Re: Dúvida - criação de distro (era [PSL-Brasil] MC l ibera código-fonte do sistema operacional dos telecent ros)

2009-07-03 Por tôpico Anderson Goulart
2009/7/3 jeferson santos 

> Julian,
>
> no caso do Paraná foram feitas modificações extremas ou apenas incluiram
> alguns ( ou muitos ) programas e deram uma cara nova pro Debian?
>
> E uma outra dúvida, o que realmente caracteriza uma distro como uma nova
> distro? Mudar a aparencia e colocar (ou retirar) alguns softwares define a
> distro como nova distro?? Se eu incluir um novo jogo no Slack e criar uma
> iso e distribuir eu criei uma nova distro?
>
>

A princípio sim... distro vem de distribuir... se você distribui algo
diferente do original do slackware, você fez algo novo, mesmo que se tenha
alterado apenas 1 bit.



Abraços, global
___
PSL-Brasil mailing list
PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org
http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil
Regras da lista: 
http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil

Re: Dúvida - criação de distro (era [PSL-Brasil] MC l ibera código-fonte do sistema operacional dos telecent ros)

2009-07-03 Por tôpico Alexandre Oliva
On Jul  3, 2009, mvbsoares  wrote:

> Partindo desta afirmações, o Estado não pode tomar algo do privado, por mais
> que este algo seja GPL, e criar algo em cima disso, pois existem consequências
> jurídicas e econômicas a serem obervadas.

Dá pra elaborar esse argumento aí?

Tá parecendo que você quer dizer que, se não houver uma lei que diga
“escreva um l, depois um s, depois enter”, ninguém na administração
pública ia poder ver a lista de arquivos num diretório.

Óbvio que não é assim.  Gestores públicos têm suas atribuições.  Algumas
delas incluem o desenvolvimento de soluções que envolvem software e, por
vezes, oferta dessas soluções para terceiros.

A lei em geral não prevê como esse software deve ser desenvolvido, mas
está sujeita a diversos princípios constitucionais, dentre os quais
quero destacar os da soberania, da economicidade e da impessoalidade.


Pelo princípio da soberania, não tem como a administração pública adotar
software que não seja livre.  Qualquer Software não-Livre sujeita a
administração aos caprichos arbitrários de uma entidade externa,
acabando com a soberania.


Por causa do princípio da economicidade, não é permitido ficar
reinventando a roda, nem pagando por algo que pode ser obtido sem ônus,
como por exemplo licença para executar software (conforme acima,
necessariamente Livre).


Pelo princípio da impessoalidade, há de se tratar os iguais de forma
igual.  Aí as coisas podem complicar um pouco, porque é necessária uma
boa justificativa para dar preferência a uma base de software (Livre)
sobre outra, seja uma distro para customização, seja um software
qualquer para uso interno, ou mesmo uma biblioteca para inclusão em
software a ser fornecido a terceiros.

Em geral, a necessidade ocasional de escolha (tratamento diferenciado)
entre fornecedores ou prestadores de serviços se resolve por meio de
licitação, mas em se tratando de adoção de Software Livre, não há ônus
pela licença, logo não há o que licitar para a adoção do Software, e não
há sentido em licitar um serviço que será efetuado internamente, como
por exemplo teste, implantação e manutenção do software.  Licitar
serviços, pode, só que precisa de cuidado na hora de selecionar a
solução de Software Livre, pra não dar preferência injustificada a uma
determinada solução de Software Livre, em detrimento de outras.

> o Estado se apropriando do trabalho privado

Como assim, se apropriando?  Desde quando adotar e difundir Software
Livre apropria alguma coisa?

> existe o reflexo econômico, que é a rede econômica que é
> formada por causa do tal selo de qualidade

Fomentar o desenvolvimento econômico é parte dos princípios
constitucionais.  O único conflito potencial que vejo aí é com o
princípio da impessoalidade, mas já mencionei acima que tem jeito, e a
prática, já consolidade inclusive em auditoriais do TCU, tem comprovado
isso.

> Resumidamente, é por isso é que o Estado tem que criar a sua distro.

Se, pelos seus argumentos, não poderia escolher uma distro específica,
mas sim criar sua própria, por que é que o mesmo argumento não se
aplicaria à seleção dos componentes da distro?  Tipo assim, se não
pudesse adotar e difundir gNewSense, por que poderia adotar e difundir
Gnome, GNU Emacs, GCC, GNU bash, Linux, etc?

