentada no mapa, 
entretanto quando estávamos desenvolvendo TYP para aplicação no mapa 
Tracksource enfrentamos o problema de não existência de código para distinção 
de via principal não pavimentada e via normal não pavimentada. Não existe, até 
hoje, distinção dessas, penalizando em muito o roteamento quando a malha viária 
na área não recebeu ainda pavimentação.
Do exposto sou favorável a representação dessas vias no Mapnik com bordas 
tracejadas porém agregando ao desenho distinção quando primária e secundária.
[]s
Marcio
From: Paulo Carvalho 
Sent: Friday, January 3, 2014 9:21 AM
To: OpenStreetMap no Brasil 
Subject: Re: [Talk-br]Mapnik: idéias para representar vias não-pavimentadas

Concordo.  Com as vias desenhadas da mesma forma fica difícil até conferir 
trechos com ou sem pavimentação e isso é muito relevante no roteamento.



Em 1 de janeiro de 2014 14:35, Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com 
escreveu:

  Pessoal,

  A discussão na lista tagging sobre alterar o estilo do Mapnik para 
representar vias não-pavimentadas parece estar ganhando fôlego, com o 
mantenedor do Mapnik interessado. Ele me perguntou como mapas comerciais 
representam essas vias no Brasil, e eu passei pra ele os seguintes exemplos:


  - O Google renderiza como linhas mais finas e esmaecidas 
(http://goo.gl/maps/9ErFf), mas apenas em níveis de ampliação mais distantes
  - O Bing renderiza como linhas esmaecidas e ligeiramente douradas, mas também 
em níveis de ampliação mais distantes (http://binged.it/1cY5c01)

  - O Here.com renderiza como linhas ligeiramente esmaecidas e cinzas em 
qualquer nível de ampliação 
(http://here.com/-29.9938308,-51.1125391,14,0,0,normal.day)

  - O Navigon (GPS que eu usava) não faz qualquer distinção


  Vocês que já usaram outros sistemas (Garmin, iGO, etc.) podem informar se 
eles representam essa situação de forma especial?


  Na opinião dele, a melhor forma de representar essas ruas seria com uma borda 
tracejada (ao invés da borda contínua), mas isso em parte é porque ele é 
holandês, e é assim que ele viu essa informação sendo representada em sistemas 
holandeses.


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Re: [Talk-br] Vias separadas e linha contínua: atualização

2014-01-03 Por tôpico Paulo Carvalho
Na minha época de Tracksource, sempre mapeava como linhas separadas.  Acho
que se mantiver a linha única, creio que se deva tomar o cuidado de colocar
restrições de manobra à esquerda.


Em 31 de dezembro de 2013 17:13, Gerald Weber gwebe...@gmail.com escreveu:

 Tanto, que quando a linha não pode ser transposta tem que ter avisos. É o
 caso da Rua Conceição do Mato Dentro em BH que tem placas textuais neste
 sentido.

 Linha contínua apenas impede a ultrapassagem (overtaking=no).

 Além do mais mapear as vias em separado pode confundir o pedestre que ao
 olhar o mapa não conseguirá identificar o canteiro central.

 Então não creio que seja mesmo uma boa idéia mapear separado para fins de
 roteamento.

 abraço

 Gerald


 2013/12/31 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com

 Pessoal,

 Só pra deixar registrado. Uns tempos atrás eu defendi o mapeamento de
 vias com linha contínua como separadas, uma para cada sentido. Há
 pouco estava revisando as traduções
 (http://wiki.openstreetmap.org/wiki/WikiProject_Brazil/Referência),
 incorporando a terminologia do CTB, e me deparei com o termo canteiro
 fictício. Fui pesquisar, descobri que nunca foi definido formalmente,
 mas acabei descobrindo no manual de sinalização horizontal do DNIT
 (
 http://www.dnit.gov.br/rodovias/operacoes-rodoviarias/prosinal/20-manual-vol-iv-sinalizacao-horizontal-resolucao-236.pdf
 )
 que é permitido transpor a linha contínua (chamada no manual de
 LFO-3) para acesso a lotes (residências). Então, de fato, atualmente
 não há exigência legal que nos levaria a mapear separadamente, nem
 para corrigir o roteamento. Mapear como linhas separadas, contudo,
 tende a produzir um roteamento mais seguro e cômodo para o motorista,
 especialmente em áreas muito movimentadas da cidade, e pelo que lembro
 das nossas discussões anteriores, segurança é algo importante. Mesmo
 assim, vou desfazer os poucos casos em que implementei uma separação
 baseada nessa característica.

