[obm-l] Matrizes

2007-07-02 Por tôpico Rejane
Estou reenviando essa.
Alguém saberia me ajudar?


V ou F?

Se X é definido pela equação A² (X^T)^3 = C^3 B^-1, então X é inversível se A, 
B e C o forem.



[obm-l] ajuda

2007-07-02 Por tôpico paz2006terra
Numa fazenda, o rebanho bovino é formado por quatro tipós de raças. O 
veterinário
dessa fazenda observa que num período de 58 dias o volume de ração V(k),
em metros cúbicos, dado o rebanho no k-ésimo dia desse período é dado por
V(k)= k^3+2k^2-k+14, k=1,2,3,...,58. Sabendo que os volumes (em metros cúbicos)
de ração dada a cada um das quatro raças do rebanho são números inteiros,
pode-se concluir que a quantidade de dias nos quais todas as raças receberam
o mesmo volume de ração foi:



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Res: [obm-l] russia 1999

2007-07-02 Por tôpico Klaus Ferraz
Agora sim. Entendi. Idéia que o Nicolau usou realmente foi bastante artificial!
Bom, valeu Mauricio, desculpe o incômodo.
Um abraço.


- Mensagem original 
De: Maurício Collares [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Domingo, 1 de Julho de 2007 11:14:58
Assunto: Re: [obm-l] russia 1999


Tome inicialmente t = -1/2 e a = 1/2. Temos, pela desigualdade que o
Nicolau enunciou, que:

c(-1,1/2)  c(-1, 0)  c(-1/2, 0)

A segunda dessas desigualdades vai ser usada. Se colocarmos agora t =
-1/4 e a = 1/4:

c(-1/2, -1/4)  c(-1/2, 0)  c(-1/4, 0)

ou seja, obtemos c(-1,0)  c(-1/2,0)  c(-1/4, 0)  c(-1/8, 0)  ...,
se continuarmos com valores de t e a apropriados indefinidamente. Por
outro lado, colocando t = 1/2 e a = 1/2, temos

c(0,1/2)  c(0,1)  c(1/2, 1)

Para t = 1/4 e a = 1/4, temos:

c(0, 1/4)  c(0, 1/2)  c(1/4, 1/2)

Ou seja, conseguimos ...  c(0, 1/4)  c(0, 1/2)  c(0, 1) se
continuarmos o procedimento indefinidamente. Mas, colocando t = 0 e a
= 1,  temos:

c(-1, 0)  c(-1, 1)  c(0, 1)

Agora, colocando t = 0 e a = 1/2:

c(-1/2, 0)  c(-1/2, 1/2)  c(0,1/2).

Ou seja, se continuarmos indefinidamente, temos que as desigualdades
encaixam (c(-1/2,0)  c(0,1/2), mas pela desigualdades anteriores,
c(-1, 0)  c(-1/2, 0) e c(0, 1/2)  c(0, 1). Logo c(-1, 0)  c(-1/2,
0)  c(0, 1/2)  c(0,1)).

Talvez tenha um jeito mais fácil de visualizar isso, mas foi assim que
eu entendi.

--
Abraços,
Maurício

On 7/1/07, Klaus Ferraz [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Só não entendi como que a partir da desigualdade c(t-a,t) 
 c(t-a,t+a)c(t,t+a) ele chegou que:
 c(-1,0)  c(-1/2,0)  c(-1/4,0)  c(-1/8,0)  ...
  ...  c(0,1/8)  c(0,1/4)  c(0,1/2)  c(0,1).
 Vlw.

=
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=


   

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Re: [obm-l] Matrizes

2007-07-02 Por tôpico Marcos Martinelli

Basta observar que detX0 - X é inversível.

=
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=


RES: [obm-l] Continuidade em intervalo I.

2007-07-02 Por tôpico Artur Costa Steiner
Pelo  teorema do valor intermediario, tambem nao estou vendo como provar. 
 
