Re: [obm-l] Pedido de ajuda ao Nicolau ou ao Paulo Santa Rita

2004-01-15 Por tôpico Paulo Santa Rita
Ola Henrique e demais colegas
desta lista ... OBM-L,
Ainda nao tive tempo de analisar com calma o problema proposto pelo Artur, 
mas a minha intencao e fazer tal analise e depois publicar o resultado. Na 
mensagem recente sobre o mesmo tema, o Prof Nicolau retrata bem as 
idiossincrasias deste processo ...

Aproximar a funcao integrando por funcoes elementares, tao bem como 
possivel; a seguir, aplicar o algoritmo sobre cada funcao elementar obtida 
na aproximacao

Supondo que recursos computacionais nao seja um problema, EM TESE, uma boa 
aproximacao e possivel. Mas claramente e necessario analisar com maior 
atencao a funcao integrando original e verificar a viabilidade deste 
caminho. ( Pode ate ser que uma aproximacao direta por analise seja possivel 
! )

O problema do Artur e um problema pratico, de Engenharia. Talvez seja uma 
formulacao matematica e inteligente para os problemas de abastecimento de 
energia. Neste sentido, elegancia e precisao sao aspectos de somenos 
importancia e o que interessa realmente e uma aproximacao suficientemente 
boa. Dai eu ter, de imediato, pensado no algoritmo de integracao.

Bom, vamos ver o que sai.

Em tempo :

1) Fiquei feliz em ver ( em verdade, rever ) que algumas mensagens de 
membros desta lista sao referencias para trabalhos e discussoes em outros 
meios. Isso e apenas a confirmacao do que desejamos e pelo qual temos 
lutado, isto e, por uma lista de discussao seria, de qualidade, centrada em 
problemas olimpicos ou temas mais complicados ou pouco divulgados. Com 
certeza, estudantes de outros paises  nos acompanham e aqui no Brasil muito 
daquilo que escrevemos e ponto de partida para trabalho e discussoes em 
sala, mesmo por Professores Universitarios. E aquela velha historia : TUDO 
VALE A PENA QUANDO A ALMA NAO E PEQUENA.

2) Algum tempo atras eu falei sobre um trabalho no qual eu estudei uma 
possivel formalizacao da Teoria da Relatividade, quando entao chegava a 
conclusao de que esta formalizacao padeceria, necessariamente, da 
incompletude godeliana, pois, em sintese, numa tal teoria, teoria um 
sub-sistema de medida com o qual seria possivel simular boa parte da 
aritmetica. Alguns dias atras alguem me falou que o Prof Newton da Costa ja 
havia feito isso em 1991, nos mesmo termos, isto e, uma formalizacao de 
qualquer ramo da Fisica padeceria, necessariamente, da incompletude 
godeliana, isto e, haveria fenomenos inexplicaveis ( indemonstraveis ) nesta 
formalizacao, qualquer que ela fosse. Quero dizer que :

A) Eu nao conhecia e nao conhece o trabalho do Ilustrissimo Prof Newton e 
cheguei a este resultado por reflexao propria, sobre temas que desde crianca 
me empolgam. Como todos sabem, e muito comum qualquer estudante serio 
redescobrir partes da Matematica e da Ciencia, pensando que chegou a alguma 
terra virgem, com boas possibilidades.

B) Parece que o trabalho do Prof Newton se limita a isso, isto e, que uma 
formalizacao nestes moldes incorpora necessariamente a incompletude 
godeliana. Eu tinha ( e tenho ) o interesse de descobrir uma maneira de 
fugir desta incompletude, dado que me parecia ( como me parece ) que e 
inevitavel que isso ocorra. Eu, ate agora,  so consigo enchergar um caminho 
pra isso : que os fatos podem ser explicados em funcao de propriedades 
globais do sistema no qual eles ocorrem, isto e, onde eles se acham 
inseridos e nao com base em principios ( axiomas ) e entidades ( objetos 
indefinidos ) mais primitivas e simples que eles. Como exemplo, cito os 
bosons e os fermions. Ora, isso so e possivel se o pilar da causalidade 
puder se alterado, eis porque eu me interessei em ver se a incompletude 
associada a formalizacao da relatividade implicava na derrogacao deste 
principio, o que realmente ocorre, como comprova OBJETIVAMENTE a 
desigualdade de Bell

C) Ve-se portanto que as intencoes e os objetivos sao diferentes. Essas 
convergencias sao, todavia, altamente saudaveis, pois reforcam que a nossa 
sensibilidade caminha num sentido correto, tambem trilhado e percebido por 
outras inteligencias. E  um estimulo adicional.

