Re: [obm-l] Re: [obm-l] Questões confusas e vestibular do IME

2003-10-19 Por tôpico Alexandre Daibert
Caro colega,
para aplicarmos logaritmo nas equações teríamos que ter x e y reais e 
positivos. Não eh dado no problema nenhum dado como este. Logo, 
deveríamos considerar x e y no universo mais geral possível (no caso, os 
complexos...)
Não há também, como provar que x e y são reais positivos (a não ser q 
alguém aí consiga)
Por isso a minha crítica a esta questão, que na minha opinião é o maior 
desastre dos últimos 10 anos de prova do IME (pelo menos)

abraços,
Alexandre Daibert
[EMAIL PROTECTED] escreveu:

Caro amigo Alexandre Daibert , o vestibular do IME ( Instituto militar de
engenharia ) sem dúvida é o melhor do Brasil ; as provas são bem elaboradas
e procuram não só testar o conhecimento do aluno , com questõesde níveis
avançados , mais também a sagaciadade do mesmo , com questões de dupla interpretação
e/ou com várias soluções . Portanto , uma questão do IME não pode ser encarada
, por exemplo , como uma questão da AFA , onde um peixe que nada em direção
a superfície da água dentro de um aquário sobre uma balança , não altera
o medidor da mesma !
Vamos ao que interessa. No caso da questão enviada , temos :

CONSIDERE X e Y DIFERENTES DE ZERO !!!

x^ax = (ax)^x

Tirando log na base x nos dois lados da equação , temos :

logx x^ax = logx (ax)^x
ax = x( logx a + logx x )
a = logx a + 1 
a - 1 = logx a 

x^(a-1) = a 

x = a^(1/[a-1])

Agora é só substituir em y = ax e descobrir o valor de y em função de a
.
Abraços 
Luiz H. Barbosa 







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Re: [obm-l] TEORIA DOS JOGOS

2003-10-14 Por tôpico Alexandre Daibert
Olá Jorge,

Olha, não está explícito se C DISSE q valia muito mais. Vou considerar 
que disse.
Se B quer uma compensação para não fazer lances, ele não tem tanto 
interesse no quadro. Provalvelmente ele quer tirar vantagem da situação 
e ganhar algum dinheiro em cima.
Devemos considerar o seguinte. Se C se dispõe prontamente a pagar uma 
quantia muito alta, B saberá q ele pode pagar ainda mais e pedirá mais. 
C (ao menos se deve mostrar disposto a) pagar uma quantia baixa. Outro 
fato a considerar é que mesmo que B ganhe 1 dólar, a princípio seria 
vantajoso para ele, pois ele não tirou nenhum dólar do bolso e obteve 
lucro sem riscos. Agora veja que B para recuperar um x em dinheiro deve 
comprar o quadro por um preço e posteriormente vendê-lo por um preço x 
maior do que comprou. Repare que ele não conseguirá comprar o quadro por 
15, pois C disse que o quadro valia muito mais. C tende, em uma disputa 
fazer lances altos em contrapartida aos lances de B. Visto isso, B 
estaria em desvantagem na disputa, a princípio.
logo, se houver leilão:
-se B chegar a comprar o quadro, pagará um alto preço por este, pois C 
está disposto a pagar caro e a disputa será intensa. Em uma posterior 
revenda, deveria vendê-lo por este preço caro pelo qual comprou mais o 
x, que é o que C ofereceu, mais um k (o k representaria a vantagem em 
relação a ter aceitado a proposta indecorosa...)
-se C comprar o quadro, ou pagará um alto preço (o q para ele parece 
razoável) ou pagará um preço baixo, pois a atividade para B pode lhe 
parecer não interessante logo no princípio do leilão (o que é o mais 
provável). Repare que o preço mínimo, neste caso, seria um pouco acima 
de 15.

Visto isso, percebemos que a compra do quadro por B se revelará 
provavelmente desvantajosa. É vantagem para B fazer negócios e ganhar 
algo em cima (ao menos é mais vantagem que entrar na disputa com a real 
intenção de comprar o quadro)
A compra do quadro por C a um preço baixo é o evento mais provável, 
visto que B não estaria muito disposto a fazer lances altos.

Depois de estudado tudo isto, poderia afirmar que C deve estar disposto 
a pagar uma quantia menor que 5 dólares. Uma quantia igual a 5 dólares 
se revelaria excepcionalmente vantajosa para B e nem tão vantajosa para 
C, pois ele ganharia com isso alguns poucos dólares (menos que cinco 
provavelmente) que é a diferença que ocorreria em um provável lance 
final do leilão (pouco mais de $15 como visto) - $15
O razoável aos dois seria algo em torno de $3, pois B ganharia de graça 
$3, ganhando C algo a mais que $3 [lance final - 13]. Repare que os $3 
são iguais ao X a que nos referimos no início do problema. Quanto maior, 
menor a vantagem de B entrar no leilão
Quantias mais baixas poderiam ser oferecidas a B. Como em toda a 
negociação, nunca começamos mostrando todo o nosso potencial, até aonde 
podemos chegar. Logicamente, C deveria começar propondo $1,5 ou $2 
dólares para tentar persuadir B a aceitar um valor menor, tendo como 
limite de valor de aceitação os $3 dólares.

Não sei se está correto, mas sinceramente é o que eu faria em uma 
situação dessas

Quanto as desculpas pelo envio deste problema e considerá-lo muito off, 
sinceramente eu discordo e acho q problemas deste tipo são muito 
enriquecedores para a lista. Aliás, vc teria algum endereço com material 
em português sobre este assunto? Se tiver eu agradeço enormemente.

Abraços,
Alexandre Daibert


[EMAIL PROTECTED] escreveu:

Ok! Nicolau, obrigado mais uma vez pelo Tira-Teima, pois estava aguardando uma 
resposta que coincidisse com a enviada pelo prof. André Toom-UFPE (CAMPEÃO!)

Nobres Colegas! Este assunto que estou enviando, apesar de um pouco indigesto, 
trata-se de moderníssima disciplina com propriedades matemáticas inéditas. Caso 
haja algum interessado, gostaria da sua opinião, pois não há resposta no livro!

Um quadro deve ser vendido em leilão e os lances começam com $10. B diz que o 
quadro vale $15; C acha que o quadro vale muito mais. B e C são os únicos 
interessados potenciais, e B pede a C alguma compensação para deixar de fazer 
lances. Ignorando os problemas éticos, que quantia poderia C dispor-se a pagar?

Prometo! não mais trazer à lista este assunto um tanto offResposta




WebMail UNIFOR - http://www.unifor.br
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Re: [obm-l] perguntas simplórias (PG)

2003-10-14 Por tôpico Alexandre Daibert




Prezado e dileto colega,

Sem querer ser chato, mas acho q um questionamento foi algo do tipo, pq
o termo geomtrica.
Pq a mdia geomtrica teria este nome? (foi o q eu entendi)
Para falar verdade tb jah refleti sobre isso e acho q eh porque na
geometria em vrios casos ocorre esta mdia geomtrica

Por exemplo, considere 3 esferas tangentes uma a uma (com a esfera
central tangente a duas). Isto tudo inscrito em um tringulo (com os
lados congruentes tangentes s 3 circunferncias) O raio da do meio eh
a mdia geomtrica da maior e da menor.

Considere uma esfera incrita num tringulo, inscrita numa esfera,
inscrita num tringulo, incrita numa esfera, inscrita num tringulo,
inscrita numa esfera, inscrita num tringulo ...
os lados dos tringulos e os raios das esferas formam duas PGS

A altura em um tringulo retngulo (relativa ao ngulo reto) eh a mdia
geomtrica das projees dos catetos sobre a hipotenusa.

Considere a figura abaixo:

Os lados dos quadrados esto em PG

Acho que o motivo inspirados do nome progresso geomtrica e mdia
geomtrica seria esse (acho mas no tenho certeza, so s reflexes
filosficas...)
Algum discorda de mim? Se eu estiver falando besteira tudo bem, podem
chingar, pq eu sempre falo bobagem nesta lista e sou severamente
repreendido soh pq eu sou burro e ignorante (hehehehehe)

Abraos,

Alexandre Daibert



Roberto Gomes escreveu:

  Em relao a sua primeira dvida eu acho que  otermo
geometrica  devido ao termo central ser a mdia geometrica dos
extremos 
  ex
  a, aq, aq^2 uma PG de razo q
  
  
  aq = sqr(a*aq^2)
  
  Roberto Gomes
  
  Nelson [EMAIL PROTECTED] wrote:
  
Ol a todos. Tenho duas dvidas bem ingnuas, peo at
desculpas a vocs. Desde j Agradeo.

1) Qual o porque da referncia  geometria naProgresso
geomtrica?
2) Na soma dos termos de uma PG infinita, gostaria de saber
mais exatamente qual a diferena entresequncia convergente e
divergente.

Grato,
Nelson



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inline: PG.JPG

[obm-l] Probleminha de Probabilidade Fácil q eu naum sei fazer

2003-10-13 Por tôpico Alexandre Daibert
Tem um problema de probabilidade aki, q eu lembro q a solução era 
simples, mas me esqueci como se faz.
Me ajudem por obséquio!

Pegando todos os números com  5 algarismos com o primeiro algarismo 
diferente de zero (algarismo da dezena de milhar) qual a probabilidade 
de pegarmos um número cujos algarismos estejam em ordem crescente?
exemplo: 13456

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Re: [obm-l] Equacoes reciprocas

2003-10-07 Por tôpico Alexandre Daibert
Não entendi porque as equações recíprocas são casos particulares de 
equações palindromas (nome estranho...). Pelo q vc disse eu entendi q as 
equações palindromas são equações recíprocas de primeira classe. Não? 
(Dê um exemplo de equação palindroma q naum é recíproca) As equações 
recíprocas de segunda classe seriam recíprocas mas não seriam 
palindromas, pelo q entendi, por isso, não seria um caso particular. 
Estou certo?
Outra pergunta: Qual a origem desse nome? Palindromas... (eskisitíssimo)

Abraço,
Alexandre Daibert
Claudio Buffara escreveu:

Oi, pessoal:

Esse negocio de equacoes reciprocas eh um caso particular das chamadas
equacoes palindromas.
Uma equacao palindroma (e.p.) de grau n eh aquela onde o coeficiente de x^k
eh igual ao coeficiente de x^(n-k), para 0 = k = n.
Podemos supor s.p.d.g. que a equacao eh monica (por que?). Nesse caso, uma
equacao palindroma de 3o. grau seria da forma:
x^3 + ax^2 + ax + 1 = 0
E uma de 4o. grau seria:
x^4 + ax^3 + bx^2 + ax + 1 = 0.
A vantagem de termos uma e.p. de grau n eh que ela pode ser reduzidas a uma
equacao de grau = [(n+1)/2].
Isso decorre dos seguintes resultados, faceis de demonstrar:
1) Se u  0 eh raiz de uma e.p., entao 1/u tambem eh raiz;
2) Uma e.p. de grau impar sempre admite -1 como raiz.
Nos casos de n = 3 e n = 4, os 2 resultados acima permitem que todas as
raizes sejam achadas com facilidade, apenas com o conhecimento de equacoes
do 2o. grau. Acho que eh um bom exercicio tentar obte-las explicitamente.
Um abraco,
Claudio.
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Re: [obm-l] questão chata!!!!. help!!!!

2003-10-07 Por tôpico Alexandre Daibert
Estou com preguiça de fazer conta.
isolar x da equação da reta
jogar na equação da circunferência
calcular delta =0 (condição de tangência)
de delta = 0 calcular k (vai dar uma equação de segundo grau em k)
se der algum k inteiro, fique feliz, se não der refaça todas as contas, 
hehehhe. Se após refazer o k ainda não for inteiro, pule pela janela 
mais próxima
=)

abraços,
Alexandre Daibert
[EMAIL PROTECTED] escreveu:

uma reta (s)= 3y + 4x-12 é tangente a circunferência (y)= 
x²+y²-4/3x-ky+k=0, em que K pertence ao inteiros(Z), determine K? 

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Re: [obm-l] EQ. RECÍPROCAS - CONSERTO

2003-10-06 Por tôpico Alexandre Daibert
Olha, eu jah estudei todos os livros do Iezzi e considero eles muito 
bons. Logicamente, pode ter erros (como no caso dessa equação, que não é 
recíproca logicamente) Mas os livros da coleção raramente têm algum erro.

Abraços,
Alexandre Daibert
Jorge Paulino escreveu:

Faltou digitar a palavra SIMÉTRICOS na mensagem
anterior..
Galera,
tô estudando equações recíprocas pelo livro do Iezzi,
mas acho que a teoria não fica de acordo em exemplos
do tipo x^2+x-1=0. Pelo livro é recíproca, pois os
coeficientes equidistantes dos extremos são
SIMÉTRICOS,
mas as raízes são (-1 mais/menos sqrt(5))/2, não sendo
inversas uma da outra.
Alguém conhece um material diferente para estudar
esse assunto?
Jorge
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Re: [obm-l] Baricentros e arestas de poliedros

2003-10-05 Por tôpico Alexandre Daibert
Este problema do IME eu ateh fiz, mas não sei se está certo. Ninguém 
respondeu ainda naum...

Um abraço,
Alexandre Daibert
Claudio Buffara escreveu:

Oi, pessoal:

Alguem chegou a fazer um problema que o Daibert propos?: Determinar todos os
inteiros positivos n que podem ser iguais ao numero de arestas de algum
poliedro convexo.


E aqui vai um outro:
Caracterizar todos os poliedros de arestas A1, A2, ..., An tais que o
baricentro eh dado por: (A1 + A2 + ... + An)/n.
Um abraco,
Claudio.
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Re: [obm-l] TRIGONOMETRIA!!!

2003-10-05 Por tôpico Alexandre Daibert
Neste caso, o período de [cos 2x] = pi, período de [1+sen2x] = pi
logo, período de f(x) tb seria pi
Se isso for verdade, temos q ter f(x)=f(x+pi) (condição necessária mas 
não suficiente, pois poderiam haver submúltiplos de pi)
cos (2x + 2pi)/[1 + sen[2x + 2pi]] = (cos2x)/(1+sen2x)
É o mais formal que eu consegui...

Abraços,
Alexandre Daibert
Matrix Exatas escreveu:

E aí galera blz,

muito obrigado morgado pela resolução, mas me restararam algumas dúvidas:

Considere a função real definida por y=(cos2x)/(1+sen2x) e as 
seguintes informações:

I- A função é decrescente em todo seu domínio
II- O gráfico da função apresenta assíntotas nos arcos pi/2+k.pi
II- A função é negativa em [0,pi/4[
IV- A função admite inversa em [0,pi/2]
São verdadeiras somente as afirmações contidas nos itens:

a)I e II; b)II e III; c)III e IV; d)I e IV

I eh falsa: basta observar que f(pi/4) = 0 e f(pi)=1.
II eh falsa: as assintotas sao as verticais que cortam o eixo das 
abscissas nos pontos em que sen2x = -1, ou seja, x = 3pi/4 + kpi
III eh falsa: no intervalo citado, 2x estah no primeiro quadrante e y 
eh positivo.
IV eh (apesar da linguagem do enunciado ser horrivel) correta: no 
intervalo citado f eh decrescente e, portanto, invertivel.



O que é assíntotas? Como eu poderia achar o período dessa função 
(y=(cos2x)/(1+sen2x))?



espero que me ajudem

 MATRIX 

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Re: [obm-l] Questão_muito_boa_de_geometria_do_IME

2003-10-04 Por tôpico Alexandre Daibert




Vc saberia me dizer qual o nmero desta Eureka???
Alis, j ouvi dizer que o IME costuma "pegar emprestado" de vez em
quando umas questes da Olimpada (de geometria s eu acho). Isso 
verdade?

Alexandre Daibert



Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet escreveu:

  Hoje estou com preguia,va na Eureka que tem um problema igual
  
  Alexandre Daibert [EMAIL PROTECTED]
wrote:
  Calma
gente,  s mais uma questozinha do IME (vcs esto me devendo as 
respostas das outras questes ainda heim =) )

Figurinha do IME
Quatro restas se interceptam formando quatro tringulos conforme figura 
abaixo (acima!!). Prove que os crculos circunscritos aos quatro 
tringulos possuem um ponto em comum.


Alexandre Daibert


  
  
  
  
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Re: [obm-l] Esferas e Tetraedros

2003-10-02 Por tôpico Alexandre Daibert




Sem a integral pra mim ficou melhor mesmo, sou burro e ainda nem
estudei essas coisas de cobrinhas estranhas de integral ainda.  :-) 

S uma idia intuitiva, gostaria de saber se  vlida. Em analtica a
mdia aritmtica entre a e b = [a+b]/2
O baricentro do triangulo ABC = [a+b+c]/3
o baricentro do tetraedro ABCD=[a+b+c+d]/4 (no r3)

O baricentro de um tetraedro no regular seria [a+b+c+d]/4 tambm?
e o baricentro de uma pirmide de base quadrada seria [a+b+c+d+e]/5 ?
e o baricentro de um cubo seria [a+b+c+d+e+f+g+h]/8?
e o baricentro de um paraleleppedo seria [a+b+c+d+e+f+g+h]/8 tambm?
posso falar isso? ou isso  pura induo vulgar completamente errada?
obs: me desculpe se estiver errado, mas eu sou realmente sem noo e
ignorante. :-P 

abraos
Alexandre Daibert


Claudio Buffara escreveu:

  on 02.10.03 01:00, Alexandre Daibert at [EMAIL PROTECTED] wrote:

  
  
Pra falar a verdade o q eu queria saber mesmo eh o porque do (A + B + C
+ D)/4
 o baricentro? desculpe minha ignorncia em geometria espacial, eh a
parte q eu menos sei na matemtica (acho q deu pra perceber) mas o
baricentro do tetraedro regular eh igual a 1/4 da altura? Como provar
isso (de preferncia fora da analtica)?


  
  A definicao geral de baricentro em R^3 usa integrais triplas. O baricentro M
de um solido S em R^3 cujo volume eh bem definido (isso eh um ponto mais
tecnico sobre teoria da medida, mas para um tetraedro ou qualquer outro
solido da geometria classica essa condicao eh sempre obedecida) eh o ponto
do R^3 de coordenadas (x_M,y_M,z_M) tais que:

x_M = Integral(sobre S) x*dxdydx / Volume(S)
y_M = Integral(sobre S) y*dxdydx / Volume(S)
z_M = Integral(sobre S) z*dxdydx / Volume(S)

Um bom exercicio de integracao eh provar que, para um tetraedro regular de
vertices A, B, C e D, o baricentro eh justamente o ponto M=(A+B+C+D)/4


 
No caso do problema das esferas associadas ao tetraedro voce estah
interessado apenas em provar que existe um unico ponto que eh equidistante
dos vertices, das faces e das arestas. Esse ponto eh justamente o
baricentro, mas isso eh irrelevante para o problema.

O que voce quer antes de mais nada eh provar que existe um ponto M que eh
equidistante dos vertices.

Suponha que a aresta do tetraedro regular ABCD mede a.

Seja P o centro da base ABC, a qual eh um triangulo equilatero. Naturalmente
PA = a*raiz(3)/3 (isso eh geometria plana, que eu estou supondo sabida).

Alem disso, o lugar geometrico dos pontos que equidistam de A, B e C eh uma
reta perpendicular a ABC e passando pelo seu centro P. Como DA = DB = DC =
a, D pertence a essa reta == PD eh perpendicular ao plano ABC

Assim, usando Pitagoras, PD = raiz(AD^2 - PA^2) = raiz(a^2 - a^2/3) =
a*raiz(6)/3 = altura do tetraedro.

Agora, soh precisamos escolher o ponto M de PD tal que MA = MD (= x).

MA^2 = PM^2 + PA^2 e PM = PD - MD ==
MA^2 = (PD - MD)^2 + PA^2 ==
x^2 = (a*raiz(6)/3 - x)^2 + a^2/3 ==
(2*a*raiz(6)/3)*x = 2*a^2/3 + a^2/3 = a^2 ==
x = MD = 3a/(2*raiz(6)) = a*raiz(6)/4 = (3/4)*PD ==
PM = (1/4)*PD = (1/4)*altura.

O ponto M poderia nao existir, o que faria com que a equacao acima na
incognita x nao tivesse solucao. No entanto, como a equacao tem solucao,
concluimos que M existe (e de fato eh unico, pois a equacao tem uma unica
solucao - lembre-se: M estah na semi-reta de origem em P e que contem D)

Repare que isso prova que M eh equidistante das faces (por que?). Alem
disso, com mais uma aplicacao de Pitagoras, voce prova que M eh equidistante
das arestas.

Alem disso, se voce introduzir coordenadas, voce vai ver que M =
(A+B+C+D)/4.

Um abraco,
Claudio.

  
  
Claudio Buffara escreveu:



  on 01.10.03 03:46, Alexandre Daibert at [EMAIL PROTECTED] wrote:



  
  
Gostaria de ajuda para a resoluo de esferas inscritas e circunscritas
a um tetraedro regular  de lado conhecido (calcular o raio)

Alexandre Daibert




  
  Tem tambem a esfera tangente as arestas...

Sugestao: de coordenadas para cada um dos vertices (pondo 3 no plano x,y de
preferencia) - por exemplo:
A = (0,0,0), B = (a,0,0), C = (a/2,a*raiz(3)/2,0).

O vertice D serah um dos dois pontos equidistantes desses 3 (um tem
coordenada z positiva e o outro negativa). Facilita se voce perceber que a
projecao dele sobre o plano x,y eh justamente o centro H = (A+B+C)/3 do
triangulo equilatero ABC, ou seja, D = (a/2,a*raiz(3)/6,z) para algum z.
Agora eh soh usar o fato de que |AD| = a.

O centro das esferas eh o ponto O = (A+B+C+D)/4 (por que?)

Agora fica facil:
R(inscrita) = |OH|
R(circunscrita) = |OA|
R(tangente as arestas) = |OM|, onde M = ponto medio de AB = (A+B)/2.

Um abraco,
Claudio.

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Re: [obm-l] Questões_confusas_e_vestibular_do_IME

2003-10-02 Por tôpico Alexandre Daibert




Dileto e Prezado Colega,  
Olha, sinceramente eu acho esta questo estranhssima. Vc sups x0
e y0 e achou um resultado que mostrava que ele era realmente maior
que zero. Para se aplicar logaritmo vc teria realmente que ter o x e
y0. Vamos supor que exista alguma resposta negativa (alis, no
sei se realmente no tem). Se voc suposse no problema x e y0
haveria como no final, depois de ter suposto x0 encontrar x0
??? 
Outra coisa, h tambm a resposta x=0 e y=0, que verifica o sistema. 
S para piorar a situao, imaginemos que o problema tem como universo
o universo dos complexos (como ele no informou, o natural seramos
pensar a equao no universo dos complexos, concordam?  ). Prove
que no h nenhuma raiz imaginria para essas equaes... 
Estava pensando aki, na sua resposta: 
(a - 1)logx = log a 
x^(a-1)=a 
no universo dos complexos x respresentaria as razes (a-1)-simas de a,
certo?  
Por isso fico na dvida se vc provou realmente que x e y so maiores
que zero. 

Gostaria que mais colegas ajudassem na discusso deste problema
estranhssimo, que a meu ver foi um problema mal formulado. 

abraos, 
Alexandre Daibert 
 


Camilo Marcantonio Junior escreveu: 

 Oi Alexandre, 
 
 No acompanhei muito bem a sua discusso e no sei exatamente o
nvel de formalizao que voc deseja. De qualquer forma, creio que no
haja grandes problemas para resolver essa questo. Vamos ver. 
 Aplica logaritmo na primeira equao e reza pra x e y serem
maiores que 0. Voc chegar ento a : 
 
 y logx = x logy 
 
 Substituindo a segunda equao, vem: 
 
 ax logx = x log(ax) = a logx = log(ax)
(lembre-se de que estamos supondo x0) 
 
 Ento: 
 
 a logx = loga + logx = (a - 1)logx = log a = 
 x = a ^ [1/(a - 1)] = y = a ^ [a/(a - 1)]  
e, felizmente, x e y  0. 
 
 um abrao, 
 Camilo
   
*/Alexandre Daibert [EMAIL PROTECTED]/*
wrote: 
  
 Aos colegas que discordaram de mim quando eu disse que as questes
do 
 IME algumas vezes so confusas, peo que me enviem a formalizao 
 para o 
 seguinte problema da prova de 1997: 
  
 (IME 1997) 
 Resolva o sistema abaixo: 
 x^y = y^x 
 y=ax 
 onde, a diferente de 1 e a0 
  
  

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- o melhor webmail do Brasil. Saiba mais! http://br.rd.yahoo.com/s/c/m/?http://br.yahoo.com/info/mail.html 




inline: smile_n.gifinline: tongue_n.gifinline: laughing_n.gif

[obm-l] Mais IME...

2003-10-02 Por tôpico Alexandre Daibert
Aí gente, o IME já tah enchendo por aki neh? hehehe. vai mais uma aê. Eu 
fiz esse problema, mas como achei que tava muito simples deve ter alguma 
coisa errada, pq as questões de combinatória do IME constumam ser boas...

(IME 98)
Uma embarcação deve ser tripulada por oito homens, dois dos quais só 
remam do lado direito e apenas um, do lado esquerdo. Determine de 
quantos modos esta tripulação pode ser formada, se de cada lado deve 
haver quatro homens
Observação: A ordem dos homens em cada lado distingue a tripulação.



Tem só mais uma aki:
(IME 98)
Resolva e interprete, geometricamente, o sistema matricial abaixo em 
função de a e b.

| 1   -23 | | x || -4 |
| 5   -67 | | y || -8 |
| 6 8a | | z ||  b |
Só não sei fazer a parte da interpretação geométrica (resolver sistema 
linear pelo amor de Deus...)

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Questão muito boa de geometria do IME

2003-10-02 Por tôpico Alexandre Daibert




Calma gente,  s mais uma questozinha do IME (vcs esto me devendo as
respostas das outras questes ainda heim =) )


Quatro restas se interceptam formando quatro tringulos conforme figura
abaixo (acima!!). Prove que os crculos circunscritos aos quatro
tringulos possuem um ponto em comum.


Alexandre Daibert




inline: IME.JPG

[obm-l] Questões IME (ultra-foda!)

2003-10-01 Por tôpico Alexandre Daibert
Caros colegas, gostaria da ajuda dos senhores, por obséquio, se não for 
incomodar muito, para a resolução dos seguintes problemas de 
vestibulares do IME:

(IME 96)
Dados os trinômios de segundo grau:
y = ax^2 + bx + c(I)
y = a´x^2 + b´x + c´   (II)
Cosidere, sobre o eixo Ox, os pontos cujas abscissas são as raízes do 
trinômio (I) e A´B´ os pontos cujas abscissas são raízes do trinômio (II).
Determine a relação que deve existir entre os coeficientes a, b, c, a´, 
b´, c´, de modo que A´B´divida o segmento AB harmonicamente.

obs1: O que significa esta divisão harmônica? As extremidades podem ser 
iguais? ou seria a divisão do segmento em 3? Como divido um segmento em 
3 harmonicamente?

(IME 96)
Determine os números naturais n para os quais existem poliedros convexos 
de n arestas.

obs2: essa eu até fiz, mas gostaria de conferir a resposta.

(IME 93)
Num triângulo ABC traçamos a altura AH e do pé H desta altura 
construímos as perpendiculares HD e HE sobre os lados AB e AC; seja P o 
ponto da interseção de DE com BC. Construindo as alturas relativas aos 
vértices B e C determina-se também, de modo análogo Q e R sobre os lados 
CA, AB. Demonstre que os pontos P, Q, R são colineares.

obs3: Esta questão tem uma figura, q eu considerei desnecessária. Caso 
alguém não tenha entendido me diga q eu faço a figura e mando pra lista.

Gostaria de aproveitar a oportunidade em q estou abrindo a discussão 
destes problemas do IME para expressar a minha indignação sobre alguns 
problemas deste vestibular. Por anos temos visto que o IME não se cansa 
de colocar questões mal-elaboradas em seu vestibular, no sentido de ter 
interpretações ambíguas, não só na prova de matemática. Mesmo o aluno 
mais bem preparado fica confuso frente a algumas questões, que são 
mal-colocadas realmente. Fico me perguntando qual o objetivo dos 
professores ao colocar questões confusas no vestibular. Selecionar os 
melhores candidatos, provavelmente não é, pois as vezes um bom candidato 
pode ser eliminado porque não soube interpretar uma questão confusa. 
Gostaria de saber se esta opinião é só minha, ou se mais algum colega da 
lista compartilha do mesmo sentimento em relação ao vestibular do IME.

Alexandre D.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Esferas e Tetraedros

2003-10-01 Por tôpico Alexandre Daibert
Gostaria de ajuda para a resolução de esferas inscritas e circunscritas 
a um tetraedro regular  de lado conhecido (calcular o raio)

Alexandre Daibert

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Questões confusas e vestibular do IME

2003-10-01 Por tôpico Alexandre Daibert
Aos colegas que discordaram de mim quando eu disse que as questões do 
IME algumas vezes são confusas, peço que me enviem a formalização para o 
seguinte problema da prova de 1997:

(IME 1997)
Resolva o sistema abaixo:
x^y = y^x
y=ax
onde, a diferente de 1 e a0
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Esferas e Tetraedros

2003-10-01 Por tôpico Alexandre Daibert
Pra falar a verdade o q eu queria saber mesmo eh o porque do (A + B + C 
+ D)/4
É o baricentro? desculpe minha ignorância em geometria espacial, eh a 
parte q eu menos sei na matemática (acho q deu pra perceber) mas o 
baricentro do tetraedro regular eh igual a 1/4 da altura? Como provar 
isso (de preferência fora da analítica)?

Claudio Buffara escreveu:

on 01.10.03 03:46, Alexandre Daibert at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 

Gostaria de ajuda para a resolução de esferas inscritas e circunscritas
a um tetraedro regular  de lado conhecido (calcular o raio)
Alexandre Daibert

   

Tem tambem a esfera tangente as arestas...

Sugestao: de coordenadas para cada um dos vertices (pondo 3 no plano x,y de
preferencia) - por exemplo:
A = (0,0,0), B = (a,0,0), C = (a/2,a*raiz(3)/2,0).
O vertice D serah um dos dois pontos equidistantes desses 3 (um tem
coordenada z positiva e o outro negativa). Facilita se voce perceber que a
projecao dele sobre o plano x,y eh justamente o centro H = (A+B+C)/3 do
triangulo equilatero ABC, ou seja, D = (a/2,a*raiz(3)/6,z) para algum z.
Agora eh soh usar o fato de que |AD| = a.
O centro das esferas eh o ponto O = (A+B+C+D)/4 (por que?)

Agora fica facil:
R(inscrita) = |OH|
R(circunscrita) = |OA|
R(tangente as arestas) = |OM|, onde M = ponto medio de AB = (A+B)/2.
Um abraco,
Claudio.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=
 



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Re: [obm-l] Questões_IME_(ultra-foda!)

2003-10-01 Por tôpico Alexandre Daibert
Realmente, ocorrem poucas vezes, mas acho q o IME deveria tomar mais 
cuidado com isso, pois sendo a prova de apenas 10 questões uma questão 
mal colocada pode prejudicar de maneira substancial um candidato 
(prejudica mais aliás, os bons candidatos).

Alexandre D.

Igor Castro escreveu:

Dividir harmonicamente um segmento é dividi-lo internamente e 
externamente na mesma razão. Ex, AB=10, C está sobre AB tal que AC=6, 
D está depois de B tal que BD=20. Repare que AC/BC = AD/BD. Ou seja, C 
e D dividem AB harmonicamente numa certa razão (mais a fundo, vc pode 
provar que representam o pé das bissetrizes internas e externas e daí 
concluir mais coisas)
Não acho que os problemas do ime sejam mal elaborados. Na minha 
opinião, o que ocorre as vezes(poucas diante de todos os problemas) é 
que devido a complexidade dos problemas e a necessidade de adaptá-los 
a uma prova de concurso de nível médio pode deixar o enunciado um 
pouco estranho ou confuso. Mas isso realmente ocorre poucas vezes.
[]´s
Igor Castro
 
 
- Original Message -

*From:* Roberto Gomes mailto:[EMAIL PROTECTED]
*To:* [EMAIL PROTECTED] mailto:[EMAIL PROTECTED]
*Sent:* Wednesday, October 01, 2003 8:34 AM
*Subject:* Re: [obm-l] Questões_IME_(ultra-foda!)
Não concordo com vc, pelo contrário acho as provas do IME muito
bem elaboradas, não vejo nada de confuso. sobre divisão harmonica
e questões com essa de geometria vc poderá encontra no livro
Geometria II do Morgado que por sinal, para mim, é uns dos
melhores livros de geometria que eu conheço.
 
Roberto Gomes

*/Alexandre Daibert [EMAIL PROTECTED]
mailto:[EMAIL PROTECTED]/* wrote:
Caros colegas, gostaria da ajuda dos senhores, por obséquio,
se não for
incomodar muito, para a resolução dos seguintes problemas de
vestibulares do IME:
(IME 96)
Dados os trinômios de segundo grau:
y = ax^2 + bx + c (I)
y = a´x^2 + b´x + c´ (II)
Cosidere, sobre o eixo Ox, os pontos cujas abscissas são as
raízes do
trinômio (I) e A´B´ os pontos cujas abscissas são raízes do
trinômio (II).
Determine a relação que deve existir entre os coeficientes a,
b, c, a´,
b´, c´, de modo que A´B´divida o segmento AB harmonicamente.
obs1: O que significa esta divisão harmônica? As extremidades
podem ser
iguais? ou seria a divisão do segmento em 3? Como divido um
segmento em
3 harmonicamente?
(IME 96)
Determine os números naturais n para os quais existem
poliedros convexos
de n arestas.
obs2: essa eu até fiz, mas gostar! ia de conferir a resposta.

(IME 93)
Num triângulo ABC traçamos a altura AH e do pé H desta altura
construímos as perpendiculares HD e HE sobre os lados AB e AC;
seja P o
ponto da interseção de DE com BC. Construindo as alturas
relativas aos
vértices B e C determina-se também, de modo análogo Q e R
sobre os lados
CA, AB. Demonstre que os pontos P, Q, R são colineares.
obs3: Esta questão tem uma figura, q eu considerei
desnecessária. Caso
alguém não tenha entendido me diga q eu faço a figura e mando
pra lista.
Gostaria de aproveitar a oportunidade em q estou abrindo a
discussão
destes problemas do IME para expressar a minha indignação
sobre alguns
problemas deste vestibular. Por anos temos visto que o IME não
se cansa
de colocar questões mal-elaboradas em seu vestibular, no
sentido de ter
interpretações ambíguas, não só na prova de matemática. Mesmo
o aluno
mais bem preparado fica confuso frente a algumas questões, que
s! ão
mal-colocadas realmente. Fico me perguntando qual o objetivo dos
professores ao colocar questões confusas no vestibular.
Selecionar os
melhores candidatos, provavelmente não é, pois as vezes um bom
candidato
pode ser eliminado porque não soube interpretar uma questão
confusa.
Gostaria de saber se esta opinião é só minha, ou se mais algum
colega da
lista compartilha do mesmo sentimento em relação ao vestibular
do IME.
Alexandre D.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=

*Yahoo! Mail
http://br.rd.yahoo.com/s/c/m/?http://mail.yahoo.com.br* - o
melhor webmail do Brasil. Saiba mais!
http://br.rd.yahoo.com/s/c/m/?http://br.yahoo.com/info/mail.html

[obm-l] Proporção áurea. Qual o motivo do nome?

2003-10-01 Por tôpico Alexandre Daibert
Estava mexendo em uma página q falava sobre proporção áurea e me deparei 
com o seguinte:

Sejam as grandezas a e b; a sua soma a + b nos fornece o termo requerido:
(a + b)/a = a/b
que é uma proporção célebre e que se funda na seção ou corte de ouro.
Como assim??? Qual a origem do termo proporção áurea? O que o corte do 
ouro tem a ver com isso? Gostaria de aproveitar e abrir algum tipo de 
discussão sobre o tema. Já ouvi falar que alguma coisa na Monalisa do Da 
Vinci tem a ver com proporção áurea, não me lembro direito. Alguém sabe 
dizer???

Alexandre Daibert



=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] Dúvida em equações polinomiais - As deduções estão erradas??? (Dúvida muito suga!)

2003-09-26 Por tôpico Alexandre Daibert
Estou com uma dúvida cruel em equações polinomiais e gostaria da ajuda 
dos senhores.

Consideremos uma equação polinomial de coeficientes inteiros (A0, A1, 
A2, A3, ..., An).
Sabe-se q toda equação tem um número par de raízes complexas e um número 
par de raízes irracionais.
Logo, toda equação de grau ímpar terá ao menos uma raiz racional.
Sabe-se que todas as raízes racionais são da forma p/q tal que:
p e q são primos entre si
p é divisor de An
q é divisor de A0

Consideremos a equação:
3x^3 + 5x - 18 = 0
É uma equação de grau 3, logo terá ao menos uma raiz racional.
Porém, traçando-se o gráfico pelo Grafeq temos q há apenas uma raiz 
real, e esta raiz tem valor aproximado 1,514735
Esta raiz é única, portanto deveria ser racional, não obedece à lei de 
formação p/q, portanto parece não ser racional. A raiz multiplicada por 
3 deveria ser um número inteiro.
O q aconteceu afinal Onde está o erro Todas as raízes racionais 
são realmente da forma p/q (Caso isto seja falso, peço uma 
demonstração de que existem raízes racionais que não obedecem a esta lei 
de formação, pois eu tenho uma demonstração q afirma q as raízes 
obedecem a esta lei)

Aguardo respostas extremamente urgentes!!!

Alexandre Daibert - Juiz de Fora

=
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=


Re: [obm-l] Juros....

2003-09-26 Por tôpico Alexandre Daibert
Seu computador parece estar com vírus. favor verificar!

Cláudio (Prática) escreveu:

(1 + 0,1025/2)^2 = 1,105126...
 
exp(0,1020) = 1,107383...  1,105126...
 
Logo, um investimento a 10,2% aa com juros compostos continuamente é 
melhor.
 
Um abraço,
Claudio.

- Original Message -
*From:* [EMAIL PROTECTED] mailto:[EMAIL PROTECTED]
*To:* [EMAIL PROTECTED] mailto:[EMAIL PROTECTED]
*Sent:* Sunday, September 14, 2003 12:26 AM
*Subject:* [obm-l] Juros
Qual o melhor investimento10,25% ao ano, com juros compostos
semestralmente ou 10,20% ao ano com juros compostos
continuamenteUm cara me perguntou isso hoje, não tenho certeza
sobre o enunciado, mas ele me disse que viu esse problema em um
livro do ElonAlguém já ouviu falar?? Será esse o enunciado
correto???
 Um abraço,
   Crom 



=
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Re: [obm-l] UM PROBLEMA INTERESSANTÍSSIMO!

2003-09-13 Por tôpico Alexandre Daibert




Se foi voc quem bolou este problema gostaria de parabeniz-lo! Na
minha opinio, este eh um dos mais interessantes problemas q eu jah li
na Super. Por acaso eu comprei esta revista, e fiz questo de passar o
problema a todos meus amigos do cursinho. (muitos ficaram encucados com
o fato de o nome dos alunos ser bernardo e arnaldo, no me pergunte
pq... hehehehe)  :-) 

Soh quero aproveitar e propor um problema simples (e talvez clssico):
Um professor chega um dia na classe, observa q os alunos esto
conversando demais e prope um castigo:
"A partir de semana que vem, vcs tero um teste por semana, e eu s
avisarei um dia antes, de forma q vcs tero no mximo 24 horas para
estudar"
Um aluno se levanta e desafia o professor: "Vc est mentindo!"
Qual dos dois est com a razo?
obs: os alunos soh tm aula dias de semana

Alexandre Daibert



edmilson motta escreveu:

  Oi, Johann.

Eu que criei esse problema para a Super e no  igual
ao problema que voc est citando(Banco IMO 91). 

L pedia para provar que uma hora algum responde sim.
Aqui tem que descobrir um nmero. Foi adaptado sim,
mas a adaptao deu trabalho!!

Abraos, Ed.


--- Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
[EMAIL PROTECTED] wrote:
  
  
Esse e muito velhoVeja o da OCM e tente o
caso geral:prove que, seja la quais foremn os
numeros, alguem sempre dir sim, supondo que os
caras sao inteligentes e sinceros

 --- [EMAIL PROTECTED] escreveu:  Ol
Turma! Valeu Will pela excelente informao


  dos links. Muito Obrigado!


A e B, os melhores alunos da sua classe, fazem
o seguinte jogo: cada um escreve 
um nmero natural diferente de zero em uma
folha de papel e d essa folha ao 
professor. O professor escreve no quadro-negro
os nmeros 1994 e 2990, sendo 
que um deles  a soma dos nmeros de A e B.
Ento ele pergunta a A: "Voc sabe 
o nmero de B?". A diz "no" e o professor
pergunta a B se ele sabe o nmero do 
outro. B tambm diz "no" e o professor
questiona novamente A, que ainda no 
sabe a resposta. B, perguntado mais uma vez, d
a resposta correta. Qual  o 
nmero de A?

Olha Gente! H dcadas, no via um problema to
engenhoso quanto este. 
(CAMPEO!). Sua resoluo encontra-se na
revista superinteressante. OK!





  




  WebMail UNIFOR - http://www.unifor.br

  

  
  =
  
  

  Instrues para entrar na lista, sair da lista
e usar a lista em

  

http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html

  
  =
  
  



  
  ___
  
  
Desafio AntiZona: participe do jogo de perguntas e
respostas que vai
dar um Renault Clio, computadores, cmeras digitais,
videogames e muito
mais! www.cade.com.br/antizona


  
  =
  
  
Instrues para entrar na lista, sair da lista e
usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html


  
  =


__
Do you Yahoo!?
Yahoo! SiteBuilder - Free, easy-to-use web site design software
http://sitebuilder.yahoo.com
=
Instrues para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


  






Re: [obm-l] Número de soluções de sistema linear - Correção

2003-08-14 Por tôpico Alexandre Daibert




Tive uma dvida nessa resoluo. Depois de tudo feito, faltando
calcular o coeficiente de x. supondo para um problema menor, como
calcularamos o coeficiente de x no grau 23 brao na expresso fatorada
do tipo
(1+x^16)*(x^24-1)^4/((x^8-1)*(x^4-1)*(x^2-1)*(x-1))

 q no podemos desmembr-la, pois voltaramos ao problema inicial.

obs: desculpe minha ignorncia, mas sou um mero pobre, ignorante e
humilde vestibulando...
 :-P 


Claudio Buffara escreveu:

  on 07.08.03 01:38, Alexandre Daibert at [EMAIL PROTECTED] wrote:

...
  
  
O problema  determinar o nmero de solues
inteiras no negativas do sistema:
16a + 8b + 4c + 2d + e = 23

  
  ...

Oi, Alexandre:

A solucao classica pra esse tipo de problema eh via series formais (vide
artigo do Eduardo Tengan na Eureka 11).

No caso, nem precisamos usar series infinitas, mas apenas polinomios.
Precisamente, voce estah interessado no coeficiente de x^23 do polinomio
formal:

f(x) = a(x)*b(x)*c(x)*d(x)*e(x), onde:

a(x) = 1 + x^16
b(x) = 1 + x^8 + x^16 = (x^24-1)/(x^8-1)
c(x) = 1 + x^4 + x^8 + x^12 + x^16 + x^20 = (x^24-1)/(x^4-1)
d(x) = 1 + x^2 + x^4 + x^6 + ... + x^20 + x^22 = (x^24-1)/(x^2-1)
e(x) = 1 + x + x^2 + x^3 + ... + x^21 + x^22 + x^23 = (x^24-1)/(x-1)

Voce consegue ver o porque disso?

Logo:
f(x) = (1+x^16)*(x^24-1)^4/((x^8-1)*(x^4-1)*(x^2-1)*(x-1))

Pondo esta expressao para f(x) (que de fato eh um polinomio de grau 97) para
ser avaliada pelo PARI-GP, eu achei que o coeficiente de x^23 eh igual a 74.

Logo, existm 74 solucoes inteiras nao-negativas para a sua equacao.

Naturalmente, Mathematica, Matlab ou Maple tambem podem ser usados. O que eu
nao recomendo eh fazer na mao. Nao soh ha uma grande chance de voce errar
alguma conta, mas tambem voce vai ficar de saco tao cheio que corre o risco
de comecar a odiar matematica e abondonar esta bela ciencia pela razao
errada.

O PARI-GP eh um software de matematica (especialmente teoria dos numeros)
que pode ser baixado gratuitamente da internet.
O site eh este aqui:
http://www.parigp-home.de/

Um abraco,
Claudio.

=
Instrues para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


  






Re: [obm-l] Re: [obm-l] Número de soluções de sistemalinear

2003-08-14 Por tôpico Alexandre Daibert
Bem, estou querendo mais o caso particular, resolver generalizando pra 
mim parece algo bem difícil, mesmo pq eu naum sei ainda nem como 
resolver este caso particular, sakou?
:-)
Por isso estou implorando por algum tipo de ajuda dos nobres colegas.
Bem, se vcs conseguirem o caso partcular e quiserem generalizar depois, 
bom divertimento! soh me mostrem a resolução depois tb!

Paulo Santa Rita escreveu:

Ola Daibert e demais colegas
desta lista ... OBM-L,
Conforme outros membros desta lista ja observaram, a questao que voce 
propos nao tem solucao. Todavia, se voce aceitar que as solucoes sejam 
formadas por INTEIROS NAO NEGATIVOS, ela tem solucao. Alias, uma 
generalizacao natural PODE SER :

(Generalizacao) Discutir as solucoes formadas por INTEIROS 
NAO-NEGATIVOS da equacao :

A1*X1 + A2*X2 + ... + An*Xn = B

onde os Ai e o B sao inteiros positivos.

Um abraco
Paulo Santa Rita
4,1113,060803
on 06.08.03 02:15, Alexandre Daibert at [EMAIL PROTECTED] 
wrote:

Gostaria de ajuda para o seguinte problema:

Calcular o número de soluções do sistema:
16a + 8b + 4c + 2d + e = 23
sendo a, b, c, d, e inteiros positivos.
se possível usar somente conhecimentos de ensino médio, se isto não for
possível, pelo tente explicar mais ou menos o q está fazendo para q um
ignorante aluno q ainda não entrou em um curso superior possa 
entender :-)

Alexandre Daibert - Juiz de Fora - [EMAIL PROTECTED]


_
MSN Messenger: converse com os seus amigos online.  
http://messenger.msn.com.br

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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=



=
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=


[obm-l] Número de soluções de sistema linear - Correção

2003-08-14 Por tôpico Alexandre Daibert
Desculpem-me pelo meu erro. O problema é determinar o número de soluções 
inteiras não negativas...
Sendo assim como posso resolver? (nível de segundo grau se possível)

Claudio Buffara escreveu:

on 06.08.03 02:15, Alexandre Daibert at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 

Gostaria de ajuda para o seguinte problema:

Calcular o número de soluções do sistema:
16a + 8b + 4c + 2d + e = 23
sendo a, b, c, d, e inteiros positivos.
se possível usar somente conhecimentos de ensino médio, se isto não for
possível, pelo tente explicar mais ou menos o q está fazendo para q um
ignorante aluno q ainda não entrou em um curso superior possa entender :-)
Alexandre Daibert - Juiz de Fora - [EMAIL PROTECTED]

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=
   

Oi, Alexandre:

Se a, b, c, d, e sao inteiros positivos, entao o menor valor possivel para:
16a + 8b + 4c + 2d + e  eh igual a  16*1 + 8*1 + 4*1 + 2*1 + 1 = 31  23.
Logo, o sistema dado (composto duma unica equacao) nao tem solucao em
inteiros positivos, ou seja, o numero de solucoes pedido eh zero.
Provavelmente, o enunciado nao eh bem esse. De uma conferida.

Um abraco,
Claudio.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=
 



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Re: [obm-l] Número de soluções de sistema linear - Correção

2003-08-09 Por tôpico Alexandre Daibert




hehehe, tudo bem, isto eh normal, huhuhuh
 :-) 

Aleandre Augusto da Rocha escreveu:

  Desculpe pela viagem total que foi o ultimo reply... nunca mais leio meus
emails antes de tomar cafe.
Se alguem precisar de alguma coisa eu sou aquele na mesinha do canto com um
saco de papel cobrindo o rosto.

-Auggy

- Original Message -
From: "Alexandre Daibert" [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Thursday, August 07, 2003 12:38 AM
Subject: [obm-l] Nmero de solues de sistema linear - Correo


  
  
Desculpem-me pelo meu erro. O problema  determinar o nmero de solues
inteiras no negativas...
Sendo assim como posso resolver? (nvel de segundo grau se possvel)

Claudio Buffara escreveu:



  on 06.08.03 02:15, Alexandre Daibert at [EMAIL PROTECTED]
  

  
  wrote:
  
  

  

  
  
Gostaria de ajuda para o seguinte problema:

Calcular o nmero de solues do sistema:
16a + 8b + 4c + 2d + e = 23
sendo a, b, c, d, e inteiros positivos.
se possvel usar somente conhecimentos de ensino mdio, se isto no for
possvel, pelo tente explicar mais ou menos o q est fazendo para q um
ignorante aluno q ainda no entrou em um curso superior possa entender

  

  
  :-)
  
  

  
    Alexandre Daibert - Juiz de Fora - [EMAIL PROTECTED]



  


  =
  
  
Instrues para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html

  


  =
  
  



  
  Oi, Alexandre:

Se a, b, c, d, e sao inteiros positivos, entao o menor valor possivel
  

  
  para:
  
  

  16a + 8b + 4c + 2d + e  eh igual a  16*1 + 8*1 + 4*1 + 2*1 + 1 = 31  23.
Logo, o sistema dado (composto duma unica equacao) nao tem solucao em
inteiros positivos, ou seja, o numero de solucoes pedido eh zero.

Provavelmente, o enunciado nao eh bem esse. De uma conferida.

Um abraco,
Claudio.

=
Instrues para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=




  



=
Instrues para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Instrues para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


  






Re: [obm-l] Número de soluções de sistema linear - Correção

2003-08-09 Por tôpico Alexandre Daibert




No, isto no caiu em vestibular nenhum, eu cheguei nisto no meio de um
problema, q eh o seguinte:
Tendo 10 caixas e 1000 moedas, colocar as caixas nas moedas de modo q
qualquer quantidade de 1 a 1000 moedas possam ser pegas de modo a no
abrir nenhuma caixa. Se no me engano este problema eh do homem q
calculava. tem uma soluo mais usual para ele q eh ir colocando 1, 2,
4, 8, ... moedas em cada caixa, e no fim as q sobrarem colocar na
ltima caixa. Sobram 23 moedas, mas elas no precisam ser colocadas
necessariamente apenas na ltima caixa. Se vc pensar em cima do
problema vc chega q o nmero de solues do problema  o nmero de
solues inteiras no negativas da equao: 16a + 8b + 4c + 2d + e =
23. Claro q isto vai alm do q se esperava q a pessoa fizesse no
problema. Cheguei a este resultado e quis, por curiosidade, saber como
calcular o nmero de solues deste tipo de equao, visto q o clculo
no brao seria muito trabalhoso. Pensei q houvesse alguma soluo por
anlise combinatria deste problema, porm mais avanada q a resoluo
clssica da equao a + b + c + d = 10 por exemplo. Mas pelo que eu
entendi, este tipo de problema, pelo q vimos ateh aki, mesmo com
problemas menores, ou vc calcula todas as solues no brao mesmo ou
joga em um computador. No h mtodo matemtico q seja pouco
trabalhoso. Mas mesmo assim gostaria de agradecer imensamente ao
colega, pois as suas explicaes contribuiram muito para mim.  :-) 

Se algum quiser a minha resoluo deste problema das caixas e como eu
cheguei a isso, depois me d um toque q colocarei minha resoluo aki
com pacincia

Alexandre Daibert


Claudio Buffara escreveu:

  Re: [obm-l] Nmero de solues de sistema linear - Correo
A partir da expressao fatorada eu acho que nao dah. Voce teria que
multiplicar os 5 polinomios abaixo (a(x), b(x), etc...), o que
relamente daria um trabalhao. Porisso eu usei o software.
  
Agora, esse problema caiu em algum vestibular? Se caiu, acho uma
tremenda idiotice por parte da banca, pois uma vez achados os
polinomios (o que eh facil, quando voce conhece o metodo) o problema
vira 100% mecanico - apropriado para um computador.
  
Esta eh a beleza deste metodo de resolucao, o qual transforma um
problema de combinatoria num problema mecanico de multiplicar
polinomios.
  
Tente fazer este aqui no braco (muito menos trabalhoso):
  
"Achar o numero de solucoes inteiras nao negativas de de 3x + 2y + z =
10."
  
Depois compare a dificuldade do metodo dos polinomios formais com a da
enumeracao pura e simples das solucoes (fazendo primeiro x = 0 e
contando as solucoes de 2y + z = 10; depois x = 1 e contando as
solucoes de 2y + z = 7; etc...)
  
Um abraco,
Claudio.
  
on 09.08.03 06:00, Alexandre Daibert at [EMAIL PROTECTED]
wrote:
  
  Tive uma dvida nessa resoluo. Depois de tudo feito,
faltando calcular o coeficiente de x. supondo para um problema menor,
como calcularamos o coeficiente de x no grau 23 brao na expresso
fatorada do tipo (1+x^16)*(x^24-1)^4/((x^8-1)*(x^4-1)*(x^2-1)*(x-1))

 q no podemos desmembr-la, pois voltaramos ao problema inicial.
obs: desculpe minha ignorncia, mas sou um mero pobre, ignorante e
humilde vestibulando...
:-P 


Claudio Buffara escreveu:
on 07.08.03 01:38, Alexandre Daibert at
[EMAIL PROTECTED] wrote:
  
...

  O problema  determinar o nmero de solues
inteiras no negativas do sistema:
16a + 8b + 4c + 2d + e = 23

  
...
  
Oi, Alexandre:
  
A solucao classica pra esse tipo de problema eh via series formais (vide
artigo do Eduardo Tengan na Eureka 11).
  
No caso, nem precisamos usar series infinitas, mas apenas polinomios.
Precisamente, voce estah interessado no coeficiente de x^23 do polinomio
formal:
  
f(x) = a(x)*b(x)*c(x)*d(x)*e(x), onde:
  
a(x) = 1 + x^16
b(x) = 1 + x^8 + x^16 = (x^24-1)/(x^8-1)
c(x) = 1 + x^4 + x^8 + x^12 + x^16 + x^20 = (x^24-1)/(x^4-1)
d(x) = 1 + x^2 + x^4 + x^6 + ... + x^20 + x^22 = (x^24-1)/(x^2-1)
e(x) = 1 + x + x^2 + x^3 + ... + x^21 + x^22 + x^23 = (x^24-1)/(x-1)
  
Voce consegue ver o porque disso?
  
Logo:
f(x) = (1+x^16)*(x^24-1)^4/((x^8-1)*(x^4-1)*(x^2-1)*(x-1))
  
Pondo esta expressao para f(x) (que de fato eh um polinomio de grau 97)
para
ser avaliada pelo PARI-GP, eu achei que o coeficiente de x^23 eh igual
a 74.
  
Logo, existm 74 solucoes inteiras nao-negativas para a sua equacao.
  
Naturalmente, Mathematica, Matlab ou Maple tambem podem ser usados. O
que eu
nao recomendo eh fazer na mao. Nao soh ha uma grande chance de voce
errar
alguma conta, mas tambem voce vai ficar de saco tao cheio que corre o
risco
de comecar a odiar matematica e abondonar esta bela ciencia pela razao
errada.
  
O PARI-GP eh um software de matematica (especialmente teoria dos
numeros)
que pode ser baixado gratuitamente da internet.
O site eh este aqui:
http://www.parigp-home.de/
  
Um abraco,
Claudio.
  
=
Instrues para entrar na lista, sair da lista e usar a lis

[obm-l] Número de soluções de sistema linear

2003-08-06 Por tôpico Alexandre Daibert
Gostaria de ajuda para o seguinte problema:

Calcular o número de soluções do sistema:
16a + 8b + 4c + 2d + e = 23
sendo a, b, c, d, e inteiros positivos.
se possível usar somente conhecimentos de ensino médio, se isto não for 
possível, pelo tente explicar mais ou menos o q está fazendo para q um 
ignorante aluno q ainda não entrou em um curso superior possa entender :-)

Alexandre Daibert - Juiz de Fora - [EMAIL PROTECTED]

=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Sistema de duas equações e duas incógnitas. Como resolver???

2003-07-30 Por tôpico Alexandre Daibert
Um colega meu está procurando uma solução para este problema. Alguém 
ajudaria?

Calcule x e y, x e y pertencentes a R+
x^y = 3
y^x = 2


=
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=


[obm-l] Polinômios

2003-07-30 Por tôpico Alexandre Daibert
Este problema é do livro do Iezzi de polinômios. alguém poderia me ajudar??

O Polinômio P(x) é igual ao produto de sua derivada P´(x) por (x - a). 
Calcule o grau do polinômio P(x)

obs: favor usar apenas conhecimentos básicos de derivada para a resolução

Alexandre Daibert

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Problema de matrizes

2003-07-29 Por tôpico Alexandre Daibert
Obrigado pelas explicações ao Morgado e ao Paulo. Foram bem 
esclarecedoras. Espero não cometer novamente um erro destes
:-)

Paulo Santa Rita escreveu:

Ola Prof Morgado, Daibert e
demais colegas desta lista ... OBM-L,
Vou tentaracrescentar mais detalhes a resposta do Prof Morgado. 
Conforme o Prof assinalou, o erro na sua demonstracao esta na passagem :

fazendo para este novo sistema x1, x2, x3, ..., x(n - 1) = 0

0 + 0 + 0 + ... + 0 + kx(n) = 0
0 + 0 + 0 + ... + 0 + lx(n) = 0
.
0 + 0 + 0 + ... + 0 +  x(n) = 0
(Eu posso realmente fazer isso?? Se não posso, pq não posso?)NAO PODE!

Ao acrescentar a nova linha e a nova coluna, PRESSUPONDO QUE O 
DETERMINANTE DA MATRIZ A+I DE ORDEM N-1 E DIFERENTE DE ZERO, tudo 
que voce pode concluir e que A CARACTERISTICA DA NOVA MATRIZ A+I e 
pelo menos N-1, isto e, que se o determinante da nova matriz A+I for 
igual a zero entao, necessariamente, com base no teorema de 
Rouche-Capelli, ao atribuir um valor arbitrario ( digamos : ALFA ) a 
nova varialvel Xn e transformando a coluna N nos termos independentes, 
teremos um sistema de N-1 incognitas e N equacoes, possivel e 
determinado.

E interessante perceber que se A e anti-simetrica de ordem maior que 
2, entao, em A+I, se suprirmos a primeira linha e a primeira coluna, a 
matriz resultante e ainda da forma A+I, com A anti-simetrica; 
igualmente, se suprirmos a ultima linha e a ultima coluna, a matriz 
resultante e da forma A+I, com A anti-simetrica. O que estou tentanto 
lhe dizer e que o raciocinio do paragrafo anterior podera ser aplicado 
duas vezes ...

Existe um teorema ( de Jacobi ou Cauchy, nao me lembro ao certo ) que 
os livros de ensino medio abordam, que e o seguinte :

TEOREMA : Se acrescentarmos a uma fila de uma matriz quadrada uma 
combinacao linear das demais filas paralelas, o determinante desta 
matriz nao se altera

COROLARIO : Se uma fila de uma matriz quadrada e uma combinacao linear 
das demais filas paralelas entao o determinante desta matriz e igual a 
zero

OBS : Estou usando fila como sinonimo de linha ou de coluna.

Um Abraco
Paulo Santa Rita
2,1110,280703
From: A. C. Morgado [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] Problema de matrizes
Date: Mon, 28 Jul 2003 08:46:15 -0300
ASSINALEI O ERRO.
Veja: o sistema  x+y=1, x-y=1 tem soluçao (1,0). O sistema  x+y +z 
=1, x-y+z=1, x+2y +3z=3 tem soluçao (0,0,1). O seu processo levaria a 
conclusao que este sistema eh impossivel.

Alexandre Daibert wrote:

Olha, eu fiz uma demonstração mas acho q está errada, gostaria que 
alguém achasse o erro na minha demonstração para mim.

A resolução usa a idéia da resolução da questão do IME q eu tinha 
enviado aos senhores por meio de sistemas lineares homogêneos. 
(dúvidas olhe no fim deste e-mail q também está postado)
resumindo a idéia principal da questão anterior:
no sistema linear homogêneo (onde X eh matriz-coluna das incógnitas)
(A + I)X=(0)   , X = (0)  implica q A é inversível (está provado na 
questão anterior)
provemos por indução finita q X=(0) para todo A anti-simétrico:
X=(0) denota a matriz coluna de ordem qualquer com todos os 
elementos iguais a zero

provando para matriz 1x1:
A (1x1) = matriz unidade [0]
X = matriz unidade [x]
AX = -X
[0]*[x] = -[x]
[0] = -[x]
x = 0   implica X = (0), logo a propriedade eh verdadeira para n=1
provamos q se é valida para matriz (n-1)x(n-1) é válida também para 
matriz nxn
o sistema linear homogêneo determinado para ordem (n-1) fica da 
seguinte forma (valendo-se da igualdade (A + I)X = (0)) :
x1   +  ax2  +  bx3  +  ...  =  0
-ax1 +   x2  +  dx3  +  ...  =  0
-bx1 + -dx2  +   x3  +  ...  =  0
..
-gx1 + -hx2  + -ix3  +  ...  =  0

por hipótese x1, x2, x3, ..., x(n - 1) = 0 , pois X=(0)

para A nxn temos:

x1   +  ax2  +  bx3  +  ...  + kx(n) =  0
-ax1 +   x2  +  dx3  +  ...  + lx(n) =  0
-bx1 + -dx2  +   x3  +  ...  + mx(n) =  0
...
-gx1 + -hx2  + -ix3  +  ...  + zx(n) =  0
-kx1 + -lx2  + -mx3  +  ...  +  x(n) =  0
fazendo para este novo sistema x1, x2, x3, ..., x(n - 1) = 0

0 + 0 + 0 + ... + 0 + kx(n) = 0
0 + 0 + 0 + ... + 0 + lx(n) = 0
.
0 + 0 + 0 + ... + 0 +  x(n) = 0
(Eu posso realmente fazer isso?? Se não posso, pq não posso?)NAO PODE!

da última equação, constatamos q x(n)=0
x(n)=0  =  X=(0)  =  det (A + I) diferente de zero  =  (A + I) é 
inversível para todo n

segundo o que acabamos de constatar, a propriedade seria válida não 
soh para matrizes antisimétricas, mas para toda matriz com a 
diagonal principal com todos os elementos iguais a zero, o que é 
estranho, pois não é válida para a seguinte matriz A:
|| 0 1 ||
|| 1 0 ||
cujo det (A + I) = 0

 Aguardo ansiosamente respostas

Alexandre Daibert







Alexandre Daibert escreveu:

Hehehe, vou ser sincero, naum entendi tudo, mas deu pra entender 
bastante coisa sim, vou dar mais uma relida pra ver se entendo 
tudo

Re: FW: [obm-l] Demonstração da trigonometria

2003-07-29 Por tôpico Alexandre Daibert




Desculpe pela pressa ao escrever este problema.

Na primeira resoluo voc no teria tambm que provar para n=0 ?? (ou,
naturalmente restringir para naturais positivos)
A segunda resoluo  realmente bem mais interessante.
 :-P 


Claudio Buffara escreveu:

  Oi, Alexandre:

Inicialmente, vou resolver este problema supondo que o universo de n eh o
conjunto dos naturais:

A minha ideia eh provar que se n  2, entao existira um valor de x para o
qual a identidade falha.

Naturalmente, vale cos^2(x) + sen^2(x) = 1 para todo x.

1) n eh impar:
Nesse caso, tome x = 5pi/4 == cos(x) = sen(x) = - 1/raiz(2) ==
cos^n(x) + sen^n(x)  0  1

2) n eh par e  2:
Nesse caso, tome x = Pi/4 == cos(pi/4) = sen(pi/4) = 1/raiz(2) ==
cos^n(pi/4) = sen^n(Pi/4) = 1/2^(n/2)  1/2 ==
cos^n(pi/4) + sen^n(pi/4)  1/2 + 1/2 = 1

Logo, n soh pode ser igual a 2.

*

O problema talvez fique mais interessante se restringirmos x ao intervalo
(0,pi/2) e tomarmos o universo de n como sendo o conjunto dos reais.

Para um x fixo (em (0,pi/2)) facamos f(n) = cos^n(x) + sen^n(x).

Derivando em relacao a n:
f'(n) = ln(cos(x))*cos^n(x) + ln(sen(x))*sen^n(x)

0  sen(x)  1  e  0  cos(x)  1 ==
ln(sen(x))  0 e ln(cos(x))  0 ==
f'(n)  0 para todo n ==
f eh monotona decrescente ==
f eh injetiva == 
existe um unico valor real de n para o qual f(n) = 1 (justamente n = 2).


Um abraco,
Claudio.
 
--
From: Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
Date: Mon, 28 Jul 2003 08:31:46 -0300
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] Demonstrao da trigonometria

Oi, Morgado:

Eu sei que voce desaprova tentativas de interpretar enunciados, mas acho que
a questao eh demonstrar que:

Se cos^n(x) + sen^n(x) = 1 para todo x entao n = 2.

Um abraco,
Claudio.

on 28.07.03 08:26, Augusto Cesar de Oliveira Morgado at
[EMAIL PROTECTED] wrote:

  
  
???

Em Mon, 28 Jul 2003 05:55:06 -0300, Alexandre Daibert
[EMAIL PROTECTED] disse:



  Gostaria de uma demonstrao formal para o seguinte (a nvel de segundo
grau por favor), procurei e no achei em nenhum lugar:

sen^x + cos^x = 1

provar que n=2

Alexandre Daibert

=
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=


  






[obm-l] Informação sobre listas de discussão

2003-07-29 Por tôpico Alexandre Daibert
Eu sei que esta lista não é nem um pouco adequada para este tipo de 
informação, mas como sei q alguns dos senhores podem me ajudar, gostaria 
de saber aonde encontro listas de discussão como essa nas áreas de 
física e química. Peço desculpas desde já aos que se sentiram 
incomodados com meu e-mail, mas é q eu procurei na internet e não achei 
nenhuma.
:-)

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Problema de matrizes

2003-07-28 Por tôpico Alexandre Daibert




Olha, eu fiz uma
demonstrao mas acho q est errada, gostaria que algum achasse o erro
na minha demonstrao para mim.

A resoluo usa a idia da resoluo da questo do IME q eu tinha
enviado aos senhores por meio de sistemas lineares homogneos. (dvidas
olhe no fim deste e-mail q tambm est postado)
resumindo a idia principal da questo anterior:
no sistema linear homogneo (onde X eh matriz-coluna das incgnitas)
(A + I)X=(0)  , X = (0) implica q A  inversvel (est provado na
questo anterior)
provemos por induo finita q X=(0) para todo A anti-simtrico:
X=(0) denota a matriz coluna de ordem qualquer com todos os elementos
iguais a zero

provando para matriz 1x1:
A (1x1) = matriz unidade [0]
X = matriz unidade [x]
AX = -X
[0]*[x] = -[x]
[0] = -[x]
x = 0  implica X = (0), logo a propriedade eh verdadeira para n=1

provamos q se  valida para matriz (n-1)x(n-1)  vlida tambm para
matriz nxn
o sistema linear homogneo determinado para ordem (n-1) fica da
seguinte forma (valendo-se da igualdade (A + I)X = (0)) :
x1  + ax2 + bx3 + ... = 0
-ax1 +  x2 + dx3 + ... = 0
-bx1 + -dx2 +  x3 + ... = 0
..
-gx1 + -hx2 + -ix3 + ... = 0

por hiptese x1, x2, x3, ..., x(n - 1) = 0 , pois X=(0) 

para A nxn temos:

x1  + ax2 + bx3
+ ... + kx(n) = 0
-ax1 +  x2 + dx3 + ... + lx(n) = 0
-bx1 + -dx2 +  x3 + ... + mx(n) = 0
...
-gx1 + -hx2 + -ix3 + ... + zx(n) = 0
-kx1 + -lx2 + -mx3 + ... + x(n) = 0

fazendo para este novo sistema x1, x2, x3, ..., x(n - 1) = 0

0 + 0 + 0 + ... + 0 + kx(n) = 0
0 + 0 + 0 + ... + 0
+ lx(n) = 0
.
0 + 0 + 0 + ... + 0
+ x(n) = 0

(Eu posso realmente fazer isso?? Se no posso, pq no posso?)

da ltima equao, constatamos q x(n)=0
x(n)=0 = X=(0) = det (A + I) diferente de zero = (A +
I)  inversvel para todo n 

segundo o que acabamos de constatar, a propriedade seria vlida no soh
para matrizes antisimtricas, mas para toda matriz com a diagonal
principal com todos os elementos iguais a zero, o que  estranho, pois
no  vlida para a seguinte matriz A:
|| 0 1 ||
|| 1 0 ||
cujo det (A + I) = 0


Aguardo ansiosamente respostas

Alexandre Daibert








Alexandre Daibert escreveu:
Hehehe,
vou ser sincero, naum entendi tudo, mas deu pra entender bastante
coisa sim, vou dar mais uma relida pra ver se entendo tudo, hehehehe.
Valeu a! 
  
Quero s deixar apara o pessoal da lista a resoluo q eu tinha
comentado por sistemas lineares homogneos, q eu lembrei aki: 
  
sendo BX=(0), um sistema linear homogneo (B  matriz quadrada nxn, X
matriz coluna n) 
temos q o sistema ser possvel determinado se e somente se X = (0)
(matriz coluna todos os elementos iguais a zero) o que implica q det B 
diferente de zero (pois o sistema  determinado) 
resumindo: 
X = (0) = det B dif. de 0 
fazendo B = (A + I) temos 
(A + I)X = (0) 
AX + X = (0) 
  
AX = -X (1) 
  
A^2*X = -AX 
de (1): 
A^2*X = X 
A^3X = AX 
kAX = -X 
-kX = -X 
(k-1)X=(0) 
como k diferente de 1 
X = (0) 
(logo a matriz A + I  inversvel) 
  
algum teria alguma idia de pegar algo desta soluo aki para o nosso
problema?? tentei fazer algo, mas no cheguei em nada... 
  
Valeus a!!! 
  






[obm-l] Demonstração da trigonometria

2003-07-28 Por tôpico Alexandre Daibert
Gostaria de uma demonstração formal para o seguinte (a nível de segundo 
grau por favor), procurei e não achei em nenhum lugar:

sen^x + cos^x = 1

provar que n=2

Alexandre Daibert

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Problema de matrizes

2003-07-25 Por tôpico Alexandre Daibert
Hehehe, vou ser sincero, naum entendi tudo, mas deu pra entender 
bastante coisa sim, vou dar mais uma relida pra ver se entendo tudo, 
hehehehe. Valeu aí!

Quero só deixar apara o pessoal da lista a resolução q eu tinha 
comentado por sistemas lineares homogêneos, q eu lembrei aki:

sendo BX=(0), um sistema linear homogêneo (B é matriz quadrada nxn, X 
matriz coluna n)
temos q o sistema será possível determinado se e somente se X = (0) 
(matriz coluna todos os elementos iguais a zero) o que implica q det B é 
diferente de zero (pois o sistema é determinado)
resumindo:
X = (0)  =  det B dif. de 0
fazendo B = (A + I) temos
(A + I)X = (0)
AX + X = (0)

AX = -X  (1)

A^2*X = -AX
de (1):
A^2*X = X
A^3X = AX
kAX = -X
-kX = -X
(k-1)X=(0)
como k diferente de 1
X = (0)
(logo a matriz A + I é inversível)
alguém teria alguma idéia de pegar algo desta solução aki para o nosso 
problema?? tentei fazer algo, mas não cheguei em nada...

Valeus aÊ!!!

Eduardo Casagrande Stabel escreveu:

Oi Daibert,

Minha solução é muitíssimo avançada, precisarás de anos de estudos para
compreendê-la... mas se você tentar, quem sabe consiga ainda hoje.
Eu estou usando algumas propriedades bem simples sobre matrizes. Por
exemplo, se A é uma matriz quadrada e suas colunas (vetores com n
coordenadas) são A = [c_1 c_2 ... c_n] então a matriz é inversível (isto é,
existe uma outra matriz B tal que AB = matriz identidade) se e somente se
podemos encontrar constantes reais (nem todas nulas) v_1, v_2, ..., v_n tais
que v_1*c_1 + ... + v_n*c_n é o vetor nulo. Esta expressão pode ser
reescrita como Av = vetor nulo, onde v é a matriz coluna 1 por n com
coordenadas v_1, v_2, ..., v_n. Fora esta propriedade, só uso fatos muito
simples que certamente se ensinam no segundo grau.
Primeiro, suponho por absurdo que existe um vetor não-nulo (pense como uma
matriz 1 por n) v tal que
(A + I)*v = 0 (este zero sendo a matriz 1 por n com zeros em suas
coordenadas)
Ou seja, estou supondo (pelo que discuti no primeiro parágrafo) que a matriz
não é inversível. Pretendo chegar a uma contradição para concluir que esta
hipótese é furada e portanto A + I deve ser inversível. (esta técnica de
demonstração é conhecida como redução ao absurdo e é muito freqüente em
matemática). Multiplicamos as matrizes (esta é a propriedade distribuitiva,
que você deve conhecer)
A*v + I*v = 0

A matriz I mantém qualquer matriz, ou seja

A*v + v = 0, daí
A*v = - v
Nós sabemos, da hipótese, que A^3 = k*A onde k é um número real diferente de
1. Isto é uma igualdade de matrizes. Se esta igualdade vale, podemos
multiplicar os dois lados por uma matriz e a igualdade continará valendo
(concordas?). Multiplique então pela nossa matriz (ou vetor) v. Deve valer:
A^3*v = k*A*v(1)

Vamos trabalhar com essas duas expressões. A primeira é o produto de quatro
matrizes, a saber, A*A*A*v. Como o produto de matrizes é associativo (=tanto
faz a ordem da multiplicação) podemos associá-las assim
A*( A* (A*v) )

A expressão bem de dentro nós já calculamos. Daí a expressão fica

A*(A * (-v) ) = - A*( A*v )

Novamente a expressão do meio já foi calculada, daí ela fica

- A * ( A*v ) = - A * ( -v ) = A * v = - v

Ou seja

A^3*v = - v

Por outro lado

k*A*v = k * (A*v) = k*( - v) = - k*v

Daí igualando as expressões em (1)

- v = - k * v
v = k * v
Pense nesta expressão. Temos a matriz v à esquerda e a mesma matriz v à
direita, só que com todos suas coordenadas multiplicadas por k. Para valer
essa expressão ou a matriz (vetor) v é cheio de zeros (o que contraria o que
dissemos de v lá no começo) ou então o numero real k é igual a 1 (o que
contraria o enunciado). Conclusão: não pode valer a hipótese de que A + I é
não inversível, pois ela nos conduz a uma contradição.
Espero que agora você já tenha penetrado no cálculo vetorial superior. ;)

Abração!
Duda.




From: Alexandre Daibert [EMAIL PROTECTED]
 

Ih, desculpa aí mas eu sou soh vestibulando do ITA, ainda naum cheguei
nessa parte de cálculo vetorial de curso superior
:-P
mas valeu mesmo assim
Alexandre Daibert

Eduardo Casagrande Stabel escreveu:

   

Oi Alexandre.

Vou resolver com a mesma idéia que resolvi o outro.

Assuma que A é uma matriz quadrada que satisfaz A^3 = kA onde k  1.
 

Agora
 

suponha, por hipótese de absurdo, que A + I não é uma matriz inversível.
Portanto deve existir um vetor não-nulo real v tal que (A + I)v = 0, daí
 

Av
 

= -v. Vamos então calcular A^3v e kAv e compará-los. Temos A^3v =
A^2(-v)=Av=-v. E temos kAv = -kv. Sabemos que A^3 = kA, o que implica
 

A^3u =
 

kAu para todo vetor u, em particular para o nosso amigo v. Portanto A^3v
= -v = -kv = kAv. Ora se vale v = kv, uma das duas coisas tem de ser
verdade: (1) k tem de valer 1, o que contraria a hipótese do enunciado;
 

(2)
 

v tem de ser nulo, o que contraria nossa hipótese de que v é não-nulo.
Conclusão: A + I tem de ser inversível.
Abraço,
Duda.
From: Alexandre Daibert [EMAIL PROTECTED]

 

Fábio,
Olha, eu não

Re: [obm-l] Problema de matrizes

2003-07-22 Por tôpico Alexandre Daibert
Fábio,
Olha, eu não sou o Morgado não, mas vou te dar a opinião minha sobre a 
pergunta 3. Eu estou tentando vestibular para o ITA pela segunda vez e 
acho q esta resolução tah meio difícil comparando com a imensa maioria 
das questões do ITA pelo menos (pra falar verdade eu naum entendi 
direito, hehehe).
:)

Lembram daquela quetão do IME do ano passado, a número 10? deixa eu soh 
por o enunciado dela aki:
Considere uma matriz A, n x n, de coeficientes reais, e k um número 
real diferente de 1. Sabendo-se que A^3=kA, prove que a matriz A+I é 
invertível, onde I é a matriz identidade n x n
Eu lembro de ter visto uma solução deste problema por sistemas lineares 
homogêneos. Alguém tem alguma solução deste problema do IME por este 
caminho?? talvez ajudasse em algo...



Fábio Dias Moreira escreveu:

-- Cabeçalho inicial  ---

De: [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED]
Cópia: 
Data: Mon, 21 Jul 2003 19:16:47 -0300 (EST)
Assunto: Re: [obm-l] Problema de matrizes

 

Nao eh dificil dar uma soluçao usando autovalores. Veja a soluçao enviada pelo Stabel, que eh otima, e que consegue usar autovalores de forma compreensivel a (bons) alunos do ensino medio. Mas, sei la, continuo desconfiado que deve haver uma soluçao que nao va alem de determinantes e sistemas de equaçoes lineares. Algo que provasse diretamente que A anti-simetrica real implicaria det(A+I) diferente de 0.
[...]
   

Eu acho que tenho uma solução elementar parcial para o problema:

Seja nxn o tamanho da matriz A. Seja P o conjunto das permutações de comprimento n). Seja p uma permutação de P. Se p não for uma involução, tome sua inversa q. Olhe para os termos associados a p e q no determinante da matriz A+I. Como pq = i, onde i é a identidade de P, p e q têm a mesma paridade, logo os termos associados têm, a priori, o mesmo sinal. Mas se x aparece num dos termos, então -x aparece no termo oposto; logo um dos termos é (-1)^k o outro, onde k é o número de pontos não-fixos, i.e. x tais que p(x) != x.

Caso pp = i, eu afirmo que o termo associado é certamente não-negativo. Note que então que os ciclos de p têm comprimento no máximo 2. Logo o termo pode ser construído do termo associado à identidade (que vale 1) se fizermos inversões disjuntas. Cada inversão troca um 1*1 por um -x*x = -x^2, mas também multiplica por -1 por causa da inversão da paridade. Logo o termo é multiplicado por x^2, certamente não-negativos.

Se uma permutação p não-involutiva tem um número ímpar de pontos não-fixos, então sua 
inversa q gera um termo que é igual em módulo ao termo gerado por p, mas tem sinal 
oposto, logo os dois termos se cancelam. Agora considere todas as permutações com k 
pontos não fixos, k par. Então os termos gerados por essas permutações são da forma 
2*(-1)^m*P, onde m é 0 ou 1 e P é um produtório de um núme
s associados à permutação que não são 1 e que estão na metade superior da matriz -- 
escolher os termos daqui é sempre possível se mexermos no m apropriadamente).
Eu acho que não sei passsar muito daqui. A minha idéia era agrupar esses últimos termos com os termos quadrados perfeitos de mesmo grau para formar novos quadrados perfeitos maiores, assim retirando os termos que podem ser negativos de circulação.

Pergunta 1: É sempre possível agrupar os termos dessa forma?

Pergunta 2: m depende só de k (ou melhor ainda, não depende de nada)? Se sim, a resposta à pergunta 1 parece ser bem mais fácil.

Pergunta 3 (ao Morgado): Na sua opinião, isso está no nível do ITA?

Se eu tiver alguma idéia interessante sobre as perguntas 1 e 2, eu mando para a lista.

[]s,

 



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Problema de matrizes

2003-07-20 Por tôpico Alexandre Daibert
De que ano é esta questão??

A. C. Morgado escreveu:

Propuseram-me um problema que estah me perturbando um pouco. Para 
resolve-lo tive que usar fatos que nao sao do conhecimento usual de um 
(bom) aluno de ensino medio. Alguem conseguiria uma soluçao em nivel 
de vestibular do ITA?
Problema:
Prove que se a matriz real A eh anti-simetrica entao a matriz I + A eh 
invertível.
Morgado

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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Re: [obm-l] RE: [obm-l] RE: [obm-l] Progressões: EXTREMAMENTE.......

2003-07-16 Por tôpico Alexandre Daibert
Caro Morgado, gostaria de pedir desculpas, mas naum tive acesso à 
questão original, a questão foi me passada desta forma, com a afirmação 
S(12000)=10  (com o sinal de igual!) por isso eu achei o problema 
extremamente estranho e esquisito. Gostaria se alguém tivesse o 
enunciado original da questão pudesse me passar para verificação da 
questão original, pois da forma q eu coloquei aos senhores, a questão 
está muito mal colocada.

A. C. Morgado escreveu:

Eh claro que S(12 000) nao eh igual a 10 exatamente, Alexandre. 
Conforme o esboço de prova abaixo, S(n) nao pode ser inteiro para n1.
Alem disso, me inclua fora do voces. Quando voce nao gostar de um 
problema, por favor, replique a mensagem original. O problema que 
introduzi na discussao eh muito interessante e foi de uma das 
primeiras OBM. Foi introduzido na discussao porque o Artur nao 
conhecia o resultado. Voce esta reclamando de um problema que uma 
leitura superficial do enunciado revelava conter hipoteses falsas. 
Meus comentarios a respeito do problema estao explicitos nas duas 
mensagens que enviei.
Repetindo, eh impossivel, para n1, que S(n) seja inteiro.

Alexandre Daibert wrote:

Espera aí, vcs estão dizendo q a resposta do problema é q 
simplesmente não há reposta??? Não é por nada não, disseram q o 
problema é interessante, mas se eu entendi direito o problema é uma 
porcaria, está na cara q não existe S(k)=100 , mas ele dá a entender 
que quer um número q seja, digamos, muito próximo a 100. Gostaria de 
lançar outro problema então. O mesmo problema, mas agora utilizando 
ao invés de S(k)=100, S(k)o mais próximo de100. Alguém teria alguma 
solução?? Outra dúvida, S(12000) é realmente igual a 10 exatamente
Espero alguma resposta dos colegas
:)

Alexandre Daibert

A. C. Morgado escreveu:

Tome a fração cujo denominador fatorado contem a maior potencia de 
2, 2^p. Essa fraçao eh unica (prove por absurdo!). Some as fraçoes, 
reduzindo-as ao denominador que seja o MMC dos denominadores. Tal 
MMC serah (2^p)*impar . Constate, com imensa alegria, que o 
numerador da soma eh impar. Conclua.

Artur Costa Steiner wrote:

(nao sei se existe algum inteiro k que leve a S(k) = 100)

Eu sei. Isso foi um problema de uma das primeiras OBM.
Prove que nao existe n1 tal que soma de 1/k com k variando de 1 a 
n seja inteiro.
O problema eh interessante, inclusive pporque parece ser mais 
dificil do que verdadeiramente eh.

 

Oi Morgado! Poderia dar uma deixa de como provar isso?

Abracos

Artur



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Re: [obm-l] Progressões: EXTREMAMENTE.......

2003-07-16 Por tôpico Alexandre Daibert
Aonde eu consigo o download deste programa aí??? q programas q tem amis 
bom de matemática??? alguém pode me ajudar?

MuriloRFL escreveu:

segundo o maple,
S(15092689) = 100.000
S(1.509268*10^43)
 

Eh claro que S(12 000) nao eh igual a 10 exatamente, Alexandre.
 

Segundo o Maple, S(12000) = 9,969919260.

Abraço,
Henrique.
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[obm-l] Progressões: EXTREMAMENTE FODA!!!!!!! URGENTEEE!!!

2003-07-12 Por tôpico Alexandre Daibert
Temos a sequência:
S(n) = 1 + 1/2 + 1/3 + 1/4 + 1/5 + 1/6 + ... + 1/n
S(12000) = 10
qual a ordem de grandeza de k, sendo S(k) = 100 ?
obs: acho q S(12000) não eh exatamente 10, mas um número próximo de 10
:)
Espero respostas dos dignos companheiros
Alexandre Daibert - Juiz de Fora - [EMAIL PROTECTED]

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