-- 
Alexandre Oliva, freedom fighterhttp://FSFLA.org/~lxoliva/
You must be the change you wish to see in the world. -- Gandhi
Be Free! -- http://FSFLA.org/   FSF Latin America board member
Free Software Evangelist  Red Hat Brazil Compiler Engineer
___
PSL-Brasil mailing list
PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org
http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil
Regras da lista: 
http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil

Re: Dúvida - criação de distro (era [PSL-Brasil] MC l ibera código-fonte do sistema operacional dos telecent ros)

2009-07-03 Por tôpico mvbsoares
Olá Marcelo,
Por favor, pense no Estado como entidade, e não como unidade federativa, ok ?
Fortes abraços,
--  Marcus Vinicius --
"Havendo suficientes colaboradores,
Qualquer problema é passível de solução"
Eric S. Raymond A Catedral e o Bazar  "
 
O passado é apenas um recurso para o presente"
Clave de Clau
 
"Ninguém é tão pobre que não possa dar um abraço;
e  Ninguém é tão rico que não necessite de um abraço. Anônimo
Em 03/07/2009 16:25, Marcelo Branco < marc...@softwarelivre.org > escreveu:
 Em Sex, 2009-07-03 às 16:11 -0300, mvbsoares escreveu:
Olá Rafael,  É importnate que você reflita sobre o seguinte: o particular pode fazer tudo o que a lei não veda. O Estado só pode fazer o que a lei manda.  Partindo desta afirmações, o Estado não pode tomar algo do privado, por mais que este algo seja GPL, e criar algo em cima disso, pois existem consequências jurídicas e econômicas a serem obervadas.  E no caso do Estado, o fato de ele usar uma distro existente, por exemplo, distro Debian na Prefeitura da Cidade tal ..., isso age nas pessoas como um selo de qualidade, ou seja, além do reflexo jurídico - o Estado se apropriando do trabalho privado - existe o reflexo econômico, que é a rede econômica que é formada por causa do tal selo de qualidade, por mais que esta qualidade não exista, seja apenas sentimento. Um exemplo disso é o seguinte: durante a crise de 1929 muita gente se matou, mas o Estado sobreviveu à crise, ok ?  Resumidamente, é por i
 sso é que o Estado tem que criar a sua distro.
 Não entendi ou não concordo. O(s) Estado(s) podem usar uma distro Debian, Ubuntu, Fedora, etc.. Não há nenhum problema legal pra isso.  Acho que os governos deveriam escolher uma distro destas como base e empacotar apenas os seus programas específicos (o que já é muita coisa). Ficar empacotando todos os programas livres (BrOffice, firefox, gnome/KDE, etc..) numa distro própria é um REtrabalho enorme e acaba como todas as distros criadas desta forma: sempre ultra-desatualizadas comparadas com as que estão rodando na rua.  Como consultor, recomendo isso para os órgãos do governo que me perguntam (aqui e na Espanha). Muitos já desistiram de ter uma distro própria (como a junta de Andaluzia) e está empacotando no UBUNTU apenas os pacotes específicos do governo (que são um montão). Com isso eles sempre tem as últimas versões de drivers, navegadores, OpenOffice, etc...)  minha opinião.  Marcelo  
 Fortes abraços.  -- Marcus Vinicius --  "Havendo suficientes colaboradores,  Qualquer problema é passível de solução"  Eric S. Raymond A Catedral e o Bazar "O passado é apenas um recurso para o presente"  Clave de Clau"Ninguém é tão pobre que não possa dar um abraço;  e Ninguém é tão rico que não necessite de um abraço. AnônimoEm 03/07/2009 14:04, Rafael Gomes < rafaelgo...@projetofedora.org > escreveu: 
 Julian,  Sou a favor da customização, mas contra a criação de uma nova distro, como muito acontece.   Em relação ao que falou do Notes-IBM poderia ser facilmente resolvido com a criação de um pacote deb e depositado em um repos próprio.  Veja que não estou colocando em cheque a decisão de vcs, mas apenas querendo entender como isso se dá.  Obrigado,  Rafael Gomes Consultor em TI Embaixador Fedora LPIC-1 (71) 8146-5772 Fedora Talk : 5103520  