D) O Prof Newton e uma celebridade mundial, digno do nosso mais profundo e 
sincero respeito e admiracao. Eu sou apenas um estudante curioso e 
esforcado.

Um Abraco a Todos
Paulo Santa Rita
5,1029,150104
C)


From: Henrique Patrício Sant'Anna Branco [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
Paulo,

Lendo sua mensagem, lembrei de um algoritmo de integração ao qual o Nicolau
se referiu na lista. Tal algoritmo não era ensinado a alunos de Cálculo por
ser muito trabalhoso para aplicar. Nas palavras do Nicolau, ele indicaria 
se
uma função admite primitiva ou não e, no caso afirmativo, mostra tal
primitiva.

Gostaria de pedir para algum colega ou o próprio Nicolau algum documento
sobre tal algoritmo, seu desenvolvimento e aplicação.
Grato,
Henrique.
_
MSN Hotmail, o maior webmail do Brasil.  http://www.hotmail.com

RE: [obm-l] Pedido de ajuda ao Nicolau ou ao Paulo Santa Rita

2004-01-15 Por tôpico Artur Costa Steiner
Obrigado aos amigos pela ajuda. Eu gostaria de esclareceruma duvida: A
utilizacao da formula de Leibiniz como fiz eh de fato correta, certo?
Artur



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Norma

2004-01-15 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Thu, Jan 15, 2004 at 10:11:46AM -0300, Tertuliano Carneiro wrote:
 Olá para todos! Ai vai um problema:
 
 
 Seja f:[a,b] em R uma funcao continua. Dada a norma
 //f//=sup{/f(x)/; x em [a,b]}, mostre q ela nao provem
 de um produto interno.
 Obs.: /b/ denota o valor absoluto de b.

Toda norma que provem de um produto interno satisfaz

 |f+g|^2 + |f-g|^2 = 2 (|f|^2 + |g|^2)

como você pode facilmente verificar expandindo os dois lados.
Se você tomar quase quaisquer f e g isto vai dar errado
para a norma C^0 (a que você definiu). Por exemplo, sejam

h(x) = (2x-a-b)/(b-a)
f(x) = (|h(x)| + h(x))/2
g(x) = (|h(x)| - h(x))/2

É fácil verificar que |f| = |g| = |f+g| = |f-g| = 1.

[]s, N.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] HawKing tambem percebeu ...

2004-01-15 Por tôpico Paulo Santa Rita
Ola Pessoal,

Vejam abaixo como o Stephen Hawking percebe as coisas ...

Um Abraco a Todos
Paulo Santa Rita
5,1629,150104
O Teorema de Godel e o Fim da Fisica

Na página final de seu famoso livro, Uma Breve História do Tempo, Stephen 
Hawking celebrou a idéia de uma teoria de tudo que unificaria todas as 
forças da natureza. Ele argumentou que ela seria o triunfo supremo da razão 
humana: pois então conheceríamos a mente de Deus.

A declaração controversa deu grande notoriedade ao autor. Ela soava como uma 
declaração da supremacia da ciência sobre a religião e a filosofia, enquanto 
muitos críticos a viam como um sinal de suprema arrogância. Talvez 
estivessem certos. Hoje, 15 anos depois da publicação do livro de Hawking, 
parece que o cosmologista de Cambridge mudou de idéia.

Até o momento, a maioria das pessoas assumiram implicitamente que há uma 
teoria suprema que um dia será descoberta. De fato, eu mesmo sugeri que 
poderíamos achá-la em breve, disse ele para uma platéia em Davis, 
Califórnia. Mas agora ele tem suas dúvidas. Talvez não seja possível 
formular a teoria do Universo em um número finito de proposições. Se for 
verdade, nós podemos dizer adeus a uma das idéias mais avançadas da Física: 
uma suposta teoria de tudo chamada teoria M. Este monolito não é 
necessariamente uma única idéia, mas uma cesta de teorias de cordas, todas 
elaboradas segundo a idéia de que matéria e energia derivam de vibrações de 
minúsculas cordas subatômicas.

