[VotoEletronico] Re: [RPraxis] Manifesto

2003-09-19 Por tôpico Osvaldo Maneschy

Grande Laerte, que bom. O manifesto vai ser aberto a todos e tambem vou 
assina-lo. Por conta, atraves da lista do voto eletronico já vou repassar o 
seu email para o professor Walter del Pichia, coordenador do trabalho, como 
tambem a sugestao para fazermos atividade sobre o assunto em BH.
Abraco grande.


On Fri, 19 Sep 2003 10:09:49 -0300, Laerte Braga wrote
> Maneschy:
> 
> Eu gostaria de me incluir no manifesto.
> Gostaria de propor à sua consideração e a dos companheiros uma atividade 
> sobre o assunto no I FSB, em novembro, em BH, de 6 a 9.
> Um abraço,
> 
> Laerte
> 
> *
> 
> Nosso sítio na Internet está em: http://www.redepraxis.hpg.com.br/
> 
> Para cancelar sua assinatura deste grupo, envie um e-mail para:  
> [EMAIL PROTECTED]
> deixando assunto e texto em branco.
> 
> * 
> 
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[VotoEletronico] Seita do Santo Byte

2003-09-19 Por tôpico Osvaldo Maneschy
segurança computacional > textos > 
http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/sd.htm | Urna eletrênica: lei eleitoral 

A Seita do Santo Byte

Prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende 
Departamento de Ciência da Computação 
Universidade de Brasilia 
15 de Setembro de 2003

--
--
Dirijo-me aos cidadãos e cidadãs do meu país com mais um alerta, sob o peso 
de uma responsabilidade com que me investiu o presidente da República. A de 
representar nossa sociedade no órgão de Estado encarregado de normatizar 
sobre segurança na informatização dos seus processos, a ICP-Brasil. 
Nosso futuro democrático está sob ataque. Corremos o risco de virmos a ser 
governados por uma dinastia, com os que estão no poder vindo a eleger, com ou 
sem a verdadeira maioria dos votos, os seus sucessores, no segundo caso e com 
a devida cautela impunemente. Estamos retrocedendo às condições que fizeram 
eclodir a revolução de 1930. A nação, anestesiada, parece desconhecer o 
perigo que está correndo. Os meios de comunicação, com honrosas exceções, 
omitem-se, como se o assunto não fosse merecedor de nossa preocupação, ou com 
o verbo indo atrás da verba. 

A razão desse alerta é a encruzilhada em que se encontra o nosso processo 
eleitoral, baseado nas urnas eletrônicas e na informatização completa do 
sistema, num momento em que os poderes da República testam novos níveis de 
fricção. Com esta informatização, não mudam apenas a maneira de se registrar 
e de se contar o voto de cada eleitor. Muda também a forma de se fiscalizar 
eleições, cuja eficácia é a matéria prima da confiabilidade em todo o 
processo. O direito de qualquer parte interessada em fiscalizar uma eleição 
passa a requerer novas disposições, técnicas e jurídicas, já que os meios 
para a fiscalização se transformam ainda mais radicalmente do que os meios de 
registro e contagem de votos. 

Quando o voto era em cédulas de papel, a fiscalização não requeria mais do 
que um batalhão de observadores atentos à possivel burla dos interesses que 
representam, durante as várias etapas do processo: preparação, sufrágio, 
apuração e totalização. Eficácia se traduzia em quantidade de olhos atentos, 
pois qualquer ato falho de fiscalização poderia comprometer uma pequena 
quantidade de votos válidos. E pequenas quantidades, somadas muitas vezes, 
poderiam compremeter o resultado da eleição. 

Com a informatização, a fiscalização passa a requerer mecanismos de auditoria 
com características radicalmente distintas dos mecanismos anteriores, pois 
agora o que precisa ser fiscalizado são processos informáticos, dos quais a 
tela do computador só mostra o que o autor do software quiser. Um batalhão de 
observadores, atentos agora ao que se lhes faz visível nessas telas, será 
quase certamente inútil. 

O grande desafio, para quem, sob o pressuposto da honestidade e fidelidade de 
princípios, se põe a planejar a informatização do processo, passa a ser o de 
conceber mecanismos eficazes de fiscalização que não requeiram conhecimentos 
técnicos em demasia, quer dos fiscais, quer dos juízes, e que não comprometam 
outros aspectos da confiabilidade do sistema, enquanto atenuam novos fatores 
de escala no perfil dos riscos, próprios da informatização mesma. 

Ninguém quer menosprezar ou denegrir os benefícios desta informatização, que 
agiliza o registro e a contagem dos votos. Mas alguém precisa lembrar ao 
leitor, e ao eleitor, que esses benefícios, como quaisquer outros, têm seu 
preço. E o preço, neste caso, é alto, pois, com a informatização completa, a 
eficácia fiscalizatória do processo eleitoral torna-se o nó górdio da 
modernização democrática. 

Mesmo que os partidos possam, por exemplo, examinar o código-fonte dos 
programas que constituiriam o software do sistema eleitoral, se não puderem 
saber, por meios próprios, se tais programas são exatamente os mesmos usados 
nos computadores durante a eleição, todo o esforço fiscalizatório torna-se 
equivalente a um mero ato lúdico, como o de mágicos e palhaços no picadeiro 
de um circo. Mas com uma diferença extremamente perigosa, que é a descrença, 
ou o desconhecimento, da natureza lúdica do ato. 

Qualquer informatização traz, como contrapartida a seus benefícios, um efeito 
amplificador de riscos, pois qualquer pequeno ato falho na fiscalização pode 
agora comprometer, em larga escala, a confiablidade do sistema como um todo. 
Este seria o verdadeiro desafio de uma Justiça Eleitoral ocupada com a 
modernização dos seus processos, pressupondo que sua missão não muda pelo 
simples fato de assim ocupar-se. 

Mas, diante desse desafio, a Justiça Eleitoral brasileira vem tomando um rumo 
totalmente oposto ao que dela espera um cidadão de boa fé, que acredita na 
preservação da natureza democrática do nosso ordenamento jurídico, ao longo 
da aventura modernizante da nossa sociedade. Isto porque ela vem dando 
sinais, cada vez mais inequívocos, de sua disposição em força

[VotoEletronico] Re: NOTÍCIAS

2003-09-19 Por tôpico Osvaldo Maneschy

Walter, o manifesto tambem foi motivo de tres pronunciamentos em plenário: do 
deputado Walter Pinheiro (PT-BA) na quarta aa noite e, na quinta-feira a 
tarde, dos deputados Wagner Lago (PP-MA) e Benjamin Maranhão (PMDB-PA). Todos 
mostrados pela TV Camara.

Benjamin Maranhão pediu ao presidente da Camara, Joao Paulo, que o PL 1503/03 
tambem fosse aa discussao na Comissao de Ciencia e Tecnologia. Em paralelo, o 
presidente da comissão, deputado Coaraci Sobrinho (PFL-SP) apresentou 
requerimento na própria comissao, na sessao de quinta-feira, pedindo 
exatamente a mesma coisa.

E a Comissao de Ciencia e Tecnologia aprovou o requerimento, avocando o PL 
1503/03 - avocação que necessariamente passa pela aprovação prévia do 
presidente da Camara, deputado Joao Paulo (também do PT). A ultima informação 
que tivemos em BSB é que a Mesa da Camara aprovou este procedimento, portanto 
o PL 1503/03 terá seu mérito também examinado na Ciencia e Tecnologia. 

É bom lembrar aos listeiros que quando foi criado o voto impresso o assunto 
foi discutido na Comissao de Ciencia e Tecnologia, procedimento nao previsto 
nas andanças que o TSE quer rápidas, do PL 1503/03. 

Portanto, o PL 1503/03 subiu no telhado e só desce na "rasteira". Como a 
gente sabe que está lidando com gente finíssima, não é hora de celebrar. É 
hora de continuar trabalhando duro.

O manifesto dos acadêmicos precisa continuar sendo enviado pela internet onde 
for possível ele chegar. Também é hora de distribuir o último artigo do 
professor Pedro, "A Seita do Santo Byte". Abraço.




On Fri, 19 Sep 2003 22:14:37 GMT, Walter Del Picchia wrote
> Pessoal 
> 
> O Amilcar já voltou de Brasília. A luta continua semana que vem. 
> 
> Como ele está com problemas para enviar mensagens-e, pede para enviar 
> esta mensagem:
> "Foi aprovado o pedido para que o PL 1503/03 tenha seu mérito analisado 
> pela Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara. Agora haverá chance de se 
> solicitar audiência pública com especialistas e também possibilidade de 
> apresentação de emendas" 
> 
> O Alerta foi distribuído na Câmara e ajudou. Foi lido em Plenário e foi 
> para os Anaes da Câmara. Agora está oficialmente registrado e ninguém pode 
> falar que não sabia ou não foi avisado. 
> 
> Favor continuarem a divulgação do Alerta; é nossa oportunidade de 
> esclarecer a opinião pública anestesiada. Especialmente para entidades e 
> meios de comunicação. Isso vai ser importante se o projeto for para 
> Plenário. Cel. Monteiro e todos, enviaram para suas listas? 
> 
> Abraços 
> 
> Walter Del Picchia
>  S.Paulo/SP 
> 
> (O Alerta saiu no www.aggio.jor.br - link na página de frente)
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> O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
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[VotoEletronico] TV Camara (Manifesto)

2003-09-18 Por tôpico Osvaldo Maneschy

O Deputado Wagner Lago (PP-MA), ex-PDT, fará em 10 minutos um discurso no 
plenário da Camara dos Deputados - transmitido ao vivo pela TV Camara - sobre 
o Manifesto dos Academicos que começamos a distribuir ontem pela manha aqui 
em Brasília. Sintonizem a TV.



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[VotoEletronico] PL 1503/03

2003-09-18 Por tôpico Osvaldo Maneschy


A luta continua na proxima terça-feira a partir das 14 horas, hora marcada 
para a próxima sessão da CCJR da Camara dos Deputados. A CCJR se reuniu hoje 
mais uma vez, embora Brasilia já esteja meio esvaziada de parlamentares, e o 
PL 1503/03 era o ítem onze da pauta da reunião. Mas nao chegou a entrar em 
discussão, devido a preferencias manifestadas por parlamentares, antecipando 
outras matérias em discussâo.

Na semana que vem, na terça, a luta continua. Ontem fomos surpreendidos com 
um oficio distribuido a noite pelo deputado Greenhalgh marcando para hoje a 
votação do PL 1503/03, mas ele - como disse - nao entrou em pauta. Melhor. 
Abraço para todos.


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[VotoEletronico] Panfletagem

2003-09-17 Por tôpico Osvaldo Maneschy

Amigos Listeiros:

Distribuimos hoje o manifesto do pessoal da area academica na reuniao da 
Comissao d eConstituição e Justiça da Camara e o presidente dela, Luiz 
Eduardo Greenhalgh, ficou uma arara. Nao com o manifesto, mas com o outro 
papel que distribuimos junto, narrando a tramitaçao célere do PL 1503/03. Ele 
nao gostou  e, logo no inicio da reuniao, pagou geral, especialmente a um dos 
integrantes da CCJR, deputado Sergio Miranda. O panfleto é nosso, nao do 
Sergio Miranda. E em momento algum fizemos acusações ao Greenhalgh, mas ele 
entendeu a coisa desse jeito. Paciencia.




DEPUTADO LUIZ EDUARDO GREENHALGH, NA REUNIAO DA CCJR (em 17.09.2003)


“Quero retificar os termos de um panfleto que faz comentários acerca da 
tramitação do PL 1503/03 a respeito ao fim do voto impresso e as normas para 
as eleições do ano que vem. Pois vou dar um relato detalhado à Comissão. Não 
aceito os termos deste panfleto e os repilo energicamente!  Uma coisa é você 
ser contra um projeto, outra coisa é você estabelecer circunstancias que não 
são as dos deputados da Comissão de Constituição e Justiça e muito menos  do 
seu presidente.

“Esse é o projeto que elimina o voto impresso  para as próximas eleições.  
Sobre este projeto teceram considerações negativas o Instituto Nacional de 
Tecnologia de Informação (ITI) e o ICP – Brasil (Infraestratura de Chave 
Pública). Em função dessas considerações negativas, nós fizemos uma reunião 
com o ministro presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e nesta 
ocasião compareceu o Deputado Sérgio Miranda, que foi quem mais materializou 
perante a presidência da  Comissão de Constituição e Justiça suas dúvidas em 
relação ao projeto. Embora estivesse pronto o relatório sobre o mérito do 
projeto, embora o projeto esteja na pauta para ser debatido, assumi o 
compromisso com o deputado Sérgio Miranda de marcar uma reunião com o 
presidente do TSE para que ele pudesse verbalizar ao presidente do TSE suas 
dúvidas e críticas ao projeto. E as indagações que fazia.

“Fizemos esta reunião – o presidente Sepúlveda Pertence e o ministro 
Fernando 
Neves responderam as indagações feitas pelo deputado Sérgio Miranda e 
assumiram diversos compromissos conosco para tentar evitar aquilo que o 
deputado Sérgio Miranda achava que poderia acontecer. E uma dessas questões 
dizia respeito a segurança e a possibilidade de auditagem das eleições. Se 
ficou de fazer uma reunião entre os técnicos do ICP-Brasil e do ITI com os 
técnicos do TSE. E eu disse ao deputado Sérgio Miranda e vou manter a minha 
palavra:  não colocarei esse projeto em votação enquanto não houver essa 
reunião entre os técnicos do TSE e do ICP-Brasil. 

“Agora hoje sou surpreendido aqui com essa panfletagem na Comissão de 
Constituição e Justiça dizendo que estão havendo aqui negociações a portas 
fechadas... O senhor não me conhece! E eu repilo este tipo de insinuação! 
Ninguém faz reuniões a portas fechadas numa situação destas, muito menos o 
presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. 
Então quero garantir o direito de quem entregou o panfleto, que entregue o 
panfleto. Mas quero garantir o meu direito e a minha obrigação de explicar as 
dúvidas. Uma situação absolutamente constrangedora. Vamos adiante. Eu espero 
que tenha a reunião hoje para que a amanhã a gente discuta este projeto.










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[VotoEletronico] Fw: A fraude institucionalizada.

2003-09-12 Por tôpico Osvaldo Maneschy

-- Forwarded Message ---
From: "Manoel Carlos Pinheiro" <[EMAIL PROTECTED]>
To: "Paes Barreto 215" <[EMAIL PROTECTED]>
Cc: <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Fri, 12 Sep 2003 12:38:29 -0300
Subject: A fraude institucionalizada.

Amigos, tudo bem?

Na condição de Analista de Sistemas concordo plenamente com as duas
mensagens abaixo de autoria de Walter Del Picchia (Professor Titular da
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo), apenas acrescento que a
urna eletrônica significa uma grande evolução da fraude eleitoral
brasileira.
Em 1989, na eleição presidencial, para concretizar a fraude, o TSE não
divulgou qualquer resultado parcial.
Ninguém soube o total de votos por secção eleitoral, por zona eleitoral, por
município...
A única totalização disponível era por UF – Unidade da Federação.
Mesmo assim, foi necessário provocar uma “pane” na apuração de Minas Gerais
(que se encontrava com parte do seu território – os “grotões” -  em 
estado
de calamidade pública devido às torrenciais chuvas, mesmo assim, o índice de
abstenção foi muito pequeno), após a qual, com os votos dos “grotões”, Lula
surpreendeu e passou para o segundo turno, obtendo magicamente cerca de
400.000 votos. Estranhamente os “grotões” não repetiram a votação no 
segundo
turno.
Quem, de alguma forma, acompanhou os processos eleitorais brasileiros
certamente conhece inúmeros casos de fraude.
Com a urna eletrônica, suprimindo-se o voto impresso, o “coronel” do
interior já não tem mais o poder de manipulação sobre os resultados
eleitorais.
Não mais é relevante a fraude localizada, em processo de extinção, exceto em
casos pontuais como toda a equipe de mesários votar pelos eleitores
ausentes, a criação de “eleitores fantasmas”, manipulação de urnas
eletrônicas durante o processo eleitoral, ou interferências dos tribunais
eleitorais regionais.
Atualmente, a fraude agora é no “atacado” e não mais no 
“varejo”.
Há um núcleo de poder constituído, beneficiário da fraude eleitoral, que
precisa da mesma para manter-se no poder a despeito das políticas
antinacionais e antipopulares que adote e implante.
Este núcleo de poder se estende do Poder Executivo até o Poder Judiciário
(principalmente nos tribunais superiores, especialmente o TSE), passando,
obviamente pelo Legislativo.
A urna eletrônica é um instrumento da fraude eleitoral. Indispensável, mas
insuficiente. A mídia e os institutos de pesquisa de opinião, indutores do
voto e coonestadores da fraude, complementam o tripé de instrumentos no qual
todo o processo se apóia.
O voto impresso não substitui a votação eletrônica, apenas dá materialidade
ao voto, materialidade esta inexistente no processo exclusivamente
eletrônico.
Quem aceitaria ter uma conta em um banco que jamais fornecesse saldo e
extrato de conta?
Sem o voto impresso, o sistema de votação com urna eletrônica nos deixa em
uma situação análoga à do imaginário cliente bancário.
Durante a campanha eleitoral de 2002, tive uma discussão (obviamente
fraterna) com Sílvia e Maneschy.
Antes mesmo do primeiro turno, contra a opinião de ambos, eu afirmava que
Lula não era mais o candidato escolhido para perder no segundo turno, pois
ele era o verdadeiro candidato do sistema.
Infelizmente eu estava correto em minhas análises e Lula comprova isto por
suas ações, tais como: iniciativas para acabar o que resta do “Estado de
Bem-Estar Social” para implantar o “Estado Mínimo”; a servil postura 
de
representante dos interesses do capital financeiro internacional; o papel de
principal aliado do FMI na América Latina; etc.
Por isto, não é casual o empenho do Governo Lula em promover o fim do voto
impresso.
Apenas um esclarecimento: o voto impresso não substitui o voto eletrônico,
apenas o complementa e lhe confere materialidade, permitindo ao eleitor
conferir se o voto que aparece no monitor é o mesmo voto impresso e aos
partidos políticos, por amostragem que seja, conferir o resultado da votação
confrontando a totalização eletrônica com a totalização do voto impresso.

É isto. Fraterno abraço.

Manoel Carlos.

Sra. Lúcia Hipólito

Receba meus cumprimentos pelo seu lúcido e patriótico comentário na
Radio CBN sobre a criminosa eliminação do voto impresso em nossas eleições
eletrônicas. É um retrocesso que coloca o Brasil na contra-mão da história,
quando ele tinha tudo para liderar o processo.
Diferentemente da quase totalidade dos meios de comunicação,
inexplicavelmente anestesiados ou corrompidos, a senhora tornou-se credora
do reconhecimento da nação brasileira. Em definitivo, não podemos concordar
em deixar para nossos filhos e netos um sistema eleitoral 100% fraudável e
capaz de identificar nosso voto. Hoje, o voto secreto tornou-se ficção no
Brasil; só o temos se os controladores do sistema o permitirem.
Lamentavelmente, este projeto vem mostrar como se fazem as leis em nosso
país: sob pressão de outro poder, qualquer ignorante no assunto, sem nem
entender o que está propondo e lançando mão de argumentos falsos, apresenta
um projeto, e outro

[VotoEletronico] Cruvinel

2003-09-10 Por tôpico Osvaldo Maneschy


Gente, há dois dias a Tereza Cruvinel, do jornal O Globo, uma das maiores 
comentaristas politicas do pais, está falando no fim da impressao do voto 
eletronico. Tenho andado tao enrolado - estou em Sao Paulo agora e já estou 
indo de volta para o Rio - que nenm tive tempo de falar com voces sobre.

Deem um pulo na pagina do jornal O Globo, coluna da Tereza Cruvinel, e leiam. 
Hoje ela cita o Amilcar e o trabalho de todos nos - listeiros do voto 
eletronico. Abraçco.
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[VotoEletronico] Re: PL 1.503/03

2003-09-05 Por tôpico Osvaldo Maneschy

Amilcar, como estah o PL 1503 em Brasilia? Vai ser votado na segunda?

Qual eh o email do Greengalgh???

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[VotoEletronico] Re: Seminário "O Papel da Sociedade Civil nas Novas Pa utas Políticas"

2003-08-18 Por tôpico Osvaldo Maneschy
vamos nos organizar entoa.

On Mon, 18 Aug 2003 12:42:26 -0300, Luiz Ezildo Silva wrote
> Maneschy.
> Estou nessa. Podem contar comigo.
> É isso, um abraço.
> Luiz Ezildo - Santos/SP
> 
> "O maior castigo para quem não gosta de política é ser governado pelos que 
gostam"
> - Arnold Toynbee - Historiador inglês (1889/1975)
> 
>   -- 
>   De: Maneschy 
> 
>   Gente, um maravilhoso lugar para se panfletar sobre a verdade 
das "urnas"eletronicas. Pelo jeito vai ter muita gente lá, na FGV-SP. Acho 
que vale a pena a gente botar a cara na rua na ocasião. Dias 1,2 e 3 de 
setembro que vem. Me disponho a pegar um onibus e ir a Sao Paulo 'trabalhar'  
em campo, panfletando esse povo todo - chamando a atençao para a questao da 
urna eletronica. Nao acham que vale a pena 
> 
>   ---
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[VotoEletronico] Re: Parabens por sua luta pelo voto impresso

2003-07-23 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Carlos Augusto, excelente a sua iniciativa que acho que deveria ser 
multiplicada por muitos outros emails, para que Almeida Lima sinta a 
importancia da luta. Importantissimo que se tente tambem contactar os 
integrantes da Comissao de Constituição e Justiça da Camara, onde estã agora 
o projeto do Azeredo, que na camara virou projeto 1.503/03. 




On Wed, 23 Jul 2003 16:40:30 -0300, Carlinhos wrote
> Caro Senador Almeida,
> 
> Tenho recebido muitos elogios por sua luta pelo voto impresso. Como 
professor da area de informatica e computacao, professor da UFRN, desde de 
1974, tenho sido um acido critico do nosso sistema eletronico por ser 
absurdamente fraudavel, posto nao ter o voto impresso, util para recontagem e 
auditorias.
> Parabenizo-o pela sua coragem e disposicao em contrariar o conceito do Sr. 
Jobim que teima em dizer que o sistema e' seguro, apesar de contar apenas com 
a palavra dele, a sustentar tal seguranca, muito pouco para conter a 
voracidade e velocidade de um sistema eletronico facilmente corrompivel como 
este da Urna Eletronica.
> Como membro da comunidade de computacao e informatica, afirmo que nao 
existe sistema digital seguro e so' poderemos averiguar problemas via 
documentos "impressos". E' digno citar que o proprio relatorio dos colegas da 
UNICAMP-SP e' enfatico quanto a esta fragilidade do nosso sistema no processo 
de "votacao/apuracao". Destaco, no entanto, que com a emissao impressa dos 
Boletins de Urna, os tais BU's, o processo de "contagem", posterior ao 
processo de "votacao/apuracao", e' seguro pois pode ser revisto ou re-somado 
manualmente, ou por meio eletromecanico, paralelamente, procedimento que 
podera' ser feito por quaisquer entidades que tenham acesso aos BU's de 
votacao, condicao indispensavel.
> Como faco parte do forum do voto eletronico, peco sua devida licenca para 
compartilhar com seus membros esta minha manifestacao de apoio e 
solidariedade irrestrita a sua luta. Conte conosco no que for necessario.
> 
> Abracos,
> 
> Com nossas saudacoes universitarias e nacionalistas (sem xenofobia)
> 
> Carlos Augusto Cavalcanti de Lima
> Chefe do DIMAp
> Depto. de Informatica e Matematica Aplicada - DIMAp
> Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
> Natal-RN
> TelFax: 0__84  215-3813
> 
> ---
> Outgoing mail is certified Virus Free.
> Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
> Version: 6.0.497 / Virus Database: 296 - Release Date: 4/7/2003


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[VotoEletronico] Fw: Notas para seu conhecimento

2003-07-22 Por tôpico Osvaldo Maneschy

-- Forwarded Message ---
From: antonio oseas <[EMAIL PROTECTED]>
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tue, 22 Jul 2003 09:28:02 -0300
Subject: Notas para seu conhecimento

Para seu conhecimento: 
Informe O DIA, 22julho 


Brigalhada 
O barraco na reunião de quinta-feira no TRE entre técnicos do Tribunal e as 
chapas que concorrem no Cremerj escandalizou os funcionários do órgão. 
Teve até acusação de fraude no uso das urnas eletrônicas. O TRE está 
cogitando até de não emprestar suas urnas para não se envolver em tal 
confusão. 

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[VotoEletronico] FC - CLT

2003-07-18 Por tôpico Osvaldo Maneschy


CLT 60 anos - A maior conquista social dos trabalhadores.

Marinês Trindade
Advogada trabalhista, chefe do Jurídico do Sindicato dos Rodoviários do 
Município do Rio e assessora jurídica da diretoria do Sindicato dos 
Administradores do Estado do RJ.

Há sessenta anos atrás, nascia a Consolidação das Leis Trabalhistas. O Brasil 
vivia novos tempos. Com a Revolução de 1930, liderada por Getúlio Vargas, 
pela primeira vez na história do país foi implantada uma legislação social, 
através da  criação do Ministério do Trabalho, - também chamado Ministério da 
Revolução – e do Ministério da Educação. “O Império encerrou suas 
atividades, 
trazendo até as portas da República de forma insolúvel os dois maiores 
problemas nacionais: a organização do trabalho e a educação.” Tal afirmação 
histórica, contida na mensagem do Chefe do Governo Provisório – Getúlio 
Vargas, à Assembléia Nacional Constituinte de 1933, colhida na excelente obra 
do Jornalista José Augusto Ribeiro – A ERA VARGAS – Editora Casa Jorge, 
revela o conteúdo profundamente social e de benefícios aos trabalhadores 
estampados no programa de governo daquela revolução.
 Esta é a origem da CLT, forjada nas contribuições de importantes 
brasileiros, - onde destacamos o papel do jurista e intelectual Oliveira 
Viana e do líder socialista, com atuação entre os trabalhadores de 
Pernambuco, Joaquim Pimenta – comprometidos em implantar o progresso social, 
através da educação para o povo, e da proteção ao trabalhador, através do que 
se chamou o regime de garantia para o trabalho. 
Atualmente, fala-se muito em flexibilização da legislação trabalhista. O 
governo Fernando Henrique, - graças a Deus – derrotado nas urnas, até criou o 
slogan “prevalência do negociado sob o legislado”. Diante da majoritária 
rejeição a proposta, atualmente pretendem ressuscitá-la sob nova 
expressão: “não será a prevalência, mas a equivalência do negociado a Lei. O 
que é muito pior, mas explicita a verdadeira natureza da 
chamada “flexibilização”, qual seja a redução e supressão dos direitos dos 
trabalhadores.
É bom que se diga que não se trata de atualizar ou modernizar coisa alguma. 
Em primeiro lugar, podemos afirmar que de todos os diplomas legais 
codificados, é a CLT que mais acumula alterações em seus artigos. Em 
importante trabalho do advogado decano, ex-presidente do Instituto dos 
Advogados Brasileiros e membro da Academia Nacional do Trabalho Dr. Benedito 
Calheiros Bonfim, o mesmo afirmou ter constatado a existência de cerca de 
novecentas alterações. Como dizer então que a CLT é antiquada, porque 
instituída desde 1943, sem nenhuma alteração, conforme a campanha pelo 
desmonte da CLT, veiculada na grande imprensa? De certo, novecentas 
alterações não é pouca coisa ...
E o pior, tais alterações, conforme declarou em recente conferência em 
Brasília o ex-Ministro Arnaldo Sussekind, impuseram verdadeira desfiguração 
ao texto original da CLT, - que tinha em sua finalidade maior a proteção ao 
trabalhador -, para flexibilizando suas normas, “dar mais liberdade aos 
empresários para gerir suas empresas”, expressão usada pelo próprio jurista.
 Da extensa relação de leis, que já existem flexibilizando a legislação do 
Trabalho, destacamos: O fim da estabilidade em 1966 com a opção pelo FGTS, 
posteriormente confirmada na Constituição de 1988, que possibilitou ampla 
liberdade aos patrões para despedir empregados. Depois em 1974 a lei que 
possibilitou o funcionamento de empresas de trabalho temporário, - tendo esta 
introduzido a famigerada terceirização, onde simulando trabalho temporário, 
esconde-se verdadeira relação de emprego, e também as cooperativas que tem 
sido utilizadas para este fim, outra forma de flexibilização. Em 1998,  outra 
lei criou a modalidade do contrato a prazo determinado e o banco de horas, 
com ampla redução de direitos. Destacam-se, ainda, a possibilidade de 
ampliação da jornada acima de seis horas por meio de negociação coletiva, e a 
possibilidade de redução de salários também por acordo coletivo, ambas 
alterações introduzidas pela Constituição de 1988.
 Por fim, o projeto de lei do Governo FH, que pretendia enterrar todas as 
normas legais de proteção ao trabalho existentes na CLT, através da 
modificação de um único artigo, onde o que fosse negociado em acordos ou 
convenções coletivas substituiria os dispositivos previstos em lei. Este tal 
projeto de lei, retirado pelo atual Governo, significava na prática desmontar 
a CLT, e desregulamentar o Direito do Trabalho. A verdade, é que conforme 
demonstrado nos dados apresentados, hoje em nossa país, o Direito do Trabalho 
encontra-se já flexibilizado, nas questões fundamentais da relação de 
emprego, ou seja salário, duração do trabalho e demissão do trabalhador.
Outro sofisma contra a CLT, seria de que os salários e encargos sociais 
oneram por demais as empresas prejudicando o crescimento da produção 
nacional. Em primeiro lugar, o projeto do Governo se pretendia desonerar as 
folh

[VotoEletronico] Re: OAB- SP

2003-07-07 Por tôpico Osvaldo Maneschy


Carlinhos, o pessoal da OAB precisa se pronunciar. Realmente vai ser um 
absurdo os advogados de Sao Paulo assinarem embaixo da urna, do jeito que ela 
é. O pior é que os advogados aqui do Rio de Janeiro já fazem isto. E pelo que 
me consta, ninguém reclamou até agora. 

