[VotoEletronico] Dirio de Cuiab

2002-08-13 Por tôpico Marko Ajdaric



Chegaram ontem ao Tribunal Regional Eleitoral 900 urnas e 879 
módulos de impressão externo (impressora). Este é o segundo lote que chega à 
Cuiabá. As urnas desse lote serão distribuídas em Cuiabá e Várzea Grande. No 
total, 2.285 urnas modelo 2002 vão ser enviadas pelo TSE para as eleições de 
sete cidades do Estado onde a votação vai ser feita com o novo modelo. O 
primeiro lote era de apenas 30 urnas que chegaram no dia 12 de julho e foram 
usadas em treinamento. O próximo lote está previsto para ser entregue ao 
TRE no dia 17 de agosto. São 665 urnas e 825 módulos de impressão externo. Elas 
vão ser distribuídas em Cáceres, Sinop, Tangará da Serra e Rondonópolis. 
O quarto lote deve chegar a Cuiabá no dia 31 de agosto. São 545 urnas e 
592 módulos de impressão externo a serem usadas em Cuiabá, Várzea Grande e Barra 
do Garças. As urnas 2002 serão assim distribuídas nas sete cidades: em 
Cuiabá 850, em Várzea Grande 437, em Tangará 147, em Sinop 157, em Rondonópolis 
319, em Barra do Garças 179 e Cáceres 195 urnas. Embora o primeiro lote 
tenha chegado com um atraso de quase um mês, como o segundo lote atrasou bem 
menos, cerca de 10 dias, de acordo com o cronograma do TRE, o setor de 
informática do Tribunal acredita que a partir de agora o cronograma vai passar a 
ser cumprido sem atrasos. (NR) 

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[VotoEletronico] idem

2002-08-13 Por tôpico Marko Ajdaric

 TSE (Tribunal Superior Eleitoral) começou ontem a distribuir aos TREs
(Tribunais Regionais Eleitorais) de todos os Estados os programas que
possibilitam a votação nas urnas eletrônicas. As informações são do TSE.

De posse dos dados, que o TSE envia por meio de uma rede de dados privativa,
os TREs montam as tabelas de eleitores de cada seção eleitoral e de
candidatos em cada Estado. O presidente do TSE, ministro Nelson Jobim, falou
sobre o assunto aos membros do Conselho da OAB (Ordem dos Advogados do
Brasil), em reunião na manhã de ontem.

Segundo Jobim, após a montagem das tabelas, os TREs preparam os flash-cards
(discos rígidos), que servirão para carregar as 406 mil urnas eletrônicas.
“Todo esse trabalho será feito em audiência pública, com a presença dos
técnicos credenciados pelos partidos políticos, explicou o ministro.

Depois de carregar as urnas eletrônicas, continuou Jobim, os partidos
políticos, em sessão pública, sortearão algumas urnas para fazer um teste,
no qual será verificado se o programa que foi aprovado pela Justiça
Eleitoral corresponde ao que foi colocado em cada urna eletrônica.

Em seguida, as urnas serão lacradas e autenticadas na presença de todos os
partidos e, em seguida, acondicionadas nas caixas correspondentes para que,
perto de 6 de outubro, data da eleição, os Estados comecem a entregar as
urnas nos locais de votação.

Jobim ressaltou ainda que as baterias das urnas têm autonomia de 15 horas, o
que assegura o funcionamento inclusive em locais onde não há energia
elétrica. (Leia mais na página 5)

SOFTWARE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deverá julgar hoje pedido de
representantes de nove partidos políticos e de várias coligações para
mudança do software da urna eletrônica que susta o voto, caso o eleitor não
complete toda a sequência até a escolha do presidente da República,
invalidando os votos já registrados. As informações são da Agência Brasil.

