[VotoEletronico] Re: [Voto Seguro] O Pai da urna-E

2005-03-06 Por tôpico Marcio C. teixeira




Amilcar, acho importante fazer alguns esclarecimentos sobre este
assunto.

Em 1995 a IBM apresentou duas solues para a urna. A nossa (TASCO, IBM
e TRE-MG) e a soluo (IBM e TRE-MT), esta segunda soluo era um
notebook adaptado com um esquema de impresso parecida com a nossa
soluo.

Estas foram os dois nicos prottipos ( estes projetos realmente eram
"originais") apresentados ao TSE. A comisso elegeu a nossa como a
melhor, mas esta comisso foi desfeita e o TSE montou uma nova comisso
para criar o edital da concorrncia.
Esta nova comisso preferiu optar por um micro-computador PC (de
mercado) com pouqussimas alteraes, que foi especificado no edital de
concorrncia.

Durante esta primeira concorrncia, 3 empresas participaram e
apresentaram prottipos funcionais, s que estes prottipos no eram
projetos originais, e sim, micros PCs com pequenas adaptaes.
Estes 3 prottipos seguiam a risca as especificaes do TSE e nada novo
(e "original") foi realmente apresentado na parte eletrnica.

O que o Carlos Rocha alega como sendo dele e utilizado de forma
indevida pelo TSE  o "DESIGN" do gabinete da urna. Realmente este
"DESIGN" era um projeto de gabinete original, pois as especificaes do
TSE, deixaram esta parte livre, e cada uma das companhias (IBM, UNISYS
e PROCOMP) criaram o seu.

Na concorrncia seguinte, o TSE resolveu padronizar os gabinetes, e
especificou o gabinete fornecido pela UNISYS (na concorrncia
anterior), como o padro a ser seguido.

As nicas coisas originais que a atual urna brasileira realmente
possui, so os programas e o gabinete.

Mrcio Teixeira

Amilcar Brunazo Filho wrote:

  Ol Eduardo,
Respondo a questo sobre quem  o "pai da Urna-E" abaixo

Eduardo Souza Machado da Silva escreveu:
  
  
Ol Amilcar,
Onde eu conseguiria um documento que fale sobre o 'histrico da urna 
brasileira'. Isto , que conte de maneira fidedigna quais os caminhos 
que ela seguiu para chegar onde est hoje? A fundao CERTI adora dizer 
que o projeto " deles". Em Brusque (SC) tambm comenta-se que a Urna 
teria surgido por l. Onde voc considera a melhor fonte de informaes 
histricas confiveis?

  
  
No existe um documento s que aborde de forma completa a questo de quem  o 
Pai da Urna-e.

O texto que mais se aproxima disso  o livro do do Secretrio de Informtica 
do TSE, de 1997:

O Voto Informatizado
de Paulo Csar Camaro
Editora das Artes, 1997

Neste livro so citadas as experincias do TSE:
- em 1985 - implantao do cadastro eleitoral informatizado
- em 1995 - desenvolvimento da urna eletrnica

Porm, nada  dito sobre as experincias anteriores e fora do TSE, como:

- em 1982 - o Caso Proconsult, Rio de Janeiro - experincia de automao da 
apurao
- 1989 - Juiz Carlos Prudncio, em Brusque, SC - experincia de votao com 
micro-computadores

Outra questo  se entender o que significa o ttulo "Pai da Urna-E".

Primeiro, na mente popular existe muita mistura entre o conceito de voto 
eletrnico e de urna eletrnica. Esta  apenas uma parte daquele. O Voto 
Eletrnico envolve desde o cadastro eleitoral, identificao do eleitor, a 
votao (s aqui atua a urna-e) at chegar a totalizao dos votos. Mas de uma 
maneira geral todos estes processos so confundidos e se fala muito em urna 
eletrnica se referindo a todo o conjunto.

Segundo, o ttulo "Pai da urna" deveria ir para quem primeiro pensou nela, ou 
para quem elaborou seu projeto inicial, ou, ainda, para quem elaborou o 
projeto final?

Existe gente que pode ser incluida em qualquer destes grupos e a qual deles 
chamaremos por pai da urna?

Imaginar se fazer votao com computadores  uma idia meio bvia a partir do 
momento em que o computador se tornou vivel economicamente. Milhares devem 
ter sidos as pessoas que tiveram esta idia de forma independente.

O mrito do Juiz Carlos Prudncio, de Brusque, foi ter levado a idia adiante, 
se aproveitando da posio que ocupava, e feito uma experincia-piloto de 
coleta de votos com computadores pessoais. Mas era sua proposta integralmente 
vivel? O programa era transparente e confivel (a prova de fraudes)? E a 
expanso de dois pontos de votao para milhares, nos moldes propostos, era 
tecnicamente realizvel?

Tenho uma coletnea de notcias da poca, juntada pelo prprio Juiz Prudncio, 
  intitulada "Brusque - o bero do voto eletrnico".

 justo este ttulo auto-atribuido?

A votao em computadores ficaria meio perdida no ar se no houvesse um 
cadastro informatizado, para lhe servir de base, e sem uma totalizao 
informatizada, para lhe servir de destino.

Por isto, entendo que o voto eletrnico, como um todo, tem "muitos pais" 
parciais e a nenhum deles dever-se-ia atribuir a exclusividade do produto final.

Quanto a urna eletrnica em s, em 1995, o TSE abriu uma consulta aos TREs e  
universidades pedindo sugestes sobre uma "maquina coletora de votos".

Dentre as propostas apresentadas, uma se sobressaiu devido a simplicidade de 
construo, praticidade de uso, baixo custo, baixo consumo e segurana fsica 
e lgica. Foi a proposta do TRE-MG desenvolvida pelo Eng. Mrcio 

[VotoEletronico] Re: O Pai da urna-E

2005-03-06 Por tôpico Marcio C. teixeira
Amilcar, acho importante fazer alguns esclarecimentos sobre este assunto.
Em 1995 a IBM apresentou duas soluções para a urna. A nossa (TASCO, IBM 
e TRE-MG) e a solução (IBM e TRE-MT), esta segunda solução era um 
notebook adaptado com um esquema de impressão parecida com a nossa solução.

Estas foram os dois únicos protótipos ( estes projetos realmente eram 
originais) apresentados ao TSE. A comissão elegeu a nossa como a 
melhor, mas esta comissão foi desfeita e o TSE montou uma nova comissão 
para criar o edital da concorrência.
Esta nova comissão preferiu optar por um micro-computador PC (de 
mercado) com pouquíssimas alterações, que foi especificado no edital de 
concorrência.

Durante esta primeira concorrência, 3 empresas participaram e 
apresentaram protótipos funcionais, só que estes protótipos não eram 
projetos originais, e sim, micros PCs com pequenas adaptações.
Estes 3 protótipos seguiam a risca as especificações do TSE e nada novo 
(e original) foi realmente apresentado na parte eletrônica.

O que o Carlos Rocha alega como sendo dele e utilizado de forma indevida 
pelo TSE é o DESIGN do gabinete da urna. Realmente este DESIGN era 
um projeto de gabinete original, pois as especificações do TSE, deixaram 
esta parte livre, e cada uma das companhias (IBM, UNISYS e PROCOMP) 
criaram o seu.

Na concorrência seguinte, o TSE resolveu padronizar os gabinetes, e 
especificou o gabinete fornecido pela UNISYS (na concorrência anterior), 
como o padrão a ser seguido.

As únicas coisas originais que a atual urna brasileira realmente possui, 
são os programas e o gabinete.

Márcio Teixeira
Amilcar Brunazo Filho wrote:
Olá Eduardo,
Respondo a questão sobre quem é o pai da Urna-E abaixo
Eduardo Souza Machado da Silva escreveu:
Olá Amilcar,
Onde eu conseguiria um documento que fale sobre o 'histórico da urna 
brasileira'. Isto é, que conte de maneira fidedigna quais os caminhos 
que ela seguiu para chegar onde está hoje? A fundação CERTI adora 
dizer que o projeto é deles. Em Brusque (SC) também comenta-se que 
a Urna teria surgido por lá. Onde você considera a melhor fonte de 
informações históricas confiáveis?

Não existe um documento só que aborde de forma completa a questão de 
quem é o Pai da Urna-e.

O texto que mais se aproxima disso é o livro do do Secretário de 
Informática do TSE, de 1997:

O Voto Informatizado
de Paulo César Camarão
Editora das Artes, 1997
Neste livro são citadas as experiências do TSE:
- em 1985 - implantação do cadastro eleitoral informatizado
- em 1995 - desenvolvimento da urna eletrônica
Porém, nada é dito sobre as experiências anteriores e fora do TSE, como:
- em 1982 - o Caso Proconsult, Rio de Janeiro - experiência de 
automação da apuração
- 1989 - Juiz Carlos Prudêncio, em Brusque, SC - experiência de 
votação com micro-computadores

Outra questão é se entender o que significa o título Pai da Urna-E.
Primeiro, na mente popular existe muita mistura entre o conceito de 
voto eletrônico e de urna eletrônica. Esta é apenas uma parte daquele. 
O Voto Eletrônico envolve desde o cadastro eleitoral, identificação do 
eleitor, a votação (só aqui atua a urna-e) até chegar a totalização 
dos votos. Mas de uma maneira geral todos estes processos são 
confundidos e se fala muito em urna eletrônica se referindo a todo o 
conjunto.

Segundo, o título Pai da urna deveria ir para quem primeiro pensou 
nela, ou para quem elaborou seu projeto inicial, ou, ainda, para quem 
elaborou o projeto final?

Existe gente que pode ser incluida em qualquer destes grupos e a qual 
deles chamaremos por pai da urna?

Imaginar se fazer votação com computadores é uma idéia meio óbvia a 
partir do momento em que o computador se tornou viável economicamente. 
Milhares devem ter sidos as pessoas que tiveram esta idéia de forma 
independente.

O mérito do Juiz Carlos Prudêncio, de Brusque, foi ter levado a idéia 
adiante, se aproveitando da posição que ocupava, e feito uma 
experiência-piloto de coleta de votos com computadores pessoais. Mas 
era sua proposta integralmente viável? O programa era transparente e 
confiável (a prova de fraudes)? E a expansão de dois pontos de votação 
para milhares, nos moldes propostos, era tecnicamente realizável?

Tenho uma coletânea de notícias da época, juntada pelo próprio Juiz 
Prudêncio,  intitulada Brusque - o berço do voto eletrônico.

É justo este título auto-atribuido?
A votação em computadores ficaria meio perdida no ar se não houvesse 
um cadastro informatizado, para lhe servir de base, e sem uma 
totalização informatizada, para lhe servir de destino.

Por isto, entendo que o voto eletrônico, como um todo, tem muitos 
pais parciais e a nenhum deles dever-se-ia atribuir a exclusividade 
do produto final.

Quanto a urna eletrônica em sí, em 1995, o TSE abriu uma consulta aos 
TREs e à universidades pedindo sugestões sobre uma maquina coletora 
de votos.

Dentre as propostas apresentadas, uma se sobressaiu devido a 
simplicidade de construção, praticidade de uso, 

[VotoEletronico] Re: NOVA LISTA NA BR

2005-01-27 Por tôpico Marcio C. teixeira




Ainda no entendi qual o problema de continuarmos no Yahoo, alias j
estamos l e a CIVILIS tambm.
De qualquer maneira isto  apenas um pequeno detalhe.

Walter Del Picchia wrote:

  
  Chadel, Amilcar, Eneida, Leamartine e todos




  Parece que estamos convergindo com a desejada rapidez (em minha opinio, os
que no se manifestam esto implicitamente concordando): se a BR  nacional, a
Eneida, o Leamartine, eu, parece que o Chadel, penso que o Cordioli e o
Jefferson, optamos por ela. Minhas mensagens nunca precisaram de HTML e/ou
anexos (meu webmail estava configurado com HTML sem eu perceber e as mensagens
no chegavam  lista nova, mas j tirei, e funcionou). Podemos optar por BR
sem anexos, com a opo do Chadel de usar a rea  parte para anexos
importantes (10 a 100 MB). Isso (HTML no permitido e s enviar, para a rea
citada, anexos importantes) tem que ser claramente avisado a todos, para as
mensagens no serem devolvidas, como as minhas estavam sendo.


  Quanto  nova lista BR ser 'pura', que seja. Se o Leamartine coordena a lista
da Iron, mais liberal e simptica, continuemos com ela, independente das
outras, at acharmos que no  mais necessria. Penso que vamos acabar
convergindo para uma lista do voto-e enxuta, como defende o Amilcar (e que NO
ESPANTE os listeiros, como desejamos todos) e uma com tema mais amplo, como a
Civilis. O que me parece racional.


   isso; que Alah continui nos (ilumin/anim)ando, sem esquecer dos iraqueanos.




  Walter Del Picchia - S.Paulo/SP



===
Chadel escreveu:

  
  
Este foi o entendimento da maioria das pessoas, Eneida. Apenas algumas
pessoas que insistem em enviar mensagens em HTLM (que geram anexos) 
que so contra. Na lista antiga no existe esta opo, e passa tudo,
inclusive mensagens de pessoas no inscritas, como j se viu.

Como eu disse em outra mensagem, transferir a lista velha para a
grupos.com.br  brincadeira de criana, fao isso hoje  noite sem
ningum perceber. Trata-se apenas de aprovao da maioria. Existe uma
lista chamada Idioma que passou da Iron para o grupos.com.br sem
ningum fosse notificado e funciona s mil maravilhas.

O grupos.com.br possui uma rea de 10 MB que pode ser usada por
qualquer um para colocar arquivos que julgue interessantes para a
comunidade. Se precisar de mais, posso disponibilizar mais 100 MB no
www.votoseguro.org e no www.votoseguro.com. O que no nos convence  a
necessidade de liberar anexos para permitir mensagens em HTML.

Roger Chadel

A respeito de [VotoEletronico] Re: NOVA LISTA NA BR,
em 27/1/2005, 09:12, Eneida Melo escreveu:


EM Chadel,

EM Meu voto  por proibir anexos nas mensagens.  Tenho problemas
EM com mensagens grandes.  Se o anexo for sobre o assunto voto-e,
EM mesmo que os moderadores no concordem com seu contedo, ele
EM poderia ser disponibilizado na pgina da lista (no sei se a lista
EM BR tem esse recurso, mas o Yahoo tem).  Diferentemente do
EM Leamartine, no acho que ao ser disponibilizado, o moderador
EM estaria automaticamente concordando com seu contedo.  Isso  uma
EM lista de discusso, e os assuntos colocados esto a para ser
EM debatidos.

EM Um abrao,
EM Eneida Melo




EM Roger Chadel [EMAIL PROTECTED]
EM Enviado Por: [EMAIL PROTECTED]
EM 26/01/2005 22:26
EM Favor responder a voto-eletronico
EM
EM Para:Walter Del Picchia
EM voto-eletronico@pipeline.iron.com.br
EM cc:
EM Assunto:[VotoEletronico] Re: NOVA LISTA NA BR -



EM Na verdade, se houver uma concordncia com a lista no grupos.com.br eu
EM transfiro toda a lista velha para a nova na calada da noite, sem
EM incomodar ningum. As mensagens sero naturalmente encaminhadas pela
EM lista nova, e as respostas dadas sero automaticamente direcionadas
EM para a lista certa. Nossa exigncia de que cada um preencha uma ficha
EM de identificao pode ser cumprida com mais tempo, caso a caso.

EM Com relao aos anexos,  preciso uma definio. Se todos forem
EM favorveis  presena deles, mesmo com o inconveniente de aumentar o
EM tamanho da mensagem, ns configuraremos a lista para que sejam
EM aceitos.

EM Roger Chadel

EM A respeito de [VotoEletronico] NOVA LISTA NA BR,
EM em 26/1/2005, 19:27, Walter Del Picchia escreveu:


WDP  Amilcar e todos



WDP  No sou a favor de termos vrias listas. Penso que deveramos ter UMA S,
sobre
WDP voto-e com alguma abertura para assuntos correlatos, tipo Civilis (era assim
WDP quando eu entrei no grupo, e eu apreciava - aprendi muito com as brilhantes
WDP mensagens do Tota, e elas eram sobre assuntos correlatos importantes em nosso
WDP contexto). Na lista nica que prefiro, quem saisse demais da linha acordada
WDP seria advertido, suspenso e desligado, na ordem (as regras, bem curtas, viriam
WDP no stio do voto-e, num quadrinho j na pgina principal).  cansativo e
WDP ineficiente ter que mandar mensagens para vrias listas quando se julga que o
WDP assunto deve ser levado ao conjunto de pessoas, e os subconjuntos esto um em
WDP cada lista. 

[VotoEletronico] Re: Res: Re: Tribuna da imprensa online

2005-01-11 Por tôpico Marcio C. teixeira




A urna eletrnica j tem uma impressora. Para que comprar outra

Fernando Lima wrote:

  Ol,

Nesse caso a Justia Eleitoral est certa, a impressora para as urnas
eletrnicas custa muitas vezes mais que uma impressora comum.

O custo  maior porque a impressora precisa ser pequena, utiliza
impresso trmica e acredito que necessite de um firmware (software
bsico) especial.

Apenas como referncia, a impressora da urna eletrnica seria parecida
a impressora daquelas mquinas para pagar usando o carto de crdito
em restaurantes que o garom leva at a mesa.

Concluindo, a impressora da urna eletrnica custa muito mais que um
impressora "comum" mas nada que a Justia no possa pagar considerando
o risco de no utiliz-la.

Obrigado.



On Sun, 9 Jan 2005 12:39:01 -0200, Francisco
[EMAIL PROTECTED] wrote:
  
  

 

O erro que eu falei se refere ao pargrafo abaixo:

"O pretexto? O custo das impressoras. Ora, uma Justia que pode requisitar
funcionrios e tem todo apoio no teria como dispor, no dia das eleies, de
impressoras das reparties pblicas federais, estaduais e municipais? E se
tivesse que comprar? Hoje, esto vendendo impressoras por R$ 150,00 no
varejo. Uma compra no atacado, nessa quantidade, sairia pela metade." 

Parece que ele confundiu a impressora da urna com uma impressora
convencional.

Embora eu ache que ele acertou no que no viu. Eu presumo que uma impressora
especfica para a urna fabricada na quantidade exigida deve ser bem mais
barata do que a convencional.

Entretanto eu precisaria me apoiar na opinio dos especialistas desse forum.

F. Santana

 

 
- Original Message - 
From: Luiz Cordioli 
To: voto-eletronico@pipeline.iron.com.br 
Sent: Saturday, January 08, 2005 7:48 PM
Subject: [VotoEletronico] Res: Re: Tribuna da imprensa online

O equvoco que eu tinha percebido no artigo dele quando o li,   que ele
alega "esperar o estouro de um escndalo" para reagir...
Escrevi a ele sobre o painel do Senado, um escndalo j ocorrido e que
redundou emnada.
Num Pas minimamente decente, habitado por pessoas minimamente conscientes,
daquilo ali resultaria uma grande reforma na forma de se fazerem eleies...
Nesse nosso, de fancaria, nada ocorreu, nem ocorrer.
Ningum tem mais capacidade de indignar-se e reagir.
Fica tudo ao Deus dar e aos polticos tomaro...
A inrcia j existe e nenhum escndalo vai alterar isso, pelo visto.
Abraos
Cordioli
 
---Mensagem original---
 
De: Francisco
Data: 01/08/05 19:40:06
Para: voto-eletronico@pipeline.iron.com.br
Assunto: [VotoEletronico] Re: Tribuna da imprensa online
 
 
 
O Porfrio no cometeu um equvoco na questo da Impressora?
 
No seria bom avisar a ele, antes que algum use o equvoco para
desclassificar o artigo todo que  correto?
 
F. Santana.
 
 
 Original Message - 
From: Jeff 
To: voto-eletronico@pipeline.iron.com.br 
Sent: Thursday, January 06, 2005 11:20 PM
Subject: [VotoEletronico] Tribuna da imprensa online

Reflexes sobre o voto "inquestionvel" 

Veja esta notcia: "Cinqenta e oito dias aps a eleio, a democrata
Christine O. Gregoire foi declarada a governadora eleita do Estado de
Washington (Costa Oeste dos EUA), nesta quinta-feira (30/12). Ela venceu a
eleio - por apenas 129 votos, num universo de 2,9 milhes - apenas na 2
recontagem".

Antes de qualquer comentrio, a pergunta: por que nos Estados Unidos, onde a
informtica deve estar mil passos na nossa frente,  possvel requerer a
recontagem de votos e aqui em nosso querido Pas de tantas maracutaias o
resultado da urna eletrnica  inquestionvel?

 isso. Criaram uma situao talvez nica no mundo: vale o que o tribunal
eleitoral anuncia horas depois de fechadas as urnas eletrnicas. Se tiver
algum com acesso s senhas do computador da apurao ou mesmo com
capacidade de alterar um disquete de uma Zona Eleitoral, se esse algum
estiver praticando uma fraude, podes crer: ele escolheu o ramo do crime mais
seguro do mundo, um ramo em que o crime compensa.
Um nova ditadura

No h nada mais estranho, mais parecido com uma ditadura solerte do que
esse sistema de apurao eleitoral, pelo qual voc no tem como questionar o
primeiro resultado. No h, portanto, como falar em democracia
representativa. A partir do momento em que a caixa-preta das urnas
eletrnicas  impenetrvel, numa era em que os mais sofisticados sistemas de
segurana dos bancos so rotineiramente violados, no h nenhuma ofensa em
declarar com todas as letras que uma eleio imune  conferncia  uma
eleio duvidosa. 

E por que essa resistncia quase dogmtica  impresso do voto, como
acontece nos Estados Unidos? Por que uma prtica nova, fora dos hbitos dos
eleitores por dcadas,  imposta de forma to autoritria e brutal?

O Congresso chegou a aprovar uma Lei, oriunda de projeto do ento senador
Roberto Requio, estabelecendo a obrigao da impresso do voto, tal como
reclamava desesperadamente Leonel Brizola. Quando o governo do PT assumiu,
num entendimento com ministros do TSE, Lula mandou mensagem e o Legislativo
voltou atrs. 

O pretexto? O custo das impressoras. Ora, 

[VotoEletronico] Re: Res: Re: Tribuna da imprensa online

2005-01-11 Por tôpico Marcio C. teixeira




A impressora que existe pode ser utilizada,  tudo uma questo adaptar
o cabinete. Inclusive, na poca que projetamos a urna para IBM, isto
foi feito com uma urna (da IBM) muito semelhante (fisicamente) com a
urna do TSE.

Fernando Lima wrote:

  Boa pergunta.

Talvez porque a impressora que existe no possa ser adaptada para
mostrar o voto impresso para o eleitor e depois jogar esse voto em uma
urna.

Obrigado.


On Tue, 11 Jan 2005 14:37:45 -0200, Marcio C. teixeira
[EMAIL PROTECTED] wrote:
  
  
A urna eletrnica j tem uma impressora. Para que comprar outra

Fernando Lima wrote: 
Ol,

  
  
Nesse caso a Justia Eleitoral est certa, a impressora para as
  
  
urnas

  
  eletrnicas custa muitas vezes mais que uma impressora comum.

O custo
  
  
 maior porque a impressora precisa ser pequena, utiliza

  
  impresso trmica e
  
  
acredito que necessite de um firmware (software

  
  bsico) especial.

Apenas
  
  
como referncia, a impressora da urna eletrnica seria parecida

  
  a impressora
  
  
daquelas mquinas para pagar usando o carto de crdito

  
  em restaurantes que
  
  
o garom leva at a mesa.

  
  
Concluindo, a impressora da urna eletrnica custa
  
  
muito mais que um

  
  impressora "comum" mas nada que a Justia no possa pagar
  
  
considerando

  
  o risco de no utiliz-la.

Obrigado.



On Sun, 9 Jan 2005
  
  
12:39:01 -0200, Francisco

  
  [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
  
  
 

  
  
O erro que eu falei se refere ao pargrafo abaixo:

"O pretexto? O custo
  
  
das impressoras. Ora, uma Justia que pode requisitar

  
  funcionrios e tem
  
  
todo apoio no teria como dispor, no dia das eleies, de

  
  impressoras das
  
  
reparties pblicas federais, estaduais e municipais? E se

  
  tivesse que
  
  
comprar? Hoje, esto vendendo impressoras por R$ 150,00 no

  
  varejo. Uma
  
  
compra no atacado, nessa quantidade, sairia pela metade." 

  
  
Parece que ele
  
  
confundiu a impressora da urna com uma impressora

  
  convencional.

Embora eu
  
  
ache que ele acertou no que no viu. Eu presumo que uma
impressora

  
  especfica para a urna fabricada na quantidade exigida deve ser
  
  
bem mais

  
  barata do que a convencional.

Entretanto eu precisaria me apoiar
  
  
na opinio dos especialistas desse forum.

  
  
F. Santana

 

 
- Original
  
  
Message - 

  
  From: Luiz Cordioli 
To: voto-eletronico@pipeline.iron.com.br
  
  Sent: Saturday, January 08, 2005 7:48 PM
Subject: [VotoEletronico] Res: Re:
  
  
Tribuna da imprensa online

  
  
O equvoco que eu tinha percebido no artigo dele
  
  
quando o li,  que ele

  
  alega "esperar o estouro de um escndalo" para
  
  
reagir...

  
  Escrevi a ele sobre o painel do Senado, um escndalo j ocorrido e
  
  
que

  
  redundou emnada.
Num Pas minimamente decente, habitado por pessoas
  
  
minimamente conscientes,

  
  daquilo ali resultaria uma grande reforma na forma
  
  
de se fazerem eleies...

  
  Nesse nosso, de fancaria, nada ocorreu, nem
  
  
ocorrer.

  
  Ningum tem mais capacidade de indignar-se e reagir.
Fica tudo ao
  
  
Deus dar e aos polticos tomaro...

  
  A inrcia j existe e nenhum escndalo
  
  
vai alterar isso, pelo visto.

  
  Abraos
Cordioli
 
---Mensagem
  
  
original---

  
   
De: Francisco
Data: 01/08/05 19:40:06
Para:
  
  
voto-eletronico@pipeline.iron.com.br

  
  Assunto: [VotoEletronico] Re: Tribuna
  
  
da imprensa online

  
   
 
 
O Porfrio no cometeu um equvoco na questo da
  
  
Impressora?

  
   
No seria bom avisar a ele, antes que algum use o equvoco
  
  
para

  
  desclassificar o artigo todo que  correto?
 
F. Santana.
 
 

  
  
Original Message - 

  
  From: Jeff 
To: voto-eletronico@pipeline.iron.com.br
  
  Sent: Thursday, January 06, 2005 11:20 PM
Subject: [VotoEletronico] Tribuna
  
  
da imprensa online

  
  
Reflexes sobre o voto "inquestionvel" 

Veja esta
  
  
notcia: "Cinqenta e oito dias aps a eleio, a democrata

  
  Christine O.
  
  
Gregoire foi declarada a governadora eleita do Estado de

  
  Washington (Costa
  
  
Oeste dos EUA), nesta quinta-feira (30/12). Ela venceu a

  
  eleio - por
  
  
apenas 129 votos, num universo de 2,9 milhes - apenas na
2

  
  recontagem".

Antes de qualquer comentrio, a pergunta: por que nos
  
  
Estados Unidos, onde a

  
  informtica deve estar mil passos na nossa frente, 
  
  
possvel requerer a

  
  recontagem de votos e aqui em nosso querido Pas de
  
  
tantas maracutaias o

  
  resultado da urna eletrnica  inquestionvel?

 isso.
  
  
Criaram uma situao talvez nica n

[VotoEletronico] Re: OFF TOPIC Pedido de ajuda. Limpeza de rastros

2004-11-19 Por tôpico Marcio C. Teixeira
Se for WinXp é mais fácil. Vc pode criar um ponto do sincronismo para 
restaurar o sistema. Se o lixo deixado por estes programas forem 
relativamente comportados, basta vc restaurar o sistema neste ponto de 
sincronismo.

Guilherme R Basilio wrote:
Olá.
Saindo da moita para fazer um pedido.
Levei uns puxões de orelha em outros grupos, onde me acusaram de estar 
querendo transformar a lista em lista de hackers. Daí, resolvi 
perguntar aos próprios ;). Certamente, por aqui há profissionais de 
segurança que poderão me ajudar.

O problema:
Por força do trabalho, costumo circular em máquinas de clientes e 
máquinas públicas (cyber-cafes, hotéis), geralmente, usando um 
pen-drive USB. Às vezes, sou forçado, inclusive, a correr o risco de 
fazer transações bancárias nessas condições (tá bom, é pouca grana, 
mas é minha e bem suada (risos).

Não ser detectado é detalhe; pode me detectar à vontade. Embora 
consiga fazer isso sem muita dificuldade, acho
extremamente deselegante (para dizer o mínimo) instalar programa, 
mexer no registro, essas coisas, na máquina dos outros.

O outro lado da moeda: justamente para não ser deselegante (ou 
seja,  pra não hackear a máquina), preciso de um faxineiro que rode 
stand-alone a partir do pen-drive. Nem precisa ser grátis (ou pirata): 
pago pelo programa sem discutir.

As perguntas:
(1) alguém conhece um limpador de rastros de uso que possa ser rodado 
stand-alone (sem ser instalado na máquina) a partir do pen-drive?

(2) alguém teria alguma outra sugestão simples para fazer essa limpeza?

Abçs.
g.
Guilherme R Basilio
Rio de Janeiro, Brazil
http://transconsult.com.br
Novo telefone/new phone: +55 21 3387 1819 

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[VotoEletronico] Re: Convite para entrar na nova lista do Voto-E

2004-11-03 Por tôpico Marcio C. Teixeira
Tentei entrar na nova lista mas ainda não fui aceito.
Amilcar Brunazo Filho wrote:
Caros assinantes do Fórum do Voto-E,
Reforçando a mensagem anterior, quanto ao convite para os assinantes 
do Voto-e façam sua nova inscrição na lista no Yahoogroups, peço que o 
pedido de assinatura seja feito através da página:

http://www.votoseguro.com/form.html
A migração desta lista na Iron para a lista nova no Yahoo está sendo 
muito lenta.

Eu já estou começando a enviar algumas mensagens só para a lista nova.
Peço aos que já estão inscritos lá que também passem a só enviar 
mensagens para lá.

[ ]s
 Eng.  Amilcar Brunazo Filho - Santos, SP
SE A URNA NÃO IMPRIMIR, SEU VOTO PODE SUMIR!
SEI EM QUEM VOTEI, ELES TAMBÉM,
MAS SÓ ELES SABEM QUEM RECEBEU MEU VOTO.
Assine o manifesto pela segurança
e transparência do voto eletrônico em:
http://www.votoseguro.com/alertaprofessores
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[VotoEletronico] Re: cartao do eleitor

2004-11-03 Por tôpico Marcio C. Teixeira




O problema da receita  que basta vc saber o cpf para mandar uma
declarao falsa

[EMAIL PROTECTED] wrote:

  Puxa, de repente o negcio agitou por aqui!!! Estive esta semana com uma
professora da London School of Economics and Political Sciences, outra da
Universidade de Atenas e professores da USP. Os estrangeiro vieram ao Brasil
para conhecer iniciativas governamentais que utilizam meios eletrnicos para
realizar-se.

Ento temos a eleio eletrnica e a declarao do imposto de renda pela
internet.  sobre isso que eu gostaria de falar. Quando declaro o imposto de
renda - diga-se de passagem, instituto completamente diferente do voto -, eu me
identifico, imprimo a minha declarao, se quiser, bem como o recibo de
entrega. Se a Receita Federal resolver me acusar de sonegao, ela ter um
papel que indica meus atos, eu tenho uma cpia e recibo, para ver se a acusao
procede.

No caso do voto, h a exigncia do sigilo. O Amlcar j falou sobre isso aqui, e
outros companheiros. No d pra comparar voto com receita federal ou
movimentao bancria. S se esses institutos diferentes tiverem algo a
oferecer para a melhoria do voto, como  o caso que citei da Receita (recibo) a
mesma coisa acontecendo com o banco (extrato). Ora, se quem movimenta conta
bancria pode ter extrato, quem entrega declarao de IR tem recibo, o voto
pode ser impresso, desde que mantidos os princpios inerentes ao voto, dentre
eles o sigilo.

[]'s
Lut.

Citando Kodai [EMAIL PROTECTED]:

  
  
No adianta.
Aqui no Brasil  "bonitinho" tudo que  tecnolgico.
E se o meu computador diz que 2+2=5 ento ele que est certo e voc que 
insiste que 2+2=4  um sujeito ultrapassado, no tem mente aberta pras 
novas tecnologias.
O computador  100% seguro e 2+2=5 mesmo. E quem no quiser isso tem que 
ser multado e preso pra aprender.




  Roberto,

Eu de h muito trabalho com informtica e, mais especificamente, com
segurana de dados e programao em baixo nvel (assembler).
Mas acho absolutamente equivocado aceitar o carto de votao porque "se
acredita na tecnologia".

Voc pode acreditar no que quiser, papai noel, reencarnao ou na
tecnologia, mas eu no aceito que meu voto seja "garantido" pelas suas
crenas.

Para mim a confiabiidade do sistema de votao (incluindo-se o sistema de
identificao do eleitor) tem que ser demonstrada, transparente, e no
aceita por f.

Essse papo dos juizes eleitorais insistirem de que o sistema que eles nos
impe  100% seguro, pode ser suficiente para os fiis da Seita do Santo
Baite. Mas na hora que se pede para fazer um teste de segurana, eles
proibem, ento no  suficiente para mim.

Eu gosto do pensamento mstico e at j escrevi um livro nesta linha, mas
  

em


  termos de eleio, eu no acredito em nada, quero ver para crer.

O uso de carto eletrnico pode, a princpio, melhorar o nosso ttulo sem
foto atual.

Mas realmente serve? E a que custo?

Quanto custar 120 milhoes de cartes?

E se o eleitor perder o carto ou esquecer de levar, como   que se faz?

O direito do eleitor votar  maior. Ele no pode ser impedido de votar por
que est sem o carto.
A lei assim estabelece, o eleitor pode votar com a carteira de identidade e
sem o ttulo.

E se ele pode votar sem o carto, para que serve o carto?

E se o carto ou o leitor do carto der problema e impedir o eleitor de
votar?

No seria mais simples, mais barato e mais eficaz voltar ao ttulo com foto
que tinhamos at 1985?

E esquece esta de votar na pela Internet. Como vai se garantir que o
  

eleitor


  no seria coagido?

O conceito de cabine indevassvel foi desenvolvido nos ltimos 200 anos
  

para


  evitar o voto sob presso, o voto de cabresto. No se pode acabar com este
conceito sem maiores ponderaes s por que se  um crente do Santo Baite.

Leia o Relatrio do Pentagono a este respeito.  taxativo, para poder se
votar na Internet de forma segura tem antes que de reconstruir a Internet.
Do jeito que , no d...

E votar pela Rede Super Segura do TSE? Nesta eleio descobrimos que em
certos momentos do processo esta rede de dados  a Rodovia, com CDROMs
  

sendo


  levados por Sedex.

E por fim tem o problema, de natureza logico-matemtica, de que o voto no
pode ter nada nele que possa identificar o eleitor. Assim, como voc vai
fazer para remeter um voto pela rede, sem identificar a sua origem? Como
saber se o que chegou  um voto vlido ou uma falcificao.

O Inventor da Assinatura Digital, PHD Ronald Rivest, e outros super
especialistas em segurana de dados vivem escrevendo artigos dizendo que
  

no


  d.
[ ]s
Amilcar Brunazo Filho


- Mensagem Original 
DE: Roberto Filho
  
  
Eu acredito na tecnologia e apesar de ser da outra metade do mundo ou do

  
  seculo passado sou a favor do cartao. Se movimento minha conta, se declaro
renda e tudo funciona por que nao votar?
  
  
Creio que o grupo tem de pensar nas facilidades da 

[VotoEletronico] Re: cartao do eleitor

2004-11-03 Por tôpico Marcio C. Teixeira
O risco do uso da eletrônica e da informática são causados por pessoas 
que acreditam no existência de alguma mágica (ou algo extraterreno) 
quando se usa alguma tecnologia que elas não conhecem. Na verdade 
deveria ser o contrario, deveria se conhecer muito bem uma tecnologia 
antes de se acreditar que esta tecnologia e expugnável.

Kodai wrote:
Enfim, comeoçamos a perceber os riscos do meio eletrônico..

É verdade, Márcio, mas também é verdade que é fácil comprovar a
fraude, e a declaração será substituida pela correta. Bom, não é tão
fácil, há muita burocracia, mas é factivel. No caso do voto isso é
impossível.
A respeito de [VotoEletronico] Re: cartao do eleitor,
em 3/11/2004, 20:17, Marcio C. Teixeira escreveu:
MCT O problema da receita é que basta vc saber o cpf para mandar 
umadeclaração falsa

MCT [EMAIL PROTECTED] wrote:
MCT Puxa, de repente o negócio agitou por aqui!!! Estive esta semana 
com uma
MCT professora da London School of Economics and Political Sciences, 
outra da
MCT Universidade de Atenas e professores da USP. Os estrangeiro 
vieram ao Brasil
MCT para conhecer iniciativas governamentais que utilizam meios 
eletrônicos para
MCT realizar-se.

MCT Então temos a eleição eletrônica e a declaração do imposto de 
renda pela
MCT internet. É sobre isso que eu gostaria de falar. Quando declaro 
o imposto de
MCT renda - diga-se de passagem, instituto completamente diferente 
do voto -, eu me
MCT identifico, imprimo a minha declaração, se quiser, bem como o 
recibo de
MCT entrega. Se a Receita Federal resolver me acusar de sonegação, 
ela terá um
MCT papel que indica meus atos, eu tenho uma cópia e recibo, para 
ver se a acusação
MCT procede.