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 Fernando Trebien
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Re: [Talk-br] Mapnik: idéias para representar vias não-pavimentadas

2014-01-03 Por tôpico Gerald Weber
Lembro a vocês que Mapnik é apenas um dos renderizadores em uso. Uma
alternativa é usar o estilo HOT para visualizar vias pavimentadas ou não.
Vejam neste exemplo:
http://www.openstreetmap.org/#map=15/-19.9756/-46.0079layers=H

onde eu ativei o estilo Humanitarian, deem um zoom e verão linhas na via
terciária resultante do uso do smoothness=bad. Alternem entre Humanitarian
e Standard para verem a diferença na renderização.

Por isto a gente não pode mapear para um renderizador em particular, ja que
há tantos.

abraço

Gerald
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Re: [Talk-br] Mapnik: idéias para representar vias não-pavimentadas

2014-01-03 Por tôpico Gerald Weber
2014/1/3 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com

 A minha preocupação é com os novos contribuintes. Antes deles conhecerem o
 conceito de renderizadores, eles depararão com o renderizador default.
  Assim creio que ele deva desenhar as vias não pavimentadas de forma
 distinta.


Exatamente Paulo!

Por isto a gente está enchendo o saco do pessoal do Mapnik que faz o
rederizador default e acho que as desculpas deles estão acabando :)

Outra coisa que acontece é que o Mapnik acaba servindo de referência para
outros renderizadores e aplicativos, então qualquer alteração no Mapnik
tende a ter efeitos multiplicativos.

Mas acho que agora a gente chega lá ;)

abraço

Gerald
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Re: [Talk-br] Vias separadas e linha contínua: atualização

2014-01-03 Por tôpico thundercel
Sou defensor que sempre se deve retratar no mapa a situação real da via, se 
pista simples de mão dupla ou pista dupla.

Uma pista simples de mão dupla só tem um pavimento asfáltico, não existe 
canteiro central “físico”.  Ela pode contemplar um canteiro central “fictício” 
estabelecido pela sinalização horizontal de faixa contínua separando faixas de 
pista. Esse canteiro central “fictício” restringe, pelas regras de transito, 
transposição de faixas naquele trecho de via.

A prática de retratação no mapa de uma pista simples em pista dupla pelo 
simples fato da existência do canteiro central “fictício” (faixa contínua) além 
de confundir o pedestre também confunde o navegador que não espera pista dupla 
a frente.

Essa prática de estabelecimento de pista dupla quando é simples minimiza 
problemas de roteamento quando o desenvolvedor quer economizar restrições de 
manobra. O correto e sempre empregado por mim é o estabelecimento de restrição 
de manobra onde existir sinalização vertical impedindo aquela manobra.

[]s
Marcio

From: Paulo Carvalho 
Sent: Friday, January 3, 2014 10:18 AM
To: OpenStreetMap no Brasil 
Subject: Re: [Talk-br]Vias separadas e linha contínua: atualização

Na minha época de Tracksource, sempre mapeava como linhas separadas.  Acho que 
se mantiver a linha única, creio que se deva tomar o cuidado de colocar 
restrições de manobra à esquerda.



Em 31 de dezembro de 2013 17:13, Gerald Weber gwebe...@gmail.com escreveu:

  Tanto, que quando a linha não pode ser transposta tem que ter avisos. É o 
caso da Rua Conceição do Mato Dentro em BH que tem placas textuais neste 
sentido. 

  Linha contínua apenas impede a ultrapassagem (overtaking=no).

  Além do mais mapear as vias em separado pode confundir o pedestre que ao 
olhar o mapa não conseguirá identificar o canteiro central.

  Então não creio que seja mesmo uma boa idéia mapear separado para fins de 
roteamento.

  abraço

  Gerald



  2013/12/31 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com

Pessoal,

Só pra deixar registrado. Uns tempos atrás eu defendi o mapeamento de
vias com linha contínua como separadas, uma para cada sentido. Há
pouco estava revisando as traduções
(http://wiki.openstreetmap.org/wiki/WikiProject_Brazil/Referência),
incorporando a terminologia do CTB, e me deparei com o termo canteiro
fictício. Fui pesquisar, descobri que nunca foi definido formalmente,
mas acabei descobrindo no manual de sinalização horizontal do DNIT

(http://www.dnit.gov.br/rodovias/operacoes-rodoviarias/prosinal/20-manual-vol-iv-sinalizacao-horizontal-resolucao-236.pdf)
que é permitido transpor a linha contínua (chamada no manual de
LFO-3) para acesso a lotes (residências). Então, de fato, atualmente
não há exigência legal que nos levaria a mapear separadamente, nem
para corrigir o roteamento. Mapear como linhas separadas, contudo,
tende a produzir um roteamento mais seguro e cômodo para o motorista,
especialmente em áreas muito movimentadas da cidade, e pelo que lembro
das nossas discussões anteriores, segurança é algo importante. Mesmo
assim, vou desfazer os poucos casos em que implementei uma separação
baseada nessa característica.