A teoria de cordas e M foram criadas para unir o pensamento de Einstein 
sobre a gravidade e a teoria quântica, a descrição de como a matéria e a 
energia interagem em escalas minúsculas. Mas apesar de teorias individuais 
de cordas serem bem-sucedidas em condições limitadas, elas não conseguem 
lidar com todas as eventualidades. Mesmo juntas, elas não conseguem 
realmente descrever a realidade.

O problema que os físicos enfrentam com a teoria M é um que esperavam há 
décadas, disse Hawking. Ele deriva do trabalho do matemático austríaco Kurt 
Gdel, que em 1931 provou que existem proposições matemáticas verdadeiras mas 
improváveis. E, acredita Hawking, o mesmo pode valer para a física.

O trabalho de Godel desconcertou os matemáticos. A noção predominante na 
época era que nos sistemas matemáticos formais -que são construídos a partir 
de um punhado de proposições evidentes, ou axiomas- um matemático poderia 
provar que qualquer teoria é verdadeira ou falsa simplesmente raciocinando a 
partir dos axiomas.

Em 1900, o renomado matemático alemão David Hilbert estabeleceu uma lista de 
23 problemas como um desafio para o novo século. Ele argumentou que cada 
problema matemático tinha uma solução: com inteligência e esforço 
suficientes, tudo seria solucionado. Por trinta anos, matemáticos celebraram 
a supremacia de sua disciplina. Então surgiu Gdel. Ele mostrou que nem todo 
teorema podia ser provado a partir de axiomas: a matemática era 
incompleta.

Apesar deste resultado poder soar deprimente, ele tem estimulado os 
matemáticos desde então, gerando uma riqueza de novos entendimentos sobre os 
limites do que podemos saber. O matemático britânico Alan Turing usou a 
descoberta de Gdel para mostrar que há coisas que um computador nunca poderá 
fazer. E o matemático da IBM, Gregory Chaitin, usou isto para mostrar que 
existe um número, chamado Ômega, que é real mas totalmente incalculável. 
Agora Hawking acha que o resultado de Gdel, ou pelo menos seu análogo na 
física, sinaliza que a mente de Deus poderá permanecer escondida para 
sempre.

O golpe de mestre de Gdel foi criar um equivalente aritmético para uma 
declaração que se refere a si mesma, como Não pode-se provar que esta 
declaração é verdadeira. Se a declaração é falsa, então pode-se provar que 
ela é verdadeira, então há uma contradição. Então deve ser verdadeira, mas 
então não pode ser provado. Assim, a declaração produz resultados 
inconsistentes.

Hawking possui um analogia física direta para este problema. No passado, o 
raciocínio newtoniano nos dizia que podíamos calcular o futuro, como a 
posição de um carro correndo em uma pista, simplesmente extrapolando a nossa 
compreensão do presente. Mas estes dias de certeza não existem mais: as 
noções modernas de gravidade e teoria quântica mostram que esta abordagem é 
inadequada. Nós e nossos modelos somos todos parte do Universo que estamos 
descrevendo, disse Hawking. Nós não somos anjos que vêem o Universo de 
fora.

Isto significa que estas teorias físicas são auto-referenciais, como no 
teorema de Gdel, então não deveríamos nos surpreender por serem inconstantes 
e incompletas. As teorias que temos no momento são inconstantes e 
incompletas. A teoria M é incompleta de uma forma bem real. Ela presume que 
podemos definir a função onda do Universo -a descrição quântica plena de 
suas propriedades- em todo e cada ponto do espaço. Em um universo infinito, 
isto exigiria uma densidade infinita de informação, mas há um problema 
fundamental com 

[obm-l] Aula da Semana Olímpica - níveis 3 e U

2004-01-15 Por tôpico Carlos Yuzo Shine
Oi!

Eu coloquei a minha aula na Semana Olímpica 2004, para
os níveis 3 e U, sobre Códigos Corretores de Erros, no
link
   http://www.geocities.com/cyshine/codigos.ps

Observe que este arquivo é .ps, assim quem quiser ler
precisar baixar um visualizador de Post Script. As
instruções de onde conseguir software podem ser
encontradas, por exemplo, em
   http://www.teorema.mat.br/softwares.html

E devo avisar para quem vai para a Semana Olímpica que
não pretendo tirar cópias em papel desta aula. Seriam
1500 cópias (750 se fosse frente e verso) e eu prezo
pela preservação das árvores daqui da minha região,
que já são escassas.