Além de não levar em conta a manifestação parcial da votação do eleitor, os
representantes dos partidos alegam que a programação das urnas eletrônicas,
como está hoje, prevê a suspensão do voto deixado incompleto, o que
possibilita a retomada dos procedimentos. O temor é que mesários mal
intencionados não avisem o eleitor dessa possibilidade e a use
posteriormente para efetuar fraudes. Segundo líderes partidários, a Justiça
Eleitoral deve considerar que o voto não finalizado vem do eleitor menos
instruído e que, nas próximas eleições, devido ao grande números a serem
digitados para votação nos seis cargos, essa eventualidade seja freqüente.

Assinaram as representações entregues no TSE, na última sexta-feira, as
coligações Lula Presidente (PT-PL-PCdoB-PNN), Frente Brasil Esperança (PSB),
Grande Aliança (PSDB-PMDB), Frente Trabalhista (PPS-PDT-PTB) e líderes do
PFL, PSDB e PMDB.

NEGA

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Nelson Jobim,
negou ontem três pedidos de campanhas publicitárias, solicitados pela
Embratur e pelos ministérios do Trabalho e do Esporte e Turismo, por não
reconhecer neles a ocorrência de “grave e urgente necessidade pública,
requisito legal necessário para a veiculação de publicidade institucional no
período de três meses que antecedem as eleições. As informações são do site
do TSE.

No mesmo parecer, Jobim autorizou a veiculação de sete propagandas
governamentais, que, em sua visão, “não possuem repercussão no resultado das
eleições para prejudicar ou beneficiar qualquer candidato, partido ou
coligação”.

Assim, não há razão para que essas propagandas fiquem sujeitas às restrições
previstas aos órgãos da administração pública durante o período eleitoral.

A Embratur teve sua petição negada por não ter juntado informações ou
amostras do material que desejava utilizar no estande que seria montado pela
empresa no Fórum de Inovações Tecnológicas. O ministério do Trabalho
pretendia realizar campanha falando sobre a prestação de serviços de
informação a micro e pequenos empresários. O ministério do Esporte e Turismo
solicitava participar de uma feira de esportes em São Paulo

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[VotoEletronico] Correio da Bahia

2002-08-13 Por tôpico Marko Ajdaric

Treinamento dos mesários está sendo realizado nas salas das 20 zonas
eleitorais, no Centro Administrativo



O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) iniciou ontem o treinamento das
equipes - presidentes de mesa, secretários, mesários e suplentes - que irão
trabalhar no primeiro turno das Eleições 2002, no dia 6 de outubro. Este
ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) enviou correspondência para cerca
de 170 mil cidadãos baianos da capital e dos outros 416 municípios,
informando-os sobre a convocação obrigatória para o treinamento das eleições
majoritárias para os cargos de presidente da República, senadores,
governador e deputados federal e estadual. Em Salvador, o treinamento dos
mesários, que deverá prosseguir até a semana que antecede as eleições, está
sendo realizado nas salas das 20 zonas eleitorais, localizadas na sede do
TRE, no Centro Administrativo da Bahia (CAB).

Em pouco mais de uma hora, os cidadãos convocados estão recebendo
orientações sobre o manuseio da urna eletrônica - zerézima, justificativa e
cancelamento de voto - assistindo também um vídeo de 20 minutos produzido
pelo TSE que mostra as situações e tarefas desempenhadas pelos integrantes
da equipe da mesa nas seções das zonas eleitorais.

De acordo com a assessora de imprensa do TRE, Cesaltina Lélis, a convocação
foi divulgada no dia 20 de julho no Diário Oficial do Estado. Todos os
mesários receberam uma convocação obrigatória e devem passar pelo
treinamento, já que as eleições deste ano serão mais complexas, orienta
ela, destacando que o cidadão convocado que faltar terá que se justificar,
podendo pagar uma multa de 33,02 Ufirs, o que corresponde a R$35,136. Caso o
convocado seja funcionário público dos níveis municipal, estadual ou
federal, ele pode também ter uma punição de 15 dias de suspensão, tendo que
pagar ainda a multa pela falta.