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Re: [Talk-br] Provável importação do Tracksource em João Alfredo - PE

2014-01-03 Por tôpico Fernando Trebien
Não quero criar barreiras (pelo contrário), mas acho que disputa jurídica
levaria em conta o método de mapeamento utilizado, além da coincidência
geométrica (independente de transformações lineares como um simples
deslocamento). Além disso, essa vinculação ainda seria possível ao
converter o sistema de coordenadas, certo?


2014/1/3 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com

 Pessoal,

Temos que lembrar que os mapas no formato GTM+GTI são salvos com
 coordenadas geográficas, ou seja, não há vinculação direta deles com os
 mapas do Google Maps, cujas coordenadas são projetadas no padrão
 EPSG:900913.
 Ou seja, sempre pode-se produzir uma coincidência com os mapas que
 quiser se aplicar a projeção certa.

 []s

 PC


 Em 30 de dezembro de 2013 16:20, Fernando Trebien 
 fernando.treb...@gmail.com escreveu:

 Nos lugares onde você fez o mapa do zero (Surubim, João Alfredo e
 Limoeiro) sem usar fontes proprietárias, não há dúvida de que as suas
 informações podem ser importadas sem problema algum, independente de qual
 formato tenham. Onde é impossível ter certeza (Recife), o melhor é fazer
 tudo do zero do que correr riscos - mas repare que não é proibido você
 olhar o mapa do TrackSource, desde que você refaça os traçados à mão
 sobre a imagem do Bing; pra cópia de tags a situação já fica um pouco mais
 indefinida, se você copiar erros eles podem ser usados para vincular o seu
 trabalho ao TrackSource. Você também está no caminho certo solicitando
 autorização dos autores dos tracklogs antes de contribui-los (só lembre de
 nos encaminhar a resposta deles antes de submeter os tracklogs). Se todos
 os DMs do TrackSource fizerem exatamente como você está fazendo, jamais
 teremos problemas, e jamais teremos que reverter qualquer importação. O que
 não pode é importar sem nos avisar antes que todos esses pormenores foram
 considerados e devidamente tratados.


 2013/12/30 Marcelo Pereira pereirahol...@gmail.com

 Srs,

 Normalmente, os DM do TRC já pegam os mapas com alguma coisa desenhada,
 isso em 99% das vezes, e assim não tem como desmembrar o que vc fez do que
 já existia ( a menos que vc já inclua os dadas pensando em salvar suas
 alterações, o que é bastante complicado ).

 Um bom exemplo disso é Recife, eu fiquei uns 2 anos com o mapa e revisei
 e atualizei 100% dele, mexi em cada detalhe, cada nó de cada via. Sem falar
 em nomenclatura, vias novas, e por ai vai.

 Gostaria muito de usar os dados que tenho desse mapa no OSM, garanto a
 vcs que ele é o mais completo e correto que qualquer outra fonte. Porém não
 tenho como distinguir o que eu fiz do que já existia, e do que me foi
 enviado como colaboração, do que copiei de imagens de satélite, e de qual
 satélite...

 Por isso, mesmo sabendo que se vou atualizar Recife, será refazendo
 grande parte do trabalho que tive nos últimos 2 anos, não pretendo usar o
 mapa que tenho do tempo que fui DM daqui.

 Já no caso de Surubim e João Alfredo, tb Limoeiro, que é próximo, o mapa
 original do TRC não tinha nada, a não ser algumas estradas estaduais, e
 assim tudo o que estava lá quando eu sai do TRC fui eu com base nos
 tracklogs e nas informações de 2 colaboradores , o Roberto e o Gil, quem
 desenhou.

 Mesmo que alguem tenha continuado a desenvolver os mapas nesta área,
 estas atualizações não estão nos mapas que possuo, pois já faz quase um ano
 que saí do TRC, e assim essas possíveis atualizações não foram colocadas
 nos mapas sob minha posse.

 São essses mapas que estou tentando incluir no OSM.

 O que o Nelson fala , sobre tags e nomes característicos do TRC, são
 naturais, pois usei as ferramentas do nosso amigo Paulo Carvalho, para
 converter os arquivos no formato GTM ( trackmaker, usado no TRC ) para o
 formato do OSM, e como não conheço bem as tags do OSM ainda, não fiz a
 limpeza adequada.

 Volto a registrar que se vcs acharem melhor, eu apago o changeset, não
 quero causar problemas.