[]'s
Shine

__
Do you Yahoo!?
Yahoo! Hotjobs: Enter the Signing Bonus Sweepstakes
http://hotjobs.sweepstakes.yahoo.com/signingbonus
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] HawKing tambem percebeu ...

2004-01-15 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Thu, Jan 15, 2004 at 06:31:25PM +, Paulo Santa Rita wrote:
 Vejam abaixo como o Stephen Hawking percebe as coisas ...

Eu não entendi bem de onde saiu o texto.
É de autoria do próprio Paulo Santa Rita?

[]s, N.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Pedido de ajuda ao Nicolau ou ao Paulo Santa Rita

2004-01-15 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Thu, Jan 15, 2004 at 04:34:27PM -0300, Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet wrote:
 So uma coisa meio nada-a-ver mesmo, e que tem um velho problema da OBM que eu
 estava pensando no que ocorreria se ele fosse relativistico.  Temos um carro
 andando a v metros por segundo numa rua onde os semaforos estao igualmente
 espaçados de d metros entre si, e semaforos sincronizados em duas cores
 (vermelho e verde).Eles ficam abertos de A em A segundos e fechados de B em B
 segundos.  Levando em conta efeitos relativisticos, quanto deve ser v para
 que o carro nao pegue sinal vermelho? 

Desculpe, mas não vejo que efeitos relativísticos seriam estes.
Claro que a velocidade do carro (no referencial da rua)
precisa ser menor do que c, mas fora isso não é claro.
Será que tem algo a ver com a luz ir do sinal até o olho do motorista?

[]s, N.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] HawKing tambem percebeu ...

2004-01-15 Por tôpico Will
Fiz uma busca no google que achei referencia ao texto em
http://noticias.uol.com.br/inovacao/ultimas/ult762u1204.jhtm

Will

- Original Message -
From: Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Thursday, January 15, 2004 6:05 PM
Subject: Re: [obm-l] HawKing tambem percebeu ...


On Thu, Jan 15, 2004 at 06:31:25PM +, Paulo Santa Rita wrote:
 Vejam abaixo como o Stephen Hawking percebe as coisas ...

Eu não entendi bem de onde saiu o texto.
É de autoria do próprio Paulo Santa Rita?

[]s, N.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Existe um analogo da inercia a rotacao com o principio de Cavalieri?

2004-01-15 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Ola turma da lista

Agora ha pouco eu estava pensando em uns problems classicos de fisica (mecanica newtoniana).Entao pensei se nao ha algum modo de determinar a inercia a rotaçao de um corpo em relaçao a um eixo de rotaçao, fazendo uma analogia entre isto eo principio de Cavalieri (aquele que ajuda a calcular a area da esfera sem muito esforço).
O que voces me dizem?Yahoo! GeoCities: a maneira mais fácil de criar seu web site grátis!

Re: [obm-l] Pedido de ajuda ao Nicolau ou ao Paulo Santa Rita

2004-01-15 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Thu, Jan 15, 2004 at 06:38:30PM -0300, Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
wrote:
 Seria mais ou menos isto...O que eu estava tentando prever e que, a altas
 velocidades, seria necessario levar alguns efeitos em conta (um possivel
 encurtamento das distancias e uma lerdeza maior do tempo do motorista...)

Encurtamento das distâncias eu acho que não tem muito a ver desde que fiquemos
no referencial da rua (o tamanho do carro foi considerado desprezível no
problema). A lerdeza do tempo do motorista acho que também não.