Em todo o estado da Bahia, o TRE deverá utilizar cerca de 300 mil pessoas,
entre equipes de supervisão de urnas e pessoal de manutenção, suporte,
computação, eletricistas, durante todo o processo eleitoral. Para quem já
trabalhou nas eleições anteriores, o treinamento serve para reforçar as
orientações sobre o processo eleitoral. O técnico de suporte Bruno de Lima
acredita que a convocação eleitoral é um ato de cidadania. Como não posso
me negar a participar, faço com gosto porque é o momento de colocar os
nossos governantes no poder, comentou ele.

Já Ronival Santos Andrade diz que está fazendo o seu papel de cidadão. Na
última eleição, fui mesário, aprendi muito e ainda ganhei cinco amigos,
comentou ele, que mora no bairro de Águas Claras e ontem foi participar do
treinamento. As amigas Jane Márcia Moura e Edna Cláudia Guedes de Lima
comentaram que estão fazendo a sua parte como cidadãs e eleitoras. Imagine
se todo mundo não quisesse ser mesário. Fiquei muita gratificada na última
eleição. Aprendi muito e ajudei a muitos eleitores com dificuldade de
votar, contou Jane Márcia.


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[VotoEletronico] RES:FC- brunazo prof rezende

2002-08-13 Por tôpico Jefferson Abreu



Francisco, o fato é que uma revolta na Praça de 
Maio aqui pertinho, é notícia internacional, a morte de dois árabes e um judeu 
em confronto armado, os judeus de fuzis e os árabes na base da "pedrada" ou 
homem bomba é notícia internacional, a"chupada" em um presidente 
estadunidense é notícia internacional, masa morte diária de milhares 
assassinados no Brasil pela violência urbana e pela fome é 
acobertado.
É a vida "pacífica" de um povo feliz. Feliz e 
otário!
Assim as nossas guerras e lutas não entram para a 
História, são aviltadas, mas todos conhecemos a Guerra da Secessão. 

Mas umaguerra que mudou a História Mundial, 
criando dois países, que se deu inicialmente no Brasil, poucos conhecem. Foi 
aqui que Anita, brasileira e Garibaldi, italiano, iniciaram uma guerra que 
resultou na existência de dois países, Uruguai e Itália, quando Garibaldi fugiu 
para sua terra natal, deixando os "castelhanos" como resistência no extremo sul 
do Brasil, criando umpaís independente, o Uruguai. Junto com Anita, 
Garibaldi reunificou a Itália, prendeu o Papa da época em Roma etc. 

Anita, na Itália, é aclamada como a "Heroína dos 
Dois Mundos". No Brasil é a "amante de Garibaldi". 
Pergunte, quem foi este Garibaldi? Ah, aquele da 
"Vila Sésamo" né? ... :O( 
Este é apenas um dos muitos fatos históricos que 
mudaram o Mundoe que fazem parte da História do 
Brasil.
O General Lee todos conhecem, não é 
mesmo?
A Revolução Francesa matou muitos, mudou a História 
do Mundo não pelos fatos sangrentos, mas pelas idéias que proclamou. 

É triste ver um povo que não conhece e não 
reconhece o sacrifício dos antepassados que tanto sofreram e lutaram para deixar 
este imenso País para eles.
É triste... 
Economia periférica?
O Mundo sofre mais com a economia do Brasil do que 
nós com a do resto do Mundo. Isto é um fato econômico. A Europa e EUA, assim 
como outros países industrializados só conseguiram manter suas economias com a 
exploração de nossas matérias primas e de nossa barata mão de obra apta a 
produzir, para apropriarem-se das nossas riquezas, vejam as disputas entre as 
empresas dos EUA e as européias dentro do Brasil. 
Alguém disse que a Shell ameaçou de ir embora do 
Brasil, que bom! Por que já não expulsaram antes? Se é a Petrobrás que corre os 
riscos e produz, eles só levam o lucro limpo? Doem a Companhia para um 
brasileiro, assim não mandarão mais os lucro$ pelos ralos e pelas 
CC5.
Qual país do Mundo tem tanta autonomia, qual país 
reúne tecnologia suficiente para produzir e tem matéria prima, capacidade 
agrícola, além de mão de obra capacitada como nós? Todos os países dito ricos 
têm enormes gargalos de dependência. Por isto acordamos com o FMI US$ 30 
bilhões, para ajudar a campanha. Aliás, a campanha do $erra é BILIONÁRIA. 