2009/7/3 Julian Carlo Fagotti 



Aqui no Paraná fizemos uma distro baseada em Debain. O motivo da distro própria foram sistemas legados que não funcionariam com a distribuição original. Como o emulador de Notes-IBM. Ainda que tenhamos migrado as contas de e-mails para o Expresso, os 10 anos de IBM Notes criaram um legado, com muitas pequenas bases de dados que não valem a pena migrar, seja porque tem tempo de vida curto, seja porque serão incorporados a sistemas de verdade, com linguagem livre. O Distro própria possibilita estas pequenas mudanças, acelerando a migração. Não se trata exatamente de uma distro própria, mas de adaptação de um determinada distro para resolver problemas específicos. Além disso, no caso da Celepar que é uma companhia de informática, é bom ter conhecimento sobre sistemas operacionais, qualifica nossos fucionários para outros desafios.  Em 03/07/2009 às 13:37 horas, psl-brasil@listas.softwarelivre.org
  escreveu:





Sei que posso parecer chato, mas aproveito esse email para lançar uma dúvida que me acompanha desde que ví a primeira distro "criada" pelo governo.  Por que criar uma nova distro e não utilizar e ajudar uma distro já existente?  É realmente uma dúvida minha, que deve haver uma resposta coerente.  Obrigado,  Rafael Gomes Consultor em TI Embaixador Fedora LPIC-1 (71) 8146-5772 Fedora Talk : 5103520  





 ___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil



 
!DSPAM:4a4e57f877591997719725!

Re: Dúvida - criação de distro (era [PSL-Brasil] MC l ibera código-fonte do sistema operacional dos telecent ros)

2009-07-03 Por tôpico Marcelo Branco
Em Sex, 2009-07-03 às 16:11 -0300, mvbsoares escreveu:

> Olá Rafael,
> 
> É importnate que você reflita sobre o seguinte: o particular pode
> fazer tudo o que a lei não veda. O Estado só pode fazer o que a lei
> manda.
> 
> Partindo desta afirmações, o Estado não pode tomar algo do privado,
> por mais que este algo seja GPL, e criar algo em cima disso, pois
> existem consequências jurídicas e econômicas a serem obervadas.
> 
> E no caso do Estado, o fato de ele usar uma distro existente, por
> exemplo, distro Debian na Prefeitura da Cidade tal ..., isso age nas
> pessoas como um selo de qualidade, ou seja, além do reflexo jurídico -
> o Estado se apropriando do trabalho privado - existe o reflexo
> econômico, que é a rede econômica que é formada por causa do tal selo
> de qualidade, por mais que esta qualidade não exista, seja apenas
> sentimento. Um exemplo disso é o seguinte: durante a crise de 1929
> muita gente se matou, mas o Estado sobreviveu à crise, ok ?
> 
> Resumidamente, é por isso é que o Estado tem que criar a sua distro.


Não entendi ou não concordo.
O(s) Estado(s) podem usar uma distro Debian, Ubuntu, Fedora, etc..
Não há nenhum problema legal pra isso.

Acho que os governos deveriam escolher uma distro destas como base e
empacotar apenas os seus programas específicos (o que já é muita coisa).
Ficar empacotando todos os programas livres (BrOffice, firefox,
gnome/KDE, etc..) numa distro própria é um REtrabalho enorme e acaba
como todas as distros criadas desta forma: sempre ultra-desatualizadas
comparadas com as que estão rodando na rua.

Como consultor, recomendo isso para os órgãos do governo que me
perguntam (aqui e na Espanha). Muitos já desistiram de ter uma distro
própria (como a junta de Andaluzia) e está empacotando no UBUNTU apenas
os pacotes específicos do governo (que são um montão).
Com isso eles sempre tem as últimas versões de drivers, navegadores,
OpenOffice, etc...)

minha opinião.