As normas do TSE para o empréstimo das urnas é muito claro quando destaca, 
com todas as letras, a impossibilidade de auditoria externa independente. Ou 
seja, vale a eleiçao sem fiscalizaçao mesmo - na base do marketing da justiça 
eleteitoral de que as "urnas" eletronicas são 100 por cento seguras.

Uma falácia barata de marketeiro. Já vi o Amilcar dizer em Belo HOrizonte, na 
cara do Camarão, que as urnas na verdade são 100 por cento inseguras.

Espero que os advogados de Sao Paulo reajam.







On Mon, 7 Jul 2003 18:07:04 -0300, Carlinhos wrote
> Maneschy,
> 
> Sera' que esse pessoal da OAB-SP vai pedir o voto impresso? Se nao o 
fizerem estarao contribuindo para a campanha Jobiniana do voto "garantia 
zero", plagiando o tal "fome zero".
> Seria interessante atiçarmos este pessoal. Quem sabe nao existem alguns 
esclarecidos que poderiam solicitar as impressoras acopladas, questionando a 
falta de seguranca e da auditabilidade. Se houver um chapao unico, tal 
possibilidade de se requerer voto impresso ira' a zero, penso eu, pois sera' 
um pleito de mero carater plebiscitario. Espero que seja um pleito com 
oposicao forte, capaz de por em cheque a UE-Br (falaciosamente brasileira).
> 
> Abracos,
> 
> Com nossas saudacoes universitarias e nacionalistas (sem xenofobia, mas no 
boicote maximo aos produtos dos EUA, da Inglaterra e de Israel, todos 
governados por terroristas de estado. Tambem mantendo o grito: Yankees! Go 
home! Fora de Alcantara-MA e do Brasil!)
> 
> Carlos Augusto
> DIMAp-UFRN
> NATAL-RN
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[VotoEletronico] Re: debate voto eletrônico

2003-06-27 Por tôpico Osvaldo Maneschy

Lutemberbg, se morasse em Sao Paulo daria um jeito de estar lá. Voce faz 
muito bem em ir. Amilcar e Chadel tambem deveriam comparecer, na minha 
opiniao. Infelizmente moro no Rio e nao tenho como estar aí na segunda de 
manha. 


On Fri, 27 Jun 2003 18:03:14 -0300, Lutemberg de Souza wrote
> Pessoas, 
 
> 
 
> Não sei se é muito importante e se vcs já estão sabendo, é que na 
> segunda-feira, dia 30/06, às 09h30, haverá uma palestra sobre o voto 
> eletrônico na OAB, secção São Paulo, na Praça da Sé, sobreloja. Não sei se 
> tem um título/tema, mas segundo eu soube, o assunto central será o voto-e. 
O 
> debatedor principal me parece que será o Dr. Fernando Augusto Fontes 
> Rodrigues, ex-diretor geral do TRE-SP, que saiu, se não me falha a memória, 
> exatamente no ano em que começou o voto-e, indo parar no TSE. Hoje está 
> aposentado e militando como advogado (quantas dúvidas, hein!?)
 
> 
 
> Como se trata de um debate, acho que seria legal aparecer e levantar 
algumas 
> lebres (já tão levantadas, mas que ainda necessitam de mais repetição). Eu 
> pretendo estar lá.
 

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[VotoEletronico] Re: Totalização dos votos

2003-05-29 Por tôpico Osvaldo Maneschy

A totalizaçao nunca foi aberta, Leonardo - é caixa pretíssima. Eles falaram para nos 
que estariam disponibilizando os resultados a medida em que 
eles estivessem sendo totalizados - mentira descarada. Disponibilizam nada. Se os 
programas das maquinas (maquina) de totalizaçao é igual ao da 
Pronsult, nao sei.  A transmissao dos dados é feito em rede propria do TSE, ninguem 
entra. Enfim, uma boa para enganar trouxas.

On Wed, 28 May 2003 10:58:13 -0300, Leonardo Zumpichiatti wrote
> Gostaria de esclarecer uma dúvida???
> 
> Foi aberta a verificação dos programas e máquinas que fazem a 
> totalização dos votos??? Se foi, como são estes programas... Iguais 
> aos do Proconsult??? 
> 
> E as redes para transmissão, elas garantem que o dado chegue 
> fidedigno ao seu destino???
> 
> Se as urnas forem abertas à fiscalização através de medidas judicias,
>  acredito que o "resto" do sistema também deva ser verificado.
> 
> Leonardo Zumpichiatti
> 
>   - Original Message - 
>   From: Roberto Monteiro de Oliveira 
>   To: Amilcar Brunazo Filho 
>   Cc: [EMAIL PROTECTED] 
>   Sent: Wednesday, May 28, 2003 9:40 AM
>   Subject: [VotoEletronico] Provar a vulnerabilidade do Sistema 
> usando a UE
> 
>   Torno a enviar este E-mail, pois creio que ninguém o recebeu. 
> Volto a afirmar que uma "contra-prova" de que o Sistema implantado 
> PODE ser fraudado - usando-se um módulo de uma Seção Eleitoral - 
> teria extraordinária força, tanto para o Judiciário, quanto para o 
> Legislativo e para a mídia !!!  Saudações nacionalistas  Cel. 
> Roberto Monteiro de Oliveira
> 
>   PS alguém da área técnica poderia aperfeiçoar essa antiga idéia 
> (que não é minha), e que os gringos já perceberam imediatamente ?   
> 
>   Prezados amigos do Voto-e
>   "com a verdade vós os vencereis"
>   Vemos que os gringos estão seguindo os mesmos passos que nós 
> demos. Porque ? estarão nos imitando, por acaso ? NÃO, o fato é que 
> essa era a solução lógica, claro ! Eu - ressalvando antes minha 
> total incompetência técnica no ramo - afirmei categoricamente que 
> essa era a solução e me ofereci a apoiá-la como pudesse...Lembro-
> me de que íamos caminhando bem para essa mesma solução, ou seja, 
> fabricar uma UE (ou comprar uma) para COMPROVAR que o que afimávamos 
> era verdade, quando alguém - que não me recordo - afirmou que isso 
> seria crime fazê-lo. Quem foi ? Não sei...  Peço que os técnicos 
> estudem o seguinte: será que não poderíamos ainda agora retomar esta 
> solução, amigos ? ACHO que ela AINDA é viável, de preferência 
> obtendo por meio judicial o "empréstimo" de um módulo do sistema 
> para fazer uma demonstração de que a FRAUDE É REALIZÁVEL. E, talvez, 
> comprovar que ela somente passa a ser impossível, se houver um 
> registro tangível (não virtual) para auditar e para comprovar que 
> houve (ou não) fraude.  Saudações nacionalistas  Cel. Ref. EB 
> Roberto Monteiro de Oliveira 
> 
>   Obs.: Além de INVOCAR  - com a embatível argumentação do 
> Procurador TRÊS - o direito fundamental do eleitor de ser o PRIMEIRO 
> e maior interessado em fiscalizarr mediante uma operação visual 
> simples, SE A MÁQUNA realmente registrou sua vontade SOBERANA !!




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[VotoEletronico] FC - Passeata no Rio

2003-04-05 Por tôpico Osvaldo Maneschy
 manifestar inconformismo que não é contra a
existência dos Estados Unidos, contra seu Congresso ou contra os valores
de seu povo. Estamos aqui para mostrar inconformismo contra a loucura
dos que atualmente controlam os Estados Unidos – destacou.
Convidado pelos organizadores do evento para ocupar lugar de destaque no
alto do trio elétrico que puxou a manifestação, Brizola preferiu
caminhar na multidão. Ele fez todo o trajeto a pé, recusando também
convite para seguir na frente da faixa principal do comitê organizador.
E não foram poucas vezes que grupos de populares o saudaram das calçadas
da Avenida Rio Branco, gritando o seu nome. O tempo todo Brizola
distribuiu acenos, apertos de mão e abraços.
A caminhada durou uma hora aproximadamente e na chegada à Cinelândia,
Brizola foi o primeiro a discursar falando do meio da multidão tendo ao
seu lado o presidente da Juventude Socialista do PDT. Eis a íntegra de
seu pronunciamento:
“Companheiras e companheiros, não podemos parar aqui. Temos que agir
para barrar os passos de Bush, este governante poderoso que abusa dos
direitos humanos e choca a Humanidade fazendo muito mais o papel de um
louco do que o de um ser humano normal. Ainda mais por ser o governante
da Nação mais poderosa da Terra. Deus está lá em cima e a História
também está aí. Toda Nação poderosa, armada, que abusa das nações fracas
– ainda mais querendo se apoderar do patrimônio delas – acaba como tem
terminado todos os impérios.  É isto que vai acontecer com os Estados
Unidos, a Nação que mais prosperou e se tornou admirada no mundo, porque
o governo norte-americano caiu nas mãos de um grupo de ambiciosos que
desrespeita os direitos da Humanidade e a soberania das nações. Esse
grupo que se tornou um perigo para a Humanidade, como Hitler.
“Vamos em frente, cada vez com mais energia, demonstrar nosso desprezo.
E mais do que isto, vamos mostrar a nossa indignação com o que o governo
dos Estados Unidos está fazendo. Estamos certos, seguros, como estamos
reunidos aqui, de que não demora o próprio povo norte-americano dará uma
volta nesse desequilibrado que hoje ocupa a Casa Branca. Vai fazer como
fez com Nixon.
“O povo é imperecível e não demora veremos tudo isto mudar. Vamos
prosseguir com a mesma energia e com a mesma firmeza mostrando nosso
repúdio contra todos eles, sejam dos Estados Unidos, da Inglaterra, da
Espanha, sejam de onde forem. As violências no Iraque não passam de um
prevalecimento, de uma  ação de covardes. Esta guerra não é uma guerra,
é uma covardia.  Observem que eles se escondem atrás do horizonte, eles
não tem coragem de mostrar o peito, por isso se metem dentro de tanques,
dentro dessas casamatas que se movem,  porque tem medo de enfrentar os
povos em igualdade de condições. Eles não são corajosos! São covardes!
Estão matando mulheres, crianças, a população civil. E quem comete esses
atos acaba com o destino de Hitler.
“Os americanos, no começo da Segunda Guerra, quando o nazismo massacrava
os povos, invadia as nações, matava judeus – ficaram encastelados nos
Estados Unidos. Por que não invadiram a Alemanha no começo? Eles
esperaram os contendores ficarem exaustos, para entrarem na guerra. E se
aproveitaram dos despojos dela. Hoje o que vemos não é guerra. Tudo não
passa de um assalto, de uma invasão a uma nação pequena para se
aproveitar de seu patrimônio, de sua riqueza.
“O povo brasileiro está contra tudo isto e nós aqui fazemos um apelo ao
companheiro Lula, que nos governa, que está lá nos representando – para
que não se intimide,  que não se dobre, que mantenha a fronte erguida
contra essa violência, contra essa invasão injustificável. Os
brasileiros ficarão ao seu lado. Mas se Lula permanecer tolerante a tudo
isto, os brasileiros não o seguirão, continuarão seu próprio destino que
é ser contra esses atos covardes, desumanos, cometidos no Iraque”. (Por
Osvaldo Maneschy)



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[VotoEletronico] FC - JPEG imagem 441x614 pixels

2003-03-31 Por tôpico Osvaldo Maneschy

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<>

[VotoEletronico] fc - Parece que foi ontem!

2003-03-31 Por tôpico Osvaldo Maneschy

--- Begin Message ---





1º de abril de 1964
=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=
Parece que foi ontem! E, todavia, está a se 
repetir!
=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=
Roberto Magellan
Minha vida política começou no dia 1º de abril de 1964, quando, para 
desespero da minha mãe - eleitora do velho PSB, não do Garotinho - e alegria do 
meu pai - para quem era Vargas no céu e Brizola na Terra - fui, em nome da UBES, 
conclamar os estudantes secundaristas de todo o País a defender o governo João 
Goulart na Cadeia Nacional da Legalidade, liderada pela já privatizada e extinta 
Rádio Nacional do Rio de Janeiro e pela Rádio Farroupilha de Porto Alegre, ambas 
emissoras com transmissores muito poderosos. 
 
Acompanhavam-me um dos filhos de Luís Carlos Prestes e um neto do general 
comunista Felicíssimo Cardoso e sobrinho de FHC, ambos meus colegas do Imperial 
Colégio de dom Pedro II, o mais antigo educandário do País, fundado no século 
XVIII, e então considerado o colégio-padrão do ensino. Acompanhava-nos um 
terceiro colega, Tadeu, a quem nunca mais vi depois de 1968, talvez assassinado 
pela repressão. Só eu falei para todo o Brasil, contudo.
 
Hoje faz 39 anos, portanto. Minha alocução está transcrita no livro de 
Mário Lago sobre esse dia na Rádio Nacional. Quando "O Globo" noticiou o 
lançamento do livro, destcacou-me como exemplo da politização precoce dos 
estudantes d'antanho e perguntou, num sub título: "Onde estará.?" e 
reproduziu meu nome completo, uma indesculpável falha de segurança minha pois 
eram tempos de inocência, apesar de tudo.
 
Em certo instante a Rádio Farroupilha deixou de integrar a Cadeia Nacional 
da Legalidade, que liderava alternadamente com a Rádio Nacional do Rio de 
Janeiro, e passou a irradiar sem qualquer aviso uma melodia cantada por Vanja 
Orico (onde estará ela?), então atriz e cantora de muito sucesso. Os que 
monitoravam rádios de todo o Brasil deram o alarme e logo alguém telefonou para 
a Farroupilha. Responderam de Porto Alegre que tinham resolvido relaxar um pouco 
a tensão.
 
A resposta do Rio de Janeiro foi indignada. Eu estava perto dos telefones, 
conhecendo curiosamente os estúdios da rádio, numa total confusão e defendidos 
por trabalhadores. Conseguiram telefonar para vários contatos em Porto Alegre e 
logo a Farroupilha voltou a integrar a Cadeia Nacional da Legalidade - credo, 
que nome agourento, cadeia!
 
Voltei à casa a pé, já que não havia transportes, dada a greve geral 
decretada pela CGT - Confederação Geral dos Trabalhadores, que atrapalhou muito 
a organização da resistência no Rio. Passei pela Cinelândia (praça Floriano), 
ponto tradicional de encontros políticos, pouco depois de o povo ter tentado 
tomar o Clube Militar, de onde os gorilas atiravam contra a multidão. Houve 
mortos e feridos e só há uns 5 anos é que esta história foi devidamente contada 
em "O Globo".
 
Consegui uma carona num carro particular e notei que os únicos preparativos 
reais de defesa, como trincheiras, metralhadoras, ônibus e caminhões pesados 
virados, pneus em chamas, etc, eram para defender o Palácio Guanabara, isto é, o 
governador golpista Carlos Lacerda, e um quartel da PM. Na Praça Mauá e nas vias 
de acesso ao Rio houve só um arremedo espontâneo e amadorístico de defesa que 
para nada serviu. Já em Copacabana uns gaiatos puseram uma defesa simplíssima 
contra os gorilas que comandavam aquele forte histórico: paralepípedos em 
ângulos certos nas esquinas, o que impediu os tanques de avançar. Isto foi 
motivo para uma crônica antológica e engraçadíssima de Carlos Heitor Cony no 
antigo "Correio da Manhã", um jornal tradicional e reacionário e que, não 
obstante, virou um baluarte na luta contra o regime militar e terminou sendo 
esmagado.
 
De vez em quando, no céu, iam e voltavam aviões legalistas da FAB. No Campo 
dos Afonsos os pilotos aguardavam ao lado dos aviões, com motores ligados, a 
ordem de Jango para bombardear as tropas golpistas dos generais Mourão Filho (o 
datilógrafo da Carta de 1937) e do general Lucas ou Inácio - esqueço-lhe o 
nome - que provinham de Belo Horizonte e Juiz de Fora em direção ao Rio. A ordem 
nunca veio, pois Jango era um homem cordato e sensível, com horror à efusão de 
sangue e não queria passar à História como o presidente que iniciou uma guerra 
civil cujas dimensões teriam sido muito maiores do que a espanhola. A Guerra 
Civil Espanhola, de que muitas lembranças se guardaram na minha família, era a 
comparação mais comum que eu ouvia sobre o Brasil de 1964.
 
Ademais, Jango já soubera da concentração de navios dos Estados Unidos no 
Atlântico Sul, defronte à costa do Espírito Santo, totalmente indefesa. Era a 
operação Brother Sam, que prova a íntima conexão do governo dos Estados Unidos 
com os militares golpistas. Os brasileiros teríamos sido os primeiros agraciados 
com os bombardeios humanitários de Tio Sam, que hoje devastam o Iraque.
 
Bastaria que os aviões legalistas dessem ti

[VotoEletronico] FC - Passeata no Rio

2003-03-30 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Organizadores da manifestação
‘Rio Contra Guerra’ dão coletiva
 nesta segunda (31/3) na CMRJ

Os coordenadores da passeata do próximo dia 4 de abril contra a invasão
do Iraque pelos Estados Unidos darão entrevista coletiva amanhã
(segunda-feira 31/3) a partir das 14 horas na sala do Cerimonial da
Câmara Municipal do Rio para detalhar os preparativos da manifestação.
Neste domingo (30/3) confirmaram presença no ato público contra a guerra
de sexta-feira que vem a partir das 16 horas o presidente nacional do
PDT, Leonel Brizola, e o arquiteto Oscar Niemeyer.
Os organizadores estão convidando personalidades e artistas, além da
população em geral, para a passeata que sairá da Candelária para a
Cinelândia. O Comitê Rio Contra a Guerra e pela Paz é integrado pela
Associação Brasileira de Imprensa (ABI), sete partidos políticos (PC do
B, PSTU, PDT, PT, PCB, PCBR E PCML), dezenas de sindicatos, ONGS e
entidades estudantis (UNE, UBES, AMES e UEE) – além de organizações como
MST, CUT, Fórum Social Carioca, Viva Rio, Famerj, Tortura Nunca Mais,
União Comunista, Unafisco, MV-Brasil, e Movimento Humanos Direitos.
Ainda nesta segunda-feira, às 10 horas da manhã, se reunirão na sede da
ABI (que fica na rua Araújo Porto Alegre 71, 7º) os integrantes das
comissões de Finanças e Mobilização do Comitê Rio.

Panfleto – Reunidos na ABI na última quinta, os integrantes do Comitê
Rio discutiram e aprovaram o texto da convocação para a passeata do dia
4. Entre outros pontos o texto ressalta que “com a invasão do Iraque o
mundo tem assistido nos últimos dias ao genocídio de um povo que há 12
anos vive em condições desumanas” e, por isso, no entendimento das
entidades do Comitê Rio, este “pode ser o primeiro passo para levar o
mundo à barbárie”. Além de exaltar a realização de manifestações contra
a guerra no mundo inteiro, o panfleto destaca que a invasão do Iraque
pelos Estados Unidos e Grã-Bretanha “além de representar retrocesso a
épocas que se imaginava ultrapassadas, subverte grosseiramente a
legislação internacional em pleno Terceiro Milênio”.
O panfleto assinala ainda que “o povo do Rio de Janeiro não pode se
calar diante de uma investida que amanhã pode nos atingir mais
diretamente”, e cita como possíveis alvos no Brasil da política
agressiva dos Estados Unidos, a Amazônia e a região de tríplice
fronteira – em Foz do Iguaçu. “Queiramos ou não, o Brasil e a América
Latina estão na mira desse projeto de dominação”, alerta o texto. Além
de exigir a imediata retirada das tropas estrangeiras do Iraque, o
documento pede o fim dos bombardeios. “Defenda a Civilização lutando
contra a barbárie”, conclui o panfleto ao convocar os fluminenses para
estarem na Candelária, Centro do Rio, no dia 4 de abril, a partir das 16
horas.
Em 30.03.2003


Mais informações na ABI com Henrique Miranda (21 22408769) ou Osvaldo
Maneschy (21 9983 33 22)



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2003-03-27 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Grande Marcha Contra a Guerra - da
Candelária à Cinelândia - no próximo
dia 4 de abril a partir das 16 horas

Ao povo do Rio de Janeiro,

Com a invasão do Iraque o mundo tem assistido nos últimos dias ao
genocídio de um povo que há 12 anos vive em condições desumanas, vítima
de um bloqueio criminoso em nome da ONU. Para que isso acontecesse foram

apresentados os mais variados pretextos, que não resistem a menor
análise. Estamos falando de genocídio, e não de uma guerra propriamente
dita,  que forças militares dos Estados Unidos e Grã-Bretanha estão
promovendo com as suas armas de destruição em massa contra o povo
indefeso do Iraque – no que pode ser o primeiro passo para levar o mundo

à barbárie.

Contra este genocídio, os povos de todo o mundo estão promovendo
protestos diários de milhões de pessoas, manifestando sua indignação e
informando seus respectivos governos de que não se pode aceitar
passivamente esta covardia imperialista que, além de representar um
retrocesso a épocas que se imaginava ultrapassadas, subverte
grosseiramente a legislação internacional em pleno Terceiro Milênio.

A população do Rio de Janeiro não pode deixar também de manifestar sua
oposição aos crimes contra a humanidade cometidos por George W. Bush e
Tony Blair, com o apoio de alguns poucos sócios menores. Não podemos nos

calar diante deste projeto de dominação do mundo  que vem  sendo
colocado em prática para controlar a segunda maior reserva mundial de
petróleo - que pertence ao Iraque.

O povo do Rio de Janeiro não pode se calar diante de uma investida que
amanhã pode nos atingir mais diretamente. Para Bush e Blair, amanhã o
alvo será qualquer outro país que não reze por suas cartilhas de sangue.

E, neste contexto, observe-se os noticiários facciosos da mídia sobre a
Tríplice Fronteira, a região estratégica que o Brasil, a Argentina e
o Paraguai dividem – e que está dentro do projeto de dominação
norte-americano e britânico, tanto quanto a Região Amazônica através do
Plano Colômbia. Ou seja: queiramos ou não, o Brasil está na mira desse
projeto de dominação imperialista do mundo. E, portanto, não será de
estranhar se, amanhã, sempre com a ajuda da mídia conservadora
comprometida com esta estratégia - a mesma mídia que se auto-censura e
tenta impingir ao mundo uma guerra virtual sem vítimas e sem sangue –
venha a ocorrer incidentes  pré-fabricados por serviços secretos
estrangeiros em nosso território.

Diante de tudo isso, conclamamos:

Não aceite passivamente o genocídio e a subversão da legislação
internacional promovida por Bush e Blair,

Não aceite o projeto de dominação imperialista dos Estados Unidos e
da Grã-Bretanha;

BOICOTE OS PRODUTOS E AS EMPRESAS DESTES DOIS PAÍSES

e participe

Dia 4 de abril, da Grande Marcha do Rio de Janeiro Contra a Guerra e
Pela Paz, com concentração a partir das 16 horas na Candelária e largada
às
17 horas, em direção à Cinelândia.


DIGA NÃO AO GENOCÍDIO!!

Defenda a Civilização lutando contra a Barbárie !


COMITÊ RIO CONTRA A GUERRA E PELA PAZ

(ABI-MST-CUT-PT-PDT-PC do
B-PSTU-PCB-PCBML-PCBR-UNE-UBES-UEE-AMES-MV-Brasil-Famerj-Movimento
Humanos Direitos-Sindicato dos Bancários-Uniao Comunista-Forum Social
Carioca-Comitê Alca-Grupo Tortura Nunca Mais- UJS-RJ)



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[VotoEletronico] FC - Contra a guerra

2003-03-24 Por tôpico Osvaldo Maneschy

--- Begin Message ---


COLABORE PELA PAZ 
NO CONSUMA: 
Shell, Esso, Coca Cola, Pepsi Cola, Palmolive, Kolinos, Colgate,
Nike,
General Electric, Eveready, CNN, Mtv, etc.

--- End Message ---


[VotoEletronico] [Fwd:Folha Online - Informática - Bug do Windows abriu servidores do exército dos EU]

2003-03-24 Por tôpico Osvaldo Maneschy

--- Begin Message ---
Title: Folha Online - Informática - Bug do Windows abriu servidores do exército dos EUA para hackers - 18/03/2003



 

  
  


  
  

  


  



  
  




  
  


 

  
  

  

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  Paulo

  


  

  
  
18/03/2003 - 
16h27 
  Bug do Windows abriu servidores do exército 
  dos EUA para hackers da 
  Folha OnlineParece que os invasores de redes 
  on-line foram mais rápidos do que a Microsoft desta vez. A 
  companhia advertiu seus clientes ontem sobre um bug em seu 
  software para servidores Windows 2000, mas antes disso --na 
  última quinta-feira (13)--, piratas de computadores invadiram 
  uma série de servidores de internet, incluindo um do exército 
  dos Estados Unidos.Não se sabe qual computador do 
  exército foi atacado, nem quão significativo ele era para o 
  país ou quais eram os verdadeiros objetivos dos invasores. Mas 
  o fato é que o ataque foi sofisticado e muito bem-sucedido, 
  disse Russ Cooper, especialista em segurança da TruSecure. A 
  empresa descobriu o ataque por meio de fontes dentro do 
  exército dos EUA, segundo Cooper.Em um caso incomum, 
  os piratas de computadores começaram a explorar uma 
  vulnerabilidade no Windows 2000, da Microsoft, antes que ela 
  fosse amplamente divulgada. A Microsoft está alertando seus 
  usuários para que rapidamente instalem a correção, já 
  disponível em seu site. Segundo a X-Force, empresa 
  de segurança de sistemas de internet, já foram detectadas até 
  ferramentas específicas para explorar a falha, o que talvez 
  explique em partes a rápida ação dos hackers, bem como a 
  preocupação da Microsoft. "Isso significa que a correção dos 
  sistemas tem que ser feita imediatamente", sugere a 
  empresa.O bugSegundo a gigante do 
  software, usuários descobriram uma falha na implementação do 
  protocolo WebDAV (World Wide Web Distributed Authoring and 
  Versioning).O protocolo oferece um padrão para a 
  edição e gerenciamento de arquivos entre os computadores 
  ligados à internet usando HTTP (Hypertext Transfer Protocol), 
  além de ser muito usado para controlar servidores de internet 
  remotamente.No caso de um invasor enviar uma 
  solicitação específica de HTTP para um servidor rodando IIS 
  (Internet Information Server), ele pode tanto desligar o 
  servidor quanto fazer com que ele execute um código de sua 
  escolha.A falha afeta apenas o IIS (Internet 
  Information Server) 5.0 dos servidores rodando Windows 2000. O 
  IIS 4.0 no Windows NT e o 5.1 do Windows XP não são afetados. 
  

  


  


   
  

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[VotoEletronico] FC - Rui Martins

2003-03-22 Por tôpico Osvaldo Maneschy

Rui Martins é jornalista, brasileiro e vive na Suiça.