Esqueçam o milhões, isto é troco.
O Brasil é o país de maior importância estratégica 
do Planeta para a economia mundial. Por isto a crise mundial está aí, 
porque temem que o Brasil mude o rumo. Duvidam? Percebam os fatos econômicos 
noticiados. Quando e Enron faliu quem salvou? A "privatização brasileira", assim 
como as "teles" etc. Como reage o mercado quando o povo se agita? 
Os estadunidenses não querem nosso aço? 
Experimentem ameaçar de não fornecer mais minério de ferro para o Mundo. A 
lacuna que fica, sofremos nos dois setores específicos, mas eles sofrerão em 
toda a indústria e no desequilíbrio do mercado. 
Nós teremos grande 
alavancagem em nossa indústria pelo vácuo deixado por eles.
Nós importamos o quê? A maioria das coisas que 
fabricamos e uma imensidão de porcarias, da China, da Coréia, filmes enlatados, 
"royalties" para usarmos nomes em porcarias que pagamos uma fortuna, Mac 
Donald's, etc. Importamos só porcarias. Precisamos destas 
porcarias?
O que mais precisamos podemos facilmente produzir 
aqui. Exportamos o quê? Minérios, matérias primas, grãos, etc. Os produtos 
manufaturados todos são subfaturados, além de um enorme contrabando de riquezas 
que vão desde urânio, ouro, pedras preciosas, espécies da nossa biodiversidade, 
animais exóticos para eles, nativos para nós, contrabandeamos dívidas 
fabricadas, o sangue dos nossos trabalhadores e ficamos com o sacrifício de um 
povo empobrecido e desempregado. Sem futuro. 
Estamos no deserto? 
O Brasil é o terceiro maior "risco do Planeta" para 
o mercado financeiro? Ah, "me engana que eu gosto"

Jefferson Abreu
]]_

  - Original Message - 
  From: 
  Francisco 
  Santana 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  
  Sent: Sunday, August 11, 2002 10:08 
  AM
  Subject: [VotoEletronico] Re: RES: RES: 
  brunazo  prof rezende
  
  Não somos diferentes dos outros povos, toda 
  sociedade de classes evolui com conflitos. Acontece que o Brasil, além de ser 
  um país de dimensões agigantadas e portanto a maturação de idéias de mudanças 
  é lenta, por ser uma economia periférica é muito sensível a mudanças externas 
  e por isso muitas mudanças qualitativas em nossa sociedade se deram menos 
  violentamente de que de 

[VotoEletronico] JOBIM- O troco do STJ

2002-08-13 Por tôpico Alejandro Carriles




Original em: http://claudiohumberto.com.br/


  
  

  O troco do 
  STJO Superior 
  Tribunal de Justiça deu o troco ao presidente do TSE, Nelson Jobim, 
  deixando de fora da lista tríplice para o STJ o seu amigo Luís Carlos 
  Madeira. Os ministros não perdoam Jobim, que, ao amanhecer de sábado, 
  cassou a liminar do corregedor-geral eleitoral, ministro Sálvio de 
  Figueiredo (do STJ), concedida às 23h de sexta, no caso da convenção do 
  PMDB.


[VotoEletronico] Notcias para brasileiros

2002-08-13 Por tôpico Cordioli

Meu Deus, My God, Mon Dieu...
Nessa fase tão decisiva, estas são as últimas notícias vindas de Brasília ?.
Desde 6-8-2002, às vésperas da mais importantes eleição do País ?

Longos 7 dias depois, e nada ainda ou nada mais ?
Seqüestraram ou mataram todos os nossos enviados ?
Alguém sabe se pediram algum resgate ?...