MCT No caso do voto, há a exigência do sigilo. O Amílcar já falou 
sobre isso aqui, e
MCT outros companheiros. Não dá pra comparar voto com receita 
federal ou
MCT movimentação bancária. Só se esses institutos diferentes tiverem 
algo a
MCT oferecer para a melhoria do voto, como é o caso que citei da 
Receita (recibo) a
MCT mesma coisa acontecendo com o banco (extrato). Ora, se quem 
movimenta conta
MCT bancária pode ter extrato, quem entrega declaração de IR tem 
recibo, o voto
MCT pode ser impresso, desde que mantidos os princípios inerentes ao 
voto, dentre
MCT eles o sigilo.

MCT []'s
MCT Lut.
MCT Citando Kodai [EMAIL PROTECTED]:

MCT Não adianta.
MCT Aqui no Brasil é bonitinho tudo que é tecnológico.
MCT E se o meu computador diz que 2+2=5 então ele que está certo e 
você que
MCT insiste que 2+2=4 é um sujeito ultrapassado, não tem mente 
aberta pras
MCT novas tecnologias.
MCT O computador é 100% seguro e 2+2=5 mesmo. E quem não quiser isso 
tem que
MCT ser multado e preso pra aprender.


MCT Roberto,
MCT Eu de há muito trabalho com informática e, mais especificamente, 
com
MCT segurança de dados e programação em baixo nível (assembler).
MCT Mas acho absolutamente equivocado aceitar o cartão de votação 
porque se
MCT acredita na tecnologia.

MCT Você pode acreditar no que quiser, papai noel, reencarnação ou na
MCT tecnologia, mas eu não aceito que meu voto seja garantido 
pelas suas
MCT crenças.

MCT Para mim a confiabiidade do sistema de votação (incluindo-se o 
sistema de
MCT identificação do eleitor) tem que ser demonstrada, transparente, 
e não
MCT aceita por fé.

MCT Essse papo dos juizes eleitorais insistirem de que o sistema que 
eles nos
MCT impõe é 100% seguro, pode ser suficiente para os fiéis da Seita 
do Santo
MCT Baite. Mas na hora que se pede para fazer um teste de segurança, 
eles
MCT proibem, então não é suficiente para mim.

MCT Eu gosto do pensamento místico e até já escrevi um livro nesta 
linha, mas


MCT em

MCT termos de eleição, eu não acredito em nada, quero ver para crer.
MCT O uso de cartão eletrônico pode, a princípio, melhorar o nosso 
título sem
MCT foto atual.

MCT Mas realmente serve? E a que custo?
MCT Quanto custará 120 milhoes de cartões?
MCT E se o eleitor perder o cartão ou esquecer de levar, como  é que 
se faz?

MCT O direito do eleitor votar é maior. Ele não pode ser impedido de 
votar por
MCT que está sem o cartão.
MCT A lei assim estabelece, o eleitor pode votar com a carteira de 
identidade e
MCT sem o título.

MCT E se ele pode votar sem o cartão, para que serve o cartão?
MCT E se o cartão ou o leitor do cartão der problema e impedir o 
eleitor de
MCT votar?

MCT Não seria mais simples, mais barato e mais eficaz voltar ao 
título com foto
MCT que tinhamos até 1985?

MCT E esquece esta de votar na pela Internet. Como vai se garantir 
que o


MCT eleitor

MCT não seria coagido?
MCT O conceito de cabine indevassável foi desenvolvido nos últimos 
200 anos


MCT para

MCT evitar o voto sob pressão, o voto de cabresto. Não se pode 
acabar com este
MCT conceito sem maiores ponderações só por que se é um crente do 
Santo Baite.

MCT Leia o Relatório do Pentagono a este respeito. à taxativo, para 
poder se
MCT votar na Internet de forma segura tem antes que de reconstruir a 
Internet.
MCT Do jeito que é, não dá

[VotoEletronico] Re: Teste de penetrao

2004-10-29 Por tôpico Marcio C. Teixeira
S rindo. S se evita testes quando no se acredita na prpria soluo.
Eles no deixam o teste por tem certeza que a urna no resistiria.
Amilcar Brunazo Filho wrote:
Ol,
O Presidente do TSE, Min. Sepulveda Pertence, acaba de mandar arquivar 
o pedido do PDT para que fosse permitido testar a resistncia das 
urnas eletrnicas contra ataques tcnicos.

O argumento profundamente fundamentado do ministro (com m miniusclo 
mesmo) foi o seguinte:
arquive-se

Antes, porm, ele pediu um parecer da Secretaria de Informtica (o pai 
da criana) que informou no ser necessrio o teste por que sistema 
que ela produz  inexpugnvel !

 isto, eleitores brasileiros. O Presidente do TSE acaba de decretar 
que o seu sistema informatizado  inexpugnvel a ponto de nem precisar 
ser testado!

E vocs tem que engolir isto
Obs.: segue abaixo o texto do pedido recusado.
Ser que algum dia, algum reporter vai perguntar a estes senhores por 
que eles no permitem se testar as resistncias do sistema, e depois 
publicar a resposta?

Amilcar Brunazo Filho
--
EXMO. SR. MINISTRO PRESIDENTE DO COLENDO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL
PARTIDO DEMOCRTICO TRABALHISTA, PDT, j qualificado, por seus 
representantes credenciados vem respeitosamente perante V.Exa. 
manifestar-se nos autos da IMPUGNAO, apresentada, em face da 
cerimnia realizada para lacrao dos programas encerrada em 
10-09-2004, protocolo n 12.844/2004, nos termos a seguir articulados:

1. Em resposta  Informao n 32/2004-SI/DG prestada pelo DD. 
Secretrio de Informtica do TSE, o PDT manifestou-se nos termos 
protocolados sob n 13241/2004 nesta Colenda Corte, solicitando a 
nomeao de experto independente para dirimir eventuais dvidas 
surgidas no contraditrio estabelecido entre as manifestaes do Sr. 
Secretrio e do Impugnante.

2. Um dos pontos onde no houve conflito entre as duas manifestaes 
se referia a falta de previso de testes de resistncia do sistema 
informatizado de eleies a ataques intencionais. O DD Sr. Secretrio 
respondeu a nossa denncia apenas afirmando que a proteo a ataques 
intencionais est implementada na funcionalidade das urnas 
eletrnica, deixando patente que no h, de fato, previso de testes 
para verificar a eficcia de tal proteo.

3. No sentido de preencher esta lacuna, o PDT SOLICITA permisso para 
efetuar um teste de ataque intencional, inclusive indicando o tcnico 
a testar as urnas eletrnicas utilizadas nas eleies de 2004.

SOLITA, ainda, que o teste seja acompanhado por uma Comisso Especial 
composta por professores universitrios especializados e por membros 
da Justia Eleitoral, inclusive da Secretaria de Informtica, mas no 
chefiada por estes.

JUSTIFICAO
4. Este tipo de teste solicitado tambm  chamado de Teste de 
Penetrao, e  recomendado pela Norma internacional ISO 15.408, 
conhecida como Common Criteria, que estabelece os Critrios Bsicos 
de Avaliao da Segurana em Sistemas Informatizados.

Cabe relembrar que em apresentao da Secretria de Informtica da TSE 
a tcnicos convidados, ocorrida no dia 15 de junho de 2000, na qual o 
atual Representante Tcnico do PDT, engenheiro Amlcar Brunazo Filho, 
compareceu na qualidade de representante tcnico do Senado Federal, 
foi insistentemente afirmado pelos tcnicos do TSE, principalmente 
pelo engenheiro Oswaldo Catsumi, a necessidade de adequar a 
fiscalizao do sistema eleitoral  norma ISO 15.408.

5.  pertinente, tambm, lembrar que pedidos de permisso para efetuar 
teste de penetrao foram apresentados durante as cerimnias de 
lacrao dos programas em 2000, pelo Partido dos Trabalhadores, e em 
2002 pelo PDT. Estas solicitaes formais no receberam respostas da 
Secretria de Informtica, o que justifica o PDT trazer esta nova 
petio a esta C. Corte.

6. Como informao adicional, a reforar este pedido, cita-se um caso 
antigo, que enriquece a histria da Justia Eleitoral brasileira.

Em 1934, no ento denominado Tribunal Regional de Justia Eleitoral de 
So Paulo houve uma licitao para a confeco de urnas de ao (2.000 
urnas). A licitao foi ganha pelo Lyceu de Artes e Ofcios. Quando as 
urnas foram utilizadas, houve denncia de fraude e se disse que era 
fcil abrir as urnas com uma chave do tipo micha. O ento diretor da 
Escola de Polcia, Moyss Marx, foi designado para proceder s 
investigaes, uma vez que ele fez parte da comisso para aprovao do 
modelo da urna.

Mas o mais interessante neste processo  que a denncia levou a 
realizao de um teste oficial sobre a segurana daquelas urnas, ditas 
inviolveis. Um teste que hoje seria chamado de Teste de Penetrao.

O teste consistiu em chamar ao Tribunal um cidado que dizia ter 
aberto a urna sem deixar vestgios para demonstrar aos juzes. A 
Comisso de Investigao nomeada era composta por tcnicos de renome 
como Luis Ignacio de Anhaia Mello e outros da Escola Politcnica.

O teste teve sucesso. Uma falha de segurana foi encontrada o que 
levou ao aperfeioamento posterior do mecanismo de tranca das urnas.

Dentro do esprito de transparncia que levou  criao da Justia 
Eleitoral em 1932, 

[VotoEletronico] Re: URNA ELETRÔNICA BRASILEIRA NÃO ESTÁ À VENDA

2004-10-19 Por tôpico Marcio C. Teixeira
Não existe nada muito significativo de tecnologia nas urnas 
eletrônicas.  Elas são micros PC normais (e já defasados) com 
pouquíssimas modificações de hardware.
Em relação ao software, ele é muito simples para ser um diferencial 
tecnológico.

Augusta Mendes wrote:
RETIRADO DO SITE DO TSE.
URNA ELETRÔNICA BRASILEIRA NÃO ESTÁ À VENDA
Quito, 18/10/2004 - Apesar do sucesso das urnas eletrônicas
no exterior, nossos equipamentos continuam e continuarão
como produtos de cooperação e não de exportação. O
comentário foi feito pelo presidente do Tribunal Superior
Eleitoral, ministro Sepúlveda Pertence, ao participar das
eleições municipais no Equador.
Conforme o ministro, a Justiça Eleitoral não tem qualquer
interesse em vender urnas eletrônicas. Nosso objetivo é
dividir experiências vitoriosas com os países irmãos do
continente. Pensamos apenas em colocar nosso sistema
eletrônico à disposição destes países, afirmou Pertence.
Sobre as eleições municipais em Quito, Guayaquil, Otavalo,
Portoviejo e Cuenca, Sepúlveda Pertence destacou a rapidez
na votação e na divulgação dos resultados. O povo
equatoriano recebeu bem nossas urnas. Visitei seções em
Quito e Otavalo e em ambas observei a satisfação dos
eleitores. O mais relevante foi a rapidez. Apenas 40 minutos
após o fim da votação, os eleitores já tinham dados
consolidados do pleito nas cidades onde o voto foi
eletrônico, revelou o ministro.
Pertence lembrou ainda a expressiva média de apenas 4
minutos gastos pelo eleitor para a escolha de 17 candidatos,
ressaltando o fato de que em Otavalo, por exemplo, muitos
indígenas sequer falavam espanhol. É a prova definitiva de
que, além da segurança, transparência e rapidez, a urna
eletrônica é um sistema universal, capaz de ultrapassar a
barreira dos idiomas, finalizou o ministro, lembrando que a
aparente sofisticação da urna na verdade se revela o
mecanismo mais simples de votação, pois utiliza os números
para a escolha dos candidatos.

O grande portal dos mineiros
http://www.uai.com.br
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representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E
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[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Re: Re: Descasamento número-foto na urna-e

2004-10-18 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Lut, este funcionamento estranho (vrios casos aconteceram pelo Brasil
a fora)  indicio de fraude. O TSE deveria ser o primeiro a pedir uma
auditoria externa destas urnas.

[EMAIL PROTECTED] wrote:

   verdade que isso pode acontecer, como de fato aconteceu em vrias partes do
pas, mas o problema foi mais grave. Veja que uma colega da Justia Eleitoral
foi votar, aqui em SP, e ao digitar o nmero do seu candidato a prefeito, viu
que apareceu a foto do outro candidato misturada com a dele. Como se fosse um
problema de "refresh" da tela. Acontece que, segundo ela, o nmero e o nome
eram do seu candidato. A foto era de outro, com uma parte da foto do seu
candidato. Perguntei se ela corrigiu e tentou de novo, para ver se acontecia o
mesmo problema. Ela simplesmente confirmou, como que automaticamente. s vezes,
quando nos deparamos com este tipo de falha, consideramos que ns a cometemos,
uma vez que a propaganda sobre a urna  que ela  100% segura e  prova de
falhas. Afinal, a propaganda  a alma do negcio...

[]'
Lut.

Citando Andrade [EMAIL PROTECTED]:

  
  
Prezada Augusta;
  Sobre a dita troca de fotos h que considerar que:
A) por inccrvel que parea  normal o eleitor trocar a ordem da votao,
no observa as telas e acha que vota primeiro para prefeito e confirma e
depois para vereador e confirma, quando o correto  vereador e depois
prefeito,no final reclama que a foto tava errada. Parece dificil mas teve
municpio aqui em SC que isso aconteceu bastante pq o partido fez a
propaganda invertendo a ordem de votao.
B) o cara pode querer criar confuso, e no seu caso quebrar a urna pois sabe
que ali o candidato X vai ganhar.
C) quando o eleitor diz que a foto t errada deve reclamar para os mesrios,
estes chamam o pessoal do cartrio, ou ainda, um dos mesrios ao votar
verifica se o nmero corresponde a foto. Das notcias que ouvi sobre esse
problema todas quando verificadas no passam de erro do eleitor caso "A" ou
para criar tumulto caso "B".


- Original Message - 
From: "Augusta Mendes" [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Friday, October 15, 2004 3:27 PM
Subject: [VotoEletronico] Re: Descasamento nmero-foto na urna-e




  Oi Walter,

Obrigada pela sua ateno.

Eu entendo a posio que vc se refere que mesmo os nmeros e
os candidatos estejam corretos os votos podem no estar indo
para os referidos... at pq se existe uma fraude e essa for
bem feita com certeza  isso que ir ocorrer. Mas insisto,
qual deve ser o procedimento correto do eleitor caso ocorra
o descasamento de nmero e foto?

No acredito em tecnologia 100% segura, e sim que podemos
dificultar uma fraude, evitar certos problemas e
principalmente organizar as tecnologias para que se possa
verificar acessos indevidos...modificaes...ter uma
possibilidade real de auditoria.

Quanto ao artigo: "Urnas eltrnicas "100% brasileiras"? S
pode ser piada", vale a pena ou no, nem seiler os
infelizes comentrios deixados. Que  a questo que coloquei
da falta de informao das pessoas ou maldade das mesmas.

At pq mesmo que o sistema eleitoral do tse for seguro, ns
como cidados / eleitores temos o direito de questionar e de
termos respostas coerentes, o que infelizmente no acontece.


Augusta

**

  
  
p Amigas e amigos/pp /pbr / Espero que
algum mais ligado  segurana de dados e  legislao
TSE-iana responda s perguntas, presentes e futuras, da
listeira Augusta (a quem sado pela deciso sobre o
trabalho - vide abaixo). /pp De minha parte quero
referir-me ao fato de, em inmertas cidades, digitarem o
nmero de um candidato e aparecer a foto de outro.
Concordo que este fato  de uma grande ajuda aos nossos
argumentos, auxiliando sobremaneira na conscientizao da
sociedade; em minha opinio no abalizada, ou  erro de
programao (incompetncia mesmo), ou  erro de
adulterao (tentativa de fraude - local? - mal feita). O
Mrcio, o Benjamin, o Amilcar, o Chadel, que proponham
outras explicaes. O melhor  que obriga o pessoal
tcnico do TSE/TRE a se desdobrar, atendendo a vrios
incndios ao mesmo tempo. E, oxal, diminua um pouco sua
arrogncia, convencendo-os que tambm so mortais.
/pp Porm, como escrevi em meus maus-versos em
08/10/2004 (logo enviarei a verso revista e a traduo
para o ingls feita pela Marian Beddill), essa troca, bem
vinda,  a ponta do iceberg; s tem a vantagem de ser
vista. Mesmo que os casamentos nmero-foto estivessem
todos perfeitos, e da? Todos os carneirinhos votariam e
voltariam para casa felizes e convictos de terem
participado de uma patritica cerimnia. E se a urna-e,
aparentemente perfeita, sorrateiramente desviasse os votos
e contrariasse todas as pesquisas? Nada fariam, pois o
Dogma Fundamental da Seita do Santo Bit (esta seita, mais
modesta,  uma sub-seita da do Santo Byte, do Rezende) diz
que a urna-e  infalvel, e quem discorda  um
'subhermocrata' (subversivo-herege-democrata), ou
democrata terrorista, para os ntimos./pp Nossa
misso  abrir os olhos dos eleitores que 

[VotoEletronico] Re: Não valeria a pena enviar (sob protocolo) informações técnicas a esse juiz de BH - e outros em situações parecidas...?! [ ]s ALESSANDRO

2004-10-15 Por tôpico Marcio C. Teixeira
Esta auditoria deveria ser feita por pessoas especializadas e externas à 
justiça eleitoral. To contrario nada será descoberto.

C. B. F. S. I. Brasil Inform. wrote:
Sábado, 9 de outubro de 2004, 13h54
Juiz de Belo Horizonte fará auditoria em urnas
O Juiz do cartório eleitoral de Santa Luzia, na região metropolitana de Belo
Horizonte, Marco Antônio de Melo, realizará auditoria em sete urnas
eleitorais com suspeita de fraude no município. A data para a auditoria
ainda não foi estabelecida.
Conforme a rádio CBN, a decisão foi tomada depois que o candidato da
coligação Liberdade Luziense, Cláudio Faria Maciel, denunciou ao cartório
possíveis fraudes favorecendo o candidato da Frente Liberal eleito, José
Raimundo Delgado.
De acordo com a denúncia, quando o número de um candidato era digitado,
outro número aparecia na tela da urna. Os processos referentes às denúncias
da cidade ainda estão sendo analisados pelo procurador eleitoral Eugênio
Pacceli no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais.
Denúncias de fraudes no dia da eleição também foram registradas em Carlos
Chagas, no Vale do Mucuri, pelo mesmo motivo. O PMDB, que obteve o segundo
lugar na cidade, entrou com uma reclamação no cartório de Carlos Chagas. Até
o momento nenhuma decisão foi tomada.
http://noticias.terra.com.br/eleicoes2004/cidades/ultimas/0,,LO2517-EI2542,0
0.html
= -Mensagem original-
= De: [EMAIL PROTECTED]
= [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de Augusta
= Mendes
= Enviada em: sexta-feira, 15 de outubro de 2004 10:25
= Para: [EMAIL PROTECTED]
= Assunto: [VotoEletronico] Eleitor preso
=
=
=
= Em santa Luzia/MG, o problema das urnas acabou provocando a
= prisão em flagrante do eleitor Marcinho Chileno. Ele foi
= votar na Escola da Frimisa, no candidato a prefeito do PT,
= vereador Denilson Martins, nº 13, e como só apareciam a foto
= de José Raimundo e o nº 25, quebrou a urna e foi detido.
=
= Além do pedido de auditoria ao TRE, os dois advogados
= entraram com três ações na própria comarca de Santa Luzia,
= solicitando o julgamento das irregularidades e anulação da
= eleição.
=
= De acordo com a fonte dessas informações, foram tantas
= inregularidades, que a auditoria poderá ser feita em todas
= as urnas.
= 
= O grande portal dos mineiros
= http://www.uai.com.br
= __
= O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
= autor, conforme identificado no campo remetente, e nao
= representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E
=
= O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
= eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
= sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas.
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= Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
= http://www.votoseguro.org
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[VotoEletronico] Re: Teste de Penetrao

2004-09-25 Por tôpico Marcio C. Teixeira
Amilcar, estou a disposio ...
Amilcar Brunazo Filho wrote:
O PDT entrou com Petio no TSE solicitando que fosse permitida se efetuar
um teste de penetrao nas urnas-e.
Vamos ver como eles vo fazer para negar sem dar nas vistas..
O texto da petio segue abaixo.
reforcei o pedido com o caso de 1934 que o Lut desencavou...
--
[ ]s
Amilcar Brunazo Filho

EXMO. SR. MINISTRO PRESIDENTE DO COLENDO TRIBUNAL SUPERIOR  ELEITORAL
Referncia: Impugnao, protocolo n 12.844/2004
Petio, protocolo n 13.241-2004
PARTIDO DEMOCRTICO TRABALHISTA, PDT, j qualificado, por seus
representantes credenciados vem respeitosamente perante V.Exa. manifestar-se
nos autos da IMPUGNAO, apresentada,  em face da cerimnia realizada para
lacrao dos programas encerrada em 10-09-2004, protocolo n 12.844/2004,
nos termos  a seguir articulados:
1.  Em resposta  Informao n 32/2004-SI/DG prestada pelo DD. Secretrio
de Informtica do TSE, o PDT manifestou-se nos termos protocolados sob n
13241/2004 nesta Colenda Corte, solicitando a nomeao de experto
independente para dirimir eventuais dvidas surgidas no contraditrio
estabelecido entre as manifestaes do Sr. Secretrio e do Impugnante.
2.  Um dos pontos onde no houve conflito entre as duas manifestaes se
referia a falta de previso de testes de resistncia do sistema
informatizado de eleies a ataques intencionais. O DD Sr. Secretrio
respondeu a nossa denncia apenas afirmando que  a proteo a ataques
intencionais est implementada na funcionalidade das urnas eletrnica,
deixando patente que no h, de fato, previso de testes para verificar a
eficcia de tal proteo.
3.  No sentido de preencher esta lacuna, o PDT SOLICITA permisso para
efetuar um teste de ataque intencional, inclusive indicando o tcnico a
testar as urnas eletrnicas utilizadas nas eleies de 2004.
SOLITA, ainda, que o teste seja acompanhado por uma Comisso Especial
composta por professores universitrios especializados e por membros da
Justia Eleitoral, inclusive da Secretaria de Informtica, mas no chefiada
por estes.
JUSTIFICAO
4.  Este tipo de teste solicitado tambm  chamado de Teste de Penetrao, e
 recomendado pela Norma internacional ISO 15.408, conhecida como  Common
Criteria, que estabelece os Critrios Bsicos de Avaliao da Segurana em
Sistemas Informatizados.
Cabe relembrar que em apresentao da Secretria de Informtica da TSE a
tcnicos convidados, ocorrida no dia 15 de junho de 2000, na qual o atual
Representante Tcnico do PDT, engenheiro Amlcar Brunazo Filho, compareceu
na qualidade de representante tcnico do Senado Federal, foi insistentemente
afirmado pelos tcnicos do TSE, principalmente pelo engenheiro Oswaldo
Catsumi, a necessidade de adequar a fiscalizao do sistema eleitoral 
norma ISO 15.408.
5.   pertinente, tambm, lembrar que pedidos de permisso para efetuar
teste de penetrao foram apresentados durante as cerimnias de lacrao dos
programas em 2000, pelo Partido dos Trabalhadores, e em 2002 pelo PDT. Estas
solicitaes formais no receberam respostas da Secretria de Informtica, o
que justifica o PDT trazer esta nova petio a esta C. Corte.
6.  Como informao adicional, a reforar este pedido, cita-se um caso
antigo, que enriquece a histria da Justia Eleitoral brasileira.
Em 1934, no ento denominado Tribunal Regional de Justia Eleitoral de So
Paulo houve uma licitao para a confeco de urnas de ao (2.000 urnas). A
licitao foi ganha pelo Lyceu de Artes e Ofcios. Quando as urnas foram
utilizadas, houve denncia de fraude e se disse que era fcil abrir as urnas
com uma chave do tipo micha. O ento diretor da Escola de Polcia, Moyss
Marx, foi designado para proceder s investigaes, uma vez que ele fez
parte da comisso para aprovao do modelo da urna.
Mas o mais interessante neste processo  que a denncia levou a realizao
de um teste oficial sobre a segurana daquelas urnas, ditas inviolveis.
Um teste que hoje seria chamado de Teste de Penetrao.
O teste consistiu em chamar ao Tribunal um cidado que dizia ter aberto a
urna sem deixar vestgios para demonstrar aos juzes. A Comisso de
Investigao nomeada era composta por tcnicos de renome como Luis Ignacio
de Anhaia Mello e outros da Escola Politcnica.
O teste teve sucesso. Uma falha de segurana foi encontrada o que levou ao
aperfeioamento posterior do mecanismo de tranca das urnas.
Dentro do esprito de transparncia que levou  criao da Justia Eleitoral
em 1932, todo o desenrolar deste evento foi devidamente registrado, dia aps
dia, no Dirio Oficial da poca.
E  dentro deste mesmo esprito que o PDT apresenta  esta solicitao somado
ao firme propsito de  contribuir para um constante APRIMORAMENTO do 
processo eletrnico de votao

Nestes Termos;
Pede Deferimento.
So Paulo, 19 de setembro de 2004.
Maria Aparecida Silva da Rocha Cortiz
Amlcar Brunazo Filho
__
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O 

[VotoEletronico] Re: Rodovia - a via segura do TSE

2004-09-25 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Toda segurana em informtica, que dependa do sigilo do cdigo
executvel,  falha.
Infelizmente a segurana dos sistemas do TSE  altamente dependente do
sigilo, mas eles no tem o controle da distribuio da informao
sigilosa.
Fico imaginando os riscos de programas 100% seguros, como o
SETUP.BAT, circulando em CDs e compactFlashs pelo Brasil afora.

Fico ainda imaginando que as urnas 100% seguras dependiam 100%
dos lacres, que no lacravam.

Meu desespero aumenta, sabendo que o SETUP.BAT  100% inseguro
e que no resistiria 30 segundos em um teste de penetrao.

E milha concluso  que quem diz que faz programas 100% seguros
esto 100% desinformados isto deveria resultar em usurios 100%
preocupados.


Amilcar Brunazo Filho wrote:

  Ol,
Eu j havia dito que o TRE-SP havia decido enviar os programas do sistema
eleitoral de 2004 para os cartrios eleitorais por CDrom carregados por
funcionrios dos cartrios em vez de usar a rede "supersegura" da Justia
Eleitoral.
Eu no tinha entendido por que eles optaram por esta via insegura que
permite vazamento dos programas do sistema eleitoral sem nenhum controle.

Agora estou no Cear e descobri que aqui aconteceu a mesma coisa. O TRE-CE
tambm optou por remeter os programas pela malha viria em vez da malha
segura do TSE.

Passei num cartrio eleitoral daqui e fui perguntar o porqu.

Sabem qual a resposta que o funcionrio do TRE me deu?

Ele disse: " mais seguro enviar por CDROM do que pela rede do TSE por que
esta poderia ser invadida por um hacker que roubasse os programas

qua, qu, qu
morri de rir...
estou rindo at agora
s me faltou um gravador...


--
[ ]s
Amilcar Brunazo Filho

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autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao
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[VotoEletronico] Re: Existe alguma possibilidade

2004-09-20 Por tôpico Marcio C. Teixeira
Benjamin, sou um grande defensor do voto impresso, mas só ele não basta. 
Precisamos ter uma urna bastante segura para podermos confiar no 
resultado das eleições. A idéia da impressão do voto com conferência 
visual do eleitor e válida porque um possível fraudador teria 
dificuldade te fazer duas fraudes tão diferentes e sincronizadas. É 
preciso se dificultar a fraude no papel e no equipamento, se um dos 
lados ficar muito fraco a dupla conferência pode ficar comprometida.
Atualmente a situação é ainda pior, pois não temos um segundo canal de 
conferência e temos um sistema com baixo nível de segurança.
Meus esforços são no sentido de melhorar o canal existente e introduzir 
um segundo canal (impressão do voto com a conferência visual) que exija 
uma tecnologia de fraude completamente diferente da necessária para 
fraudar o canal já existente.

B Azevedo wrote:
Marcio C. Teixeira wrote:
Atacar é muito mais fácil do que proteger, basta encontrar uma única 
falha e explorar.
Por tudo que já vimos da urna, existem muitas falhas.
Infelizmente acredito que não é necessário muito conhecimento para se 
atacar e fraudar o sistema.
Um teste de penetração seria muito útil para entender qual é este 
grau de fragilidade.

Eles sabem que o sistema nao resistiria ao seu teste de penetracao,
por isto fogem dele.
Sem contar que a vulnerabilidade a fraudes internas eh a mais critica,
pois o pessoal interno tem informacao e facilidade de acesso para 
realizar a fraude,
agravada pela sua amplitude pois feita centralmente pode ter ate 
abrangencia nacional,
enquanto agentes externos tem sua acao limitada pelo menor nivel de 
informacao e acesso.

Por isto, o principal eh o controle tipo caixa preta:
mais importante do que (fazer de conta que) se verificam os programas,
as midias, enfim toda esta novela mexicana que eh a fiscalizacao hoje,
bastaria o controle ponta-a-ponta de impressao verificada pelo eleitor,
teste impressao x BUs impressos por amostragens de urnas apos o 
encerramento da eleicao,
teste Bus impressos x Bus computados acessiveis no site do TSE x 
totalizacao.

Benjamin Azevedo
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[VotoEletronico] Re: Existe alguma possibilidade

2004-09-20 Por tôpico Marcio C. Teixeira
Benjamin, concordo com a sua inversão de ordem, mas queria lembrar que a 
impressão pode ser introduzida de uma forma insegura também, por 
exemplo. Nas últimas eleições houve impressão em algumas poucas urnas, 
mas existia um GRANDE ERRO no processo: A conferência era feita se 
utilizando uma outra urna eletrônica, ou seja houve uma aproximação dos 
dois canais.

B Azevedo wrote:
Marcio C. Teixeira wrote:
Benjamin, sou um grande defensor do voto impresso, mas só ele não 
basta. Precisamos ter uma urna bastante segura para podermos confiar 
no resultado das eleições. A idéia da impressão do voto com 
conferência visual do eleitor e válida porque um possível fraudador 
teria dificuldade te fazer duas fraudes tão diferentes e 
sincronizadas. É preciso se dificultar a fraude no papel e no 
equipamento, se um dos lados ficar muito fraco a dupla conferência 
pode ficar comprometida.
Atualmente a situação é ainda pior, pois não temos um segundo canal 
de conferência e temos um sistema com baixo nível de segurança.
Meus esforços são no sentido de melhorar o canal existente e 
introduzir um segundo canal (impressão do voto com a conferência 
visual) que exija uma tecnologia de fraude completamente diferente da 
necessária para fraudar o canal já existente.

De absoluto acordo, talvez so invertendo a prioridade, sem demerito de 
uma ou outra providencia.
Meus esforços são no sentido de introduzir um segundo canal (impressão 
do voto com a conferência visual +
coleta dos BUs e possibilidade comparacao com o BU usado na 
totalizacao eletronica) que exija uma tecnologia de fraude 
completamente diferente da necessária para fraudar o canal já 
existente que por sua vez tambem precisa
ser melhorado.

Nenhum destes canais isoladamente pode ser garantido 100%,
mas combinados, a dificuldade de fraudar aumenta geometricamente.
Se hipoteticamente garantirmos 99% de certeza em cada um, a combinacao 
da 99,99% de confiabilidade,
ou seja o percentual de erro cai de 1% para 0,01%, ou seja 100 vezes 
menos, pela simples combinacao dos canais.

Benjamin
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[VotoEletronico] Re: Existe alguma possibilidade

2004-09-20 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Lut, o problema  que se "algum" tivesse acesso para fraudar o
programa de votao da urna ele tambm poderia ter fraudado o programa
de conferir os votos impressos. So programas com muitas semelhanas,
com o mesmo nvel de segurana, desenvolvidos pelas mesma equipe e
rodam no mesmo equipamento.


[EMAIL PROTECTED] wrote:

  Desculpe, no entendi a ltima parte, sobre a conferncia ser feita utilizando
outra urna. Poderia explicar?

[]'s
Lut.

Citando "Marcio C. Teixeira" [EMAIL PROTECTED]:

  
  
Benjamin, concordo com a sua inverso de ordem, mas queria lembrar que a 
impresso pode ser introduzida de uma forma insegura tambm, por 
exemplo. Nas ltimas eleies houve impresso em algumas poucas urnas, 
mas existia um GRANDE ERRO no processo: A conferncia era feita se 
utilizando uma outra urna eletrnica, ou seja houve uma aproximao dos 
dois canais.



  
  __
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[VotoEletronico] Re: Existe alguma possibilidade

2004-09-18 Por tôpico Marcio C. Teixeira
Atacar é muito mais fácil do que proteger, basta encontrar uma única 
falha e explorar.
Por tudo que já vimos da urna, existem muitas falhas.
Infelizmente acredito que não é necessário muito conhecimento para se 
atacar e fraudar o sistema.
Um teste de penetração seria muito útil para entender qual é este grau 
de fragilidade.

Marian Beddill wrote:
Concordo com Benjamin;
Podem ser manipulados os resultados, atraves de diversas caminhos de 
ataque.

Exemplo:  Somente esta semana, no meu estado de Washington, cidade de 
Seattle, houve um caso (ainda em pesquisa do verdade), de pessoal do 
vendedor das maquinas Diebold, observados sentados nas 
maquinas-de-contagem no escritorio central e fazendo coisas com os 
teclados, discos, etc.

Ha uma relatorio desta noite posto no website  
http://BlackBoxVoting.org (em ingles), junto com os informacoes 
exigidos do chefe.  Vamos ver se eles deram os dados solicitados?

Marian
At 9/17/2004  06:44 PM, B Azevedo wrote:
So lembrando, alem de mudar os programas, eh possivel mudar o 
ambiente onde
eles executam, e desta forma interferir no comportamento dos programas,
ou no seu resultados, desde que se disponha de informacoes e 
conhecimentos adequados.

Eh comportamento similar aos dos virus, worms  cia, e mesmo os 
antigos TSR (programas residentes) que fazem todos a maquina e os 
programas do usuario se comportarem de forma diversa da prevista.  
Podem estar recolhendo informacoes da operacao, trocando informacoes
antes de serem passadas aos programas, ou mesmo mexendo na memoria ou 
nos arquivos.

Pode tudo, e sem mexer nos programas gravados no disco ou flash card.
Sem falar em clonagem de urnas, repasse da votacao, e mil outras 
maneiras
que se a gente comecasse a listar ia demorar para acabar.
Com acesso e informacao, o ceu eh o limite.

Benjamin

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[VotoEletronico] Re: Voto Nulo

2004-08-26 Por tôpico Marcio C. Teixeira
Isto abaixo é possível porque a lei fala que o candidato a cargo 
majoritário tem que ter mais de 50% dos votos VALIDOS, ou seja ignora-se 
os votos brancos e nulos.

hpbflu wrote:
Alo Luiz Izildo! A nota oriunda de meu colega Vinicius sobre votos 
nulos, pode até não estar legalmente baseada, mas serviu para 
despertar curiosidade entre nós. Tanto que você nos forneceu 
importantes esclarecimentos. Agora lhe pergunto como leigo:
 
Se num Município tivermos a situação abaixo ...
Candidato A = 200 votos
Candidato B = 100 votos
Brancos .  = 1700 votos
Nulos .  = 98000 votos
Total ..  = 100.000 votos
Ainda assim o candidato será declarado eleito?
Mesmo contrariando 98000 eleitores?
 
Existe alguma situação real em que o pleito seja considerado nulo pela 
baixa quantidade de votos atribuidos ao vencedor?
 
Sds, Haroldo

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[VotoEletronico] Re: Voto Seguro

2004-08-05 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Amilcar, a nica coisa que falta para divulgar o aplicativo que criei
para urna eletrnica,  uma licena que garanta que este software
continuar livre. Quando fiz a apresentao do software, em Braslia,
apareceram alguns interessados em me ajudar. Infelizmente, nada foi
para frente.
- Resolvido o problema da licena, temos vrios passos a dar:

Ex: 

- converter para um sistema operacional livre.
- atualizar o sistema para as novas exigncias do TSE.
- criarmos uma soluo para protegermos, esta soluo livre contra
ataques externos.

Se houver pessoas dispostas a ajudar, vamos criar uma lista especfica
para este fim...

IMPORTANTE: no pretendo ser o coordenador, infelizmente (ou
felizmente), nunca meu trabalho ocupou tanto meu tempo como agora...



Amilcar Brunazo Filho wrote:

  Ol gente,
Dando alguns esclarecimentos rpidos.

1) O que se cogitou aqui a lista, tempos atrs, era construir uma urna
eletrnica de demonstrao de fraude por computao. No era projeto de
produo de soft aberto.
Naquela ocasio eu fui diretamente orientado pelos advogados do PDT a no
entrar neste projeto por que era frontalmente contrrio a resolues de
diversos TRE. So as mesmas resolues que proibem qualquer fabricao de
"urnas de treinamento" pelos candidatos e que tem gerado apreenes a cada
eleio. Na poca as resolues foram cidadas e transcritas na lista, mas
no me lembro mais quais eram.
Por causa da minha deciso de no participar deste projeto recebi diversas
crticas.