-- Forwarded Message ---

From: "Rui Martins" <[EMAIL PROTECTED]>


  Diário da Guerra
  Segundo dia – de noite
   
  APOCALIPSE AGAIN
   
  Hoje à noite, percebe-se que se procura criar o medo planetário com
  bombas avassaladoras, cujos efeitos destruidores, envoltos em nuvens de
  pó e fumaça, são transmitidos pela televisão. O inferno de fogo vivido
  pelos vietnamitas é fichinha diante do efeito das bombas lançadas sobre
  Bagdá.
  Para tornar mais terrível o efeito, os bombardeios ocorrem de noite, 
para
  amedrontar a população e dar mais contraste no colorido das televisões.
  As crianças em Paris, São Paulo ou Montreal têm tanto medo ao ver o
  inferno de Bagdá. Amanhã, quem ousará levantar a cabeça contra o
  todopoderoso Bush?
   
  Já que Bush faz sua guerra com a benção de Deus, pelo jeito tão violento
  quanto o Alá da jiad, talvez valha a pena se falar do Apocalipse, último
  livro da Bíblia, e ao mesmo tempo descrição do fim do mundo. 
  João, na ilha grega de Patmos, nas tão temidas revelações, deve
  simplesmente ter visto um vídeo, numa máquina do tempo, do tipo Back
  to the Future, mostrando, dois mil anos depois o bombardeio de Bagdá.
  Coitado do João, sujeito afável, frágil, bondoso, sentado diante de um
  enorme ecrã de televisão, vendo os mísseis disparados pelos cavaleiros 
do
  Apocalipse, espalhando na Terra, a dor, o medo, a morte e a destruição. 
   
  E se a cavalgada pelo deserto das lagartas cuspidoras de fogo não tiver
  happy end? E se os soldados americanos não forem recebidos com valsa
  musette como na Normandia? E se o céu se escurecer e o dia se tornar
  noite e não se puder mais respirar, nem com máscaras, com os poços de
  petróleo em chamas obstruindo o sol com sua fumaça negra? E se ao
  aperitivo de Rumsfeld se seguir uma indigesta e inesperada resistência? 
E
  se as populações árabes, descontentes com seus líderes amigos de Bush se
  revoltarem e o Oriente Médio viver um grande motim, no ódio contra
  ódio?
   
  Dizem que Nero botou fogo em Roma e, de porre, tocava harpa cantando
  e rindo diante do incêndio imperial. Bush está cuspindo fogo sobre uma
  cidade muito maior que a Roma antiga, onde vivem 5 milhões de homens,
  mulheres e crianças.
  Bush está derramando petróleo sobre o Oriente Médio, que poderá se
  incendiar.



Diário da Guerra
(Rui Martins)

O Terceiro Dia
22 de março, manhã


Outra guerra dentro da guerra?
 

Será o começo de outra guerra dentro da Guerra? se perguntam os europeus, 
diante das notícias da entrada de um contingente de mil soldados turcos no 
norte do Iraque, em desobediência aos americanos. Os turcos, que já criaram 
problemas aos americanos impedindo a passagem de 62 mil soldados, deixando 
desguarnecida a frente norte da guerra, estão preocupados com os curdos 
iraquianos, que poderiam se organizar para criar um Estado independente, 
destabilizando a Turquia.

Segundo informações aqui divulgadas, essa notícia provocou a ira de Colin 
Powell. A Turquia poderá ser a primeira pedra no caminho de Bush.

Se 8 mil soldados, toda uma divisão encarregada de defender Bassora, se 
renderam, para os europeus isso é muito pouco em comparação com o que 
esperavam os americanos. Toda a campanha para obter deserção de soldados 
parece não ter surtido o efeito esperado.  Mesmo em Oum Ksar a televisão 
européia afirma haver ainda focos de resistencia aos americanos. Essa 
resistência parece ter aumentado, forçando os americanos a abrirem 
trincheiras.

Se essa tendência se mantiver, os soldados angloamericanos irão se defrontar 
com a pior das guerras urbanas, que poderá ter guerrilha nas ruas, tipo de 
guerra contra a qual nada podem as superarmas até agora empregadas. 

Se os soldados angloamericanos tiverem de conquistar a cidade metro a metro, 
essa guerra será longa e os pesadelos de todos quantos tentaram evitar esses 
choques apocalipticos poderão se concretizar.

A violencia das manifestações entre os palestinos, na Jordania, no Iemen, 
enfim, em todos os países de dominância muçulmana, a guerra está provocando 
uma acentuação do sentimento islamista fundamentalista. Uma guerra longa 
poderá provocar golpe de Estado islamistas no Oriente Médio e dar outro tom à 
guerra de Bush.

 

Não se afastou ainda o risco dos iraquianos fieis a Sadam Hussein atearem fogo 
nos grande poços de petróleo. Outro pesadelo que poderá  mudar o quadro da 
guerra, tornando o campo de batalha sombrio, como aconteceu com o Kweite.

 

A fidelidade dos soldados a Sadam Hussein parece continuar e talvez até 
aumentar diante do horror dos bombardeios dessa guerra. Bombardeios que deram 
as primeiras páginas dos jornais europeus. Fala-se que, mesmo se Sadam morrer, 
essa fidelidade, o heroismo e patriotismo iraquiano ref

[VotoEletronico] FC - estudantes

2003-03-18 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Com o apoio da ABI

Estudantes do RJ fazem caminhada
contra a guerra da Candelária
à Cinelândia nesta quarta às 10h


Estudantes do Rio de Janeiro, com o apoio do Comitê Rio Pela Paz
integrado pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI), sete partidos
políticos (PC do B, PDT, PSTU, PCB, PT, PCML e PCBR) e entidades
diversas da sociedade civil – promovem nesta quarta-feira, 19 de março,
a partir das 10 horas da manhã, caminhada da Candelária à Cinelândia
contra a anunciada invasão do Iraque pelos Estados Unidos e Grã-Bretanha
à revelia das Nações Unidas.
 Henrique Miranda e Ana Rocha, representantes da ABI e do PC do B,
respectivamente, no Comitê Rio Pela Paz, informaram que está marcado
para a próxima sexta-feira, dia 21, às 16 horas, outra manifestação
contra a guerra: será na porta do Consulado dos Estados Unidos no Rio de
Janeiro, no Centro da cidade. Este ato vai ser puxado por sindicalistas
que repetirão, aqui no Rio, manifestações programadas para acontecer em
diversas cidades do mundo.
 E nesta quinta-feira, às 11 horas da manhã, os representantes dos
partidos políticos e das entidades que integram o Comitê Rio pela Paz se
reúnem na sede da ABI – na rua Araújo Porto Alegre 71, Castelo – para
discutir uma agenda de manifestações contra a guerra.
Em 18.03.2003




Mais informações com Henrique Miranda (Tel. 2258 5826) ou Maneschy (reg.
prof. 12.704 DRT/RJ)  99833322



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[VotoEletronico] FC - Tribunais Superiores

2003-03-16 Por tôpico Osvaldo Maneschy


14 de  Março de  2003
  Petistas pedem CPI para investigar tribunais superiores 

  A Câmara poderá instalar CPI para investigar as denúncias de tráfico de 
influência e venda de sentenças nos Tribunais
  Superiores do país. A iniciativa é do deputado João Alfredo (PT-CE) e 
foi subscrita por Doutor Rosinha (PT-PR).
  Ambos já começaram a colher assinaturas para a viablização da comissão.

  João Alfredo lembrou que, dos cinco tribunais regionais federais, três 
investigam indícios de tráfico de influência entre
  magistrados e membros do crime organizado. Nos últimos dois anos, pelo 
menos sete juízes e desembargadores
  foram afastados de suas funções.

  Será objeto da CPI, em especial, as denúncias constantes da apuração 
pela Comissão de Ética da Câmara, que
  relacionam membros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal 
Regional Federal da 1ª Região com o crime
  organizado. Essas mesmas denúncias resultaram no pedido de renúncia do 
deputado Pinheiro Landim
  (ex-PMDB/CE), acusado de intermediar negociações de sentenças judiciais.

  "A sociedade já tem um certo controle sobre os poderes Legislativo e 
Executivo; somente o Judiciário continua
  intocável", disse João Alfredo. Doutor Rosinha reforça. "Se houvesse 
controle externo do Judiciário, muitos desses
  fatos não estariam acontecendo", afirmou, ao lembrar que esse tipo de 
comportamento (de alguns magistrados) "é de
  uma minoria, que infelizmente depõe contra toda a instituição 
Judiciário".

  Em fevereiro, o deputado João Alfredo protocolou pedido para que a 
Câmara instale também uma comissão especial
  para debater a reforma do Judiciário.

  Ceará - O deputado protestou contra a reintegração do desembargador 
Ernani Barreira ao Tribunal de Justiça do
  Ceará. Ele havia sido afastado sob suspeita de corrupção passiva e 
prevaricação no exercício do cargo. "Sua
  reintegração ocorreu por decisão monocrática do recém-nomeado relator do 
processo, José Maria Melo, declarado
  aliado de Barreira desde o início do processo", denunciou o petista. 
Segundo João Alfredo, contra o próprio José Maria
  Melo pesam várias denúncias, objeto de notícia crime que tramita no STJ 
e que inclui: patrimônio incompatível com os
  salários recebidos por qualquer magistrado (bens declarados em valor 
superior a R$ 1,8 milhão); substituição ilegal de
  juízes na presidência de processos; cobrança de doações dos cartórios 
sem a devida prestação de contas de como
  foram gastos os recursos obtidos; venda de imóveis e fretamento de 
aeronaves sem a devida licitação.

  Em 4 de fevereiro, o deputado João Alfredo e mais sete das 20 entidades 
que compõem o Observatório do Judiciário -
  iniciativa cearense inédita no país - encaminharam ao Ministério Público 
Federal pedido de urgência na apuração dos
  fatos constantes na Notícia-crime nº 275, contra o desembargador, que se 
encontra na Procuradoria Geral da
  República desde 9 de agosto de 2002. A Lei fixa prazo de 15 dias para 
que o Ministério Público ofereça denúncia ou
  peça o arquivamento do inquérito. O pedido de urgência foi encaminhado à 
Procuradoria pelo corregedor-geral do
  Ministério Público Federal, Edinaldo de Holanda Borges no dia 13 de 
fevereiro.
   Zínia 
Araripe com Equipe Informes

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[VotoEletronico] FC - Urânio empobrecido: o lixo atômico transformado em arma de guerra

2003-03-15 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Texto também imperdível.
--- Begin Message ---
=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=
EUA joga lixo nuclear sobre populações civis.
=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=
Darlene Menconi
Antonio Luiz Monteiro Coelho da Costa
http://www.terra.com.br/istoe/1621/ciencia/1621cobaias_guerra.htm

[AF: Depois de lerem os dois artigos que se seguem, peço a todos que pensem um segundo 
nos argumentos de Bush para a guerra de conquista do petróleo iraquiano: ele diz que 
Saddan é louco, é um ditador sanguinário sem humanidade e muito perigoso, visto que 
possui armas de destruição de massa...]

Assim como boa parte dos veteranos de guerra, o canadense Terry Riordon nunca mais foi 
o mesmo depois que voltou do conflito no Golfo Pérsico, em 1991. Ninguém na cidade de 
Yarmouth, onde morava, conseguiu descobrir seu mal. Nove anos depois do fim da 
Tempestade no Deserto, como a batalha ficou conhecida, sua memória falhava, os olhos 
mudaram de cor e os problemas respiratórios pioravam. No início deste ano, no leito de 
morte - e ainda sem diagnóstico -, o soldado Riordon pediu à mulher que doasse seu 
corpo para os cientistas enfim desvendarem a doença misteriosa. O laudo da autópsia 
foi bombástico: havia urânio empobrecido nas células dos ossos deteriorados pela 
doença que lhe tirou a vida. O soldado Riordon serviu no bloco de aliados dos Estados 
Unidos na luta contra Saddam Hussein e está entre as estimadas 80 mil vítimas da 
"síndrome da Guerra do Golfo"=--- End Message ---


[VotoEletronico] FC - A Munição suja de Mr. Bush

2003-03-15 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Texto do Fritz Utzeri, Conselheiro da ABI, articulista do Jornal do
Brasil. Imperdível.
--- Begin Message ---





=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=A Munição suja de Mr. 
Bush.=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-= Fritz 
UtzeriJornal do Brasil
 
Saddam Hussein é um mau defunto pra se queimar vela, mas o seu inimigo 
George W. Bush não fica muito longe dele. É impossível comparar a biografia de 
um e de outro. Saddam é um assassino, mas é possível dizer que, na 
História e no contexto político e social dos EUA, Bush Filho é a coisa mais 
próxima de Saddam. Foi eleito num pleito discutível e desde os 
atentados de 11 de setembro tem procurado rasgar liberdades civis que são a 
marca e a razão da existência da nação norte-americana. 
 
De que é acusado Saddam? De fabricar e esconder armas de destruição em 
massa. Saddam usou esse tipo de armas não contra os americanos na Guerra do 
Golfo, mas contra os curdos ao norte do país, que foram impiedosamente 
massacrados com gás letal. Agora, os inspetores da ONU acharam velhas ogivas 
capazes de conter gases venenosos. Segundo os iraquianos, as ogivas foram 
compradas há muitos anos e estão obsoletas, esquecidas. 
 
Verdade ou mentira, o fato é que Saddam foi armado (inclusive com 
gases letais e antrax) por americanos e soviéticos e seu programa nuclear teve 
ajuda francesa até ser detonado por Israel. Até o Brasil esteve 
implicado no desenvolvimento de seus mísseis Scud. Mais recentemente, fomos 
acusados de contrabandear material radioativo para o Iraque, mas a venda foi 
feita quando Saddam ainda era o queridinho do Ocidente, o inimigo mortal dos 
Aiatolás. 
 
Para achar esse tipo de armamento no Iraque, armas selvagens que deveriam 
ser proibidas pela Convenção de Genebra, basta dar uma olhada no arsenal 
americano. Poder-se-ia alegar que os americanos são responsáveis, mas isso não é 
verdade. A começar pelas bombas atômicas, os EUA têm, consistentemente, usado 
todas as armas de que dispõem. Em Hamburgo, na Segunda Guerra Mundial, onde era 
fácil distinguir os mocinhos dos bandidos, os americanos bombardearam a cidade 
com bombas de fósforo. Os civis atingidos pegavam fogo e corriam para o 
rio e o mar. Dentro d água o efeito cessava, mas, assim que emergiam para 
respirar, as vítimas tornavam a pegar fogo, até morrer. 
 
No Iraque a ação desse tipo de arma é mais insidiosa e ainda mais duradoura 
e devastadora. A mais sinistra e covarde arma dos americanos é o urânio 
empobrecido, ou urânio 238, resíduo da fabricação de bombas atômicas. 
Durante a Guerra do Golfo, George Bush (pai) autorizou o uso de urânio 
empobrecido contra a população civil iraquiana. Essa substância leva ao câncer 
terminal 99,5% dos atingidos por sua ação, num período entre cinco e 40 anos. 
Ela foi usada também na ex-Iugoslávia, no Kossovo e na Bósnia. 

 
Depositado nos pulmões ou nos rins, o urânio 238 e os produtos de sua 
degradação (tório 234, protactínio e outros isótopos de urânio) emitem radiações 
alfa e beta que causam, ao longo dos anos, câncer nos indivíduos expostos e 
anomalias genéticas em seus filhos e netos. Nos 110 mil ataques aéreos 
contra o Iraque, desde a Guerra do Golfo, os aviões A-10, dos EUA, dispararam 
940 mil projéteis sujos, revestidos com urânio. Na ofensiva terrestre 
da Guerra do Golfo, os tanques americanos dispararam 4 mil projéteis revestidos 
de urânio. Estima-se que na área dos bombardeios haja 300 toneladas métricas de 
detritos radioativos, que já podem ter contaminado cerca de 250 mil iraquianos. 

 
Além de continuar bombardeando o país durante os governos Clinton e 
George W. Bush, os americanos proibiram os países da comunidade internacional de 
ceder ou vender ao Iraque os equipamentos necessários para limpar a água, o solo 
e o ar desses contaminantes radioativos. 
 
Os norte-americanos vêm usando urânio para revestir sua munição 
convencional na artilharia, em tanques, mísseis e aviões desde 1977. O urânio é 
altamente radioativo e deveria ser guardado em depósitos seguros para evitar a 
contaminação. A vida média desse urânio é de 4.500 anos. Ou seja, ele 
permanecerá ativo, matando e aleijando até o ano 6.500, em pleno século 
25! O uso desses materiais em armamentos foi recomendado para cortar 
custos. Os depósitos americanos estão cheios de urânio empobrecido e os 
departamentos de Defesa e de Energia cedem esse material a fabricantes de armas 
dos EUA, Reino Unido, França, Canadá, Israel, Taiwan, Coréia do Sul, Paquistão e 
Japão, que produzem munição com esse material. 
 
Quando uma bala ou bomba suja atinge o seu alvo, 70% de seu revestimento de 
urânio queima e se volatiliza em partículas altamente radioativas. Essas 
partículas podem ficar depositadas no solo, ser carregadas pelo vento e 
contaminar gente, mananciais e se integrar na cadeia alimentar, causando 
estragos imensos durante milênios. 
 
Só para dar uma idéia, a Organização das Nações Unidas para a Infância 
(Unicef) calcula que na década de 90, como conseqüência da Guerra do Golfo,

[VotoEletronico] Ministro do TSE

2003-03-15 Por tôpico Osvaldo Maneschy

O mais impressionante, Gil, é que foi exatamente este ministro, o Fernando 
Neves. que interpelado pelo Brizola ao vivo e a cores (em junho de 2001) no 
auditorio do TSE, sobre a  necessidade de todas as urnas eletronicas 
imprimirem o voto como única maneira de garantir a segurança dos resultados 
das eleicóes de 2002 - tergiversou, enrolou, e desconversou - saindo-se com o 
argumento que 'nao daria tempo' para fazer o que Brizola estava ali, de pé 
naquele auditório pedindo, e também porque já estava "tudo aprovado" em 
matéria de regulamentos e resoluçoes do TSE para as eleiçoes de outubro de 
2002. Detalhe fundamental: Neves nao teve peito de enfrentar Brizola de 
frente, preferiu-se escafeder-se dizendo que "levaria ao plenário" do TSE o 
pedido de Brizola, para que o plenário então se pronunciasse sobre. 

Naquela mesma ocasião, Brizola também pediu que obrigatoriamente o TSE desse 
nome e sobrenome aos resultados eleitorais na medida em que ele fossem somados 
- explico melhor, que as urnas apuradas fossem identificadas na internet 
quanto aos seus municipios e estados, em tempo real, para que os partidos 
pudessem acompanhar a apuraçao (eles só disponibilizam resultados, sem indicar 
a procedencia dos votos, na prática destruindo qualquer possibilidade de 
fiscalizaçao pelos partidos políticos); e que as somas fossem 
identificadas zona por zona eleitoral, municipio por municipio, estado por 
estado - por etapas; com o mesmo objetivo, facilitar a fiscalizaçao.


Este Neves também desconversou sobre, novamente refugiando-se nas "resoluçoes 
e determinaçoes" anteriormente aprovadas pelo próprio TSE, sobre a questão. Ou 
seja, garantia, para eles, de que o que fizerem ou façam - passe ao largo da 
fiscalizaçao dos partidos, no caso os legítimos representantes dos eleitores. 
Ou seja, a política do "la garantia soy jo" que nossos irmaos paraguaios e 
argentinos não estão aceitando e nós brasileiros, bovinamente, aceitamos. 

E que os grandes conglomerados de midia enaltecem como "processo eleitoral 100 
por cento seguro". Em portugues claro: seguro para fazer sacanagens - como não 
permitir que o PT tivesse maioria, neste governo, na Camara e no Senado. Lula 
só é presidente porque roubar a sua eleiçao seria a mesma coisa que matar a 
galinha dos ovos de ouro - que pelo jeito está sendo camelotada pelo TSE 'que 
não é vendedor de urnas eletronicas'pelo resto da America Latina.

E, com certeza, é a máquina ideal para "restabelecer" a democracia no Iraque 
dentro da paz americana que vai ser imposta via 'baby Bush', suas bombas sujas 
e seus asseclas - competentes inclusive em roubar votos na Flórida. 

O Paraguai e a Argentina que se cuidem!



> -Mensagem original-
> De: [EMAIL PROTECTED]
> [mailto:[EMAIL PROTECTED] Em nome de Marko
> Ajdaric
> Enviada em: quinta-feira, 13 de março de 2003 20:10
> Para: [EMAIL PROTECTED]
> Assunto: [VotoEletronico] Ministro do TSE diz que Justiça Eleitoral não
> pensa em vender urna eletrônica
> 
> Canja de http://www.neorama.com.br/
> A Justiça Eleitoral brasileira não tem qualquer intenção de vender urnas
> eletrônicas, muito menos negociar tecnologia referente ao sistema
> eletrônico
> de votação. A declaração é do ministro do Tribunal Superior Eleitoral
> (TSE)
> Fernando Neves, que participou hoje da I Reunião Interamericana de
> Autoridades Eleitorais, na Cidade do Panamá.
> 
> - Não estamos no Panamá ou estaremos em outros países para vender urnas
> eletrônicas, mas sim para trocar experiências. Embora reconheçamos a
> legitimidade das empresas em participar de eventos dessa natureza,
> queremos
> enfatizar que não há por parte do Tribunal Superior Eleitoral do Brasil
> qualquer intenção de passar a imagem de vendedor de urnas - ressaltou
> Neves.
> 
> Além de autoridades responsáveis por processos eleitorais, a Cidade 
> do Panamá foi tomada por empresas tentando negociar mecanismos de votação
> eletrônica.
> 
> - Nosso propósito é ampliar os espaços de cooperação e intercâmbio
> institucional com as autoridades eleitorais de todo o mundo, sempre
> participando de qualquer conversação a respeito dos novos rumos e
> desafios
> em matéria de tecnologia eleitoral.
> 
> O ministro ressaltou a condição da urna eletrônica como um produto
> genuinamente brasileiro e desenvolvido exclusivamente pelos técnicos 
> do TSE, lembrando que algumas empresas nacionais participaram apenas 
> da execução do projeto criado pelo TSE.

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[VotoEletronico] Reforma Política?

2003-03-15 Por tôpico Osvaldo Maneschy

E as urnas eletronicas sem voto impresso, como o Jobim quer


Assunto: [Brizolismo] Notícias de Brasília - Reforma Política   
  
Cabeçalho Completo 
  
  Todos os Anexos 
  A Semana - 14/3/2003 19h20 

  Reforma Política define roteiro dos trabalhos

  A Comissão Especial da Reforma Política reúne-se na próxima terça-feira 
para votar o seu cronograma temático de
  trabalhos. Os deputados já decidiram que o primeiro assunto a ser 
analisado será a legislação eleitoral. Em seguida, os
  parlamentares discutirão assuntos como o pacto federativo, a organização 
do Estado e a defesa nacional. 

  A análise da legislação eleitoral foi dividida em seis temas: 
financiamento de campanhas; fidelidade partidária; sistema
  eleitoral e listas; coligações partidárias e domicílio eleitoral; 
propaganda dos partidos políticos e pesquisas; causas de
  inelegibilidade e renúncia.

  PRIORIDADES DO GOVERNO
  Na opinião do líder do PT, deputado Nelson Pelegrino (BA), o 
financiamento das campanhas, o fortalecimento dos
  partidos políticos e a reforma do Código Eleitoral estão entre os pontos 
mais importantes a serem discutidos pela
  Comissão. 
  Segundo Pelegrino, a Reforma Política é uma das prioridades do Palácio 
do Planalto: "O Governo tem interesse em
  fazer a reforma política e vai trabalhar para aprová-la. Afinal, faz 
parte do programa do presidente Lula a idéia da
  democratização e de reforma do Estado brasileiro."

  O QUE DIZ A OPOSIÇÃO
  O líder do PFL, deputado José Carlos Aleluia (BA), diz que o interesse 
em acelerar a votação da Reforma Política não é
  apenas dos partidos da base governista: "Legendas mais estruturadas como 
PFL, PT, PMDB, PSDB e PPB estão
  aliados à Reforma. É preciso aprová-la para que não se assista de novo, 
daqui a quatro anos, a esse espetáculo horrível
  do deputado que se elege por uma legenda e a abandona antes mesmo de 
tomar posse".

  A Comissão Especial reúne-se na terça-feira, às 14h30, no plenário 13.

  (Reprodução autorizada mediante citação da Agência)
  Agência Câmara
  Tel. (61) 318.7423
  Fax. (61) 318.2390
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[VotoEletronico] Partido Colorado teme o voto eletrônico e ameaça recorrer à justiça

2003-03-15 Por tôpico Osvaldo Maneschy



Atençao listeiros!


Política 
Especial:
Partido Colorado teme voto eletrônico e ameaça recorrer à Justiça 



Assunção/Paraguai - Susana Oviedo *, para ADITAL - A 43 dias das eleições 
gerais, que acontecerão no próximo 27 de abril, o Partido Colorado, o mesmo 
do governo que está no poder há mais de 50 anos, solicitou à Justiça 
Eleitoral que reconsidere a aplicação do voto eletrônico nas próximas 
eleições ou que, em última instância, limite essa opção a 10% do eleitorado.

Sob a ameaça de uma ação de inconstitucionalidade contra a lei que autoriza a 
utilização de urnas eletrônicas nas eleições e argumentando, entre outros 
aspectos, que o sistema de voto informatizado elimina a recontagem pública e 
a fiscalização dos partidos políticos e eleitores, o Partido Colorado 
constitui a única organização política que, desde o princípio, objetou a 
modalidade.

O Paraguai será o primeiro país de língua espanhola que utilizará a votação 
eletrônica e o fará em 453 locais equivalentes a 53% do padrão nacional, 
composto por 2.405.091 eleitores. Isso se a solicitação do partido do governo 
não for aceita.

O presidente do Partido Colorado, Nicanor Duarte Frutos, o candidato com a 
melhor posição nas pesquisas entre os 10 candidatos a presidente da 
República, levou uma nota a Justiça Eleitoral ontem, para solicitar, 
oficialmente, que o máximo organismo desta instituição, o TSJE, reconsidere o 
uso das urnas eletrônicas ou reduza sua utilização para 10% do eleitorado.

Além de argumentos legais, defendeu, no documento, que o voto informatizado 
atenta contra a soberania do país, porque é um programa de informática criado 
e implementado no Brasil.

A pedido das autoridades eleitorais paraguaias, o dito país colocou à 
disposição as urnas eletrônicas, parte das que foram utilizadas ano passado 
nas eleições gerais que teve como vencedor, Luís Inácio Lula da Silva. O 
Brasil também enviou técnicos para adaptá-las às eleições do Paraguai.

Os colorados, que levam o estigma de ter em seu quadro militante 
especialistas em fraude eleitoral, temem que agora, com a instalação das 
urnas eletrônicas, estas possam ter programas falsificados. O partido 
respalda esta desconfiança com o publicado no livro "Burla eletrônica", 
editado no Brasil, pelo Instituto Alberto Pasqualini, que recolhe denúncias 
de possíveis fraudes eleitorais e destaca a vulnerabilidade dos programas de 
informática utilizados nas máquinas.

Para reforçar sua posição contrária ao voto eletrônico, o partido afirmou, 
também, que há pessoas que não querem votar através de máquinas, o que faz 
crer que muitas dessas pessoas não votarão no dia das eleições. As urnas 
estão expostas há semanas em lugares públicos. A Justiça Eleitoral leva 
adiante um plano de capacitação que já chegou a 50% da cidadania, não só 
através dos meios massivos, mas também de seus diretores situados em todos os 
lugares de grande movimento.

Contrariamente aos colorados, todos os partidos e movimentos de oposição 
estão de acordo com a adoção do voto eletrônico, valorizando exatamente a 
segurança que o mesmo oferece, porque impede manobras e manipulações 
fraudulentas. Oferece informação dos resultados de forma rápida e confiável, 
é transparente e aumenta a legitimidade. Assim foi demonstrado num plano 
piloto desenvolvido nas eleições municipais de novembro de 2001, com a 
aplicação das urnas eletrônicas em sete distritos.

A atitude do partido Colorado é qualificada por diversos setores políticos e 
cidadãos como uma estratégia para manter o sistema tradicional, muito mais 
acessível para acomodar os resultados eleitorais a suas expectativas.

* Jornalista do Diário Ultima Hora. Docente da Universidade Católica.