Agradeço alguma resposta.
Cordioli

- Original Message From: Amilcar Brunazo [EMAIL PROTECTED]
To: Lista do Voto Eletronico [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tuesday, August 06, 2002 10:41 PM  Subject: [VotoEletronico] Notícias
de Brasília


As armas e os barões assinalados
Que da Ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca dantes navegados
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força humana
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;

E também as memórias gloriosas
Daqueles Reis que foram dilatando
A Fé, o Império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando,
E aqueles que por obras valerosas
Se vão da lei da Morte libertando
Cantando espalharei por toda a parte
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.

- Luís de Camões, Os Lusíadas (1572) - Canto I, 1-2


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[VotoEletronico] FC - O preço do pavão

2002-08-13 Por tôpico Sérgio Salgado




Jornal do Commercio e Folha de São 
Paulo

Carlos Heitor 
ConyO preço do 
pavão
Recebo do leitor 
Rubens Ferreira da Rocha ([EMAIL PROTECTED]), de Rio Claro, SP, um e-mail 
comentando crônica que publiquei semana passada sob o título Triste balanço. Diz 
o leitor:"Há muitos anos, eu trabalhava na esquina da Avenida Rio Branco com 
o Largo da Carioca. Pela janela via uma agência da fatídica Coroa-Brastel. Todos 
os que conhecia aplicavam suas sobras lá e, não poucas vezes, fiquei tentado a 
descer e largar lá minhas ínfimas economias. O que me impedia era a pergunta: 
Como é possível pagar juros mais altos do que o mercado? É muito simples. Só 
seria possível o milagre se a entrada de dinheiro fosse sempre muito, muito 
mesmo, maior que a saída. No dia em que parasse de entrar dinheiro, ou alguma 
coisa abalasse a credibilidade da coisa, estariam quebrados. E foi o que 
aconteceu.O Plano Real foi uma cópia em grande escala dessa aventura. 
Com ou sem paridade cambial o negócio não se sustentaria. Lembro-me de que na 
implantação do Plano Real o Governo dizia que tinha US$ 40 milhões para suportar 
o plano. Está aí a confissão. Foram-se os milhões, foram precisos novos 
empréstimos e mais outros. Tudo isso para possibilitar a eleição de um pavão, e 
depois seu segundo mandato. O plano devia ter terminado muito antes. A diferença 
entre o Coroa-Brastel e o Real é que os que perderam dinheiro no primeiro caso, 
perderam voluntariamente".Não sei se os dados do leitor confere. Não 
acompanhei em detalhes o caso do Coroa-Brastel, mas o do Real aí está, na cara 
de todos nós. Deu uma estancada na inflação a um custo que ainda não podemos 
calcular.A maior - e única obra - dos oito anos do atual Governo, foi o 
combate à inflação. Ao contrário das obras que ficam, como as de Rodrigo Alves, 
Vargas e JK, a obra de FHC foi efêmera, diluiu-se durante o segundo mandato e 
deixará uma herança negativa que continuaremos pagando.


Sérgio 
Salgado
* [EMAIL PROTECTED]




[VotoEletronico] FC - O preço do pavão

2002-08-13 Por tôpico Cordioli



Pavão ?
Como diria o macaco Simão, tucanaram tudo, até 
fdp...

Abraços
Cordioli

  - Original Message - 
  From: 
  Sérgio 
  Salgado 
  To: Petros PPV Nunca 
  Cc: Quero meu voto impresso 
  
  Sent: Tuesday, August 13, 2002 5:34 
  PM
  Subject: [VotoEletronico] FC - O preço do 
  pavão
  
