Re: [PSL-BA] TV digital OFF

2006-02-17 Por tôpico goa


> Mas ainda vejo pouquissimos ganhos a populacao, parece uma briga de
> cachorro grande onde as Teles querem tomar um pedaco do mercado de
> Radiodifusao, assim enfraquecendo o monopolios destas (o que seria
> maravilhoso).

Nao sei se quebrar o monopólio seja a ideia delas e sim, acordos de
produção e de serviços.

Se abre mais a possibilidade de novos canais, de
> Radiodifusao, ruim para Globo e bom para as dezenas de politicos que
> vem a anos pleiteando uma concessao (e nao vejo nada de bom nisso).

entao, eh justamente o que eu tava falando... muitas pautas nao foram
discutidas, como por exemplo concessões... a discussão sobre tv digital
deveria contemplar muitos quesitos como por exemplo, como pequenos
produtores poderão ter espaço?

>
>   Jah ouvi ateh que a mudanca para TV Digital impediria (excluiria) as
> pessoas sem recursos financeiros, o que me pareceria um Tiro no Pe,
> porque sao eles que consomem mais TV.

Na verdade a gente não tah falando só do consumo, mas tambem da produção
cultural.

E na verdade o sujeito nao
> precisa comprar uma TV Digital, carissima, para ter acesso a TV
> Digital, na Europa tu compra um receptor de TV Digital para ligar numa
> TV Analogica por 6 Euros (18 Reais).

E se nós que somos produtores independentes nao temos espaço para nossas
produções, tudo fica nas mãos de empresarios e a tv digital eh super
acessivel a população pois eh... combinação perfeita heim??


>

VoIP Livre 
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Re: [PSL-BA] TV digital OFF

2006-02-16 Por tôpico Marcelo Souza
  A partir do texto abaixo, retirado do Observatorio de Imprensa,
comecei a entender algumas coisas sobre toda a briga sobre TV Digital.
Mas ainda vejo pouquissimos ganhos a populacao, parece uma briga de
cachorro grande onde as Teles querem tomar um pedaco do mercado de
Radiodifusao, assim enfraquecendo o monopolios destas (o que seria
maravilhoso). Se abre mais a possibilidade de novos canais, de
Radiodifusao, ruim para Globo e bom para as dezenas de politicos que
vem a anos pleiteando uma concessao (e nao vejo nada de bom nisso).

  Jah ouvi ateh que a mudanca para TV Digital impediria (excluiria) as
pessoas sem recursos financeiros, o que me pareceria um Tiro no Pe,
porque sao eles que consomem mais TV. E na verdade o sujeito nao
precisa comprar uma TV Digital, carissima, para ter acesso a TV
Digital, na Europa tu compra um receptor de TV Digital para ligar numa
TV Analogica por 6 Euros (18 Reais).

  Segue Texto...

  TV DIGITAL
A verdadeira natureza do embate digital
http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=368IPB001
Nelson Hoineff

A Embratel e a NET formalizaram na quarta-feira (8/2) o acordo para a
distribuição de serviços de telefonia da primeira pela rede de cabos
da segunda. Na prática, isso é o primeiro passo para a distribuição de
serviços integrados de telefonia, dados e sinais de TV por assinatura,
mais conhecido como triple-play.

Nos EUA, o assinante desse tipo de serviço já está pagando até 29,90
dólares por mês para ter acesso a chamadas nacionais ilimitadas, banda
larga e sinais de TV via internet. Não poderia ser de outra maneira,
aliás, porque todos esses sinais são da mesma natureza. A cobrança de
chamadas telefônicas a cada vez que um número é discado tornou-se
anacrônica há muito tempo.

O triple-play é a evolução natural da venda de serviços de comunicação
convergentes. A questão está bem resolvida entre as operadoras de
serviços de telefonia e de TV por assinatura, que compartilham vendas,
instalação, distribuição de sinais de TV e transmissão de voz.

O mesmo está longe de acontecer no que diz respeito ao transporte de
conteúdo. Há uma batalha entre rádiodifusores e operadoras de
telecomunicações que se estende há anos – e que se intensificou com a
aproximação do deadline para a definição do modelo brasileiro de
televisão digital. As duas partes reconhecem a sinergia entre suas
atividades, mas nenhuma quer abrir mão do que consideram seus
direitos.