Suponhamos que f seja monotonicamente crescente (se for decrescente, o 
raciocinio eh inteiramente analogo). Sabemos que, por ser monotonica, f so pode 
apresentar descontinuidades do tipo salto, isto eh, existencia de limites aa 
esquerda e aa direita mas em valores diferentes. Suponhamos que f seja 
descontinua em um ponto interior x de I e sejam Le e Ld os limites de f aa 
esquerda e aa direita de x. Suponhamos que y  x seja outra descontinuidade de 
f em I. Se, y  x, entao, entao L'd  Le, sendo L'd o limite de f aa direita de 
y; se y x, entao Ld   L'e, sendo L'e o limite de f aa esquerda de y. Desta 
forma, o intervalo [Le, Ld] nao contem os limites nem aa esquerda nem aa 
direita de nenhuma descontinuidade de f distinta de x. A cada um dos intervalos 
deste tipo, corresponde uma  e somente uma descontinuidade de f em I, havendo 
assim uma bijecao entre a colecao de tais intervalos e o conjunto dos pontos de 
descontinuidade de f em I. Em cada um dos intervalos [Le, Ld] escolhamos um 
racional. Como estes intervalos sao disjuntos 2 a 2, hah uma bijecao entre eles 
e um subconjunto dos racionais, de modo que a colecao de tais intervalos eh 
enumeravel. E como este colecao esta em correspondencia biunivica com o 
conjunto dos pontos de descontinuidade, concluimos que tambem este eh 
enumeravel. 
 
Nesta prova ssumimos implicitamente que I eh aberto. Mas como intervalos 
fechado contem, 2 pontos a mais que o seu interior, a conclusao eh 
automaticamente extendida para intervalos fechados (como tambem aos dos tipos 
[a, b) e (a, b]).   
 
Este teorema eh um caso particualr de um outro, de demonstracao um pouco mais 
dificil, o qual afirma que, se uma f qualquer apresentar limites em todos os 
pontos de um intervalo I, entao o conjunto de suas descontinuidades em I eh 
enumeravel.
 
A conclusao referente a funcoes monotonicas nos proporciona uma forma imediata 
de mostrar que tais funcoes sao  Riemann integraveis em intervalos fechados.
 
Abracos

[Artur Costa Steiner] 
 
 -Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de Kleber Bastos
Enviada em: sábado, 30 de junho de 2007 21:49
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] Continuidade em intervalo I.



Gente to resolvendo uma lista de exercícios de análise , pois tenho prova 
semana que vem , e os que naum consigo ver a solução , eu estou mandando para 
cá , e vcs estão me judando muito . Esse aqui eu tentei por teorema do valor 
intermediário e naum consigo ver que são enumeraveis . Me ajudem ! 
 
Seja I um intervalo e f: I - R  uma função monótona .
 Prove que o conjunto dos pontos da descontinuidade de f é ENUMERÁVEL.



Re: Res: [obm-l] russia 1999

2007-07-02 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
Normalmente eu não mando mensagens só para agradecer, 
mas eu acho que realmente devo agradecer ao Mauricio
pela paciência que ele teve em explicar a minha solução
enquanto eu não estava por aqui! Valeu!

[]s, N.

On Mon, Jul 02, 2007 at 04:08:22AM -0700, Klaus Ferraz wrote:
 Agora sim. Entendi. Idéia que o Nicolau usou realmente foi bastante 
 artificial!
 Bom, valeu Mauricio, desculpe o incômodo.
 Um abraço.
 
 
 - Mensagem original 
 De: Maurício Collares [EMAIL PROTECTED]
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Enviadas: Domingo, 1 de Julho de 2007 11:14:58
 Assunto: Re: [obm-l] russia 1999
 
 
 Tome inicialmente t = -1/2 e a = 1/2. Temos, pela desigualdade que o
 Nicolau enunciou, que:
 
 c(-1,1/2)  c(-1, 0)  c(-1/2, 0)
...
=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Sugest

2007-07-02 Por tôpico Carlos Eddy Esaguy Nehab

A todos,

Seria extremamente interessante se pudéssemos, quando fosse o caso, 
explicitar (com mais freqüência) a origem dos problemas que  postamos 
na nossa lista, especialmente quando é um teorema ou problema clássico.


É claro que também é possível que os colegas que ajudam com a solução 
possam conhecer tal origem e contribuir com esta informação.


Abraços,
Nehab

=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] (OFF) Inquirição aos Professores Olímpicos dos Grandes Centros

2007-07-02 Por tôpico JoaoCarlos_Junior

Ilustríssimos Professores (residentes em grandes centros) de alunos olímpicos:

 Há em vós a intenção de atender a interesses (que supomos existir) de alunos olímpicos e interessados não-residentes em grandes centros, por meio da gravação de vossas aulas em meio eletrônico adequado, disponibilizadas na internet, mesmo que de forma onerosa? Há possibilidade de se efetivar tal intenção?

Fraternalmente, João.
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
===

Re: [obm-l] RES: [obm-l] RE S: [obm-l] dúvida sobre Limite

2007-07-02 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Fri, Jun 29, 2007 at 11:44:35AM -0300, Artur Costa Steiner wrote:
 Eu acredito que um bom motivo para se definir a funcao exponencial via series
 de potencias eh que esta definicao vale tambem no corpo dos complexos. Talvez
 este tambem seja este o motivo pelo qual, frequentemente, definem-se as
 chamadas funcoes trigonometricas por series de potencias. No livro de Analise
 Complexa do Ahlfors, o qual jah tive a oportunidade de estudar alguns
 capitulos, as definicoes sao por series de potencias. Segundo Ahlfors, pelo
 menos ao que me pareceu, o conceito rigoroso do argumento de um complexo, em
 representacao polar, nao deve ser considerado como angulo. 

A definição via série é de fato muito boa para estender a definição
de exp para os complexos, mas definitivamente não é esta a única forma
de proceder, veja abaixo. Se é a melhor forma é questão de opinião.

 Uma vez conversei com um matematico de real conhecimento e ele me disse que,
 embora poucos se deem conta, definir a funcao seno (ou cosseno) pelo circulo
 trigonometrico ou por cateto oposto sobre hipotenusa, como aprendi no
 antigo científico dos anos 60, eh muito mais complicado do que parece, porque
 a definicao formal de comprimento nao eh assim tao simples, exigindo, na
 realidade, uma integral. As provas de continuidade e de derivabilidade das
 funcoes ditas trigometricas basiam-se na conhecida desigualdade
 |sen(x)| =  |x|, com igualdade se e somente se x=0, e esta eh usualmente
 provada com base no famos postulado da geometria Euclidiana segundo o qual a
 menor distancia entre 2 pontos eh o segmento de reta que os une. 

Sob um ponto de vista lógico, as considerações são válidas mas exageradas:
você de fato precisa de integral (no mínimo) para definir o comprimento
de uma curva qualquer. No caso em questão, entretanto, estamos calculando
o comprimento apenas de segmentos de reta e de círculo. Isto pode ser feito
sem integral.

Outro ponto de vista importante é o pedagógico. É rotina apresentar na escola
de maneira informal conceitos que para uma apresentação formal exigem 
matemática muito além do que os alunos conhecem. Comprimento de uma curva
e área de uma região são bons exemplos.

 Nao estou certo, a definicao da exponencial via EDO pode ser extendida aos
 complexos?

A definição via EDO é perfeitamente adequada para exponencial de complexos e
matrizes: ela é a definição de exponencial de uma álgebra de Lie g
para o grupo de Lie associado G: se
f: R - G, f(0) = e, f'(t) = f(t) h (onde h é um elemento de g)
então f(t) = exp(t h).

 As definicoes via inverso de log e elementar restrigem-se aos
 reais, certo?

A definição via inverso do log funciona perfeitamente bem para complexos:
integre a função holomorfa f(z) = 1/z (em um aberto simplesmente conexo
que não contenha a origem) para obter a funçao holomorfa g(z) = log(z).
A inversa de g é a restrição da exponencial a algum aberto e prolongamento
analítico estende a exponencial para todo o plano complexo.

Para a definição elementar, veja abaixo.

 No caso da definicao elementar, nao é necessario, para que a
 funcao fique bem definida, acrescentar a hipotese de que seja continua em
 pelo menos 1 elemento de R?

Não. Para todo a  1 existe uma única função crescente f: R - R com
f(0) = 1, f(1) = a, f(x+y) = f(x)*f(y). Talvez você não tenha atentado para
a hipótese (elementar, i.e., dentro da matemática que um estudante de
ensino médio conhece) de f ser crescente.

A hipótese de f ser crescente de fato não faz sentido para os complexos.
Acho que a trilha mais fiel à construção elementar seria provar que f
é real analítica e tomar seu prolongamento analítico para o plano complexo.

[]s, N.
=
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=


[obm-l] Função modular

2007-07-02 Por tôpico rejane
Estou com dificuldades em resolver esse exercício:

Dada a função F:R em R, definida por f(x)= |x^2 - 16| - |x - 4|, determine ps 
zeros da função e
esboce o se gráfico.

Se alguém puder me ajudar, agradeço.
=
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=


Re: [obm-l] Função modular

2007-07-02 Por tôpico Iuri

f(x)= |x^2 - 16| - |x - 4| = |(x-4)(x+4)|-|x-4| = |x-4| (|x+4| -1)

Para x=4: f(x) = (x-4)(x+3)
Para -4x4: f(x) = (4-x)(x+3)
Para x=-4: f(x) = (x-4)(x+5)

O grafico vai ser 3 ramos de parabola..


On 7/2/07, [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] wrote:


Estou com dificuldades em resolver esse exercício:

Dada a função F:R em R, definida por f(x)= |x^2 - 16| - |x - 4|, determine
ps zeros da função e
esboce o se gráfico.

Se alguém puder me ajudar, agradeço.
=
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Re: [obm-l] russia 1999

2007-07-02 Por tôpico Henrique Rennó

Na desigualdade, o = seria apenas , não?

On 6/30/07, Maurício Collares [EMAIL PROTECTED] wrote:


On 6/30/07, Danilo Nascimento [EMAIL PROTECTED] wrote:

 bom ele chamou r=t+a e s=t-a. ficando (f(t+a)+f(t-a))/2f(t). Agora
 Devemos ter c(t-a,t)  c(t-a,t+a)  c(t,t+a) se a  0.
 Que desigualdade eh essa?

Imaginando o gráfico fica mais fácil. Estamos supondo que a condição
do problema não vale para nenhum par de pontos, logo o ponto (t, f(t))
está abaixo da reta que liga os pontos (t-a, f(t-a)) e (t+a, f(t+a))
(faça o desenho para visualizar melhor). Assim, o coeficiente angular
da reta que liga os pontos de abscissas t-a e t+a é *maior* que o
coeficiente angular da reta que liga os ponto de abscissas t-a, pois o
coeficiente angular da primeira é (f(t+a) - f(t-a))/2a e o da segunda
é (f(t) - f(t-a))/a. Assim, usando a desigualdade (f(r)+f(s))/2 
f((r+s)/2), temos (lembre que a desigualdade citada está sendo usada
porque estamos executando uma prova por contradição):

(f(t+a) - f(t-a))/2a = (f(t+a) + f(t-a) - 2f(t-a))/2a = ((f(t+a) +
f(t-a))/2 - f(t-a))/a
= f(t)/a - f(t-a)/a = (f(t) - f(t-a))/a

Isso prova a primeira metade da desigualdade enunciada pelo Nicolau
(c(t-a,t)  c(t-a,t+a)). Podemos fazer algo similar para a segunda
desigualdade, mas, sinceramente, fazer isso algebricamente é apenas um
exercício de formalismo: as idéias estão contidas no desenho, e podem
ser traduzidas. Se você não conseguir, me avise que eu refaço.

Os coeifcientes precisam ser inteiros porque o contradomínio da função
é o conjunto Z. Como o coeficiente angular é definido por (delta
Y)/(delta X) e temos que o delta Y é inteiro (pois o contradomínio é
Z) e o delta X foi escolhido para ser um inverso de inteiro (estes são
os 1, 1/2, 1/4, 1/8, 1/16, ... da mensagem do Nicolau), acabamos
concluindo que tal quociente é inteiro.

--
Abraços,
Maurício

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=





--
Henrique


[obm-l] continuidade em intervalo

2007-07-02 Por tôpico Kleber Bastos

tropecei em mais essa :

Seja I Contida em R um intervalo, f,g: I-R funções contínuas,  f(x)=g(x) (
para todo x pertencente I interseção Q ). Provar que , f=g .


[obm-l] RES: [obm-l] Função modular

2007-07-02 Por tôpico Artur Costa Steiner
A resolucao de problemas deste tipo basia-se fundamentalmente na definicao da 
funcao valor absoluto (ou modulo): |u| = u se u=0, |u| = - u, se u 0. Quando 
temos combinacoes de expressoes envolvendo valores absolutos, temos que 
traduzir a equacao original em varios ramos, conforme as expressoes entre ||  
gerem valores = 0 o 0. Por exemplo, no seu caso, |x - 4| = x-4, se x =4, e 
|x -4| = 4 - x se x 4. Pensando um pouco, dah pra chegar lah, nao dah?

Artur  

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
nome de [EMAIL PROTECTED]
Enviada em: segunda-feira, 2 de julho de 2007 12:45
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] Função modular


Estou com dificuldades em resolver esse exercício:

Dada a função F:R em R, definida por f(x)= |x^2 - 16| - |x - 4|, determine ps 
zeros da função e
esboce o se gráfico.

Se alguém puder me ajudar, agradeço.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=

=
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=


RES: [obm-l] continuidade em intervalo

2007-07-02 Por tôpico Artur Costa Steiner
Prezado Kléber,
 
Esta conclusao eh consequencia de um teorema de carater geral que diz o 
seguinte: Sejam X e Y espacos topologicos, Y de Hausdorff, e sejam f,g:X- Y 
funcoes continuas. Se existir um conjunto D, denso em X, talque f(x) = g(x) 
para todo x de D, entao f = g; 
 
Particularizando para o nosso caso. Veja que I inter Q eh denso em I. Para 
provar isto diretamente, uma forma facil eh considerarmos o fato deque os reais 
sao um espaco metrico. Uma sugestao. Tome um x qualquer em I. Como I inter Q eh 
denso em I, existe uma sequencia x_n de racionais em I que converge para x. O 
que de interessante tem as sequencias f(x_n) e g(x_n)? Dado que f e g sao 
continuas, que outra conclusao interssante podemos tirar sobre esta sequencias? 
 
Outra forma de mostrar. Para x em I, assuma que f(x)  g(x). Tome vizinhancas 
disjuntas Vf e Vg de f(x) e de g(x), respectivamente. As continuidades de f e 
de g implicam a existencia de vizinhancas U1 e U2 de x com uma caracteristica 
interessante. U1 Inter U2 tambem eh  vizinhanca de x e contem racionais de I. 
Nao dah algo estranho?
 
Abracos
Artur 

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de Kleber Bastos
Enviada em: segunda-feira, 2 de julho de 2007 14:07
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] continuidade em intervalo


tropecei em mais essa :
 
Seja I Contida em R um intervalo, f,g: I-R funções contínuas,  f(x)=g(x) ( 
para todo x pertencente I interseção Q ). Provar que , f=g .
 
 



[obm-l] Analise combinatoria - quantas comissoes?

2007-07-02 Por tôpico Artur Costa Steiner
Eu resolvi este problema montando equacoes nas variaveis envolvidas e 
recorrendo a um algorimo de programacao inteira. Talvez haja uma solucao por 
analise combinatoria, mas me pareceu complicado.

Numa empresa ha 100 funcionarios, 53 homens, 47 mulheres.  Dentre os homens, 21 
sao fluentes em Frances mas nao sabem Matematica, 25 tem Phd em matematica mas 
nao falam Frances e 12 sao fluentes em Frances e tem Phd em Matematica. Dentre 
as mulheres, 26 sao fluentes em Frances mas nao sabem matematica, 17 tem PHD em 
matematica mas nao falam Frances e 9 sao fluentes em Frances e tem Phd em 
matematica. 

O gerente quer formar uma comissao de 20 pessoas com os seguinte critérios:

Tem que haver 10 homens e 10 mulheres.
Pelo menos 8 pessoas tem que ser fluentes em Frances.
Pelo menos 11 pessoas tem que ter Phd em matematica.

Atendendo a tais criterios, quantas comissoes podem ser formadas?

Artur

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] O sapo, a escada e a moeda (probabilidade)

2007-07-02 Por tôpico Rogerio Ponce
Ola' pessoal,
   
  Durante o mes de julho, um super-sapo, infinitamente rapido, desceu, 
sequencialmente, todos os degraus de uma escadaria infinita. Somente ao final 
da viagem ele se deu conta que, ao atender o celular no dia 15, ele deixou cair 
sua moeda da sorte em algum degrau.

Entao, pediu a um primo extremamente minucioso, que faria o mesmo percurso 
durante o mes de agosto, que ele tentasse encontrar a moeda.

Sabe-se que o primo, ainda mais veloz, desce escadas empregando aleatoriamente 
2 tipos de pulos:
 - saltos longos para a frente, (quando avanca diretamente do degrau N para o 
degrau N+2),
- e saltos curtos para tras (quando retrocede do degrau N para o degrau N-1).

Como os 2 tipos sao equiprovaveis, o primo realmente desce a escadaria, com 
taxa media de 1 degrau a cada 2 saltos. 

Sabendo-se tambem que seu primo somente examina os degraus em que pisa, qual e' 
a probabilidade de que a moeda seja encontrada?

  
[]'s
Rogerio Ponce

   
-
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Re: [obm-l] russia 1999

2007-07-02 Por tôpico Maurício Collares

Sim, é verdade, a desigualdade é realmente estrita. Eu mandei um email
corrigindo isso, mas peço desculpas pela confusão.

--
Abraços,
Maurício

On 7/2/07, Henrique Rennó [EMAIL PROTECTED] wrote:

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Módulo do complexo

2007-07-02 Por tôpico Jônatas

Suponha z, a, b pertencem a C e |z|=1. Mostre que o módulo do numero
complexo (az+b)/(b'z+a') é 1. Notação: a' é o conjugado do complexo a, b' é
o conjugado do complexo b.

Jônatas.


Re: [obm-l] Módulo do complexo

2007-07-02 Por tôpico jones colombo

Isto segue de um porção de continhas, observe ai:
Sabemos que para qualquer número complexo w, |w|^2 = ww'.
Então temos que calcular (az+b)/(b'z+a'). ((az+b)/(b'z+a'))' e mostrar que
isto dá 1. Usando que o operador  conjugado entra na divisão e na soma e no
produto e trocando os denominadores das frações obtemos

(az+b/bz'+a).(a'z'+b'/b'z+a')

Agora como  |w|^2 = ww' e |z|=1 segue que zz'=1

substitua  z'  por 1/z na primeira fração e  z por 1/z' na segunda fração e
obtemos zz'=1. O prova o resultado.
t+
Jones


On 7/2/07, Jônatas [EMAIL PROTECTED] wrote:


Suponha z, a, b pertencem a C e |z|=1. Mostre que o módulo do numero
complexo (az+b)/(b'z+a') é 1. Notação: a' é o conjugado do complexo a, b' é
o conjugado do complexo b.

Jônatas.



[obm-l] Re: [obm-l] Módulo do complexo

2007-07-02 Por tôpico Carlos Yuzo Shine
Hm, eu fiz assim: como zz' = 1,
  (az+b)/(b'z+a') = ((az+b)z')/((b'z+a')z') = ((az+b)z')/(b'zz'+a'z') = 
((az+b)z')/(b'+a'z')
 = [(az+b)/(a'z'+b')].z' = [(az+b)/(az+b)'].z'

Sendo w = az+b, temos |w| = |w'| e
  |(az+b)/(b'z+a')| = |(w/w')z'| = |w||z'|/|w'| = |z'| = 1.

[]'s
Shine


- Original Message 
From: jones colombo [EMAIL PROTECTED]
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Monday, July 2, 2007 7:55:39 PM
Subject: Re: [obm-l] Módulo do complexo

 Isto segue de um porção de continhas, observe ai:
Sabemos que para qualquer número complexo w, |w|^2 = ww'. 
Então temos que calcular (az+b)/(b'z+a'). ((az+b)/(b'z+a'))' e mostrar que isto 
dá 1. Usando que o operador  conjugado entra na divisão e na soma e no produto 
e trocando os denominadores das frações obtemos 

(az+b/bz'+a).(a'z'+b'/b'z+a') 

Agora como  |w|^2 = ww' e |z|=1 segue que zz'=1 

substitua  z'  por 1/z na primeira fração e  z por 1/z' na segunda fração e 
obtemos zz'=1. O prova o resultado. 
t+
Jones



On 7/2/07, Jônatas [EMAIL PROTECTED] wrote:
Suponha z, a, b pertencem a C e |z|=1. Mostre que o módulo do numero complexo 
(az+b)/(b'z+a') é 1. Notação: a' é o conjugado do complexo a, b' é o conjugado 
do complexo b.

Jônatas.


   

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[obm-l] Inequação.

2007-07-02 Por tôpico Albert Lucas

Olá senhores, estava resolvendo a seguinte inequação :

(x + 1)^3 -1/(x - 1)^3 +1   1

e parei quando achei:

(x + 1)³ -1 -(x - 1)³ -1/(x - 1)³ +1  1

Sei que é preciso conhecer os sinais da função ímpar, mas esse exercício
achei mais difício, não por causa do exponte, mas sim por causa das
constantes externas.
Valeu.


Re: [obm-l] Re: [obm-l] Módulo do complexo

2007-07-02 Por tôpico Jônatas

Obrigado, Shine, Jones.

Jônatas.


[obm-l] Estou de volta à lista

2007-07-02 Por tôpico RAFAEL
Olá, pessoal !

Participei desta lista em 2003, meu nick era faelccmm. Estou de volta ! Como 
vocês resolveriam este problema ? É estranho que não fala nada sobre a 
quantidade de clientes. Parece que tem mais variáveis do que o necessário ... o 
que acham ?


Um mercado vende camarão a um preço que depende da quantidade de quilogramas 
adquiridos, sendo que esse preço diminui proporcionalmente a quantidade de 
quilogramas comprada.  As compras são limitadas a 10kg por cliente. Se 3kg de 
camarão custam 43,5 e 5kg custam 64.,50 então 2kg de camarão custarão: 

Re: [obm-l] Estou de volta à lista

2007-07-02 Por tôpico Emanuel Valente

3kg - 43,5/3 = 14,5
5kg - 54,5/5 = 12,9
14,5 - 12,9 = 1,6.
A cada aumento de 2 kg, a taxa de proporção diminui de 1,6. Portanto,
se eu comprar 2kg, a taxa de proporção será de 14,5 + 0,8 = 15,3,
logo:

x/2 = 15,3 = x = 30,60.

Pagarei por 2kg R$ 30,60.


On 7/3/07, RAFAEL [EMAIL PROTECTED] wrote:




Olá, pessoal !

Participei desta lista em 2003, meu nick era faelccmm. Estou de volta ! Como
vocês resolveriam este problema ? É estranho que não fala nada sobre a
quantidade de clientes. Parece que tem mais variáveis do que o necessário
... o que acham ?


Um mercado vende camarão a um preço que depende da quantidade de quilogramas
adquiridos, sendo que esse preço diminui proporcionalmente a quantidade de
quilogramas comprada.  As compras são limitadas a 10kg por cliente. Se 3kg
de camarão custam 43,5 e 5kg custam 64.,50 então 2kg de camarão custarão:


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Inequação.

2007-07-02 Por tôpico Hugo Canalli

(x + 1)³ -1 -(x - 1)³ -1/(x - 1)³ +1  1
(x + 1)³ -1 -(x - 1)³ -1/(x - 1)³   1 -1
(x + 1)³ -1 -(x - 1)³ -1/(x - 1)³   0

Em 02/07/07, Albert Lucas [EMAIL PROTECTED] escreveu:


Olá senhores, estava resolvendo a seguinte inequação :

(x + 1)^3 -1/(x - 1)^3 +1   1

e parei quando achei:

(x + 1)³ -1 -(x - 1)³ -1/(x - 1)³ +1  1

Sei que é preciso conhecer os sinais da função ímpar, mas esse exercício
achei mais difício, não por causa do exponte, mas sim por causa das
constantes externas.
Valeu.





--
[]'s


Re: [obm-l] Estou de volta à lista

2007-07-02 Por tôpico Hugo Canalli

faelccmm
Esse apelido não me é estranho...
Você participou também de um grupo pra concursos no
http://www.grupos.com.br/ e que respondia as questões de matemática?

Em 03/07/07, RAFAEL [EMAIL PROTECTED] escreveu:


 Olá, pessoal !

Participei desta lista em 2003, meu nick era faelccmm. Estou de volta !
Como vocês resolveriam este problema ? É estranho que não fala nada sobre a
quantidade de clientes. Parece que tem mais variáveis do que o necessário
... o que acham ?


Um mercado vende camarão a um preço que depende da quantidade de
quilogramas adquiridos, sendo que esse preço diminui proporcionalmente a
quantidade de quilogramas comprada.  As compras são limitadas a 10kg por
cliente. Se 3kg de camarão custam 43,5 e 5kg custam 64.,50 então 2kg de
camarão custarão:





--
[]'s


[obm-l] Ajuda

2007-07-02 Por tôpico Marcelo Costa

Alguém poderia me auxiliar nesta???
Dado o polinômio p(x) tal que 2p(x) - 2p(2 - x) = 3x^2 - 3x - 2 para todo x
real, o valor de p( - 2) + p(4) é:
a) 4
b) 16
c) 34
d) 50
e) 66

Valeu, obrigado


Re: [obm-l] Ajuda

2007-07-02 Por tôpico rgc
Veja se o enunciado está certo porque eu cheguei num absurdo:
seja x = -2 -- 2p(-2) - 2p(4) = 16
seja x = 4 -- 2p(4) - 2p(-2) = 34
Somando: 0=50 --absurdo!!!

- Original Message - 
  From: Marcelo Costa 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Tuesday, July 03, 2007 12:24 AM
  Subject: [obm-l] Ajuda


  Alguém poderia me auxiliar nesta???
  Dado o polinômio p(x) tal que 2p(x) - 2p(2 - x) = 3x^2 - 3x - 2 para todo x 
real, o valor de p( - 2) + p(4) é:
  a) 4
  b) 16
  c) 34
  d) 50
  e) 66

  Valeu, obrigado


Re: [obm-l] Ajuda

2007-07-02 Por tôpico Hugo Canalli

Será que pode fazer isso mesmo sabendo que a função é par ou ímpar, no caso por
exemplo p(-2) = p(2)

Em 03/07/07, rgc [EMAIL PROTECTED] escreveu:


 Veja se o enunciado está certo porque eu cheguei num absurdo:
seja x = -2 -- 2p(-2) - 2p(4) = 16
seja x = 4 -- 2p(4) - 2p(-2) = 34
Somando: 0=50 --absurdo!!!

- Original Message -

*From:* Marcelo Costa [EMAIL PROTECTED]
*To:* obm-l@mat.puc-rio.br
*Sent:* Tuesday, July 03, 2007 12:24 AM
*Subject:* [obm-l] Ajuda

Alguém poderia me auxiliar nesta???
Dado o polinômio p(x) tal que 2p(x) - 2p(2 - x) = 3x^2 - 3x - 2 para todo
x real, o valor de p( - 2) + p(4) é:
a) 4
b) 16
c) 34
d) 50
e) 66

Valeu, obrigado





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