Re: [obm-l] Lista/ Livros Geometria IMO/OBM
Oi RF -romelsfmath, um lugar para você aprender um porção de coisas é olhar os arquivos desta lista de problemas http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html lá você vai encontrar muito material para estudar. [@] Jones On Sun, Oct 25, 2020 at 1:08 PM joao pedro b menezes < joaopedrobmene...@gmail.com> wrote: > Olá, boa tarde. Eu não conheço todos, mas eu sei que é possivel entrar no > site da OBM : > > https://www.obm.org.br/2020/07/25/conheca-livros-para-iniciar-a-preparacao-para-a-proxima-obm/ > > Ainda assim, um livro que eu particularmente acho fantástico se chama > “Challenging problems in geometry “. Ele é usado para a preparação da IMO. >
[obm-l] Re: [obm-l] Livro de Matemática Discreta
Dá uma olhada no final de Álgebra Linear do Elon Lages Lima. [@] Jones 2018-05-19 14:25 GMT-03:00 Luiz Antonio Rodrigues: > Olá, pessoal! > Boa tarde! > Alguém pode me indicar um bom livro que contenha recorrências? > Muito obrigado e um abraço! > Luiz > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: Diofantinas Quadráticas
M Em 14/05/2014 08:29, jamil silva wowels...@gmail.com escreveu: CONSIDEREM ESTA NOVA REDAÇÂO Se domínio da variável x são os Inteiro, os coeficientes a,b e c, números racionais, quais as condições necessárias e suficientes para que exista um Inteiro quadrado na forma do trinômio ax² + b x + c ? Em 14 de maio de 2014 02:36, jamil silva wowels...@gmail.com escreveu: Se a variável x é um Inteiro e os coeficientes a,b e c, números racionais, quais as condições de existência para que o trinômio do segundo grau ax² + bx + c, seja, necessária e suficientemente, o quadrado de um número inteiro ? -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] off-topic charada
Com certeza os livros de cálculo são mais formatados que os de AL. Pois em Cálculo já se criou um padrão do mínimo que os alunos devem saber sobre esse assunto - apesar de muita parte bonita do cálculo ter ficado invisível o que se tem estabelecido é bastante razoável. Já com AL estamos desenhando o que se espera dessa disciplina, pois ela precisa cobrir assuntos que estão sendo explorado nesse momento. Só para citar algumas coisas: Os cursos de AL precisam: * Fornecer alguns fatos básicos sobre métodos numéricos; * Dar um tratamento dos operadores lineares tanto no quesito de diagonalização, mas também fatos envolvendo normas, pois essas ideias são retornadas em Análise funcional e EDP; *Precisa apresentar outros exemplos de espaços vetoriais além dos canônicos - quase sempre em dimensão infinita. A maioria das aplicações em engenharia acontece aqui e muito do que se faz em física. * Precisa tratar a teoria de determinante - essa parte tão abandonada e tão linda da matemática. * é preciso falar um pouco da simetria espaço vetorial e seu dual - operadores autoadjuntos, normais, ortogonais - pois isso é muito útil em parte da computação, EDP. Como no momento tudo isso é tema de pesquisa: e todas essas áreas estão disputando a audiência é natural tentar cobrir todos esses assuntos e cada autor tenta abordar os assuntos que lhe são mais caros. [] Jones 2013/7/30 Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com 2013/7/30 Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br: por que motivo de cada dez livros de álgebra linear tenho dez sumários diferentes? estou errado em pensar assim? Eu acho que você está exagerando um pouco. Muitos livros de AL fazem Matrizes - Determinantes - Bases - Diagonalização. Muitos outros, Espaços vetoriais - Transformações lineares - Matrizes. Há alguma variação dentro disso, mas será que é tanto assim? se pegarmos dez livros de cálculo isso não ocorre, concordam!? Talvez a observação seja livros de cálculo são mais formatados do que livros de álgebra linear. E, do meu ponto de vista, isso é ruim pro cálculo. É claro que a homogeneidade simplifica muito a transferência (tanto de professores quanto de alunos), e talvez até simplifique o ensino (afinal, se todo mundo pensa da mesma forma e aprendeu da mesma forma, é mais fácil de tirar dúvidas), mas eu acho que empobrece a matéria como um todo. Além disso, quem garante que o roteiro tradicional é o melhor para todos os alunos? Não seria melhor ter abordagens diferentes para pessoas que pensam diferente? -- Bernardo Freitas Paulo da Costa -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] equação diferencial dúvida
Em ambos os casos o procedimento é por métodos de variáveis separáveis - Se for o 2ª caso que o Artur comentou uma solução seria [image: y=\pm \sqrt{x^2+\cos(x)+x\sin(x)}]. [] Jones 2013/6/20 Artur Costa Steiner steinerar...@gmail.com É y' = (2x + x.cos(x))/2 * y ou y' = (2x + x.cos(x))/(2y)? Da maneira como vc escreveu, pela convenção usual é o primeiro caso Artur Costa Steiner Em 20/06/2013, às 07:55, Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br escreveu: Agradeço a resposta, vc conhece algum liro que tenha questões semelhantes a esta para que eu possa ver rspostas onde y seja solução, abraços e obrigado mais uma vez Hermann - Original Message - From: Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Wednesday, June 19, 2013 11:57 PM Subject: [obm-l] Re: [obm-l] equação diferencial dúvida 2013/6/19 Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br: Considere a eq dif y' = (2x + x.cos(x))/2y y = x + x.cos(x)/2 é uma solução para esta eq dif? Cheguei na seguinte equação cos(x)-x.sen(x)=2 e travei. Normal, porque a função (x + x*cos(x)/2) não é solução. Para uma eq dif dada por F(x,y,y') = 0, y(x) será uma solução se, ao substituir o y pela expressão em x, você obtiver uma identidade (ou seja, válida para todo x). Abraços, -- Bernardo Freitas Paulo da Costa -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e acredita-se estar livre de perigo. = Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Subtrair 2 de 3 ( 3 - 2 ou 2 - 3 ?)
subtrair = tirar, retirar, privar, negar, livrar, surrupiar. e portanto subtrair 2 de 3 fica 2011/5/18 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com Para mim, é 3 - 2. (E é pebolim. Hmpf! :) ) 2011/5/17 Paulo Argolo argolopa...@hotmail.com: Caros Colegas, Subtrair 2 de 3 significa calcular 3 - 2 ou 2 - 3? Abraços! Paulo = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Subtrair 2 de 3 ( 3 - 2 ou 2 - 3 ?)