[]s, N.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Dúvidas

2004-01-15 Por tôpico Rafael



Pedro,

Infelizmente, alguns autores não consideram o zero 
como sendoum número positivo ou negativo. Ou, mais rigorosamente, não o 
consideram como número algébrico. Como você pediu uma explicação 
detalhada,veja:

Para a + b + c = 7,vêm:

0 + 0 + 7 = 7é 
solução,portanto aspermutações dessestrês números (dois 
repetidos) representam:3!/2! = 3 soluções0 + 1 + 6 = 7é 
solução,não havendo números repetidos,temos as permutações de três 
números, isto é,3! = 6 soluções0 + 2 + 5 = 7é solução, de 
forma análoga,3! = 6 soluções0 + 3 + 4 = 7ésolução, 
assim, temos: 3! = 6 soluções

Observe que o número total de soluções em que a ou b ou 
c é zero será: 3 + 6 + 6 + 6 = 21
De maneira semelhante, ainda teremos:


1 + 1 + 5 = 7 3!/2! = 3 soluções1 + 2 + 4 = 
7 3! = 6 soluções1 + 3 + 3 = 
7 3!/2! = 3 soluções2 + 2 + 3 = 
7 3!/2! = 3 soluções

Agora,a e b e c são diferentes de zero. O número 
total de soluções será: 3 + 6 + 3 + 3 = 15

Não é difícil concluir o que disse eu inicialmente: quando o autor se 
referiu a "soluções inteiras positivas", ele tinha em mente que as três 
incógnitas fossem diferentes de zero; ao dizer "soluções inteiras não 
negativas", ele intencionava que uma das incógnitas, pelo menos,fosse 
igual a zero. Logo, o item (a) corresponde a 15 soluções e o item (b) 
corresponde a 21+15=36 soluções.
E, de fato, não é fácil saber o que o "autor tem em mente" ao elaborar uma 
questão. Como se diz, quem quer uma boa resposta deve fazer uma boa pergunta. 
Como a questão consta de dois itens, quando lemos, temos a impressão de que o 
autor está louco perguntando duas vezes a mesma coisa (o que não costuma 
ocorrer...), ou que há algum detalhe que estamos perdendo...

Uma outra dúvida freqüente está no conjunto dos números naturais:o 
zero pertence ou não a ele? A maioriadiz que sim, outros, entretanto, 
não.O zero, ou ausência de objetos num conjunto, não era em geral aceito 
como número antes do século XIII.A explicação, certa vez li, estáem 
quealguns constroem os naturais por axiomas de Peanno, enquanto outros, 
não.


Enfim, espero ter podido ajudá-lo e, qualquer dúvida, não hesite: pergunte! 
;-)


Um forte abraço,

Rafael de A. Sampaio



  - Original Message - 
  From: 
  Pedro Costa 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Sunday, January 11, 2004 7:58 
  PM
  Subject: [obm-l] Dúvidas
  
  Estudando análise combinatória , tive uma dúvida 
  , como vocês são geniais me ajudem.
  
   Dada a equação a + b + c = 7 , 
  calcule:
  
   a) O número de soluções inteiras 
  positivas. R.15
   b) O número de soluções inteiras não 
  negativa. R.36
  
  
  As dúvidas:
  
  a) soluções 
  inteiras positivas = soluções inteiras não negativa , Essas afirmações 
  não é as mesma?
   No livro: 
  prelúdio à análise combinatória essas afirmações são 
  diferente, porque? qual o propósito? não 
  são apenas sinônimos ? Se possível uma 
  explicação detalhada.-- Esta mensagem foi verificada pelo 
  sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. 



Re: [obm-l] Aula da Semana Olímpica - níveis 3 e U

2004-01-15 Por tôpico Faelccmm
O endereço disponibiliza 2 programas: O Ghostscript e o Gsview. Eh necessario fazer download dos dois ?
Ps: Tentei ha algumas semanas atras fazer o download, mas ocorreram problemas...
Acredito que nao seje offi-topic esta minha duvida sobre um programa essencial para quem quer ler excelentes artigos matematicos...



Em uma mensagem de 15/1/2004 16:30:32 Hor. de verão leste da Am. Sul, [EMAIL PROTECTED] escreveu:


Oi!

Eu coloquei a minha aula na Semana Olímpica 2004, para
os níveis 3 e U, sobre Códigos Corretores de Erros, no
link
 http://www.geocities.com/cyshine/codigos.ps

Observe que este arquivo é .ps, assim quem quiser ler
precisar baixar um visualizador de Post Script. As
instruções de onde conseguir software podem ser
encontradas, por exemplo, em
 http://www.teorema.mat.br/softwares.html

E devo avisar para quem vai para a Semana Olímpica que
não pretendo tirar cópias em papel desta aula. Seriam
1500 cópias (750 se fosse frente e verso) e eu prezo
pela preservação das árvores daqui da minha região,
que já são escassas.

[]'s
Shine