-- Forwarded Message ---
From: "Notícias Adital" <[EMAIL PROTECTED]>
To: 
Sent: Fri, 14 Mar 2003 18:35:58 -0300
Subject: Especial: O Partido Colorado teme o voto eletrônico e ameaça 
recorrer à justiça

Adital 

(14.03)  Notícias em destaque:

Paraguai-Política
 Especial: Partido Colorado teme voto eletrônico e ameaça recorrer à Justiça 
 Susana Oviedo, para ADITAL - A 43 dias das eleições gerais, que acontecerão 
no próximo 27 de abril, o Partido Colorado, o mesmo do governo que está no 
poder há mais de 50 anos, solicitou à Justiça Eleitoral que reconsidere a 
aplicação do voto eletrônico nas próximas eleições ou que, em última 
instância, limite essa opção a 10% do eleitorado.

Argentina-Direitos Humanos
 Especial: Zanon: "Se mexem com uma, mexem com todas" 
 Claudia Korol, para Adital - A juíza do Juizado Civil n° 5 de Neuquen, Norma 
Pozza, deu vez ao pedido da patronal da empresa Zanon para desalojar os 
trabalhadores que a vêm ocupando há mais de um ano. A repressão é iminente. O 
advogado dos trabalhadores, Mariano Pedrero, disse que apelará da medida e 
recordou que o caso da Zanon está contemplado no último informe da Corte 
Interamericana de Direitos Humanos.

Brasil-Mídia
 Especial: Adita

[VotoEletronico] Fw: CAMPAÑA CONTRA LA FARSA ELECTORAL

2003-03-15 Por tôpico Osvaldo Maneschy

-- Forwarded Message ---
From: Barrios de Pie - Argentina <[EMAIL PROTECTED]>
To: 02-I/01 América del Sur <[EMAIL PROTECTED]>, 02-I/02 
Centroamerica y Caribe <[EMAIL PROTECTED]>, 02-I/08 América del 
Norte <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Sat, 15 Mar 2003 00:02:05 -0300
Subject: CAMPAÑA CONTRA LA FARSA ELECTORAL

MOVIMIENTO BARRIOS DE PIE

Todos contra la farsa electoral !

Para articular una gran contracampaña, amplia y flexible, que respete la
autonomía y la creatividad de todos para potenciar nuestro repudio a esta
farsa.
El 19 y el 20 de diciembre de 2001 marcó para la mayoría de los argentinos
la ruptura con la dirigencia política tradicional que asumió la tarea de
completar el plan de sometimiento de nuestro país iniciado por la dictadura
militar genocida en 1976. Sin embargo, parece que la partidocracia corrupta
sigue sin acusar recibo. Se prepara, como si nada, para montar una nueva
farsa electoral donde, como siempre, hace las reglas de juego a su absoluta
conveniencia y donde lo que se pone sobre la mesa para decidir el futuro de
la Patria no son, por supuesto, los verdaderos problemas que sufre el pueblo
sino sus internas miserables, su ambición de poder sin límites.
Todos los candidatos con posibilidades de acceder a la presidencia aprueban
las imposiciones del FMI, y, por ende, seguirá empeorando la situación de
nuestros hijos que se mueren por desnutrición, aumentando el desempleo, se
continuará destruyendo la salud y la educación públicas; y, en el caso
particular de Menem y de Duhalde (Kirchner), vienen enviando mensajes claros
de que van a utilizar la represión para honrar los acuerdos con el Fondo.
Por eso, las organizaciones populares que no damos tregua nos plantamos
frente a este régimen antipopular, en defensa no sólo de los intereses de
los millones de desocupados de nuestro país sino del conjunto del pueblo
argentino y del destino de nuestra Patria. Por eso también volveremos a
ganar las calles para denunciar la farsa electoral prevista para el 27 de
abril próximo, para demostrarles que no tiene ningún tipo de legitimidad
para perpetuarse en el poder y que no les permitiremos seguir entregando la
Argentina a manos de la banca extranjera.
Hacemos un llamado a autoconvocarnos todos los sectores dispuestos a
movilizarnos y construir una gran contracampaña que a lo largo y ancho del
país, desde ahora y hasta el día de las elecciones, les recuerde lo que ya
parecen haber olvidado: que tienen que irse todos, que es necesario
reconstruir la democracia desde la base de estructuras e instituciones que
permitan y garanticen el más amplio protagonismo participativo del pueblo,
única garantía de justicia social y soberanía nacional.
Llamamos a las asambleas populares, a las fábricas recuperadas, los
organismos de derechos humanos, los ahorristas, las organizaciones de la
cultura, de género, ecologistas, sindicales, políticas, etc. para comenzar a
articular una gran contracampaña, amplia y flexible, que respete la
autonomía y la creatividad de todos para potenciar nuestro repudio a esta
farsa.

Nos reunimos los viernes a las 18 hs en la Facultad de Cs. Sociales de la
UBA, Marcelo T. de Alvear y Uriburu.

CONTRA LA FARSA ELECTORAL
POR OTRO 20 DE DICIEMBRE
QUE SE VAYAN TODOS
POR UNA VERDADERA DEMOCRACIA

ADHIEREN:

Movimiento Barrios de Pie, Movimiento Independiente de Jubilados y
Desocupados (MIJD), Coordinadora de Trabajadores Desocupados (CTD) Aníbal
Verón, MovimientoTrabajadores Desocupados (MTD) Resistir y Vencer, Frente
Barrial 19 de Diciembre, Movimiento Sin Trabajo (La Matanza), Diputado
Nacional José A. Resolli (Autodeterminación y Libertad), Diputado Alexis
Latendorff (Bloque Piquete Socialista), Corriente Patria Libre, PC (CE),
Quebracho, MP Montoneros, FOS, Mov. Patriótico 20 de Diciembre y Piquete
Socialista, Maximiliano Moreno (Vicepresidente FUBA), Marcelo Toledo (Com.
Directiva Suteba Matanza), Agrupación Cimarrón, Venceremos, Red de Mujeres
Solidarias, Apuntes del futuro, Agrupación Martín Fierro, Corriente
Izquierda Socialista Rosario y Cañada de Gómez, Casa de estudios Sociales y
Políticos de Rosario, Revista, Mensuario "El resistente" y "El rebote",
Asamblea Popular de Olivos, Asamblea de Temperley, Asamblea Popular del
Centro Cultural Comunitario de Lomas de Zamora, Centro Popular de
Avellaneda, Asambleístas de Plaza Congreso, Centro Cultural Azucena
Villaflor de Avellaneda, Coordinadora por la Libertad de los Presos
Políticos, Foro Social Activo de la Zona Sur (Periodistas La Tapa), Casa de
Estudios Sociales y Políticos de Rosario, SOEME Matanza (Sind. Ob. y Em. de
Minoridad y Educación), Movimiento en Defensa de la Vivienda (MODEVI),
Comisión Techo y Trabajo y siguen firmas

Adhesiones: [EMAIL PROTECTED]

Comenzó exitosamente la Contracampaña Electoral
Masivo acto en Plaza de Mayo

El martes 11 de marzo por la tarde comenzaron a ingresar a la Plaza de Mayo
las columnas piqueteras y demás organizaciones y compatriotas dando inicio a
la campaña por el boicot a l

[VotoEletronico] Argentina - Eleiçao

2003-03-15 Por tôpico Osvaldo Maneschy





  
  
  
Data: Sat, 15 Mar 2003 00:02:05 -0300De: Barrios de Pie - Argentina 
  <[EMAIL PROTECTED]>         Para: 02-I/01 América del Sur 
  <[EMAIL PROTECTED]>, 02-I/02 Centroamerica y Caribe .Assunto: CAMPAÑA CONTRA LA 
  FARSA ELECTORAL   
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MOVIMIENTO BARRIOS DE 
  PIETodos contra la farsa electoral 
  !


  Para articular una gran 
contracampaña, amplia y flexible, que respete la autonomía y la 
creatividad de todos para potenciar nuestro repudio a esta 
farsa.El 19 y el 20 de diciembre de 2001 marcó para la 
mayoría de los argentinos la ruptura con la dirigencia política 
tradicional que asumió la tarea de completar el plan de 
sometimiento de nuestro país iniciado por la dictadura militar 
genocida en 1976. Sin embargo, parece que la partidocracia 
corrupta sigue sin acusar recibo. Se prepara, como si nada, para 
montar una nueva farsa electoral donde, como siempre, hace las 
reglas de juego a su absoluta conveniencia y donde lo que se 
pone sobre la mesa para decidir el futuro de la Patria no son, 
por supuesto, los verdaderos problemas que sufre el pueblo sino 
sus internas miserables, su ambición de poder sin 
límites.Todos los candidatos con posibilidades de acceder a 
la presidencia aprueban las imposiciones del FMI, y, por ende, 
seguirá empeorando la situación de nuestros hijos que se mueren 
por desnutrición, aumentando el desempleo, se continuará 
destruyendo la salud y la educación públicas; y, en el caso 
particular de Menem y de Duhalde (Kirchner), vienen enviando 
mensajes claros de que van a utilizar la represión para honrar 
los acuerdos con el Fondo. Por eso, las organizaciones 
populares que no damos tregua nos plantamos frente a este 
régimen antipopular, en defensa no sólo de los intereses de los 
millones de desocupados de nuestro país sino del conjunto del 
pueblo argentino y del destino de nuestra Patria. Por eso 
también volveremos a ganar las calles para denunciar la farsa 
electoral prevista para el 27 de abril próximo, para 
demostrarles que no tiene ningún tipo de legitimidad para 
perpetuarse en el poder y que no les permitiremos seguir 
entregando la Argentina a manos de la banca 
extranjera.Hacemos un llamado a autoconvocarnos todos los 
sectores dispuestos a movilizarnos y construir una gran 
contracampaña que a lo largo y ancho del país, desde ahora y 
hasta el día de las elecciones, les recuerde lo que ya parecen 
haber olvidado: que tienen que irse todos, que es necesario 
reconstruir la democracia desde la base de estructuras e 
instituciones que permitan y garanticen el más amplio 
protagonismo participativo del pueblo, única garantía de 
justicia social y soberanía nacional.Llamamos a las 
asambleas populares, a las fábricas recuperadas, los organismos 
de derechos humanos, los ahorristas, las organizaciones de la 
cultura, de género, ecologistas, sindicales, políticas, etc. 
para comenzar a articular una gran contracampaña, amplia y 
flexible, que respete la autonomía y la creatividad de todos 
para potenciar nuestro repudio a esta farsa.Nos 
reunimos los viernes a las 18 hs en la Facultad de Cs. Sociales 
de la UBA, Marcelo T. de Alvear y 
  Uriburu.
  CONTRA 
  LA FARSA ELECTORALPOR OTRO 20 DE DICIEMBRE  QUE SE 
  VAYAN TODOSPOR UNA VERDADERA 
  DEMOCRACIA
  
  ADHIEREN:Movimiento Barrios 
de Pie, Movimiento Independiente de Jubilados y Desocupados 
(MIJD), Coordinadora de Trabajadores Desocupados (CTD) Aníbal 
Verón, MovimientoTrabajadores Desocupados (MTD) Resistir y 
Vencer, Frente Barrial 19 de Diciembre, Movimiento Sin Trabajo 
(La Matanza), Diputado Nacional José A. Resolli 
(Autodeterminación y Libertad), Diputado Alexis Latendorff 
(Bloque Piquete Socialista), Corriente Patria Libre, PC (CE), 
Quebracho, MP Montoneros, FOS, Mov. Patriótico 20 de Diciembre y 
Piquete Socialista, Maximiliano Moreno (Vicepr

[VotoEletronico] Re: Paraguai

2003-03-13 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Boa, Fabio. A lenga lenga de sempre.

Fabio Zugman gravada:

> Ei Pessoal!Só p/ informar quem "perdeu". Hoje saiu uma matéria no
> Jornal Hoje da Globo falando sobre a grande tecnologia que estamos
> exportando p/as votações no Paraguai. O repórter e os âncoras ficaram
> se derretendo pela Urna eletrônica, falando como ela é segura, rápida,
> blablablaA reportagem concluiu falando que muitos países estavam
> interessados em importar nossa tecnologia, inclusive os EUA. P/
> variar, nem uma palavra sobre qqr crítica ao sistema foi ouvida. []´s

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[VotoEletronico] [Fwd: Contra la farsa electoral]

2003-03-10 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Gente, em setembro teremos eleiçoes provinciais na Argentina e a justiça
eleitoral argentina, ao que parece, vai usar as famigeradas urnas
eletronicas brasileiras - cedidas pelo TSE - lá. Precisamos nos informar
melhor sobre o assunto. Abraço
--- Begin Message ---
Title: Contra la farsa electoral




TODOS CONTRA LA FARSA ELECTORAL 

Conferencia de prensa: lunes 10 de marzo, 11 hs, Uriburu 920 (local FUBA) 

Acto en Plaza de Mayo: martes 11 de marzo, 18 horas 

Para articular una gran contracampaña, amplia y flexible, que respete la autonomía y la creatividad de todos para potenciar nuestro repudio a esta farsa. 





El 19 y el 20 de diciembre de 2001 marcó para la mayoría de los argentinos la ruptura con la dirigencia política tradicional que asumió la tarea de completar el plan de sometimiento de nuestro país iniciado por la dictadura militar genocida en 1976. Sin embargo, parece que la partidocracia corrupta sigue sin acusar recibo. Se prepara, como si nada, para montar una nueva farsa electoral donde, como siempre, hace las reglas de juego a su absoluta conveniencia y donde lo que se pone sobre la mesa para decidir el futuro de la Patria no son, por supuesto, los verdaderos problemas que sufre el pueblo sino sus internas miserables, su ambición de poder sin límites. 

Todos los candidatos con posibilidades de acceder a la presidencia aprueban las imposiciones del FMI, y, por ende, seguirá empeorando la situación de nuestros hijos que se mueren por desnutrición, aumentando el desempleo, se continuará destruyendo la salud y la educación públicas; y, en el caso particular de Menem y de Duhalde (Kirchner), vienen enviando mensajes claros de que van a utilizar la represión para honrar los acuerdos con el Fondo. 

Por eso, las organizaciones populares que no damos tregua nos plantamos frente a este régimen antipopular, en defensa no sólo de los intereses de los millones de desocupados de nuestro país sino del conjunto del pueblo argentino y del destino de nuestra Patria. Por eso también volveremos a ganar las calles para denunciar la farsa electoral prevista para el 27 de abril próximo, para demostrarles que no tiene ningún tipo de legitimidad para perpetuarse en el poder y que no les permitiremos seguir entregando la Argentina a manos de la banca extranjera. 

Hacemos un llamado a autoconvocarnos todos los sectores dispuestos a movilizarnos y construir una gran contracampaña que a lo largo y ancho del país, desde ahora y hasta el día de las elecciones, les recuerde lo que ya parecen haber olvidado: que tienen que irse todos, que es necesario reconstruir la democracia desde la base de estructuras e instituciones que permitan y garanticen el más amplio protagonismo participativo del pueblo, única garantía de justicia social y soberanía nacional. 

Llamamos a las asambleas populares, a las fábricas recuperadas, los organismos de derechos humanos, los ahorristas, las organizaciones de la cultura, de género, ecologistas, sindicales, políticas, etc. al acto que realizaremos en Plaza de Mayo el martes 11 de marzo próximo a las 18 horas para comenzar a articular una gran contracampaña, amplia y flexible, que respete la autonomía y la creatividad de todos para potenciar nuestro repudio a esta farsa. 



Conferencia de prensa: Lunes 10 de marzo, 11 hs, Uriburu 920 (local FUBA) 

Acto en Plaza de Mayo: Martes 11 de marzo, 18 horas 

CONTRA LA FARSA ELECTORAL 

POR OTRO 20 DE DICIEMBRE 

QUE SE VAYAN TODOS 

POR UNA VERDADERA DEMOCRACIA 



Movimiento Barrios de Pie, Movimiento Independiente de Jubilados y Desocupados (MIJD), Coordinadora de Trabajadores Desocupados (CTD) Aníbal Verón, MovimientoTrabajadores Desocupados (MTD) Resistir y Vencer, Frente Barrial 19 de Diciembre, Movimiento Sin Trabajo (La Matanza), Asambleístas, Maximiliano Moreno (Vicepresidente FUBA), Marcelo Toledo (Com. Directiva Suteba Matanza), Agrupación Cimarrón, Venceremos, Red de Mujeres Solidarias, Apuntes para el Futuro, Agrupación Martín Fierro, siguen firmas... 


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--- End Message ---


[VotoEletronico] FC - Mulheres contra a guerra fazem passeata no Rio

2003-03-05 Por tôpico Osvaldo Maneschy

--- Begin Message ---
Title: Untitled Document





Mulheres
  contra a
  guerra fazem passeata
  no Rio no dia 8/03

  O Dia Internacional
  da Mulher vai ser celebrado no próximo dia 8 de março no Rio de
  Janeiro com nova passeata na praia de Copacabana contra a iminente invasão
  do Iraque pelos Estados Unidos. Organizada pelo Comitê Rio Pela Paz, a
  manifestação está programada para o dia 8 de março,
  sábado, a partir das 15 horas, com ponto de encontro em frente ao Hotel
  Méridien.
  Além da ABI, participam do Comitê Rio Pela Paz sete partidos políticos
  - PC do B, PDT, PSTU, PCB, PT, PCR, PCML - sindicatos, entidades diversas da
  sociedade civil e mais representantes da CUT e do MST. No dia 15 de fevereiro
  último, cerca de 20 mil pessoas marcharam na Avenida Atlântica
  na primeira manifestação contra a guerra organizada pelo Comitê
  Rio Pela Paz.
Informações
  no site www.abi.org.br; com Henrique Miranda (Tel 21 22821292) ou Osvaldo Maneschy
  (21 9983 33 22)
_
  Para remover seu endereço do banco de dados INFORME ABI, envie um e-mail
  para [EMAIL PROTECTED],
  com assunto/subject "REMOVER". 



--- End Message ---


[VotoEletronico] FC - PDT & Lula

2003-02-20 Por tôpico Osvaldo Maneschy


É extenso este artigo do grande companheiro Stedile, do PDT do Paraná, mas 
com certeza vale a pena ler o que escreveu. Eu o estou postando também na 
lista do voto-eletronico - citada neste artigo. 




Análise da realidade nacional - o PDT e o governo Lula 
--

* Por Valmor Stédile

O PDT apoiou Ciro Gomes, candidato do Partido Popular Socialista (PPS), no 
primeiro turno das eleições para a Presidência da República. Não havendo 
condições de refazer a coligação PDT-PT, viabilizada através da chapa Lula-
Brizola nas eleições de 1998, o Partido formou a chamada Frente Trabalhista, 
uma coligação nacional que contava ainda com a participação do Partido 
Trabalhista Brasileiro (PTB), entre outros. A chapa Ciro-Paulinho, tendo o 
candidato a vice-presidente indicado pelo PTB, chegou a empolgar num certo 
momento, mas finalmente sucumbiu diante da exploração de fatos de pequena 
importância, que foram maximizados à exaustão pela grande mídia. Em poucos 
dias Ciro passou de azarão a lanterna entre os quatro principais candidatos à 
Presidência da República, priorizados pelos grandes veículos de comunicação.

Poucos dias antes do término do primeiro turno, Brizola surpreendeu ao propor 
que houvesse reflexão entre os candidatos Ciro-Paulinho e os dirigentes da 
Frente Trabalhista com o objetivo de evitar a necessidade de nova eleição, 
para antecipar a vitória do candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), Luiz 
Inácio Lula da Silva, percebendo os riscos de se repetir o cenário verificado 
em outras disputas, em que a mídia concentra forças em certos nomes e desenha 
o resultado que deseja para o segundo turno. A proposta não vingou diante da 
recusa do candidato Ciro Gomes em admitir sequer que a discussão ocorresse 
entre os dirigentes e líderes da Frente Trabalhista. De qualquer forma, ficou 
evidente já naquele momento o caminho que o PDT seguiria posteriormente.

Passadas as eleições de primeiro turno, realizadas em 06 de outubro de 2002, 
imediatamente o PDT reuniu sua Direção Nacional, sob a Presidência de Leonel 
Brizola, para declarar apoio incondicional ao candidato Lula. Entre todas as 
forças políticas que aderiram à candidatura de Lula no segundo turno, Brizola 
e o PDT foram os primeiros a se colocar ao lado da mudança de rumos para o 
Brasil, sem fazerem qualquer exigência como de costume fazem líderes 
políticos e partidos conservadores em troca de seus apoios. Estava ali mais 
uma vez sinalizada, para o candidato presidencial do PT, a postura 
desprendida do PDT de oferecer apoio sem vincular este apoio à necessidade de 
participação no futuro Governo, através da obtenção de cargos públicos.

DEFINIÇÃO DE PARCERIA ADMINISTRATIVA COM O GOVERNO

Depois de vencer o candidato tucano José Serra (PSDB), que representava a 
continuidade do Governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, também 
tucano, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva passou a dialogar com 
as forças políticas que lhe prestaram apoio, dando início à composição 
ministerial de seu futuro Governo.

O apoio político do PDT já vinha sendo anunciado desde o primeiro turno, não 
se condicionando com aquelas conhecidas práticas dos partidos 
conservadores: “é dando que se recebe”. A idéia da parceria administrativa 
entre o PDT e o Governo começou com o presidente Lula propondo ao presidente 
nacional do Partido, Leonel Brizola, a participação de pedetistas na 
administração federal. Não foi em sentido contrário, como fazem determinados 
grupos, que atropelam os partidos e ajustam nos bastidores do Governo o 
atendimento às suas pretensões por cargos públicos, alienando as próprias 
instituições partidárias se for preciso, mesmo que não as possuam, mas desde 
que se estabeleçam as condições para possuí-las depois usando a máquina 
pública. É a promiscuidade política, em que tudo vale, desde que atenda aos 
mesquinhos e conjugados interesses.

Depois de longa conversa com Brizola e outros líderes pedetistas e petistas, 
Lula, sorridente, anunciou à imprensa que queria a participação do PDT no 
Governo. Foi ajustada naquele momento a fórmula considerada mais correta para 
encaminhar a parceria: o presidente apontaria as áreas da administração 
federal que desejasse a presença de representantes do PDT e o Partido, de 
comum entendimento com o presidente, indicaria os nomes para responder pelas 
funções que fossem apontadas. Alguns dias depois, conhecidas e maldosas 
especulações fluíram na mídia: “Brizola quer o Ministério da Agricultura pra 
ele”; “Lula não pode indicar alguém como Brizola”; “Partido 
não deve indicar 
ministro porque pode contrariar o presidente”. Estas especulações chegaram a 
mexer com as Bolsas de Valores e o diretor de um banco norte-americano veio a 
público emitir apreensão frente à eventual nomeação de Brizola.

MINISTÉRIO OBTIDO NOS BASTIDORES DO PODER

Enquanto as especulações corriam, o então líder do PDT na Câmara dos 
Depu

[VotoEletronico] FC - Rui Martins

2003-02-12 Por tôpico Osvaldo Maneschy
PARA ENTENDER MELHOR A GUERRA CONTRA O
IRAQUE



Rui Martins



O leão já está escolhendo os bons pedaços da presa e
promete repartir alguma coisa com os amigos. É esse outro
lado da guerra que os europeus revelam hoje.

Os EUA certos de sua vitória sobre o Iraque e instalação de
um governo provisório, para não dizer ocupação, já fazem a
partilha entre as grandes empresas para a extração do
petróleo. Vão ser retiradas da região as companhias de
petróleo Total-Fina-Elf, de predominância francesa, a
Lukoil e a China National Petroleum Co. Entrarão com
passo marcial de vencedoras e cheias de apetite a Exxon,
Chevron Texaco, Halliburton, Unocal. Os aliados poderão
ter um pedaço nessa partilha.

Enquanto o mundo discute se a nova gravação de
BinLaden, conclamando à guerra santa, é verdadeira,
enquanto se discute na OTAN o tríplice veto
belgo-franco-germano, enquanto outros manifestam pela
paz, o Bank of America Securities distribuiu aos seus
investidores uma nota dizendo – é hora de comprar ações
das empresas americanas de petróleo. O motivo alegado é o
de que essas empresas terão oportunidade de se expandir
com a ocupação do Iraque. As empresas de extração
americanas como Halliburton, Baker Hughes e Weatherford
International já estão formalizando seus contratos de
exploração com o governo americano. Junto com elas a
Exxon Mobil, a Unocal e a Chevron Texaco.

Dos 2 bilhões diários de barris a previsão americana é de se
passar a 6 bilhões. Será a revanche americana, depois de
terem ficado sido postos de lado pelos iraquianos, que
preferiam os russos, franceses e chineses. Contratos no
valor de 38 bilhões de dólares.


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O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

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[VotoEletronico] FC - ABI contra a guerra

2003-02-10 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Assembléia na ABI constitui 
Comitê Rio Pela Paz e prepara
manifestação contra a guerra 

Em assembléia realizada hoje (10/2) no auditório Belisário Souza, na 
Associação Brasileira de Imprensa (ABI), que contou com a participação dos 
presidentes do PDT, Leonel Brizola, do PCB, Zuleide Faria de Melo, do PC do B-
RJ, Ana Rocha, do PDT-RJ, Carlos Lupi, e de parlamentares como a deputada 
federal Jandira Feghali, deputada estadual Jurema Batista, e do vereador 
Fernando Gusmão, foi criado o Comitê Rio Pela Paz e traçadas estratégias para 
a realização de uma grande manifestação no próximo sábado, dia 15 de 
fevereiro, às 15 horas, a partir do Leme, contra a anunciada guerra do 
governo dos Estados Unidos contra o Iraque. O ato foi presidido pelo vice-
presidente da ABI, Henrique Miranda.

A presidente do Conselho de Administração da ABI, jornalista Ana Arruda 
Callado, disse que “este é o primeiro passo; hoje, estamos unificando os 
movimentos, o que é essencial, mas a passeata de Sábado precisa ser 
gigantesca, para não ser ignorada”. Ela declarou que a ABI está à disposição 
de todos os que estão na luta contra esta guerra, “que não é contra o Iraque, 
mas contra todo o mundo e que pode chegar muito mais perto de nós do que se 
imagina”.

União contra uma insanidade

O ex-governador Leonel Brizola lembrou que, pelos dois anos vividos nos 
Estados Unidos, pode garantir que a guerra não é um pensamento do povo norte-
americano e tem apenas uma inovação, que é a tese do governo Bush de combate 
ao terrorismo. “Vocês se recordam da luta contra o comunismo, que era 
considerado um mal contra a humanidade? Pois, agora, a queda das torres de 
Nova York deram esta nova motivação aos atos de guerra”.
“Eu tenho uma desconfiança sobre aquele episódio e vejo que há uma espécie de 
proibição de falar sobre isso. Os atentados foram tão bem feitos, que tenho a 
impressão de que foi planejado por eles próprios. Também por isso, temos que 
nos levantar contra esta insanidade, contra esta covardia, que acaba tendo a 
conivência da mídia, para justificar a guerra”. Para Brizola, mesmo que o 
Iraque estivesse fazendo tudo de que é acusado, não há justificativa para um 
ataque contra o seu povo.
Na realidade, afirma o dirigente pedetista, “trata-se de uma guerra podre, de 
uma guerra de conquista, sem nenhuma causa humanitária, nobre, de um ato sem 
igual na história da humanidade”. Ele afirmou que todo o PDT será mobilizado 
contra mais esta tentativa de abuso de poder. Depois de dizer que estranha o 
fato de o governo brasileiro não ter ainda se manifestado firmemente contra 
os objetivos do governo dos Estados Unidos, Brizola manifestou que chegou a 
hora de demonstrar que o povo brasileiro está ao lado da paz.