 Quanto ao tracklog original, é só separá-lo aqui, pois está convertido
 para GTM, que envio para o OSM.

 Abaixo segue transcrição do e-mail que enviei para os colaborades
 solicitando permissão e a resposta do Roberto, de João Alfredo, ainda
 espero a de Gil, de Surubim:

 

 roberto pessoa
 21 de dez (9 dias atrás)
  para mim
  Marcelo fique a vontade com os arquivos pois tanto eu como vc so
 queremos ajudar


 sobre o Openstreetmap.org esses mapas ele pega no garmim ?






 *roberto pessoa*



 *(81) msn: *


 --
 Date: Sat, 21 Dec 2013 13:23:50 -0200
 Subject: Mapeando Surubim e João Alfredo no Openstreetmap
 From: pereirahol...@gmail.com
 To: robertopessoa05@. robertopesso...@hotmail.com..; 
 gilltecnet@.gilltec...@hotmail.com
 ..


 Olá Roberto, Givanilson,

  Estou entrando em contato depois de tanto tempo, para lhes pedir
 autorização para usar os tracklogs que vcs enviaram na região no mapa do
 Openstreetmap.org ( OSM )

 Como vcs devem saber, eu saí do projeto Tracksource há cerca de 1 ano,
 para cuidar 

Re: [Talk-br] Vias separadas e linha contínua: atualização

2014-01-03 Por tôpico Fernando Trebien
Nas poucas vezes em que eu separei, eu mapeei cada uma das linhas
sobre o eixo central da mão a que a linha se referia. Então, se cada
mão tinha 3 faixas, mapeava exatamente no centro da faixa do meio de
cada mão. Se só tinha 2, era exatamente sobre a linha tracejada que
separava as duas faixas. Se só tinha 1, exatamente no centro da faixa.
Ruim não ficou, só dá pra enxergar a separação com bastante
aproximação (mesmo no meu GPS que desenha tudo como linhas finas).

2014/1/3 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com:
 Lá no Tracksource também não havia lei.  Ficava pelo bom senso do
 mapeador.  Estradas de mão dupla ficavam com linhas simples mesmo.  Na
 cidade, dependendo da movimentação, se separava mesmo, mesmo que deixando as
 pistas bem juntas para visualmente não ficar muito separado.  Pistas junto a
 linhas de trem ou rios ficavam com linhas simples, pois a mão junto à linha
 ou rio tinha que cruzar mesmo a outra mão.


 Em 3 de janeiro de 2014 12:43, Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com
 escreveu:

 Bom saber que não sou o único, Paulo. Se alguém mais achar essa idéia
 interessante, eu a apóio, mas eu entendo que, nas definições atuais do
 OSM e pelos princípios que as aplicações de roteamento adotam em
 relação ao que diz a lei, a não-separação estaria correta e talvez
 mais correta do que a separação. No entanto, eu raramente penso em
 certo e errado no OSM (as definições são livres demais pra se
 adotar uma postura dogmática) e sim no mais útil e menos útil.

 Eu sinceramente acho que a separação em duas linhas quando há
 canteiro fictício tem muitas vantagens para a qualidade do
 roteamento, desde que dentro da malha urbana (fora dela acho que gera
 mais problemas do que resolve). A rota calculada sempre faz o
 motorista chegar ao destino pelo lado mais conveniente, sem precisar
 cruzar o tráfego contrário e sem atrapalhar o tráfego que vem atrás
 dele. Geralmente onde há canteiro fictício na cidade é porque o
 tráfego já é bastante intenso no local, então parar pra chegar no
 destino (e quem sabe esperar por minutos até conseguir atravessar o
 tráfego contrário) diminui bastante a eficiência do fluxo local. E é
 bem mais perigoso também.

 Por que isso não vale tanto fora da cidade: porque o tráfego é menos
 intenso, porque os trechos de estradas onde há faixa contínua são mais
 curtos e raramente há destinos interessantes ao redor, e porque uma
 separação raramente alteraria a rota calculada já que quase nunca há
 malha alternativa ao redor de uma estrada. (Uma separação ainda seria
 interessante, mas não seria algo muito importante pra se mapear.)

 De volta à cidade. Danos ao mapear como linha separada: trabalho de
 mapeamento dobrado, possível confusão visual com vias com separador
 físico (embora não sei que impactos negativos isso teria na prática,
 mesmo pra pedestres ou ciclistas).

 Danos ao mapear como linha única: maior dificuldade de chegar ao
 destino e talvez maior risco de acidente, inconvenientes ao tráfego
 local.

 2014/1/3 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com:
  Na minha época de Tracksource, sempre mapeava como linhas separadas.
  Acho
  que se mantiver a linha única, creio que se deva tomar o cuidado de
  colocar
  restrições de manobra à esquerda.
 