Subtrair é tirar, retirar, eliminar, furtar, surrupiar, privar, negar, diminuir. Jones 2011/5/18 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com Na verdade subtrair 2 de 3 significa que o 2 ée subtraído do 3, ou seja, do número 3 foram subtraídas 2 unidades. 3-2 From: argolopa...@hotmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Subtrair 2 de 3 ( 3 - 2 ou 2 - 3 ?) Date: Tue, 17 May 2011 22:17:19 + Caros Colegas, Subtrair 2 de 3 significa calcular 3 - 2 ou 2 - 3? Abraços! Paulo = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] problema estranho
Vamos continuar o seu raciocínio. Seja b(z) o conjugado do número complexo z. Sabemos que vale Tu,v=u,T*v para u,v em V. Se fizermos u=v temos Tv,v=v,T*v=b(T*v,v)=T*v,v e obtemos que Tv-T*v,v=0 para todo v em V, esta é a parte do seu raciocínio. Faça B=T-T*, e queremos verificar que B=0 observe primeiro que B*=(T-T*)*=-B. E sabemos que Bv,v=0 para todo v em V. Suponha que v=u+w então 0=Bv,v=B(u+w),u+w=Bu,w+Bw,u e daí Bu,w=-Bw,u=-Bw,u=B*w,u, para todo u,w em V. Por outro lado como Bu,w=u,B*w para todo u, w em V. Comparando as duas igualdades temos que Bu,w é real para todo u e w em V. E daí Bu,w=w,Bu para todo u,w em V e faça w=iBu, i é o número complexo. e temos -||Bu||^2=||Bu||^2, logo Bu=0 para todo u em V. E portanto B=0=T-T* e temos T=T*. [] Jones 2011/5/7 Samuel Wainer sswai...@hotmail.com Olá, Obrigado pelo esclarecimento, mas eu ainda fiquei com uma pulga atrás da orelha. O que acontece se meu operador não tem vetor próprio diferente de zero? Por que eu quero mostrar que T - T* = 0, portanto (T-T*)(v) = 0 para todo v em V. Mas se eu tenho um vetor prórpio (T-T*)(vp),vp = 0 =( T - T*)(vp) = 0. Estou um pouco perdido. Obrigado Date: Sat, 7 May 2011 08:05:03 +0200 Subject: Re: [obm-l] problema estranho From: bernardo...@gmail.com To: obm-l@mat.puc-rio.br 2011/5/7 Samuel Wainer sswai...@hotmail.com: Se V é um C espaço vetorial, com produto interno e T:V - V Mostrar que se T(v),v pertencce aos reais para todo v em V, então T = T* (adjunto) Se T(v),v = v,T*(v) para todo v em V portanto v,T(v) - T*(v) = 0 para todo v em V agora vem minha dúvida, isso implica que T(v) - T*(v) = 0 para todo v em V Veja que, a princípio, você apenas pode concluir que T(v) - T*(v) é ortogonal (enfim, no sentido do produto hermitiano, mas é quase a mesma coisa) a v. O que quer dizer que sobra muito espaço para o T(v) passear. Acontece que v,A(v) tem mais informação do que só isso, justamente por ligar v e a sua imagem. Vamos pensar num caso bem conhecido (e real) para ter uma idéia do que está acontecendo. Seja A um operador linear simétrico. Assim, você pode diagonalizar, e, o que é mais importante, você têm vetores próprios. Seja u um vetor próprio de A, lambda o valor próprio associado, ou seja, Au = lambda * u (lembre-se, lambda é real). Assim, u, Au = u, lambda*u = lambda*u,u = lambda *||u||^2. Se v, Av = 0 para todo v, em particular para os vetores próprios, você conclui que todos os valores próprios são 0. Como a matriz é simétrica, ela é nula. (Se não fosse simétrica, você podia ter uma parte nilpotente; se você nunca ouviu falar nisso, não se preocupe) Observação: a minha idéia pra resolver esse problema vem do fato que v, Av mede o quanto A dilata os vetores. Sendo mais claro, se ||v|| = 1, você tem que v, Av pertence ao intervalo delimitado pelos menor e maior valores próprios de A. Isso é basicamente o fato que u, Au = lambda_u se u é um vetor próprio, e umas desigualdades. Assim, quando eu me lembrei disso, eu pensei Puxa, na verdade T - T* dilata sempre 0. Estranho, deve dar pra concluir daí. O caso complexo é exatamente igual, trocando simétrico por auto-adjunto, produtos internos por produtos hermitianos. E, o que é importante, é que A = T - T*, mesmo sem ser auto-adjunta (ela é anti-auto-adjunta, A* = -A), ela é normal (AA* = A*A) e você ainda consegue diagonalizar sobre C. Pois daí T = T* Abraços, -- Bernardo Freitas Paulo da Costa = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] produto interno
Seja E um espaço vetorial sobre o corpo K, em geral se o corpo for os números reais teremos um produto interno, e no caso que o corpo for os complexos teremos um produto hermitiano, mais precisamente, um Producto interno esta assossiado a formas bilineares, ou seja, .,.:ExE- K. E um produto hermitiano esta associado a uma forma sesquilinear .,.:ExE- K. Qual a diferença? A forma bilinear significa que a aplicação , é linear na duas entradas, e ser sequilinear, ela é linear na primeira entrada e distribuí para a soma mas a multiplicação por escalar acontece o seguinte: digamos que z é um número complexo, vamos denotar o seu conjugado por b(z) e daí u, zv = b(z)u,v, com u e v vectores de E, isto é, a forma sequilinear falha, mas só um pouco em ser una forma bilinear. Este fato tem diversas implicações e altera um pouco, e por isto chamamos aplicação auto adjunta ou hermitiana. Quanto a segunda questão é verdadera, mas não é tão simples de argumentar. Jones On Friday, May 6, 2011, Samuel Wainer sswai...@hotmail.com wrote:Q qual a diferença entre produto hermetiano e produto interno?sempre ouvi falar em operador hermetiano, não em produto hermetiano. Eles são a mesma coisa? Para toda matriz simétrica A, existe uma matriz invertível P tq: A = (P^-1) D (P) onde D é diagonal.?Usa isso num teorema que estou lendo, mas é fato? = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] alguém pode me provar que R^2 não é subespaço de R^3?