2) O Marcio Teixeira, aqui da lista, anunciou em outubro passado que iria
abrir seu software de eleies. Seria um bom passo cara comear a
desenvolver a idia do Jlio.
Com a palavra o Mrcio.

3) Por favor, no me arrumem mais trabalho para eu organizar e desenvolver.
Os que quiserem criar uma ONG do voto seguro, que o faam e me convidem, eu
apoio e ajudo onde puder. Quem quiser desenvolver o software eleitoral
aberto, que tomem esta iniciativa. Eu apoio e ajudo onde puder, mas POR
FAVOR no fiquem dependendo de mim para por em prtica suas idias.

4) Apesar de eu apoiar a ideia de desenvolver o software eleitoral aberto,
lembro que este  s uma das partes do problema. No basta ter um software
bom e aprovado (fase de validao) precisa se garantir que seja este
software esteja nas 400 mil urnas-e (fase certificao) e isto no 
problema nem simples nem de soluo trivial.
Por isto, alm de cuidar da validao e certificao do software eleitoral
eu defendo insistentemente a necessidade de definir uma sistema eleitoral
que permita a auditoria estatistica externa do software, ou seja do seu
funcionamento no dia da eleio, por meio da recontagem dos votos.
Eu prefiro votar num equipamento com software eleitoral fechado se ele
produzir o voto impresso conferido do eleitor para posterior auditoria da
apurao do que votar num equipamento no qual pretensamente haja um software
aberto mas que no permita a auditoria da apurao.


--
[ ]s
Amilcar Brunazo Filho


- Mensagem Original 
De: [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED]
[EMAIL PROTECTED]
Assunto: [VotoEletronico] Re: Voto Seguro
Data: 03/08/04 16:01

  
  






Sinceramente, no vejo motivo para haver alguma
restrio legal em fazermos um software independente. No copiaremos

  
  cdigo de
  
  
ningum, no cometeremos ataques s "urnas eletrnicas democrticas" do

  
  TSE para
  
  
inserir nosso software, por que, diabos, haveria algum impedimento legal?

  
  Alm
  
  
do mais, poderamos utilizar para gerenciar o projeto o sistema do
sourceforge.net que fica no exterior, portanto longe das mos da

  
  legislao
  
  
brasileira...
nbsp;
Julio
nbsp;

  - Original Message -
  From:
  Machado

  To: [EMAIL PROTECTED]

  Sent: Tuesday, August 03, 2004 4:52
  PM
  Subject: [VotoEletronico] Re: Voto
  Seguro

  Julio,
  Eu ja tinha dado esta ideia e quero dar meu
  apoio... ou meu voto.
  Na epoca, ja bem distante, no lembro mais,
  alguem alegou proplemas juridicos para tal empreitada... eu achou que a

  
  lei
  
  
  eleitoral no permite.
  Mas se os Advogados presentes no manifestarem
  nada contra a lei, podemos tocar este projeto com quem quiser
  ajudar.
  MAchado
  CBA/MT
  nbsp;

- Original Message -
From:
Julio
To: [EMAIL PROTECTED]

Sent: Tuesday, August 03, 2004 5:02
AM
Subject: [VotoEletronico] Voto
Seguro

Pessoal, eu sou novo aqui, ainda apenas
acompanhando as discusses, mas me surgiram algumas idias e gostaria

  
  de
  
  
pass-las a vocs.
nbsp;
Por que, ao invs de ficarmos s segurando
bandeiras, no colocamos a mo na massa e partimos para construo de

  
  um
  
  
software de e-Voting? Open Source, com a participao de toda a

  
  comunidade,
  
  
e pode ter a coordenao do Amilcar. Vamos mostrar para essa gente

  
  como deve
  
  
ser um software que realmente defenda a democracia e o nosso voto. Se

  
  algum
  
  
dia o TSE resolver adot-lo, pela 

[VotoEletronico] Re: a aposta foi interessante !mas a industria nao gostou!

2004-07-31 Por tôpico Marcio C. Teixeira
Basta disponibilisar uma maquina para se fazer o teste de penetração...
Roger Chadel wrote:
Hackers desafiados a testar máquinas de votação eletrônicas
Rebecca Mercuri, uma pesquisadora da Universidade de Harvard, desafiou
hackers que participaram da convenção anual Black Hat a testar a
possibilidade de fraudar uma eleição feita com máquinas eletrônicas de
votação sem papel. Rebecca incentivou os hackers a avaliar o código do
software publicado na Internet pela VoteHere, uma empresa de software
de votação eletrônica, e conclamou outros fabricantes a disponibilizar
códigos e produtos para estudo. Ela disse que seu desafio é uma
resposta ao que foi feito por Michael Shamos, um cientista da
computação da Universidade Carnegie Mellon e consultor de tecnologia
da votação. Shamos prometeu US$ 10.000 a quem conseguir modificar uma
máquina de votação sem ser detectado. Rebecca desconsiderou o desafio
de Shamos porque a indústria de votação eletrônica usa contratos com
proteção de segredos industriais que tornam crime examinar
equipamentos. Um representante da Sequoia Voting Systems, fabricante
de máquinas de votação eletrônica, considerou irresponsável o desafio
de Rebecca Mercuri.
San Jose MercuryNews, 30 July 2004 (registration req'd) 
http://www.siliconvalley.com/mld/siliconvalley/9278952.htm 



__
O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
autor, conforme identificado no campo remetente, e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E
O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas.
__
Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
   http://www.votoseguro.org
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[VotoEletronico] Re: Esclarecimentos

2004-07-27 Por tôpico Marcio C. Teixeira
60 mil arquivos!!! Transformaram uma coisa simples em altamente complexa!!!

Amilcar Brunazo Filho wrote:
Olá,
Recebi um pedido do prof. Walter Del Picchia para que apresentasse à 
lista do Voto-E, esclarecimentos sobre o acompanhamento da 
apresentação dos programas de computador do TSE aos Partidos Políticos.

Como um pedido do professor para mim é como um pedido dos ministros do 
TSE aos legisladores, ou seja, é uma ordem, seguem os esclarecimentos 
esperados:

A Lei do Voto Virtual, de outubro de 2003, fora todos os seus enormes 
problemas já bastante discutidos entre nós, teve como único mérito o 
fato de estabelecer o prazo de seis meses antes das eleições para que 
o TSE permitisse que os Partidos Políticos, a OAB e o Ministério 
Público pudessem ACOMPANHAR O DESENVOLVIMENTO dos programas de 
computador a serem utilizados no sistema eleitoral.

Neste sentido, eu, engenheiro, e a advogada Maria Aparecida Cortiz nos 
oferecemos a diversos partidos políticos para que fossemos contratados 
para fazer este acompanhamento em Brasília. Apenas o PDT nos 
contratatou. Os demais partidos procurados, PFL, PMDB, PL, PC do B, e 
PSB decidiram NÃO PARTICIPAR deste processo de fiscalização das 
eleições eletrônicas. O PMDB e o PSDB chegaram a enviar um técnico na 
primeira reunião no TSE em abril passado, mas logo desistiram diante 
do tamanho e responsabilidade das tarefa.

O PT contratou a empresa OpenSL (não tenho certeza se este é o nome 
correto) de São Paulo para fazer este acompanhamento, porém a empresa 
só ia começar a acompanhar de fato o desenvolvimento dos programas a 
partir dos seus testes finais programados para o final de julho. O PT 
também apresentou um programa próprio de verificação de assinaturas 
digitais para ser homologado pelo TSE.

O PDT vem me enviando em torno de uma semana por mês à Brasília para 
acompanhar o desenvolvimento do software eleitoral e, de fato, era 
único partido que até o início de julho tinha dado uma olhada nos 
códigos disponíveis até então. Para poder ter acesso a este 
acompanhamento, tive que assinar um compromisso de sigilo muito 
rigoroso (mais ou menos igual àquele apresentado em anexo no Relatório 
SBC). Um pedido para que os ternos deste compromisso de sigilo 
especificassem um prazo de validade foi recusado pelos ministros do 
TSE e tive que assinar o compromisso assim mesmo (válido para sempre?!)

Eu subcontratei a empresa de segurança em informática ESEC, de 
Brasília, para desenvolver o software de verificação das assinaturas 
digitais que cada partido pode homologar para uso de seus fiscais.

Também procuramos a OAB para estimulá-la a participar deste processo 
pois, quando do seu início em abril, eles nem sabiam do que se 
tratava. Este contato foi frutífero e a OAB começou a participar de 
forma ainda tímida, mas pelo menos está presente. Eles também 
contrataram a ESEC para produzir o software verificador de 
assinaturas. Mas a OAB, apesar de pretender participar da assinatura e 
lacração dos programas do sistema eleitoral, NÃO está participando na 
análise da documentação e dos testes destes programas.

O Ministério Público, assim como o PSDB e o PMDB, só apareceu na 
reunião inicial em abril e é esperado que compareça em agosto na 
cerimonia de lacração dos programas. Sua presença é apenas formal e 
nenhum acompanhamento de fato do sistema tem sido feito por eles. 
Apesar de poder, o MP não desenvolveu software verificador de 
assinaturas digitais.

Também procurei estimular a Sociedade de Brasileira de Computação, 
SBC, a voltar a participar deste processo mas, infelizmente, eles 
ficaram aguardando que o TSE os convidasse oficialmente. O TSE, 
provavelmente em virtude do relatório crítico sobre o sistema de 2002, 
decidiu não convidá-los e neste ano não há nenhuma entidade acadêmica 
participando de forma independente da análise do software eleitoral.

O TSE contratou o COPPE (que em 2002 havia sido contratado de forma 
independente pelo PT) para assessorá-los quanto a questão de 
confiabilidade do sistema contra falhas (safety). O problema da 
assessoria do COPPE é que: 1) não cobre a análise de confiabilidade 
contra fraudes (security); 2) contratados pelo TSE, perderam a 
independência; e 3) seus relatórios serão mantidos devidamente 
secretos em quase nada contribuindo para a transparência do processo.

A programação de atividades agora é:
- Final de Julho: testes dos programas e montagem do ambiente de 
compilação dos programas (esta parte deve ser acompanhada apenas pelo 
PDT e PT)

- Início de Agosto: Apresentação dos códigos finais por quatro dias e 
compilação, assinatura e lacração dos programas no quinto dia. 
Espera-se a presença do PDT, do PT e da OAB na assinatura dos 
programas. Os demais partidos e o MP devem comparecer apenas para 
efeitos formais, mas apenas ficarão olhando o que os outros fazem 
(provavelmente sem entender metade das coisas)

O PDT considera que este processo de apresentação de programas 
melhorou bastante em 

[VotoEletronico] Re: Transporte de Urnas - TROCA x TROCA ?

2004-06-15 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Se os boletins so forem gerados por urnas clones, eles j estaro
fraudados.

Hlio Henriques de Pinho wrote:

  Roger,
Como poderiam fraudar os boletins emitidos ao trmino da votao quando
fiscais e mesrios assinam e alguns retm cpias? Mesmo considerando que em
muitas sees no aparecem fiscais dos partidos  bom lembrar que os
componentes da mesa tornariam a operao muito frgil.
Saudaes Socialistas
Hlio Henriques de Pinho

- Original Message - 
From: "Roger D. Chadel" [EMAIL PROTECTED]
To: "Paulo Castelani" [EMAIL PROTECTED]
Sent: Monday, June 14, 2004 4:54 PM
Subject: [VotoEletronico] Re: Transporte de Urnas - TROCA x TROCA ?


  
  
Paulo,

Foi bom voc tocar nesse assunto, porque em Braslia houve muitos
indcios de troca de urnas por clones. J haviam sido identificadas
vrias urnas clonadas ANTES das eleies, mas no houve jeito de
comprovar se alguma urna usada nas sees eleitorais no havia sido
substituida por um clone. Enquanto isso, as urnas verdadeiras estariam
sendo manipuladas pelos fraudadores, votando em quem eles quisessem, e
os BUs, os flash cards e os disquetes entregues ao TRE no fim da
votao seriam os originais, e as urnas nas quais a populao votou
seriam inutilizadas. Os indcios apontam para isso porque em algumas
sees, redutos polticos do candidato derrotado, ele perdeu com
diferena absurda de votos. Associando isso s urnas clonadas
descobertas, t tipificado a fraude. E olhe que este tipo de fraude a
urna com voto impresso no resolve. Mas, por via das dvidas, houve
uma recomendao expressa aos juizes para que no fosse permitida a
recontagem que os votos impressos permitiam.

A respeito de [VotoEletronico] Transporte de Urnas - TROCA x TROCA ?,
em 14/06/2004, 16:30, Paulo Castelani escreveu:

PC HELIO,

PC VEJA COMO  INTERESSANTE ESTA QUESTO DO TRANSPORTE DAS URNAS:

PC TRES DIAS ANTES DA ELEIO, OS PARTIDOS JUNTO COM O JUIZ ETC
PC FAZEM UMA "AFERIAO"DAS URNAS, PARA VEREM SE TUDO EST OK.

PC DIGITA OS NOMES E SAEM OS NOMES, TUDO CERTINHO.

PC DA EM DIANTE COMEA O PROBLEMA:

PC SE ALGUMA QUADRILHA EST "DE ACORDO"COM O CHEFE DO CARTORIO
PC ELEITORAL, ESCRIVAO ETC (LEIA-SE JUSTIA ELEITORAL) ELES PODEM...

PC TROCAR AS URNAS LACRADAS E ASSINADAS POR OUTRAS CLONES,
PC TAMBEM COM UM LACRE E ASSINADAS...JA PROGRAMADAS O RESULTADO QUE
PC ELES QUEREM...

PC AS PESSOAS QUE O PARTIDO ESCOLHE PARA FISCALIZAR O LACRE E
PC ASSINAM-O, NO SO AS QUE FISCALIZARO NO LOCAL DE VOTACO ...

PC L ESTARO OUTROS FISCAIS E SO PESSOAS DO MESMO PARTIDO, MAS
PC NORMALMENTE NO SE CONHECEM E NEM CONFEREM AS ASSINATURAS DOS SEUS
PC COMPANHEIROS QUE ESTIVERAM NA FISCALIZAAO DO LACRE...

PC ISSO QUE EU FALEI OCORREU EM UMUARAMA PARANA (MINHA CIDADE).

PC OUTRAS FORMAS DE PROGRAMAAO PODEM SEREM FEITAS QUANDO A URNA
PC FICA QUIETINHA ( 3 DIAS ANTES DA ELEIAO) ...ANTES DE SEREM
PC TRANSPORTADAS...

PC PORTANDO QUANDO OCORRER O TRANSPORTE, TUDO J ESTAR
PC ACERTADO. OU, SE NAO HOUVER ACORDO COM O CHEFE DO CARTORIO
PC ELEITORAL, PODER HAVER O ACERTO COM A EMPRESA DE TRANSPORTE... E
PC TROCAR AS URNAS

PC PORQUE DEPOIS,  EXTRAIDO OS DISQUETES QUE VAI PARA APURAAO
PC E A URNA ELETRONICA VOLTA PARA O DEPOSITO DA JUSTIA ELEITORAL...
PC (TAMBEM USA A EMPRESA DE TRANSPORTE ?)

PC PAULO CASTELANI - UMUARAMA PR

PC

PC PARA VOCE VER COMO OS JUIZES ESTAO DESPREPARADOS PARA ELEIAO
PC ELETRNICA, VEJA O QUE O JUIZ ALBERTO MARQUES DOS SANTOS DE
PC UMUARAMA PREM 01.10.00 SENTENCIOU E A JUNTA APURADORA ASSINARAM
PC ACOMPANHANDO O JUIZ ELEITORAL:

PC E, por fim, a requerente revela desconhecimento da
PC sistemtica da eleio eletrnica. De que adianta lacrar todas as
PC urnas se todos os disquetes foram extrados, e os votos esto
PC registrados nos disquetes e no nas urnas. Se alguma providncia
PC repressiva ou preventiva de fraude pudesse ser tomada, deveria
PC incidir sobre os disquetes, atas e Bus que esto neste ginsio.

PC

PC Por esse fundamento a Junta Apuradora resolve julgar
PC improcedente o presente pedido.

PC

PC

PC Intimem-se

PC

PC Juiz Presidente

PC

PC Membros da Junta



PC

PC

PC


PC





  
From: Hlio Henriques de Pinho [EMAIL PROTECTED]

  


  
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]

  


  
To: [EMAIL PROTECTED]

  


  
Subject: [VotoEletronico] Re: Transporte de Urnas

  


  
Date: Mon, 14 Jun 2004 15:54:21 -0300

  


  
Chadel,

  


  
Hoje a Comlurb  uma das empresas pblicas mais acreditadas no Rio de

  


  
Janeiro, talvez seja a mais eficiente. Sua imagem est muito mais ligada

  

  
  a
  
  

  
"limpeza" do que ao lixo.  sempre bom lembrar que ela no transportar

  

  
  o
  
  

  
voto j que este que  imaterial e sim as urnas que so um lixo mesmo.

  

  
  De
  
  

  

[VotoEletronico] Re: Fwd: e agora, Venezuela

2004-06-14 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Quem convencer?
Pelo que li foi o prprio governo que comprou as urnas.


Francisco Jos Santana wrote:

  Interessante  que eu estava h muito tempo preocupado com a possibilidade
de convencerem o goverrno venezuelano a usar urnas eletrnicas.

Se usar, Chvez j foi derrotado. Foi assim que conseguiram consolidar o
golpe branco do Paraguai.

No h como esse frum alertar os governistas da Venezuela do perigo da Urna
Eletrnica?




- Original Message -
From: "Amilcar Brunazo Filho" [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Cc: "Michael Stanton" [EMAIL PROTECTED]; "Sergio Luis dos Santos Lima"
[EMAIL PROTECTED]; "Marcelo Soares" [EMAIL PROTECTED];
[EMAIL PROTECTED]
Sent: Saturday, June 12, 2004 5:43 AM
Subject: [VotoEletronico] Fwd: e agora, Venezuela


  
  
Ol,

Vejam abaixo a notcia que saiu no NYTimes de 11/06 em:


  http://www.nytimes.com/2004/06/11/international/americas/11vene.html
  

sobre o uso das urnas-e no plebiscito para confirmao do presidente

  
  Chavez
  
  
da Venezuela.
O Governo resolveu usar urnas-e sem voto impresso e com software fechado
(no mesmo estilo das brasileiras). A oposio est reclamando.

Mas o que mais me chamou a ateno  o fato da OEA estar sendo sugerida
pela oposio para monitorar as urnas-e. E os governistas repelem a

  
  oferta!
  
  
A OEA tem sido responsvel direta por levar a urna-e brasileira (sem voto
conferido pelo eleitor e com parte do software fechado) para os demais
pases latino-americanos.

Tem um "cheiro de incoerncia" nesta histria.

Obs: no mesmo dia saiu uma outra reportagem no NYTimes sobre o falso

  
  dilema
  
  
usabilidadeXsegurana das urnas-e. Como tenho trocado algumas mensagens

  
  com
  
  
gente dos time dos "ergonmicos", vou comentar sobre isto daqui uns dias,
quando voltar de viagem  Braslia. Esta outra reportagem est em:
http://www.nytimes.com/2004/06/11/opinion/11FRI1.html?th

Abraos,

Amilcar
--



  http://www.nytimes.com/2004/06/11/international/americas/11vene.html
June 11, 2004

Venezuelan Recall Is in Dispute Even Before the Vote

By JUAN FORERO and JOHN SCHWARTZ

CARACAS, Venezuela, June 10 - Touch-screen voting machines, which have
been plagued by security and reliability concerns in the United States,
will be used in the recall vote on President Hugo Chvez, prompting his
foes and foreign diplomats to contend that the left-leaning government
  

  
  may
  
  

  use the equipment to manipulate the vote.

A new touch-screen system here, bought earlier this year by Mr. Chvez's
government, uses voting machines made by the Smartmatic Corporation of
Boca Raton, Fla., and software produced by a related company, the Bizta
Corporation, also of Florida. Neither company has experience in an actual
election.

Furthermore, the Venezuelan government's electoral council said it would
not permit observers to run a simultaneous audit of the electronic vote
counting during the Aug. 15 recall, as electoral experts in the United
States said is common practice.

"What is the dark reason for not doing this?" said Enrique Mendoza, an
opposition leader. "This is strange and not very transparent."

In the United States, the touch-screen machines that have appeared in
numerous states in recent years have had some technical glitches, and
  

  
  have
  
  

  been reviewed by security experts who found them lacking in safeguards
against hackers. That has led critics to argue the systems are less
  

  
  secure
  
  

  than the mechanical ones they replaced.

In April, California banned the use of 14,000 of the machines for this
November's presidential elections, while the state of Ohio issued a
  

  
  report
  
  

  that said electronic voting machines from the four biggest companies in
the field have serious security flaws.

Earlier this week, the head of the United States Election Assistance
Commission said that voting machine companies should make the inner
workings of their software open to inspection by states that purchase it.

One solution, electoral and computer experts say, is the use of manual
audits of the receipts the machines produce for every vote cast.

"That is the most normal thing in an electoral process, and that they
would deny it is absurd," said a diplomat in Caracas who has closely
monitored elections here and in other Latin countries. "What serious
electoral board would not permit an observation, as is done everywhere?"

That is what the opposition has asked for here after the National
Electoral Council, the government's five-member electoral governing
  

  
  board,
  
  

  ruled on June 3 that Mr. Chvez's adversaries had collected enough
signatures to hold a referendum. The council this week said the recall,
which would succeed if the opposition collects nearly 3.8 million votes,
would take place Aug. 15.

Mr. Chvez's 

[VotoEletronico] Re: Fwd: e agora, Venezuela

2004-06-14 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Penso que quem apia um sistema to inseguro, no Brasil, no EUA ou na
Venezuela, no pode alegar falta de informao para ter feito uma
escolha desta. Hj existe muita informao a respeito. E qualquer
profissional que tenha conhecimento de segurana em informtica e
eletrnica digital, basta bom senso para concluir que estes problemas
so graves.

[EMAIL PROTECTED] wrote:

 Caros senhores,
  
 A discusso sobre a segurana (ou a falta dela) das urnas
eletrnicas  interessante e salutar, mas da a desenvolvermos teorias
conspiratrias de que elas so uma ferramenta do "Imperialismo" para
controlar as eleies  uma fantstica "viajem na maionese".
 Se Chavez tem a inteno de usar as urnas eletrnicas com
certeza ele no est sendo manipulado, talvez seja ele o manipulador,
ele j demonstrou suas tendncias ditatoriais e vem afundando a
Venezuela em um caos com o seu populismo absurdo.
  
 Luciano
 Joo Pessoa - PB




[VotoEletronico] Re: FC Receita Federal também elimina papel

2004-06-10 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Infelizmente este  outro exemplo do uso da tecnologia sem a devida
segurana!

Hj basta saber alguns dados da pessoa para mandar uma declarao falsa.


Paulo Gustavo Sampaio Andrade wrote:
Instruo
Normativa SRF n 415, de 8 de abril de 2004
DOU de 12.4.2004
  
Dispe sobre a vedao da apresentao em formulrio da Declarao de
Ajuste Anual do Imposto de Renda da Pessoa Fsica
  referente a exerccios anteriores a
2004, original ou retificadora.
  
O SECRETRIO DA RECEITA FEDERAL, no uso da atribuio que lhe confere o
inciso III do art. 209 do Regimento Interno da Secretaria da Receita
Federal, aprovado pela Portaria MF n 259, de 24 de agosto de 2001, e
tendo em vista o disposto no art. 16 da Lei n 9.779, de 19 de janeiro
de
1999, resolve:
  
Art. 1 A partir de 1 de maio de 2004,  vedada a apresentao em
formulrio da Declarao de Ajuste Anual do Imposto de Renda da Pessoa
Fsica referente a exerccios anteriores a
2004, original ou retificadora.
  
Art. 2 Esta Instruo Normativa entra em vigor na data de sua
publicao.
  
JORGE ANTONIO DEHER RACHID
  
  http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2004/in4152004.htm
  




[VotoEletronico] saiu na Associated Press

2004-05-01 Por tôpico Marcio C. Teixeira




http://story.news.yahoo.com/news?tmpl=storyu=/ap/20040501/ap_on_re_us/electronic_voting

Calif. Official Bans Some Voting Machines


  

  

  Fri Apr 30, 8:56 PM ET
  
  
  

  

Add U.S.
National - AP to My Yahoo!
  

  
  

  


By JIM WASSERMAN, Associated Press
Writer

SACRAMENTO, Calif. - 
The state's top elections official called for a criminal investigation
of Diebold Election Systems Inc. as he banned use of the company's
newest model touchscreen voting machine, citing concerns about its
security and reliability.



  

  
  
  

  

 
AP Photo





 

  
   
  AP Photo 
  

 
  
   Slideshow: Elections

  


 
  

  
  
 
  

  


  

  
Latest headlines:
  
   
  

  


Campaign
Provides Fertile Ground for Comics

Reuters -  32 minutes ago


  

  
   
  

  


King
Headlines $600G Kerry Fund-Raiser

AP - Fri Apr 30,10:35 PM ET


  

  
   
  

  


National
Guard Leader Spreads DNC Spoof

AP - Fri Apr 30, 7:18 PM ET


  

  
   
  

  


  

  
  
  

  

 
 Friday's ban will force up to 2
million
voters in four counties, including San Diego, to use paper ballots in
November, marking their choices in ovals read by optical scanners. 
 
 Secretary of State Kevin Shelley asked
the attorney general's office to investigate allegations of fraud,
saying Diebold had lied to state officials. A spokesman for Attorney
General Bill Lockyer said prosecutors would review Shelley's claims. 
 
 Diebold issued a statement saying it
was
confident in its systems and planned to work with election officials in
California and throughout the nation to run a smooth election this
fall. 
 
 The ban immediately affects more than
14,000 AccuVote-TSx machines made by Diebold, the leading touchscreen
provider. Many were used for the first time in the March primaries and
suffered failures. 
 
 In 10 other counties, Shelley
decertified
touchscreen machines but set 23 conditions under which they still could
be used. That order involved 4,000 older machines from Diebold and
24,000 from its three rivals. 
 
 The decision follows the
recommendations of a state advisory panel, which conducted hearings
earlier this month. 
 
 Made just six months before a
presidential election, the decision reflects growing concern about
paperless electronic voting. 
 
 A number of failures involving
touchscreen machines in Georgia, Maryland and California have spurred
serious questioning of the technology. As currently configured, the
machines lack paper records, making recounts impossible. 
 
 "I anticipate his decision will have
an
immediate and widespread impact," said Kim Alexander, president of the
California Voter Foundation and a frequent critic of the machines.
"California is turning away from e-voting equipment, and other states
are sure to follow." 
 
 Activists have been demanding paper
printouts  required in California by 2006  to guard against fraud,
hacking and malfunction. 
 
 Diebold has been a frequent target of
such groups, though most California county election officials say that
problems have been overstated and that voters like the touchscreen
systems first installed four years ago. 
 
 At least 50 million voters nationally
were expected to use the ATM-like machines from Diebold and other
companies in November. 
 
 California counties with 6.5 million
registered voters have been at the forefront of touchscreen voting,
installing more than 40 percent of the more than 100,000 machines
believed to be in use nationally. 
 
 A 

[VotoEletronico] Re: software da urna

2004-03-01 Por tôpico Marcio C. Teixeira
vc esta certo...

Amilcar Brunazo Filho wrote:

Boa tentativa, Márcio, mas não deu...  :^((

Se lembra que todas as urnas de Camaçari, quando foram periciadas, já 
haviam passado pelo processo de BURN-IN para o que era trocado 
exatamente o arquivo SETUP.BAT !

Pois é, em nenhuma das periciada urnas havia o programa SETUP.BAT 
original do dia da eleição e nos arquivos com as assinaturas 
calculadas pelo WinDiff NÃO CONSTA o hash destes arquivos!!!

Foi por isto mesmo que nosso parecer foi o de que a perícia estava 
comprometida pois a própria justiça eleitoral não provocou a 
adulteração das provas!.

Em todo o caso verifique em suas anotações se encontra algo. O Chadel 
também esteve em Brasília e pode verificar os seus arquivos. Nos meus 
dados (disquetes e relatórios) não encontrei nada.

:^((

At 14:25 01/03/04, marcio teixeira wrote:

Amilcar, para saber se o arquivo é realmente correto, basta usar o 
windif para calcular o hash e comparar com o hash gerado pelo windif 
quando estivemos nos TSE por causa da perícia de Camaçari (e o TSE 
nos permitiu levar os hashs dos programas que foram utilizados 
realmente em 2000).


[ ]s
 Eng.  Amilcar Brunazo Filho - Santos, SP
  Em Defesa da Cidadania
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[VotoEletronico] Re: Artigo do Paul Krugman

2004-02-10 Por tôpico Marcio C. Teixeira
Nada mais atual para o Brasil...
Alguém tem o e-mail dele?
Vamos lhe informar da situação brasileira...
Roger D. Chadel wrote:

A respeito de [VotoEletronico] Artigo do Paul Krugman,
em 10/02/2004, 01:26, Amilcar Brunazo Filho escreveu:
ABF Alguém tem o texto do artigo Um risco para a democracia amaricana de Paul
ABF Krugman, publicado no Estado de São Paulo, no dia 24/01/2004?
ABF Quem conseguir o texto em português, por favor, me envie...
ABF (o texto original em inglês eu já tenho)
Um risco para a democracia americana
AS MÁQUINAS DE VOTAR USADAS NOS EUA PERMITEM FRAUDES 

PAUL KRUGMAN 
The New York Times 

A disputada eleição de 2000 deixou uma cicatriz duradoura na psique da
nação americana. Uma recente pesquisa realizada pelo Instituto Zogby
mostrou que mesmo nos Estados em que George W. Bush venceu, 32% das
pessoas acreditam que a eleição foi roubada. Nos Estados que votaram
em Al Gore, a proporção é de 44%.
Agora, imagine isto: em novembro, o candidato que está à frente nas
pesquisas tem uma vitória expressiva - mas todos os distritos
eleitorais em que ele obtém uma vantagem ainda maior usam máquinas de
votar por toque na tela. Enquanto isso, e-mails das empresas que
fabricam essas máquinas, e que vazaram ao público, sugerem erros em
profusão, e, possivelmente, fraudes. O que isso representaria para a
nação?
Infelizmente, esta história é completamente plausível - na verdade, é
possível contar uma história similar a respeito de alguns resultados
das eleições intermediárias de 2002, principalmente na Geórgia.
Acertadamente, a revista Fortune classificou as máquinas eleitorais
que não imprimem comprovantes em papel de a pior tecnologia de 2003.
Mas não se trata apenas de uma tecnologia ruim. Isso é uma ameaça à
república.
Primeiro de tudo, essa tecnologia simplesmente falhou em recentes
eleições locais. Numa eleição especial no Condado de Broward, na
Flórida, 134 eleitores foram privados do direito de votar porque as
máquinas eletrônicas não registraram sua votação e não havia como
determinar a intenção deles (a eleição foi decidida por uma vantagem
de apenas 12 votos). No Condado de Fairfax, na Virgínia, as máquinas
quebraram com freqüência e se recusaram a registrar votos. Na primária
de 2002, as máquinas de diversos distritos eleitorais da Flórida não
assinalaram votos para governador.
E quantas falhas não foram percebidas? E-mails internos da Diebold, a
principal fabricante de máquinas de votar eletrônicas (mas não das que
falharam na Flórida e Virgínia), revelam que os programadores estavam
apavorados com a inconfiabilidade do sistema. Um deles diz: Estou
esperando que alguém me explique por que a Precinct 216 deu a Al Gore
menos 16.022, quando eu fiz o upload. Outro diz: Para uma
demonstração, sugiro que você faça uma adulteração.
Técnicos em informática dizem que o software da Diebold e outros
fabricantes é cheio de falhas de segurança, que permitem facilmente, a
alguém que participe do processo, arranjar uma eleição. Mas os
responsáveis pelas empresas de máquinas de votar não fariam isso,
fariam? Pergunte a Jeffrey Dean, um programador que foi
vice-presidente sênior da fábrica de máquinas Global Election Systems,
antes de a Diebold adquiri-la, em 2002. Bev Harris, autor de Black
Box Voting (www.blackboxvoting.com), disse à agência The Associated
Press que Dean, antes de conseguir aquele emprego, passou um tempo
numa instituição correcional de Washington por roubar dinheiro e
fraudar arquivos de computadores.
Deixando de lado os programadores questionáveis, mesmo um olhar rápido
ao comportamento dos principais fabricantes revela o desprezo
sistemático às regras destinadas a garantir a segurança do processo
eleitoral. O software foi modificado sem supervisão do governo;
componentes das máquinas foram substituídos sem rechecagem. E aqui vem
o ponto crucial: mesmo que haja fortes motivos para se suspeitar de
que as máquinas eletrônicas fizeram contagens erradas, nada poderá ser
feito. Não há registro de papel. Não há nada a ser recontado.
Então, o que deveria ser feito? O representante democrata Rush Holt
apresentou um projeto de lei propondo que cada máquina emita um
registro de papel para que o eleitor o verifique. O registro deveria
ser guardado, para alguma auditoria futura. O projeto pede que o
expediente esteja pronto até a eleição deste ano, e que os distritos
eleitorais que não conseguirem cumprir o prazo usem urnas comuns de
votação. E pede ainda inspeções incertas em cada Estado.
Não vejo objeções possíveis a este projeto. Ignore as inevitáveis
acusações de teorias conspiratórias, embora algumas conspirações
sejam reais.
Quinta-feira, o Boston Globe informou que membros republicanos do
Comitê de Justiça do Senado invadiram arquivos de computadores da
oposição por um ano, monitorando memorandos estratégicos secretos e
periodicamente passando cópias deles para a mídia. Para apurar a
verificação dos votos você não precisa acreditar que os fabricantes
das máquinas de votação fraudaram ou 

[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] RE: [VotoEletronico] Re: Fwd: Comentários sobre o Manifesto

2004-02-05 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Infelizmente e-mail  uma das formas mais inseguras de comunicao...

Paulo Castelani wrote:

  
  
  Marcio, Roger, etc...
  Vejam como o voto eletronico sem impresso  seguro !
  Um simples E-MAIL no tem confiabilidade que foi ELE que mandou
  Como passar essa informao a maioria ??? 
  Paulo castelani umuarama pr.
  
  
  

  
From: "Marcio C. Teixeira" 
  Reply-To: [EMAIL PROTECTED] To:
[EMAIL PROTECTED] Subject: [VotoEletronico] Re:
Fwd: Comentrios sobre o Manifesto Date: Wed, 04 Feb 2004 20:00:57
-0200  Desculpe-me,  um pouco FC, mas tem sua relao. 
Roger, vc chegaria ao proprietrio da linha telefnica, baseado em
logs que podem ser facilmente alterados. Infelizmente esta  uma
rea que se confia demais em informaes inseguras... 
Roger D. Chadel wrote:   verdade, Alejandro, pode-se
colocar qualquer coisa. Mas o que no se pode fazer 
modificar o IP, a data e a hora da mensagem. Por isso eu
posso saber quem que estava usando esse IP (200.232.231.110) s
16:05:22 de hoje. S no o fao porque trata-se de um elogio, e
elogios so sempre bem-vindos. Mas se fosse algo que fosse
agressivo ou ofensivo eu procuraria a Telefnica
(trata-se de um Speedy) e pediria que me desse as informaes
necessrias para tomar as providncias legais cabveis.
 A respeito de [VotoEletronico] Re: [VotoEletronico]
Fwd: Comentrios sobre o Manifesto, em 04/02/2004,
16:18, Alejandro Carriles escreveu:  AC Sem negar
que seja o mesmo, mas nesses formulrios pode-se colocar qq.
AC coisa, n ? AC  que nem a UE... :-)
 AC Abraos AC Alejandro Carriles
AC - Original Message - AC From: Roger
Chadel 
  AC To: 
  AC Sent: Wednesday, February 04, 2004
4:14 PM AC Subject: [VotoEletronico] Fwd: Comentrios sobre
o Manifesto Olhem
de quem vem este comentrio!  Mensagem
redirecionada, proveniente de ([EMAIL PROTECTED]),
datada de 04/02/2004, 16:05 
 Incio do Texto --
 Segue abaixo o conteudo do formulario.
Ele foi enviado por Celso Antnio Bandeira de Mello
([EMAIL PROTECTED]) quarta-feira, 4 de
  AC fevereiro de 2004 -
16:05:22  
--
  AC -  
nomereal: Celso Antnio Bandeira de Mello
 email: [EMAIL PROTECTED]
 subject: Comentrios sobre o Manifesto
 cidade: So Paulo - So Paulo
 comentarios: Esto de parabns por
este gesto de cidadania  REMOTE_ADDR:
200.232.231.110  
-- Fim do Texto ---
 Grande abrao, 
Roger Chadel  
|---//---| | /|Quero ver meu
voto ||www.votoseguro.org 
  Extraido de
minha coleo de taglines: A pomba  o passarinho da
Paz, e a mulher a paz do passarinho. 
/"\ \ /Campanha da fita ASCII -
contra mail html X ASCII ribbon campaign - against
html mail / \ 
__
O texto acima e' de inteira e exclusiva
responsabilidade de seu autor, conforme identificado no
campo "remetente", e nao representa necessariamente o
ponto de vista do Forum do Voto-E  O
Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e
dos sistemas de assinatura digital e infraestrutura de
chaves publicas.
__
Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
http://www.votoseguro.org
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AC
__
AC O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade
de seu AC autor, conforme identificado no campo
"remetente", e nao AC representa necessariamente o ponto de
vista do Forum do Voto-E  AC O Forum do Voto-E visa
debater a confibilidade dos sistemas AC eleitorais
informatizados, em especial o brasileiro, e dos AC sistemas
de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas.
AC __
AC Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
AC http://www.votoseguro.org AC
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  MSN Hotmail, o maior webmail do Brasil. Faa o seu agora. 
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autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E
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eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
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[VotoEletronico] Re: Fwd: Comentrios sobre o Manifesto

2004-02-04 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Desculpe-me,  um pouco FC, mas tem sua relao.