Marcelo



> 
> Fortes abraços.
> 
> -- Marcus Vinicius --
> 
> "Havendo suficientes colaboradores,
> 
> Qualquer problema é passível de solução"
> 
> Eric S. Raymond A Catedral e o Bazar "
> 
>  
> 
> O passado é apenas um recurso para o presente"
> 
> Clave de Clau
> 
>  
> 
> "Ninguém é tão pobre que não possa dar um abraço;
> 
> e Ninguém é tão rico que não necessite de um abraço. Anônimo
> 
> 
> 
> Em 03/07/2009 14:04, Rafael Gomes < rafaelgo...@projetofedora.org >
> escreveu:
> 
> 
> 
> Julian,
> 
> Sou a favor da customização, mas contra a criação de uma nova
> distro, como muito acontece. 
> 
> Em relação ao que falou do Notes-IBM poderia ser facilmente
> resolvido com a criação de um pacote deb e depositado em um
> repos próprio.
> 
> Veja que não estou colocando em cheque a decisão de vcs, mas
> apenas querendo entender como isso se dá.
> 
> Obrigado,
> 
> Rafael Gomes
> Consultor em TI
> Embaixador Fedora
> LPIC-1
> (71) 8146-5772
> Fedora Talk : 5103520
> 
> 
> 
> 2009/7/3 Julian Carlo Fagotti 
> 
> Aqui no Paraná fizemos uma distro baseada em Debain. O
> motivo da distro própria foram sistemas legados que
> não funcionariam com a distribuição original. Como o
> emulador de Notes-IBM. Ainda que tenhamos migrado as
> contas de e-mails para o Expresso, os 10 anos de IBM
> Notes criaram um legado, com muitas pequenas bases de
> dados que não valem a pena migrar, seja porque tem
> tempo de vida curto, seja porque serão incorporados a
> sistemas de verdade, com linguagem livre. O Distro
> própria possibilita estas pequenas mudanças,
> acelerando a migração.
> Não se trata exatamente de uma distro própria, mas de
> adaptação de um determinada distro para resolver
> problemas específicos.
> Além disso, no caso da Celepar que é uma companhia de
> informática, é bom ter conhecimento sobre sistemas
> operacionais, qualifica nossos fucionários para outros
> desafios.
> 
> Em 03/07/2009 às 13:37 horas,
> psl-brasil@listas.softwarelivre.org escreveu: 
> 
> Sei que posso parecer chato, mas aproveito
> esse email para lançar uma dúvida que me
> acompanha desde que ví a primeira distro
> "criada" pelo governo.
> 
> Por que criar uma nova distro e não utilizar e
> ajudar uma distro já existente?
> 
> É realmente uma dúvida minha, que deve h

Re: Dúvida - criação de distro (era [PSL-Brasil] MC l ibera código-fonte do sistema operacional dos telecent ros)

2009-07-03 Por tôpico jeferson santos
Julian,

no caso do Paraná foram feitas modificações extremas ou apenas incluiram
alguns ( ou muitos ) programas e deram uma cara nova pro Debian?

E uma outra dúvida, o que realmente caracteriza uma distro como uma nova
distro? Mudar a aparencia e colocar (ou retirar) alguns softwares define a
distro como nova distro?? Se eu incluir um novo jogo no Slack e criar uma
iso e distribuir eu criei uma nova distro?

