Re: [PSL-BA] TV digital OFF
> Mas ainda vejo pouquissimos ganhos a populacao, parece uma briga de > cachorro grande onde as Teles querem tomar um pedaco do mercado de > Radiodifusao, assim enfraquecendo o monopolios destas (o que seria > maravilhoso). Nao sei se quebrar o monopólio seja a ideia delas e sim, acordos de produção e de serviços. Se abre mais a possibilidade de novos canais, de > Radiodifusao, ruim para Globo e bom para as dezenas de politicos que > vem a anos pleiteando uma concessao (e nao vejo nada de bom nisso). entao, eh justamente o que eu tava falando... muitas pautas nao foram discutidas, como por exemplo concessões... a discussão sobre tv digital deveria contemplar muitos quesitos como por exemplo, como pequenos produtores poderão ter espaço? > > Jah ouvi ateh que a mudanca para TV Digital impediria (excluiria) as > pessoas sem recursos financeiros, o que me pareceria um Tiro no Pe, > porque sao eles que consomem mais TV. Na verdade a gente não tah falando só do consumo, mas tambem da produção cultural. E na verdade o sujeito nao > precisa comprar uma TV Digital, carissima, para ter acesso a TV > Digital, na Europa tu compra um receptor de TV Digital para ligar numa > TV Analogica por 6 Euros (18 Reais). E se nós que somos produtores independentes nao temos espaço para nossas produções, tudo fica nas mãos de empresarios e a tv digital eh super acessivel a população pois eh... combinação perfeita heim?? > VoIP Livre indymedia.org / radiolivre.org / threespeed.org/ps-mulheres jabber: [EMAIL PROTECTED] --- Ria e o mundo rirá com você. Chore e chorará sozinho. ___ PSL-BA mailing list PSL-BA@listas.im.ufba.br https://listas.im.ufba.br/cgi-bin/mailman/listinfo/psl-ba
Re: [PSL-BA] TV digital OFF
A partir do texto abaixo, retirado do Observatorio de Imprensa, comecei a entender algumas coisas sobre toda a briga sobre TV Digital. Mas ainda vejo pouquissimos ganhos a populacao, parece uma briga de cachorro grande onde as Teles querem tomar um pedaco do mercado de Radiodifusao, assim enfraquecendo o monopolios destas (o que seria maravilhoso). Se abre mais a possibilidade de novos canais, de Radiodifusao, ruim para Globo e bom para as dezenas de politicos que vem a anos pleiteando uma concessao (e nao vejo nada de bom nisso). Jah ouvi ateh que a mudanca para TV Digital impediria (excluiria) as pessoas sem recursos financeiros, o que me pareceria um Tiro no Pe, porque sao eles que consomem mais TV. E na verdade o sujeito nao precisa comprar uma TV Digital, carissima, para ter acesso a TV Digital, na Europa tu compra um receptor de TV Digital para ligar numa TV Analogica por 6 Euros (18 Reais). Segue Texto... TV DIGITAL A verdadeira natureza do embate digital http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=368IPB001 Nelson Hoineff A Embratel e a NET formalizaram na quarta-feira (8/2) o acordo para a distribuição de serviços de telefonia da primeira pela rede de cabos da segunda. Na prática, isso é o primeiro passo para a distribuição de serviços integrados de telefonia, dados e sinais de TV por assinatura, mais conhecido como triple-play. Nos EUA, o assinante desse tipo de serviço já está pagando até 29,90 dólares por mês para ter acesso a chamadas nacionais ilimitadas, banda larga e sinais de TV via internet. Não poderia ser de outra maneira, aliás, porque todos esses sinais são da mesma natureza. A cobrança de chamadas telefônicas a cada vez que um número é discado tornou-se anacrônica há muito tempo. O triple-play é a evolução natural da venda de serviços de comunicação convergentes. A questão está bem resolvida entre as operadoras de serviços de telefonia e de TV por assinatura, que compartilham vendas, instalação, distribuição de sinais de TV e transmissão de voz. O mesmo está longe de acontecer no que diz respeito ao transporte de conteúdo. Há uma batalha entre rádiodifusores e operadoras de telecomunicações