Roger, vc chegaria ao proprietrio da linha telefnica, baseado em logs
que podem ser facilmente alterados. Infelizmente esta  uma rea que se
confia demais em informaes inseguras...

Roger D. Chadel wrote:

   verdade, Alejandro, pode-se colocar qualquer coisa. Mas o que no se
pode fazer  modificar o IP, a data e a hora da mensagem. Por isso eu
posso saber quem que estava usando esse IP (200.232.231.110) s
16:05:22 de hoje. S no o fao porque trata-se de um elogio, e
elogios so sempre bem-vindos. Mas se fosse algo que fosse agressivo
ou ofensivo eu procuraria a Telefnica (trata-se de um Speedy) e
pediria que me desse as informaes necessrias para tomar as
providncias legais cabveis.

A respeito de [VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Fwd: Comentrios sobre o Manifesto,
em 04/02/2004, 16:18, Alejandro Carriles escreveu:

AC Sem negar que seja o mesmo, mas nesses formulrios pode-se colocar qq.
AC coisa, n ?
AC  que nem a UE... :-)

AC Abraos
AC Alejandro Carriles
AC - Original Message -
AC From: Roger Chadel [EMAIL PROTECTED]
AC To: [EMAIL PROTECTED]
AC Sent: Wednesday, February 04, 2004 4:14 PM
AC Subject: [VotoEletronico] Fwd: Comentrios sobre o Manifesto


  
  

  Olhem de quem vem este comentrio!

Mensagem redirecionada, proveniente de
 ([EMAIL PROTECTED]),
datada de 04/02/2004, 16:05

 Incio do Texto --

Segue abaixo o conteudo do formulario. Ele foi enviado por
Celso Antnio Bandeira de Mello ([EMAIL PROTECTED]) quarta-feira, 4 de
  

  
  AC fevereiro de 2004 - 16:05:22
  
  

  --
  

  
  AC -
  
  

  nomereal: Celso Antnio Bandeira de Mello

email: [EMAIL PROTECTED]

subject: Comentrios sobre o Manifesto

cidade: So Paulo - So Paulo

comentarios: Esto de parabns por este gesto de cidadania

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Grande abrao,

Roger Chadel


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[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] um pouco FC, mas demonstra a ignorância e incompatibilidade com os cargos dos nossos dirigentes... :-S

2004-01-15 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Compara um GPS a um DVD e obrigar que a consulta ao GPS seja com o
carro parado  navegar na contramo da segurana...
Ser mais seguro abrir um mapa (de papel) na frente do volante,
desviando a ateno do transito para tentar descobrir a localizao
correta?

O problema no  a tecnologia. Para permitir, usar ou proibir certas
tecnologia,  preciso conhecimento e bom senso!!!




[EMAIL PROTECTED] wrote:

  
  Mensagem
  
  Caros,
  esta
resoluo do Denatran veio para corroborar a completa ignorncia de
nossos dirigentes em relao ao avano tecnolgico...
  Misturam
alhos com bugalhos, joio com o trigo...
  Pelo
texto, quem tiver painel digital tem que cobri-lo, assim como ao painel
do computador de bordo, como o texto da Resoluo diz "anlogos", no sei se 
referncia a instrumentos correlatos ou anlogo de analgico, como a
confuso e'preponderante, quem estiver olhando para os ponteiros do
velocmetro pode ser multado, assim como ao rdio digital e ao relgio
digital.
  Um
regulamento que deveria ter sido criado somente para coibir a prtica
de assistir a filmes em telas de LCD em carros, partiu para cima dos
GPSs e navegadores, que s trazem benefcios e de quebra deixou aberto
espao para outras multas...
  Estamos
voltando ao tempo das carroas, onde no precisvamos de postos de
gasolina e sim um cocho de sal e gua...
  Revoltado
com a incompetncia e incompatibilidade com os cargos que estes
apedeutas ocupam
  Jun
  
  "Denatran probe uso de aparelhos
audiovisuais por condutores de veculos
  
  16:56 14/01
  Agencia Brasil 
  Braslia - A partir do prximo dia 26,
est proibida, em todo o Brasil, a
prtica de dirigir e ao mesmo tempo assistir tev, filmes em DVD ou proceder  leitura de outros
equipamentos que geram imagens,
como o GPS. O Conselho Nacional de Trnsito (Contran) aprovou na sua ltima reunio, no dia 17 de
dezembro, a Resoluo 153, que pune
com multas o uso de aparelhos audiovisuais e tecnologias anlogas.
  Leia mais abaixo 
  A represso ao uso de equipamentos
audiovisuais pelo condutor foi tomada
em carter preventivo, antes que a prtica se generalize e acentue o nmero de acidentes. O Denatran
contratar este ano um estudo junto
s universidades brasileiras para detectar qual a contribuio do dficit de ateno no acidente
de trnsito.
  A Resoluo 153 permite que os
veculos continuem com os aparelhos, desde
que as tevs e DVDs estejam instaladas nos bancos traseiros, apenas para visualizao dos passageiros e no
do condutor. Quanto ao GPS, o
equipamento poder ser utilizado com o veculo estacionado e dever ser coberto com a tampa quando o veculo
estiver em circulao.
  O proprietrio de veculo flagrado com
o equipamento em desacordo com a Resoluo 153 pagar multa grave (R$
127,69) e o veculo ficar retido at que seja adequado s normas. Se,
alm do equipamento instalado ao lado do motorista, o condutor for
flagrado vendo as imagens, uma nova multa seraplicada de gravidade leve (R$
53,20) por estar conduzindo sem
ateno e cuidados indispensveis  segurana.
  As informaes so da Assessoria de
Imprensa do Denatran".
  'RESOLUO N 153, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2003
  
  Estabelece proibio de uso de equipamento
eletrnico, para cumprimento das normas de segurana de trnsito.
  O CONSELHO NACIONAL DE TRNSITO - CONTRAN, no uso
da atribuio que lhe confere o art. 12, da Lei n 9.507, de 23 de
setembro de 1997, que institui o Cdigo de Trnsito Brasileiro, e
conforme Decreto n 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispe sobre a
coordenao do Sistema Nacional de Trnsito,
  CONSIDERANDO o que dispe o  2 do art. 1 d Lei
n 9.507/97, para fins de adoo de medidas destinadas a assegurar
condies seguras de trnsito;
  CONSIDERANDO que os usurios das vias terrestres
devem abster-se de todo ato que possa constituir perigo para o trnsito;
  CONSIDERANDO que as disposies do Cdigo de
Trnsito Brasileiro se aplicam a qualquer veculo, bem como aos
proprietrios e condutores de veculos nacionais ou estrangeiros,
  CONSIDERANDO que a utilizao, por condutor de
veculo automotor, de equipamento capaz de gerar imagens, seja por
intermdio da captao de sinais eletromagnticos ou tecnologia
anloga, seja mediante a reproduo de dados gravados em fitas
magnticas, discos de alta densidade, ou qualquer outro tipo de mdia,
constitui perigo para o trnsito, resolve:
  Art. 1. Fica proibida a instalao em veculo
automotor de equipamento capaz de gerar imagens, seja por intermdio da
captao de sinais eletromagnticos ou tecnologia anloga, seja
mediante a reproduo de dados gravados em fitas magnticas, discos de
alta densidade, ou qualquer outro tipo de mdia.
   1. Considera-se instalao, para os fins desta
Resoluo, toda e qualquer operao que resulte em conexo do
mencionado equipamento com outros, com acessrios ou partes do veculo,
em carter definitivo ou precrio, ainda que se resuma a simples
ligao do equipamento ao sistema eltrico do veculo.
   2. Ficam ressalvados:
  I - os equipamentos instalados de forma que apenas
os passageiros dos bancos traseiros possam visualizar as imagens;
  II - os 

[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Re: um pouco FC, mas demonstra a ignorância e incompatibilidade com os cargos dos nossos dirigentes... :-S

2004-01-15 Por tôpico Marcio C. Teixeira
É a mesma coisa que vc proibir um mapa dentro do carro fora do porta 
luvas, por que o motorista poderá consulta-lo a qualquer momento.
De qualquer modo, o assunto tinha relação com esta lista, por causa da 
decisão arbitraria sem o devido estudo.
Se vc quiser aprofundar na discussão, vamos fazer fora da lista.

Eneida Melo wrote:

É permitido abrir um mapa de papel na frente do volante???

Eneida Melo





  Marcio C. Teixeira  Para: [EMAIL PROTECTED]  
  [EMAIL PROTECTED]   cc: 
  Enviado Por:  Assunto:  [VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] um pouco
  [EMAIL PROTECTED] FC, mas demonstra a ignorância e incompatibilidade com os  
  n.com.br   cargos dos nossos dirigentes... :-S
  15/01/2004 11:17  
  Favor responder a voto-eletronico 





-



Compara um GPS a um DVD e obrigar que a consulta ao GPS seja com o carro
parado é navegar na contramão da segurança...
Será mais seguro abrir um mapa (de papel) na frente do volante, desviando a
atenção do transito para tentar descobrir a localização correta?
O problema não é a tecnologia. Para permitir, usar ou proibir certas
tecnologia, é preciso conhecimento e bom senso!!!


[EMAIL PROTECTED] wrote:

 Caros,

 esta resolução do Denatran veio para corroborar a completa ignorância
 de nossos dirigentes em relação ao avanço tecnológico...
 Misturam alhos com bugalhos, joio com o trigo...

 Pelo texto, quem tiver painel digital tem que cobri-lo, assim como ao
 painel do computador de bordo, como o texto da Resolução diz
 análogos, não sei se é referência a instrumentos correlatos ou
 análogo de analógico, como a confusão e'preponderante, quem estiver
 olhando para os ponteiros do velocímetro pode ser multado, assim como
 ao rádio digital e ao relógio digital.
 Um regulamento que deveria ter sido criado somente para coibir a
 prática de assistir a filmes em telas de LCD em carros, partiu para
 cima dos GPSs e navegadores, que só trazem benefícios e de quebra
 deixou aberto espaço para outras multas...
 Estamos voltando ao tempo das carroças, onde não precisávamos de
 postos de gasolina e sim um cocho de sal e água...
 Revoltado com a incompetência e incompatibilidade com os cargos que
 estes apedeutas ocupam
 Jun





 Denatran proíbe uso de aparelhos audiovisuais por condutores de
 veículos
 16:56 14/01

 Agencia Brasil

 Brasília - A partir do próximo dia 26, está proibida, em todo o
 Brasil, a prática de dirigir e ao mesmo tempo assistir tevê, filmes
 em DVD ou proceder à leitura de outros equipamentos que geram
 imagens, como o GPS. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran)
 aprovou na sua última reunião, no dia 17 de dezembro, a Resolução
 153, que pune com multas o uso de aparelhos audiovisuais e
 tecnologias análogas.
 Leia mais abaixo

 A repressão ao uso de equipamentos audiovisuais pelo condutor foi
 tomada em caráter preventivo, antes que a prática se generalize e
 acentue o número de acidentes. O Denatran contratará este ano um
 estudo junto às universidades brasileiras para detectar qual a
 contribuição do déficit de atenção no acidente de trânsito.
 A Resolução 153 permite que os veículos continuem com os aparelhos,
 desde que as tevês e DVD´s estejam instaladas nos bancos traseiros,
 apenas para visualização dos passageiros e não do condutor. Quanto ao
 GPS, o equipamento poderá ser utilizado com o veículo estacionado e
 deverá ser coberto com a tampa quando o veículo estiver em
 circulação.
 O proprietário de veículo flagrado com o equipamento em desacordo com
 a Resolução 153 pagará multa grave (R$ 127,69) e o veículo ficará
 retido até que seja adequado às normas. Se, além do equipamento
 instalado ao lado do motorista, o condutor for flagrado vendo as
 imagens, uma nova multa será aplicada de gravidade leve (R$ 53,20)
 por estar conduzindo sem atenção e cuidados indispensáveis à
 segurança.
 As informações são da

[VotoEletronico] Re: TRE-DF anuncia sistema de justificativa de voto por telefone

2003-10-21 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Estranho a preocupao com a fraude pelo telefone, pois hj se o eleitor
justificar se voto e algum votar por ele (por exemplo um mesrio),
vale o voto e nenhuma investigao  feita.

Marko Ajdaric wrote:

  
  
  
  
  Com um abrao de Marko Ajdaric
  
  Diz o Correio Braziliense
  
  
  Eleitores de outros estados que
estiverem em Braslia durante as eleies municipais de 2004 podero
justificar o voto por telefone. O novo sistema de justificativa foi
desenvolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Distrito
Federal. 
  Pelo novo sistema anunciado nesta quinta-feira, o eleitor ter de
ligar em um nmero 0800 e informar os nmeros de seu ttulo de eleitor,
da zona e da seo eleitorais, alm do CPF. Depois disso, recebera um
nmero de controle de justificativa. Com esse nmero, o cidado ter de
acessar o site do TRE na internet e imprimir sua justificativa. 
  O sistema s aceitar ligaes de telefones fixos do DF. Celulares
e orelhes no podero ser usados. A medida serve para o TRE, em caso
de fraude, poder cobrar do dono da linha fixa uma explicao sobre a
possvel irregularidade. 
  
  
  
  





[VotoEletronico] Re: Assinatura Digital na urna

2003-06-26 Por tôpico Marcio C. Teixeira
Amilcar, não adianta assinar o voto se o programa que captura o voto não 
estiver devidamente assinado...

Amilcar Brunazo Filho wrote:

Olá  Márcio,
Estou levando esta nossa discussão técnica para a lista do Voto-e
(continuo abaixo)
At 10:26 26/06/03 -0300, Márcio wrote:

A assinatura digital é um avanço mas para ela ter algum valor são 
necessários vários passos:
- Uma real auditoria no processo e programas
- Não basta assinar só os programas conhecidos, tem que assinar toda 
a mídia (aqui, o problema são as áreas variáveis da mídia)
- A assinatura tem que ser testada externamente, antes da execução.
- A assinatura tem que poder ser testada (externamente) algumas vezes 
durante as eleições.
- O resultado tem que ser assinado (a mídia toda e por arquivos) e 
conferida.
- A assinatura deveria ser feita pelo TSE e por cada partido (ou 
coligação) separadamente. Ou seja cada um escolhe o algoritmo que 
achar mais apropriado.

Existem vários problemas aqui, mas o mais grave e difícil de 
solucionar é como permitir, que um fiscal, verifique a assinatura, 
durante as eleições, sem permitir que este mesmo fiscal introduza uma 
fraude?


O projeto PLS 172, que acaba de ser aprovado pela CCJ do Senado fala 
em usar assinatura digital DENTRO da urna para assinar os Votos 
Virtuais que ficarão gravados embaralhados num arquivo que será 
também assinado ao final do dia e enviado para a rede de totalização.

A assinatura digital será feita por um processador dedicado que será 
instalado em cada urna. Eu soube disto por meio de um representante do 
fabricante coreano destes chips de assinatura digital que esteve no 
CONIP na semana passada e falou, para quem estivesse ouvindo, que já 
acertou a venda dos chips com o corpo técnico do TSE.

Daí a pressa deles em aprovar o PLS 172 com aquela frase que diz:

§ 4º A urna eletrônica disporá de MECANISMO que, mediante assinatura 
digital, permita o registro digital de cada voto e a identificação da 
urna em que foi registrado, resguardado o anonimato do eleitor.

Se este texto proposto por eles tivesse sido aprovado, os técnicos da 
secretaria de informática TSE teriam a justificativa que precisam para 
explicar a especificação destes mecanismos no edital de concorrencia 
para fornecimento das novas urnas que será publicado já em julho deste 
ano e ainda justificariam não poder abrir o código do sistema de 
assinatura digital.

Porém, na redação final aprovado pela CCJ consta a palavra recursos, 
no lugar de mecanismos. Não faz muita diferença, mas os técnicos do 
TSE vão ter justificar a decisão de usar um chip com programa secreto 
de fabricante estrangeiro para a sociedade de maneira mais convincente.

Outro detalhe que fiquei sabendo lá em Brasília. O texto original do 
PLS 172 previa que a assinatura e certificação digital das urnas 
obedecesse as leis que criaram o ICP-Brasil, mas os técnicos do TSE se 
recusaram a aceitar isto e o texto aprovado nada fala sobre as regras 
da certificação. Desta forma os técnicos do TSE irão propor algum 
sistema do tipo eu endosso minha própria assinatura guela abaixo dos 
eleitores, cuja maioria nem irá entender o engodo em que estarão metidos.



[ ]s
 Eng.  Amilcar Brunazo Filho - Santos, SP
   Dentro do espírito de guerra preventiva,
   em defesa da soberania em nosso solo,
   meu brado:
  YANKEES, GO HOME! Alcântara é nossa!

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[VotoEletronico] Re: Em defesa do voto materializado para fins derecontagem

2003-03-20 Por tôpico Marcio C. Teixeira
Amilcar, infelizmente depois da última eleição, estou convencido que não 
basta imprimir, é preciso que não se use processos informatizados para 
recontar os votos das urnas auditadas. Este processo de recontagem 
deveria poder ser filmado também. E o sortei das urnas auditadas deveria 
ser depois das eleições.

Amilcar Brunazo Filho wrote:

Olá ,

vejam a página
http://verify.stanford.edu/evote.html
de um professor da universidade de Stanford que está organizando uma 
lista de adesão para quem for a favor da idéia de que máquinas 
eletrônicas de votar deve matertializar o voto para fins de auditoria.

Eu acabo de assinar a lista. O endereço para adesão é:
http://verify.stanford.edu/cgi-bin/endorse.pl


[ ]s
Eng.  Amilcar Brunazo Filho - Santos, SP
- bombing for peace is like fucking for virginity -  
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[VotoEletronico] Re: Voto-E na Paraiba - a porta dos fundos

2002-11-17 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Estamos diante de uma situao nova:

As eleies para governador, em vrios estados, foram decididas por uma margem
muito pequena de votos. Isto somado ao fato dos TREs estarem impedindo as
auditorias, vai fazer com que os polticos (principalmente os que tiveram
a auditoria negada) entendam, um pouco mais o problema da segurana do voto.
A posio do prximo governo ser muito importante para luta do voto seguro.
Antes de termos um problema tcnico, temos um problema de completa falta
de TRANSPARNCIA. 

Amilcar Brunazo Filho wrote:
Ol, 
 
Estou enviando em anexo o meu relatrio preliminar com a anlise tcnica
 dos problemas encontrados nas urnas eletrnicas utilizadas no 2 turno da
 Paraba. 
 
Devido a exiguidade de tempo (3 dias) para apresentar o meu relatrio tive
 que limitar muito o seu alcance, deixando de incluir nele uma anlise mais
 abrangente e detalhada dos problemas tcnicos encontrados. Certamente h
 muito mais coisa alm do que relatei, mas considero o relatado como sendo
o  ponto de maior importncia, pois  genrico (vale para todas ou quase
todas  as urnas) e revela mais uma GRANDE falha de segurana do sistema. 
 
O resumo da situao na Paraiba, para localiz-los na questo,  a seguinte. 
  
 
1- No segundo turno concorreram o atual governador Roberto Paulino (que me
 contratou depois da eleio), do PMDB, e o candidato Cassio Cunha Lima do
PSDB. 
2- At a vspera da eleio as pesquisas davam de 2 a 4 pontos de vantagem
 para o Paulino. 
3- O resultado foi vitria do Cssio por 2% de diferena. Valor pequeno e
 crtico. 
4- O eng. Hebert Perreira (assinante do Voto-E) conseguiu que algumas das
 atividades de fiscalizao prvia fossem postas em prtica. O Hebert s
no  fez mais por que encontrou resistncia dentro do prprio PMDB local
que no  acreditava ser necessrio fiscalizar nada, pois esperavam ganhar. 
  
5- Foi o Hebert que encontrou as diferenas das assinaturas digitais dos
 programas carregados nas urnas de Campina Grande, e foi ele que insistiu
 que se analisasse os arquivos de log. Infelizmente, os responsveis pelo
 PMDB local (o Hebert no  inscrito no partido, estava apenas como  colaborador)
no acharam necessrio obter as tabelas de correspondncias  (entre urnas
e sees). 
6- Depois de publicado o resultado adverso  que o PMDB resolveu se mecher.
 Encontrou-se nos arquivos de log a prova de que houve acesso fsico s  urnas
de Campina Grande com uma frequncia bastante diferenciada em relao  ao
resto do estado. 
(as urnas de Campina Grande, se anuladas, inverteriam o resultado eleitoral) 
  
7- Diante deste manuseio incomum das urnas e das diferenas nas assinaturas
 digitais dos programas, o PMDB deu entrada a um pedido de percia sobre
as  urnas da Paraba para verificar se elas tiveram seus programas adulterados. 
  
8- A secretaria de informtida do TRE respondeu, em ofcio, que o acesso
s  urnas sem presena de fiscais era normal para carregar as baterias, e
 recomendou que no se devia periciar as urnas pois no foram apresentadas
 provas de fraude! 
(esqueceram-se de que se o PMDB tivesse provas teria pedido a anulao das
 eleies e no uma percia para procurar as provas) 
9- Os juizes do TRE negaram o pedido de percia por 5 votos contra 2. 
 
O meu relatrio, em anexo, demonstra pela anlise dos arquivos de log que
 ocorreram as seguintes condies: 
 
1- houve um acesso fsico s urnas de Campna Grande, sem a presena de  fiscais,
numa frequencia muito maior e diferenciada em relao ao resto do  estado,
durante 3 dias antes da eleio e repetidas vezes. 
2- O procedimento de carga dos programas nas urnas do segundo turno  COMPROVA
que  PERFEITAMENTE POSSVEL, se trocar os programas das urnas, em  apenas
30 segundos, SEM QUE TAL AO SEJA DETECTADA PELO SISTEMA DE  SEGURANA (LOG)
DAS URNAS, com a utilizao apenas um flash card  devidamente preparado
e inserido no conector externo das urnas. 
 
Em resumo, revelou-se mais uma "porta dos fundos" nas urnas eletrnicas,
 que se utilizada permite trocar os programas de dentro dela. Para se  conseguir
isto so necessrios duas coisas: capacitao tcnica para  preparar o flash
de troca dos programas e acesso fsico s urnas. 
 
Campina Grande  um centro de excelncia tcnica em informtica,  reconhecido
at no exterior, e com muitos especialistas habilitados em  micro-processadores
e programao em baixo nvel (assembler). Gente mais do  que tecnicamente
capaz para atacar a fragil defesa da urnas eletrnica.  (to fragil que o
prprio sistema de defesa - os logs - desnuda a presena  de portas de fundo) 
  
 
Enfim, na Paraiba estavam atendidas as condies para ocorrncia de fraude: 
  
 
1- diferena pequena entre votos dos concorrentes. 
2- inverso do resultado contra as pesquisas 
3- encontrado divergncias de assinatura digital nos programas 
4- confirmado acesso fsico, com frequncia diferenciada, s urnas de  Campina
Grande, cujos votos inverte o resultado do resto do estado. 
5- confirmado que h "porta dos fundos" no sistema de defesa das urnas, que
 permite a troca dos programas, rapidamente e sem deixar 

[VotoEletronico] Re:Re: Mr. Gates e Mr. Da Silva

2002-11-08 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Joaquim, o sistema operacional pode ser to simples que nem precisa de sistema
operacional.
Um pedao do kernel do linux j seria o suficiente.

Joaquim Salles wrote:

   
  Roger Chadel [EMAIL PROTECTED] wrote:  
  "A urna eletrnica  um computador que deve ter uma nica funo:
O prprio VirtuOS, que nada mais  do que um DOS tradicional com
capacidade multitarefa, foi escolhido porque o TSE queria que duas
tarefas rodassem ao mesmo tempo: a autenticao do eleitor e a votao
propriamente dita (Mrcio, corrija-me se eu estiver dizendo besteira).
No fundo, o que  necessrio,  um sistema operacional extremamente
simples, totalmente auditvel, exatamente o oposto do que o TSE quer."
 
  O uso do VirtuOS tambm no  recomendavel pois  um sistema proprietrio
e fechado, logo NO AUDITVEL. A soluo seria um sistma
operacional aberto e publico como o Linux, quealm de tudo mais estavel
do que os sistemas acima referidos.
 
  Quanto a ser monotarefa ou multitarefa  irrelavante para garantir algo.
 
  []s
 
  Joaquim 
 
  
  
  
  Yahoo! GeoCities
 Tudo para criar o seu site: ferramentas fceis de usar, espao de sobra
e acessrios. 





[VotoEletronico] Re: O extravio dos módulos de urnas em Brasília

2002-11-05 Por tôpico Marcio C. Teixeira
Algumas questões:

1) Por que o TSE não anunciou o sumiço dos módulos quanto ele apresentou 
a balanço das ocorrências comas  urnas eletrônicas durante as eleições?
2) Será que houveram outros sumiços de urnas e ou partes delas que não 
foram divulgadas pelo TSE?
3) Qual o motivo do desvio e a que horas ele ocorreu?

Leda Lins wrote:

Saiu no correio Braziliense de hoje.
__
Extravio ocorreu no ônibus
Da Redação
José Varella 26.10.02
Giácomo Santoro notificará PMs que fizeram a escolta dos módulos

Quase uma semana depois de dois módulos impressores de urnas eletrônicas
serem encontrados em uma rua de Ceilândia, a Polícia Federal tem uma
certeza: o responsável pelo extravio dos equipamentos estava dentro do
ônibus da Polícia Militar que deveria transportá-los para o Fórum da
Ceilândia, no dia 27 de outubro.
 Os módulos foram encontrados pelo policial militar Klaudeir Gonçalves
Teles, 32 anos, em uma parada de ônibus na Avenida Hélio Prates. Os
equipamentos tinham identificação da Justiça Eleitoral como correspondentes
às seções eleitorais 210 e 213, que funcionaram na Escola Classe 50 de
Ceilândia. Junto deles, havia sacos plásticos com votos impressos.
 O delegado Giácomo Santoro, titular da Delegacia da Ordem Política e
Social (Delops) da PF, vai notificar o comando do 8º Batalhão de PM e
convocar todos os policiais que trabalharam no transporte do equipamento
para prestar depoimento. Ele acredita que eles poderão identificar as
pessoas que estavam no ônibus.
 Segundo o delegado, além dos policiais, servidores do Tribunal Regional
Eleitoral (TRE) e fiscais de partidos políticos estavam no veículo. O
tribunal não tem a identificação dos fiscais que acompanharam o transporte
das urnas. O presidente do TRE, desembargador Lécio Resende, cancelou a
entrevista coletiva que daria ontem sobre o assunto. Ele afirma que só
falará após a divulgação do laudo da perícia dos módulos.
 Na quinta-feira, a diretora da Escola Classe 50, Lindalva Alves,
apresentou à PF comprovantes de que todas as urnas e impressoras que estavam
no colégio foram entregues a um servidor do TRE para serem levadas ao Fórum
de Ceilândia. Na semana passada, Klaudeir Gonçalves prestou depoimento à
Corregedoria da PM. Mas não foi instaurada investigação interna sobre o
caso. ''O depoimento dele foi uma formalidade administrativa. Só abriremos
investigação se a Polícia Federal apontar alguma responsabilidade da PM no
caso'', explica o major Márcio Rodrigues, chefe da Comunicação Social da
corporação.
 Só o laudo da perícia poderá confirmar se os módulos são autênticos. ''Mas
isso agora é secundário. Não temos mais dúvidas de que os módulos são do TRE
e das seções identificadas'', afirma Giácomo. ''O importante agora é
descobrir quem extraviou o equipamento e porque.''

O QUE FALTA DESCOBRIR
1. O que aconteceu com os módulos impressores encontrados no centro de
Ceilândia durante o trajeto da Escola Classe 50 ao Fórum da cidade?
A Polícia Federal (PF) trabalha com duas hipóteses: roubo ou descuido de
algum funcionário responsável pela fiscalização do transporte. A diretora
Lindalva Alves Rosa apresentou à PF documento que comprova a saída, do
colégio, de todo o material usado durante as eleições.
2. Quem estava responsável pelo transporte do material?
Sabe-se que um ônibus fretado pela Polícia Militar e um Fiat Tempra a
serviço do TRE receberam o equipamento. O material foi entregue a dois
servidores do Tribunal, identificados apenas como Oton e Cristiano. No
ônibus, havia ainda fiscais de partidos e PMs. Mas a Polícia Federal não
sabe quantos, muito menos quem eram. Na quinta-feira, a PF ouviu cinco
pessoas envolvidas no caso.
3.Os dois módulos impressores encontrados em uma parada de ônibus foram os
mesmos usados nas seções 210 e 213, na Escola Classe 50?
A Polícia Federal aguarda o resultado final da perícia para se pronunciar
oficialmente. Os módulos estão sendo periciados pelo Instituto Nacional de
Criminalística (INC), pela Justiça federal e pelo TRE. O resultado deve ser
divulgado ainda esta semana.
4.Há possibilidade de fraude?
Somente o laudo técnico - de responsabilidade da PF, da Justiça Federal e do
TRE - pode provar se houve alguma alteração entre os votos contidos nos
disquetes entregues à junta apuradora e aqueles registrados nos boletins de
impressão dos dois módulos.


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autor, conforme identificado no campo remetente, e nao
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[VotoEletronico] Re: PT vai pedir recontagem !?

2002-10-29 Por tôpico Marcio C. Teixeira
Em minha opinião o PT tem o dever de pedir a recontagem dos votos, mesmo 
que a cúpula do PT não ache necessário a impressão do voto, pois os 
votos já foram impressos e estão lá para serem recontados.
Com a diferença muito pequena é possível se descobrir algum erro ou 
problema que venha a modificar o resultado das eleições no DF.
Temos que lembrar que foi lá que sumiu e reapareceu mais de 12000 votos 
no 1. turno.
Particularmente vou achar muito estranho se o PT não pedir a recontagem, 
pois vai parecer que estão preferindo desistir do governo do DF para não 
levantar suspeitas contra o urna eletrônica.

Amilcar Brunazo Filho wrote:

Vejam aí o que saiu no Terra Notícias:
Será verdade, ou será só ameaça?

http://noticias.terra.com.br/eleicoes/interna/0,5625,OI64602-EI328,00.html 


--
Distrito Federal


Segunda, 28 de outubro de 2002, 05h43
PT diz que vai recorrer à Justiça da vitória de Roriz

Passando mais uma vez por uma eleição disputadíssima, o governador do 
Distrito
Federal, Joaquim Roriz (PMDB), garantiu sua reeleição com uma 
diferença mínima
de votos para seu adversário, o petista Geraldo Magela, mas deverá 
enfrentar seu
adversário agora na Justiça.

Roriz ganhou a eleição com 50,6% contra 49,4% de Magela. A disputa nestas
eleições foi acirrada que a de 1998, quando o senador eleito Cristovam 
Buarque
(PT) perdeu a reeleição para Joaquim Roriz por uma diferença de 3,48% 
dos votos.
Neste ano, a diferença acabou sendo de 15.623 votos.

Antes mesmo do resultado final, Magela afirmou que entrará com um 
pedido de
impugnação da eleição no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Não importa o resultado das eleições, eu não reconheço a vitória de 
Roriz e
amanhã vamos entrar com uma pedido de impugnação por fraude, disse 
Magela a
jornalistas no comitê central do PT em Brasília, referindo-se a uma 
suposta
compra de votos por parte de seu adversário.

O governador Joaquim Roriz, no entanto, comemorou a vitória em casa ao 
lado de
seus correligionários, convocados desde as 18h da tarde deste domingo, 
quando a
vitória ainda não estava garantida. Do lado de fora, um trio elétrico 
com a
banda Filhos de Olodum animava a festa.

Esta será a quarta gestão de Roriz no Estado, impulsionada pelo que os 
setores
mais abastados de Brasília consideram como uma administração populista 
por ter
distribuído terras a migrantes.

Fazendo a maioria dos votos em cidades como Samambaia e Santa Maria, 
Roriz
confirmou sua penetração nas áreas de menor poder aquisitivo do DF. Um 
mês antes
das eleições do primeiro turno, Roriz tinha 32 pontos percentuais de 
vantagem
sobre seu adversário, segundo pesquisas de intenção de voto. Sua 
candidatura foi
arranhada por denúncias de suposto envolvimento do governador com 
grileiros de
terra, o que levou a disputa para o segundo turno.

A forte divisão entre o eleitorado pôde ser percebida durante todo o 
dia. A
cidade se dividiu entre bandeiras vermelhas e azuis, com muita 
movimentação dos
militantes nas ruas.

A maior preocupação da Secretaria de Segurança Pública era com eventuais
confrontos entre os eleitores. Pela primeira vez na história das 
eleições no DF,
as Forças Armadas foram chamadas para ajudar no policiamento do Estado. A
Polícia Militar aumentou o policiamento de 10 mil homens no primeiro 
turno para
12 mil no segundo, além de trabalhar em conjunto com 3 mil policiais 
civis.

Mas a presença do Exército foi discreta e nenhum incidente grave foi 
registrado.
Segundo o diretor do Departamento de Operações Especiais (DOE) da 
Polícia Civil,
Geraldo Nugoli, os pequenos incidentes que ocorreram durante a votação 
são
normais, e não houve nenhum caso grave.

Tudo isso que está acontecendo é normal. Até normal demais. Esta é a 
maior
eleição do mundo e não se vê tragédias.

O maior exemplo da convivência democrática entre as duas ideologias é 
o casal de
estudantes Charles Francisco, de 18 anos, e Kátia da Costa de 17. Ela 
saiu para
votar toda de vermelho e ele de azul sem esconder as diferenças 
partidárias. O
problema será conciliar o resultado das urnas. Comemoro e ela chora. 
Vamos
chorar e rir juntos.


Reuters

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[VotoEletronico] Erros nos Programas

2002-10-16 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Sempre disse que 5 dias não são suficientes para se analisar os 
programas das eleições e MUITO MENOS os sistemas operacionais.
Estes erros de programa só vem confirmar isto.
Os partidos que aprovaram a urna deveriam estar preocupados pois 
aprovaram erros de programação.
Um mau funcionamento de um programa pode ser também consequência de uma 
fraude mau feita.

obs: erro na totalização (uma operação simples) é totalmente ABSURDO!!! 
Eu acreditava que o controle de qualidade do TSE (contra erros de 
programação) nunca deixaria um erro destes passar. O mais preocupante é 
que outros erros invisíveis aos eleitores e fiscais podem ter ocorrido.

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[VotoEletronico] Re: PTdenuncia Polca, texto na Internet

2002-10-12 Por tôpico Marcio C. Teixeira




A batalha deste fórum NÃO É eleger LULA ou SERRA, mas lutar por uma URNA
MELHOR. Alias esta luta terá que continuar, após as eleições, porque os dois
candidatos defendem a urna.
ESTA NÃO DEVERIA SER UMA LISTA PARA SE FAZER PROPAGANDA POLÍTICA.

Jefferson Abreu wrote:

  Em branco
  
  
   

  
 
  Companheiros, vamos no agilizar logo, os mentirosos estão a todo o
vapor na  Internet. 
 
  Nós não podemos ser detentores desta verdade sobre a fraude, temos
a  obrigação de denunciar. 
 
  Vamos lá, vamos agir logo. Vamos detonar já. 
 
   
 
  Eu recebi estes textos mentirosos sobre o Lula no mínimo umas três
 vezes e sei que a maioria da Lista já os leu.
 
  Vejam abaixo as notícias sobre os textos mentirosos que Lula está
sendo  vítima, do terrorismo da turma do Serra, contumazes terroristas contra
a  democracia. O PT toma providências, porque quem não deve não teme!
 
   
 
   
 
  PT denuncia crime na internet à polícia 
 
 O Partido  dos Trabalhadores vai denunciar à polícia
todos os crimes contra a  candidatura de Luiz Inácio
Lula
da Silva que estão proliferando por  e-mails na internet.
Por meio de um rastreamento, a campanha Lula  Presidente
já identificou dois suspeitos, ambos policiais. A pena
prevista  para esses crimes pode chegar a cinco anos
de
prisão.
"As evidências  que temos sobre os dois suspeitos são
fortíssimas. Por isso vamos levar o  caso à polícia.
É
preciso lembrar ainda que todas as pessoas que  encaminharam
essas mensagens eletrônicas a outras estão  sujeitas
às
mesmas penalidades", disse Stella Bruna Santo,  coordenadora
da assessoria jurídica da campanha de Lula. As  denúncias
serão apresentadas à 4ª Delegacia de Polícia de  São
Paulo,
especializada em delitos praticados por meios  eletrônicos.
  
Um dos suspeitos já identificados é Paulo  Magalhães
de
Araújo, delegado da Polícia Civil de Mato Grosso  do
Sul.
Ele é suspeito de elaborar e distribuir por meio  de
uma
lista de um fórum sobre segurança pública uma  falsa
carta
assinada em nome de Lula.
  
Há ainda outro suspeito de  contribuir com a proliferação
de mentiras na internet, Roberto Botelho, um  policial
militar de São Paulo. Usando um endereço de e-mail da
própria  corporação, ele distribuiu dois textos injuriosos
contra  Lula.
  
 
  AGORA
É  LULA!
 