  
  Jornal do Commercio e Folha de São 
  Paulo
  
  Carlos 
  Heitor 
  ConyO preço do 
  pavão
  Recebo do 
  leitor Rubens Ferreira da Rocha ([EMAIL PROTECTED]), de Rio 
  Claro, SP, um e-mail comentando crônica que publiquei semana passada sob o 
  título Triste balanço. Diz o leitor:"Há muitos anos, eu trabalhava na 
  esquina da Avenida Rio Branco com o Largo da Carioca. Pela janela via uma 
  agência da fatídica Coroa-Brastel. Todos os que conhecia aplicavam suas sobras 
  lá e, não poucas vezes, fiquei tentado a descer e largar lá minhas ínfimas 
  economias. O que me impedia era a pergunta: Como é possível pagar juros mais 
  altos do que o mercado? É muito simples. Só seria possível o milagre se a 
  entrada de dinheiro fosse sempre muito, muito mesmo, maior que a saída. No dia 
  em que parasse de entrar dinheiro, ou alguma coisa abalasse a credibilidade da 
  coisa, estariam quebrados. E foi o que aconteceu.O Plano Real foi uma 
  cópia em grande escala dessa aventura. Com ou sem paridade cambial o negócio 
  não se sustentaria. Lembro-me de que na implantação do Plano Real o Governo 
  dizia que tinha US$ 40 milhões para suportar o plano. Está aí a confissão. 
  Foram-se os milhões, foram precisos novos empréstimos e mais outros. Tudo isso 
  para possibilitar a eleição de um pavão, e depois seu segundo mandato. O plano 
  devia ter terminado muito antes. A diferença entre o Coroa-Brastel e o Real é 
  que os que perderam dinheiro no primeiro caso, perderam 
  voluntariamente".Não sei se os dados do leitor confere. Não acompanhei 
  em detalhes o caso do Coroa-Brastel, mas o do Real aí está, na cara de todos 
  nós. Deu uma estancada na inflação a um custo que ainda não podemos 
  calcular.A maior - e única obra - dos oito anos do atual Governo, foi o 
  combate à inflação. Ao contrário das obras que ficam, como as de Rodrigo 
  Alves, Vargas e JK, a obra de FHC foi efêmera, diluiu-se durante o segundo 
  mandato e deixará uma herança negativa que continuaremos 
  pagando.
  
  
  Sérgio Salgado
  * [EMAIL PROTECTED]
  
  


[VotoEletronico] FC - Terra perdida

2002-08-13 Por tôpico hpbflu

Nossa salvação.

   Regularmente temos ouvido uma frase negativa sobre nossa 
pátria: Este país não tem mais jeito.  E muitas vezes nos 
surpreendemos repetindo-a, por mais que sejamos conhecidos como 
otimistas. E motivos não faltam para isto. Os desmandos 
governamentais que se sucedem em cascata não oferecem outra 
alternativa. Uma reportagem mostrando TODOS os Vereadores de São 
Leopoldo (RS) combinando a forma de se apropriar do dinheiro público 
não nos dá esperanças no momento da escolha dos nossos representantes.
   No entanto, esta terra ainda tem salvação. Nossas crianças. 
Filhos, netos e bisnetos. Nós já desaprendemos a escolher bons nomes 
para a administração pública. Nos acomodamos e estamos com preguiça e 
sem ímpeto para combater os ratos que se encastelaram no poder. Em 
muitos casos votamos em amigos na esperança (em função de promessa 
velada dele) de que ele possa arranjar um bom emprego para nossos 
herdeiros. Realmente com este comportamento não mudaremos nada nos 
próximos 10 anos. Já fomos engolidos pela lama que desce do planalto 
e nos habituamos a respirar um pouco somente quando a marola da 
podridão abaixa em função de algum escândalo que se torna público. 
Devido a isto, os roubos são reduzidos por uma semana, até que o 
impacto das denúncias diminue em função das mordaças que controlam a 
mídia pesada.
   No entanto, não podemos pronunciar aquela frase fatal acima na 
frente das nossas crianças. Seria confessar uma dose de egoísmo 
profundo tendo em vista que bem ou mal, usufruímos alguns bons 
momentos em passado recente e que aproveitamos as últimas gotas de 
boa qualidade de vida que ainda restava. Ou então estaremos passando 
um atestado de incompetência para os jovens que estão surgindo, 
declarando que eles não terão gabarito para alterar este cenário 
podre.
   É preciso dar-lhes esperanças. Mas não basta que cuidemos de cada 
um individualmente dentro de nossa casa, ensinando-o a praticar 
o salve sua parte e que se dane o resto. O tal  resto logo se 
transformará num horrendo monstro que os atropelará sem cerimônia. É 
esta a herança que vamos deixar para nossos herdeiros? Então é melhor 
lutar logo pela 4a. guerra mundial para eliminar 75% da humanidade e 
iniciar um novo ciclo de prosperidade que sucede as grandes 
catástrofes.
   Mas se desejarmos que a evolução seja menos traumática, temos de 
pensar nos grupos de jovens. Criar para eles as situações de 
convivência pacífica, solidária e humana. Acostuma-los a conversarem 
sobre as melhores condições para seus futuros. Agrupa-los em torno de 
interesses comuns enquanto jovens. Formando cidadãos conscientes que 
ao seguirem novos rumos carreguem uma mesma forma de comportamento.
   Não resta dúvida que a Cultura é o único caminho para dar início a 
esta limpeza. Seria altamente positivo que cada entidade que hoje 
organiza concursos literários pelo Brasil, promovesse anualmente um 
para jovens entre 10 e 20 anos. As escolas também precisam rever seus 
conceitos de uso do tempo no ensino. Não devem ficar esperando normas 
do Mi(ni)stério da Educação onde os dirigentes estão sonhando com a 
área financeira ou a próxima eleição. Cortem 5 minutos por dia da 
parte gordurosa de cada matéria e usem o tempo acumulado em 
atividades culturais coletivas. Leituras de obras, desenhos, 
pinturas, concursos relâmpagos de trovas (sem muita exigência no 
início). Não estou inventando nenhuma fórmula mágica nem a pólvora. 
Só estou pedindo que nos unamos enquanto a areia movediça da 
imoralidade não nos faça esquecer o que é viver com dignidade e 
felicidade. Nossos herdeiros tem direito a este tesouro.


Se você desejar ler alguns artigos, contos e poesias de minha 
autoria, visite : www.usinadeletras.com.br / autores / H 

Haroldo P. Barboza – Matemático, Analista de computador e Poeta – 
Agosto / 2002
e-mail : [EMAIL PROTECTED]  e  [EMAIL PROTECTED]



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[VotoEletronico] E-Vanguarda

2002-08-13 Por tôpico Marko Ajdaric


Eleitores de Jacareí poderão testar a nova urna

Hoje os eleitores de Jacareí poderão testar a nova urna eletrônica que será
utilizada nas eleições de outubro. Um equipamento vai ficar na Câmara
Municipal, das oito da manhã às cinco da tarde, para que as pessoas possam
simular a votação. O novo sistema permite a impressão do voto para
confrontar os dados, em caso de suspeita de fraude.


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[VotoEletronico] O Popular

2002-08-13 Por tôpico Marko Ajdaric

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[VotoEletronico] FC - A hipocrisia da imparcialidade Global.

2002-08-13 Por tôpico Gil Carlos Vieira de Rezende

A eleição de 2002 no Brasil é, sem dúvida, a mais decisiva para a
consolidação efetiva da democracia na América Latina.
Principalmente, numa época de total desrespeito aos povos militarmente menos
organizados e socialmente mais espoliados.
É um desprezo típico contra os projetos nacionais, cuja origem foi
totalmente explicitada e sistematizada na cultura ficcional do ideário
americano. Nela, acaba-se com qualquer resquício de soberania nacional
alheia. Reduz-se, assim, toda a diplomacia mundial a um velho chavão de
bang-bang: sempre sacar e atirar primeiro, para poder viver e se vangloriar
depois.
É, portanto, o alvorecer de uma Nova Era de Provocações e Conturbações
Mundiais, visando um único fim: uma irrestrita dominação pelos
estadunidenses sobre os demais povos. No primeiro nível, é dominação
econômica; depois, militar; por fim, a anexação política dos povos mais
fracos pelo Bloco Imperial. Quiçá, autodeterminação coercitiva. Ou seja, uma
neocolonização. Simples assim.
Como a única hiperpotência hegemônica restante, os Estados Unidos da
América do Norte estendeu de tal forma o seu já sabidamente imbatível
poderio militar, que sua própria retórica propagandística (particularmente
naqueles filmes patrióticos, doutrinários e auto-referentes) acabou
gradualmente se confundindo entre a ficção holliwoodiana e a realidade na
Geopolítica Militar e Econômica Mundial. São militarmente imbatíveis porque
nisso acreditam; mas o que é bem pior: nós também.
Entretanto, seus alicerces hoje não parecem tão sólidos. Tal se pode
verificar pela atual instabilidade econômica nas Américas, onde as ondas de
especulação já começam a abalar o próprio Império. Isto sem falar daquela
quase-tragicomédia da eleição de George W. Bush, por apenas um voto a mais
na Corte Suprema da Flórida. Quer dizer, na terra governada pelo próprio
mano Jeff Bush!
Fora essa mitologia cinematográfica típica, chega a ser até bem mais
intrigante se ver que aqui, no Brasil, publica-se em idioma nacional uma
quantidade interminável de pautas e de editoriais pró-Bush.
Tal como nas bandas lá do Texas, onde cresceu esta complacência da mídia
conservadora estadunidense com o seu caipira-mor (bem ao contrário do
tratamento que antes fora dado a Bill Clinton e suas barangas), aqui a coisa
até parece bem mais do que escancarada, quando se trata de defender teses
americanófilas na nossa própria mídia de brasileiros made in USA.
Chega-se até ao cúmulo de editoriais de O Globo assumirem a tarefa
explícita de defender cavalos-de-batalha de Bush. Defendeu-se até as
soberanóicas Guerras nas Estrelas e Guerra Anti-Terror. Justificou-se,
inclusive, a aversão estadunidense contra toda e qualquer Convenção
Internacional, que os americanos habitualmente passaram a refutar!
Controlar as emissões poluentes ao meio-ambiente? Para quê? Implantar um
Tribunal Penal Internacional, capaz mesmo até de punir crimes contra a
humanidade (tal como aquela famigerada Escola das Américas)? Nem pensar...
É aí que essa comparação da mídia nacional hegemônica, tentando impor uma
semelhança entre Ciro e Collor, chega a ser risível. Ainda mais fazendo isso
para simplesmente desqualificar a surpreendente ascensão natural do
primeiro, tendo feito justamente o contrário com o outro, que nada mais era
que uma criatura com níveis eleitorais artificialmente inflados.
Pior, omite-se que foi a própria mídia que coletivamente criou aquela
criatura. Hoje, a mídia simplesmente abomina e demoniza aquilo que tanto
exaltou, sem a menor culpa na consciência! E quer se redimir do pecado a que
deu origem, criando o mito do clone. Tal comparação carece de interesse
jornalístico. Ou, talvez, interesse seja mais em manipular do que de
imparcialmente informar...
Collor é mera criatura que rebelou-se contra seu deus: o conservadorismo
liderado pela mídia hegemônica nacional. Ciro não tem paralelo nenhum com
Collor. Primeiro, porque não tem a simpatia da mídia global, e só isto já
desqualifica essa vã comparação (aproximando muito mais a primeira criatura
com a sua nova versão tucana). Segundo, porque está muito mais afeito a
compor uma coalizão ineditamente majoritária, com participação do centro e
preponderância da esquerda. E esquerda, para os que ainda teimam em não
aceitar tal divisão, são todos os grupos que ousam desafiar a hegemonia
política pré-estabelecida de forças, perpetuando-se no controle social do
estado e do capital. Tendem a romper com a exclusão do conservadorismo, que
não quer repartir nada com ninguém.
Na vã tentativa de influenciar o eleitorado brasileiro a votar na
continuidade sem continuísmo, tentam agora recriar as mazelas colloridas
sem se sentirem minimamente responsáveis por aquela primeira manipulação
eleitoral. Tudo para tirar um nordestino do caminho de um tucano ainda mais
obcecado pelo poder do que Dom Fernando I e Dom Fernando II.

Gil Carlos Vieira de Rezende, Técnico