Entidades caladas

O advogado e ex-governador Nilo Batista considera a declaração de guerra dos 
Estados Unidos ao Iraque um ato de arrogância e insensatez do presidente 
norte-americano, George W. Bush, em um evidente sinal da decadência econômica 
que afeta o país. Ele criticou as entidade que se dizem defensoras dos 
direitos humanos em todo o mundo e estão caladas frente a arbitrariedades 
como o governo norte-americano comete atualmente em Guantânamo, que se 
transformou em um setor autorizado de tortura internacional, que tem levado 
muitos prisioneiros feitos no Afganistão ao suicídio.
Na opinião do jurista, o governo Bush apropriou-se do discurso das entidades 
de direitos humanos, em nome da defesa contra o terrorismo e as academias dos 
Estados Unidos, da Europa e quase a totalidade das brasileiras dizem “amém” 
a “esta nova forma de disfarçar esta violação à autodeterminação 
Dos povos”. Ele alertou ainda que há riscos de que a recém criada Sociedade 
Penal Internacional também acabe servindo a estes propósitos.
A deputada Jandira Feghali (PC do B-RJ) comentou que o ideário de Bush prevê 
um comando único no mundo nas áreas financeira, cultural, política e, 
principalmente, bélica, perante qualquer força que se confronte ao capital 
norte-americano. Ao lembrar o que o governo dos Estados Unidos fez no 
Afganistão, na Líbia, na Palestina, sendo conivente com o governo israelense, 
e pretende fazer no Iraque, ela questionou: “quem deu este direito aos 
Estados Unidos, ao império norte-americano?”
Já a deputada estadual Jurema Batista (PT) declarou que é hora de quebrar o 
silêncio, lembrando as manifestações da década de 80, quando era dito que “o 
silêncio é cúmplice da violência”. Ao destacar que os meios de comunicação, 
hoje, dão destaque ao individualismo, é preciso que forças como as igrejas 
católicas e evangélicas também participem da manifestação de sábado. Alertou 
que, para o Brasil, as principais conseqüências serão o aumento da fome e do 
desemprego e que as mais afetadas serão as mulheres e seus filhos, pela 
possibilidade de ficarem sem seus maridos e seus pais. Ao encerra seu 
pronunciamento, ela foi taxativa: “Bush tire a sua pata e respeite os povos 
internacionais”.

Destaques

Em meio a 

[VotoEletronico] Marcio Moreira Alves

2003-02-07 Por tôpico Osvaldo Maneschy

http://oglobo.globo.com/oglobo/colunas/marcio.htm#top

Title: O Globo On line Colunista de O País





 
	
	





	 
	
		
			






			

	
	 


















 
	

 
	

 
	
	
	
	





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	Rio, 7 de Fevereiro de 2003
	


	
	
	


	


Colunas < O País < Márcio Moreira Alves


	







	
	
	


	
	

	A lista de Jobim

	O Brasil realizou em 2002 a mais complexa eleição da sua história. Foi uma demonstração de competência que deveria orgulhar a todos nós. A informatização das urnas, com tecnologia brasileira, permitiu que a apuração do primeiro turno alcançasse 99,66% dos votos às 18h do dia seguinte e que, no segundo turno, 96,99% dos votos estivessem contados à meia-noite do dia da eleição.



	A distribuição das urnas foi um prodígio de logística. A Justiça Eleitoral contou com 406.746 urnas eletrônicas, que foram distribuídas com antecedência às 320.458 sessões eleitorais em todos os municípios da Federação, por mais remotos que fossem. As urnas excedentes foram guardadas em reserva pelos tribunais eleitorais dos estados, para substituir as que apresentassem defeitos. Nenhum brasileiro deixou de exercer seu direito de voto por falta de urna para fazê-lo. O sucesso dessa operação foi a segunda maior demonstração da capacidade brasileira de atingir, na data marcada, todos os recantos desse imenso país. A primeira, igualmente inédita no cenário mundial, foi a distribuição das notas e moedas de real. Quando a moeda foi trocada, em 1994, todas as agências bancárias e repartições pertinentes receberam a nova moeda no mesmo dia. Nem um centavo foi perdido ou roubado.



	A lição que se tira desses êxitos é que temos a capacidade de fazer chegar a todos os lugares onde brasileiros passam fome os alimentos recolhidos pelo governo e pela sociedade. Basta haver planejamento para fazê-lo, o que leva à conclusão de que o ministro José Graziano deveria usar a experiência passada, dos Correios e das Forças Armadas, para dar conta das tarefas de emergência de seu ministério. O debate sobre se os cartões magnéticos deveriam ser usados exclusivamente para a compra de alimentos ou poderiam ser usados para sacar dinheiro é inócuo se não houver alimentos disponíveis.



	Voltando às eleições: terça-feira, o presidente do TSE, ministro Nelson Jobim, levou ao Congresso um alentado relatório, com nove anexos estatísticos, e o entregou aos presidentes da Câmara e do Senado. Nesse relatório apresenta não apenas resultados como aborda assuntos polêmicos e faz propostas e sugestões para as próximas eleições.



	Uma das propostas polêmicas de Jobim é pela revogação da lei que determina que nas próximas eleições todas as urnas sejam acopladas a impressoras. Segundo o ministro, nas 19.373 sessões onde a impressora foi usada, ela só atrapalhou a votação, alongando o tempo, criando filas e, em 1% dos casos, obrigando ao uso do voto manual, em urnas de lona. “Sua introdução no processo de votação nada agregou em termos de segurança ou de transparência”, escreveu. “No Estado do Rio, por exemplo, 60% dos eleitores sequer examinaram o espelho do voto na impressora. Na Bahia, por problemas de imperícia, o eleitor não conseguia finalizar a votação”. Os tribunais regionais desejam substituir o voto impresso pelo registro eletrônico do voto.



	Comenta Jobim:



	— O voto impresso pode ter efeito desastroso em eleições municipais, muitas vezes decididas com diferenças de poucas dezenas ou centenas de votos.



	Outra proposta é a do desdobramento das sessões eleitorais com mais de 400 eleitores inscritos, que produzem filas e atrasam as votações. Só em São Paulo, onde só se vota em escolas, essas sessões representam 69,03% do total e em algumas delas a votação só se encerrou à 1h. No Paraná, onde as sessões foram desdobr

[VotoEletronico] FC - ABI CONVOCA

2003-02-05 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Walter Del Picchia, engenheiro eletronico e professor titular da
Politecnica da USP, é um dos muitos técnicos que militam na causa da
transparencia do voto eletronico (www.votoseguro.org). Tambem acompanha
atentamente aos acontecimentos do Oriente Medio e é um critico feroz da
politica imperial dos Estados Unidos naquela região. Vale a pena ler o
que escreveu sobre o artigo que encaminha e que trata das verdadeiras
razoes da guerra de conquista que Bush filho está prestes a desencadear
no Iraque.

E no domingo dia 15 de fevereiro, na praia de Copacabana, aqui no Rio de
Janeiro, com ponto de encontro nas proximidades do Hotel Meridien, estah
marcada  grande caminhada pela paz e contra a guerra - puxada pela
Associaçao Brasileira de Imprensa (ABI) com a ajuda dos partidos
pol'ticos de esquerda, sindicatos, CUT, MST e outros entidades da
sociedade civil. No próximo dia 10 de fevereiro, as 11 horas, na sede da
ABI - na rua Araújo Porto Alegre 71, no Centro do Rio de Janeiro -
haverá uma entrevista coletiva dos organizadores do ato.

Compareça e mostre a sua repulsa ao ataque planejado pelos EUA.
Abraço para todos.

OSVALDO MANESCHY

--

Data:
 Wed, 05 Feb 2003 05:24:22 GMT
 De:
 "Walter Del Picchia" <[EMAIL PROTECTED]>
Para:
 [EMAIL PROTECTED], [EMAIL PROTECTED]

Aos amig(o/a)s

Estou re-enviando, em anexo, artigo recebido. Parece que o autor
acertou
no alvo. Ao menos, a explicação dele é a mais plausível que já li sobre
a
pressa absurda do governo estadunidense em massacrar o povo iraqueano.

Reluto em chamar aquilo de guerra, como os meios de comunicação
insistem, pois lançar 3.000 bombas, com 700 mísseis, em 2 dias, como o
Eixo
do Bem  promete, e os próprios atacantes admitindo 100.000 baixas civís
iraqueanas (já a ONU prevê milhões de mortos e mutilados, por
bombardeios,
doenças, fome, epidemias, enorme devastação de infra-estrutura,
destruição
dos sistemas de abastecimento de água, de geração de energia, de
estradas
etc.), sobre um povo já em más condições devido aos embargos e sem meios

para se defender de tal ataque, não pode ser chamado de guerra (este
termo
pressupõe relativa igualdade de meios e ações).

Lendo o artigo, percebe-se a falsidade dos outros motivos imaginados

pela dupla doida, que artigos da Folha de S.Paulo têm desmascarado:
derrubada de um ditador (E os inúmeros outros governos ditatoriais
apoiados
pelos EUA? O Saddan era bonzinho quando os EUA lhe deram armas,
convencionais e não convencionais?); libertação dos povos oprimidos
(!!!);
existência de armas não convencionais (Se os EUA tem informações e os
inspetores estão lá há meses revirando tudo, por que não descobrem
nada?);
colaboração com o Bin Ladem (Essa é a mais maluca, pois os dois são
inimigos
declarados); implantação de governos democráticos (Por que o Kuwait,
após a
"libertação" não virou uma democracia?) etc., etc.. Na realidade, todos
os
governos dos EUA derrubaram governos legítimos e implantaram ditaduras
quando isto lhes convinha. A exceção recente foi o governo Carter,
merecedor
do prêmio Nobel que recebeu.

Tinha razão o diplomata iraqueano na ONU, quando disse, há tempo,
que
todos os atos dos EUA eram cortina de fumaça: o motivo principal do
ataque,
que viria de qualquer jeito, era o controle da produção petrolífera
mundial,
e como subprodutos, os bons negócios (do petróleo e da reconstrução do
que
eles destruirem), a ocupação militar por muito tempo da região, a
implantação de um império mundial, os lucros da indústria armamentista,
o
cerco dos países produtores de petróleo. Não por acaso, os componentes
do
governo Bush, ele incluído, foram funcionários de grandes firmas
petrolíferas. Como saiu na Folha: "O azar do Saddan é estar sentado
sobre a
segunda reserva mundial de petróleo. Se o Iraque produzisse
couves-flores,
ele podia ser o maior tirano do mundo que os EUA não fariam nenhuma
objeção". A próxima vítima prevista, pelos mesmos motivos, é o Irã. E
outros
conflitos virão, pois a própria idéia de ataque preventivo simplesmente
desequilibra toda a ordem jurídica internacional e, sem ela, voltaremos
à
lei da selva (agora com armas atômicas, químicas e biológicas).

É, a fábula do lobo e do cordeiro continua atual. Não tem armas? Não

acharam nada? E daí? Quando queremos, a gente sempre encontra um motivo.
Se
acharem as armas, é porque tem. Se não acharem é porque esconderam. É
ridículo? Quando se tem a força, temos o direito de sermos ridículos. E
ainda conseguimos enganar muita gente boa...

Abraços

Walter Del Picchia

-

O PESADELO DO BANCO CENTRAL DOS EUA E A RAZÃO REAL PARA A GUERRA AO
IRAQUE



por W. Clark [*], 02/02/2003





O maior pesadelo do Federal Reserve é que a OPEP, nas suas transações
internacionais, abandone o padrão dólar e adote o padrão euro. O Iraque
efetuou esta mudança em Novembro de 2000 (qu

[VotoEletronico] FC - Manoel Dias

2003-01-23 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Aos amigos pedetistas Marcos Borges e José Santana:

Concordo integralmente com a indicaçao do Manoel Dias para os Correios, mas
temos de convir - especialmente nós do PDT que assinamos a lista do Voto
Eletronico - que este nao  é o fórum adequado para  discutirmos se Miro
Teixeira, o ministro das Comunicaçoes, e o PT, vão respeitar ou não a indicaçao
do  PDT.

Nao cabe aqui esta discussão, amigos,  até porque no proximo dia 29 de janeiro a
Executiva Nacional do partido se reúne no Rio de Janeiro para discutir várias
coisas na sua relaçao com o PT,  inclusive a indicaçao de Manoel Dias para os
Correios.

Nao podemos esquecer, amigos Marcos e Santana, que esta lista é pluripartidária
e a discussao sobre Manoel Dias é nossa, do PDT.

Mesmo sendo Manoel Dias a pessoa maravilhosa que é  e ter sido fundamental e
estratégico o seu empenho para que nós - listeiros do voto Eletronico -
viabilizássemos, em maio do ano passado, a realizaçao do seminário do Voto
Eletronico realizado no Centro Cultural da Camara dos Deputados.

Pedindo desculpas por entrar de "sola", mando um abraço para todos os listeiros.



José D. Santana" gravada:

> Sou presidente do MSPDT -Movimento Sindical do PDT da Bahia  e gostaria de
> dar também o meu apoio aao Manuel Dias.
>
> - Original Message -
> From: marcosborges pacheco <[EMAIL PROTECTED]>
> To: <[EMAIL PROTECTED]>
> Sent: Wednesday, January 22, 2003 5:47 PM
> Subject: [VotoEletronico] Gratos pela atenção e repassamos manifesto de
> Santa Catarina
>
> > MOÇÃO
> >

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[VotoEletronico] Boechat

2002-12-30 Por tôpico Osvaldo Maneschy

JORNAL DO BRASIL de hoje, dia 30.12.2002
Coluna BOECHAT (de Ricardo Boechat)


NA BERLINDA

O PDT continua sua cruzada contra as urnas eletronicas. A Fundação Alberto 
Pasqualine de Estudos Politicos, do partido, lançará em janeiro o 
livro "Burla Eletronica". Com depoimentos de políticos, como Leonel Brizola, 
e de técnicos, como Amilcar Brunazo Filho, engenheiro especialista em 
segurança de sistemas de informatica. Dirigentes do PT em Brasilia e no 
Ceara, onde o partido perdeu as eleições, já pediram para agendar lançamentos 
em seus estados.





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[VotoEletronico] FC - Brizola, PT e Ministério

2002-12-20 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Aos amigos listeiros:

Escrevi este texto para o jornal do PDT, em cima do que Brizola nos
disse na ultima reuniao do Diretorio Regional do PDT-RJ. Abraço para
todos.
---

Brizola reitera:
“Apoio do PDT a Lula é incondicional”

por Osvaldo Maneschy

 O apoio ao governo Lula é incondicional e não passa pela distribuição
de cargos porque o Partido Democrático Trabalhista vai colaborar no
esforço de recuperação nacional a partir da posse de Lula dia primeiro
de janeiro. A declaração é de Leonel Brizola e foi feita em meados de
dezembro quando recusou o Ministério das Comunicações do novo governo,
explicando que não havia como aceitá-lo sem causar problemas porque
aceitar o cargo “seria um contra-senso com o meu histórico e o histórico
do PDT”, embora a midia já informasse que o cargo seria entregue ao
deputado Miro Teixeira.
 Preocupado com a governabilidade, Brizola se reuniu com as atuais e
futuras bancadas do PDT na Câmara dos Deputados e no Senado, onde foi
tirado documento pelo apoio incondicional ao governo Luis Inácio da
Silva especialmente nas questões que envolvam o interesse nacional,
preservando-se a independência do PDT e seus princípios programáticos e
ideológicos. Segundo texto aprovado no encontro realizado em Brasília, o
governo Lula deverá ser “uma verdadeira mudança nas estruturas sociais
do país” - daí a obrigação do PDT de ajudar no processo de mudanças.
O presidente eleito vem mantendo contatos diretos com Brizola desde a
sua vitória no primeiro turno e tem feito questão de anunciar
publicamente a presença do PDT na sua base de apoio. Segundo Lula, as
divergências políticas entre PT e PDT “nunca foram maiores do que os
seus pontos de confluência”, daí ser perfeitamente natural o
aproveitamento do PDT no governo. “Quero governar com muitos porque não
há como administrar sozinho um país tão grande quanto o Brasil”,
argumentou.

“A reação virá”
 No início de dezembro, em longo balanço reunido com integrantes dos
Diretórios Nacional e Regional do partido, no Rio de Janeiro,  Brizola
avaliou que “nós, que temos experiência e acompanhamos de perto o
governo de João Goulart, não temos dúvidas de que a reação à eleição de
Lula virá e temos que estar preparados para resistir”. Na opinião de
Brizola, “a direita está quieta, veraneando, mas está viva e se prepara
para reagir a Lula – o presidente que o povo na sua simplicidade
escolheu, optando por colocar um ex-operário na Presidência da
República”.
 O momento é de grandes responsabilidades políticas, acrescentou, porque
se o governo Lula não der certo, o erro não será do povo brasileiro  -
“que escolheu certo” – mas das pessoas responsáveis pelo período que se
inicia agora em janeiro, uma época que definiu como “de construir, de
realizar e de fazer oposição correta”.
-- Todos nós precisamos estar a altura da escolha de nosso povo porque o
Brasil e os brasileiros em geral vão entrar em um período muito rico em
experiências políticas, de grandes ensinamentos e de grandes lições,
argumentou.


“Pessoalmente me sinto vitorioso”
Sobre a sua derrota na disputa para o Senado, destacou que pessoalmente
sentia-se vitorioso. E explicou o por que: “Minha eleição seria
confortadora, mas me preocupava muito o day after dela porque as pessoas
e a imprensa são muito exigentes, fiicariam prestando atenção se eu
fosse ou não as sessões plenárias, ou mesmo se precisasse faltar alguns
dias por causa de compromissos que o partido me exige. Nesta altura da
minha vida, francamente, tenho que buscar atividades que me deixem mais
a vontade para atuar na política do que o exercício de um mandato no
Congresso”.
A sua candidatura teve o objetivo de atender a exigências partidárias,
exatamente como ocorreu nas eleições municipais de 2.000, quando
disputou a prefeitura do Rio de Janeiro. Brizola disse que fazendo com
ele mesmo um balanço da eleição de 2002, chegou a conclusão de que
deveria ter disputado a Presidência da República – como vários
companheiros do PDT chegaram a pedir e inclusive divulgaram manifesto
neste sentido.
Analisando a campanha para o Senado, destacou a pobreza extrema de sua
candidatura em matéria de propaganda eleitoral devido à falta de
recursos do partido e as novas regras da Justiça Eleitoral que permitem
– sem qualquer objeção – abusos do poder econômico como no caso dos
painéis iluminados colocados nas laterais dos prédios e espalhados por
toda cidade. “Hoje não há controle sobre os painéis que praticamente
fizeram desaparecer a propaganda nos out-doors, que tem regras, em
benefício do poder econômico”.
-- Não me elegi senador, mas me honro muito de ter recebido cerca de 1
milhão e 200 mil votos dos fluminenses apesar de praticamente não ter
feito campanha e ter cedido o meu espaço na tevê e no rádio para os
outros candidatos do partido.

PDT, cláusula de barreira e urnas eletrônicas
Prosseguindo no balanço com os companheiros do PDT, que lotavam o
auditório da Funaçao Alberto Pasqualini, Brizola lembrou que

[VotoEletronico] FC - Venezuela

2002-12-12 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Declaração da Embaixada da Venezuela no Brasil

Em 10.12.2002

O golpismo será novamente derrotado

Face à situação gerada na Venezuela pelos setores que pretendem a
derrubada de um governo legítimo eleito pelo povo, esta representação
diplomática manifesta que, apesar das ações desestabilizadoras
promovidas pelas cúpulas golpistas da associação empresarial Fedecamaras
e da Confederação de Trabalhadores da Venezuela, com o apoio dos meios
de comunicação de Caracas, o Executivo nacional se mantém firme na
defesa da democracia e enfrentando com os instrumentos que lhe conferem
o estado de direito àqueles que tentam paralisar o país pela violência,
o terrorismo e o prejuízo à atividade petrolífera, nossa principal
indústria nacional.
A Embaixada da República Bolivariana da Venezuela no Brasil quer levar
ao conhecimento público que nosso país se encontra submetido a uma
infamante campanha de desinformação posta em marcha por muitos dos
principais meios de comunicação social do país, cujos proprietários
apoiaram abertamente o golpe fascista encabeçado pelo presidente da
Fedecamaras, Pedro Carmona Estanga, e hoje reincidem em sua conduta,
transmitindo mensagens, informações e comentários de caráter francamente
insurrecional.
Os mesmos meios de comunicação que acusam injustamente o nosso governo
de promover ações contra a liberdade de expressão e informação
convertem-se nos principais agentes da censura e da manipulação. Prova
disso é a completa ausência de cobertura das últimas mobilizações
populares, entre outras a realizada no fim da semana passada em Caracas,
na qual quase dois milhões de pessoas saíram às ruas para repudiar o
golpismo e expressar seu apoio ao presidente e as acusações diretas
contra nosso governo como presumível responsável pelos lamentáveis atos
de sangue ocorridos na Praça Francia, em que perderam a vida cidadãos
venezuelanos. Esta atitude é, definitivamente, parte do mesmo libreto
golpista porto em marcha em abril, e que será novamente derrotado.
Apesar das provocações orquestradas por segmentos da oposição
lamentavelmente comprometidos em ações violatórias de nossa Constituição
e das tentativas de gerar em nosso país uma situação de
ingovernabilidade, pouco a pouco a normalidade está retomando,
especialmente na área petrolífera, na qual se adotaram medidas
pertinentes a fim de garantir o fornecimento de combustíveis, que se viu
interrompido em conseqüência de ações de sabotagem comandadas por alguns
gerentes da empresa petrolífera nacional que fazem parte do plano
golpista.
Ratificamos a disposição do governo da República Bolivariana da
Venezuela de assumir o diálogo como fórmula para a solução das
diferenças existentes, porém condenamos que os setores de oposição
pretendam impor por esta via condições que são indignas e inaceitáveis e
que além do mais são conflitantes com os princípios consagrados na
Constituição Bolivariana de 1999, a primeira em nossa história pátria a
ser aprovada pelo povo em referendo.
O governo da República Bolivariana da Venezuela apoia uma saída
eleitoral sempre e quando esteja em conformidade com o que dispõe a
Constituição em seus artigos, especialmente o artigo 72, que se refere à
convocação do referendo revogatório que só pode efetivar-se uma vez que
o cidadão eleito pelo voto popular tenha cumprido a metade do prazo de
seu mandato e sempre e quando pelo menos 20% (vinte por cento) do
eleitorado solicite por escrito sua convocação. Para que seja revogado o
mandato, o presidente deve ser rejeitado por uma votação igual ou maior
que a obtida quando foi eleito e em que tenha comparecido pelo menos 25%
dos cidadãos e cidadãs aptas para votar.
Consideramos que a oposição não esgotou as instâncias nem os espaços
conferidos pela nossa carta magna e que comete um ato de
irresponsabilidade ao conduzir sua luta pelo caminho da conspiração, da
violência e do bombardeio mediático, sem lhe importar que, como
conseqüência de seus atos, se ponha em perigo o direito à educação, à
saúde e ao trabalho de milhões de venezuelanos e o que é pior se ponha
em grave risco a paz e a democracia.
Finalmente, ratificamos nossa confiança e otimismo com respeito aos
resultados das gestões levadas a cabo pelo secretário-geral da
Organização dos Estados Americanos, Cesar Gaviria, e esperamos que a
serenidade e a sensatez volte ao corpo e à mente dos segmentos de
oposição que hoje se emprenham em destruir o caminho pacífico e
democrático pelo qual todos os venezuelanos devemos percorrer.

Vladimir Poljak
Embaixador da República Bolivariana da Venezuela no Brasil

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[VotoEletronico] FC - MST e Venezuela

2002-12-12 Por tôpico Osvaldo Maneschy
São Paulo, 6 de dezembro de 2002.



Ao Povo Venezuelano,
nesses momentos tão dificeis.


Nós do Movimento dos trabalhadores rurais sem Terra, (MST) do Brasil,
temos
acompanhado com muita atenção e apreensão os últimos acontecimentos
políticos de
vosso país.
Estes acontecimentos evidenciam a incapacidade das elites venezuelanas
em aceitar
mudanças sociais, políticas e econômicas - por pequenas que sejam - em
beneficio dos
pobres e dos excluidos.  Querem manter a qualquer preço seus
privilégios.   Para
manter esses privilégios, não hesitam  em usar todos os instrumentos que
possuem, na
tentativa de destituir um governo legitimamente escolhido pela imensa
maioria do povo.
Nunca em toda história da Venezuela  um governo consultou através de
plebiscitos e
eleições, tantas vezes ao povo.   Mas essa elite, que se diz democrata,
frente a
possibilidades de mudanças  não hesita em desrespeitar a constituição,
manipular
inescrupulosamente as informações através do monopólio que detem dos
meios de
comunicação, utilizar falsas organizações de trabalhadores, provocar o
sacrificio de
vidas humanas e buscar a todo custo um golpe de estado.

Por outro lado, todos nós da América Latina estamos percebendo a
ingerência do
império Estadunidense, através do governo Bush e dos interesses das
empresas
petroleiras, que querem controlar a qualquer custo o acesso ao petróleo
venezuelano,
que abastece em 25% o mercado dos Estados Unidos.   A história de nosso
continente
está repleta de exemplos e tragédias resultantes da política imperial
dos Governos dos
Estados Unidos para manter os interesses econômicos de suas corporações.
Golpes
de estado, imposição de ditaduras militares, atentados, prisões,
assassinatos de
lideranças e até de Presidentes como aconteceu com Salvador Allende,
Torrijos..   E
nos últimos anos se tem intensificado inclusive a instalação de novas
bases militares
em nosso continente, como em Arruba, Curaçao, Equador, Bolívia, e
realização
operações militares de amedrontamento, no Paraguay, Argentina, Colômbia
e Porto
Rico. No Plano estratégico e econômico, tentam nos impor a qualquer
preço a ALCA,
que é na verdade um plano para controlar todo continente para atuação
livre de suas
empresas.   Estamos cansados da política do " américa para os
americanos.. do Norte!"

Por isso, os recentes acontecimentos da Venezuela, demonstram claramente
a
ingerência visível do governo Estadunidense.E usam o exemplo da
Venezuela para
dar um recado ao povo latino-americano, que nas últimas eleições da
Bolívia, Brasil e
Equador, tem votado contra o neoliberalismo, contra os interesses das
multinacionais
Estadunidenses, contra a ALCA!   Aqui mesmo, no Brasil, nas últimas
eleições o
candidato das elites, ameaçou de que se Lula ganhasse as eleições o país
viraria uma
Venezuela.!!

Em abril passado o golpe militar  somente fracassou porque o povo da
Venezuela reagiu
a tempo e impôs um derrota histórica a esses interesses.Por isso,
nesse momento
de mais uma tentativa de golpe, nos somamos ao povo Venezuelano, nos
solidarizamos
com vocês.   Mantenham-se unidos.  Não se amedrontem diante de tantas
ameaças.
Lutem  e construam o futuro que a vós pertence.

À luta por mudanças sociais e econômicas que o povo venezuelano
desenvolve, se
somarão os povos do Brasil, da Bolívia, do Equador, da Argentina e de
toda américa
latina.Lutaremos todos contra o modelo neo-liberal.  Contra o
privilégio de uma
minoria exploradora.  Contra os latifundiários.  Contra os interesses
das multinacionais
Estadunidenses.  Vamos defender nossa soberania nacional.

Abaixo a alca !
Viva o Povo Latino-americano!



Egidio Bruneto
Coletivo de relações internacionais do MST



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[VotoEletronico] FC - CCJ aprova foro privilegiado para ex-presidentes

2002-12-11 Por tôpico Osvaldo Maneschy


Virou festa. A impunidade agora é total



http://www.estadao.com.br/agestado/noticias/2002/dez/11/73.htm

CCJ aprova foro privilegiado para ex-presidentes 

Brasília - A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou hoje 
a redação final do projeto de lei que garante o foro privilegiado para ex-
presidentes da República e ex-ministros de Estado, nos julgamentos de ação 
por improbidade administrativa. Isso significa que essas ex-autoridades serão 
julgadas originariamente pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e não por 
juízes singulares. A proposta segue agora para votação no Senado. 

A votação foi simbólica e apenas o deputado Paulo Magalhães (PFL-BA), 
sobrinho do senador eleito Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), pediu para 
registrar seu voto contrário ao projeto. A votação da redação final só foi 
possível hoje depois que deputados do PT retiraram recurso que pedia a 
votação do projeto pelo plenário da Câmara, antes de seguir para o Plenário. 
O PSDB condicionou a aprovação do projeto à votação da Medida Provisória 66, 
da minirreforma tributária. 

MP pode pedir ação de inconstitucionalidade
O presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público 
(Conamp), Marfan Martins Vieira, anunciou que a entidade vai propor ação 
direta de inconstitucionalidade no STF, caso também o Senado aprove o projeto 
que garante foro privilegiado para ex-presidentes da República e ex-ministros 
de Estado. 

Segundo Martins Vieira, o projeto amplia o foro privilegiado para ex-
autoridades em matéria criminal e concede foro especial para essas 
autoridades nos processos de improbidade administrativa. "Essa é uma 
prerrogativa funcional e não pessoal", sustentou. "Portanto, não tem sentido 
que prevaleça esse foro depois que a autoridade deixa o cargo".



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[VotoEletronico] FC - Adevogado Sérgio Zveiter inicia campanha para Prefeiturade Niterói.]

2002-12-09 Por tôpico Osvaldo Maneschy


--- Begin Message ---




Como poderia ele processar o Jornal O Globo que é um de 
seus maiores clientes? 
 
Esse rapaz é um espanto. Nada a ver  com o fato 
do  irmão ser Desembargador no Tribunal de Justiça, pelo Quinto 
Constitucional sempre bom esclarecer, e o pai, Ministro aposentado do 
STJ, uma distinta  família de causídicos, líderes de uma casta de 
advogados que dominam a OAB Fluminense, lá se vão  nove anos, campeões 
de fiascos.
 
Oportuno lembrar, que o patriarca Zveiter, alem de 
digno Min. aposentado do STJ, Dr, é o Gran Vizir da Maçonaria no Estado do 
Rio. 
 
 
Qual a tiragem da Folha de Niterói? É um daqueles 
jornais comunitários, distriduídos de graça em açougues, padarias, lojas, bares 
e restaurantes.
 
Essa mesma arrogância, prepotência, 
e energia negativa revelada ao  interpelar a 
desconhecida  e minúscula, Folha de Niterói, foi percebida e repudiada pelo 
povo de Niterói, que reelegeu  em segundo turno, Jorge Roberto Silveira 
Prefeito de Niterói. 
 
Como todo Niteroiense da gema, ele deve estar se sentindo o 
máximo, como se estivesse processando a Folha de Sâo Paulo, e colocado toda 
a família Frias para pagar indenização. 
 
Dá-lhe Dr. Sérgio Zveiter, é isso aí: para os amigos 
tudo, para os inimigos os rigores da Lei! 
Com honra não se brinca, nem no 
Gradim.
 
Aposto como a Folha de Niterói apoiu a reeleição de Jorge 
Roberto Silveira. 
 
Oportuno e salutar relembrar e citar Fernando Pessoa: 

 
"Tudo vale a pena quando a alma não é 
pequena".
 
Gilberto SeródioAv. Raul de 
Oliveira Rodrigues 33624.350-630 Niterói - RJ
 
Jornal 
é condenado a pagar dois milhões de Reais ao ex-secretário e advogado Sérgio 
Zveiter - 
O jornal Folha de Niterói foi condenado a 
pagar R$ 2 milhões para Sérgio Zveiter, ex-secretário de Justiça do Estado do 
Rio de Janeiro. O nome do ex-secretário foi citado em notícia sobre as 
irregularidades na distribuição das quentinhas, da empresa de Jair Coelho. 
Denise Garcia, diretora e dona da empresa que gera o jornal, perderam em 
primeira e segunda instância por unanimidade. Ela informou ao site Comunique-se que seus advogados já 
estão tomando as devidas providências para tentar reverter a decisão. O jornal 
usou uma reportagem, da jornalista Angelina Nunes, do jornal O Globo, para 
ilustrar o caso na Folha de Niterói. Segundo Denise, eles reproduziram, como 
fotocópia, a matéria de Angelina, e fizeram um comentário. "A reportagem rendeu 
um prêmio Esso para a Angelina, mas o senhor Sérgio preferiu me processar, que 
só reproduzi o trabalho feito pela colega do Globo", diz a diretora da Folha de 
Niterói. A empresa tem uma sala e três computadores e um valor de capital social 
de R$ 10 mil. Denise disse ao site Comunique-se que a indenização 
requerida equivale a 250 salários de secretário ou 20 anos do pagamento dos 
salários de todos os funcionários. O presidente do Sindicato dos Jornalistas do 
Estado do Rio, Silvio Paixão, e Abel Rodrigues, presidente do Clube da Imprensa, 
estão apoiando o jornal, junto com outros jornalistas locais. Marcos Hoes, 
advogado do jornal, diz que vai pedir um embargo de declaração para esclarecer 
alguns pontos "obscuros" e tão logo seja decidido esse embargo, Marcos vai 
entrar com um recurso extraordinário no Supremo Tribunal Federal e 
simultaneamente um recurso especial junto ao Supremo Tribunal de Justiça. Hoes 
disse ao site Comunique-se que 
isso tudo é tão escandaloso que ele considera a decisão nesse ponto 
teratológica, "isso é um absurdo, uma coisa despropositada, inaceitável", 
completa o advogado. De acordo com Marcos Hoes, essa é a maior indenização já 
concedida Justiça do Rio em um caso de danos morais, contra um veículo de 
comunicação. Sérgio Zveiter declarou, através de sua assessora, que decisão 
judicial não é para ser comentada e sim para ser cumprida.
 
--- End Message ---


[VotoEletronico] Re: Inscrição de oficina no FSM/2003

2002-12-09 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Luiz, tento o Briza. Mas é importantissimo que ele seja convidado. No
ano passado, ele não foi ao FSM porque nao foi convidado pela direçao do
evento. Mas para um grande debate, nos termos do seu projeto, acho que
eh mais facil convence-lo.

"L.C.Correa Soares" gravada:

> O Osvaldo escreveu a respeito do meu sonho:
> "Correa, acho legal. Ano passado fomos lá -
> Amilcar, Benjamin e eu - e
> com a ajuda da Rejane, Marisa e Roberto -
> demos o nosso recado. Mas a
> discussao continua e precisa ser aprofundada. Acho muito boa a
>  sua ideia e, se pudermos ajudar, conte comigo. Abraço."
>
> Caro Maneschy,
> É, eu me lembro. Também estive lá em Porto, naquele debate,
> anonimamente. Era, provavelmente, o cabelo mais branco
> daquela galera...
> Creio que você pode ajudar, e muito. É só ganhar o Brizola
> para o projeto. Eu, por cá, vou tentar o Requião. O pessoal
> de Brasilia pode falar com o Magela, assim como também o
> pessoal da Paraíba e assim por diante. Sem falar do nosso
> pessoal especialista. Aos poucos vamos construindo o mosaico
> dos apoios e das presenças.
> Abraços,
> Soares
> (Ou Correa, ou Luiz, como queiram. Como se diz lá no Sul, sou
> como "cusco gaudério" (=cachorro andarilho), que atende por
> qualquer nome... Rá-rá-ra!).
>
>
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[VotoEletronico] Re: Inscrição de oficina no FSM/2003

2002-12-08 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Correa, acho legal. Ano passado fomos lá - Amilcar, Benjamin e eu - e
com a ajuda da Rejane, Marisa e Roberto - demos o nosso recado. Mas a
discussao continua e precisa ser aprofundada. Acho muito boa a sua ideia
e, se pudermos ajudar, conte comigo. Abraço.

"L.C.Correa Soares" gravada:

> Olá, pessoal.
>
> Finalmente, no peito e na raça, tomei coragem e resolvi - na
> última hora, como sempre - inscrever no FSM/2003 uma oficina
> (ou seminário) sobre a questão da reforma política no "novo
> Brasil", com ênfase no processo eleitoral e na UE,
> evidentemente.
> Transcrevo seguir a ementa do projeto (descrição, objetivos,
> interlocutores etc. da oficina).
> Conto com a colaboração de todos quanto a sugestões,
> opiniões, críticas. Enfim, qualquer colaboração é bem-vinda.
> Estabeleci para mim mesmo que, se dentro de um mês, isto é,
> até meados de janeiro, não tiver conseguido modelar
> razoavelmente o projeto, irei cancelá-lo.
> Meu sonho é levar figuras expressivas da esfera política tais
> como Brizola, Requião, Tuma, candidatos derrotados em
> eleições suspeitas (Tarso Genro, Magela etc.), analistas
> políticos e intelectuais que lá estejam (conheço pessoalmente
> alguns), além de nossos especialistas. E quem mais puder,
> inclusive organizações e entidades nacionais e internacionais
> que eventualmente possam se agregar a debate.
> Será sonho demais? Em todo o projeto, há o ideal e o
> possível. Veremos. Creio que vale conferir.
> Favor dar retorno, inclusive com xingação.
> Abraços,
> Soares
>
> __
> A REFORMA POLÍTICA NO NOVO BRASIL – ÉTICA, CIDADANIA E
> DEMOCRACIA
>
> Descrição
> A reforma política que, em âmbito geral, fatalmente se
> realizará no Brasil a partir dos resultados das eleições de
> 2002 e da ação do novo governo, deverá também se desdobrar
> para o modelo eleitoral brasileiro. E é indispensável que a
> reforma deste modelo contemple, com clareza e efetividade,
> princípios da ética, da cidadania, da democracia, enfim, da
> total transparência da ação política.
> Varias campanhas têm sido desenvolvidas com vistas à ética na
> política, ao “olho no seu voto”, à fiscalização da corrupção
> eleitoral, a transparência e a segurança do voto por urna
> eletrônica etc. Entretanto, mesmo estando em vigor a Lei
> 9840, que estabelece a cassação de mandatos obtidos por
> processos de corrupção eleitoral, ainda não foram conseguidos
> resultados efetivos.
> Por outro lado, o processo eleitoral brasileiro, definido
> pelo Código Eleitoral de 1967, foi sensivelmente modificado
> no período dos dois mandatos do presidente Fernando Henrique
> Cardoso.
> Várias alterações nos aspectos jurídicos, conceituais,
> políticos e operacionais têm sido introduzidos, com destaque
> para a última novidade, a Urna Eletrônica.  O argumento
> principal alegado para as alterações foi o de dar
> modernidade, agilidade e segurança ao processo.
> Todavia, além dos notórios desdobramentos políticos e
> partidários, um número significativo de especialistas em
> questões jurídicas e técnicas, tanto de âmbito nacional como
> internacional, têm discutido e questionado as mudanças de
> rumo do processo eleitoral brasileiro, especialmente quanto à
> falta de transparência da sua operacionalização e à quebra de
> vários princípios democráticos, indispensáveis à sua lisura.
> O objetivo deste seminário é proporcionar o debate dessas
> questões polêmicas, o qual envolverá fatalmente o processo
> eleitoral como um todo e o modelo eleitoral brasileiro, em
> especial.
> Além disso, é essencial que essa discussão ganhe visibilidade
> mundial porque esse modelo tem sido propagandeado para o
> mundo como sendo a última palavra no ramo. Tal ufanismo é,
> porém, desmedido e requer cuidados, precauções e reparos.
> Como palestrantes e debatedores, pretende-se convidar
> personalidades de renome nacional e, se possível,
> internacional, no campo da política, da intelectualidade, da
> ciência e da técnica aplicadas ao tema.
>
> Interlocutores
> Os interlocutores desejados são: movimentos sociais e
> políticos; redes e ONGs envolvidas nas lutas pela ética na
> política, pela democracia, pela cidadania e pela
> transparência da ação política e administrativa do Estado;
> dirigentes e militantes de partidos políticos populares;
> público em geral, interessado nesse debate.
>
>
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[VotoEletronico] Preço (oficial) do voto no Brasil

2002-12-07 Por tôpico Osvaldo Maneschy

http://www1.tse.gov.br/cgi-bin/netbrs.cgi?s1=(@dthr%3E20020900)&s3=SIM&s4=SIM&d=NOTI&SECT1=NOTI2&l=1000&p=1&u=http://www.tse.gov.br&f=G&r=507

Title: Notícias do TSE

















	
		
			ESTUDO REVELA QUE CADA ELEITOR CUSTA R$ 6,77 PARA A JUSTIÇA ELEITORAL

			Brasília, 02/12/2002 - Estudo preliminar realizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro revelou que cada eleitor brasileiro custa, em média, para a Justiça Eleitoral R$ 6,77.  O levantamento, feito a pedido do Tribunal Superior Eleitoral durante
as últimas eleições, foi apresentado na lª Reunião Conjunta dos Colégios de Presidentes e de Corregedores dos Tribunais Eleitorais, que ocorreu quinta e sexta feiras em Florianópólis (SC), onde foi feita uma avaliação das eleições de 2002.
 O objetivo da pesquisa é a implantação de um sistema de apuração do custo do voto no Brasil, tendo como fonte de valores a execução das despesas obtida junto ao Sistema Integrado de Administração Financeira - SIAFI.  
 Pelo trabalho feito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, os três votos mais caros do Brasil estão em estados do Norte - Roraima (R$ 34,76), Amapá (R$ 32,40) e Acre (R$ 22,63) - e os três mais baratos entre o Sul e o Sudeste -  São Paulo (R$
3,76), Rio Grande do Sul (R$ 5,48) e Rio de Janeiro (R$ 5,76). 
 A apuração dos custos é preliminar considerando que as despesas registradas no SIAFI foram projetadas até o final do ano e que ainda faltam dados do Ministério da Defesa sobre os gastos com emprego da força federal nos estados e informações sobre
pessoas fora do quadro da Justiça Eleitoral que atuaram na preparação, votação e apuração.
 Segundo os dados da Universidade, de 1998 para cá, o custo do voto vem sendo gradualmente reduzido.   Naquele ano, ele era de R$ 9,04, caiu em 2000 para R$ 8,08 e chegou a R$ 6,77 em 2002.   Os custos totais foram desdobrados nas categorias de Serviços
Jurisdicionais, Manutenção do Cadastro e Eleição.  As duas primeiras, subdivididas em custeio (pessoal, serviços e material) e depreciação (imóveis, móveis e equipamentos), e a terceira repartida em custeio, pleitos eleitorais, depreciação e urnas
(depreciação e manutenção).
 Os funcionários da Universidade constataram que a média de R$ 6,77 ainda é muito alta e que é necessário fazer-se uma análise criteriosa das causas da disparidade, notadamente nos estados que se situaram muito acima da média, com vistas à identificação
dos custos fixos e dos variáveis, de seus elementos componentes, dos fatores determinantes de distorção e das medidas a serem adotadas para simplificação do trabalho e racionalização administrativa, com vistas à adequada composição dos gastos.   
 Eis a relação, em ordem alfabética, do custo do voto em cada estado brasileiro:
ACRE - R$ 22,63; ALAGOAS - R$ 10,84; AMAZONAS - R$ 12,78; 
AMAPÁ - R$ 32,40; BAHIA - R$ 5,94;  CEARÁ - R$ 7,30; 
DISTRITO FEDERAL - R$ 11,72;  ESPÍRITO SANTO - R$ 7,42; GOIÁS - R$ 6,45;
MARANHÃO - R$ 8,38;  MINAS GERAIS - R$ 5,77;  
MATO GROSSO DO SUL - R$ 11,30;  MATO GROSSO - R$ 9,97; PARÁ - R$ 7,91;
PARAÍBA - R$ 9,61; PERNAMBUCO - R$ 7,17; PIAUI - R$ 14,88; 
PARANÁ - R$ 6,08; RIO DE JANEIRO - R$ 5,76;  
RIO GRANDE DO NORTE - R$ 9,17; RONDÔNIA - R$ 14,29; RORAIMA - R$ 34,76;
RIO GRANDE DO SUL - R$ 5,48; SANTA CATARINA - R$ 7,14; 
SERGIPE - R$ 13,62; SÃO PAULO - R$ 3,76; TOCANTINS - R$ 17,25
   



		
  	







  Outras
  Notícias
  















[VotoEletronico] Tartarugas

2002-12-07 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Só agora se lembraram disto??  Como são ágeis...


http://www1.tse.gov.br/cgi-bin/netbrs.cgi?s1=(@dthr%3E20020900)&s3=SIM&s4=SIM&d=NOTI&SECT1=NOTI2&l=1000&p=1&u=http://www.tse.gov.br&f=G&r=506

Title: Notícias do TSE

















	
		
			TSE QUER CRUZAR DADOS DE ELEITORES COM O INSS

			Brasília, 02/12/2002-  O Tribunal Superior Eleitoral quer eliminar os nomes de pessoas já falecidas do Cadastro Nacional de Eleitores através de um acordo de cooperação com o INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) que permitirá o cruzamento com
os dados do Cadastro de Óbitos do Instituto.
O TSE vai sugerir ao Congresso que sejam feitas mudanças também na legislação em vigor para obrigar os cartórios de registro civil a prestarem informações à Justiça Eleitoral  sobre os eleitores que já morreram.
Nas eleições gerais de 2002, o Tribunal e a Receita Federal firmaram convênio que viabilizou o acesso a informações técnicas necessárias a fiscalização das prestações de contas das campanhas eleitorais.

		
  	







  Outras
  Notícias
  















[VotoEletronico] CCJ aprova proposta para voto facultativo

2002-12-04 Por tôpico Osvaldo Maneschy

http://www.estadao.com.br/agestado/noticias/2002/dez/04/133.htm

CCJ aprova proposta para voto facultativo 

Brasília - A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou, em sua 
sessão de hoje, proposta de emenda constitucional do relator da reforma 
política, Sérgio Machado (PMDB-CE) que torna o voto facultativo. Pelo texto 
aprovado, apenas o alistamento eleitoral continuará obrigatório. 

A comissão também aprovou requerimento do senador Eduardo Suplicy (PT-SP) ao 
Ministério da Fazenda, pedindo informações sobre denúncias de irregularidades 
em projetos financiados pelo Banco do Nordeste do Brasil no período de 1995 a 
2002, cujos valores ultrapassariam a R$ 300 mil. 

Ficou adiada para a próxima sessão o exame de três propostas de emenda 
constitucional que alteram a forma de divisão do ICMS entre os municípios.

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[VotoEletronico] FC - Banco Central

2002-12-04 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Lula  tem até amanhã (quinta-feira, 5/12) para dizer se Armínio Fraga,
ex-auxiliar de George Soros, fica no Banco Central - ou sai, indicando
ao Senado ou não o nome de seu substituto. Parece um detalhe da
transição, mas não é. O BC, hoje, é quase tudo quando se fala em
política econômica.

Por isto mesmo, é absolutamente necessário ler este artigo do César
Benjamin - um petista histórico - sobre a importancia do BC no futuro
imediato do Brasil.

O Brasil que os brasileiros querem mudar - daí a esmagadora vitória de
Lula apesar das urnas eletrônicas que foram estratégicas na definição de
governos estaduais e na composição interna do Congresso Nacional.

--

Tomara que tudo dê certo

César Benjamin

Creio que ninguém está habilitado a fazer previsões sobre como
será o
Brasil na nova fase que se inicia. As incógnitas são grandes demais.
Precisaremos de tempo para poder começar a decifrar aquilo que
denominei,
em artigo recente, o “enigma Lula”. Não pode haver dúvida, no entanto,
de que
temos o dever de ajudar o novo governo a dar certo. Lula é o primeiro
filho do
povo pobre a ascender à Presidência. É verdade que conseguiu este
notável
êxito equilibrando-se na corda bamba, prometendo omelete para todos sem
quebrar ovo nenhum. Mas nunca rompeu com a base social ligada à sua
história
de vida e sua trajetória política. Suas primeiras declarações,
enfatizando o
problema da fome  face mais dramática da nossa questão social , renovam
esperanças.

Um eventual fracasso do novo governo será um fracasso de todos
nós,
um fracasso do Brasil. Menos do que analistas neutros, precisamos, mais
do
que nunca, ser militantes claramente posicionados ao lado da esperança
que
nosso povo manifestou. Nenhum negativismo gratuito deve prosperar: o
futuro
está em aberto para ser construído. Tampouco deve prosperar a bajulação:
os
desafios são enormes, seja pela complexidade, seja pelo ineditismo da
situação
criada.

Passada a ressaca das comemorações, faço aos dirigentes do PT um
apelo
para que não cometam um erro fatal. Refiro-me às notícias de que eles
concordariam, ou até mesmo patrocinariam, uma alteração constitucional
que
abriria caminho para uma regulamentação parcial e casuística, ainda
neste ano,
do artigo 192 da Constituição. O objetivo explícito dessa manobra seria
permitir
a edição, antes da posse do novo governo, de uma lei complementar que
concederia autonomia legal ao Banco Central. A crer no que sai na
imprensa,
dirigentes do peso de José Dirceu, Guido Mantega e Antônio Palocci vêm
se
posicionando a favor da medida, considerada por este último como “uma
sinalização importante para o mercado [financeiro] da seriedade com que
o PT
pretende conduzir a economia”.

Entre todos os erros que podem vir a ser cometidos nessa fase de

transição, este é, de longe, o mais importante, por seu alcance e por
seu caráter
irreversível. Precisa ser evitado, nem que seja por simples prudência,
para
ampliar o debate e amadurecer melhor a questão. Conceder autonomia legal
ao
Banco Central de forma açodada, em vez de seriedade, será uma
demonstração
de incompetência e fraqueza.

A linha de argumentação dos que defendem essa medida é a
seguinte: o
Banco Central deve trabalhar com metas (de inflação e de câmbio)
definidas
com participação do governo, mas suas decisões operacionais devem ser
preservadas de qualquer interferência política indevida; por isso, seus
dirigentes
passariam a receber um mandato de quatro anos, sancionado pelo Senado,
tornando-se independentes do próprio presidente da República. O
argumento, à
primeira vista, é apenas simplório. Pois poderia ser usado para defender

autonomia legal para todos os órgãos governamentais. Afinal, qual deles
não
deve ter metas? Qual não deve ser preservado de interferências
indevidas? A
educação, a saúde, a previdência, o Incra, o BNDES, as empresas de
energia e
as demais  em qual desses setores a politicagem deve ser tolerada? Em
nenhum,
é claro. Logo, a mesma lógica deveria conduzir à proposta de que, depois
de
definidas as metas setoriais, todos os ministérios, órgãos e empresas
públicas
fossem declarados entes autônomos, por força de lei, restando ao
presidente
recolher-se a uma casa de praia, para não mais interferir na
racionalidade
(supostamente) técnica que a partir de então presidiria as decisões dos
gestores...

Isso não é sério. Por trás do caráter aparentemente simplório da
proposta,
nela só há esperteza. É o Banco Central quem estabelece as regras de
operação
do sistema financeiro, gerencia as dívidas interna e externa, cuida das
reservas
internacionais, fixa a taxa de juros, conduz a política de câmbio,
acompanha a
remessa de recursos para o exterior e emite (ou deixa de emitir)
dinheiro, entre
outras atribuições. Tudo isso define quais serão as taxas de crescimento

esperado da economia, o nível do emprego, o montante dos gastos públicos
e o
volume de crédito disponível para o seto

[VotoEletronico] Fw: Pelo fim do analfabetismo político

2002-12-03 Por tôpico Osvaldo Maneschy

Nâo seria uma boa tentar fazer um desses programinhas sobre a urna 
eletronica?? Alguem se habilita a falar com o pessoal

-- Forwarded Message ---
From: apsantos <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Tue, 03 Dec 2002 18:07:37 -0200
Subject: Pelo fim do analfabetismo político

Pelo fim do analfabetismo político

Em ano de eleição, falar de política pega bem e sempre está na moda.
Emissoras de rádio e TV quase sempre aparecem com suas campanhas "vote
consciente", "o voto é importante" e "vote corretamente" (no sentido
operacional). O projeto Rádio Cidadã, vencedor do Prêmio Estímulo da
Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, propõe uma abordagem
inovadora de educação política. A campanha "Caso de Política", pretende
explicar conceitos da vida política e relacioná-los com o cotidiano do
eleitor. O público alvo é o analfabeto político.

Foram produzidos 12 programas, com duração de 3 minutos e 40 segundos
em  média, que destacam temas nacionais com uma linguagem clara e
divertida. O  objetivo é o aprendizado a conta-gotas dos conceitos
políticos de forma  apartidária. O projeto desenvolveu, nessa primeira
fase, parceria com o  Instituto Pólis, organização não-governamental
especializada em políticas  públicas.

Os programas já estão sendo veiculados diariamente nas Rádios Cultura.
Na Cultura FM (103,3 Mhz), por volta das 16:45hs e na AM, a partir do
dia  30/09 às 9:30. No entanto, a intenção é que outras rádios incluam a
campanha  em suas programações.

O projeto ouviu especialistas de cada área abordada como o diretor do
“Correio da Cidadania”, Plinio de Arruda Sampaio, o procurador do
Estado,  Carlos Weiss, e o professor titular da USP, Aziz Ab’Saber,
entre outros. A  apresentação dos blocos fica por conta de artistas e
celebridades para facilitar  a comunicação e criar empatia com o público
ouvinte. A locução bem humorada é feita pelo apresentador Zé Luís,
locutor da Rádio 89 FM de São Paulo.

Os temas dos programas são: educação, reforma agrária, ICMS, sistema
penitenciário, televisão, saúde, Constituição Federal, esporte, arte e
cultura,  reforma urbana, meio ambiente, transportes. Dentre as
celebridades estão, os  músicos Tom Zé, Hermeto Pascoal, Chico César,
Lenine e Tetê Espíndola.  Além do jogador de Futebol, Raí e do
apresentador Serginho Groissman.

Futuro

O Prêmio Estímulo financiou apenas os 12 primeiros programas da
campanha  "Caso de Política", mas a intenção da equipe não é parar por
aí. A luta agora é conseguir transmissão gratuita do projeto nas rádios
e financiamento para a  produção de novos programas.

Os interessados para transmitir gratuitamente podem obter mais
informações através do e-mail
[EMAIL PROTECTED], ou pelo telefone (11) 9245-0380 - Beatriz.

Copyright © 1998-2002 Correio da Cidadania - Todos os direitos
reservados
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[VotoEletronico] Tapetão?

2002-11-28 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Saiu no "Jornal do Commércio", do Rio, hoje - dia 28.11.2002
Coluna do Fred Suter


Denúncia
  O Ministério Público Eleitoral deu parecer favorável à denúncia do ex-
secretário de Justiça Sérgio Zveiter contra o ex-prefeito de Niterói Jorge 
Roberto Silveira, por abuso econômico e político na última eleição municipal.
  Tal parecer será o ponto de partida do julgamento pelo plenário do Tribunal 
Regional Eleitoral, que marcou sessão para a próxima segunda-feira. 
Dependendo do resultado, Zveiter poderá assumir a prefeitura imediatamente.



Aos amigos listeiros:

Especialmente os de Brasília, da Paraíba e do Ceará

Para quem não sabe, Sérgio Zveiter é filho do ex-ministro do TSE Waldemar 
Zveiter e irmão do Desembargador Luiz Zveiter, um dos titulares do pleno do 
TRE-RJ. Se na segunda-feira que vem as coisas acontecerem parecidas com o que 
ocorreu nas eleições  de 2.000, dá para imaginar o resultado do julgamento do 
TRE-RJ - como de certa forma o Fred Suter já está adiantando.

Em 2000, pouco antes da eleição municipal, o entao ministro Waldemar Zveiter, 
embora seu filho estivesse disputando a prefeitura de Niterói contra o 
candidato do PDT, Jorge Roberto Silveira, não se considerou impedido de ser o 
relator do processo impetrado pelo PDT no TSE para que o partido tivesse 
respeitado o seu direito de examinar - antes das eleições - os programas das 
urnas eletronicas. Especialmente os da ABIN. A liminar solicitada pelo PDT 
foi indeferida pelo ministro Waldemar Zveiter.

O TSE sentou em cima do processo e só saiu de cima em abril de 2002 quando 
Brizola, amigo pessoal do então presidente do TSE, Mauricio Correa, pediu que 
ele pusesse o caso em julgamento. E aí, por decisão do plenário do TSE, o 
processo do PDT foi arquivado "por perda de objeto". 

Eh por essas e por outras que é bom estar atento ao TRE-RJ na proxima segunda-
feira. Infelizmente o colunista esqueceu de citar esse detalhe, que nao é tão 
pequeno assim: um dos juízes deverá ser o irmao do interessado. A não ser que 
ele jah tenha se declarado impedido e eu nao saiba.

Abraço grande.
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[VotoEletronico] Re: "Ilusões Armadas"

2002-11-27 Por tôpico Osvaldo Maneschy
> Eu acho que eles não aprenderam não.

Tomara que voce tenha razao. Os problemas realmente existem, mas a conivencia 
da Justiça Eleitoral com as coisas erradas, mais a canalhice da midia - 
desequilibram completamente esse jogo. A favor deles.

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[VotoEletronico] "Ilusões Armadas"

2002-11-25 Por tôpico Osvaldo Maneschy

Atenção, listeiros:

No recém lançado livro as "Ilusões Armadas", do jornalista Elio Gaspari, da 
Companhia das Letras, a fraude da Proconsult, tentativa de impedir a vitória 
de Brizola nas eleições de 1982 é relatada. Segundo longo artigo do 
jornalista Aluizio Maranhão publicado no Globo de sábado sobre os dois 
primeiros volumes da obra de Gaspari - 'A ditadura envergonhada' e 'A 
ditadura escancarada' - o livro relata, em determinado trecho:

"Tempos depois, já com o SNI desmoralizado, Golbery criticava a incompetência 
dos herdeiros. Numa das trapalhadas, agentes tentaram fraudar as eleições de 
1982 no Rio, para evitar a vitória de Brizola. Patrocinaram o Caso 
Proconsult, empresa contratada para contabilizar os votos. "Então você acha 
que roubar uma eleição através do sistema de computação é fácil? Eles 
simplesmente não sabem fazer isso. Nõs não devemos tentar fazer o que não 
sabemos", disse. Golbery admitiria ter criado "um monstro".

Gente, voltando aos dias de hoje, o problema é que a turma do SNI aprendeu a 
lição direitinho depois do fracasso da Proconsult. E o resultado está aí, 
nessas urnas eletronicas inconferíveis...

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[VotoEletronico] Re: Recorrendo ao TSE (II)

2002-11-19 Por tôpico Osvaldo Maneschy

A tempo: Roberto Almeida. 
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[VotoEletronico] Re: Recorrendo ao TSE

2002-11-19 Por tôpico Osvaldo Maneschy

Roberto, infelizmente o julgamento será político. É da natureza deles. Mas 
nao desiste porque a luta continua e nao dá para desanimar. Li hoje o 
material postado na lista pelo pessoal que estava acampado em frente ao TRE 
de Brasília relatando o ataque covarde. Fiquei indignado. Roriz é um gangster 
e nao se preocupa em esconder isto de ninguem graças a impunidade que 
desfruta. Os juizes do TRE de Brasilia nao sabem disto?

Voces aih têm toda razao. Voces estao sendo roubados, vilipendiados e 
pisados. Como nós, aqui no Rio de Janeiro, fomos. Nos faltou competencia para 
reagir a altura da burla eletronica de que fomos vitimas. É dificil, Roberto, 
sabemos disto. E lutamos do jeito que é possível: denunciando.


Reajam, façam o que for possivel. Nao contem com a midia, nao esperem Justiça 
com "j" maiusculo nesses julgamentos. Infelizmente a realidade é esta e 
precisamos lutar para muda-la. Todos nós. 

Ontem, na reuniao do Diretorio Regional do PDT do Rio de Janeiro, Brizola nos 
definiu a Justiça Eleitoral -  como "filha do autoritarismo". Infelizmente é 
esta a realidade dos dias de hoje, bem diferente da Justiça Eleitoral criada 
por Getulio Vargas em 1932. 

Mas, numa mensagem de esperança, Brizola disse que também é incontestável a 
vitória do Lula. O povo quis coloca-lo lá e o colocou. Independente de midia, 
de justiça eleitoral, de urna eletronica, de tudo. A vitoria de Lula foi 
incontestável. Nós, listeiros do voto, sabemos que a vitoria de muito 
deputado, senador e governador que está aí é discutivel, mas isto é outro 
papo.

Brizola comparou a vitoria de Lula a de Getúlio Vargas em 1950 e disse que 
vivemos um momento de grande expectativa. Porque viveremos, a partir da posse 
de Lula dias e meses que valerao por muitos anos. E por isso todos nos, 
brasileiros de bem, precisamos ajudar Lula a governar.

Porque a direita, lembrou, neste momento, está por aí passeando, começando a 
veranear, começando a se preparar para o embate contra o governo do povo que 
começa em janeiro. E todos nos precisamos estar preparados para o que vem 
pela frente. 

Porque o grande derrotado nessa historia toda, apesar de todas as sacanagenes 
que essa turma da "urna" eletronica aprontou e ainda está aprontando, o 
grande perdedor das eleições foi FHC e sua quadrilha de traidores da pátria. 
Na opiniao de Brizola um novo tempo está começando e, por isso mesmo, temos 
mais do que nunca de lutar para tornar real o governo da esmagadora maioria 
dos brasileiros que Lula representa.

Está dentro desta proposta, com certeza, acabar com toda essa corrupção,  
canalhice explicita e implicita que existe no Brasil. Inclusive acabar com as 
fraudes eleitorais como a daih de Brasilia e a daqui, no RJ - sem falar no 
Ceará, na Paraíba, etc. etc. etc. 

Por isto, companheiro, a luta continua. Especialmente por eleiçoes limpas - a 
razao de ser desta lista. Nossa briga só está começando.

Abraço grande para cada um dos companheiros aih de Brasília, especialmente os 
que foram agredidos. Nao desanimem.





Roberto Ferreira escreveu:


> Esperamos que o recurso seja julgado tecnicamente e nao 
> politicamente. Se o TSE denegar, estará confirmando que os módulos 
> impressores foram apenas uma farsa para enganar observadores 
> internacionais e divulgar o (péssimo) produto da Unisys//Roberto Almeida
>  
> 
> http://www2.correioweb.com.br/cw/EDICAO_20021119/pri_ult_191102_168.htm#
> RECONTAGEM DE VOTOS 
> Petistas recorrem ao TS
>
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[VotoEletronico] FC - Lula (3)

2002-11-13 Por tôpico Osvaldo Maneschy
TRIBUNA DA IMPRENSA
Rio de janeiro, terça-feira, 05 de novembro de 2002

Guerra à especulação do dólar

Aldo Alvim

Muitas pessoas questionam como a queda da equipe econômica poderá afetar
as
finanças públicas, o dólar e a bolsa. Para isto temos o espelho do que
aconteceu na
Malásia cuja equipe econômica era similar à atual equipe brasileira e
que estava
levando o País à ruína e que em um golpe de audácia foi substituída pelo
novo
governo

O novo governo adotou uma série de medidas para o controle seletivo do
câmbio,
juntamente com outras medidas de proteção dos interesses nacionais. As
medidas
demonstraram ao mundo que uma nação pode sobreviver rechaçando os
ditames da
oligarquia anglo-americana e do seu Fundo Monetário Internacional, que
exigem mais
monetarismo, mais globalismo e mais livre mercado. Um ano depois
verificou-se que as
medidas do novo governo demonstraram êxito. Enquanto que as nações que
seguiram
ao pé da letra as receitas do FMI enfrentaram sérios problemas
econômicos e ameaça
de ruína.

Até esta interferência, a Malásia se arrastava numa onda de
desintegração financeira
e desintegração estrutural com o colapso do sistema. Nesta situação os
peões da
oligarquia anglo americana, como o mega especulador George Soros e o FMI

desfecharam um ataque impiedoso para devastar a moeda da Malásia,
similar ao que
estão fazendo com o Brasil, que cumpre tudo o que o FMI lhe impõe e que
cada vez
mais vê afundar sua moeda.

O governo malaio não se rendeu a estas ameaças e deixou estupefatos a
city de
Londres e Wall Street. Em um ato de legítima defesa adotou o princípio
básico de
Soberania Nacional: o de que o Estado Nacional tem responsabilidade
moral e força,
se necessitar fazer uso dela, para proteger sua população e sua economia
contra os
predadores privados. O Estado Nacional e não o chamado livre mercado é
que pode e
deve proteger e economia e todas as questões do Estado.

O novo governo impôs um controle seletivo de capitais, bem como um
estrito controle
de câmbio: os fluxos especulativos não podiam mais entrar no País para
saquea-lo e
fugir em seguida. O novo governo alterou a política do Banco Central e
aumentou o
crédito bancário para a indústria, agricultura e aumentou o orçamento
para o
desenvolvimento da infra- estrutura.

Em face da ameaça aos seus interesses, os financistas da city de Londres
e seus
sequazes responderam raivosa e ameaçadoramente. Uma breve amostra das
publicações da época ilustra a batalha política daquele momento. A
agência de
avaliação creditícia londrina Fich IBCA fez o seguinte comentário:

"O recente controle malaio do câmbio minou seriamente a confiança dos
investidores
estrangeiros e coloca e economia do País em uma posição insustentável, o
que poderá
afetar seriamente seu crédito exterior".

Posteriormente, o índice Dow Jones, proprietário e editor do Wall Street
Journal
declarou: "As restrições do governo da Malásia tirarão o país do rol dos
investidores
que operam fora do país." Alguns países como a Malásia poderão ir a
pique se persistir
em suas medidas xenófobas, contra o livre mercado - declarou o mega
especulador
George Soros, em seu livro "A crise do capitalismo".

O novo governo sabia que panos quentes não funcionavam contra tal
inimigo. Em
represália o FMI oferecia suas condições venenosas: severos cortes
orçamentários,
aumento de taxa de juros (pretensamente para proteção das moedas, mas
que
destruíam toda economia da região), privatização crescente etc. A
Malásia
contra-atacou com um conjunto de medidas, contrariando as diretrizes do
FMI e da
oligarquia financeira mundial.

Primeiro pôs fim a compra ilícita de ações fora do País. Segundo, impôs
o controle de
câmbio, que já não seria trocado livremente. Os candidatos a compra de
dólar
deveriam provar que os usaria para propósitos econômicos e não para
especulação e
fixou o cambio. Terceiro: uma vez investido em bônus o dinheiro externo
não poderia
ser repatriado antes de um ano. Fora deste prazo pagaria pesadas taxas.
Quarto:
estabeleceu juros baixos para a economia real, para agricultura e para a
indústria.
Quinto: aumentou o orçamento federal para a infra-estrutura e para
combate à
pobreza.

Sucesso: a economia da Malásia, que estava seriamente abalada, se
recuperou em
curto prazo. Em um ano os créditos bancários, a indústria e a
agricultura cresceram
30% e as reservas cambiais triplicaram. Contrastando com outros países,
sujeitos as
regras do FMI, tiveram o créditos bancários diminuídos, com contra
partida no
encolhimento de toda sua economia. como aconteceu com a Argentina.

Narcotráfico - No Brasil, o controle do câmbio terá efeito devastador no
narcotráfico e
no crime organizado, cujo principal sustentáculo é o dinheiro dessa
atividade ilegal,
muito facilitado pelo descontrole ou liberalização do câmbio. Isto
porque é daí que flui
e reflui o dinheiro do narcotráfico, uma atividade que movimenta no
mundo mais
dinheiro que o petróleo.

Esta quantidade de dinheiro forçosamente envolve os banqueiros. De

[VotoEletronico] FC - Lula

2002-11-13 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Lula e a paciência dos brasileiros

Laerte Braga

Pesquisa divulgada há cerca de dois dias mostra que ponderável parcela
da
opinião pública brasileira terá paciência com Lula. Há um consenso em
mais
de 70% da população brasileira que o primeiro ano de governo vai ser o
ano
de colocar as coisas em ordem e a partir do segundo, aí sim, a
expectativa
que as mudanças concretizem-se.
Isso não significa, nem de longe, que essa paciência seja um cheque em
branco. Será confirmada a partir do instante que essas pessoas
perceberem
que a estrada do governo Lula não tem nada a ver com a que foi seguida
por
Fernando Henrique nesses oito anos.
Se de um lado há necessidade de governabilidade no primeiro ano, algo
como
matar a bola no peito para depois tentar o gol e isso boa parte da
esquerda
entende, por outro, há a percepção nítida da camisa de força que tentam
vestir em Lula com o discurso, por exemplo, de ALCA com preocupações
sociais.
Ou o pacto social com congelamento de salários e preços. O trabalhador
brasileiro está na situação daquele sujeito perdido no meio do deserto,
sem
qualquer perspectiva de encontrar água ou um oásis e que morre a dez
minutos
do poço. Não importa que tenham sido dez minutos, ou dez horas, morreu.
A paciência dos brasileiros vai esgotar-se, ou frustrar-se, é o termo
mais
preciso, se Lula deixar-se dominar por setores hoje comprometidos com
FHC e
já de olho comprido e esticado no futuro governo do PT. Boa parte dessa
gente está correndo para o PL, um partido de direita, na esperança que
ou
manter-se ou ganhar posições no futuro governo. A simples necessidade de

estabelecer bases seguras para um primeiro ano, por si só, mostra que o
confronto vai ser entre elites e classe trabalhadora. Governabilidade
significa, para a esquerda, viabilizar condições para mudanças. Mudanças
é o
que eleitorado brasileiro sinalizou com clareza para Lula.
O perigo nem tanto é Lula. O perigo é, ou um dos, a força majoritária do
PT,
a Articulação, comandada pelo deputado José Dirceu e, neste momento, às
voltas com um único problema: cargos. O peleguismo partidário é um
negócio
sério e existe, é concreto. Há disputas com caneladas, chutes, rasteiras
e
todo o ingrediente dos partidos de direita, por essa ou aquela posição.
Ao longo desses 22 anos o PT desenvolveu uma burocracia partidária
perigosa
e incrustada de tal forma na máquina, que torna-se difícil uma sacudida
e
uma arejada. A obsessão de alguns por viabilizar governabilidade encobre
mal
disfarçado esforço para tentar apossar-se da estrutura de governo.
Vejam o caso do deputado Paulo Delgado. O cara perdeu o senso de
qualquer
coisa. Não faz outra coisa que não trabalhar o dia e a noite inteiros
para
ser ministro das Relações Exteriores. Isso, num plano lá em cima. Aqui
embaixo a disputa começa a perder qualquer base ética e entre eles, a
direita do PT.
As forças à esquerda, tal e qual aconteceu na campanha, na prática,
podem
vir a ser a governabilidade desejada, pela consciência das dificuldades.
Num
primeiro momento. Mais à frente vai depender de Lula e José Dirceu
entender
que o voto por mudanças foi voto por mudanças mesmo e que se condições
existirem, repito, se condições existirem, o que o brasileiro quer é um
chute bem dado em qualquer banqueiro, ou agente, ou missão do FMI.
A mesma noção que agora é preciso aceitar as regras do jogo deles, é a
que
espera que consigamos acumular forças para varrer com esses bandidos de
qualquer tipo de influência no País. Em qualquer setor.
E esse é o dilema de Lula. E é por isso que não pode ficar dizendo, nem
ele
e nem ninguém, que não tem nada com Chaves, ou com Castro, ou fazer de
conta
que intervenção militar norte-americana em todo o continente não é
conosco.
Tem tudo a ver e a não ser que queira ficar isolado e sem condições de
enfrentar os bandidos, tem os de lá de Washington e os daqui, a saída é
entender que a mudança é mudança mesmo e a paciência não vai durar um
ano
inteiro se não houver clareza nos primeiros passos do governo. É
decifra-me,
ou devoro-te.

Em 10.11.2002
La Insignia. Brasil, novembro de 2002.
http://www.lainsignia.org/2002/noviembre/ibe_054.htm




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[VotoEletronico] FC - Lula (2)

2002-11-13 Por tôpico Osvaldo Maneschy
 Pós-mediocridade

Reinaldo Gonçalves

O pior governo da história econômica brasileira dos últimos cem anos
está terminando. A (já) era FHC não deixará saudades. Muito pelo
contrário.Fernando Henrique deixará uma herança trágica. Em oito anos,
alguns recordes históricos foram batidos como, por exemplo, a maior
relação dívida interna/PIB, o maior déficit e a maior carga tributária.
Nem durante a guerra do Paraguai ou às vésperas da Proclamação da
República, houve tanta irresponsabilidade fiscal. Houve, ainda, uma
extraordinária concentração de riqueza e renda em um período marcado por

uma das mais baixas taxas de crescimento econômico da História do
Brasil. O Brasil andou para trás, tanto em indicadores econômicos, como
sociais, comparativamente ao resto do mundo. Fernando Henrique deixou o
Brasil mais injusto e mais subdesenvolvido. Para ilustrar, enquanto a
renda mundial cresce a uma taxa média anual da ordem de 3,5%, a taxa de
crescimento econômico do Brasil é inferior a 2,4% no período 1995-2002.

Para dezenas de milhões de brasileiros, os direitos fundamentais à vida
somente existem na letra da lei. Em 1995, o Brasil tinha 50 milhões de
pobres e miseráveis, sendo que o número de pessoas em condição de
indigência era de 22 milhões. Em 1999, esses números tinham aumentado
para 53 milhões e 23  milhões, respectivamente. A partir de 1999 a
situação, muito rovavelmente, se agravou em decorrência da piora do
desempenho econômico. A taxa de crescimento médio anual do Produto
Interno Bruto foi de 2,6% em 1995-98 e  menos de 2,2% em 1999-2002. Em
um país marcado por uma das mais elevadas concentrações de riqueza,
renda, poder e cultura do mundo, a igualdade perante a lei somente é
reconhecida pelos nefelibatas. Brasil, país subdesenvolvido e
profundamente injusto, é uma sociedade de direitos civis  retardatários.

O modelo neoliberal deixa uma herança trágica no que se refere a
direitos sociais e civis. O próximo presidente enfrentará desafios
oceânicos. É muito provável que, nos dois primeiros anos, que focarão os

programas emergenciais para combater a fome e a miséria, a
reconfiguração institucional e a correção dos desequilíbrios econômicos,

haja poucos resultados concretos em termos de  renda e emprego. Esse
período é, no entanto, curto para limpar a herança  trágica e o
desempenho medíocre de Fernando Henrique. Considerando a  "lambança" de
FHC, a previsão de que o ajuste tomará dois anos é claramente
otimista.

Ademais, frente à herança trágica de Fernando Henrique e aos enormes
desafios, não há espaço para voluntarismos ou espamos panglossianos.
Nesse  último caso, deve-se destacar que o desmonte do aparelho
produtivo dificilmente permitirá um aumento significativo da
competitividade internacional da economia brasileira num horizonte de
curto ou médio prazos. O saldo  positivo continuará sendo determinado,
em grande medida, pelo nível das  importações. Se não houver calibragem
da conta de capital, a situação das contas externas será incompatível
com a retomada do crescimento no médio prazo.

Há, ainda, risco das novas classes dirigentes serem contaminadas pelo
síndrome do ultra-realismo. Nesse caso, o discurso padrão é o seguinte:
"uma coisa é o que queremos, outra é o que podemos". Essa síndrome
implica, na realidade, a  falta de ousadia na execução das mudanças e
das rupturas.

No que se refere à política econômica, a seqüência e a temporalidade das

medidas são fundamentais. As políticas monetária, cambial, comercial,
creditícia e financeira podem ser alteradas no curto e médio prazos,
enquanto as políticas fiscal, tecnológica, cambial, agrária e agrícola
já têm horizontes de mais médio e  longo prazos. Entre os
ultra-realistas e os voluntaristas-panglossianos, há alguma margem de
manobra.

Reinaldo Gonçalves é professor da UFRJ.









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[VotoEletronico] Re: Re: Vigília no TRE de Brasília

2002-11-13 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Leda, na caminhada, o primeiro passo é fundamental. Que a lute continue.

Leda Lins gravada:

> A justiça pode não funcionar, mas algumas medidas tomadas pelos
> anti-rorizistas, como deixar de pagar IPTU, IPVA, não comprar nada em
> comércio rorizista, deixar de assinar o Correio Braziliense, não empregar e
> não dar esmolas ou favorecer a quem votou nesse senhor podem funcionar mais
> do que qualquer campanha eleitora.

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[VotoEletronico] Re: Vigília no TRE de Brasília

2002-11-12 Por tôpico Osvaldo Maneschy
> A imprensa não tem mostrado, mesmo porque o único veículo de 
> comunicação que o brasiliense tinha de sério era o Correio 
> Braziliense que mudou totalmente a linha editorial, por pressão do 
> senhor Roriz, mas desde a entrega da impugnação no TRE que há uma 
> vigília em frente ao prédio. A pretensão da vigília é pressionar o 
> TRE a agir de acordo com a lei e a justiça, mas
> Abraços Leda Lins Brasília


Leda, infelizmente calando o "Correio Braziliense" ficou tudo mais facil. Em 
termos de midia, uma unica andorinha faz verao. Eh o suficiente. Sem 
o "Correio", unica janela, a fraude se consuma sem impecilhos. Nao sei o 
resultado do julgamento do TRE daih de Brasilia, ou do Cearah ou da Paraiba. 
Mas tenho uma ideia do que vai acontecer. 

Uma vez disse isso aqui, e repito agora: que a Justiça reaja a tudo isto! 
Sinceramente, tenho certeza de que ainda existem juizes no Brasil. E estah 
mais do que na hora deles reagirem. Por isso considero o trabalho de 
conscientizao que fazemos, fundamental. O livro "Burla Eletronica" vai ser um 
grande instrumento nessa luta de conscientizaçao, tenho certeza. 

Espero, tambem, que os companheiros do PT aih de Brasilia entendam, de 
verdade, a luta antiga do PDT pela lisura das eleiçoes. Brizola eh vitima dos 
fraudadores desde 1982. Eh importante que companheiros do PT compreendam isto 
e respeitem a luta dele por eleiçoes limpas - que eh exatamente a mesma do 
Forum do Voto Eletronico.

Ateh porque, a partir deste ano de 2002, o PT passou a ser vitima tambem. 
Lula ganhou, mas empanaram a sua vitoria com fraudes em Brasilia, no Cearah 
e, na minha opiniao, no Rio Grande do Sul. Entre outras. 

Eh importante que o PT entenda tambem que foi usado, como aconteceu no Rio de 
Janeiro, para facilitar a fraude contra o PDT. Brizola foi descaradamente 
roubado para que dois direitistas se elegessem: Sergio Cabral e Crivella - 
que estarao na linha de frente do Senado, de combate ao governo Lula. 

A urna eletronica (com a ajuda da midia e das "pesquisas") permite fabricar 
qualquer resultado - qualquer. Elas tem o poder de deseleger gente que tem 
voto e "eleger" gente que nunca teve votos. Mas tambem nao tenho duvida de 
que o PT do Rio de Janeiro tem certeza de que o seu candidato, o desconhecido 
Edson Santos, "fez" mais votos do que Brizola. 

Eh importante que as pessoas de bem entendam que no Brasil de hoje nunca 
faltarao "comentaristas" e "analistas" para tecerem explicaçoes profundas 
sobre a "vitoria" de qualquer vigarista a qualquer cargo. Porque a midia e 
muitos jornalistas fazem parte desse jogo sujo. O tempo todo.

A grande novidade da eleiçao de 2002, na minha suspeita opiniao, eh que o PT 
tambem virou fregues. Por isso acho importantissimo que petistas esclarecidos 
passem a somar na luta pela lisura das eleiçoes - mesmo que seja atropelando 
a cupula do PT e os "informatas" a que o professor Walter Del Picchia se 
referiu. Eh importante que os companheiros do PT recem chegados somem e 
ajudem o Evandro Oliveira na luta dentro do PT, ele que eh um dos listeiros 
mais capacitados deste forum hah anos e anos.

Nao adianta a cupula do PT elogiar a Rede Globo ou fazer vista grossa para 
a "urna". Porque as duas coisas sao contra o Brasil. 

E viva os militantes do PT que estao acampados em Brasilia! 

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[VotoEletronico] FC- Carta em defesa da ética na mídia (Fw: zero fora)]

2002-11-11 Por tôpico Osvaldo Maneschy


--- Begin Message ---





 
- Original Message - 
 
Sent: Saturday, November 09, 2002 8:27 PM
Subject: En: zero fora



http://www.zerofora.hpg.ig.com.br/ 



Carta em defesa da ética na 
mídia   


  
  


  O Grupo RBS tem 
  desempenhado um papel antidemocrático na história recente da política 
  brasileira, culminando, nestas eleições, com mais uma manipulação de 
  pesquisas. Ficou evidente que visava obter um resultado eleitoral 
  favorável às suas motivações econômicas e políticas. A RBS assumiu a 
  articulação de interesses conservadores e reacionários, agrupados em torno 
  da implantação do projeto neoliberal que levou o Brasil ao estado 
  pré-falimentar atual, objetivando, entre outras coisas, construir no 
  imaginário popular um forte sentimento de rejeição aos movimentos sociais, 
  ora traduzido no antipetismo. 
   Nossa 
resposta a isso é o movimento cívico e apartidário, conclamando aos que comungam 
desse mesmo sentimento para que NÃO COMPREM ZERO HORA e CANCELEM as assinaturas 
de jornais da RBS. Além disso, outra forma EFICAZ de mostrar nossa indignação é 
boicotar os patrocinadores da RBS. 
   É 
importante que esse movimento seja ainda mais difundido. Nossa iniciativa já 
atingiu um primeiro objetivo ao fazer com que a RBS viesse a público defender 
seus interesses através de editorial (03/11/2002). Além disso, o presidente do 
grupo - Nelson Sirotsky - enviou cartas aos que cancelaram a assinatura, pedindo 
desculpas por "eventuais excessos cometidos em alguns de nossos veículos após 
divulgação de pesquisa boca-de-urna". Mas a questão não se resume à manipulação 
do resultado das pesquisas, já que são mero reflexo da postura de desmoralização 
permanente dos projetos de mudança social do campo popular. 
   Faça sua 
parte. O novo Brasil que começa a nascer não pode mais tolerar posturas 
antidemocráticas. 
Escreva à MÍDI@ÉTICA:[EMAIL PROTECTED] Com a 
palavra... o leitor! 
VEJA 
TAMBÉM   
Carta da RBS aos ex-assinantes: Carta no 
formato 
.jpg   
Defesa da RBS aos ex-assinantes: Artigo 
Nelson 
Sirotsky   
Artigo do prof. Pedrinho Guareschi: Meditações sobre 27 de outubro de 2002 
   Artigo do 
Juremir Machado da Silva: FEIRA DO LIVRO EM PALOMAS 
   Carta 
aberta do jornalista Miguel da Costa Franco publicada no sítio NÃO-TIL 
   Coisas 
extraordinárias estão acontecendo na RBS, a casa da nonna, lembrado o filme Parenti Serpenti do cineasta italiano Mario Monicelli... 
  A fauna da 
RBS dá poema, ou será apenas Boi 
e Coiote 
?!   Não 
estamos S.O.S., como a RBS, e ainda repercutimos na Agência Carta Maior... também o BLOG (rolar página) da 
jornalista Marinilda Carvalho, do Observatório da Imprensa está 
conosco.   Só 
aqui acontece o DEBATE... que os 75 veículos da RBS se negam a fazer.


 



*

Nosso sítio na Internet está em: http://www.redepraxis.hpg.com.br/

Para cancelar sua assinatura deste grupo, envie um e-mail para:  
[EMAIL PROTECTED]
deixando assunto e texto em branco.

*



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--- End Message ---


[VotoEletronico] Re: TRE/PB suspende jullgamento

2002-11-09 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Por isso que a nossa luta tem que continuar. Aqui no Rio de Janeiro vivemos esta
irrealidade de eleiçoes limpas e honestas há muitos anos. Parece, na minha
opinião, que fomos pilotos de uma coisa grande que hoje abafa a vontade
eleitoral do Brasil.

Vendi a pauta de que três vereadores de São Gonçalo - o segundo maior municipio
do Rio de Janeiro em populaçao - não puderam votar, no primeiro turno agora,
porque já tinham votado no lugar deles - para os tres principais jornais do Rio
de Janeiro: Globo, O Dia e Jornal do Brasil.

Eu, pessoalmente, falei com pessoas que decidem nessas tres redaçoes. Mas eles
preferiram continuar acreditando em Papai Noel e e que eleiçao aqui no Rio de
Janeiro é limpa - não movendo uma palha para pegar o(s) ladrão (ões). O papel da
mídia, como sempre, é fundamental. Para esconder ou denunciar falcatruas.

A sorte é que ainda restam alguns jornais e jornalistas neste país.

Parabéns pela sua luta aí na Paraíba - que é igual a minha  - que é a de
Brasília, do RS, do Ceará, etc. etc. E até dos Estados onde as pessoas ainda não
abriram os olhos para a triste realidade.

O importante é que continuamos porque não há mentira que vença a verdade.


Hebert Rodrigues Pereira gravada:

> Olá Maneschy,
>
> Acho que findo
> estas contedas, o processo e sistema eleitoral brasileiro estarão
> extremamente arranhados na tão propalada segurança, inviolabilidade e
> credibilidade. A cada eleição, aumenta o número de agentes políticos
> (eleitos ou não), que estão descrentes da segurança vendida pelo TSE, ao
> custo de milhões em mídia.
>
> Hebert
>

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[VotoEletronico] Re: TRE/PB suspende jullgamento

2002-11-08 Por tôpico Osvaldo Maneschy

Pelo jeito, Hebert, o pessoal do TRE daih vai esperar o resultado do TRE de 
Brasilia. Com viehs de prevalecer o espirito de corpo... 