  13
 
  MORTE AOS TRAIDORES
DA  PÁTRIA...
 
   
 
  
---
Outgoing mail is certified Virus Free.
Checked by  AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
Version: 6.0.391 /  Virus Database: 222 - Release Date: 19/9/2002






[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Re: PTdenuncia Polca, texto na Internet

2002-10-12 Por tôpico Marcio C. Teixeira




NÃO ESTOU DISCUTINDO SE SUA LUTA É BOA OU NÃO, MAS ESTOU AFIRMANDO "ELA ESTA
EM LOCAL ERRADO".
ALEM DE VC ESCREVER MUITA COISA SEM PROVA ALGUMA!!!
NÃO IREI TE RESPONDER MAIS...

Jefferson Abreu wrote:

  
  
  
 
  
 
  A minha luta é a mesma  que deveria ser
a luta  de todos que se dizem contra a fraude neste Fórum, que é a de não
permitir que o  fraudador tenha sucesso e seja imposto por um esquema evidentenemente
 fraudador.
 
   
 
  Impedir que seja eleito um impostor, que
é o que  tudo indica que pode acontecer. A amioria da população evidentemente
quer o  Lula, se não fosse assim eu não faria campanha para Lula.
 
   
 
  Quem é contra a fraude e a favor da Democracia
não  pode ser imparcial e a favor de Serra, o fraudador, beneficiado pelo
esquema  montado por seu amigo íntimo e compadre, Nelsom Jobim. 
 
   
 
  Se Lula estivesse no segundo turno com
Garotinho ou  Ciro, ou se o segundo turno fosse disputado entre Ciro e Garotinho
ou mesmo  outro candidato que não o FRAUDADOR José Serra, eu não estaria
fazendo esta  campanha  a favor de Lula e não faria a favor de qualquer candidato
neste  Fórum, mesmo se meu candidato Ciro Gomes estivesse na disputa. 
 
   
 
  Faria sim campanha, mas em outros fóruns
que  discutem as diferenças dos candidatos e as eleições partidárias. E não
neste  Fórum que tem a finalidade de se implantar todo um Processo seguro
e democrático  para todas as eleições.
 
   
 
  Portatnto há uma grande incoerência naqueles
que  defendem uma "imparcialidade" dos participantes deste Fórum que só favorece
o  FRAUDADOR, José Serra, na disputa com o evidente preferido pela população,
pelo  mercado nacional e internacional e por todos que tenham só a escolha
entre estes  dois, pelo bem do Brasil e pela recuperação da economia mundial.
 
   
 
  TENHAM RESPONSABILIDADE COM A REALIDADE
E NÃO  COM UM IDEALISMO INCONVENIENTE NESTE MOMENTO CRÍTICO E DECISIVO PARA
OS  DESTNOS DE MILHÕES DE PESSOAS.
 
   
 
  Jefferson Abreu
 
   
 
   
 
  AGORA
É  LULA !!!
 
  13
 
  
 
  MORTE
 AOS TRAIDORES DA PÁTRIA
 
   
 
   
 
   
 
   
 
  - Original Message - 
 
   
  
    From:
   Marcio C.
   Teixeira 
   
To:
[EMAIL PROTECTED]
   
   
Sent:
Saturday, October 12, 2002 7:32AM
   
Subject:
[VotoEletronico] Re: PTdenunciaà Políca, texto na Internet
   


A batalha deste fórum NÃO É eleger LULA ou SERRA, mas lutar poruma URNA
MELHOR. Alias esta luta terá que continuar, após as eleições, porqueos
dois candidatos defendem a urna.
ESTA NÃO DEVERIA SER UMA LISTA PARA SEFAZER PROPAGANDA POLÍTICA.

Jefferson Abreu wrote:
   
 


  
 
  Companheiros, vamos no agilizar logo, os mentirosos estão a todo
o  vapor na Internet. 
 
  Nós não podemos ser detentores desta verdade sobre a fraude, temos
a  obrigação de denunciar. 
 
  Vamos lá, vamos agir logo. Vamos detonar já.
  
 
   
 
  Eu recebi estes textos mentirosos sobre o Lula no mínimo umas
três  vezes e sei que a maioria da Lista já os leu.
 
  Vejam abaixo as notícias sobre os textos mentirosos que Lula está
sendo  vítima, do terrorismo da turma do Serra, contumazes terroristas
contra a  democracia. O PT toma providências, porque quem não deve não
teme!
 
   
 
   
 
  PT denuncia crime na internet à polícia 
  
O Partido  dos Trabalhadores vai denunciar à polícia
todos os crimes contra a  candidatura de Luiz Inácio
Lula
da Silva que estão proliferando por  e-mails na internet.
Por meio de um rastreamento, a campanha Lula  Presidente
já identificou dois suspeitos, ambos policiais. A  pena
prevista para esses crimes pode chegar a cinco  anos
de
prisão.
"As evidências que temos sobre os dois suspeitos  são
fortíssimas. Por isso vamos levar o caso à polícia.
É
preciso  lembrar ainda que todas as pessoas que encaminharam
essas mensagens  eletrônicas a outras estão sujeitas
às
mesmas penalidades", disse  Stella Bruna Santo, coordenadora
da assessoria jurídica da campanha de  Lula. As denúncias
serão apresentadas à 4ª Delegacia de Polícia de  São
Paulo,
especializada em delitos praticados por meios  eletrônicos.
  
Um dos suspeitos já identificados é Paulo  Magalhães
de
Araújo, delegado da Polícia Civil de Mato Grosso  do
Sul.
Ele é suspeito de elaborar e distribuir por meio  de
uma
lista de um fórum sobre segurança pública uma  falsa
carta
assinada em nome de Lula.
  
Há ainda outro suspeito  de contribuir com a proliferação
de mentiras na internet, Roberto  Botelho, um policial
militar de São Paulo. Usando um endereço de e-mail  da
própria corporação, ele distribuiu dois textos injuriosos
contra  Lula.
  
 
  AGORA  É LULA!
 
  13
 
  MORTE AOS
TRAIDORES DA  PÁTRIA...
 
   
 
  
---
Outgoing mail is

[VotoEletronico] Re: Re: Comentário eleitoral

2002-10-09 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Roberto,
a Procomp eu no conheo, mas a Unisys sim. Eles so bastantes competentes,
mas seguem exatamente o que foi contratado. Todas as especificaes so feitas
pelo corpo tcnico do TSE e por outros funcionrios "emprestados".

De qualquer modo a origem dos problemas da urna  filosfico, partiu-se da
idia (errada) que se  possvel fazer um sistema 100% seguro, e nem de longe
isto foi atingido (nem eles acreditam, seno no teriam recusado os testes
de penetrao que j foram propostos). 
O correto seria projetar um sistema, mais seguro do que o atual (mas tambm
no seria 100% seguro), mais transparente e fiscalizvel (uma auditoria externa
durante todo o processo), mas, principalmente, ter a mente aberta para aceitar
que muitas tentativas de fraude iro ocorrer e todas as pessoas (inclusive
eleitores) deveriam ser alertadas para ajudar na fiscalizao. Quanto surgisse
qualquer indicio, o TSE deveria ser o primeiro a querer ter o fato apurado
por pessoas externas, e no usar a imprensa para desqualificar o indicio.

Quando fui, em julho ltimo ao TSE, perguntei a um tcnico (no escreverei
o nome) que confio e sempre pareceu bastante tico e honesto comigo, "quantas
tentativas de fraudes o TSE j tinha detectado", ele me respondeu que nenhuma.


Roberto Almeida wrote:

  
  
  
 
  
 

  Mrcio
 
  peo desculpas se no calor dos acontecimentos
no  me expressei corretamente. J em mensagem anterior havia enumerado os
indcios  de irregularidades nas eleies eletrnicasde 1998, que vc esclareceu
 terem como gestores a Procomp e seus subcontratados. Quanto s empresas
seguirem  as exigncias dos editais de concorrncia, tem sido um assunto
recorrente aqui,  o nvel destas exigncias, e constatamos na prtica as
falhas ocorridas. O que  eu tentei expressar foi que qualquer Datamec ou
Serpro da vida, faz trabalhos de  maior complexidade sem falhas e com maior
confiabilidade, pois no se prenderiam  a interesses subalternos de maximizao
do lucro e/ou de  beneficiarcandidatos pro-capitalismo ou alinhados aos
interesses externos.  O que se aplica  maior parte das privatizaes ou
doaes feitas do patrimnio  pblico do pais. Por exemplo, nas minhas contas
de telefone, eu j paguei trs  ou quatro linhas, considerados preos das
tarifas e assinaturas antes da  privatizao. E os lucros de bilhes de dolares
que a Telebrs tinha, esto nos  bolsos de particulares. Todo pobre que conheo
tem celular, mas nunca consigo  falar comeles, e evito ligar para no se
punido pela tarifa extorsiva. Que  aUnisys ganhe seu dinheiro, tudo bem,
mas que preste um servio eficiente  e confivel, caso contrrio: fora daqui.//Roberto
Almeida.  
 
   
  
-
Original Message - 
   
    From:
   Marcio C.
   Teixeira 
   
To:
[EMAIL PROTECTED]
   
   
Sent:
Tuesday, October 08, 2002 12:43PM
   
Subject:
[VotoEletronico] Re: Comentrioeleitoral
   


Todas as eleies informatizadasforam operacionalizadas por empresas
privadas.

No que se refere  urnaeletrnica foram:

1996 Unisys e seus sub-contratados
1998 Procomp eseus sub-contratados
2000 Procomp e seus sub-contratados
2002 Unisys eseus sub-contratados

Estas empresas seguiram s exigncias do edital daconcorrncia que elas
ganharam...


  






[VotoEletronico] Re: Comentário eleitoral

2002-10-08 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Todas as eleies informatizadas foram operacionalizadas por empresas privadas.

No que se refere  urna eletrnica foram:

1996 Unisys e seus sub-contratados
1998 Procomp e seus sub-contratados
2000 Procomp e seus sub-contratados
2002 Unisys e seus sub-contratados

Estas empresas seguiram s exigncias do edital da concorrncia que elas
ganharam...


Roberto Almeida wrote:
 
 
  
 
  
 

   
  H dois destaques negativos
nesta  eleio.A justia eleitoral demonstrou sobejamente a sua desnecessidade,
 pois s complicou e empanou o brilho das eleies, seja pelas decises  equivocadas
eparciais, como tambm pelo fracasso total da privatizao de  parte do
processo eleitoral com as falhas demonstradas no sistema da Unisys, que  no
se verificavamquando o sistema era estatizado. Para quem acompanhou  mais
de perto esse processo, os erros j haviam sido detectados na demonstrao
 pelo especialista, Eng. Amilcar Brunazo Filho e solenemente  desprezadas,
quando no repelidas peloTSE e alguns TREs. Em pases de maior  experincia
eleitoral, as tarefas so administradas por uma comisso dos  partidos, uma
espcie de conselho de auto-regulamentao. H, no entanto, apenas  um aspecto
positivo a lembrar: no h democracia sem alternncia no poder, e  esta possibilidade
surge pela primeira vez no horizonte poltico brasileiro.O  resto  muito
choro e medo daqueles que depois de tanta impunidade, se sentem  pela primeira
vez ameaados.//Roberto  Almeida
  






[VotoEletronico] Re: Relato e fotos da repressão da polícia de Marconi Perillo

2002-10-04 Por tôpico Marcio C. Teixeira




FOR ME RETIRAR DESTA LISTA DE SPAM

lvaro Frota wrote:
  
  
 
  
 

  

   
   
  
   
   
 

  
   


 
 

  Joselito
e  Martiniano enfrentam a PM
  

 
   


  

   
Manifestaocontra fechamento de rdio termina em violncia

A pretexto de cumprir
um mandado de buscae apreenso expedido pela juza e fiscal da Propaganda
Eleitoral DoraciLamar Rosa da Silva Andrade, soldados da Polcia
Militar investiram hojecontra um grupo de cerca de 800 manifestantes
que protestavam na avenidaGois, no centro de Goinia, devido ao
fechamento da Rdio K do Brasil,que teve suas atividades suspensas
por oito dias, por determinao do TREde Gois. Entre os manifestantes
havia polticos, sindicalistas, ouvintese funcionrios da emissora,
alm de militantes de diferentes partidos quefazem oposio ao governador
de Gois, Marconi Perillo (PSDB), candidato reeleio. 
   
Cinco
pessoas foram detidas e levadas para o 1 Centro deIntegrao Operacional
da Polcia (CIOPS) e vrias outras sofreramescoriaes, inclusive
o candidato a senador pela Coligao Fora doCerrado (PT, PV, PCdoB,
PCB, PMN, PTN e PT do B), Martiniano Cavalcante, eo advogado Edilberto
de Castro Dias. O fotgrafo Lo Iran, que prestaservios para a coligao,
foi agredido com um soco, desfechado por umpolicial quando chegava
 porta da delegacia, momentos depois do tumulto.Algumas pessoas
tiveram que ser atendidas no Hospital de Urgncias deGoinia (HUGO).
   
Os
manifestantes foram surpreendidos, s 11h53min, pelachegada de um
peloto da Polcia Montada e um grupo da ROTAM (RondaOstensiva Ttica
Metropolitana), ambos da Polcia Militar do Estado deGois, que ocuparam
caladas e ilhas da avenida. Os policiais usaramcavalos, ces amestrados,
cassetetes e bombas de gs lacrimogneo contra amultido. Tiros foram
ouvidos por vrias pessoas, mas ainda no hconfirmao se foram
de revlveres ou de outro tipo de arma, pois haviasoldados armados
at de escopeta.
Segundo
informou a delegada civil Nadir Batista Cordeiro,encarregada de ouvir
as pessoas levadas para a delegacia, os policiaismilitares foram
ao local da manifestao para apreender folhetos, CDs eoutros objetos
da campanha eleitoral do candidato a senador MartinianoCavalcante,
que  engenheiro civil e comentarista poltico. No entanto,houve
apreenso de um caminho com equipamento de som, mas os policiais   
no encontraram os tais panfletos no local. Os impressos, segundo a 
  polcia, continham textos ofensivos ao candidato  reeleio pelo PSDB,
   governador Marconi Perillo, em favor do qual a Justia Eleitoral  
 determinara a apreenso de um livro do radialista Jorge Kajuru, diretor
daRdio K, e a suspenso temporria da emissora.
O
advogado Edilberto Castro Dias, que acompanhava ocandidato Martiniano
Cavalcante (PV/MTL), um dos organizadores doprotesto, foi agredido
e preso por policiais, no momento em que tentavadialogar e pedia
calma  polcia. Apesar do pedido do advogado, que noconseguiu se
identificar antes de ser algemado, os policiais tentavamtomar o material
de divulgao de partidos polticos (PMDB, PT e PV) abatiam em manifestantes
com os canos das bandeiras, alm de incitar cesda raa pastor alemo
e cavalos contra a multido. A operao foicomandada pelo coronel
PM Anjo Divino Brs, o mesmo que, em 1999, liderouuma invaso ao
Campus Samambaia da UFG, quando morreu baleado pela polciaum motorista
do transporte alternativo de Goinia.
ENTENDA
O CASO
O
proprietrio da Rdio K, Jorge Kajuru,  alvo deateno do governador
e candidato  reeleio pelo PSDB, Marconi Perillo,porque o radialista
anuncia que vai lanar, a qualquer momento, um livrointitulado Dossi
K. Nesse livro estariam provas de atos de corrupoatribudos ao
governador, inclusive desvio de verba pblica para acampanha do PSDB
em 1998, quando o partido disputava a Prefeitura deGoinia. Por ordem
judicial, os fotolitos do livro foram apreendidos emuma grfica em
Aparecida de Goinia, esta semana.
Um
panfleto resumindo parte do contedo do Dossi K teriasido preparado
pelo radialista, em conjunto com o candidato a senadorMartiniano
Cavalcante, e tambm tirado de circulao por ordem da JustiaEleitoral
de Gois. Seria esse o principal material procurado pela polciadurante
a represso aos manifestantes, nesta quarta-feira, em frente sede
da Rdio K, na Avenida Gois, centro de Goinia.
   

[VotoEletronico] Re: Inventor

2002-09-23 Por tôpico Marcio C. Teixeira




J ouvi falar nesta experincia, se vc souber mais detalhes nos passe. Pelo
que sei era um terminal de votao, mas bem diferente do conceito da urna
eletrnica (que foram inicialmente apresentadas em 1995).

Pedro Moacyr Mendes de Campos wrote:
  
  
 
  
 

  O Estado de Santa Catarina foi pioneiro no uso
da urna  eletrnica. 
 
  
 
  Em 1989, Carlos Prudncio implantou o primeiro
terminal de  votao 
 
  em Brusque. Um total
de 373  eleitores da 90 seo eleitoral da cidade 
 
  participaram da experincia. 
 
  
 
  Foi, sem dvida uma eleio sria e honesta. O
que ser  que nosso
 
  caro Carlos Prudncio pensa a respeito do que est
 acontecendo...?
 
  
 
  Pedro Moacyr Mendes de Campos






[VotoEletronico] Re: Inventor

2002-09-23 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Desculpe-me, mas no foi neste modelo que o TSE se baseou. E sim nos apresentados
pela IBM em 1995.

Roger Chadel wrote:

  Era bastante semelhante, pois foi neste modelo que o TSE se baseou. Infelizmente no encontrei foto.

D uma olhada em http://www.guiadoscuriosos.com.br/lista.asp?id_cur=9138id_cur_sub=9138
e em http://www.inventabrasil.hpg.ig.com.br/moretzsohn.htm

On Mon, 23 Sep 2002 09:16:35 -0300, "Marcio C. Teixeira" [EMAIL PROTECTED] escreveu :

  
  
J ouvi falar nesta experincia, se vc souber mais detalhes nos passe. 
Pelo que sei era um terminal de votao, mas bem diferente do conceito 
da urna eletrnica (que foram inicialmente apresentadas em 1995).

Pedro Moacyr Mendes de Campos wrote:



  O Estado de Santa Catarina foi pioneiro no uso da urna eletrnica.
 
Em 1989, Carlos Prudncio implantou o primeiro terminal de votao
em Brusque. Um total de 373 eleitores da 90 seo eleitoral da cidade
participaram da experincia.
 
Foi, sem dvida uma eleio sria e honesta. O que ser que nosso
caro Carlos Prudncio pensa a respeito do que est acontecendo...?
 
Pedro Moacyr Mendes de Campos
  





  
  
  






[VotoEletronico] Re: FC - resultado do plebiscito da ALCA

2002-09-19 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Plebiscito nacional, para ter algum valor legal, tem que ser aprovado 
pelo congresso e executado pela justiça eleitoral.
O Plebiscito tem que ter as mesmas regras de uma eleição oficial.

Se brigamos para termos eleições, transparente, imparcial, confiável e 
fiscalisável. Não deveríamos nem cogitar levar este plebiscito a 
sério, pois ele nem de longe atente aos requisitos mínimos de uma eleição.

Achar este plebiscito válido porque o resultado te agradou e o mesmo 
que passar a achar a urna confiável porque seu candidato ganhou.

Não estou aqui discutindo (nem opinando) sobre política (interna ou 
externa), minhas criticas são fundamentadas tecnicamente, e elas 
continuarão mesmo que meu candidato ganhe.

L.C.Correa Soares wrote:

Senhor Marcio G. Teixeira,

Você escreveu, a respeito do Plebiscito Nacional sobre a ALCA 
(este é o nome correto): 
“Osvaldo, me desculpe, mas do mesma maneira que critico a 
urna, critico este plebiscito. Para mim isto não passa de uma 
pesquisa de opinião e ainda com perguntas direcionadas para 
se obter o resultado desejado. Um plebiscito é tão serio 
quanto um eleição, tão fraudavel quanto uma eleição...”
Não desejo polemizar o tema através desta lista, mas como 
você se posicionou através dela, respondo da mesma forma. 
Caso queira replicar ou treplicar, esteja à vontade, mas, por 
favor, faça-o diretamente para meu e-mail pessoal.
1. Veja a nota oficial do STF, transcrita abaixo.
2. O plebiscito popular é garantido constitucionalmente, 
sendo uma das manifestações legítimas da vontade popular.
3.O plebiscito sobre a Alca foi promovido por organizações e 
entidades sérias e  representativas, que promoveram uma 
discussão no país todo de forma livre, ampla, democrática e 
profunda. Esse debate, é claro, trouxe à tona – porque 
estavam submersos no oficialismo e na mídia – os imensos 
prejuízos que advirão do acordo da Alca para os países da 
América Latina, não apenas para o Brasil. Por isso, é um 
debate de âmbito continental.
4. Era permitido votar SIM, também. Não sei porque todos 
aqueles favoráveis à Alca não se mobilizaram para expressar a 
sua vontade, o que seria também legítimo.
5. Sem apoio oficial, sem espaço na mídia, com infinitas 
dificuldades, o debate foi levado por mais de 100 mil 
voluntários a mais de 70% dos municípios brasileiros de todas 
as 27 unidades da federação. Mais de dez milhões de pessoas 
compreenderam a gravidade do processo e se dispuseram a 
expressar sua posição contrária, de modo voluntário e 
espontâneo. Não receberam tíquete-refeição nem vale 
transporte nem grana nem dentaduras nem cadeiras de rodas nem 
tapinha nas costas, nada semelhante e usual nos processos 
eleitorais tradicionais.
6. Por falar em processos eleitorais, quantas pessoas você 
acha que votariam nas eleições no Brasil caso o voto não 
fosse obrigatório? Você votaria?
7. Defendo o direito das pessoas pensarem o que quiserem e 
manifestarem suas opiniões livremente. Desgosta-me, 
entretanto, ver que às vezes essas opiniões são baseadas em 
irrrealidades, realidades recortadas, preconceitos ou 
reducionismos superficiais ou tendenciosos. Não creio que 
seja o seu caso. Me parece ser mais uma questão de 
desinformação.  
Por fim, Sr. Marcio, me permita lhe dizer, fraternalmente mas 
com toda a franqueza, que sou um desses mais de 100 mil 
brasileiros que batalhou e continuará batalhando para que o 
nefasto acordo da Alca não seja aprovado pelo governo 
brasileiro – e, de preferência, por nenhum governo de países 
americanos, situados ao sul do Rio Grande, incluindo o 
México, portanto.
Permita-me também lhe dizer que, com certeza, devem existir 
bem mais do que 100 mil brasileiros que não fraudariam nem 
urna eletrônica nem plebiscito popular. Dentre esses, 
pretendo continuar incluído.

Luiz Carlos Correa Soares – RG 2.218.804-PR  – Título 
eleitoral 36389306/63 

_
Nota oficial da página do Supremo Tribunal Federal, referente 
à visita de um grupo de representantes do Comitê Nacional 
Sobre a ALCA ao Ministro Marco Aurélio de Melo. 

Marco Aurélio defende uso de plebiscitos
17/09/2002 - 20:20
Representantes das entidades não governamentais que compõem a 
coordenação da Campanha Nacional sobre a Área de Livre 
Comércio das Américas - ALCA vieram hoje ao Supremo Tribunal 
Federal entregar oficialmente ao presidente da Casa, ministro 
Marco Aurélio, um documento com o resultado do plebiscito 
nacional contra a ALCA.
 Essa foi a mais expressiva consulta popular de toda a 
história, afirmou o representante do Sindicato dos Advogados 
de São Paulo, Ricardo Gebrim ressaltando que a participação 
de mais de 10 milhões votantes superou as expectativas por 
ter sido o plebiscito facultativo.
O grupo reivindica que o governo brasileiro saia das 
negociações para o acordo com a Alca. Por isso, não concorda 
com a participação da delegação brasileira, composta pelos 
ministros da Fazenda e Relações Exteriores, Pedro Malan e 
Celso Lafer, da reunião em Quito, 

[VotoEletronico] Re: Consideraes

2002-09-18 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Desculpe-me Amilcar, mas temos tecnologia (no Brasil), tanto para fazer 
o hardware como todo o software da urna atual ou de uma urna melhorada. 
Em minha empresa (e em outras) somos capazes de fazer todo o projeto de 
hardware, escrever todos os softwares envolvidos (BIOS, Sistema 
Operacional, Aplicativos e Sistemas de segurança que na urna atual deixa 
muito a desejar). O problema é o gigantismo do processo e as exigências 
que o TSE faz para se participar da concorrência.

Lembrando que a urna poderia ser muito mais simples (ex: sem sistema 
operacional ou sem compatibilidade com PC) tento um projeto especifico 
para atender os objetivos básicos de uma urna eletrônica.

Amilcar Brunazo Filho wrote:

 Cara Vanessa,

 Agradeço a mensagem que me enviaste, expondo tuas opiniões sobre a 
 questão do voto eletrônico.

 Na mesma forma educada que me escreveste, opondo-te a algumas posições 
 que defendo, escrevo-te agora, para contrapor alguns de teus argumentos.

 Vou apresentando meus argumentos entremeados a tuas colocações.

 At 11:49 12/09/02 -0300, Vanessa wrote:

 Considerações
 Sou uma formanda do curso de Ciência da Computação da Faculdade de 
 Ciências
 da Fundação Instituto Tecnológico de Osasco.
 Após ler sua matéria sobre a votação eletrônica tenho algumas 
 considerações
 a fazer.


 Vamos lá.
 Eu não sei que matéria minha estas referenciando. Eu já escrevi muitos 
 artigos sobre vários aspectos do problema. Pela amplidão do tema e 
 pelos vários ângulos possíveis de serem abordados, nenhum artigo meu 
 consegue abrange tudo.
 Se tu apenas leu um ou uns poucos artigos de minha autoria, certamente 
 algumas de minhas posições ainda não são de teu conhecimento.
 Vou procurar esclarecê-la.

 É absolutamente natural que a urna eletrônica tenha ainda seus riscos e
 deficiências. Para uma simples comparação, o velho Windows da Microsoft
 também não pode representar risco para uma empresa com suas 
 deficiências?
 Por quantas vezes os sistemas do Pentágono norte-americano já foram
 invadidos?


 Eu já pensei neste assunto, Vanessa.
 Apresentei um trabalho no simpósio SSI´2000, no ITA, onde abordo este 
 ângulo do problema.
 Veja no capítulo 5 do artigo em:
 http://www.brunazo.eng.br/voto-e/textos/SSI2000.htm

 Resumidamente minha opinião é que existem sistemas que demandam maior 
 nivel de segurança do que outros.

 Por exemplo.: os computadores que controlam uma máquina operatriz numa 
 fábrica certamente tem um nível de segurança contra falhas de 
 funcionamento (safety) bem menor que os computadores que controlam o 
 vôo de uma aeronave comercial ou militar, ou ainda os que controlam o 
 sistema de segurança de uma usina nuclear.
 Estes não podem simplesmente emitir uma mensagem Falha Geral do 
 Sistema e parar. Por isto o velho Windows com suas falhas não pode 
 ser e não é usado nestas situações de alto risco.
 Nestes casos, os requerimentos de segurança são muito maiores e 
 demandam alto nível de auditabilidade para se ter certeza que andam 
 dentro dos limites corretos. A tese que defendi no Ita e no concresso 
 WSEG´2001, na UFSC, é justamente que o Sistema Eleitoral informatizado 
 deve ser tratado como de alto risco de fraude e por isto merece 
 receber cuidados especiais de segurança e auditabilidade.
 Não se pode comparar o Sistema Eleitoral com o sistema de 
 contabilidade de uma empresa (que pode ser basedo em Windows) Se a 
 segurança contra fraude deste falhar, azar do dono. Se a segurança 
 contra fraude (de natureza interna inclusive) do sistema eleitoral 
 falhar, teremos TODOS nós que engulir governantes e legisladores 
 eleitos por fraude!!!
 Tu has de convir que são dois níveis de fraudes bem distintos.
 Por isto, o sistema eleitoral dever ser muito mais seguro que os 
 sistemas comuns. Não se pode sair por aí testando programas de 
 controle de vôo a abordo sem ter muito alta segurnaça de que não 
 falhar quando posto em prática já da primeira vez.

 Caso os norte-americanos tivessem sido os pioneiros na votação 
 eletrônica, o
 que você pensaria sobre isso? Se importássemos o sistema deles 
 estaríamos
 mais seguros?


 Eu iria avaliar o sistema deles para verificar se era confiável ou não.
 Não importa de onde ele vem ou por que ele é feito. Sistemas 
 eleitorais devem atender a rigorosos critérios de avaliação não 
 importa a sua nacionalidade.
 Também abordei esta questão (dos critérios a serem atendidos por 
 sistema s eleiotrais) no meu artigo no Wseg´2001, em:
 http://www.brunazo.eng.br/voto-e/textos/Wseg2001.htm

 Você realmente acredita que eles sejam “mais capacitados
 tecnicamente” do que outros países? Então por que há hoje em dia uma
 estreita relação entre ambos os países (EUA e Brasil) no que se diz 
 respeito
 a sistemas bancários e comerciais, nos quais, se comparados a outros
 segmentos da tecnologia neste país, é onde há mais investimento, 
 mesmo que
 seja um investimento privado?


 Veja, Vanessa, nossa urna eletrônica modelo 2002. Os seus componentes 
 

[VotoEletronico] Re: Considera=E7=F5es?=

2002-09-18 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Realmente, mas poucos países do mundo fabricam estes componentes, e 
acredito que nenhum pais no mundo fabrica todos os componentes de um 
microcomputador (urna eletrônica). O problema não é só de tecnologia, é 
também um problema comercial. Display de cristal liquido, por exemplo, 
existem somente duas fábricas no mundo, as outras compram os cristais e 
acrescentam a eletrônica.

Amilcar Brunazo Filho wrote:

 Olá  Márcio,

 O que quis dizer é que o Brasil não faz os componentes (memórias, 
 processadores, telas, etc). Falei isto apenas para mostrar 'a vanessa 
 que nos outros paises existe dominio da tecnologia para construir 
 maquinas de votar iguais a nossa. Se eles não fazem é por que o 
 problema tem outros aspectos além de se saber construir estas máquinas.

 Amilcar


 At 08:45 18/09/02 -0300, you wrote:

 Desculpe-me Amilcar, mas temos tecnologia (no Brasil), tanto para 
 fazer o hardware como todo o software da urna atual ou de uma urna 
 melhorada. Em minha empresa (e em outras) somos capazes de fazer todo 
 o projeto de hardware, escrever todos os softwares envolvidos (BIOS, 
 Sistema Operacional, Aplicativos e Sistemas de segurança que na urna 
 atual deixa muito a desejar). O problema é o gigantismo do processo e 
 as exigências que o TSE faz para se participar da concorrência.

 Lembrando que a urna poderia ser muito mais simples (ex: sem sistema 
 operacional ou sem compatibilidade com PC) tento um projeto 
 especifico para atender os objetivos básicos de uma urna eletrônica.


 []s ,
 Amilcar



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[VotoEletronico] Re: FC - resultado do plebiscito da ALCA

2002-09-18 Por tôpico Marcio C. Teixeira




Osvaldo, me desculpe, mas do mesma maneira que critico a urna, critico este
plebiscito. Para mim isto no passa de uma pesquisa de opinio e ainda com
perguntas direcionadas para se obter o resultado desejado. Um plebiscito
 to serio quanto um eleio, to fraudavel quanto uma eleio...

Osvaldo Maneschy wrote:

  
  

  

Subject:

ALCA - resultado do plebiscito
  
  

From: 
"Manoel Carlos Pinheiro" [EMAIL PROTECTED]
  
  

Date: 
Wed, 18 Sep 2002 11:44:41 -0300
  
  

To: 
"Paes Barreto 215" [EMAIL PROTECTED]
  

  
  

  
   
  
 
  
 
  
 
  
  

  

  Fonte : AEPET: Associao
dos Engenheiros da Petrobrs 
  
  CONTRA A ALCA
  
  
  
  O Plebiscito
Nacional sobre a ALCA, realizado entre os dias 1 e 7 de setembro, divulgou
ontem o resultado. Participaram da votao 10 milhes 149 mil 542 pessoas,
em 41.758 urnas espalhadas em 4 mil municpios dos 27 estados da Federao.
Na primeira pergunta era questionado se o Brasil deve assinar o Tratado da
ALCA. O resultado foi que 9 milhes 979 mil 964
(98,33%) so contra a assinatura do acordo contra apenas 113 mil 643 que
se manifestaram a favor. Na segunda questo - se o pas deveria participar
das negociaes - 9 milhes 737 mil 190 votantes (95%) disseram que no,
contra 341.593. Na terceira pergunta - se o Brasil deveria entregar a Base
de Alcntara para o controle militar dos americanos - 10 milhes 6 mil 740 (98,59%) responderam no. Apenas 66 mil 219
disseram sim.
  
  ANLISE DO FATO:
O plebiscito demonstrou que os brasileiros so contra o tratado que cria
a ALCA e contra a entrega de nosso territrio aos americanos. Ele deu uma
boa amostra sobre o que pensa os brasileiros sobre o destino do pas.
  
  





[VotoEletronico] Re: Esclarecimentos

2002-09-10 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Respondi privadamente ao W. Neves, porque o assunto é muito grave.

Cordioli wrote:

Prezado Walter Del Picchia.

Entrando com minha atual ínfima colherinha de café nesse angú de caroço, de
partidários ou suprapartidários, FCs ou DCs.

O W.Neves postou um texto impressionante, Retirada de Flash-cards há dois
dias atrás.
Ninguém comentou o fato, de curioso a indignado, de santo a guerreiro, de
moderador a araponga, de partidário a suprapartidário, de acintoso a
timorato, de agressivo a recatado.

Isso é do tema, muito mais importante e grave que os combatidos sectarismos,
muito mais frutificante que propaganda política, muito mais instigante que
transcrições de notícias.

Apesar, portanto, dessa notícia estar terrivelmente enquadrada no escopo
desse Forum,  ninguém daqui se abalou, nem se vai usar tal fato como prova
cabal de que estão ocorrendo fraudes no processo eleitoral, sim.
Fica registrado uma vez mais o meu espanto, surpresa e desencanto com o
resultado prático que pode sair desse Forum, em termos de alguma conduta
ativa cidadã que resolva esse gravíssimo problema das urnas.

Com minha modesta visão de conduta social, constato que os autores dessa
farsa eleitoral estão testando os nossos limites de cidadania.
E, a cada vez mais, as concessões da sociedade estão sendo maiores e
tácitas.
Fazem o querem, e a cada vez mais, porque sabem que deixaremos, à semelhança
do poema de Maiakovsky, de pisarem em nossos jardins...

Ninguém reage, nem os que sabemos dos gargalos desse processo informático.
Para garantirem que assim seja, basta-lhes uma ameaçazinha aqui, outra
atemorização ali, uma coonestação acolá, um cala-boca alhures, uma
meia-sola além, uma réstia de esperança a perder de vista num futuro pra
lá de nebuloso...
Ou mais simplesmente ainda, basta-lhes apenas deixarem-nos falar, que tudo
se arranja...

Isso só vai parar quando alcançarmos um ponto sem-retorno.
Aí sim, a coisa vai pegar !
No tranco bruto, mas pega !
Pena que, pelo andar da carruagem, ainda haja muito chão e subida pela
frente.

Abraços
Cordioli



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[VotoEletronico] Re: queixas

2002-09-05 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Chadel, concordo inteiramente com vc. Por isto raramente escrevo para a 
lista.
Eu defendo um processo seguro e transparente, não importando se isto vai 
ajudar ou atrapalhar este ou aquele candidato.

Roger Chadel wrote:

Amigos da lista,

O rumo que esta lista está tomando foge completamente do que eu sempre
imaginei para ela: suprapartidária, voltada exclusivamente à correção
dos erros cometidos pelo TSE na implantação da urna eletrônica e às
medidas alternativas que possamos propor.

Se para chegar a estes objetivos devemos passar obrigatoriamente pela
defesa de um ou outro partido ou candidato, eu sou radicalmente
contra, e vou procurar outros meios para divulgar minhas idéias. As
minhas convicções políticas são minhas e não as discutirei aqui,
qualquer que seja o interlocutor.

Lamento que depois de todos os argumentos que foram dados em defesa da
linha de conduta da lista ainda tenha que ler ofensas e loas a um ou
outro candidato ou partido. Temos aqui candidatos por três partidos
diferentes que estão se atendo ao objetivo fundamental do fórum sem
fazer nenhuma campanha política e parabenizo-os por esta conduta.

Eu acredito piamente que termos uma urna eletrônica honesta e
confiável é um desejo de toda a sociedade, independentemente de
ideologia ou linha partidária. Por isso é que conseguimos reunir aqui
adeptos de partidos de todo o espectro político nacional. Transformar
esta tribuna num espaço para defender ideologias, além de não trazer
nenhum benefício à causa comum, afugenta os que não se interessam em
discussões políticas.

Enquanto a lista continuar a ser um palanque para promover um
candidato e/ou um partido, não contem comigo.



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O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
autor, conforme identificado no campo remetente, e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
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[VotoEletronico] Re: FC (ou DC): Criptografia

2002-08-28 Por tôpico Marcio C. Teixeira



Ainda no testei o algoritmo, mas me parece que a fora bruta ganhou um atalho...

Prof. Pedro, qual a sua opinio?

Luiz Ezildo da Silva wrote:
000a01c24e92$922846a0$[EMAIL PROTECTED]">
  
  
  Pessoal.
  Vejam a se este assunto  ou no dentro do contexto. Fiquei na dvida.
 Pode ser visto em: 
http://www.terra.com.br/cgi-bin/index_frame/informatica/2002/08/27/012.htm
  
   isso, um abrao.

Luiz Ezildo- Santos/SP.

A  instruo  a parte menos importante da educao.
JOHN LOCKE, filsofo  ingls
  
:  
  Descoberta matemtica pode ameaar a  criptografia?
  Tera, 27 de agosto de 2002, 16h54

  

  


  
  


  

  
Trs cientistas
da computao indianos resolveram  um mistrio milenar: o dos nmeros primos.
A matemtica tinha dificuldades para  encontrar uma frmula ideal que determinasse
se um nmero  primo ou no - ou  seja, divisvel apenas por ele mesmo e
por 1. 
  
O mtodo ensinado na  escola resolve o problema para nmeros pequenos, mas
para nmeros maiores, com  dezenas de dgitos ou mais, o mesmo mtodo  to
demorado que se torna invivel  para qualquer aplicao prtica. Por isso,
uma caracterstica comum em vrios  sistemas de criptografia atuais  o uso
de nmeros primos muito grandes. Ainda  no est claro como a nova descoberta
afetar estes sistemas.  
  O algoritmo capaz de determinar se um nmero 
primo em um tempo polinomial,  descoberto por um professor e dois alunos
do Departamento de Cincia da  Computao e Engenharia do Instituto Indiano
de Tecnologia em Kanpur,  to  simples que pode ser ensinado nas colgios.
 
  A comunidade ficou impressionada com a simplicidade
da resoluo, e os  milhares de matemticos que testaram a frmula, disponvel
no 
site do  instituto
, no encontraram nenhum erro.
  
  
  
  
  


[VotoEletronico] globonews

2002-08-08 Por tôpico Marcio C. Teixeira

http://globonews.globo.com/GloboNews/article/0,6993,A362158-476,00.html


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[VotoEletronico] Re: Repetição do Obino

2002-07-17 Por tôpico Marcio C. Teixeira

A auditoria ainda não aconteceu, será em agosto...

Sérgio Salgado wrote:

Diário de Pernambuco de hoje

PT e Unicamp aprovam as urnas eletrônicas



  BRASÍLIA - O voto eletrônico tem aprovação do Partido dos Trabalhadores,
informa ontem o engenheiro Artur Obino Neto, coordenador da equipe técnica
do PT que auditou as urnas eletrônicas que serão usadas nas eleições gerais
deste ano. Ele faz sobre elas uma avaliação bastante positiva. O engenheiro
lembra que uma equipe de especialistas da Unicamp chegou à mesma conclusão
que os técnicos do PT sobre a confiabilidade das urnas e do sistema de voto
eletrônico.

A universidade fez uma auditoria no sistema, a pedido do TSE, depois de
uma sugestão dos partidos nesse sentido, encampada pelos presidentes da
Câmara, Aécio Neves, e do Senado, Ramez Tebet. Embora ainda possa ser
aperfeiçoado em alguns aspectos, em geral o sistema é bastante avançado e
seguro. Eu lhe daria nota 9. A opinião de Obino, que é analista de sistemas
da Coppe/UFRJ, tem o endosso de três outros especialistas petista no
relatório apresentado pelo grupo há duas semanas à direção nacional do
partido.

Para eles, qualquer tentativa de fraudar as eleições adulterando os
resultados da votação nas urnas seria imediatamente descoberta porque há
mecanismos que permitem o controle por parte dos partidos. Para ele, a
tecnologia desenvolvida para o voto eletrônico no País deve ser motivo de
orgulho para a engenharia brasileira. Os especialistas da Unicamp fazem
sugestões para o aperfeiçoamento do sistema, mas, ainda assim, nas
conclusões do relatório o classificam como robusto, seguro e confiável,
atendendo a todos os requisitos.

Sérgio Salgado
* [EMAIL PROTECTED]


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[VotoEletronico] Re: Adesivos

2002-07-11 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Amilcar, me parece que seu link esta errado, pois vc colocou ç e não c

Amilcar Brunazo Filho wrote:

 Olá, desculpem-me,
 Em mensagem anterior comentei sobre a página final com os adevisos, 
 mas me esqueci de pasar para a internet os desenhos finais destes 
 adesivos.
 Agora está atualizado, podem conferir.

 www.votoseguro.org/divulgaçao.htm

 [ ]s
 Eng.  Amilcar Brunazo Filho - Santos, SP
 EU QUERO VER MEU VOTO !
 moderador do Fórum do Voto Eletrônico
 www.votoseguro.org
 moderador do Movimento em Defesa da Língua Portuguesa
 www.novomilenio.inf.br/idioma

 Eu não sei se o TSE frauda as eleições com a
  urna eletrônica, nem se ele deixa fraudar, mas
  de uma coisa eu tenho absoluta certeza: ele
  não deixa investigar de jeito nenhum  - PGSA.

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[VotoEletronico] Contratação para as eleições

2002-06-12 Por tôpico Marcio C. Teixeira



Unisys Brasil e TMP Worldwide
contratam 10 mil tcnicos para eleies de 2002
At o prximo dia 1 de agosto, cerca de 10 
mil especialistas em informtica sero contratados em todo
o pas para apoiar a maior eleio eletrnica do planeta, promovida
este ano pelo Tribunal Superior Eleitoral - TSE. Contratada para
oferecer o suporte tcnico e logstico para as eleies de 2002,
a Unisys Brasil selecionou a TMP Worldwide como parceira no planejamento 
do processo de recrutamento e seleo que se iniciou neste
dia 11 de junho com a inaugurao do portal 
www.tmpurnas2002.com.br
. As eleies de 2002 envolvem um contingente
que chega a 409 mil urnas eletrnicas, com as 51 mil unidades adicionais
que esto sendo fabricadas em Camaari, na Bahia. As urnas sero
distribudas em 5600 municpios de todo o pas. Nesta quinta-feira
dia 13/06 s 20:00hs, mais informaes sobre carreira no
endereo 
www.alltv.com.br
 , no programa Trampolim.




[VotoEletronico] Re: Unicamp afirma que urnas e letrônicas são confiáveis

2002-05-31 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Já que o TSE esta tão seguro com o laudo da Unicamp, vamos propor o 
único teste que realmente vale...
O TESTE DE PENETRAÇÃO NO SISTEMA, quero ver qual será o motivo da recusa.

Amilcar Brunazo Filho wrote:

 At 17:10 30/05/02 -0300, Jefferson wrote:

 Is the analysis of UNICAMP secret too?


 O Relatório da Unicamp já foi divulgado.
 Um jornalista irá me remeter uma cópia (40 páginas) que devo receber 
 pelo correio.

 Uma análise superficial revela algumas imprecisões confundindo 
 segurança contra falhas (safety) com segurança contra fraudes 
 (security). A tal segurança robusta que apareceu no noticiário se 
 referia a segurança conta falhas (os dados da votação não seriam 
 perdidos por que estão guardados em dois flash cards) e não sobre a 
 possibilidade de fraude por adulteração dos programa.

 Assim  que pudermos, divulgaremos uma análise mais prufunda


 [ ]s
 Eng.  Amilcar Brunazo Filho - Santos, SP
 EU QUERO VER MEU VOTO !
 moderador do Fórum do Voto Eletrônico
 www.votoseguro.org
 moderador do Movimento em Defesa da Língua Portuguesa
 www.novomilenio.inf.br/idioma

 Eu não sei se o TSE frauda as eleições com a
  urna eletrônica, nem se ele deixa fraudar, mas
  de uma coisa eu tenho absoluta certeza: ele
  não deixa investigar de jeito nenhum  - PGSA.

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[VotoEletronico] FC Re: Emails e ataques

2002-05-09 Por tôpico Marcio C. Teixeira



A Microsoft corrigiu, no IE6, algumas das formas de se abrir automtico,
mas existem outras bugs (que possibilitam) que foram descobertos e a Microsoft
ainda no os corrigiu (alias ela ainda nem admitiu os erros).
Eu tambm no uso o outlook, e s utilizo o IExplorer para navegar no site
da prpria Microsoft.
Embora este assunto esteja fora de contexto, os produtos Microsoft esto
direta e indiretamente ligados  urna eletrnica.


Roger Chadel wrote:

  Voc tem razo, Mrcio, mas o Outlook Express 6 corrige este problema. Com ele voc s abre os arquivos se voc quiser, diferentemente das verses 5 ou 5.5. Estou considerando que as pessoas esto se atualizando no Windows Update. Pessoalmente no uso o Outlook Express, por muitos outros motivos, mas sou obrigado a reconhecer que , infelizmente, o software de e-mail mais usado no mundo. Agora, se as pessoas no usam antivirus nem firewall nem atualizam seus softwares, ento a coisa t braba!Roger ChadelOn Wed, 08 May 2002 15:22:45 -0300, "Marcio C. Teixeira" [EMAIL PROTECTED] escreveu :
  
Desculpe-me, Chadel mas o OutLook tem um outro problema gravssimo.O OutLook tem falhas de segurana que permitem um anexo ser executado( ou aberto) automaticamente (sem uma ordem explicita do usurio). De tempos em tempos a Microsoft faz uma correo mas nunca conseguiu resolver este problema definitivamente.Roger Chadel wrote:

  Na realidade, nenhum gerenciador de e-mail sob Windows est imune a 
  
  
  virus. 
  

  Eu uso em casa TheBat! (www.ritlabs.com) mas h outros muito bons, como 
  
  
  o 
  

  Pegasus e o Eudora. O problema da vulnerabilidade do Outlook  que ele 
  
  
  usa 
  

  um catlogo de endereos sem nenhuma proteo e os virus adoram xeretar 
  
  
  l 
  

  e "roubar" sua lista de endereos, permitindo espalhar seus danos para todos que l esto. Portanto, no usar o Outlook  apenas limitar os 
  
  
  danos. 
  

  Para evit-los na sua prpria mquina, alm das recomendaes de anti-
  
  
  virus 
  

  e firewall, s usando um sistema operacional diferente. Aqui no hotel me deixam usar uma mquina com Linux e Netscape. Claro, esse pessoal no 
  
  
  tem a 
  

  mnima inteno de se preocupar com virus, e esta  a soluo que eles adotaram. O grande problema  que o mundo todo gira em torno do Windows, 
  
  
  e 
  

  usar o Linux significa privar-se de muita coisa que foi desenvolvida em Windows. Por isso acabei pedindo emprestado um notebook com Win98.On Wed, 8 May 2002 10:58:53 -0300, "Cordioli" [EMAIL PROTECTED] escreveu :
  
Ol Chadel.Muito interessante sua explicao ao Jefferson que eu, como outro 



simples

  

  usurio, peguei carona e agradeo as orientaes.Faria apenas uma pergunta adicional:Qual  o gerenciador de mensagens mais imune a esses ataques que V. 
  
  sugere?
  
H o Netscape, o Lotus citado, parece que o Pgasus etc.Para mim era tudo igual, todos potencialmente atacveis, nunca me 



importei

  

  com o programa de emails em si, 

[VotoEletronico] Re: Fw: Vacina contra virus Klez - repassando

2002-05-06 Por tôpico Marcio C. Teixeira



At porque existem cuidados para se usar programas de remoo de virus...

Roger Chadel wrote:
[EMAIL PROTECTED]">
  Acho sua preocupacao muito salutar, mas esta maneira de oferecer um antivirus nao e' muito razoavel, principalmente considerando que a mensagem e' repassada no minimo duas vezes. Eu, por exemplo, nao abriria este arquivo nem a pau. O correto, ja' que ele vem da Symantec, e' indicar o endereco no site deles de onde fazer o download. Roger ChadelOn Sun, 5 May 2002 18:45:02 -0300, "vilaflora" [EMAIL PROTECTED] escreveu :
  
This is a multi-part message in MIME format.- Original Message - From: Paulo Bacellar To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Monday, November 04, 2002 11:56 AMSubject: Vacina contra virus Klez - repassando- Mensagem original - De: Maite Santamarta Para: adalgisa Enviado: Domingo, 5 de Maio de 2002 14:44Assunto: Vacina contra vrus KlezAmigos,Meu computador no foi infectado com o virus klez. Se trata de uma das 

maiores infecces j registradas na internet.

  Mas, mesmo assim... Em anexo envio a vacina contra este virus.Voc deve clicar no clips da mensagem, selecionar o arquivo fixklex.com  
  
  e escolher a funo abrir ou executar.
  
Esta vacina  da Symantec, pode usar sem receio.Um abrao , Maite.








[VotoEletronico] Re: Lei obriga impressão do voto por urna eletrônica - Política - Últimas Notícias

2002-01-11 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Também acho que a impressão (com conferência do eleitor é um grande avanço).

A impressão era algo absurdo para o TSE (ouvi do Jobim que tudo era possível
menos a impressão).
Estou com medo que o objetivo destas poucas urnas (com impressão) seja
tentar mostrar que é desnecessário ou inviável colocar em todas as urnas.

[EMAIL PROTECTED] wrote:

  Oswaldo,

  Lá vou eu por lenha na fogueira. Não se trata de fazer o jogo do
 contente nem de dar uma de velhinha de Taubaté. Mas me preocupa uma
 certa falta de maturidade algumas vezes nesse forum, como se as coisas
 fossem fáceis, gênero adolescente ou tudo ou nada.

  Conheço o texto e todas as artimanhas do TSE, com todos os seus
 defeitos várias vezes comentados aqui. Mas vale o princípio da impressão
 do voto obrigatória e isso passou! E isso é uma grande vitória!

  É inegável que a lei aprovada torna obrigatória a impressão do voto na
 urna. Na minha opinião isso é uma enorme vitória vistas as dificuldades
 em se fazer ouvir nesse país, de termos tantos poderosos contra nós.

  É verdade também que a lei não é válida para as eleições desse ano e
 que vários defeitos terão de ser corrigidos. Mas isso é mais fácil de se
 resolver com o tempo do que a situação anterior, na qual as urnas não
 tinham nem mesmo a impressora acoplada ainda. Essa mudança é de ordem
 material, implica custos e em consequência é muito mais difícil de ser
 obtida. Mesmo que não seja para as eleições desse ano, na seguinte todas
 as urnas terão que ter a impressora acoplada nos moldes discutidos aqui!

  Dessa forma e na minha opinião, essa lei com todos os defeitos e mesmo
 que não aplicada imediatamente já é um passo enorme, talvez o mais
 importante nessa luta. O resto é software, regras de procedimento e
 etc, coisas plausíveis de serem alteradas mas facilmente.

  Eu sei que essa minha opinião não é nada popular nesse forum, mas creio
 que devíamos estar dando uma festa. Longe de afirmar que a luta
 terminou: a luta continua. Mas também, convenhamos, devíamos estar já um
 pouco mais felizes com essa vitória parcial que não exclue uma total no
 futuro.

  Vai um grande abraço, Paulo.
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[VotoEletronico] Re: Empre$a$

2002-01-10 Por tôpico Marcio C. Teixeira



Tive informaes que a Unisys ganhou a concorrncia...
Marko Ajdaric wrote:
Para
receber 7 notas selecionadas por dia, de Marko Ajdaric, clique no link
abaixo
mailto:[EMAIL PROTECTED]?Subject=as7_lve
E saia da mesmice dos jornalesAs
empresas Unisys e Procomp disputam a produo de 51 mil urnas
eletrnicas a serem compradas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
para as eleies de 2002. Desse total, 23,2 mil urnas j
tero o sistema de votao eletrnica com impresso
de comprovante de voto.
A concluso da licitao
est prevista para o final deste ms (janeiro). O TSE j
concluiu a primeira fase da licitao. Na anlise
de documentao, tanto a Unisys quanto a Procomp foram aprovadas.
A segunda etapa comeou com os testes dos prottipos, que
passaro por vrias avaliaes. J foram
realizados testes para comprovar a autonomia da bateria da urna, que deve
funcionar, no mnimo, por oito horas e, no mximo, por 10
horas, correspondente a um dia de votao.Todas
as especificaes tcnicas do prottipo foram
definidas pela Justia Eleitoral, ficando apenas o modelo a critrio
das empresas. A nica exigncia do TSE  que o mdulo
externo de impresso fique na parte superior da urna, de forma a
facilitar a visualizao do eleitor. Na terceira etapa, sero
analisados os preos dos fabricantes. O custo previsto para a compra
das novas urnas  de 110 milhes de reais. A expectativa
do TSE  de que esse valor seja reduzido, em funo
da concorrncia entre as duas empresas.





[VotoEletronico] Ganhador da licitação

2002-01-07 Por tôpico Marcio C. Teixeira

A Unisys foi a ganhadora da licitação do TSE.
Conheço alguns técnicos, da Unisys, que sao bastante sérios.
De qualquer modo, acredito que as especificações do TSE serão seguidas a
risca.

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[VotoEletronico] Re: De Paineis e Urnas...

2001-12-04 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Uma dúvida, existe a possibilidade de ocorrer votação secreta com este
painel da câmara?

Evandro Oliveira wrote:

 Companheiros(as),

 A seguir Sumário Executivo do Laudo produzido pela
 UNICAMP sobre os eventos do painel da Câmara dos
 deputados. Sem NENHUM comentário meu.

 
 Avaliação do Sistema Eletrônico de Votação da Câmara
 dos Deputados.

 1. No período de 30 de novembro de 2001 foi feita uma avaliação
do Sistema Eletrônico de Votação (SEV) da Câmara dos
Deputados, especificamente no que se refere as causas do
problema ocorrido no dia 28 de novembro de 2001, que
impediu a emissão do resultado da votação do Projeto de Lei
n. 5483C.

 2. O trabalho de análise incluiu as seguintes atividades:
a. Análise das condições de segurança e de acesso do local
   onde se encontra instalado o SEV.
b. Reuniões cm os técnicos responsáveis pelo desenvolvimento
   e operação do SEV para colher as informações sobre suas
   características funcionais.
c. Realização de cópias seguras (cópias-imagem) de cada um
   dos discos rígidos dos computadores que compõem o SEV.
d. Análise dos procedimentos de operação do SEV, em
   particular da operação do sistema no dia 28 de novembro
   de 2001.
e. Análise dos arquivos de registro do SEV criados e
   modificados no dia 28 de novembro de 2001.
f. Identificação de eventuais incoerências na base de dados
   do SEV com relação às regras que implementam a aplicação.
g. Simulação de votações, incluindo a repetição da sequência
   de eventos ocorrida previamente ao problema do dia 28 de
   novembro de 2001.

 3. Resultados do trabalho desenvolvido:
a. A análise mostrou que a seqüência de eventos referida no
   item 2-g, seqüência esta não prevista na especificação
   do sistema, leva a um erro de consistência na numeração
   interna utilizada pela base de dados. Ao constatar esse
   erro, o mecanismos de segurança bloqueia novas ações,
   buscando assim preservar a integridade da base de dados.
   Isso impede que o resultado seja exibido no painel ainda
   que esteja preservado no sistema.
b. Na análise feita no âmbito do sistema operacional do
   servidor da base de dados não foram encontrados registros
   de tentativas ou indícios de penetração no sistema, bem
   como indícios de qualquer outra operação anômala com
   relação à rotina do SEV.
c. O problema ocorrido no dia 28 foi reproduzido na
   simulação da votação fictícia realizada como parte das
   atividades de análise e é consistente com as rotinas
   atuais de operação do SEV.

 4. Com base nas informações levantadas concluímos:
a. As características do SEV apontam para um sistema
   robusto e com um nível de segurança adequado.
b. COnsiderando que a origem do problema foi estabelecida
   e que procedimentos adequados para evitar sua repetição
   são conheecidos não há, do ponto de vista técnico,
   nenhuma objeção a que o sistema volte a ser utilizado
   nas votações da Câmara dos Deputados.

 Unicamp, 3 de novembro de 2001 (sic)

 Prof. Dr. Alvaro Penteado Costa
 Prof. Dr. Jose Raimundo de Oliveira
 Prof. Dr. Paulo Lício de Geus
  fim do relatório 

 Meus comentários rápidos...

 1) Um relatório muito correto e com âmbito MUITO BEM
DEFINIDO. Creio que os levantamentos e entrevistas
corroboram os pareceres.

 2) Não podemos tirar nenhuma conclusão em relação à máquina
de votar (apud Aristoteles) pois sao Sistemas Eletronicos
de votação COMPLETAMENTE DIFERENTES.

 3) Nossa vontade (desejo, sonho, intenção etc.) é que a
maquininha fosse submetida a uma auditoria de verdade,
como a feita pela UNICAMP, no painel... Simulação de
votação em condições IGUAIS a do dia do evento.
Verificação de todos os programas do sistema, verificação
da intergidade dos objetos em execução no dia da votação,
controle das logs geradas pelo sistema operacional,
controle dos acessos e tentativas de aos equipamentos
pertencentes ao processo... MAS POR ENQUANTO ficamos na
vontade.

 Saudações PeTistas,

 Evandro Oliveira
 BHZ - MG

 
 |---//---|
 |   /|  Quero ver meu voto
 ||  www.votoseguro.org

 Eu não sei se o TSE frauda as eleições com a
  urna eletrônica, nem se ele deixa fraudar, mas
  de uma coisa eu tenho absoluta certeza: ele
  não deixa investigar de jeito nenhum PGSA.

 . Visite www.redepraxis.hpg.com.br
   Lá tem o que está acontecendo com Alcântara-MA.

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[VotoEletronico] Re: Agência Senado - Agência Notícias

2001-09-27 Por tôpico Marcio C. Teixeira

O sorteio tem que ser antes das eleições mas no próprio dia para se
fazer eleições paralelas. Para conferir os votos impressos o sorteio
tem que ser feito depois do termino da votação.

Maneschy wrote:

   Noticia de hoje. Já que a cabine vai ser indevassável, está
 garantida a lisura do pleito...
  http://www.senado.gov.br/agencia/noticias/2001/9/not269.asp

  Eleições de 2002 terão cabine indevassável, anuncia Jobim

  O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Nelson
  Jobim, anunciou durante audiência pública na Comissão de
  Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), nesta quarta-feira (dia
  26), que, nas eleições de 2002, para dar mais tranqüilidade ao
  eleitor, as seções terão de volta a cabine indevassável de
  votação..

  Jobim justificou a medida pelo fato de que, nas eleições do ano
  que vem, o eleitor terá de escolher seis candidatos diferentes
  (deputado estadual, deputado federal, dois senadores, governador e
  presidente). Ao final da votação, disse o presidente do TSE, a
  pessoa terá dado 25 toques nas teclas da urna, gastando em média
  um minuto e meio para votar.

  O ministro acredita que em uma cabine de votação o eleitor não vai
  sofrer pressão para concluir seu voto, evitando a produção de
  votos brancos e nulos que não reflitam o desejo do cidadão. Nas
  eleições de 1998, lembrou o presidente do TSE, a maioria dos votos
  nulos e brancos concentrou-se nas votações para presidente,
  governador e senador, ou seja, nas últimas escolhas feitas pelo
  eleitor.

  Jobim anunciou ainda que, nas eleições de 2002, haverá seções
  específicas para justificação do voto por parte dos eleitores que
  não possam comparecer a sua seção de votação. Nas seções em que
  houver muitos eleitores, Jobim disse que o tribunal estuda a
  possibilidade de que haja dois terminais de votação para que a
  votação possa ser finalizada dentro do horário definido (até as
  17h).

  Na audiência pública, Jobim também elogiou a solução encontrada
  para que seja garantida a segurança da votação eletrônica, no
  substitutivo do senador Romeu Tuma (PFL-SP) a projeto do senador
  Roberto Requião (PMDB-PR) aprovado pela CCJ na última semana.

  Pela proposta, que conta com o apoio do TSE, o eleitor que não
  concordar com o resultado do voto eletrônico terá a opção de votar
  em separado. Caso o problema persista com outros eleitores, disse
  Jobim, a urna eletrônica terá de ser submetida a teste e, se for
  necessário, proceder-se-á à substituição da urna.

  Além disso, Jobim disse que o juiz eleitoral deve sortear 3% das
  urnas antes da eleição para conferência dos votos impressos,
  sistema que foi testado na eleição do presidente do Partido dos
  Trabalhadores neste mês. O presidente do TSE também esclareceu que
  o problema na votação eletrônica nas eleições do PT não ocorreu
  por falhas do TSE, mas da empresa contratada pelo partido para a
  totalização dos votos.
  Quarta Feira - 26/09/2001 - COMISSÕES
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[VotoEletronico] Re: PLS 194/99 Aprovado na CCJ

2001-09-20 Por tôpico Marcio C. Teixeira

São impressoras matriciais que deram muitos problemas em 1998. Não me lembro o
nome do fabricante do mecanismo. As outras urnas tem impressoras térmicas.

Amilcar Brunazo Filho wrote:

 Ari,
 Eu não sei detalhes específicos sobre esta questão da UE96 não dar para ser
 adaptada para a impressão do voto mostrada para o eleitor.

 O que eu seu sei são coisas que ouvi por terceiros, pois não conversei
 diretamente com os técnicos do TSE. (a nossa relação não é lá das mais
 amistosas)

 Me parece (atenção, estou dizendo que me parece e não que é isto mesmo) que
 eles pensam acoplar o visor do voto impresso no próprio gabinete da UE em
 vez de usar uma impressora externa como era a proposta do
 Voto-e/Bematech/Epson.  Se fala também do problema do consumo de energia
 (impressão e corte do papel) que a bateria da UE96 não seria suficiente
 pois a UE96 tem impressora matricial e não térmica.

 Enfim, como eu disse, não sei ao certo qual é o motivo alegado.

 At 07:16 20/09/2001 -0300, Ari wrote:
 On 20 Sep 2001, at 2:19, Amilcar Brunazo Filho wrote:
 Resta saber o porquê. Tecnicamente isto é uma heresia. Que tal o TSE nos
 apresentar o projeto do modelo 96 e detalhes construtivos.
 Alegar segredo para não tornar público estes detalhe é um embuste. Estou
 curioso por saber, entender e tudo mais sobre este impedimento técnico.
 Quem conhece estas máquinas ? Acho que foi o Kock (é assim que se grafa)
 que certa vez nos trouxe detalhes da arquitetura daquelas máquinas. Quem
 sabe Márcio as conhece ?
 Isto não cabe na minha cabeça. Isto não existe !!!
 Aristóteles

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 Amilcar
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 Santos, SP

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[VotoEletronico] Re: A UE da Telemar

2001-09-11 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Geralmente não respondo assuntos fora da lista, mas existe algumas semelhanças por 
isto:

As companhias telefônicas deveriam ser obrigadas a informar (via serviço de auto 
atendimento,
gratuito) quantos impulsos (ou minutos) a linha já consumiu. Desta forma seria fácil
verificarmos, bastava ligar para o serviço logo após uma chamada telefônica. Caso 
houvesse um
aumento inesperado, o cliente reclamaria imediatamente após a chamada.

[EMAIL PROTECTED] wrote:

 On 11 Sep 2001, at 1:49, soupdt wrote:

  Analizando minha enorme conta telefonica percebi que a TELEMAR também
  tem a
  sua Urna Eletrônica. Além de prestar um serviço terrível a empresa
  cobra o
  que quer, pois não existe nenhuma forma do usuário saber se o numero
  de
  pulsos cobrados correspondem ao uso real. Eles também se utilizam
  daquela
  máxima:

 Hélio,

 O que pagamos pelos serviços telefônicos no Brasil é um escândalo: é talvez o mais 
caro
 do mundo e não se enquadra nem de longe entre os melhores. Ou seja, compramos um
 serviço ruim e pagamos mais.

 A Lei do Consumidor obriga, manda que tudo que for medido seja feito na presença do
 consumidor. Isto vale para o açougueiro, para o quitandeiro, mas não vale para certos
 vendedores.

 As medidas do uso dos serviços telefônicos usam artifício de contagem muito 
estranho: o
 impulso aleatório:  o primeiro impulso cobrado é gerada pela central telefônica. Em 
pratos
 limpos existe uma razão para este impulso. Ocorre que na candura do catesianismo 
existem
 portas para que este impulso não seja só um, e, se o sistema de geração deste 
impulso por
 defeito ou má-fé gerar mais de um impulso o consumidor pagará sem direito de 
questionar.

 Se o sistema emitisse um pequeno bip, audível, quando deste impulso se nos seria 
possível
 saber quando ele ocorreu – embora isto ainda não represente uma garantia, vez que é
 possível anunciar só um.

 Fato é que as empresa telefônicas, se desejarem, se resolverem operar desonestamente,
 podem fazer seu faturamento do tamanho que desejarem. E nós, usuários, jamais
 saberemos quando e como isto aconteceu.

 Neste exato momento tenho ao lado um amigo, membro do Green Peace, canadense, que
 me diz que no Canadá paga-se US$ 18,00 por todas as ligações locais (indiferente do
 tempo e de impulsos), mais ainda, que a ligações interurbanas e internacionais custam
 aproximadamente um terço do que se paga aqui. Explica mais que, ao termino de uma
 ligação, se o usuário desejar saber quanto custou aquela ligação, disca um número e 
um
 sistema automático diz o valor, a tarifa usada e o tempo de duração da ligação 
feita. Existe
 também a possibilidade de você glosar estas informações sob o risco de pagar a 
verificação
 se o erro, a dúvida, for do usuário.

 Telefone celular é um escândalo especial. É tão caro que se as empresas doassem os
 aparelhos esta prestação ainda seria muito lucrativa. Ademais, feita ou malfeita a 
ligação, o
 usuário paga automaticamente trinta segundos de uso. Isto é um negócio da China!!!
 Quanto pior for o sistema, mais lucro dará. Telefonia celular no Brasil, segundo vi 
na
 Internet, custa oito vezes mais cara que nos Estados Unidos.

 Alguém desta Lista fez referência a uma tal de “ditadura digital”. Pois bem, estamos 
vivendo
 isto.

 Aristóteles

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[VotoEletronico] Re: Auditoria no próprio SELA

2001-08-24 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Amilcar,

algumas observações:

1) para a leitura da eprom ser válida, tem que ser externa ao equipamento.
Quando se retira a eprom (ou prom ou rom) para ler, pode-se troca-la.
2) a principal proteção que o SELA tem, para ataques internos, é a
transparência. Por outro lado, a transparência em um equipamento tão simples,
facilitará ataques externos.
3) como o SELA só guarda os totais (como a urna), em caso de dúvida no total
(supondo que todas as assinaturas e conferências digitais estão corretas)
baseado em que dados o juiz optará por um dos totais? Se a opção for o SELA,
basta se fraudar o SELA sem nada alterar na urna. Se a opção for a urna, basta
ignorar o SELA. Se a opção for aleatória ... ?!?!


Amilcar Brunazo Filho wrote:

 Benjamin,

 At 15:49 23/08/2001 -0300, Benjamin wrote:
 Como esperam fazer isto com o SELA: guardam-se os equipamentos e em
 caso de recontagem vamos ler de novo o resultado via SELA?
 E como garantir que nao foi recarregado?
 Ou sera impresso o BU/SELA? E como seria guardado?

 A idéia inicial do SELA é que ele emita uma assinatura do conteudo da
 memória (que conterá inclusive a BU final), assim que acabar a votação.
 Este valor deverá ser anotado (reparem o detalhe: em papel) para que seja
 verificado posteriormente numa auditoria.
 Quer dizer, se determinado SELA for trazido a auditoria (eu não sei em
 condições isto ocorreria) o seu conteudo da memória seria extraido
 (inclusive a BU) e a assinatura deste conteudo seria, então, recalculada.
 Se este valor for diferente do anotado pelo mesário significa que o
 conteudo do SELA foi adulterdo. Neste caso, fica configurado que o BU
 contido no SELA não é confiável.

 Enfim, este mecanismo proposto pelos autores do SELA, de assinar o seu
 conteudo final, cria uma espécie de alarme contra ataques externos
 posteriores ao final da votação. Neste sentido a coisa funciona e têm a
 mesma função dos lacres colocados nas urnas convencionais após o
 encerramento da votação, ou seja, servem para informar se os dados (votos
 ou BU),lá contido, é confiável ou não.

 O que o Paulo Mora estava dizendo é que este ato de assinar o BU final no
 SELA não é prova de integridade do BU por ataque interno (sempre ele) Se o
 próprio programa do SELA estiver adulterado de forma construtiva, poderia
 falsificar o BU antes de emitir a assinatura, resultando que este
 procedimento não é eficaz para este tipo de ataque.

 A segurança do SELA contra o ataque de adulteração do seu software está na
 transparência do programa, mas esta transparência terá que ser verificada
 de forma correta pela leitura da memória do equipamento com o uso de
 leitora de eprom, requerendo equipamento e técnicos especializados.

 [ ]s
 Amilcar
 EU QUERO VER MEU VOTO
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[VotoEletronico] Re: a necessidade do laboratorio

2001-08-20 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Participei desta consulta, desenvolvendo um projeto para IBM, TRE-MG e PRODEMGE
que já tinha a impressão (com conferência do eleitor), um hardware bem simples
(facílimo de ser auditado) e custo muito barato. IMPORTANTE a comissão do TSE
escolheu, nossa solução, como a melhor.

Paulo Gustavo Sampaio Andrade wrote:

 Qualquer sistema a ser implantado terá pontos a favor e pontos contra.

 Amigos,

 Nao podemos esquecer nunca que todo este problema que enfrentamos hoje
 decorre de um unico motivo:

 O TSE nao ter procurado a sociedade na epoca correta, ANTES da primeira
 eleicao eletronica, para buscar sugestoes!

 Notem bem que o TSE lancou as urnas eletronicas em 96, e NINGUEM questionou
 se poderiam quebrar e ser um fracasso.
 Nao consultaram ninguem, implantaram na marra, mesmo com grandes chances de
 dar errado. E deu certo!

 Com que autoridade vem agora o TSE dizer que seria inconsequente usar
 impressoras de votos em 2002? Se nunca se testaram as impressoras em
 condicoes praticas, da mesma forma as urnas de 1996 so' foram testadas na
 hora, na pratica. E funcionaram!

 E por que nao aproveitar este periodo entre eleicoes, em especial as tais
 eleicoes nas quais as urnas eletronicas sao emprestadas, para fazer novos
 testes, experimentar coisas novas, inclusive a urna com impressora? Por que
 nao fazer eleicoes simuladas, colocando prototipos da urna com impressao
 para fazer testes e simulacoes?

 Qualquer manifestacao contra as urnas com impressao de voto, antes de se
 testar na pratica, e' antes de tudo um ato de imensa ma' vontade, pra nao
 dizer outras coisas.

 Laboratorio existe pra isso. Nao somos obrigados a usar tudo pela primeira
 vez na pratica e em grande escala.

 Abraco,

 PAULO GUSTAVO SAMPAIO ANDRADE
 Teresina - Piaui
 E-mail--  [EMAIL PROTECTED]
 Jus Navigandi --  http://www.jus.com.br

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[VotoEletronico] Re: Opniao sobre SELA

2001-08-20 Por tôpico Marcio C. Teixeira

É por este motivo que perguntei como verificar a autenticidade do SELA.
Qualquer teste de autenticidade que for feito, por programa, no próprio
equipamento é suspeito.

Paulo Mora de Freitas wrote:

 Paulo Gustavo Sampaio Andrade a écrit :
 
  como um fiscal pode verificar se  o SELA ou MAEE não foi adulterado ou
  clonado?

  Pessoal, o mecanismo verificação do SELA tem um defeito enorme! Kika,
 por favor, confira se estou certo.

  Na página 4 do artigo sobre o SELA, sobre os dois testes com a função
 resumo os quais certificam aos mesários a integridade do software
 embarcado, se lê:

 O procedimento de uso da função resumo no SELA deve ser o seguinte:
 1. Os mesários, juntamente com os fiscais dos partidos políticos, devem
 calcular através do SELA, o resumo do código e dados do SELA. Este valor
 já é previamente conhecido e deve coincidir com o valor previamente
 publicado e, portanto, de conhecimento público. Esse procedimento irá
 garantir que o código é o original e que não há dados previamente
 inseridos no SELA. Assim, garante-se a independência do SELA em relação
 a URNA e a uma Eleição em particular;

  Mas vejam que é o SELA que calcula essa função e exibe o resultado no
 display para conferência. Na mesma página se lê: A função resumo é
 calculada e mostrada no visor para ser anotada pelos mesários.

  Se Este valor já é previamente conhecido e deve coincidir com o valor
 previamente publicado e, portanto, de conhecimento público. como se diz
 acima, me parece TRIVIAL alguém reprogramar essa tralha de tal forma a
 exibir esse valor previamente conhecido quando solicitado.

  É uma constante! Ou seja,

  !!! ESSE PRIMEIRO TESTE NAO VALE NADA!

 2. Ao final da votação, novamente é aplicada a função resumo. O
 resultado desta função também é anotado pela mesa e pelos fiscais dos
 partidos. O valor deve ser anotado em documento formal e assinado por
 todos os presentes. Isso irá garantir que a partir deste momento não
 será mais possível alterar qualquer informação contida no SELA.

  Ora, diz o mesmo texto que A função resumo deve ser conhecida de todos
 e aceita sem restrições quanto a sua funcionalidade. Por isto optou-se
 pelo uso da função SHA-1.

  Se a função é conhecida basta:

  - trivialmente se calcular à parte o resultado da função resumo do
 código binário original não adulterado do SELA MAIS os totais fajutos,
 os quais serão introduzidos pelo software adulterado que será carregado
 no SELA;
  - esse software adulterado exibir esse valor previamente calculado,
 quando solicitado no final do dia.

  Donde, embora de maneira menos trivial, esse segundo teste PODE SER
 BURLADO por alguém de dentro do sistema. A única condição é a pessoa
 ter acesso ao código binário original (não adulterado) do SELA. A partir
 daí, é brincadeira de criança!

  Conclusão: essa falácia de que o SELA é seguro porque é um sistema
 100% eletrônico verificável com funções de hash é
 ESTORIA PARA BOI DORMIR DE PÉ!!!

  Abraços, Paulo Mora de Freitas (Paris, França)

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[VotoEletronico] Re: Opniao sobre SELA

2001-08-17 Por tôpico Marcio C. Teixeira



Fernando Koch wrote:

 Marcio,

 a possibilidade se se clonar uma urna eletrônica (inteira) não é um
 problema


É um problema GRAVÍSSIMO, que infelizmente não é solucionado pela impressora
nem pelo MAEE. Sendo que no MAEE pode ser mais crítico ainda.


 Para ser mais claro, eu quis dizer:
  Creio que da mesma forma que se verifica se uma urna com votos IMPRESSOS
 nao foi
  adulterada ou clonada!


 Fernando Koch

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[VotoEletronico] Re: Resposta - o Foco

2001-08-17 Por tôpico Marcio C. Teixeira

O consumo da urna já considera a existência da impressora,  impressão do voto e
mecanismo de corte. Os testes, durante a concorrência, foram feitos com a
impressão do voto.

[EMAIL PROTECTED] wrote:

 On 17 Aug 2001, at 9:41, Amilcar  Brunazo Filho wrote:

  O que não tem sentido é por causa de uns pouquiss;imos
  lugares se deixar de adotar a melhor solução para a comprennção do eleitor
  nos milhares de outros locais.

 Mesmo assim o consumo da impressora não é alarmante: Bloco
 para 40 colunas, matricial de impacto, imprimendo preto, ou seja,
 as nove agulhas ativas, aprocimadamente 12V x 0,8A. A térmica
 consome aproximadamente 0,6 disto. Como o regime é
 intemitente, a corrente média deve ficar em torno de 0,5A. As mais
 rápidas consomem muito mais.

 Aristóteles

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[VotoEletronico] Re: Resposta

2001-08-16 Por tôpico Marcio C. Teixeira



Paulo Mora de Freitas wrote:

  Chadel,

 Roger Chadel a écrit :
 ...
 ...
  PMdF  Já a solução 1.3 apresenta a dificuldade levantada pelo Leamartine:
  PMdF como as cédulas não podem ser rubricadas previamente as cédulas
  PMdF depositadas na urna são facilmente substituiveis depois. Além disso,
  PMdF sendo a impressora uma parte mecânica, todas as eventualidades de pane
  PMdF devem ser previstas e tratadas pela legislação da melhor maneira
  PMdF possível.
 
  Essa  dificuldade poderia ser superada com a impressão de um
  código  criptografado que identificaria a UE e o voto (não o
  eleitor!)  no  momento em que fosse cortada e depositada. No
  momento  da  apuração  manual a chave de decodificação seria
  divulgada  e somente seriam aceitos os votos com a impressão
  do código correto.

  Essa idéia é boa. Melhora, mas temo que a dificuldade não esteja
 completamente superada. Conhecendo-se a chave fica fácil de se gerar o
 número desejado de pseudos votos bons. Se uma pessoa é capaz de
 fraudar o software, essa mesma pessoa é capaz de conhecer a chave uma
 vez que é o software que gera a chave.


É possível uma chave que cada partido tenha um pedaço e ninguem tenha a chave
completa antes do fim das eleições.


  PMdF  Por essa razão não penso estar viajando na maionese, como você diz,
  PMdF mas procurando soluções.
 
  Desculpe  o  termo, muito usado por aqui - no Brasil - até o
  passado.  Não  tem essa conotação tão pejorativa quanto você
  diz.   Suas   colocações   são   sempre  bemvindas  e  muito
  pertinentes. De qualquer maneira eu não quis ser específico.
  Digamos que minha colocação tenha sido infeliz. Desculpe.

  Imagina, tudo bem. Não levei à mal.

  Abração, Paulo Mora de Freitas.

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[VotoEletronico] Re: Papel térmico

2001-08-13 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Todas as urnas fornecidas pela Procomp são com impressoras térmicas. Se não me falha a
memória, o edital de licitação continha exigências em relação à durabilidade do papel
térmico.

[EMAIL PROTECTED] wrote:

 Bom, gente, acabo de assistir à entrevista do Senador Requião. Gostei. Se ele nos 
lê, vai
 aqui a minha manifestação de admiração.

 Todavia, ouvi a informação que me deixou estarrecido: a impressora das urnas é 
térmica.

 É bom que aqueles que não têm experiência com este tipo de equipamento saibam de um
 detalhe importante: as impressões em papel térmico, em geral, não são duradouras e 
são
 fáceis de serem apagadas.

 Há uma família de papel térmico – largamente usado em aparelhos de fax  - que perde a
 impressão em dias, são sensíveis à radiação UV. Tornam-se escuros, portanto 
ilegíveis, se
 expostas a certos gases, sobremaneira a amônia;  também às temperaturas maiores que 
50
 graus centígrados – temperatura facilmente possível dentro de um automóvel fechado em
 decorrência do efeito estufa.

 Existe um papel térmico aluminizado que é um pouco mais seguro, mas são raros os 
blocos
 que são equipados com cabeça apropriada para este papel. Faz anos que não vejo um.

 Quem desejar fazer uns testes, basta usar um página impressa por um aparelho de fax
 térmico. Se colocarem ao sol em um dia claro, em aproximadamente vinte minutos ele
 estará quase branco ou branco – lâmpadas fluorescentes, a uma distância de
 aproximadamente 15 cm também apaga (estas lâmpadas produzem muita radiação UV). Se
 colocarem em um local com temperatura alta, em menos de uma hora estará
 completamente preta.

 Durante todo este tempo imaginei que a impressora do nada-consta (zero) era um bloco
 matricial de impacto.

 Este é outro problema que nunca imaginei também existir.

 Aristóteles

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[VotoEletronico] Re: O equipamento SELA e o Log Eletrônico

2001-08-13 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Existem várias perguntas a ser feita...
Se a qualidade desta idéia depende da transparência, vamos tentar
estabelecer um debate técnico com seus autores (no mínimo será um grande
teste de transparência).

Amilcar Brunazo Filho wrote:

 At 10:24 13/08/2001 -0300, Benjamin wrote:
 Eu faria mais algumas perguntas: como a SELA eh resetada para uma nova
 eleicao?
 Como impedir que sejam resetadas antes da auditoria?

 Boa pergunta...  mas eu nao sei a resposta...
:^((

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[VotoEletronico] Re: O equipamento SELA e o Log Eletrônico

2001-08-13 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Este é um grande problema, quanto mais transparência mais fácil se criar um
clone.

Em caso de diferença, quem valerá a UE ou o SELA? Se for o SELA que é mais
confiável, somente ele sofrerá ataques externos.

A transparência é a grande arma contra fraudes internas, mas é de grande
ajuda para fraudadores externos.

Benjamin Azevedo wrote:

 Amilcar Brunazo Filho wrote:

  At 10:24 13/08/2001 -0300, Benjamin wrote:
  Eu faria mais algumas perguntas: como a SELA eh resetada para uma nova
  eleicao?
  Como impedir que sejam resetadas antes da auditoria?
 
  Boa pergunta...  mas eu nao sei a resposta...
 :^((
 
  [ ]s
  Amilcar

 Ou mesmo clonadas?  Sao numeradas de fabrica?
 Mesmo que fossem inviolaveis, e para serem usadas uma unica vez,
 quem garante que nao pudesse ser fabricada na moita um clone?

 Eh muito problema novo para algo que esta competindo com
 uma solucao tao simples como imprimir um pedaco de papel.

 Numa avaliacao isenta, nao da nem pra saida.

 Benjamin Azevedo

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[VotoEletronico] Re: Papel térmico

2001-08-13 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Acredito que o Amilcar já viu vários BUs impressos com o papel térmico do TSE, ele 
poderá
relatar o estado das impressões.
obs: todos que vi estavam em bom estado.

[EMAIL PROTECTED] wrote:

 On 13 Aug 2001, at 15:35, Marcio C. Teixeira wrote:

  Todas as urnas fornecidas pela Procomp são com impressoras térmicas. Se
  não me falha a memória, o edital de licitação continha exigências em
  relação à durabilidade do papel térmico.
 

 Há muito tempo andei construindo uns equipamentos  para automatizar o controle de pH 
e
 da dureza da água para caldeiras em usinas de açúcar. À época adquiri seis blocos 
para
 papel térmico. Dois dias após entregar passei a receber reclamações: a fita era 
impressa e
 duas ou três horas após ficava branca sem nenhum vestígio do fora impresso. Fiquei 
doido
 com esta história. Depois de muita observação descobrimos que havia um gás que 
emanava
 da calda fermentada que era a razão do efeito. Mudamos o equipamento de lugar. Meses
 depois a mesma reclamação com os relatório guardados. Toquei o blocos por blocos de
 impacto. Ficou tudo resolvido.

 Um ano depois resolvi aproveitar estes blocos térmicos em outra aplicação numa 
olaria.
 Novamente o papel voltou a apresentar problemas com o tempo.

 Entreguei uma amostras do papel a uma  amigo que é químico na UFPb. Descobrimos
 coisa curiosas sobre este tipo de papel. A impressão neste tipo de papel é uma 
reação com
 o oxigênio do ar. Ocorre que ela é instável: começa a se desfazer logo após ter sido
 impresso. E o pior, é que ele não deixa vestígio daquilo que havia sido impresso, 
pode até
 ser reutilizado.

 Aristóteles

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[VotoEletronico] Re: Resposta

2001-08-08 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Ari, só uma correção: não sou ou fui funcionário da IBM. Minha empresa foi
contratada, pela IBM, para projetar (e fazer) esta 1. urna.

[EMAIL PROTECTED] wrote:

 On 8 Aug 2001, at 15:35, Paulo Mora de Freitas wrote:

  Okay, okay, pedir p/ escrever é pedir demais. Bom, então ainda uma
  última alternativa: uma máquina como proposta no parecer do MIT, na qual o
  eleitor digita tal qual hoje na UE o seu voto, mas que o resultado é um
  cartão impresso de fácil leitura eletrônica. Daí, antes do eleitor
  depositar esse cartão na urna, ele o passa numa outra máquina, banalizada,
  que lê o cartão e mostra numa tela. Dessa forma o eleitor verifica bem se
  a primeira máquina preencheu o cartão. É uma maneira bastante cara de se
  preencher uma cédula, mas enfim...

 Sou simpático a está idéia. Ela tem muitas vantagens sobre a solução
 brasileira.  A maior delas evitar programas de computador com sofisticações.
 O processo proposto pelos norte-americanos é muito mais simples e custa um
 décimo do nosso. Não li tudo que propuseram, ainda tem uns furos, mas acho
 que eles chegarão a uma solução inteligente.

 O nosso caso padeceu de um mal muito brasileiro, os gênios da Corte. Não
 houve um debate nacional em busca da melhor solução. Os gênios nos
 enfiaram goela abaixo as UE2000, um produto acadêmico, cheio de erros e
 furos. Agora somos forçados a remenda-las. Imagine quanto dinheiro de um
 país miserável como nosso foi gastou sem competência. O nosso colega
 Márcio, quando funcionário da IBM, ofereceu uma máquina muito melhor e
 infinitamente mais barata pelo que nos relatou. Não quiseram !!!

 O processo proposto pelos americanos é, digamos, necessariamente
 simplificado: uma máquina que imprime  a cédula, uma urna onde estas são
 depositadas, uma máquina que conta votos e pronto! E isto tudo acontece
 diante dos olhos do mortais comuns. Nenhuma sofisticação suntuária foi
 proposta. Tem furos ? Tem ! Tem, mas de correção bem mais fáceis e baratas.

 Nós partimos para um tipo de tecnologia que os próprios gestores do processo
 desconhecem. Toda vez que alguém questiona um detalhe daquelas máquinas,
 o defensor da coisa tem que consultar alguém para responder que sim ou que
 não. As urnas eletrônicas estão para as nossas autoridades eleitorais, no
 mesmo nível que um rádio de pilhas está para um índio – e olhe lá! Ambos
 sabem o que acontece quando mexem neste o naquele botão; mas não sabem
 nada sobre como aquilo acontece. E veja! O credor da verdade é o eleitor, que
 é desgraçadamente  quem sabe menos ainda.

 Aristóteles

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[VotoEletronico] Re: Jobim na OAB (segundo a OAB)

2001-08-07 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Não é o momento de comemorar e sim de repensarmos e analisarmos todos os
possíveis problemas e tentarmos estabelecer um dialogo construtivo com o TSE.

Amilcar Brunazo Filho wrote:

 
 http://www.oab.org.br/noticia.asp?id=309
 
 Presidente do TSE fala sobre eleições na OAB
 
 Brasília, 06/08/2001 - O ministro Nelson Jobim, presidente do Tribunal
 Superior Eleitoral (TSE), defendeu, no plenário do Conselho Federal da
 Ordem dos Advogados do Brasil, o uso da criptografia como forma de
 garantir a segurança do sistema de apuração das urnas eletrônicas e disse
 que as críticas aos softwares que embaralham os votos enviados ao sistema
 informatizado fazem parte de antiga e setorizada “síndrome de conspiração”.
 
 Segundo informou, a Unicamp será chamada a opinar sobre os mecanismos de
 transparência e segurança com os quais o TSE pretende dotar o sistema,
 entre os quais a impressão, em papel, do voto do eleitor. Se não houver
 coincidência, o eleitor anula o voto e vota na urna tradicional. Com isso,
 argumentou, evita-se o “terrorismo eleitoral”, que é a possibilidade de o
 eleitor impugnar a própria votação sob alegação de erro, sem que se possa
 conferir se o que está falando é a verdade.
 
 Jobim anunciou, também, a identificação, pelo TSE, de um outro problema,
 que diz respeito à altura da cabine indevassável. Segundo ele, as cabines
 são muito baixas e não impedem que o eleitor veja as pessoas que estão na
 fila para votar, ou na mesa que preside os trabalhos. Com isso, pode se
 sentir constrangido de consultar a “cola” do número de seu candidato, ou
 se deixar contagiar pela pressa dos que aguardam na fila, atrapalhando-se
 e errando o voto. A solução, disse, será aumentar a altura da cabine.
 
 O ministro Nelson Jobim compareceu à OAB a convite da Comissão de Direito
 Eleitoral da OAB e foi recebido pelo presidente nacional da entidade,
 Rubens Approbato Machado. Em sua exposição, que durou mais de uma hora, o
 ministro Nelson Jobim também apresentou os números das próximas eleições.
 Segundo ele, no dia 6 de outubro do próximo ano votarão 114 milhões de
 eleitores, o que corresponde a 67% da população. Em todo o País serão
 utilizadas em 404 mil urnas eletrônicas. Cada eleitor votará seis vezes
 (deputado estadual, deputado federal, dois senadores, governador e
 presidente da República). No geral, o eleitor manipulará 35 algarismos
 para votar em todos os candidatos. A expectativa dos técnicos do TSE é de
 que cada eleitor levará cerca de 1 minuto e 15 segundos para concluir toda
 a operação
 
 Outra questão apresentada aos conselheiros da OAB diz respeito à situação
 das seções com mais de 500 eleitores. O ministro Nelson Jobim disse que o
 TSE pensa em, eventualmente, aumentar o término da votação das 17 horas
 para as 19 horas, de modo a garantir que os eleitores dessas seções possam
 votar. Uma outra saída seria a colocação de um terminal secundário nessas
 seções, de maneira que dois eleitores possam votar ao mesmo tempo.
 
 O presidente do TSE também informou aos integrantes do Conselho Federal da
 OAB que está sugerindo ao Congresso Nacional um alteração na Legislação
 Eleitoral, notadamente no artigo 41/A, que trata do modelo de captação do
 sufrágio. Salientou que, no projeto original, apresentado pela OAB e pela
 CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), a captação do sufrágio
 se dá do registro da candidatura até o término da eleição. Só que na
 primeira aplicação jurisdicional do projeto, encontramos um problema,
 afirmou o ministro. Entre a escolha do candidato na convenção e o
 depósito do pedido do registro, são transcorridos 40 dias. Durante esses
 40 dias, a captação é legítima. Estamos sugerindo que o período inicial da
 captação do sufrágio ocorra a partir do dia da escolha do candidato na
 convenção, observou o ministro.
 
 Durante a palestra, Nelson Jobim defendeu a criação de uma Comissão de
 Acompanhamento Eleitoral por integrantes do Congresso Nacional, que,
 conforme explicou, serviria de interlocutor com o Tribunal Superior
 Eleitoral na elaboração de atos que disciplinem o processo eleitoral. O
 ministro também falou sobre coligações e fidelidade partidária.

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[VotoEletronico] Linux na Austrália

2001-07-26 Por tôpico Marcio C. Teixeira

 Linux-Debian escolhida para sistema de votação na Austrália
 http://it.mycareer.com.au/news/2001/07/24/FFXL76U4HPC.html





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[VotoEletronico] Re: EXPLICANDO...

2001-06-06 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Mais uma observação:
A idéia de se guardar todas as ações do eleitor, dificulta a fraude (um possível 
programa de
fraude teria que simular algumas reações humanas, como errar e corrigir, tempo de 
resposta
etc..). Por outro lado facilita a quebra do sigilo, pois poderia ser pedido, a um 
eleitor, um
comportamento especifico para ser uma prova de seu voto.

Paulo Mora de Freitas wrote:

  Marcio, Kika,

  Transpondo para cá uma idéia que me ocorreu respondendo ao Leamartine: vocês não 
acham que
 seria uma boa idéia retirar o monitor da UE,  deixando somente a impressora? No mesmo
 esquema do projeto do Sen. Requião, com uma proteção de vidro e etc, mas sem a tela. 
A
 interface com o eleitor seria feita então somente via o teclado e a impressora. Dessa
 forma:

  - a cada gesto do eleitor corresponderia um registro material em papel via a 
impressora;
 - se o eleitor digita um número e a urna imprime outro, basta o eleitor anular esse 
voto e
 começar de novo. Isso permite que o eleitor verifique ele mesmo o voto, donde não há 
mais
 quebra de sigilo em caso de problemas;
  - esse log anônimo, mas de todas as ações do eleitor, incluindo também o voto 
válido
 final, seria uma peça única: só picotada e recolhida na urna lacrada quando o 
eleitor tecla
 confirma;
  - como essa peça única cai numa urna, não há mais recibo, donde não há mais voto 
vendido
 ou coercivo (pelo menos dessa forma);
  - esses log anônimos assim recolhidos na urna serviriam para contrôle por 
amostragem e
 também para recontagem em caso de dúvidas pertinentes, como no projeto do Sen. 
Requião;
  - se a arapuca estiver viciada ela vai desviar o voto de maneira sistemática. Nesse 
caso,
 se N eleitores fazem parte à mesa de que a maquininha está estranha, poderia se 
suspender
 o uso dessa máquina e passar à votação manual. A urna problemática seria lacrada 
para
 auditoria posterior, os votos já depositados seriam apurados à mão após o 
encerramento da
 eleição.

  Estou delirando ou essa é a solução para o paradoxo do  gringo (Bruce Schneier)?

  Abraços, Paulo Mora de Freitas.

 Marcio C. Teixeira a écrit :

  A Impressão do voto, com conferência do eleitor mas sem manipulação, é um evolução
  importante. Possui muitos pontos positivos e poucos negativos, por isto defendo a
  impressão.
  Acho que o Amilcar apenas constatou uma verdade:
  não é possível um sistema perfeito para o voto eletrônico
  O TSE,  o congresso e o fórum (bem como toda a sociedade) tem que objetivar o 
melhor
  sistema que seja possível e mante-lo em constante questionamento e evolução.
  Por isto eu acredito que o maior erro do TSE é evitar este debate com a afirmação 
que a
  urna é 100% segura. O TSE deveria patrocinar e incentivar todos os questionamentos 
do
  processo.
 
  Benjamin Azevedo wrote:
 
   Marcio,
  
   Talvez a gente deva dizer entao que as alteracoes representam
   grande melhoria na seguranca, tornando-a aceitavel pela
   eliminacao das falhas apontadas.
   Como sempre fica a missao de manter o acompanhamento e
   identificar novas falhas e novos melhoramentos.
  
   Como esta eh que  nao pode ficar.
  
   Benjamin Azevedo
  
   Marcio C. Teixeira wrote:
   
São possibilidades remotas (hoje), mas devem ser consideradas (amanhã poderão 
ser
bastante possíveis).
Existem também as possibilidades de fraudes...
De qualquer modo a impressão é uma evolução do sistema, mas o sistema 
continuará NÃO
sendo 100% seguro.
   
Benjamin Azevedo wrote:
   
 Marcio,

 Se o programa nao souber a identidade do eleitor (basta nao digitar)
 E
 o comprovante nao trouxer qualquer identificacao de sequencia, mas
 tao somente o voto em si e no maximo a identificacao da secao,
 mesmo o controle de sequencia nao quebra o sigilo
 exceto se houver simultaneamente log dos votos no sistema
 e anotacao externa da ordem de votacao.

 Mas seria uma violacao dependente de mecanismo interno (o log)
 mais mecanismo externo (a sequencia de eleitores), o que
 exigiria um amplo conluio.
 E esta ai a abertura dos fontes e demais compenentes, que
 de certa forma tambem cerceariam estas manipulacoes
 (embora nao dispensem a auditabilidade).

 Na mesma linha, o sigilo pode ser quebrado tambem se
 instalarem uma camera sobre a cabine, ou um espelho
 que permita ao mesario observar as escolhas.
 Nesta epoca de microcameras, isto nao eh nada dificil..

 Mas isto tudo eh secundario se as propostas forem implementadas.
 Sao possibilidades muito mais remotas.

 Benjamin Azevedo

 Marcio C. Teixeira wrote:
 
  Este sistema é bom, pois dificulta a fraude, mas...
  também pode ter quebra de sigilo (é mais difícil, claro, pois depende de um
  fraude no programa e de um mecanismo externo para guardar a sequência dos
  eleitores).
  Existe também formas de se fraudar o voto (já pensei em várias), mas é mais
  difícil do que hj

[VotoEletronico] Re: EXPLICANDO...

2001-06-06 Por tôpico Marcio C. Teixeira

O grande problema de se tirar o display de cristal liquido é a foto do candidato.
A 1. urna que propusemos para o TSE, não tinha foto (o display era de baixa resolução).
Na 1. concorrência foi colocado o display VGA para mostrar as fotos dos candidatos
majoritários. Os políticos (candidatos proporcionais) também quiseram ter fotos, por 
isto o TSE
pediu as flash cards na segunda concorrência.
Acredito que tirar as fotos não seria aceito pelo legislativo.

Paulo Mora de Freitas wrote:

  Marcio, Kika,

  Transpondo para cá uma idéia que me ocorreu respondendo ao Leamartine: vocês não 
acham que
 seria uma boa idéia retirar o monitor da UE,  deixando somente a impressora? No mesmo
 esquema do projeto do Sen. Requião, com uma proteção de vidro e etc, mas sem a tela. 
A
 interface com o eleitor seria feita então somente via o teclado e a impressora. Dessa
 forma:

  - a cada gesto do eleitor corresponderia um registro material em papel via a 
impressora;
 - se o eleitor digita um número e a urna imprime outro, basta o eleitor anular esse 
voto e
 começar de novo. Isso permite que o eleitor verifique ele mesmo o voto, donde não há 
mais
 quebra de sigilo em caso de problemas;
  - esse log anônimo, mas de todas as ações do eleitor, incluindo também o voto 
válido
 final, seria uma peça única: só picotada e recolhida na urna lacrada quando o 
eleitor tecla
 confirma;
  - como essa peça única cai numa urna, não há mais recibo, donde não há mais voto 
vendido
 ou coercivo (pelo menos dessa forma);
  - esses log anônimos assim recolhidos na urna serviriam para contrôle por 
amostragem e
 também para recontagem em caso de dúvidas pertinentes, como no projeto do Sen. 
Requião;
  - se a arapuca estiver viciada ela vai desviar o voto de maneira sistemática. Nesse 
caso,
 se N eleitores fazem parte à mesa de que a maquininha está estranha, poderia se 
suspender
 o uso dessa máquina e passar à votação manual. A urna problemática seria lacrada 
para
 auditoria posterior, os votos já depositados seriam apurados à mão após o 
encerramento da
 eleição.

  Estou delirando ou essa é a solução para o paradoxo do  gringo (Bruce Schneier)?

  Abraços, Paulo Mora de Freitas.

 Marcio C. Teixeira a écrit :

  A Impressão do voto, com conferência do eleitor mas sem manipulação, é um evolução
  importante. Possui muitos pontos positivos e poucos negativos, por isto defendo a
  impressão.
  Acho que o Amilcar apenas constatou uma verdade:
  não é possível um sistema perfeito para o voto eletrônico
  O TSE,  o congresso e o fórum (bem como toda a sociedade) tem que objetivar o 
melhor
  sistema que seja possível e mante-lo em constante questionamento e evolução.
  Por isto eu acredito que o maior erro do TSE é evitar este debate com a afirmação 
que a
  urna é 100% segura. O TSE deveria patrocinar e incentivar todos os questionamentos 
do
  processo.
 
  Benjamin Azevedo wrote:
 
   Marcio,
  
   Talvez a gente deva dizer entao que as alteracoes representam
   grande melhoria na seguranca, tornando-a aceitavel pela
   eliminacao das falhas apontadas.
   Como sempre fica a missao de manter o acompanhamento e
   identificar novas falhas e novos melhoramentos.
  
   Como esta eh que  nao pode ficar.
  
   Benjamin Azevedo
  
   Marcio C. Teixeira wrote:
   
São possibilidades remotas (hoje), mas devem ser consideradas (amanhã poderão 
ser
bastante possíveis).
Existem também as possibilidades de fraudes...
De qualquer modo a impressão é uma evolução do sistema, mas o sistema 
continuará NÃO
sendo 100% seguro.
   
Benjamin Azevedo wrote:
   
 Marcio,

 Se o programa nao souber a identidade do eleitor (basta nao digitar)
 E
 o comprovante nao trouxer qualquer identificacao de sequencia, mas
 tao somente o voto em si e no maximo a identificacao da secao,
 mesmo o controle de sequencia nao quebra o sigilo
 exceto se houver simultaneamente log dos votos no sistema
 e anotacao externa da ordem de votacao.

 Mas seria uma violacao dependente de mecanismo interno (o log)
 mais mecanismo externo (a sequencia de eleitores), o que
 exigiria um amplo conluio.
 E esta ai a abertura dos fontes e demais compenentes, que
 de certa forma tambem cerceariam estas manipulacoes
 (embora nao dispensem a auditabilidade).

 Na mesma linha, o sigilo pode ser quebrado tambem se
 instalarem uma camera sobre a cabine, ou um espelho
 que permita ao mesario observar as escolhas.
 Nesta epoca de microcameras, isto nao eh nada dificil..

 Mas isto tudo eh secundario se as propostas forem implementadas.
 Sao possibilidades muito mais remotas.

 Benjamin Azevedo

 Marcio C. Teixeira wrote:
 
  Este sistema é bom, pois dificulta a fraude, mas...
  também pode ter quebra de sigilo (é mais difícil, claro, pois depende de um
  fraude no programa e de um mecanismo externo para guardar a sequência dos
  eleitores

[VotoEletronico] Re: EXPLICANDO...

2001-06-06 Por tôpico Marcio C. Teixeira


Se no nos preocuparmos com esta quebra de sigilo, o log do comportamento
do eleitor seria timo para uma auditoria posterior...
Eu tenho dificuldade para avaliar a importncia dos vrios
riscos de quebra de sigilo e sempre que diminumos nossa preocupao
com o sigilo, podemos melhorar a segurana do voto...
Paulo Mora de Freitas wrote:

Marcio, voc tem razo em ambas as afirmaes
abaixo:
"Marcio C. Teixeira" a crit :
Mais uma observao:
A idia de se guardar todas as aes do eleitor,
dificulta a fraude (um possvel programa de
fraude teria que simular algumas reaes humanas, como
errar e corrigir, tempo de resposta
etc..). Por outro lado facilita a quebra do sigilo, pois poderia ser
pedido, a um eleitor, um
comportamento especifico para ser uma prova de seu voto.
No entanto essa quebra de sigilo seria muito, muito complicada de
se colocar em prtica:
- seria necessrio um "comportamento especfico" o bastante
especfico para
caracterizar o eleitor e, ao mesmo tempo, um
grande nmero de "comportamentos especficos" diferentes
para que valha  pena (digo, para que se identifique um nmero
significativo de eleitores, seno  muito trabalho por pouca
coisa);
- o interessado em identificar o voto do eleitor teria que ter acesso
aos votos registrados, o qual estariam nurna lacrada e s aberta
em caso de pedido de recontagem ou se sorteada para controle por amostragem.
A probabilidade de que quem tivesse acesso a esses votos seja os
mesmos que "encomendaram" os votos me parece remota.
E mesmo assim: isso s seria possvel para o eleitor
conivente, desejoso em provar em quem votou por algum interesse particular.
Isso tudo me parece bastante pouco provvel: a quebra de sigilo
 um crime contra quem quer manter o sigilo. Que eu saiba no
h lei que proiba de se subir no telhado e gritar, em alto e em
bom som, em quem se votou. Desde que seja um comportamento espontneo!
Abraos, Paulo Mora de Freitas.

Paulo Mora de Freitas wrote:
> Marcio, Kika,
>
> Transpondo para c uma idia que me ocorreu respondendo
ao Leamartine: vocs no acham que
> seria uma boa idia retirar o monitor da UE, deixando
somente a impressora? No mesmo
> esquema do projeto do Sen. Requio, com uma proteo
de vidro e etc, mas sem a tela. A
> interface com o eleitor seria feita ento somente via o teclado
e a impressora. Dessa
> forma:
>
> - a cada gesto do eleitor corresponderia um registro material
em papel via a impressora;
> - se o eleitor digita um nmero e a urna imprime outro, basta
o eleitor anular esse voto e
> comear de novo. Isso permite que o eleitor verifique ele
mesmo o voto, donde no h mais
> quebra de sigilo em caso de problemas;
> - esse "log" annimo, mas de todas as aes
do eleitor, incluindo tambm o voto vlido
> final, seria uma pea nica: s picotada e recolhida
na urna lacrada quando o eleitor tecla
> "confirma";
> - como essa pea nica cai numa urna, no
h mais recibo, donde no h mais voto vendido
> ou coercivo (pelo menos dessa forma);
> - esses "log" annimos assim recolhidos na urna serviriam
para contrle por amostragem e
> tambm para recontagem em caso de dvidas pertinentes,
como no projeto do Sen. Requio;
> - se a arapuca estiver viciada ela vai desviar o voto de maneira
sistemtica. Nesse caso,
> se "N" eleitores fazem parte  mesa de que a maquininha est
estranha, poderia se suspender
> o uso dessa mquina e passar  votao
manual. A urna "problemtica" seria lacrada para
> auditoria posterior, os votos j depositados seriam apurados
 mo aps o encerramento da
> eleio.
>
> Estou delirando ou essa  a soluo para
o paradoxo do gringo (Bruce Schneier)?
>
> Abraos, Paulo Mora de Freitas.
>
> "Marcio C. Teixeira" a crit :
>
> > A Impresso do voto, com conferncia do eleitor mas
sem manipulao,  um evoluo
> > importante. Possui muitos pontos positivos e poucos negativos,
por isto defendo a
> > impresso.
> > Acho que o Amilcar apenas constatou uma verdade:
> > "no  possvel um sistema perfeito para o
voto eletrnico"
> > O TSE, o congresso e o frum (bem como toda a sociedade)
tem que objetivar o melhor
> > sistema que seja possvel e mante-lo em constante questionamento
e evoluo.
> > Por isto eu acredito que o maior erro do TSE  evitar este
debate com a afirmao que a
> > urna  100% segura. O TSE deveria patrocinar e incentivar
todos os questionamentos do
> > processo.
> >
> > Benjamin Azevedo wrote:
> >
> > > Marcio,
> > >
> > > Talvez a gente deva dizer entao que as alteracoes representam
> > > grande melhoria na seguranca, tornando-a aceitavel pela
> > > eliminacao das falhas apontadas.
> > > Como sempre fica a missao de manter o acompanhamento e
> > > identificar novas falhas e novos melhoramentos.
> > >
> > > 

[VotoEletronico] Re: EXPLICANDO...

2001-06-06 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Paulo,
eu não sou contra a sua idéia.
Acho que as pessoas que tem contato com políticos ou os políticos da lista devem 
expressar sua opinião
sobre tirar a foto...

Paulo Mora de Freitas wrote:

  O pessoal, assim não vale!

  Vamos assumir: não vale à pena procurar soluções. Vamos aos finalmentes: a urna 
existe tal qual
 ela é e ponto final. Pouco importa se é uma burrice, se ela é cara para um país onde 
tem gente
 passando fome (e agora sede), se ela permite potencialmente fraudes e etc. A cada 
vez em que
 aparece aqui alguma proposta razoável sempre se acaba nessa estória de que agora é 
tarde
 demais. Que o TSE não vai nunca aceitar. Que isso, que aquilo. Na falta de 
argumentos chama-se
 a autoridade? Humm, então vamos deixar para lá, certo?

  Mas como eu sou chato...  e se a impressora imprimir a foto do candidato? Hein? 
Hein? E agora? Já
 sei: os monitores custaram caro e agora temos que encontrar um uso para eles. Tenho 
lá a minha
 idéia do que propor fazer com esses monitores, que aliás melhor seriam empregados em 
escolas, mas
 deixa para lá.

  Abraços desanimados, Paulo Mora de Freitas.

 Marcio C. Teixeira a écrit :

  O grande problema de se tirar o display de cristal liquido é a foto do candidato.
  A 1. urna que propusemos para o TSE, não tinha foto (o display era de baixa 
resolução).
  Na 1. concorrência foi colocado o display VGA para mostrar as fotos dos candidatos
  majoritários. Os políticos (candidatos proporcionais) também quiseram ter fotos, 
por isto o TSE
  pediu as flash cards na segunda concorrência.
  Acredito que tirar as fotos não seria aceito pelo legislativo.
 
  Paulo Mora de Freitas wrote:
 
Marcio, Kika,
  
Transpondo para cá uma idéia que me ocorreu respondendo ao Leamartine: vocês 
não acham que
   seria uma boa idéia retirar o monitor da UE,  deixando somente a impressora? No 
mesmo
   esquema do projeto do Sen. Requião, com uma proteção de vidro e etc, mas sem a 
tela. A
   interface com o eleitor seria feita então somente via o teclado e a impressora. 
Dessa
   forma:
  
- a cada gesto do eleitor corresponderia um registro material em papel via a 
impressora;
   - se o eleitor digita um número e a urna imprime outro, basta o eleitor anular 
esse voto e
   começar de novo. Isso permite que o eleitor verifique ele mesmo o voto, donde 
não há mais
   quebra de sigilo em caso de problemas;
- esse log anônimo, mas de todas as ações do eleitor, incluindo também o voto 
válido
   final, seria uma peça única: só picotada e recolhida na urna lacrada quando o 
eleitor tecla
   confirma;
- como essa peça única cai numa urna, não há mais recibo, donde não há mais 
voto vendido
   ou coercivo (pelo menos dessa forma);
- esses log anônimos assim recolhidos na urna serviriam para contrôle por 
amostragem e
   também para recontagem em caso de dúvidas pertinentes, como no projeto do Sen. 
Requião;
- se a arapuca estiver viciada ela vai desviar o voto de maneira sistemática. 
Nesse caso,
   se N eleitores fazem parte à mesa de que a maquininha está estranha, poderia 
se suspender
   o uso dessa máquina e passar à votação manual. A urna problemática seria 
lacrada para
   auditoria posterior, os votos já depositados seriam apurados à mão após o 
encerramento da
   eleição.
  
Estou delirando ou essa é a solução para o paradoxo do  gringo (Bruce Schneier)?
  
Abraços, Paulo Mora de Freitas.
  
   Marcio C. Teixeira a écrit :
  
A Impressão do voto, com conferência do eleitor mas sem manipulação, é um 
evolução
importante. Possui muitos pontos positivos e poucos negativos, por isto 
defendo a
impressão.
Acho que o Amilcar apenas constatou uma verdade:
não é possível um sistema perfeito para o voto eletrônico
O TSE,  o congresso e o fórum (bem como toda a sociedade) tem que objetivar o 
melhor
sistema que seja possível e mante-lo em constante questionamento e evolução.
Por isto eu acredito que o maior erro do TSE é evitar este debate com a 
afirmação que a
urna é 100% segura. O TSE deveria patrocinar e incentivar todos os 
questionamentos do
processo.
   
Benjamin Azevedo wrote:
   
 Marcio,

 Talvez a gente deva dizer entao que as alteracoes representam
 grande melhoria na seguranca, tornando-a aceitavel pela
 eliminacao das falhas apontadas.
 Como sempre fica a missao de manter o acompanhamento e
 identificar novas falhas e novos melhoramentos.

 Como esta eh que  nao pode ficar.

 Benjamin Azevedo

 Marcio C. Teixeira wrote:
 
  São possibilidades remotas (hoje), mas devem ser consideradas (amanhã 
poderão ser
  bastante possíveis).
  Existem também as possibilidades de fraudes...
  De qualquer modo a impressão é uma evolução do sistema, mas o sistema 
continuará NÃO
  sendo 100% seguro.
 
  Benjamin Azevedo wrote:
 
   Marcio,
  
   Se o programa nao souber a identidade do eleitor (basta nao

[VotoEletronico] Re: EXPLICANDO...

2001-06-05 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Este sistema é bom, pois dificulta a fraude, mas...
também pode ter quebra de sigilo (é mais difícil, claro, pois depende de um
fraude no programa e de um mecanismo externo para guardar a sequência dos
eleitores).
Existe também formas de se fraudar o voto (já pensei em várias), mas é mais
difícil do que hj.
É impossível termos um sistema 100% seguro.

- garantir o sigilo do voto para o eleitor
- garantir o sigilo do voto para o sistema eleitoral (não deixar o eleitor
vender o voto)
- garantir a segurança do voto
- ser transparente
estes objetivos dificultam muito a segurança do sistema
O importante é o sistema estar sempre em evolução, porque certamente as fraudes
também acompanharão as evoluções...


Benjamin Azevedo wrote:

 Amilcar Brunazo Filho wrote:
 
  Depois de anos estudando a questão do voto eletrônico eu cheguei (o o
  Marcio teixeira também) a conclusão que é dificílimo construir um sistema
  que tenhas as duas seguintes qualidades simultaneamente:
  1- garantia do inviolabilidade (sigilo) do voto
  2- garantia de integridade do voto (ou seja, garantia contra a troca ou
  desvio de votos)
 
  É perfeitamente possivel se criar um sistema que garanta 100% qualquer uma
  das duas condições acima, EM SEPARADO. Mas fica quase impossível se
  construir um sistema que garanta as duas SIMULTANEAMNETE.
 
  Talvez um estudo mais matemático desta questão possa até provar que este
  seja um teorema. Por enquanto é uma conjectura.
 
  Eu já citei aqui no Voto-e o trabalho do criptógrafo americano Bruce
  Schneier em:
 http://www.counterpane.com/crypto-gram-0102.html#10
  que trata desta questão.
  Recomendo a leitura e reflexão sobre este tema.
 
  [ ]s
  Amilcar
 

 Alicar,
 Considerando sistema  nao so a programacao, mas todo o conjunto de
 procedimentos
 de votacao, discordo desta conclusao.
 O processo criado aqui no forum de fazer o eleitor confirmar o seu voto
 atraves
 da leitura do comprovante (sem toca-lo, atraves de visor transparente) e
 imediata coleta do comprovante na confirmacao do voto, a meu ver reune
 perfeitamente a garantia de ambos os quesitos, considerando que as
 sugestoes do
 forum (nao digitar o titulo, e imprimir o comprovante sem identificacao)
 sejam atendidas.
 A qualidade do voto eh verificavel pela unica pessoa que conhece o voto:
 o eleitor.
 E sem quebra do sigilo, pois depositado no coletor o comprovante nao
 esta
 mais associado ao eleitor, e permitira conferencia e auditoria.

 []s  Benjamin Azevedo

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[VotoEletronico] Re: EXPLICANDO...

2001-06-05 Por tôpico Marcio C. Teixeira

A Impressão do voto, com conferência do eleitor mas sem manipulação, é um evolução
importante. Possui muitos pontos positivos e poucos negativos, por isto defendo a
impressão.
Acho que o Amilcar apenas constatou uma verdade:
não é possível um sistema perfeito para o voto eletrônico
O TSE,  o congresso e o fórum (bem como toda a sociedade) tem que objetivar o melhor
sistema que seja possível e mante-lo em constante questionamento e evolução.
Por isto eu acredito que o maior erro do TSE é evitar este debate com a afirmação que a
urna é 100% segura. O TSE deveria patrocinar e incentivar todos os questionamentos do
processo.


Benjamin Azevedo wrote:

 Marcio,

 Talvez a gente deva dizer entao que as alteracoes representam
 grande melhoria na seguranca, tornando-a aceitavel pela
 eliminacao das falhas apontadas.
 Como sempre fica a missao de manter o acompanhamento e
 identificar novas falhas e novos melhoramentos.

 Como esta eh que  nao pode ficar.

 Benjamin Azevedo

 Marcio C. Teixeira wrote:
 
  São possibilidades remotas (hoje), mas devem ser consideradas (amanhã poderão ser
  bastante possíveis).
  Existem também as possibilidades de fraudes...
  De qualquer modo a impressão é uma evolução do sistema, mas o sistema continuará 
NÃO
  sendo 100% seguro.
 
  Benjamin Azevedo wrote:
 
   Marcio,
  
   Se o programa nao souber a identidade do eleitor (basta nao digitar)
   E
   o comprovante nao trouxer qualquer identificacao de sequencia, mas
   tao somente o voto em si e no maximo a identificacao da secao,
   mesmo o controle de sequencia nao quebra o sigilo
   exceto se houver simultaneamente log dos votos no sistema
   e anotacao externa da ordem de votacao.
  
   Mas seria uma violacao dependente de mecanismo interno (o log)
   mais mecanismo externo (a sequencia de eleitores), o que
   exigiria um amplo conluio.
   E esta ai a abertura dos fontes e demais compenentes, que
   de certa forma tambem cerceariam estas manipulacoes
   (embora nao dispensem a auditabilidade).
  
   Na mesma linha, o sigilo pode ser quebrado tambem se
   instalarem uma camera sobre a cabine, ou um espelho
   que permita ao mesario observar as escolhas.
   Nesta epoca de microcameras, isto nao eh nada dificil..
  
   Mas isto tudo eh secundario se as propostas forem implementadas.
   Sao possibilidades muito mais remotas.
  
   Benjamin Azevedo
  
   Marcio C. Teixeira wrote:
   
Este sistema é bom, pois dificulta a fraude, mas...
também pode ter quebra de sigilo (é mais difícil, claro, pois depende de um
fraude no programa e de um mecanismo externo para guardar a sequência dos
eleitores).
Existe também formas de se fraudar o voto (já pensei em várias), mas é mais
difícil do que hj.
É impossível termos um sistema 100% seguro.
   
- garantir o sigilo do voto para o eleitor
- garantir o sigilo do voto para o sistema eleitoral (não deixar o eleitor
vender o voto)
- garantir a segurança do voto
- ser transparente
estes objetivos dificultam muito a segurança do sistema
O importante é o sistema estar sempre em evolução, porque certamente as fraudes
também acompanharão as evoluções...
   
Benjamin Azevedo wrote:
   
 Amilcar Brunazo Filho wrote:
 
  Depois de anos estudando a questão do voto eletrônico eu cheguei (o o
  Marcio teixeira também) a conclusão que é dificílimo construir um sistema
  que tenhas as duas seguintes qualidades simultaneamente:
  1- garantia do inviolabilidade (sigilo) do voto
  2- garantia de integridade do voto (ou seja, garantia contra a troca ou
  desvio de votos)
 
  É perfeitamente possivel se criar um sistema que garanta 100% qualquer uma
  das duas condições acima, EM SEPARADO. Mas fica quase impossível se
  construir um sistema que garanta as duas SIMULTANEAMNETE.
 
  Talvez um estudo mais matemático desta questão possa até provar que este
  seja um teorema. Por enquanto é uma conjectura.
 
  Eu já citei aqui no Voto-e o trabalho do criptógrafo americano Bruce
  Schneier em:
 http://www.counterpane.com/crypto-gram-0102.html#10
  que trata desta questão.
  Recomendo a leitura e reflexão sobre este tema.
 
  [ ]s
  Amilcar
 

 Alicar,
 Considerando sistema  nao so a programacao, mas todo o conjunto de
 procedimentos
 de votacao, discordo desta conclusao.
 O processo criado aqui no forum de fazer o eleitor confirmar o seu voto
 atraves
 da leitura do comprovante (sem toca-lo, atraves de visor transparente) e
 imediata coleta do comprovante na confirmacao do voto, a meu ver reune
 perfeitamente a garantia de ambos os quesitos, considerando que as
 sugestoes do
 forum (nao digitar o titulo, e imprimir o comprovante sem identificacao)
 sejam atendidas.
 A qualidade do voto eh verificavel pela unica pessoa que conhece o voto:
 o eleitor.
 E sem quebra do sigilo, pois

[VotoEletronico] Re: EXPLICANDO...

2001-05-30 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Existe o log...

Roger Chadel wrote:

 A respeito de [VotoEletronico] Re: EXPLICANDO...,
 em 28/05/2001, 21:14, Paulo Gustavo Sampaio Andrade escreveu:

 Em compensação,  uma auditoria a posteriori dos boletins de
 votação  sobre  os  votos  de  um determinado candidato pode
 determinar   que   eles  foram  obtidos  sempre  no  fim  do
 expediente, levando um juiz a anular o resultado da eleição,
 se  ele  for  convencido  que  ela  ocorreu  de acordo com o
 processo descrito.

 PGSA Opa, Chadel. Mas para isto seria necessario associar cada voto ao horario
 PGSA da votacao. Um perigo!

 Eu  não conheço os programas da urna. Mas me parece que deve
 haver  um log (sem a identificação do eleitor, é claro) onde
 o  horário  deve  constar.  Se  alguém  souber, por favor me
 avise!

 Mas  você  tem  razão: é um perigo. Por isso é cada vez mais
 importante a auditoria!

 --
 Grande abraço,

 Roger Chadel

 

 Qual é a garantia que o TSE dá à lisura da eleição? La garantia soy yo.

  /\
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   X   ASCII ribbon campaign - against html mail
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[VotoEletronico] Re: EXPLICANDO...

2001-05-29 Por tôpico Marcio C. Teixeira

O Log guarda o horário do voto, mas não o voto.

Paulo Gustavo Sampaio Andrade wrote:

 Em compensação,  uma auditoria a posteriori dos boletins de
 votação  sobre  os  votos  de  um determinado candidato pode
 determinar   que   eles  foram  obtidos  sempre  no  fim  do
 expediente, levando um juiz a anular o resultado da eleição,
 se  ele  for  convencido  que  ela  ocorreu  de acordo com o
 processo descrito.

 Opa, Chadel. Mas para isto seria necessario associar cada voto ao horario
 da votacao. Um perigo!

 PAULO GUSTAVO SAMPAIO ANDRADE
 Teresina - Piaui
 E-mail--  [EMAIL PROTECTED]
 Jus Navigandi --  http://www.jus.com.br

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[VotoEletronico] Re: Auditoria da urna eletrônica

2001-05-11 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Neste caso teria que modificar o hardware (não poderia ser simplesmente um
PC). Melhor que ROM ou PROM, seria o uso de um processador customizado...

[EMAIL PROTECTED] wrote:

 On 9 May 01, at 9:19, Marcio C. Teixeira wrote:

  Não se usa ROM a muito tempo (são componentes muito caro e com baixa
  capacidade), placas mais antigas podem ter EPROM (precisa de luz ultra
  violeta para apagar), hj se usa FLASH para se gravar o BIOS (a FLASH é
  regravável por software).

 É verdade Márcio. Mas em terra de cachorro de cócoras com ele.
 A prom também daria certo. Ocorre que EPROM  quando apaga,
 apaga mesmo. Não fica nada. E isto facilita a regravação e a
 troca. ROM ou PROM pode ser numerada, número de série,
 número do funcionário que a gravou, dia e hora, e alguma coisa
 mais: isto não apaga nunca.  Fica mais difícil mudar coisas. Sei
 que tudo isto pode ser copiado e depois gravado em outro chip.
 Mas em trezentas e tantas mil urna Flash então ! nem pensar.
 Flash é quase um disco. A idéia com a qual eu concordei é está:
 tornar o programa imune às alterações.

 Andei pensando no que alguém escreveu recentemente sobre o
 SO. Se aquelas máquinas vierem a ter impressora, sem prejuízo
 elas poderiam perder o display gráfico. Sendo assim o SO
 poderiam ser algo muito simples, posto á máquina, um display
 alfanumérico seria mais que suficiente.

 Este SO resultaria em algo muito pequeno, poderia coabitar com
 o programa no mesmo chip. A máquina em si poderia ser
 drasticamente simplificada: o que representaria menos custos e,
 como os recursos da máquina seriam menores, menores também
 seriam as possibilides de gerar fraudes. As necessidades reais
 daquelas máquinas são muito pequenas e simples. Precisam
 computar, gravar dados e imprimi-los. Nada mais. Não fosse a
 questão gráfica não haveria sentido tanta sofistificação.

 As nescessidade operativas delas são inferiores as de uma caixa
 registradora. Noventa e nove por cento das registradoras que
 conheço usam um chip 80CXX ou equivalenmte.  Menos consumo,
 menos custos, menos tudo. Algué poderia alegar a questão
 velocidade, mas isto às urnas é irrelevante. Em verdade elas não
 pedem um processador rápido. Nunca fiz o cálculo mas suponho
 que uma urna feita assim, com impressora, urna plástica, etc, não
 chega a custar R$ 500,00. Quiçá R$ 300,00 !!! O preço que
 certamente custa só o processador das UE2000.

 Aristóteles

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[VotoEletronico] Re: Auditoria da urna eletrônica

2001-05-11 Por tôpico Marcio C. Teixeira

obs: Nos, atreves da IBM, TRE-MG e PRODEMGE, apresentamos uma solução deste
tipo ao TSE. Esta solução foi escolhida com a melhor... mas (!?!?) se
transformou na urna atual.

[EMAIL PROTECTED] wrote:

 On 9 May 01, at 9:19, Marcio C. Teixeira wrote:

  Não se usa ROM a muito tempo (são componentes muito caro e com baixa
  capacidade), placas mais antigas podem ter EPROM (precisa de luz ultra
  violeta para apagar), hj se usa FLASH para se gravar o BIOS (a FLASH é
  regravável por software).

 É verdade Márcio. Mas em terra de cachorro de cócoras com ele.
 A prom também daria certo. Ocorre que EPROM  quando apaga,
 apaga mesmo. Não fica nada. E isto facilita a regravação e a
 troca. ROM ou PROM pode ser numerada, número de série,
 número do funcionário que a gravou, dia e hora, e alguma coisa
 mais: isto não apaga nunca.  Fica mais difícil mudar coisas. Sei
 que tudo isto pode ser copiado e depois gravado em outro chip.
 Mas em trezentas e tantas mil urna Flash então ! nem pensar.
 Flash é quase um disco. A idéia com a qual eu concordei é está:
 tornar o programa imune às alterações.

 Andei pensando no que alguém escreveu recentemente sobre o
 SO. Se aquelas máquinas vierem a ter impressora, sem prejuízo
 elas poderiam perder o display gráfico. Sendo assim o SO
 poderiam ser algo muito simples, posto á máquina, um display
 alfanumérico seria mais que suficiente.

 Este SO resultaria em algo muito pequeno, poderia coabitar com
 o programa no mesmo chip. A máquina em si poderia ser
 drasticamente simplificada: o que representaria menos custos e,
 como os recursos da máquina seriam menores, menores também
 seriam as possibilides de gerar fraudes. As necessidades reais
 daquelas máquinas são muito pequenas e simples. Precisam
 computar, gravar dados e imprimi-los. Nada mais. Não fosse a
 questão gráfica não haveria sentido tanta sofistificação.

 As nescessidade operativas delas são inferiores as de uma caixa
 registradora. Noventa e nove por cento das registradoras que
 conheço usam um chip 80CXX ou equivalenmte.  Menos consumo,
 menos custos, menos tudo. Algué poderia alegar a questão
 velocidade, mas isto às urnas é irrelevante. Em verdade elas não
 pedem um processador rápido. Nunca fiz o cálculo mas suponho
 que uma urna feita assim, com impressora, urna plástica, etc, não
 chega a custar R$ 500,00. Quiçá R$ 300,00 !!! O preço que
 certamente custa só o processador das UE2000.

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[VotoEletronico] Re: Re:RES: Re:alternativas ao projeto Requiao

2001-05-07 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Felizmente ou infelizmente (não sei). A nossa atual urna (com muita propaganda
do TSE), fez com que a pesquisa do MIT não se aplique no Brasil.
O mais importante é termos uma forma de votar segura (ou o mais segura
possível).
Acho que a manipulação do voto, pelo eleitor, abre inúmeras brechas de
segurança.

caique.albuquerque wrote:

Meu caro, não me leve a mal, mas é o exato
 contrário. Se você tivesse sido
  mesário em algum dos pleitos já realizados com a urna-
 e, saberia disto tão
  bem quanto eu. GIL.
 

 Meu caro mesário,
 Se a votação através da urna eletrônica fosse tão
 difícil, como explicar que após a introdução da mesma o
 percentual de votos válidos aumentou em média
 20%.Escrever o nome do candidato sim, é que é dificil,
 mesmo assim depois de escrito ele pode ser anulado por
 um mesário na apuração.

 Carlos Henrique Albuquerque de Oliveira
 Juiz de Fora - MG


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 Acesso fácil, rápido e ilimitado? Suporte 24hs? R$19,90?
 Só no AcessoBOL - http://www.bol.com.br/acessobol/

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[VotoEletronico] Re: (linux-br) OFF - TOPIC - Urna Eletrônica

2001-05-04 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Recebi este e-mail em uma lista de linux...

Marcio China wrote:

  Pessoal não quero causar polêmica nenhuma na lista, por isso gostaria de
  receber as respostas em PVT.
 
  Alguém conhece sites onde posso encontrar informações sobre as Urnas
  Eltrônicas, encontrei sites só que eles tratam mais as questões legais, o
  que eu quero é uma visão de programadores, por exemplo, software
 utilizado,
  sistema de criptografia etc.
 
  Não pretendo burlar nenhuma Urna apenas estou ajudando um Político da
 minha
  cidade que vai escrever um artigo crítico sobre as mesmas.
 Consequentemente
  preciso de mais informações técnicas sobre a mesma.
 
  Muito Obrigado
 
  Alcir Alexandre da Silva

 Tem muita discussao sobre este assunto, que envolve inclusive o software
 livre, motivo pelo qual convido a todos os colegas da lista a visitar o site
 www.votoseguro.org, onde encontrarao informacoes a respeito da urna
 eletronica e ate uma lista de discussao sobre o tema, que tambem convido aos
 colegas a se inscreverem, que esta mais do que em pauta pelos ultimos
 acontecimentos (eleicao americana, painel do senado...).

 La tem tambem diversos artigos sobre as questoes tecnicas da urna, como o
 fato do software ser fechado, impedindo qualquer possibilidade de vistoria.
 Estou passando esta mensagem sua em bcc para um cara que e consultor da ONU
 para assuntos de eleicao, e participou de auditorias em urnas com suspeita
 em diversos locais do pais e publicou artigos sobre a urna. Aguarde um
 contato dele.

 China

 Assinantes em 04/05/2001: 2273
 Mensagens recebidas desde 07/01/1999: 112114
 Historico e [des]cadastramento: http://linux-br.conectiva.com.br
 Assuntos administrativos e problemas com a lista:
 mailto:[EMAIL PROTECTED]


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[VotoEletronico] Re: painel do Senado

2001-04-20 Por tôpico Marcio C. Teixeira

EC 19 e 20, foram atraves de foto secreto?
A fraude de alterao de voto, no painel, s tem sentido em votao secreta.

[EMAIL PROTECTED] wrote:

 Vou repitir a minha opinio at a raia do nauseante. A questo da
 quebra do sigilo, diante da possibilidade de adulterar votos 
 cosmtica. Estes paineis explicam a "maioria que o governo tem".
 E isto  muitssimo mais grave. O que estamos vendo nesta
 questo do painel  um pririlampo atravs da cortina de fumaa.
 Foram estes painis os responsveis pela aprovao das EC 19
 e 20.

 Aristteles

 On 20 Apr 01, at 11:24, Roger Chadel wrote:

  A respeito de [VotoEletronico] Re: painel do Senado,
  em 20/04/2001, 10:26, Benjamin Azevedo escreveu:
 
  BA Quanto ao painel do Senado
  BA eu arrisco um palpite
  BA de que eh possivel que a Regina
  BA ache que coordnou tudo
  BA inclusive chamando o tecnico da
  BA empresa fornecedora para fazer a mexida,
  BA mas que ... na verdade ...
  BA este tecnico tivesse sido previamente contactado
  BA pelo Arruda  cia, de modo que embora
  BA a Regina ache que so imprimiram a lista,
  BA eh perfeitamente possivel que
  BA a votacao do senado tenha sido manipulada,
  BA com resultados adulterados pelo tecnico da empresa
  BA (tal qual eh possivel na urna).
 
  BA Se eu fosse o investigador teria esta possibilidade em mente,
  BA embora antes a prioridade eh confirmar a historia da
  BA violacao, para depois tentar apertar esta outra.
 
  Ela  mesmo  declarou  que  qualquer um de posse da senha dos
  senadores  poderia  entrar l, de qualquer micro conectado 
  rede, e alterar o voto. Portanto poderiam manipular os votos
  que  quisessem.  E  por que a listagem? Para dar a prova aos
  mandantes   de   que   o  crime  fora  cometido  conforme  o
  solicitado.  E  se  to fcil tirar uma listagem da votao
  que  dir  de uma de senhas? Se bem que, c entre ns, tenho
  quase  certeza  de  que as senhas so extremamente bvias, e
  que  qualquer  hackerzinho  de  fundo  de  quintal acha a da
  maioria dos senadores em 5 minutos.
 
  Pr mim, alm de tudo, h algo mais esdrxulo ainda. Por que
  o  ACM  iria,  logo  depois  da  votao, expor-se dizendo 
  senadora  que  ela  votara contra a cassao? Acho que nesse
  caso  ela  votou  errado,  inadvertidamente,  e  o  ACM,  ao
  descobri-lo,  no  resistiuprovocao.  Com  certeza  a
  manipulao  de  dados  foi  feita em votos de senadores sem
  nenhuma expresso, os "em cima do muro".
 
  O  que  me  preocupa,  agora,que  a  soluo  v  ser a
  eliminao  do  voto secreto (o que , de fato, um absurdo -
  eu  tenho  o  direito de saber no que meu representante est
  votando)   e   ponto.  Esquece-se  painel,  esquece-se  urna
  eletrnica, e tchau e bno.
 
  --
  Grande abrao,
 
  Roger Chadel
 
  
 
  Qual  a garantia que o TSE d  lisura da eleio? "La garantia soy yo".
 
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[VotoEletronico] Re: Re: Votação do PLS 194

2001-04-18 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Respostas seguem abaixo:

Leamartine Pinheiro de Souza wrote:

 Senhores Paulo Gustavo Sampaio Andrade, Marcio C. Teixeira e Washington
 Neves,
 alm dos demais Listeiros,

 Est me parecendo, que os senhores no leram todo o texto de minhas
 mensagens ou que ento no tiveram capacidade para entend-los.


Desculpe-me, mas acho que entendi muito bem...


  mais do que evidente, que o esquema por mim proposto se faz inoblitervel
 e totalmente isento da possibilidade de se identificar o voto dado pelo
 eleitor, o que no acontece, sequer, no projeto original do Senador Roberto
 Requio que, identificando o eleitor em mquina separada, poderia, atravs
 do cruzamento cronolgico entre as duas mquinas fazer o efetivo casamento
 entre o voto e cada eleitor, como se infere no texto daquele Projeto de Lei
 do Senado - PLS 194/99
  , como segue:  "Ao Artigo 61 da Lei 9.504  acrescido um pargrafo que
 determina que:   nico - A identificao do eleitor no poder ser feita em
 equipamento conectado quele que receber o voto."


Basta vc colocar uma pessoa anotando qual foi a ordem de votao dos eleitores.
Se vc quiser saber qual foi o voto do eleitor X basta saber quantos eleitores
votaram antes dele.


 Da forma argumentada, de que,  "Um bom perito consegue comprovar se a
 impresso se originou realmente na impressora da urna ou no.", coloquei em
 minha exposio que os votos poderiam ser re-emitidos pela prpria
 urna-eletrnica e, em decorrncia, pela mesma impressora original.  Como
 disse, os senhores no leram os meus textos.


A impresso da cdula no resolve todos os problemas. As assinaturas dos
mesrios no  suficiente para garantir que a urna no ser utilizada de novo,
basta os mesrios estarem envolvidos na fraude. Por outro lado, se o equipamento
(hardware e software) tiverem o nvel de segurana adequada pode se evitar este
tipo de fraude.
Para que a fraude tenha sucesso  necessrio se fraudar os dois sistemas.


 Por outro lado, sobre a pergunta de:  "Como um nmero pequeno de urnas ser
 fiscalizada, tentar se fraudar uma eleio pela impresso ser muito
 difcil.  Como garantir, que uma urna, que teve suas impresses alteradas,
 ser fiscalizada?",  se entendi o objetivo da colocao, torna-se evidente
 que, para uma boa indicao dos partidos, ser necessria uma anlise dos
 resultados para que se possa indicar quais as urnas que devem ser
 fiscalizadas e, isto, levar de 2 a 5 dias, tornando evidente que se far
 necessrio um aparato de recontagem em um dia especfico, pois o sistema
 eleitoral no ir manter este aparato por 4 ou 5 dias seguidos para atender
 um partido de cada vez e, desta forma, haver tempo suficiente para
 trocar-se todo o contedo das urnas indicadas para a recontagem que, sem a
 assinatura dos mesrios, tornar, aquela fraude, uma operao totalmente
 infantil.

No acho que as urnas auditadas devem ser indicadas pelos partidos e sim
escolhidas por um processo aleatrio.
Acho que aps a votao as urnas devem ser lacradas com as assinaturas dos
mesrios e fiscais presentes. Que daria o mesmo resultado da assinatura na
abertura e fechamento.



 Quanto a afirmao de que:  "No caso de no se descobrir a origem de uma
 fraude em um grupo de urnas,  sempre possvel repetir a votao nestas
 sees.", me parece ainda mais infantil tal afirmao, pois, se o TRE
 indeferiu vrias impugnaes, legalmente embasadas, como repetidamente
 afirmado neste frum, crer em se repetir a votao chega a ser de uma
 inocncia pueril.


No existe processo perfeito. Sempre a deciso final caber a um Juiz, que
baseado nos pareceres tcnicos dar a deciso.
Uma das possibilidades  repetir a votao.


 J sobre a afirmao de que:  "mas quando houver a possibilidade real de
 auditoria, os tcnicos responsveis (do TSE ou contratados) implementaro
 muitas melhorias, pois a reputao (deles) estar em jogo.", me parece ento
 que, de uma hora para outra, poderemos acreditar que a afirmao  "LA
 GARANTYA SOY YO", dever ser amplamente aceita por todos os listeiros e que
 as afirmaes de total impossibilidade tecnolgica de percia amplamente
 divulgada neste frum no passaram de expresses figurativas, sem o menor
 contedo ftico ?!!


A impresso por si s no aumenta a segurana e sim proporciona uma auditoria
posterior. A fiscalizao tem que ser feita ANTES, DURANTE e DEPOIS. O Sistema
tem que ser suficientemente seguro para no ser quebrado por qualquer um com um
pouco de conhecimento em engenharia reversa. A segurana da eleio ser um
somatrio de aes e todas as etapas devem ser amplamente fiscalizadas pelos
partidos.
O trabalho dos tcnicos do TSE  fazer um sistema seguro e transparente, a
impresso do voto (com conferencia do eleitor) vai provar que eles fizeram seu
trabalho bem feito (ou no).


 E o Sr Paulo Gustavo Sampaio Andrade, ainda coloca, em sua resposta, de
 forma subjetiva, a afirmao de que:  "Nunca duvidem dos espies da lista!
 Vejam amanha~ e confiram... :(((",  com o indisfarvel objetivo de
 questionar as minhas inte

[VotoEletronico] Re: Re: Re: Votação do PLS 194

2001-04-18 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Eu no repudio sua proposta, acho at que  bem mais segura do que o corte de
cada voto individualmente. O problema  que ela facilita ( e muito ) a quebra do
sigilo.

Caso o sigilo do voto seja relegado a segundo plano existem muitas solues para
a segurana da urna. Lembre-se quebra do sigilo esta sempre ligada  VENDA DE
VOTOS.

Em relao a sua citao ao Cdigo Eleitoral: a lei existe para ser cumprida,
mas infelizmente sempre tem algum para descumpri-la. Se s a existncia da lei
fosse suficiente, no precisaramos estar nesta luta, pois j  PROIBIDO FRAUDAR
AS ELEIES.

No vou me aprofundar (em pblico) na analise de como fraudar sua proposta,
porque quase tudo se aplicar  urna atual e isto  CRIME.

Leamartine Pinheiro de Souza wrote:

 Prezado Senhor Mrcio C. Teixeira.

 De vossa resposta, vou dar-me ao trabalho de responder, apenas, s seguintes
 afirmaes de V.Sa.:

  A impresso da cdula no resolve todos os problemas. As assinaturas dos
  mesrios no  suficiente para garantir que a urna no ser utilizada de
 novo,
  basta os mesrios estarem envolvidos na fraude. Por outro lado, se o
 equipamento
  (hardware e software) tiverem o nvel de segurana adequada pode se evitar
 este
  tipo de fraude.
  Para que a fraude tenha sucesso  necessrio se fraudar os dois sistemas.

 Na minha proposta, que V.Sa. tanto repudia, estariam contemplados a
 tecnologia do voto eletrnico, a confiabilidade do voto impresso e a
 integridade de todos os participantes da mesa que teriam de anuir com uma
 segunda impresso da fita de votos e, em comum acordo, assinar o seu termo
 de abertura e de encerramento.

 Fazendo um breve exerccio matemtico sob o texto do Cdigo Eleitoral, Lei
 4737 de 15.07.65 que, em seu Artigo 120 determina:  Constituem a mesa
 receptora um presidente, um primeiro e um segundo mesrios, dois secretrios
 e um suplente, nomeados pelo juiz eleitoral, ...   Definindo que, cada seo
 ter uma mesa composta por, nada menos, que 6 (seis) componentes !!

 Somando-se as 2 (duas) garantias j levantadas por V.Sa., do voto eletrnico
 e do voto impresso, com o envolvimento na fraude dos 6 (seis) componentes de
 cada mesa, teremos a soma de 8 (oito) quesitos a serem fraudados, ou seja, a
 minha proposta, multiplica por 4 (quatro), as garantias de que as urnas no
 sejam fraudadas, a no ser que o V.Sa. me prove que 8 / 2 no d 4 e, a,
 terei de atualizar os meus conhecimentos.

 Outra afirmao, de V.Sa., que me parece descabida,  a seguinte:

  Basta vc colocar uma pessoa anotando qual foi a ordem de votao dos
 eleitores.
  Se vc quiser saber qual foi o voto do eleitor X basta saber quantos
 eleitores
  votaram antes dele.

 No caso supracitado, Sr. Mrcio C. Teixeira, temos respaldo legal, como
 segue:

 LEI 4737 / 65 - CDIGO ELEITORAL, Captulo II - DOS CRIMES ELEITORAIS,
 Artigo 312 -  VIOLAR OU TENTAR VIOLAR O SIGILO DO VOTO:
 PENA - DETENO AT DOIS ANOS.

 Portanto, no se faz necessria qualquer ressalva neste sentido pois j
 existe o instrumento legal legtimo para preservar este direito.

 No que diz respeito a vossa afirmao de que:

  Acho que aps a votao as urnas devem ser lacradas com as assinaturas dos
  mesrios e fiscais presentes. Que daria o mesmo resultado da assinatura na
  abertura e fechamento.

 Cumpre-me concluir que, se o lacre da urna for violado, o MM Juiz poder
 impugnar ou no o resultado da apurao daquela urna, levando em
 considerao a m f ou a casualidade daquela violao.  No entanto, a troca
 da fita devidamente legitimada pela assinatura de todos os mesrios nos
 termos de abertura e de encerramento, obrigar, sem dvida, a aplicao de
 medidas bem mais enrgicas.

 Atenciosamente,

 Leamartine Pinheiro de Souza
 http://www.LeamartineP.Souza.nom.br
 [EMAIL PROTECTED]

 -Mensagem Original-
 De: "Marcio C. Teixeira" [EMAIL PROTECTED]
 Para: [EMAIL PROTECTED]; "Sen. Roberto Requiao"
 [EMAIL PROTECTED]
 Enviada em: quarta-feira, 18 de abril de 2001 11:20
 Assunto: [VotoEletronico] Re: Re: Votao do PLS 194

 Respostas seguem abaixo:

 Leamartine Pinheiro de Souza wrote:

  Senhores Paulo Gustavo Sampaio Andrade, Marcio C. Teixeira e Washington
  Neves,
  alm dos demais Listeiros,
 
  Est me parecendo, que os senhores no leram todo o texto de minhas
  mensagens ou que ento no tiveram capacidade para entend-los.
 

 Desculpe-me, mas acho que entendi muito bem...

 
   mais do que evidente, que o esquema por mim proposto se faz
 inoblitervel
  e totalmente isento da possibilidade de se identificar o voto dado pelo
  eleitor, o que no acontece, sequer, no projeto original do Senador
 Roberto
  Requio que, identificando o eleitor em mquina separada, poderia, atravs
  do cruzamento cronolgico entre as duas mquinas fazer o efetivo casamento
  entre o voto e cada eleitor, como se infere no texto daquele Projeto de
 Lei
  do Senado - PLS 194/99
   , como segue:  "Ao Artigo 61 da Lei 9.504  acrescido um pargrafo que
  determina que:   nico - A identificao do eleitor no poder ser feita
 em
  equipamento cone

[VotoEletronico] Re: teste em painel

2001-03-15 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Para se ter um espelho real do contedo de um HD  prudente se copiar trilha
por trilha via comandos de baixo nvel ATA-II. Importante a copia ser feita
antes de se usar o equipamento, pois possveis pistas se perdem a cada
acionamento do sistema operacional.
 muito difcil se descobrir pista, a no ser que a fraude foi grosseira.

Aristteles Gomes wrote:

 Pois , Amilcar. Acho que um laudo sincero seria mostrar as
 possibilidades de fraude que o sistema permite, ademais, deixar claro
 que no h possibilidade de encontrar ratros - que de fato no
 existe, estou certo disto. Neste aspecto, fica feio para os tcnicos,
 mais ainda para tcnicos que vinculam seu nome a uma instituio do
 porte da USP, emitir um laudo infantil.

 Quando vi aquela histria de copiar os arquivos do HD, j fiquei com
 um p atrs com este pessoal. Um cpia dos arquivos de um hd no
 transfere o lixo (por qualquer mtodo), os restos de arquivos
 apagados (seria a imagem do disco ?). Isto  primrio. Feita a imagem
 de um HD, esta ter que ser testada em outro do mesmo modelo, marca e
 srie de produo. Cada HD usa um mtodo de compactao prprio na
 mdia. As vezes, HDs iguais e de srie diferentes, sofreram
 alteraes no mtodo de controle, e isto inutiliza o uso da imagem
 como elemento de pesquisa de informao na mdia. Levar os HDs para
 exame at que aceito. Mais ainda pelo fato de que  sempre possvel
 apagar este lixo.

 O caminho seria expor ao pblico as fragilidades do sistema.

 Um abrao,

 Aristteles

 On 14 Mar 01, at 17:21, Amilcar Brunazo Filho wrote:

  At 07:29 14/03/2001 -0300, ari wrote:
  Teste em painel no aponta violao de voto
 
  Como voce mesmo j comentou, Ari, se uma fruade for bem feita, ela pode
  eliminar todas as pistas. Por isto os auditores s podero dar dois
  pareceres: 1- se encontrarem evidncias de fraude, denunciam a fraude. 2-
  se no encontrarem nada, declaram que nada podem afirmar sobre ter
  ocorrido fraude ou no.
 
  Se eles forem srios, no podero nunca alegar que "provou-se que no
  houve fraude".
 
 
 
  [ ]s
  Amilcar
  EU QUERO VER MEU VOTO
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[VotoEletronico] Re: teste em painel

2001-03-15 Por tôpico Marcio C. Teixeira

Via ATA-II vc consegue ler todos os dados que so possveis de ser lidos ou
escritos, ou seja para se fazer uma fraude  preciso se acessar aos dados
fraudulentos e o acesso de mais baixo nvel a um HD IDE  via os comandos ATA
(no se utiliza nenhuma rotina do Sistema operacional e BIOS). Se vc fizer um
programa para zerar todos os cluster no utilizados do HD ainda podero existir
pistas nos cluster parcialmente utilizados. Se vc zerar os finais de cluster
parcialmente utilizados ter que fazer em baixo nvel.
Obs: 1) Se eu estiver auditando um HD e encontrar cluster parciais apagados j 
um grande indicio de fraude.
2) Procurar lgica nos pedaos de cdigo de um HD  tarefa muito difcil...
3) Se o HD for de outra tecnologia, tem que usar os comandos de baixo nvel
desta tecnologia. Ex: SCSI...

Aristteles Gomes wrote:

 On 14 Mar 01, at 18:54, Aristteles Gomes wrote:

  Feita a imagem de um HD, esta ter que ser
  testada em outro do mesmo modelo, marca e srie de produo. Cada HD usa
  um mtodo de compactao prprio na mdia. As vezes, HDs iguais e de srie
  diferentes, sofreram alteraes no mtodo de controle, e isto inutiliza o
  uso da imagem como elemento de pesquisa de informao na mdia.

 Esqueci de falar em mais um detalhe sobre os HDs. Quando da
 formatao fsica dos disco (isto no aparece na formatao lgica),
 muitos setores so anotados como defeituosos. Este detalhe faz de
 mdia cada mdia magntica uma pea nica, como se fosse uma
 impresso digital humana. Assim, quem tentar fazer uma cpia fsica
 de um disco vai esbarar em dificuldades intransponveis. Repito, em
 um milho de HDs, iguaisinhos,  pouco provvel que existam duas
 mdias magnticas iguais.

 Assim sendo, uma imagem de um disco, cluster por cluster, na prtica
  impossvel. Isto faz da cpia que fizeram uma pea intil.

 Para apagar os rastros basta usar o wipe de qualquer pctools para
 DOS: ele deixa o disco sem qualquer resqucio de antigas gravaes.
 Quem duvidar faa um teste.

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