Convergência tecnológica

Os rádiodifusores têm apelado sistematicamente para a Constituição:
sustentam que a Carta Magna já prevê a diferenciação de atribuições de
um e outro e que, portanto, não há nada a mudar. As teles, por seu
lado, adotam o discurso da situação de fato: defendem a tese de que
cabe ao usuário a decisão sobre a forma que deseja receber serviços
convergentes.

É por isso que a disputa entre teles e rádiodifusores acabou
polarizando o debate sobre a implantação da TV digital no país em
torno da questão da mobilidade. Os rádiodifusores têm usado o discurso
da transmissão digital móvel aberta e gratuita como cláusula pétrea
para o negócio. Essa posição aparentemente coincide com a do ministro
das Comunicações Hélio Costa, e implica a escolha do padrão japonês
ISDB, que permite a transmissão de sinais de televisão para aparelhos
celulares sem a utilização de canais de telefonia.

As emissoras de televisão atribuem também às teles pressões para que
esse tipo de transmissão não possa ser feita exclusivamente através
das faixas dos rádiodifusores, e tenha que ser efetuada através de uma
faixa adicional. Isso implicaria a escolha do padrão europeu DVB. As
teles argumentam que isso já acontece hoje com o rádio. O usuário pode
comprar aparelhos celulares que recebam sinais de rádio FM, mas os
sinais de telefonia e de rádio trafegam em faixas separadas.

O foco principal da questão, no entanto, situa-se no sentido oposto.
Os rádiodifusores querem evitar que as teles tenham o direito de
produzir e distribuir conteúdo, o que representaria, segundo eles, uma
concorrência desleal. O argumento principal é que todas as receitas
dos rádiodifusores advém unicamente da venda do espaço publicitário e
que a pulverização da oferta inviabilizaria os seus negócios. As
emissoras batem na tecla de que, com capital estrangeiro restrito a
30% do controle, não há como fazer face às operadoras, que na sua
maioria têm grandes investimentos externos.

Na quinta-feira (9/2), o ministro Hélio Costa admitiu que a
convergência tecnológica vai mesmo forçar uma revisão nas leis que
regem os setores da radiodifusão e das telecomunicações – além,
eventualmente, da própria Constituição. O ministro não quer nem ouvir
falar em mudar a Lei Geral de Telecomunicações para garantir às
empresas de telefonia o direito de distribuir conteúdo. Vários setores
insistem na mudança imediata da LGT e pedem o adiamento da decisão
sobre a TV digital. Na internet circulam pelo menos duas listas
colhendo assinaturas para isso. Mas, por enquanto, a única 

Re: [PSL-BA] TV digital OFF

2006-02-15 Por tôpico goa


Pois eh

Agora que temos oportunidade de colocar propostas para democratização e
romper com o monopolio que empurra goela abaixo um lixo de propaganda e
interesse empresarial que eh a tv... Agora que surge uma proposta de
inovação da produção... e as discussões estão entorno dos interesses
empresarias.. há quem diga que não tem solução e que se quisermos espaço
teremos que nos manter marginalizados que é o que fazem conosco nas radios
livre -- vide infinitas historias com a radio muda, a varzea da usp, a
xiado.. etc

eles deixaram de discutir muita coisa que consideramos muito importantes,
tipo , impacto na produção, a forma de produção (ou será que continuaremos
com a producao cultural nas maos do sempresarios), como podemos competir
em termos de infra estrutura com eles? e quais os projetos de inclusão
digital... sabe.. as decisões estão sendo tomadas a revelia de todos...
Temos muitas duvidas e críticas. não houve nenhuma campanha de
esclarecimento por parte do governo (ah mas eh o que se pode esperar do
governo... nao nao esperar nada.. vamos eh agir)

Por isso a gente grita para que as decisões sejam adiadas e todo o
processo completamente tranparente e que os pontos de lacuna sejamm
discutidos .
nao vou me alongar muito... mas acho que dah pra esclarecer melhor...

goa

>
> ola pessoa.
> a coisa é grave sim...
> é uma discussão as vezes  um pouco dificil mas é importante salientar
> brevemente alguns ponto":
> 1. no sistema atual os caras das emissoras usavam uma largaura de banda de
> 6
> MHz.. com a Tv Digital, não é necessário isso e os donos das emissoras
> querem que os istema seja de um TV de alta definição pura e simples e
> querem
> o direito de continuar usando esse canal para fazerem o que desejarem. ou
> seja, empurrar publicidade para cima de nós.
>
> 2. o parque instalado de televisores no Brasil émuito grande. Nao podemos
> escolher padrao sim[plesmente pelos interesses de poderosos.. Temos qu
> epensar nisso..
>
> 3. Existem dois belos documentos que ajudam muito nisso... vejam eles em
>
> http://www.fndc.org.br/arquivos/ManifestoCC-SBTVD.pdf
>
> http://www.intervozes.org.br/arquivos/TVD_Intervozes.pdf
>
> boas leituras... e não resta a menor dúvida que se a discussão for mais
> democratizada temos mais espaços...
> np
>
>
>
>
>>From: Celso Macedo <[EMAIL PROTECTED]>
>>Reply-To: Integração do Projeto Software Livre Bahia
>>
>>To: Integração do Projeto Software Livre Bahia 
>>Subject: Re: [PSL-BA] OFF
>>Date: Mon, 13 Feb 2006 22:11:56 -0200
>>
>>Galera,
>>Recomendo a leitura da matéria sobre o assunto na Carta Capital desta
>>semana. Tá muito boa
>>O que tá em jogo é, além da falta de transparência das discussões, a
>>possibilidade de mais gente entrar no jogo da distribuição de conteúdo.
>>As teles estão de olho grande... As redes de TVs atuais... não precisa
>> nem
>>dizer.
>>É uma questão complicadinha mesmo e há muito interesse financeiro em
>> jogo.
>>De um lado, com muito poder financeiro, estão as Teles... Do outro, com
>>muito poder político, estão as TVs consolidadas. As TVs querem que
>> continue
>>tudo como sempre foi e que ninguém dispute verba publicitária com elas. A
>>Teles querem entrar nesse meio, conseguir cobrar de alguma forma o
>> conteúdo
>>que chegar nos aparelhos móveis e abocanhar uma grana boa.
>>E nós. é claro não estamos participando de nada disso. E NÃO...
>> NÃO
>>É UMA QUESTÃO SOMENTE TÉCNICA COMO A MÍDIA QUER FAZER PARECER. É TÉCNICA
>>TAMBÉM MAS NÃO SÓ
>>A depender da TV digital escolhida, pode haver espaço para mais gente
>>entrar
>>na briga, pois a banda permitiria mais "canais". No caso da tecnologia
>>japonesa, isto não seria possível, pois a banda é utilizada para outras
>>coisas (interatividade, mobilidade etc) e não vai caber mais ninguém.
>> Tudo
>>ficaria como está
>>É mais ou menos por aí espero não ter falado muita besteira, mas é o
>>que
>>eu entendi dessa história toda até agora.
>>[]'s
>>Celso
>>
>>Em 13/02/06, Eric Jardim <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:
>> >
>> > Em 13/02/06, Marcelo Souza <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:
>> > >
>> > > > Eu, sinceramente, não entendi ainda o ponto central dessa
>> discussão.
>> > > > Tá parecendo mais uma posição contra-posicionista do que
>>propositiva.
>> > >
>> > >   E o que me soa tambem.
>> >
>> >
>> > A questão é que os caras querem aprovar o negócio logo e os abaixo
>> > assinantes querem impedir que as coisas sejam feitas as pressas.
>> Parece
>>que
>> > os "japas" do padrão vão dar uma grana pra Globo se eles o usarem.
>> >
>> > Até onde eu sei, o problema não é a questão técnica do padrão, mas de
>>como
>> > fica a sitação dos "produtores de informação". Obviamente a Globo vai
>> > escolher alguma coisa que só ela tire vantagem. Mas lembrem que eles
>>castram
>> > a informação, fazendo as pessoas discutirem sobre coisas que não são o
>>foco
>> > principal.
>> >
>> > Pra piorar, é um negócio que nem todo mundo entende bem e tem muito
>>lance
>> > técnico no meio. Há um