Jefferson 'McGyver' Santos



On 7/3/09, mvbsoares  wrote:
>
> Olá Rafael,
>
> É importnate que você reflita sobre o seguinte: o particular pode fazer
> tudo o que a lei não veda. O Estado só pode fazer o que a lei manda.
>
> Partindo desta afirmações, o Estado não pode tomar algo do privado, por
> mais que este algo seja GPL, e criar algo em cima disso, pois existem
> consequências jurídicas e econômicas a serem obervadas.
>
> E no caso do Estado, o fato de ele usar uma distro existente, por exemplo,
> distro Debian na Prefeitura da Cidade tal ..., isso age nas pessoas como um
> selo de qualidade, ou seja, além do reflexo jurídico - o Estado se
> apropriando do trabalho privado - existe o reflexo econômico, que é a rede
> econômica que é formada por causa do tal selo de qualidade, por mais que
> esta qualidade não exista, seja apenas sentimento. Um exemplo disso é o
> seguinte: durante a crise de 1929 muita gente se matou, mas o Estado
> sobreviveu à crise, ok ?
>
> Resumidamente, é por isso é que o Estado tem que criar a sua distro.
>
> Fortes abraços.
>
> -- Marcus Vinicius --
>
> "Havendo suficientes colaboradores,
>
> Qualquer problema é passível de solução"
>
> Eric S. Raymond A Catedral e o Bazar "
>
>
>
> O passado é apenas um recurso para o presente"
>
> Clave de Clau
>
>
>
> "Ninguém é tão pobre que não possa dar um abraço;
>
> e Ninguém é tão rico que não necessite de um abraço. Anônimo
>
>
>
> Em 03/07/2009 14:04, *Rafael Gomes < rafaelgo...@projetofedora.org >*escreveu:
>
>
> Julian,
>
> Sou a favor da customização, mas contra a criação de uma nova distro, como
> muito acontece.
>
> Em relação ao que falou do Notes-IBM poderia ser facilmente resolvido com a
> criação de um pacote deb e depositado em um repos próprio.
>
> Veja que não estou colocando em cheque a decisão de vcs, mas apenas
> querendo entender como isso se dá.
>
> Obrigado,
>
> Rafael Gomes
> Consultor em TI
> Embaixador Fedora
> LPIC-1
> (71) 8146-5772
> Fedora Talk : 5103520
>
>
> 2009/7/3 Julian Carlo Fagotti 
> http://mce_host/compose?to=jul...@celepar.pr.gov.br>
> >
>
>> Aqui no Paraná fizemos uma distro baseada em Debain. O motivo da distro
>> própria foram sistemas legados que não funcionariam com a distribuição
>> original. Como o emulador de Notes-IBM. Ainda que tenhamos migrado as contas
>> de e-mails para o Expresso, os 10 anos de IBM Notes criaram um legado, com
>> muitas pequenas bases de dados que não valem a pena migrar, seja porque tem
>> tempo de vida curto, seja porque serão incorporados a sistemas de verdade,
>> com linguagem livre. O Distro própria possibilita estas pequenas mudanças,
>> acelerando a migração.
>> Não se trata exatamente de uma distro própria, mas de adaptação de um
>> determinada distro para resolver problemas específicos.
>> Além disso, no caso da Celepar que é uma companhia de informática, é bom
>> ter conhecimento sobre sistemas operacionais, qualifica nossos fucionários
>> para outros desafios.
>>
>> Em 03/07/2009 às 13:37 horas, 
>> psl-brasil@listas.softwarelivre.orgescreveu:
>>
>> Sei que posso parecer chato, mas aproveito esse email para lançar uma
>> dúvida que me acompanha desde que ví a primeira distro "criada" pelo
>> governo.
>>
>> Por que criar uma nova distro e não utilizar e ajudar uma distro já
>> existente?
>>
>> É realmente uma dúvida minha, que deve haver uma resposta coerente.
>>
>> Obrigado,
>>
>> Rafael Gomes
>> Consultor em TI
>> Embaixador Fedora
>> LPIC-1
>> (71) 8146-5772
>> Fedora Talk : 5103520
>>
>>
>>
>> ___
>> PSL-Brasil mailing list
>> PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org
>> http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil
>> Regras da lista:
>> http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
>>
>
>
>
> ___
> PSL-Brasil mailing list
> PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org
> http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil
> Regras da lista:
> http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
>
___
PSL-Brasil mailing list
PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org
http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil
Regras da lista: 
http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil

Re: Dúvida - criação de distro (era [PSL-Brasil] MC l ibera código-fonte do sistema operacional dos telecent ros)

2009-07-03 Por tôpico mvbsoares
Olá Rafael,
É importnate que você reflita sobre o seguinte: o particular pode fazer tudo o que a lei não veda. O Estado só pode fazer o que a lei manda.
Partindo desta afirmações, o Estado não pode tomar algo do privado, por mais que este algo seja GPL, e criar algo em cima disso, pois existem consequências jurídicas e econômicas a serem obervadas.
E no caso do Estado, o fato de ele usar uma distro existente, por exemplo, distro Debian na Prefeitura da Cidade tal ..., isso age nas pessoas como um selo de qualidade, ou seja, além do reflexo jurídico - o Estado se apropriando do trabalho privado - existe o reflexo econômico, que é a rede econômica que é formada por causa do tal selo de qualidade, por mais que esta qualidade não exista, seja apenas sentimento. Um exemplo disso é o seguinte: durante a crise de 1929 muita gente se matou, mas o Estado sobreviveu à crise, ok ?
Resumidamente, é por isso é que o Estado tem que criar a sua distro.
Fortes abraços.
--  Marcus Vinicius --
"Havendo suficientes colaboradores,
Qualquer problema é passível de solução"
Eric S. Raymond A Catedral e o Bazar  "
 
O passado é apenas um recurso para o presente"
Clave de Clau
 
"Ninguém é tão pobre que não possa dar um abraço;
e  Ninguém é tão rico que não necessite de um abraço. Anônimo
Em 03/07/2009 14:04, Rafael Gomes < rafaelgo...@projetofedora.org > escreveu:
Julian,Sou a favor da customização, mas contra a criação de uma nova distro, como muito acontece. Em relação ao que falou do Notes-IBM poderia ser facilmente resolvido com a criação de um pacote deb e depositado em um repos próprio. Veja que não estou colocando em cheque a decisão de vcs, mas apenas querendo entender como isso se dá.Obrigado,Rafael GomesConsultor em TIEmbaixador FedoraLPIC-1(71) 8146-5772 Fedora Talk : 5103520 
2009/7/3 Julian Carlo Fagotti 