Claudinei, você não entendeu. O Tiago foi muito polido, mas o que ele quis dizer foi que, apesar de ser um abuso de linguagem o R^2 é um subespaço do R^3. O que você não consegue provar é que o R^3 é um subespaço do R^2. [] Jones 2011/4/2 claudinei claudin...@gmail.com Muito obrigado Tiago pelo que entendi a confusão se faz porque um ponto (x,y,0) não posso afirmar que faz parte do R^2 porque o 0 (zero) nesse caso é a origem do plano cartesiano e não um número que não existe...é muito sutil esse diferença... Obrigado novamente!!! 2011/4/2 Tiago hit0...@gmail.com Olá. Estritamente falando, R^2 não é nem subconjunto de R^3. Então nunca vai poder ser subespaço. Porém (e é por isso que eu acho esse exercício idiota), você sempre pode ver R^2 como um subespaço de R^3. A questão é que existem diversas maneiras de fazer isso: considere um plano passando pela origem de R^3, por exemplo, o plano z=0. Então é possível construir um isomorfismo (transformação linear que é bijetora) entre R^2 e o plano z=0: T(x,y)=(x,y,0) Em outras palavras, você *identificou* R^2 com um subespaço de R^3. Formalmente falando, R^2 não é subespaço de R^3, mas na prática, você pode dizer que R^2 é subespaço de R^3. Porém deve lembrar que isto é um abuso de linguagem e existem diversas maneiras pelas quais R^2 pode ser visto como um subespaço de R^3. 2011/4/2 claudinei claudin...@gmail.com Prezados Alguém pode, por favor, me provar matematicamente que R^2 não é subespaço de R^3? estou estudando geometria analítica apareceu isso e não consigo digerir isso ainda desde já agradeço! -- Tiago J. Fonseca http://legauss.blogspot.com -- *Claudinei Margarida de Morais* Engenheiro de Minas Pós-Graduação em sistemas Mínero-Metalúrgicos E-mail: claudin...@gmail.com Cel: (31) 9339-4977
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] 1 + x + x^2 + ... x^n tem no máximo duas raízes reais
observe que 1 + x + x^2 + ... x^n =(-x^(n+1)+1)/(1-x), agora se a é raiz de 1 + x + x^2 + ... x^n = 0 então satisfaz -x^(n+1)+1=0, mas as únicas raízes reais desta equação são 1,-1. Segue que 1 + x + x^2 + ... x^n = 0 só pode ser -1 se n for ímpar. t+ Jones 2010/11/8 Lucas Prado Melo lukepada...@gmail.com 2010/11/8 Lucas Prado Melo lukepada...@gmail.com 2010/11/6 Paulo Argolo pauloarg...@bol.com.br Caros amigos, É possível provar que a equação algébrica 1 + x + x^2 + ... x^n = 0 admite no máximo duas raízes reais, qualquer que seja o inteiro positivo n? Pela regra dos sinais de Descartes, não existe nenhuma raiz real para esta soma. Ignore. Na verdade não existe raiz positiva. -- []'s Lucas
[obm-l] Re: [obm-l] Áreas da Matemática
Luiz a matemática atual é muito grande e tem muitos ramos, mas tradicionalmente ela esta dividida em Análise, Álgebra e Geometria/Topologia. A Estatística assim como a Ciência da Computação já foi parte da matemática. A estatística estava na parte de análise, mas como cresceu muito, hoje em dia existem cursos de graduação específicos em Estatística e Probabilidade. Dentro da Análise encontramos Equações Diferenciais Ordinárias, hoje em dia estudada em sistemas dinâmicos e teoria da medida. Além de Equações Diferenciais Parciais, Análise Funcional, etc. Na resolução numérica das Equações Diferenciais, possível graças aos computadores, desenvolveu o que hoje é conhecido como métodos numéricos e, em algumas universidades é oferecido um curso de graduação voltados para estes métodos que é chamado de Matemática Aplicada. Além disso, dentro deste curso são abordados os métodos de matemática discreta, teoria de controle etc. Dentro da Álgebra encontramos estudo de anéis não associativos (álgebra de Lie), grupos infinitos (Grupos pró-finitos, grupos de Lie), geometria algébrica (teoria de Moduli, variedades algébricas), teoria de representação, etc Dentro da Geometria/Topologia encontramos o estudo de Geometria Riemanniana (superfícies mínimas, superfícies de Curvatura Cédia ou Gausiana constantes), Topologia Algébrica (homologia, índice de Morse, característica de Euler). Uma observação pertinente é que estes ramos não são desconectados, por exemplo um pesquisador de geometria algébrica usa diversos aspectos de Topologia álgebrica, ou um pesquisador de Geometria Riemaniana pode estar tentando resolver alguma equação diferencial. Espero que isto sirva para você se localizar. [] Jones 2010/11/5 Luiz Rodrigues rodrigue...@gmail.com Olá, pessoal!!! Tudo bem??? Estou pensando em me aprofundar em algum assunto específico da Matemática. Em primeiro lugar, eu preciso saber quais são os principais ramos dessa ciência. Na graduação, ouvi falar vagamente em Análise, Estatística, Teoria dos Números etc. Consultei alguns sites e não fiquei satisfeito. Também não me lembro de ter visto algo do tipo em algum livro. Alguém pode me ajudar? Abração para todos!!! Luiz
Re: [obm-l] Mathematica
Henrique tente o seguinte comando Plot[1/(1 + Sqrt[x]), {x, 0, 10}, AxesOrigin - {0, 0}] a parte do comando AxesOrigin - {0, 0} força a origem do sistema de eixos ser o ponto (0,0). [] Jones 2010/10/7 jones colombo jones.colo...@gmail.com Olá Henrique, o que esta acontecendo que o Mathematica dispoem os eixos para que você possa ter uma melhor visualização e neste caso o eixo dos x muda de posição, mas se você olhar bem o eixo dos x intersepta o dos y em 0,3. e não em 0. [] Jones 2010/10/7 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com Olá, Alguém aqui da lista usa o Mathematica? Eu executei o seguinte comando, mas o resultado gráfico não parece estar correto. Plot[1/(1+Sqrt[x]), {x,0,10}] Nos reais, a função y = 1/(1+sqrt(x)) possui domínio [0,inf) e imagem (0,1], mas o Mathematica plota valores negativos de y. E o ponto onde a curva intersecta o eixo x muda dependendo dos valores passados como intervalo para x. -- Henrique = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Mathematica
Olá Henrique, o que esta acontecendo que o Mathematica dispoem os eixos para que você possa ter uma melhor visualização e neste caso o eixo dos x muda de posição, mas se você olhar bem o eixo dos x intersepta o dos y em 0,3. e não em 0. [] Jones 2010/10/7 Henrique Rennó henrique.re...@gmail.com Olá, Alguém aqui da lista usa o Mathematica? Eu executei o seguinte comando, mas o resultado gráfico não parece estar correto. Plot[1/(1+Sqrt[x]), {x,0,10}] Nos reais, a função y = 1/(1+sqrt(x)) possui domínio [0,inf) e imagem (0,1], mas o Mathematica plota valores negativos de y. E o ponto onde a curva intersecta o eixo x muda dependendo dos valores passados como intervalo para x. -- Henrique = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] Teoria de Anéis - Homomorfismo
Definição: Seja A um anel, Uma aplicação de f: A em A é um homorfismo de anéis se: (i) f(x+y)=f(x)+f(y) para quaisquer x,y em A (ii) f(xy)=f(x)f(y) para quaisquer x,y em A. observe que se f:R em R é um homomorfismo, então f(0)=0 e f(1)=1 pois f(1)=f(1.1)=f(1)f(1), logo f(1)=1 daí que f(n)=n para qualquer inteiro, e daí f(m/n)=m/n para quaisquer m, n inteiros e n diferente de zero. para conseguirmos provar para qualquer r Real f(r)=r precisamos usar as noçoes de convergência da reta, o que não é nada agradável, apesar disto a noção de convergência faz parte das estrutura dos reais. dado qualquer número real r em R existe uma sequência de racionais a_n tendo a r. como f(a_n) =a_n logo no limite f(r)=r. 2009/9/15 Bruno Collares collares.br...@hotmail.com Caros, esta questão travei legal. Mostre que o único homorfismo não nulo dos R (Reais) nos R (Reais) é a identidade. Grato BRUNO -- Novo Internet Explorer 8: faça tudo com menos cliques. Baixe agora, é gratis!http://brasil.microsoft.com.br/IE8/mergulhe/?utm_source=MSN%3BHotmailutm_medium=Taglineutm_campaign=IE8 -- Jones Colombo Coordenador de Iniciação Científica da OBMEP - Região RJ02 Universidade Federal Fluminense Instituto de Matemática Departamento de Análise Rua Mario Santos Braga, s/n, 4º andar - Campus do Valonguinho Centro - Niterói - RJ - CEP 24020-140 Tel: 21 2629 2058 (secretaria departamental) ramal 7016 Apoio Secretarial - Adriele N. Roberto 65 9925 6198 email: adryelle.ne...@hotmail.com
Re: [obm-l] Off topic... quase...
Daniel, esta explicação não convence, visto que se eu envio um email para mim mesmo, eu recebo o email, ou seja, ele pode até analizar o header mas não usa esta análise desta maneira. Jones On Nov 9, 2007 12:38 PM, Daniel S. Braz [EMAIL PROTECTED] wrote: Oi Nehab, O Palmerim está certo. Eu também uso gmail e também não recebo asmensagens que envio** para a lista. Ou seja, é realmente umacaracteristica dele e não falta (ou erro) de configuração. ** Na verdade, creio eu, a mensagem é recebida, mas não é exibidapelo gmail. Ele deve analisar o header e se a mensagem for a mesma quevocê enviou, ele descarta (já que você possui a mesma mensagem em seue-mail, só que na caixa de saída). abraços, Daniel. -- On 11/9/07, Carlos Nehab [EMAIL PROTECTED] wrote: Oi, Palmerim e Teresa e outros (eventualmente torturados que nem eu). Começo a não achar este tópico tão off-topic assim... Não acredito no não-determinismo do gmail (nem em sua aleatoriedade - no péssimo sentido). Espero não ter que concordar com você :-) Breve voltarei ao assunto... Abração e obrigado pelas palavras de consolo :-) Nehab PS1: Eu ainda acho que tem o que haver com email de envio diferente de email de retorno e de configuração de estratégias de proteção contra spams. Veja em http://www.greatcircle.com/majordomo/majordomo-faq.html PS2: Antes eu recebia emails dobrados e agora que descadastrei os outros emails e fiquei só com o gmail, não recebo meu próprio email... Mas ainda tenho esperaça de que é uma bruxaria deterministica... Aguardemos... Palmerim Soares escreveu: Mestre Nehab, Saudações! O gmail tem essa característica mesmo, o que é p! éssimo, pois você não sabe se o pessoal da lista recebeu ou não a sua mensagem. Pelo que eu sei através de conversas com outros colegas que usam gmail, não é o caso de configuração, e, portanto, não tem jeito. Abraços Palmerim Em 09/11/07, Carlos Nehab [EMAIL PROTECTED] escreveu: Desculpem a insistência com os testes, Colegas tem recebido minhas mensagens, mas eu . não !!! Por isto mais um teste para eu tentar descobrir o mistério... Nehab = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html = = Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html ! = -- O modo mais provável do mundo ser destruído, como concordam a maioriados especialistas, é através de um acidente. É aí que nós entramos.Somos profissionais da computação. Nós causamos acidentes - NathanielBorenstein = Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html =
Re: [obm-l] Uma questão de Polinômios
Bruno, não consegui fazer... olha as contas q eu fiz: f(x)=(x + 3)^2(x - 1)(x^2 + a x + b) =-9 b + (-9a + 3 b) x + (-9 + 3a + 5 b) x^2 + (3 + 5a + b) x^3 + (5 + a) x^4 + x^5 e dividindo por (x+1) obtenho -8 + 8 a - 8 b = 8(-1+a-b)=2, mas não existe a e b inteiros que satisfaça esta equação. Têm certeza que não errou em copiar os dados? t+ Jones On 10/22/07, Bruno Carvalho [EMAIL PROTECTED] wrote: Peço uma orientação para o seguinte problema: Determinar um polinômio de grau 5 ,de coeficientes inteiros que atenda aos seguintes quesitos: 1)raiz igual a -3 de multiplicidade 2. 2) raiz igual a 1 de multiplicidade 1 3) O resto da divisão de p(x) por x+1 é igual a 2. Creio que tô me enrolando nas contas. Desde já agradeço a atenção. Um abraço, Brunomostly Abra sua conta no Yahoo! Mailhttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.mail.yahoo.com/, o único sem limite de espaço para armazenamento!
Re: [obm-l] Transfomações Lineares
Esta questão não tem solução única. É possível encontrar infinitas solução, uma delas seria A(x,y)=(x,3x). On 10/10/07, Klaus Ferraz [EMAIL PROTECTED] wrote: Encontre numeros a,b,c,d de modo que o operador A: R^2--R^2 dado por A(x,y)= (ax+by,cx+dy) tenha como imagem a reta y=3x. Grato. Abra sua conta no Yahoo! Mailhttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.mail.yahoo.com/, o único sem limite de espaço para armazenamento!
Re: [obm-l] MATRIZ QUADRADA
Como na matriz 2A cada coluna (ou linha) é multiplicada por 2 usando a propriedade de determinante que diz: se duas matrizes diferem por uma ter uma coluna multiplicada por uma constante, então o determinante entre elas diferem por esta mesma constante. Visto que a matriz é de ordem 4 temos que det(2m)= 2.2.2.2 det(m)=16det(m) On 10/1/07, arkon [EMAIL PROTECTED] wrote: ALGUÉM PODE RESOLVER, POR FAVOR, ESTA: *(UFPB-86) Seja A uma matriz quadrada de ordem 4. Se det A = m, então * *det (2A) vale:* * * *a) 32m. b) 16m.c) 8m. d) 4m. e) 2m.* ** *DESDE JÁ AGRADEÇO* * *
Re: [obm-l] Re: [obm-l] Dúvida - Teoria dos Anéis
Realmente (Z,+,.) é um domínio de integridade, ou seja, é um anel com unidade tal que ab=0 implica que a=0 ou b=0. Por outro lado não é um corpo pois nem todo elemento possui inverso multiplicativo por exemplo o número inteiro 3. Não existe nenhum número inteiro b tal que 3b=1. t+ Jones On 9/30/07, Benedito [EMAIL PROTECTED] wrote: (Z,+, .) é um anel de integridade? É um corpo? Benedito - Original Message - *From:* Claudinei - Trix [EMAIL PROTECTED] *To:* obm-l@mat.puc-rio.br *Sent:* Saturday, September 29, 2007 1:07 PM *Subject:* [obm-l] Dúvida - Teoria dos Anéis Há um lema que diz o seguinte: Um anel de integridade finito é um corpo. Como posso demonstrar que este lema é falso se deixar de assumir que o anel de integridade é finito ? Grato
Re: [obm-l] Dúvida - Teoria dos Anéis
Basta tomar o anel dos inteiros, é um domínio de integridade. Não é finito e ao mesmo tempo não é um corpo. t+ Jones On 9/29/07, Claudinei - Trix [EMAIL PROTECTED] wrote: Há um lema que diz o seguinte: Um anel de integridade finito é um corpo. Como posso demonstrar que este lema é falso se deixar de assumir que o anel de integridade é finito ? Grato
Re: [obm-l] ajuda em complexo
Quem é o conjugado de quem? como pode dizer que z é conjugado de z? além disso, se for z* é o conjugado de z, porque ele conjuga alfa* e logo depois diz que ele é um número real? Sugestão: Reedite a sua fórmula. t+ Jones On 8/16/07, [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] wrote: Desculpe prof Nehab e galera.Quem puder ajudar eu agradeço, Considere Z^2 = alfa* Z(1+i)* z(conjugado de z),onde alfa eh um numero real.Determine alfa de modo que a equacao tenha 4 raizes distintas. alternativas a)alfa 3/4,alfa diferente 1/2 b) alfa 4/5 c) alfa diferente 1/2 d) alfa = -1,5 ou alfa =1,5 e) ALFA =2 galera não tenho gabarito,o q vcs puderem ajudar eu agradeco Atenciosamente Wellington Silva -- *Check Out the new free AIM(R) Mail*http://pr.atwola.com/promoclk/100122638x1081283466x1074645346/aol?redir=http%3A%2F%2Fwww%2Eaim%2Ecom%2Ffun%2Fmail%2F-- Unlimited storage and industry-leading spam and email virus protection.
Re: [obm-l] polinômios
Olha, não sei muito bem, mas esta é uma questão de definição de polinômio. Falamos que um elemento é um polinômio quando é formado por combinações linear de monomios, e os monomios aparecem com coeficientes inteiros positivos. Nada o impede de trabalhar com outras variantes deste objeto, mas então é costume falar que o objeto é um anel com tais e tais propriedades. Creio que esta é a convenção. Até. Jones On 7/16/07, Antonio Giansante [EMAIL PROTECTED] wrote: olá. Alguém chegou a alguma conclusão com relação à minha pergunta? Qualquer pista já me ajuda. Valeu. Novo Yahoo! Cadê? - Experimente uma nova busca. http://yahoo.com.br/oqueeuganhocomisso = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Ajuda
Olá Jan, vou mostrar que a segunda relação é de equivalência. Vou usar a notação a|b (a divide b), para dizer que existe um k em Z tal que b = k a. Com isto a segunda relação fica: 2) x~y = n|(x-y). Para uma relação ser de equivalência ela precisa satisfazer 3 propriedades: a) x~x b) Se x~y então y~x c) Se x~y e y~z então x~z. vamos verificar: a) x~x, pois n| (x-x), uma vez que n sempre divide 0. b) Se x~y, isto quer dizer que n|(x-y) logo n|-(x-y), ou seja, n|(y-x), logo y~x c) Se x~y e y~z, ou seja, n|(x-y) e n|(y-z), logo n|((x-y)+(y-z))=(x-z) e portanto x~z. Sabemos que dado uma relação de equivalência em um conjunto ele particiona o conjunto em classes, onde os elementos que estão em uma classe são os iguais a ele com a relação de equivalência. Observe que x~y = n|(x-y) = x e y deixam a mesmo resto quando dividido por n (prove!). Agora, pelo algoritmo da divisão, todo número a pode ser escrito por a = kn+r, com k, n em Z e 0=rn. Ou seja, os números inteiros podem ser agrupados em n classes dependendo do resto da divisão por n. Vamos chamar estas classes por 0',1',2',...,(n-1)'. Portanto os elementos que estão em 2' são da forma 2+k n, com k variando em Z. T+ Jones On 7/3/07, Jan Sousa [EMAIL PROTECTED] wrote: Pessoal, alguem por favor me auxilia nessa: Seja A=Z e a relação (~) definida como: 1) x~y = x-y = 4k, onde k pertence a Z. 2) x~y = x-y = n.k, onde k pertence a Z Pede-se: a) Mostrar em cada uma a relação de equivalência, b) Descrever para cada um dos casos as classes de equivalência. grato,
Re: [obm-l] Módulo do complexo
Isto segue de um porção de continhas, observe ai: Sabemos que para qualquer número complexo w, |w|^2 = ww'. Então temos que calcular (az+b)/(b'z+a'). ((az+b)/(b'z+a'))' e mostrar que isto dá 1. Usando que o operador conjugado entra na divisão e na soma e no produto e trocando os denominadores das frações obtemos (az+b/bz'+a).(a'z'+b'/b'z+a') Agora como |w|^2 = ww' e |z|=1 segue que zz'=1 substitua z' por 1/z na primeira fração e z por 1/z' na segunda fração e obtemos zz'=1. O prova o resultado. t+ Jones On 7/2/07, Jônatas [EMAIL PROTECTED] wrote: Suponha z, a, b pertencem a C e |z|=1. Mostre que o módulo do numero complexo (az+b)/(b'z+a') é 1. Notação: a' é o conjugado do complexo a, b' é o conjugado do complexo b. Jônatas.
Re: [obm-l] Matrizes
Olá Ronaldo, Fiquei curioso! Não sabia que as matrizes simpléticas tinham origem nos sistemas hamiltonianos. Você poderia explicar um pouco mais, ou pelo menos, dar um link que explique, rapidamente estas relações? Obrigado Jones On 6/28/07, ralonso [EMAIL PROTECTED] wrote: Legal! Tem gente discutindo matrizes simpléticas na lista. Essas matrizes tem origem nos sistemas Dinâmicos Hamiltonianos. Depois falo mais sobre isso. Ronaldo.
Re: [obm-l] Corpo de caracteristica zero
Olá Renan Imagino que o conceito de corpo você conheça. Certo? São conjuntos munidos de duas operações (soma e multiplicação) e cada uma delas satisfazendo uma certa quantidade de propriedades sendo que a melhor propriedade de um corpo é que todos exceto o zero possuem inverso, com a operação de multiplicação. Exemplo de corpos são o conjunto dos reais, Complexos e racionais. Agora pense A um domínio (conjunto também com duas operações, soma e multiplicação, só que nem todos os elementos de possuam inverso com respeito a multiplicação e a com a multiplicação ab=0 implica que ou a=0 ou b=0. Obser. que as matrizes 2X2 não satisfazem esta propriedade). Voltemos ao nosso domínio A. Considere S = A-{0}, vamos construir o conjunto que será chamado de corpo de frações S^(-1)A = {(a,b): a pertence a S e b pertence a A} , ou seja, definir a operação de soma e de produto (a,b) + (c,d) = (ad + bc, bd) (a soma) (a,b) (c,d) = (a c, b d) (a multiplicação) Observe que o produto e a soma usado a direita são a soma e produto do domínio A. Então o conjunto S^(-1)A com estas duas operações vai ser um corpo. Conhecido como o corpo de frações de A. Por exemplo: pense A = os inteiros e S^(-1)A será o corpo dos números racionais. Bom basicamente é isto. Qualquer coisa me avise. Jones On 2/23/07, J. Renan [EMAIL PROTECTED] wrote: Olá, faz alguns dias que estou tentando resolver essa questão do Hoffman, Kunze, Linear Algebra: 8.Prove that each field of characteristic zero contains a copy of the rational number field. A prova que me foi apresentada é a seguinte: Seja f:Z-C tal que f(1_Z) = 1_C. temos que f é o isomorfismo canonico que leva Z em uma copia de Z contido em C, com C é um corpo contendo Z', então C contem o corpo de frações de Z', que é isomorfo a Q. Mas não entendi a prova por não saber o que significa corpo de frações. Poderiam dar uma esclarecida na prova e no conceito de corpo de frações? Desde já agradeço -- Abraços, J.Renan = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Exercicio de Anel
Seja r(2)=raiz de 2Os elementos deste anel tem a cara [a, b r(2)] onde a e b são reais.Defina + como sendo [a,b r(2)) + (c,d r(2)] = [a+c, (b+d) r(2) )] edefina . como sendo [a,b r(2)] + [c,d r(2)] = [ac+2bd, (ad+bc)r(2) ] com estas operações em conjunto é um anel (simplesmente verifique as propriedades de um anel).O elemento neutro da soma é [0,0 r(2)] = [0,0] e o elemento neutro da multiplicação é [1,0 r(2)]=[1,0].Propriedades para que um conjunto T com duas operações (+,.) seja um anel é: % com + é um grupo abeliano. (t1.t2).t3 = t1.(t2.t3) existe o elemento neutro 1 para o produto, ou seja, 1. t1= t1 par qualquer t1 em T. t1.t2 = t2 .t1# (t1+t2).t3=t1.t3+t2.t3 (distributividade do produto com respeito a soma) sorte!JonesOn 10/4/06, claudio.buffara [EMAIL PROTECTED] wrote: De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Wed, 4 Oct 2006 00:38:39 -0300 Assunto: [obm-l] Exercicio de Anel Favor quem poderia me dar uma dica? Seja z[Raiz de 2] = {a + b.Raiz de 2}/a,b pertence aos Inteiros} Defina os operadores (+),(.) tais que (ZRaiz de 2, +, .) seja um Anel. Restringindo as operações usuais de adição e multiplicação em R ao conjunto Z[raiz(2)], verificamos que este se torna um sub-anel de R. Esta me parece a definição mais óbvia. Também é possível definir o produto como sendo: x*y = 0, quaisquer que sejam x e y em Z[raiz(2)]. Nesse caso, só estaremos olhando para a adição neste anel, em relação à qual ele é um grupo abeliano isomorfo a ZxZ. []s, Claudio.
Re: [obm-l] Informações sobre o Latex
Já ouve outras discussões sobre o latex nesta lista. A conclusão que tirei é dificil de explicar como funciona o latex, porque antes de mais nada o latex é um sistema de editoração, e por isto mesmo não se encaixa no esquema de editor de texto (Tipo Word) que as pessoas estão acostumadas. Mas façamos de conta que é tudo a mesma coisa. Eu sugiro que o seguinte:(Windows)Dê um jeito de conseguir o ScientificWord ou o WinEdit. Esta é a maneira mais direta de vc começar a trabalhar com o latex (pelo menos na plataforma windows). Caso vc não seja partidário dos programas pagos a melhor opção é: vá na página do Miktex http://www.miktex.org/ e instale a versão 2.5 (observe que uma vez instalado o MikteX vc já tem o latex instalado em sua máquina) depois procure por TexNicCenter (por exemplo na página http://terrabrasil.softonic.com/ie/41289/TeXnicCenter) baixe instale. Agora vá página ( http://www2.dm.ufscar.br/~sadao/winapps/tex/editor/texcenter/texcenter.pt.html) onde ensina configurar o texniccenter. Uma vez feito isto vc pode começar a criar os seus textos em latex. Vá até a página http://www.ufpa.br/ppgme/download/latex/intlat.pdf ai tem um manual de latex para iniciantes. (Linux):Se vc estiver no linux, em geral na própria instalação do linux já possui o latex (caso não esteja instalado no cd de instalação deve ter os pacotes de instalação, como varia de distribuição para distribuição pergunte mais que posso te dar algumas dicas). Abra um Shell (janela de comandos) e digite latex se aparecer alguma coisa que não for uma mensagem de erro quer dizer que vc possui o latex instalado ai é só vc criar o seu primeiro arquivo em latex. Uma boa dica para um editor feito para usar o latex é o Kile. Mas existem editores bem mais sofisticados algo que não existe em Windows (emac), ainda que seja possivel instalar esta belezura no windows... mas é uma verdadeira dor de cabeça. No latex vc precisa sempre ter um arquivo inicial como se fosse um cabeçalho e vc deve digitar dentro dele, veja o arquivo abaixo. Vc deve digitar entre o \begin{document} e o \end{document}. Boa sorte!!! \documentclass[12pt]{article}\usepackage{amsfonts}\usepackage{amsmath}\usepackage[latin1]{inputenc}\usepackage[brazil]{babel}\newtheorem{theorem}{Teorema}\newtheorem{acknowledgement}[theorem]{Agradecimentos} \newtheorem{algorithm}[theorem]{Algoritmo}\newtheorem{axiom}[theorem]{Axioma}\newtheorem{case}[theorem]{Caso}\newtheorem{claim}[theorem]{Afirma\c{c}\~{a}o}\newtheorem{conclusion}[theorem]{Conclus\~{a}o} \newtheorem{condition}[theorem]{Condi\c{c}\~{a}o}\newtheorem{conjecture}[theorem]{Conjectura}\newtheorem{corollary}[theorem]{Corol\'{a}rio}\newtheorem{criterion}[theorem]{Crit\´{e}rio}\newtheorem{definition}[theorem]{Defini\c{c}\~{a}o} \newtheorem{example}[theorem]{Exemplo}\newtheorem{exercise}[theorem]{Exerc\´{\i}cio}\newtheorem{lemma}[theorem]{Lema}\newtheorem{notation}[theorem]{Nota\c{c}\~{a}o}\newtheorem{problem}[theorem]{Problema} \newtheorem{proposition}[theorem]{Proposi\c{c}\~{a}o}\newtheorem{remark}[theorem]{Observa\c{c}\~{a}o}\newtheorem{solution}[theorem]{Solu\c{c}\~{a}o}\newtheorem{summary}[theorem]{Resumo}\newenvironment{proof}[1][Prova]{\textbf{#1.}}{\ \rule{ 0.5em}{0.5em}}\begin{document}\title{\'{A}lgebra II - Avalia\c{c}\~{a}o N${{}^o}$ 3\\Prof. Manuelzinho Manuelzão}\author{Aluno(a)\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_} \date{11/05/2006}\maketitle\begin{enumerate}\item Seja $F$ um corpo de caracter\'{\i}stica zero e $F\left[ x\right],+,\cdot $ $$ o anel dos polin\^{o}mios com as opera\c{c}\~{o}es usuais: \begin{enumerate}\item mostre que a fun\c{c}\~{a}o $D:F\left[ x\right] ,+$ $\longrightarrowF\left[ x\right] ,+$ $$ definidad por%\begin{equation*}D\left( a_{0}+a_{1}x+a_{2}x^{2}+\cdots +a_{n}x^{n}\right) =a_{1}+2a_{2}x+\cdots +na_{n}x^{n-1}\end{equation*}\'{e} um homomorfismo de grupos aditivos.\item Qual o n\'{u}cleo de $D$.?\item Qual a imagem de $D$.?\item $D$ é um homomorfismo de anéis ? \end{enumerate}\end{enumerate}\end{document}On 9/27/06, Silvio Barbosa Oliveira [EMAIL PROTECTED] wrote:Olá colegas do grupo, Alguém poderia me indicar onde conseguir o Latex? Silvio Novidade no Yahoo! Mail: receba alertas de novas mensagens no seu celular. Registre seu aparelho agora!
Re: [obm-l] Olimpiadas de Matematica
Olá Paulo, desculpe mas não posso concordar com diversas partes do que vc fala abaixo.Não consigo entender, a menos que pense que seja arrogância. Qual a finalidade de comparar as olimpiadas de matemática com as Olimpiadas (a proposito correr 100m em 10s, é algo bastante espetacular). O que ganhamos comparando as olimpiadas matemáticas com a olimpiada da Fisica? Ao contrário deveriamos incentivá-las. Além disso, não concordo de maneira alguma com esta visão misantropa da teoria evolutiva (nem sempre os mais evoluidos são os melhores). Principalmente esta teoria evolutiva histórica. Sinceramente não iria te responder, mas como tantos te responderam... me senti compelido. Vamos tentar nos ater em nosso simples e maravilhosos problemas de matemática. O que tenho somente palavras para elogiá-lo. Adorei o problema a respeito do foco da parábola. São realmente problemas desta categoria ou mais avançados que devem ser apresentado nesta lista. A proposito o que significa este número 4,1754,200906 que acompanha a sua assinatura?abraçosJones Colombo On 9/20/06, Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED] wrote: Ola Pessoal,Escrevi algo sobre as Olimpiadas de Matematica e estou passando pra vocesQue nós, seres humanos, já experimentamos progressos significativos enotáveis é evidente em face sobretudo das conquistas científicas e tecnológicas que podemos enumerar, algo que nos assegura que caminhamos apassos firmes em alguma direcao,muito provavelmente evolutiva ... Agora,seja qual for o fim que nos espera, bom ou mal, já podemos dizer que os frutos do pensamento se não são indubitavelmente bons, são sem duvidasurpreendentes e notaveis ...Tudo aquilo que nos orgulha e com o que somos tentados a dizer que somossuperiores aos nossos antepassados,tem uma mesma e unica origem : o pensamento ! Pensar parece ser a fonte básica de todas as grandes conquistase superacoes humanas. Assim, o exercicio do pensamento deve ser, a priori, onosso principal mister e aquilo no que devemos investir para que os nossos posteros facam cada vez melhor.As Olimpiadas Cientificas e, em particular, as Olimpiadas de Matematica sealinham inegavelmente nesta vertente ...Elas são, neste sentido,muitomais importantes para o progresso da humanidade que as Olimpiadas Fisicas que ocorrem de quatro em quatro anos e que fazem tanto sucesso nos diversospaises.O que voce espera do atual campeao olimpico do 100 metros ?E sensatoesperar que ele vai fazer alguma coisa significativa que ira beneficiar, direta ou indiretamente, toda a humanidade ? Eu espero dele exatamente o queele já mostrou que e capaz de fazer bem : correr ! O que voce espera dosjovens de todo o mundo o mundo que estao participando das Olimpiadas Cientificas ? E sensato esperar que ele vai fazer alguma coisa significativaque ira beneficiar, direta ou indiretamente, toda a humanidade ? Sim, esensato. Se alem da habilidade intelectual que ele já demonstrou ter tiver tambem uma boa orientacao moral, não e pouco provavel que ele aplique a suainteligencia criativa na solucao inusitada de algum grande problema.Em todos sentidos, as Olimpiadas de Matematica são louvaveis ! Um Abraco a todosPaulo Santa Rita4,1754,200906