 
  Em 31 de dezembro de 2013 17:13, Gerald Weber gwebe...@gmail.com
  escreveu:
 
  Tanto, que quando a linha não pode ser transposta tem que ter avisos. É
  o
  caso da Rua Conceição do Mato Dentro em BH que tem placas textuais
  neste
  sentido.
 
  Linha contínua apenas impede a ultrapassagem (overtaking=no).
 
  Além do mais mapear as vias em separado pode confundir o pedestre que
  ao
  olhar o mapa não conseguirá identificar o canteiro central.
 
  Então não creio que seja mesmo uma boa idéia mapear separado para fins
  de
  roteamento.
 
  abraço
 
  Gerald
 
 
  2013/12/31 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com
 
  Pessoal,
 
  Só pra deixar registrado. Uns tempos atrás eu defendi o mapeamento de
  vias com linha contínua como separadas, uma para cada sentido. Há
  pouco estava revisando as traduções
  (http://wiki.openstreetmap.org/wiki/WikiProject_Brazil/Referência),
  incorporando a terminologia do CTB, e me deparei com o termo canteiro
  fictício. Fui pesquisar, descobri que nunca foi definido formalmente,
  mas acabei descobrindo no manual de sinalização horizontal do DNIT
 
 
  (http://www.dnit.gov.br/rodovias/operacoes-rodoviarias/prosinal/20-manual-vol-iv-sinalizacao-horizontal-resolucao-236.pdf)
  que é permitido transpor a linha contínua (chamada no manual de
  LFO-3) para acesso a lotes (residências). Então, de fato, atualmente
  não há exigência legal que nos levaria a mapear separadamente, nem
  para corrigir o roteamento. Mapear como linhas separadas, contudo,
  tende a produzir um roteamento mais seguro e cômodo para o motorista,
  especialmente em áreas muito movimentadas da cidade, e pelo que lembro
  das nossas discussões anteriores, segurança é algo importante. Mesmo
  assim, 

Re: [Talk-br] Provável importação do Tracksource em João Alfredo - PE

2014-01-03 Por tôpico Paulo Carvalho
O ponto é que sempre existe transformação que projete as coordenadas onde
quer que você queira.  Além disso, como no caso do Tracksource, os desenhos
eram feitos sobre as fotos das ruas, à mão, há muita flutuação pelos
seguintes fatos:

1) Ser manual;
2) As fotos mudam de posição a cada atualização;
3) O traçado vetorial do Google também não coincide com as fotos.

Assim fica muito difícil abrir qualquer contenda com base nos desenhos.  O
que se pode disputar é provar que houver cópia através da inclusão de erros
que seriam coincidência demais aparecerem em mapas diferentes no mesmo
lugar.  Tais erros seriam pequenas ruas falsas ou erros propositais de
nomes de vias.


Em 3 de janeiro de 2014 16:27, Fernando Trebien
fernando.treb...@gmail.comescreveu:

 Não quero criar barreiras (pelo contrário), mas acho que disputa jurídica
 levaria em conta o método de mapeamento utilizado, além da coincidência
 geométrica (independente de transformações lineares como um simples
 deslocamento). Além disso, essa vinculação ainda seria possível ao
 converter o sistema de coordenadas, certo?


 2014/1/3 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com

 Pessoal,

Temos que lembrar que os mapas no formato GTM+GTI são salvos com
 coordenadas geográficas, ou seja, não há vinculação direta deles com os
 mapas do Google Maps, cujas coordenadas são projetadas no padrão
 EPSG:900913.
 Ou seja, sempre pode-se produzir uma coincidência com os mapas que
 quiser se aplicar a projeção certa.

 []s

 PC


 Em 30 de dezembro de 2013 16:20, Fernando Trebien 
 fernando.treb...@gmail.com escreveu:

 Nos lugares onde você fez o mapa do zero (Surubim, João Alfredo e
 Limoeiro) sem usar fontes proprietárias, não há dúvida de que as suas
 informações podem ser importadas sem problema algum, independente de qual
 formato tenham. Onde é impossível ter certeza (Recife), o melhor é fazer
 tudo do zero do que correr riscos - mas repare que não é proibido você
 olhar o mapa do TrackSource, desde que você refaça os traçados à mão
 sobre a imagem do Bing; pra cópia de tags a situação já fica um pouco mais
 indefinida, se você copiar erros eles podem ser usados para vincular o seu
 trabalho ao TrackSource. Você também está no caminho certo solicitando
 autorização dos autores dos tracklogs antes de contribui-los (só lembre de
 nos encaminhar a resposta deles antes de submeter os tracklogs). Se todos
 os DMs do TrackSource fizerem exatamente como você está fazendo, jamais
 teremos problemas, e jamais teremos que reverter qualquer importação. O que
 não pode é importar sem nos avisar antes que todos esses pormenores foram
 considerados e devidamente tratados.


 2013/12/30 Marcelo Pereira pereirahol...@gmail.com

 Srs,

 Normalmente, os DM do TRC já pegam os mapas com alguma coisa desenhada,
 isso em 99% das vezes, e assim não tem como desmembrar o que vc fez do que
 já existia ( a menos que vc já inclua os dadas pensando em salvar suas
 alterações, o que é bastante complicado ).

 Um bom exemplo disso é Recife, eu fiquei uns 2 anos com o mapa e
 revisei e atualizei 100% dele, mexi em cada detalhe, cada nó de cada via.
 Sem falar em nomenclatura, vias novas, e por ai vai.

 Gostaria muito de usar os dados que tenho desse mapa no OSM, garanto a
 vcs que ele é o mais completo e correto que qualquer outra fonte. Porém não
 tenho como distinguir o que eu fiz do que já existia, e do que me foi
 enviado como colaboração, do que copiei de imagens de satélite, e de qual
 satélite...

 Por isso, mesmo sabendo que se vou atualizar Recife, será refazendo
 grande parte do trabalho que tive nos últimos 2 anos, não pretendo usar o
 mapa que tenho do tempo que fui DM daqui.

 Já no caso de Surubim e João Alfredo, tb Limoeiro, que é próximo, o
 mapa original do TRC não tinha nada, a não ser algumas estradas estaduais,
 e assim tudo o que estava lá quando eu sai do TRC fui eu com base nos
 tracklogs e nas informações de 2 colaboradores , o Roberto e o Gil, quem
 desenhou.

 Mesmo que alguem tenha continuado a desenvolver os mapas nesta área,
 estas atualizações não estão nos mapas que possuo, pois já faz quase um ano
 que saí do TRC, e assim essas possíveis atualizações não foram colocadas
 nos mapas sob minha posse.

 São essses mapas que estou tentando incluir no OSM.

 O que o Nelson fala , sobre tags e nomes característicos do TRC, são
 naturais, pois usei as ferramentas do nosso amigo Paulo Carvalho, para
 converter os arquivos no formato GTM ( trackmaker, usado no TRC ) para o
 formato do OSM, e como não conheço bem as tags do OSM ainda, não fiz a
 limpeza adequada.

 Volto a registrar que se vcs acharem melhor, eu apago o changeset, não
 quero causar problemas.

 Quanto ao tracklog original, é só separá-lo aqui, pois está convertido
 para GTM, que envio para o OSM.

 Abaixo segue transcrição do e-mail que enviei para os colaborades
 solicitando permissão e a resposta do Roberto, de João Alfredo, ainda
 espero a de Gil, de Surubim:

 

 roberto pessoa
 21 de 

Re: [Talk-br] Provável importação do Tracksource em João Alfredo - PE

2014-01-03 Por tôpico Marcelo Pereira
Srs,

Como prometido, fiz o upload de alguns dos tracklogs que tinha guardado
aqui, são os que o Roberto me enviou.

O link para eles é esse : http://goo.gl/abe5tU

Lembro que existem mais tracklogs comigo daquela área, inclusive João
Alfredo, mas pertencem a outro colaborador, que ainda não me contactou
autorizando o uso no OSM, assim como o Roberto fez.

Marcelo P



Em 3 de janeiro de 2014 16:16, Paulo Carvalho
paulo.r.m.carva...@gmail.comescreveu:

 O ponto é que sempre existe transformação que projete as coordenadas onde
 quer que você queira.  Além disso, como no caso do Tracksource, os desenhos
 eram feitos sobre as fotos das ruas, à mão, há muita flutuação pelos
 seguintes fatos:

 1) Ser manual;
 2) As fotos mudam de posição a cada atualização;
 3) O traçado vetorial do Google também não coincide com as fotos.

 Assim fica muito difícil abrir qualquer contenda com base nos desenhos.  O
 que se pode disputar é provar que houver cópia através da inclusão de erros
 que seriam coincidência demais aparecerem em mapas diferentes no mesmo
 lugar.  Tais erros seriam pequenas ruas falsas ou erros propositais de
 nomes de vias.


 Em 3 de janeiro de 2014 16:27, Fernando Trebien 
 fernando.treb...@gmail.com escreveu:

 Não quero criar barreiras (pelo contrário), mas acho que disputa jurídica
 levaria em conta o método de mapeamento utilizado, além da coincidência
 geométrica (independente de transformações lineares como um simples
 deslocamento). Além disso, essa vinculação ainda seria possível ao
 converter o sistema de coordenadas, certo?