que se estende há anos – e que se intensificou com a aproximação do deadline para a definição do modelo brasileiro de televisão digital. As duas partes reconhecem a sinergia entre suas atividades, mas nenhuma quer abrir mão do que consideram seus direitos. Convergência tecnológica Os rádiodifusores têm apelado sistematicamente para a Constituição: sustentam que a Carta Magna já prevê a diferenciação de atribuições de um e outro e que, portanto, não há nada a mudar. As teles, por seu lado, adotam o discurso da situação de fato: defendem a tese de que cabe ao usuário a decisão sobre a forma que deseja receber serviços convergentes. É por isso que a disputa entre teles e rádiodifusores acabou polarizando o debate sobre a implantação da TV digital no país em torno da questão da mobilidade. Os rádiodifusores têm usado o discurso da transmissão digital móvel aberta e gratuita como cláusula pétrea para o negócio. Essa posição aparentemente coincide com a do ministro das Comunicações Hélio Costa, e implica a escolha do padrão japonês ISDB, que permite a transmissão de sinais de televisão para aparelhos celulares sem a utilização de canais de telefonia. As emissoras de televisão atribuem também às teles pressões para que esse tipo de transmissão não possa ser feita exclusivamente através das faixas dos rádiodifusores, e tenha que ser efetuada através de uma faixa adicional. Isso implicaria a escolha do padrão europeu DVB. As teles argumentam que isso já acontece hoje com o rádio. O usuário pode comprar aparelhos celulares que recebam sinais de rádio FM, mas os sinais de telefonia e de rádio trafegam em faixas separadas. O foco principal da questão, no entanto, situa-se no sentido oposto. Os rádiodifusores querem evitar que as teles tenham o direito de produzir e distribuir conteúdo, o que representaria, segundo eles, uma concorrência desleal. O argumento principal é que todas as receitas dos rádiodifusores advém unicamente da venda do espaço publicitário e que a pulverização da oferta inviabilizaria os seus negócios. As emissoras batem na tecla de que, com capital estrangeiro restrito a 30% do controle, não há como fazer face às operadoras, que na sua maioria têm grandes investimentos externos. Na quinta-feira (9/2), o ministro Hélio Costa admitiu que a convergência tecnológica vai mesmo forçar uma revisão nas leis que regem os setores da radiodifusão e das telecomunicações – além, eventualmente, da própria Constituição. O ministro não quer nem ouvir falar em mudar a Lei Geral de Telecomunicações para garantir às empresas de telefonia o direito de distribuir conteúdo. Vários setores insistem na mudança imediata da LGT e pedem o adiamento da decisão sobre a TV digital. Na internet circulam pelo menos duas listas colhendo assinaturas para isso. Mas, por enquanto, a única
Re: [PSL-BA] TV digital OFF
Pois eh Agora que temos oportunidade de colocar propostas para democratização e romper com o monopolio que empurra goela abaixo um lixo de propaganda e interesse empresarial que eh a tv... Agora que surge uma proposta de inovação da produção... e as discussões estão entorno dos interesses empresarias.. há quem diga que não tem solução e que se quisermos espaço teremos que nos manter marginalizados que é o que fazem conosco nas radios livre -- vide infinitas historias com a radio muda, a varzea da usp, a xiado.. etc eles deixaram de discutir muita coisa que consideramos muito importantes, tipo , impacto na produção, a forma de produção (ou será que continuaremos com a producao cultural nas maos do sempresarios), como podemos competir em termos de infra estrutura com eles? e quais os projetos de inclusão digital... sabe.. as decisões estão sendo tomadas a revelia de todos... Temos muitas duvidas e críticas. não houve nenhuma campanha de esclarecimento por parte do governo (ah mas eh o que se pode esperar do governo... nao nao esperar nada.. vamos eh agir) Por isso a gente grita para que as decisões sejam adiadas e todo o processo completamente tranparente e que os pontos de lacuna sejamm discutidos . nao vou me alongar muito... mas acho que dah pra esclarecer melhor... goa > > ola pessoa. > a coisa é grave sim... > é uma discussão as vezes um pouco dificil mas é importante salientar > brevemente alguns ponto": > 1. no sistema atual os caras das emissoras usavam uma largaura de banda de > 6 > MHz.. com a Tv Digital, não é necessário isso e os donos das emissoras > querem que os istema seja de um TV de alta definição pura e simples e > querem > o direito de continuar usando esse canal para fazerem o que desejarem. ou > seja, empurrar publicidade para cima de nós. > > 2. o parque instalado de televisores no Brasil émuito grande. Nao podemos > escolher padrao sim[plesmente pelos interesses de poderosos.. Temos qu > epensar nisso.. > > 3. Existem dois belos documentos que ajudam muito nisso... vejam eles em > > http://www.fndc.org.br/arquivos/ManifestoCC-SBTVD.pdf > > http://www.intervozes.org.br/arquivos/TVD_Intervozes.pdf > > boas leituras... e não resta a menor dúvida que se a discussão for mais > democratizada temos mais espaços... > np > > > > >>From: Celso Macedo <[EMAIL PROTECTED]> >>Reply-To: Integração do Projeto Software Livre Bahia >> >>To: Integração do Projeto Software Livre Bahia >>Subject: Re: [PSL-BA] OFF >>Date: Mon, 13 Feb 2006 22:11:56 -0200 >> >>Galera, >>Recomendo a leitura da matéria sobre o assunto na Carta Capital desta >>semana. Tá muito boa >>O que tá em jogo é, além da falta de transparência das discussões, a >>possibilidade de mais gente entrar no jogo da distribuição de conteúdo. >>As teles estão de olho grande... As redes de TVs atuais... não precisa >> nem >>dizer. >>É uma questão complicadinha mesmo e há muito interesse financeiro em >> jogo. >>De um lado, com muito poder financeiro, estão as Teles... Do outro, com >>muito poder político, estão as TVs consolidadas. As TVs querem que >> continue >>tudo como sempre foi e que ninguém dispute verba publicitária com elas. A >>Teles querem entrar nesse meio, conseguir cobrar de alguma forma o >> conteúdo >>que chegar nos aparelhos móveis e abocanhar uma grana boa. >>E nós. é claro não estamos participando de nada disso. E NÃO... >> NÃO >>É UMA QUESTÃO SOMENTE TÉCNICA COMO A MÍDIA QUER FAZER PARECER. É TÉCNICA >>TAMBÉM MAS NÃO SÓ >>A depender da TV digital escolhida, pode haver espaço para mais gente >>entrar >>na briga, pois a banda permitiria mais "canais". No caso da tecnologia >>japonesa, isto não seria possível, pois a banda é utilizada para outras >>coisas (interatividade, mobilidade etc) e não vai caber mais ninguém. >> Tudo >>ficaria como está >>É mais ou menos por aí espero não ter falado muita besteira, mas é o >>que >>eu entendi dessa história toda até agora. >>[]'s >>Celso >> >>Em 13/02/06, Eric Jardim <[EMAIL PROTECTED]> escreveu: >> > >> > Em 13/02/06, Marcelo Souza <[EMAIL PROTECTED]> escreveu: >> > > >> > > > Eu, sinceramente, não entendi ainda o ponto central dessa >> discussão. >> > > > Tá parecendo mais uma posição contra-posicionista do que >>propositiva. >> > > >> > > E o que me soa tambem. >> > >> > >> > A questão é que os caras querem aprovar o negócio logo e os abaixo >> > assinantes querem impedir que as coisas sejam feitas as pressas. >> Parece >>que >> > os "japas" do padrão vão dar uma grana pra Globo se eles o usarem. >> > >> > Até onde eu sei, o problema não é a questão técnica do padrão, mas de >>como >> > fica a sitação dos "produtores de informação". Obviamente a Globo vai >> > escolher alguma coisa que só ela tire vantagem. Mas lembrem que eles >>castram >> > a informação, fazendo as pessoas discutirem sobre coisas que não são o >>foco >> > principal. >> > >> > Pra piorar, é um negócio que nem todo mundo entende bem e tem muito >>lance >> > técnico no meio. Há um