Aqui no Paraná fizemos uma distro baseada em Debain. O motivo da distro própria foram sistemas legados que não funcionariam com a distribuição original. Como o emulador de Notes-IBM. Ainda que tenhamos migrado as contas de e-mails para o Expresso, os 10 anos de IBM Notes criaram um legado, com muitas pequenas bases de dados que não valem a pena migrar, seja porque tem tempo de vida curto, seja porque serão incorporados a sistemas de verdade, com linguagem livre. O Distro própria possibilita estas pequenas mudanças, acelerando a migração. Não se trata exatamente de uma distro própria, mas de adaptação de um determinada distro para resolver problemas específicos.Além disso, no caso da Celepar que é uma companhia de informática, é bom ter conhecimento sobre sistemas operacionais, qualifica nossos fucionários para outros desafios. Em 03/07/2009 às 13:37 horas, psl-brasil@listas.softwarelivre.org escreveu:


Sei que posso parecer chato, mas aproveito esse email para lançar uma dúvida que me acompanha desde que ví a primeira distro "criada" pelo governo.Por que criar uma nova distro e não utilizar e ajudar uma distro já existente? É realmente uma dúvida minha, que deve haver uma resposta coerente.Obrigado,Rafael GomesConsultor em TIEmbaixador FedoraLPIC-1(71) 8146-5772Fedora Talk : 5103520 



___ PSL-Brasil mailing list PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil Regras da lista: http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil

 
___
PSL-Brasil mailing list
PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org
http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil
Regras da lista: 
http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil

Re: Dúvida - criação de distro (era [PSL-Brasil] MC l ibera código-fonte do sistema operacional dos telecent ros)

2009-07-03 Por tôpico Rafael Gomes
Julian,

Sou a favor da customização, mas contra a criação de uma nova distro, como
muito acontece.

Em relação ao que falou do Notes-IBM poderia ser facilmente resolvido com a
criação de um pacote deb e depositado em um repos próprio.

Veja que não estou colocando em cheque a decisão de vcs, mas apenas querendo
entender como isso se dá.

Obrigado,

Rafael Gomes
Consultor em TI
Embaixador Fedora
LPIC-1
(71) 8146-5772
Fedora Talk : 5103520


2009/7/3 Julian Carlo Fagotti 

> Aqui no Paraná fizemos uma distro baseada em Debain. O motivo da distro
> própria foram sistemas legados que não funcionariam com a distribuição
> original. Como o emulador de Notes-IBM. Ainda que tenhamos migrado as contas
> de e-mails para o Expresso, os 10 anos de IBM Notes criaram um legado, com
> muitas pequenas bases de dados que não valem a pena migrar, seja porque tem
> tempo de vida curto, seja porque serão incorporados a sistemas de verdade,
> com linguagem livre. O Distro própria possibilita estas pequenas mudanças,
> acelerando a migração.
> Não se trata exatamente de uma distro própria, mas de adaptação de um
> determinada distro para resolver problemas específicos.
> Além disso, no caso da Celepar que é uma companhia de informática, é bom
> ter conhecimento sobre sistemas operacionais, qualifica nossos fucionários
> para outros desafios.
>
> Em 03/07/2009 às 13:37 horas, psl-bra...@listas.softwarelivre.orgescreveu:
>
> Sei que posso parecer chato, mas aproveito esse email para lançar uma
> dúvida que me acompanha desde que ví a primeira distro "criada" pelo
> governo.
>
> Por que criar uma nova distro e não utilizar e ajudar uma distro já
> existente?
>
> É realmente uma dúvida minha, que deve haver uma resposta coerente.
>
> Obrigado,
>
> Rafael Gomes
> Consultor em TI
> Embaixador Fedora
> LPIC-1
> (71) 8146-5772
> Fedora Talk : 5103520
>
>
>
> ___
> PSL-Brasil mailing list
> PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org
> http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil
> Regras da lista:
> http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
>
___
PSL-Brasil mailing list
PSL-Brasil@listas.softwarelivre.org
http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil
Regras da lista: 
http://twiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil