Camaradas, de fato, avançou. Mas todas as pontuações contribuíram.
Concurso público, neste país, é uma exigência recente, foi a Constituição
de 88 q consolidou. Antes disso, era na base do Quem Indica mesmo, ou
pegavam as pessoas no corredor. Que há distorções, todos sabemos, é por
isso q aqui tb
Como disse o João, a discussão se estendeu bastante, mas gostaria de dar um
pitaco. Quando esse edital apareceu, copiei os tópicos e comentei com
amigos que dão aulas de filosofia em algumas instituições. Então, a questão
foi, felizmente, bem colocada aqui
Já vi editais bem escritos e muito
João Marcos escreveu:
> De resto, considero válido, sim, discutir OUTROS argumentos
> importantes apresentados aqui, envolvendo a formação pedagógica, a
> escolha cuidadosa dos temas a serem cobrados no concurso, a escolha
> cuidadosa da banca e a implementação de políticas públicas
>
> Obrigado pela discussão, JM!
Agradeço ao João Ferrari por levantar a bola! Claramente há muitas
questões irresolvidas aqui.
Isso já avançou muito, mas talvez valha a pena abrir outra thread para
discussões mais gerais sobre o tema, que não dizem respeito nem foram
motivadas pela específica
> Meu ponto é: pq é ilegítimo ou inconveniente q um departamento defina
> critérios burocráticos para um concurso q lhe cabe? Podemos discordar ou
> concordar com esses critérios, mas realmente não entendo pq isso é descabido.
De minha parte, Cassiano, gostaria de acreditar que os ditos
Opa, Marcos:
Como eu não fiz qualquer pregação da "meritocracia" e segui
consistentemente apegado à questão original sobre a necessidade (tanto
quanto a suficiência, ou mesmo a conveniência) do título de graduação
em Filosofia, vou assumir que a maior parte das coisas que você disse
aqui não
Camaradas,
Um departamento com Gödel não me parece problemático. Imaginem, ao
contrário, ou Frege ou Peirce ou Whitehead!
A filosofia é uma das áreas com mais acolhimento de diferenças,
principalmente acadêmicas. O caso da Unicamp é exemplar nesse sentido, mas
não só. Durante muito tempo a
Call for Papers (Extended Deadline): Conceptual Ethics and Conceptual
Engineering // Perspectiva Filosófica, an open-access philosophy journal
https://periodicos.ufpe.br/revistas/perspectivafilosofica/index
Sometimes, philosophers suggest ways of improving concepts and beliefs. In
these
Tranquilamente, Joao? Nao ha nada tranquilo aqui.
eu tava tentando ler aqui todos os emails! Em um mundo ideal com iguais
oportunidades talvez a livre disputa seria o melhor.
Mas, no nosso mundo, ha poucos recursos. Cada vez menos em governos que
menosprezam cultura, filosofia e ciencias.
Eu não sei, mas muitas vezes só pedem titulação de doutor em X área.
Isto permite que os estrangeiros se apresentem, como tem acontecido em
muitas universidades Federais do Brasil.
Mas pedir agora o bacharelado isto é mais complicado. Avaliar um título de
doutor e um processo mais simples que o de
> Eu me lembro de um concurso na Bahia, Salvador. Que em duas vagas de lógica
> no departamento de matemática, um dos professores que entrou era bacharelado
> en Filosofia, mas com pesquisa na área lógica algébrica.
Quer me parecer que a Filosofia é talvez uma das áreas mais
resistentes à
[Cassiano] >>> Relativamente aos diplomas, tenho de confessar q não posso
discordar do Julio e já tinha falado isso antes.
Mas produção, se entendida em termos quantitativos, tampouco; serve mais pro
ego do escritor, q se encanta pela própria linguagem, do q pra contribuição
científica de
Colegas,
tenho entendido que a discussão aqui passa pela possibilidade do diploma de
graduação em Filosofia ser capaz de funcionar como uma medida quase que de
inclusão, supostamente devido ao perfil do estudante de Filosofia quando
comparado ao de outras graduações.
Se a questão for esta,
Eu me lembro de um concurso na Bahia, Salvador. Que em duas vagas de lógica
no departamento de matemática, um dos professores que entrou era
bacharelado en Filosofia, mas com pesquisa na área lógica algébrica.
Em qui., 15 de dez. de 2022 10:31, Joao Marcos
escreveu:
> Seria ótimo poder ter
JM, meu amigo,
>
>
> Qual foi mesmo a GRADUAÇÃO feita pelo Charles Sanders Peirce?
>
Química, suma cum laude. Foi o primeiro professor de lógica numa
universidade moderna, em Johns Hopkins, a 1a dos EUA com um projeto de
pesquisa interdisciplinar. Mas foi demitido, por razões pessoais, e sempre
Seria ótimo poder ter "comissões de busca", Cassiano! Muito difícil de
implementar, contudo, por estas bandas do mundo...
> Diploma algum significa nada, no fim das contas. Mas a impressão q eu
> tenho é q só na filosofia é q incomoda.
>
Como esta briga é antiga, seria interessante se alguns
JM, uma questão de entendimento aqui.
Repudiar sem justificativa boa qq fenômeno cartorial ou qq fenômeno
cartorial sem justificativa boa deve ser repudiado? Acho q vc quer dizer a
2a, sim?
Concurso é um fenômeno cartorial, a meu ver. E o modelo de concursos
poderia ser abolido se tivéssemos
Viva, Cassiano:
Qual foi mesmo a GRADUAÇÃO feita pelo Charles Sanders Peirce?
Considerando alguns dos avanços mais importantes da Lógica no século
XX, pode ser instrutivo olhar para dois exemplos de pessoas "de fora"
(?) que fizeram toda a sua carreira profissional em departamentos de
Filosofia
Oi Marcos,
Exigir diploma de filosofia para trabalhar com filosofia é uma medida de
> exclusão?
> Eu não sei. Eu acho que não.
>
Alguém com doutorado em Filosofia ser excluído de poder participar em um
concurso para professor universitário em um departamento de Filosofia é,
sim, política de
> Exigir diploma de filosofia para trabalhar com filosofia é uma medida de
> exclusão?
> Eu não sei. Eu acho que não.
Parece-me relevante lhe pedir para inserir a qualificação "DE
GRADUAÇÃO" entre "diploma" e "em filosofia", para que a discussão
anterior continue sendo justa.
(É fato que eu
>
> Por fim, sobre Wittgenstein, parece-me justamente um bom exemplo de
> alguém que teria problemas para conseguir *se inscrever* nos concursos
> ora em tela.
Boa, João! :-)
Wittgenstein era gênio, e, principalmente, milionário. Não precisava pensar
nos concursos em tela.
Eu sou um brasileiro
On Thu, Dec 15, 2022 at 4:13 PM Daniel Durante wrote:
>
> Oi Marcos,
>
Ola, Daniel!
> Você tem razão. Estou plenamente de acordo com você e nutro as mesmas
> preocupações. Eu só acho que exigir graduação em um concurso cujo requisito
> de titulação é doutorado não só tem eficácia zero como
Viva, Marcos:
A parte central da discussão que deu origem a esta thread dizia
respeito à necessidade de DIPLOMA EM X para poder SE INSCREVER em um
CONCURSO PARA A ÁREA X. Eu tenho tentado defender, talvez
desastradamente, que *não há* (ou *não deveria haver*) uma
especificidade importante em
Olá colegas,
Essa discussão é muito importante e necessária. No departamento de
filosofia da Universidade Estadual de Maringá, há tempos, optamos por um
requisito um pouco mais aberto nos concursos que requer como requisito "que
o candidato tenha pelo menos uma de suas formações acadêmicas em
On Thu, Dec 15, 2022 at 4:14 PM Joao Marcos wrote:
Ola, JM!
Deixe-me ver se entendo: você está defendendo que a exigência do diploma de
> GRADUAÇÃO em Filosofia neste concurso específico (ou qualquer outro?) foi
> introduzida como uma questão de política pública?
>
nao, não defendi isto. eu
Deixe-me ver se entendo: você está defendendo que a exigência do diploma de
GRADUAÇÃO em Filosofia neste concurso específico (ou qualquer outro?) foi
introduzida como uma questão de política pública? Mais ainda, está
defendendo que esta seja a única alternativa para a implementação desta
medida
Oi Marcos,
Você tem razão. Estou plenamente de acordo com você e nutro as mesmas
preocupações. Eu só acho que exigir graduação em um concurso cujo requisito
de titulação é doutorado não só tem eficácia zero como instrumento para
atender as legítimas demandas que você aponta, como pior,
On Thu, Dec 15, 2022 at 3:55 PM Joao Marcos wrote:
> Hummm, esta sua contribuição me pareceu perigosamente próxima da falácia
> do espantalho, Marcos...
>
okay. por quê?
>
> Você poderia desenvolver melhor o argumento específico que conectaria de
> forma necessária (ou mesmo suficiente) o
Hummm, esta sua contribuição me pareceu perigosamente próxima da falácia do
espantalho, Marcos...
Você poderia desenvolver melhor o argumento específico que conectaria de
forma necessária (ou mesmo suficiente) o *diploma de GRADUAÇÃO na área X*
com a existência de *interesse ou competência em
Car@s colegas,
aqui vão meus dois centavos de contribuição para esta discussão.
Às vezes eu vejo com perplexidade a hegemonia de uma visão liberal e
meritocrática da universidade e da pesquisa acadêmica nesta lista.
Me parece legítimo que um departamento de filosofia, e qualquer outro,
possa
Caro Cassiano:
Bom dia.
Creio que eh Muito importante em um concurso aferir a capacidade do candidato
para atuar em funcoes que sejam importantes para a instituicao que o esta
potencialmente contratando.
Em uma universidade, isto inclui, necessariamente, >>> (P) Pesquisa + (E)
Ensino + (X)
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