 2014/1/3 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com

 Pessoal,

Temos que lembrar que os mapas no formato GTM+GTI são salvos com
 coordenadas geográficas, ou seja, não há vinculação direta deles com os
 mapas do Google Maps, cujas coordenadas são projetadas no padrão
 EPSG:900913.
 Ou seja, sempre pode-se produzir uma coincidência com os mapas que
 quiser se aplicar a projeção certa.

 []s

 PC


 Em 30 de dezembro de 2013 16:20, Fernando Trebien 
 fernando.treb...@gmail.com escreveu:

 Nos lugares onde você fez o mapa do zero (Surubim, João Alfredo e
 Limoeiro) sem usar fontes proprietárias, não há dúvida de que as suas
 informações podem ser importadas sem problema algum, independente de qual
 formato tenham. Onde é impossível ter certeza (Recife), o melhor é fazer
 tudo do zero do que correr riscos - mas repare que não é proibido você
 olhar o mapa do TrackSource, desde que você refaça os traçados à mão
 sobre a imagem do Bing; pra cópia de tags a situação já fica um pouco mais
 indefinida, se você copiar erros eles podem ser usados para vincular o seu
 trabalho ao TrackSource. Você também está no caminho certo solicitando
 autorização dos autores dos tracklogs antes de contribui-los (só lembre de
 nos encaminhar a resposta deles antes de submeter os tracklogs). Se todos
 os DMs do TrackSource fizerem exatamente como você está fazendo, jamais
 teremos problemas, e jamais teremos que reverter qualquer importação. O que
 não pode é importar sem nos avisar antes que todos esses pormenores foram
 considerados e devidamente tratados.


 2013/12/30 Marcelo Pereira pereirahol...@gmail.com

 Srs,

 Normalmente, os DM do TRC já pegam os mapas com alguma coisa
 desenhada, isso em 99% das vezes, e assim não tem como desmembrar o que vc
 fez do que já existia ( a menos que vc já inclua os dadas pensando em
 salvar suas alterações, o que é bastante complicado ).

 Um bom exemplo disso é Recife, eu fiquei uns 2 anos com o mapa e
 revisei e atualizei 100% dele, mexi em cada detalhe, cada nó de cada via.
 Sem falar em nomenclatura, vias novas, e por ai vai.

 Gostaria muito de usar os dados que tenho desse mapa no OSM, garanto a
 vcs que ele é o mais completo e correto que qualquer outra fonte. Porém 
 não
 tenho como distinguir o que eu fiz do que já existia, e do que me foi
 enviado como colaboração, do que copiei de imagens de satélite, e de qual
 satélite...

 Por isso, mesmo sabendo que se vou atualizar Recife, será refazendo
 grande parte do trabalho que tive nos últimos 2 anos, não pretendo usar o
 mapa que tenho do tempo que fui DM daqui.

 Já no caso de Surubim e João Alfredo, tb Limoeiro, que é próximo, o
 mapa original do TRC não tinha nada, a não ser algumas estradas estaduais,
 e assim tudo o que estava lá quando eu sai do TRC fui eu com base nos
 tracklogs e nas informações de 2 colaboradores , o Roberto e o Gil, quem
 desenhou.

 Mesmo que alguem tenha continuado a desenvolver os mapas nesta área,
 estas atualizações não estão nos mapas que possuo, pois já faz quase um 
 ano
 que saí do TRC, e assim essas possíveis atualizações não foram colocadas
 nos mapas sob minha posse.

 São essses mapas que estou tentando incluir no OSM.

 O que o Nelson fala , sobre tags e nomes característicos do TRC, são
 naturais, pois usei as ferramentas do nosso amigo Paulo Carvalho, para
 converter os arquivos no formato GTM ( trackmaker, usado no TRC ) para o
 formato do OSM, 

Re: [Talk-br] Provável importação do Tracksource em João Alfredo - PE

2014-01-03 Por tôpico Fernando Trebien
Sim, sempre existe uma transformação. Mas estou falando daquelas que não
geram distorções locais, que são bastante suaves, e principalmente das
transformações mais conhecidas: transformações entre sistemas de
coordenadas diferentes e transformações simples como transformações
lineares básicas: deslocamento, escalamento, rotação, shearing, e uma
transformação bilinear - como a que se faz ao georeferenciar uma foto.
Essas todas são alvos fáceis. Outras transformações (menos conhecidas)
raramente são úteis, e cogitá-las seria meio que forçar a barra ao
argumentar juridicamente (eu acho).

Quanto aos pontos que você citou:

1) Infelizmente, a licença do Google não nos permite traçar sobre as
imagens, nem que seja manualmente
2) O argumento jurídico poderia ser feito em relação a qualquer imagem já
disponibilizada pelo Google; aqui, acho que valeria o bom senso do júri: se
a região no OSM está marcada com survey e a imagem do Google está
corretamente georreferenciada, não há indício que possa sugerir
inequivocamente que os dados foram copiados; se a imagem do Google está mal
georreferenciada e os dados no OSM acompanharem esse georreferenciamento
errôneo por grandes áreas, e não houver outra explicação possível (nenhuma
imagem anterior do Bing com o mesmo georreferenciamento), isso torna os
dados no mapa suspeitos
3) Infelizmente, não nos isenta se traçarmos sobre as imagens


2014/1/3 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com

 O ponto é que sempre existe transformação que projete as coordenadas onde
 quer que você queira.  Além disso, como no caso do Tracksource, os desenhos
 eram feitos sobre as fotos das ruas, à mão, há muita flutuação pelos
 seguintes fatos:

 1) Ser manual;
 2) As fotos mudam de posição a cada atualização;
 3) O traçado vetorial do Google também não coincide com as fotos.

 Assim fica muito difícil abrir qualquer contenda com base nos desenhos.  O
 que se pode disputar é provar que houver cópia através da inclusão de erros
 que seriam coincidência demais aparecerem em mapas diferentes no mesmo
 lugar.  Tais erros seriam pequenas ruas falsas ou erros propositais de
 nomes de vias.


 Em 3 de janeiro de 2014 16:27, Fernando Trebien 
 fernando.treb...@gmail.com escreveu:

 Não quero criar barreiras (pelo contrário), mas acho que disputa jurídica
 levaria em conta o método de mapeamento utilizado, além da coincidência
 geométrica (independente de transformações lineares como um simples
 deslocamento). Além disso, essa vinculação ainda seria possível ao
 converter o sistema de coordenadas, certo?


 2014/1/3 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com

 Pessoal,

Temos que lembrar que os mapas no formato GTM+GTI são salvos com
 coordenadas geográficas, ou seja, não há vinculação direta deles com os
 mapas do Google Maps, cujas coordenadas são projetadas no padrão
 EPSG:900913.
 Ou seja, sempre pode-se produzir uma coincidência com os mapas que
 quiser se aplicar a projeção certa.

 []s

 PC


 Em 30 de dezembro de 2013 16:20, Fernando Trebien 
 fernando.treb...@gmail.com escreveu:

 Nos lugares onde você fez o mapa do zero (Surubim, João Alfredo e
 Limoeiro) sem usar fontes proprietárias, não há dúvida de que as suas
 informações podem ser importadas sem problema algum, independente de qual
 formato tenham. Onde é impossível ter certeza (Recife), o melhor é fazer
 tudo do zero do que correr riscos - mas repare que não é proibido você
 olhar o mapa do TrackSource, desde que você refaça os traçados à mão
 sobre a imagem do Bing; pra cópia de tags a situação já fica um pouco mais
 indefinida, se você copiar erros eles podem ser usados para vincular o seu
 trabalho ao TrackSource. Você também está no caminho certo solicitando
 autorização dos autores dos tracklogs antes de contribui-los (só lembre de
 nos encaminhar a resposta deles antes de submeter os tracklogs). Se todos
 os DMs do TrackSource fizerem exatamente como você está fazendo, jamais
 teremos problemas, e jamais teremos que reverter qualquer importação. O que
 não pode é importar sem nos avisar antes que todos esses pormenores foram
 considerados e devidamente tratados.


 2013/12/30 Marcelo Pereira pereirahol...@gmail.com

 Srs,

 Normalmente, os DM do TRC já pegam os mapas com alguma coisa
 desenhada, isso em 99% das vezes, e assim não tem como desmembrar o que vc
 fez do que já existia ( a menos que vc já inclua os dadas pensando em
 salvar suas alterações, o que é bastante complicado ).

 Um bom exemplo disso é Recife, eu fiquei uns 2 anos com o mapa e
 revisei e atualizei 100% dele, mexi em cada detalhe, cada nó de cada via.
 Sem falar em nomenclatura, vias novas, e por ai vai.

 Gostaria muito de usar os dados que tenho desse mapa no OSM, garanto a
 vcs que ele é o mais completo e correto que qualquer outra fonte. Porém 
 não
 tenho como distinguir o que eu fiz do que já existia, e do que me foi
 enviado como colaboração, do que copiei de imagens de satélite, e de qual
 satélite...

 Por isso, mesmo sabendo que se vou