Olá pessoal,
> 
>  Vai as últimas notícias da Paraíba!!!
> 
> Hebert
> 
> TRE suspende julgamento de reclamação e decisão final só no dia 14
> [08/11/02 - 16h39]

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[VotoEletronico] Re: Contato com pesquisadores

2002-11-07 Por tôpico Osvaldo Maneschy
> Realmente me conscientizo que desconheço mesmo a história do 
> processo de implantação do sistema de urnas eletrônicas e até de 
> onde saiu a grana para  tal luxo , se nem a comida para reservistas 
> houve , resultando em jogar milhares de jovens nas ruas. Hipótese: 
> sigam a trilha do dinheiro gasto e encontrarão as razões.
> 

Vamos lá, Edison:

A grana para a informatizaçao das eleiçoes brasileiras veio de fora. Do Banco 
Interamericano de Desenvolvimento. Uma vez, conversando com Brizola, ele 
questionou exatamente isto - o fato dessa grana vir de fora, como confirmou 
para ele, o Iglesias. Um capilé desse porte - cerca de 500 milhoes de 
dólares - não sai de lá sem passar por uma autorizaçao da Casa Branca. Mais 
uma informaçao fundamental. O banco, que acompanhou a implantaçao do sistema 
no BR, queria que ele servisse de modelo para toda a America Latina. 

Por enquanto só o Paraguai topou usar a "urna" eletronica brasileira - Oviedo 
que se cuide, porque parece que haverá eleiçoes presidenciais lá, ano que vem.

O Brunazo, que leu o livro do Camarão que conta a historia das urnas 
eletronicas, me explicou que depois deram um jeito de dizer que a grana veio 
do tesouro. Apagaram, sei lá o que, fizeram com essa informaçao. Amilcar sabe 
em detalhes todas essas informaçoes.

Costumo lembrar sempre, quando converso com as pessoas ou falo com meus 
alunos sobre a dinheirama que já se gastou e se gasta com esse sistema 
informatizado de 'eleiçoes' do Brasil, que num país onde falta tudo nos 
hospitais - até mercúrio cromo; onde falta tudo na área da educaçao, haja 
visto a indigencia a que estao relegadas as universadades publicas 
brasileiras - nunca faltou grana para informatizar a eleiçao. Enfim, sempre 
houve gato dentro dessa tuba. Por que não faltou e nao falta grana para as 
eleiçoes informatizadas? Taí uma boa pergunta a ser feita, sempre.
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[VotoEletronico] Re: CNN

2002-11-07 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Grande Bittencourt:

Ano passado (ou este ano?) Amilcar, Benjamin e eu fomos a Porto Alegre, onde 
tivemos a imensa ajuda da Rejane Luthmaier, do Roberto e da Marisa - e 
fizemos lá uma oficina sobre o voto eletronico. Os tres mosqueteiros entre 
milhares e milhares de pessoas. Enfim, nao fugimos da luta. Valeu a 
experiencia, valeu a palestra para 50 ou mais pessoas, valeu pela panfletagem 
que fizemos lá, trilingue (portugues, frances e ingles, valeu pelas 
materuscas que conseguimos, no meio daquilo tudo emplacar. Poucas, mas 
honestas. Fizemos o nosso papel. 

Esse seminário que vai acontecer, me parece, é a ocasiao ideal para dar uma 
boa panfletada. Quem nao tem Rede Globo nunca deve se esquecer do panfleto. 
Foi assim, Bittencourt, por exemplo, que ano passado e no início deste ano, 
em duas oportunidades, eu pessoalmente panfletei o Lula sobre a questáo das 
urnas eletronicas. Numa delas, mais do que panfletá-lo, entreguei uma cópia 
da palestra que o Brunazo fez no Ita, em 1999, sobre a questáo das urnas 
eletronicas.

Enfim, amigo, é assim que a coisa tem avançado. Nao do jeito que gostariamos, 
mas tem avançado. É o jeito. Por isso a luta sempre continua e quando vejo 
peças como a que o Hebert acaba de disponibilizar na lista, a análise dos 
arquivos de Log da Paraíba, fico animado. Mesmo que aqui no Rio de Janeiro o 
Amilcar já tenha pedido isto até antes da eleiçao e até hoje a turma do TRE-
RJ continue sentada em cima do pedido. O que nao invalida a nossa luta. Que 
continua.



> - Original Message - 
>   From: ebittencourt 
>   To: [EMAIL PROTECTED] 
>   Sent: Thursday, November 07, 2002 4:26 PM
>   Subject: [VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] CNN: Eleições 
> eletrônicas nos EUA alertam especialistas
> 
>   Com algum dinheiro poderiamos organizar um evento sobre o assunto 
> do sistema de votação aqui no Brasil , ou inserí-lo no Fórum social  
> , como uma atividade diferenciada.Tenho  certeza que em se 
> tratando da questão da democracia no episódio crítico de eleições 
> não faltariam   fundos para tal evento que poderia ser coordenado 
> pelo senhor .
>
>   EB
> 
>   Prezado EB,
> 
>Durante os dias 19 e 20 de novembro haverá o Seminário Mercosul - 
> República da CoréiaTecnologia da Informação: Oportunidades de 
> Parcerias e Cooperação Técnica, onde será debatido o tema: Sistema 
> de Votação e Apuração Eletrônica. Abaixo está algumas informações 
> sobre o evento.
> 
>   Hebert Rodrigues
> 
> 
--
> 
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[VotoEletronico] FC - Abrindo os olhos? (II)

2002-11-07 Por tôpico Osvaldo Maneschy

UMA  VITÓRIA  INCOMPLETA

   Luiz Marques

O povo brasileiro decidiu por uma mudança nos rumos do país,
ao eleger Luiz Inácio Lula da Silva. Com uma campanha centrada na idéia de
uma nação una, capaz de superar as graves desigualdades que cindem a
geografia social do Brasil e promover o desenvolvimento econômico através
de um  "novo pacto", Lula confirmou a vitória da esperança contra o medo.
Uma conquista que veio acompanhada de um crescimento da bancada do PT no
Senado e na Câmara Federal, e do aumento de cadeiras nas Assembléias
Legislativas em praticamente toda a Federação. A conclusão, pois, em
termos nacionais diz respeito à receptividade das propostas condensadas no
neologismo: petismo. Os desdobramentos internacionais irão revigorar a
luta pela superação do neoliberalismo no mundo inteiro, ajudando na
reinvenção da utopia socialista após duas décadas de crise civilizacional.

No Rio Grande do Sul a alegria se misturou às lágrimas com a
derrota eleitoral de Tarso Genro. Compreender, com serenidade, as razões
do insucesso regional é fundamental para prospectar próximos embates
institucionais. Há que recuperar a história do bloqueio da mídia às ações
do governo Olívio Dutra, os equívocos cometidos ao longo dos últimos
quatro anos que influíram no imaginário popular, até chegar às prévias que
definiram a candidatura da Frente Popular. E à linha implementada durante
a campanha, em especial na etapa inicial da disputa com a direita.

Bloqueio. O silêncio e as distorções midiáticas impostas às realizações
objetivas e às atitudes subjetivas empreendidas e assumidas pela
administração estadual mostrou, mais uma vez, o risco que corre o regime
democrático com os monopólios de comunicação. Não se trata, simplesmente,
de acusar a parcialidade ululante da imprensa. Mas, pior, de denunciar a
destruição do fundamento da própria democracia liberal, que se baseia na
possibilidade do juízo individual operar escolhas com autonomia e
discernimento. Como um aparelho ideológico privado, a mídia hegemônica
ocultou as rupturas do atual governo criando um ambiente de desinformação
e induzindo a preconceitos a avaliação da gestão na opinião pública. Para
completar, divulgou pesquisas infladas sobre a intenção de votos no prócer
do PMDB às vésperas da eleição, com o claro intuito de canalizar a vontade
geral dos eleitores. Ao que, autocriticamente, deve-se acrescentar o fato
de que a própria comunicação governamental falhou no empenho de informar a
sociedade e interpelar os movimentos sociais sobre conquistas importantes
e demarcatórias obtidas em diversas áreas. Sempre na contracorrente do
quadro herdado de falência das finanças estatais.

Equívocos. A esquerda lidou mal com o imaginário popular como se a
materialidade dos projetos da administração pudesse compensar o descaso
com os símbolos políticos. O ataque ao relógio dos 500 anos e a invasão
das lavouras transgênicas, por um lado; por outro, a bandeira do MST na
Secretaria da Agricultura e as cartilhas da Secretaria da Educação
contribuíram para retirar do governo, no plano simbólico, a universalidade
indispensável para implementar políticas com autoridade reconhecida
socialmente. Assim, conquanto corretas e justas, as políticas de tais
pastas foram com facilidade classificadas de  "partidárias" e
 "autoritárias" pela oposição. Declarações e circulares oriundas da
Secretaria de Segurança reforçaram a pecha oposicionista. Nestes casos,
amplamente difundidos, restou evidente a debilidade teórico-política do
governo e dos movimentos em construir uma hegemonia a partir da realidade
concreta. Isto é, dos desníveis de consciência nas relações de classe no
RS, de modo a elevá-los em vez de melindrá-los com vara curta. Governar é
contrariar interesses, não necessariamente o  "bom senso", na acepção
gramsciana.

Prévias. O processo que resultou na indicação do candidato do PT foi
traumático, tendo ainda ferido a ética em função da utilização de
pesquisas encomendadas sem o aval das instâncias competentes para incidir
na escolha dos pré-candidatos. Implicou a exclusão do governador e uma
depreciação pública do mandato, afora a renúncia (valor negativo) do
prefeito recém-eleito à prefeitura de Porto Alegre. Embora o partido tenha
se recoesionado com agilidade para enfrentar o verdadeiro desafio, na
percepção do eleitorado a imagem da gestão que inaugurou o Orçamento
Participativo no Estado ficou arranhada apesar da incorporação de Miguel
Rossetto na chapa. A contradição, quase uma imolação protagonizada por uma
lógica internista que subestimou as conseqüências políticas do ato, criou
um terreno fértil aos opositores do campo democrático-popular. Se a
decisão dava provas do controle do partido sobre seu candidato, o que é
louvável diante do laissez-faire nas estruturas políticas do país, também
deixou transparecer uma rejeição intrapartidária ao governo antes mesmo do
pronunciamento das urnas. A votaç

[VotoEletronico] FC - Abrindo os olhos?

2002-11-07 Por tôpico Osvaldo Maneschy

Meditações sobre 27 de outubro de 2002
Pedrinho A. Guareschi *

Vários amigos(as) me perguntaram sobre o resultado das eleições. Dividido 
entre estar feliz e uma santa indignação, respondo a todos que acertei nos 
dois prognósticos: quem ganhou a eleição em nível nacional foi Lula, e a 
nível de RS foi a RBS. Essa afirmação pode ser chocante e precisa ser 
justificada, principalmente sua segunda parte. Claro que não estou afirmando 
aqui que a RBS tenha tanto poder assim! Seria exagerar seu poderio. Mas ao 
mesmo tempo estou convencido que não podemos ser ingênuos e ficar calados, 
como se tudo tivesse corrido bem. Não. Vejo uma obrigação moral de apresentar 
a reflexão que segue, pois estou convicto que algo nessa direção deve ser 
feito, caso queiramos uma sociedade e uma comunicação mais participativa e 
democrática.

Antes de começar, um ponto importante: como disse acima, se acho exagerado 
atribuir uma vitória à RBS, por isso mesmo acho também exagerado dizer que 
não houve razões que ajudassem a se criar um clima negativo contra a esquerda 
em geral, e o PT em particular. Mas vale aqui a lei do estereótipo: se é 
verdade que em todo o estereotipo há sinais, ou sementes, de verdade, o 
estereótipo como tal toma esse estereótipo e o amplia e o multiplica por 
milhares de vezes. E esse é exatamente o que quero discutir: a maneira como a 
mídia toma pequenos indicadores e os amplia, construindo a partir deles toda 
uma REPRESENTAÇÃO SOCIAL negativa e pejorativa.

Há pelo menos dois anos vinha alertando que, caso não acontecesse algo de 
especial, o PT perderia as eleições no RS, pois alguém (há sempre pessoas 
humanas por detrás das instituições) já vinha fazendo CAMPANHA SISTEMÁTICA há 
dois anos, isto é, desde 1999, contra o Governo Olívio. E essa campanha se 
prolongou pelos quatro anos, dia a dia, momento a momento, em doses 
homeopáticas, construindo uma representação social nítida, eficiente, que se 
tornou A REALIDADE política do RS.

Estou convencido de que não se prestou atenção suficiente a essa variável: a 
MÍDIA, sintetizada aqui, admiravelmente, pela RBS. Quem analisasse 
detalhadamente as informações, podia perceber nitidamente que estava sendo 
criada uma REPRESENTAÇÃO SOCIAL fortemente negativa, desacreditada e 
pejorativa de ao menos quatro instâncias da vida social e política gaúcha: o 
próprio Governo Olívio (a pergunta que se fazia, quase diariamente, 
era "quando Olívio começaria a governar, que ainda nem existia um Plano de 
Governo..."), do Partido dos Trabalhadores - pintado como o partido 
do "ódio" -, da questão da segurança pública (incluindo o próprio Secretário 
da Segurança, o incentivo à divisão e ao conflito entre os órgãos de 
segurança, as notícias diárias e chocantes sobre crimes e violência como se 
isso fosse marca exclusiva do RS, etc.), e o Movimento dos Sem Terra (MST), 
sobre o qual se descarregavam as notícias mais escabrosas e chocantes que 
aterrorizam qualquer proprietário de casa e terra, por pequeno e pobre que 
seja, e ferem a sensibilidade de qualquer cidadão comum, como o fato de 
alguém "ser acordado de madrugada, com uma arma no ouvido, vendo seu cachorro 
morto e sua vaca de estimação carneada..." (Mendeslki, Rádio Gaúcha, 20 de 
outubro).

Na verdade, essas são as quatro questões que, ao se perguntar por que 
determinada pessoa não votaria em Tarso, foram mais freqüentemente 
apresentadas. Repito que pode haver sementes, ou indícios, de algo real na 
conduta de tais organizações, mas a REPRESENTAÇÃO SOCIAL construída a partir 
daí tomou uma dimensão exageradamente disforme, que não correspondia mais à 
realidade dos fatos.

O episódio da CPI da segurança, que se transformou numa CPI político-
partidária contra o governo e o PT, com o patrocínio de muitos políticos que 
não sabiam mais como impedir a implementação de um novo projeto político e 
social realmente novo, nos moldes do projeto político que Lula e o PT 
planejam desenvolver a nível nacional, serviu como carreador dessas idéias, 
que foram ampliadas e difundidas de todos os modos, por todos os recantos, em 
todos os momentos (inclusive durante a campanha), principalmente pela RBS. Os 
estudos mencionados ao final confirmam tal afirmação.

Minha santa indignação provém do fato de que não se pode continuar com uma 
mídia que, de maneira geral, não cumpre sua tarefa fundamental que é ser 
responsável por um "serviço público", como diz a Constituição de 1988, que 
ajude a promover o debate nacional a partir de todas as instâncias da 
sociedade organizada, isto é, da sociedade civil. Creio que é esse o problema 
fundamental que hoje sofremos com respeito a nossa mídia. Lembrando o querido 
Betinho (Herbert de Souza), gostaria de trazer sua afirmação, continuamente 
repetida nos últimos anos de sua vida: O termômetro que mede a democracia 
numa sociedade, é o mesmo que mede a participação dos cidadãos(ãs) na 
comunicação: sem que haja possibilidade de todos dizerem sua palavra, 
expressaram seu 

[VotoEletronico] Brasilia

2002-11-01 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Roberto, como está o Correio Braziliense hoje??? Manda notícias! O
PT pediu a recontagem ou a impugnaçao???

Roberto Almeida gravada:

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O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
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[VotoEletronico] Lulalá (II)

2002-11-01 Por tôpico Osvaldo Maneschy


--- Begin Message ---




MANESCHY:
    
Acabo de enviar o artigo abaixo para ser colocado no ar no site da ABI. Como 
estou lendo no expediente que você é novo editor, segue abaixo para você 
reforçar com o webmaster e ver se chegou bem, pois o sistema de envio do site 
não deixa cópia no computador do remetente.
Obrigado e um abração,
CLÁUDIO MONTEIRO
31/10/2002.
   
"COLETIVA" DE LULA SEM 
PERGUNTAS.   EM SEGUIDA, EXCLUSIVA PARA O JN 
... 
   *Cláudio 
Monteiro    
Três fatos interligados me chamaram a atenção logo no primeiro dia após a 
eleição de Luiz Inácio Lula Silva, que 
esperemos não virem hábito, nem tampouco norma de conduta no novo governo. Até 
porque vão na contramão do que sempre pregou o PT, desde sua origem. 
  
Dois deles, na primeira entrevista coletiva do futuro presidente convocada pelo 
Partido dos Trabalhadores e realizada em São Paulo. O mestre de cerimônias, 
jornalista André Singer, fez questão, desnecessária e  repetidas vezes, de 
se referir a Lula como "sua excelência, vossa excelência". Cá para nós, um formalismo deslocado e destoante,  às 
avessas do sempre simples Lula. Respeito e educação não pressupõem 
endeusamento... Depois, antes de passar a palavra ao eleito, pegou de 
surpresa os jornalistas avisando que o "excelentíssimo senhor 
presidente"   não responderia a perguntas.  O que transformou o 
evento, na verdade, num pronunciamento oficial do eleito e não numa coletiva de 
imprensa. Os jornalistas fazem perguntas não para 
satisfazer curiosidades pessoais, mas sim para reportar fatos e esclarecer 
milhões de cidadãos.  
O terceiro aconteceu no mesmo dia, quando Lula concedeu uma longa entrevista 
exclusiva ao Jornal Nacional (ficou do começo ao fim do programa), com direito a 
ser recebido em pé pelo apresentador, Willian Bonner, o mesmo se repetindo, de 
forma inédita, com o apresentador se levantando para abraçá-lo no encerramento 
do jornal. O fato  privilegiou 
claramente a Rede Globo em detrimento da Rede Bandeirantes, da 
Cultura, da Record e do SBT, que também tentaram mas não conseguiram agendar uma 
entrevista com Lula, mesmo que rápida e fora do estúdio. Ao vivo ou gravada. O 
favorecimento ficaria menos evidente se, pelo menos, durante à tarde, na 
"coletiva", o PT tivesse permitido que os veículos de comunicação fizessem 
perguntas. Afinal, os cidadãos têm direito à informação assim como direito de 
escolher o meio e o veículo através do qual preferem se manter 
informados.  
Coincidência, ou não,   no mesmo dia a GloboPar, holding, que 
detém  o controle de várias das empresas de comunicação do grupo Roberto 
Marinho  --  recentemente ajudada pelo governo FHC através de 
financiamento do BNDES  --   comunicou ao mercado sua 
incapacidade de honrar os compromissos assumidos e que vai ter que, 
unilateralmente,   renegociar prazos de pagamentos. Questionado, ainda na 
mesma noite, no Roda Viva da TV Cultura, se o novo governo estaria disposto a 
ajudar, o presidente do PT, José Dirceu, não descartou a possibilidade:  
"assim como no setor de aviação, que foi ajudado, várias empresas de 
comunicação, não só a Globo, enfrentam dificuldades financeiras, teremos que 
estudar'. É esperar que no novo governo o BNDES 
deixe de salvar empresas influentes e canalize a maior parte das verbas para 
o  S do Desenvolvimento Social, "esquecido" nos últimos 
anos.   
     
Agora que, finalmente, o retirante nordestino Lula, num espetáculo 
extraordinário de civilidade, esperança e amadurecimento dele e da democracia 
brasileira, conseguiu chegar 
LÁ, é preciso ter cuidado 
para continuar sintonizando e seguindo o rumo apontado por CÁ! 
Pelo povo, pelas ruas, 
pela pobreza, pela fome, e pelas desigualdades socioeconômicas, que ele conhece 
tão bem. Porque já viveu de perto e porque já correu o Brasil inteiro, 
conhecendo os vários brasis. Lula não precisa ser repetidamente chamado de 
excelência  --  até porque imagino que ele, como 
sempre, continuará não gostando de bajulação. O que Lula precisa é que sua 
assessoria de imprensa e seus auxiliares diretos não o isolem, com um cordão 
protecionista, do salutar e imprescindível contato e prestação de contas 
ao  povo através dos jornalistas e de TODOS os veículos de 
comunicação...*Cláudio Monteiro, 
ex-conselheiro da ABI em duas gestões,  é jornalista 
especializado em economia e  editor do NATAL JÁ! 
BRASIL JÁ! ( www.brasilja.com.br) 
 
--- End Message ---


[VotoEletronico] Re: TRE-RS contra o voto impresso

2002-11-01 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Maria Luiza e todos:

Nelson Jobim, na sua primeira declaraçao depois da eleiçao do Lula,
investiu exatamente contra o voto impresso. Agora, o TRE do Rio Grande
do Sul. Ambos, Jobim e os desembargadores aí do Sul, sabem perfeitamente
que só a impressão do voto eletronico permite que seja possível auditar
a urna eletronica - porque o resultado eletronico, sempre, poderá ser
comparado ao resultado impresso.

Isto acaba com a galinha dos ovos de ouro de eleger candidatos sem
votos, e deseleger candidatos com voto. Como Tarso Genro e Rigoto, aí no
RS; como Roriz e Magela, em Brasília; como Brizola e a dupla de direita
Sergio Cabral/Crivella, no Rio de Janeiro. O voto impresso acaba com a
mamata.

Por isso, tanto os desembargadores do TRE-RS quanto Jobim - e é claro,
todos os demais integrantes da (in) justiça eleitoral do país todo -
sabem que se mantido, o voto impresso - previsto para todas as urnas em
2004 - acaba a mamata. Só vai poder se eleger candidato que realmente
tiver votos, porque o sistema todo será auditável. É gravíssimo, por
isso, a "disposiçao" anunciada do TRE-RS e de Jobim de acabar com o voto
impresso.

Ainda mais que se o PT exigir em Brasília, ele possibilitará desmontar a
farsa da eleiçao do Roriz. Porque nao tenho dúvidas de que Magela
ganhou, mas Roriz, com a ajuda do TRE-DF, levou - pela irrisória
diferença de 15 mil votos.

Por isso, prezada Maria Luiza - como pedetista afirmo: o PT tem a
obrigaçao de exigir a recontagem de votos de Brasília! E o PT gaúcho - e
do país inteiro -  tem que lutar, junto conosco do PDT, contra mais este
crime que Jobim e sua quadrilha querem cometer contra os cidadãos deste
país.

Hoje Brasília é o único lugar do Brasil com capacidade de recontar os
votos porque - todos os votos do primeiro e segundo turno foram
impressos. Se o PT nao fizer isto, me desculpem, ma isto será
politicamente  extremamente grave.

Abraço grande, nos ajudem nesta luta cidadã para que a verdade eleitoral
dos brasileiros seja respeitada. Vocês aí no Rio Grande do Sul, como nós
no Rio de Janeiro, foram vítimas de fraude eleitoral. O pior é que
muitos, mas muitos mesmo, não sabem disto. Acham que apenas perderam -
convencidos pelas "pesquisas" mentirosas propagadas pela mídia parcial,
que foram "confirmadas" pelo sistema eleitoral informatizado do Brasil,
do cadastro à totalizaçao, que o TSE garante ser "100% seguro". E que é
100% inseguro.

Tudo de bom para voce, Maria Luiza, e para todos.



"M. Luiza de C. Armando" gravada:

> Como eu j[á havia dito, o TRE do RS está contra vocês!Vejam e
> reajam: CORREIO DO POVO
> PORTO ALEGRE, QUINTA-FEIRA, 31 DE OUTUBRO DE 2002
> TRE propõe fim do voto impresso
> ---
>
> A principal mudança que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) deverá
> solicitar para as eleições de 2004 será a suspensão do voto impresso.
> A proposta será discutida por secretários de informática de tribunais
> de todo o país nos próximos dias. Aprovada este ano pelo Congresso
> Nacional, a impressão provocou atrasos e complicou a vida dos
> eleitores. Conforme o secretário de Informática do TRE, Jorge Freitas,
> as urnas com esse sistema foram responsáveis pela metade dos problemas
> técnicos registrados nos dois turnos. A concentração de defeitos
> preocupou o tribunal, já que os equipamentos estavam em apenas 3% das
> seções, localizadas em São Leopoldo, Sapucaia do Sul e Esteio. As três
> cidades respondem por 800 das mais de 23,5 mil urnas gaúchas.
>
> Para 2004, o Tribunal Superior Eleitoral prevê que toda a votação
> tenha o comprovante impresso. Com isso, o eleitor digita os candidatos
> e confere depois no papel emitido se a operação eletrônica está
> correta. A votação só é concluída após esse processo. Se o eleitor
> errar duas vezes na hora de teclar as opções, escolhe os candidatos
> pela cédula de papel. O procedimento serve para fazer auditoria do
> sistema. Freitas adiantou que serão sugeridos outros mecanismos para
> garantir a confiabilidade da urna eletrônica. Entre eles, a votação
> paralela em urnas sorteadas pelo TRE, com a participação de entidades
> credenciadas e o acesso dos partidos aos programas e à gravação de
> dados das urnas.

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[VotoEletronico] [Fwd: TRE-RS contra o voto impresso]

2002-11-01 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Jobim faz "escola".

--- Begin Message ---



Como eu j[á havia dito, o TRE do RS está contra 
vocês!
Vejam e reajam:
 

CORREIO DO POVOPORTO ALEGRE, QUINTA-FEIRA, 31 DE OUTUBRO DE 
2002 TRE propõe fim do voto 
impresso

A principal mudança que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) deverá 
solicitar para as eleições de 2004 será a suspensão do voto impresso. A proposta 
será discutida por secretários de informática de tribunais de todo o país nos 
próximos dias. Aprovada este ano pelo Congresso Nacional, a impressão provocou 
atrasos e complicou a vida dos eleitores. Conforme o secretário de Informática 
do TRE, Jorge Freitas, as urnas com esse sistema foram responsáveis pela metade 
dos problemas técnicos registrados nos dois turnos. A concentração de defeitos 
preocupou o tribunal, já que os equipamentos estavam em apenas 3% das seções, 
localizadas em São Leopoldo, Sapucaia do Sul e Esteio. As três cidades respondem 
por 800 das mais de 23,5 mil urnas gaúchas. 
Para 2004, o Tribunal Superior Eleitoral prevê que toda a votação tenha o 
comprovante impresso. Com isso, o eleitor digita os candidatos e confere depois 
no papel emitido se a operação eletrônica está correta. A votação só é concluída 
após esse processo. Se o eleitor errar duas vezes na hora de teclar as opções, 
escolhe os candidatos pela cédula de papel. O procedimento serve para fazer 
auditoria do sistema. Freitas adiantou que serão sugeridos outros mecanismos 
para garantir a confiabilidade da urna eletrônica. Entre eles, a votação 
paralela em urnas sorteadas pelo TRE, com a participação de entidades 
credenciadas e o acesso dos partidos aos programas e à gravação de dados das 
urnas. 
--- End Message ---


[VotoEletronico] PMs INVADEM A CASA DE ESTUDANTES I DA UFG]

2002-10-31 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Como no Ceará.

--- Begin Message ---
A todos!
Que horror! Aqui um dos "triunfos" da derrota petista, sabida e declarada
por alguns comandantes "anonimos" é esse, voltar a bater e reprimir..
abraços,
Eliana
- Original Message -
From: "Valdeni S P Soares" <[EMAIL PROTECTED]>
To: "Politica BR" <[EMAIL PROTECTED]>; "Socialismo BR"
<[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Wednesday, October 30, 2002 12:58 PM
Subject: *BR* Fwd: PMs INVADEM A CASA DE ESTUDANTES I DA UFG


> Observação: mensagem anexa encaminhada.
> ---
>
>  --- Fernando Lima escreveu:
> > Fwd: PMs INVADEM A CASA DE ESTUDANTES I DA UFG (fwd)
> >
> > Queridas pessoas de bem,
> >
> > Ainda é pungente a euforia que a eleição do Lula
> > trouxe no último domingo,
> > mas no último domingo também um fato triste,
> > absurdo,
> > autoritário (como não
> > poderia ser diferente!)e, acima de tudo, que afronta
> > a
> > nossa parca
> > democracia aconteceu na Casa de Estudantes I da UFG.
> > Por volta das 11h três
> > policiais (devidamente armados e perigosos...)
> > invadiram a CEU-I pelo muro
> > dos fundos, alegando que os moradores estavam
> > praticando crime eleitoral.
> > Segundo afirmaram, a Casa estaria a menos de 100m
> > das
> > seções eleitorais do
> > prédio da UCG, que fica ao lado (ps: a CEU-I foi
> > inaugurada em 1961 e a
> > última presença de militares foi durante o período
> > ditatorial) .
> > Imediatamente fomos questioná-los sobre o que
> > acontecia ali, e, como não
> > podia ser diferente, já nos ameaçaram de prisão e de
> > que invadiriam os
> > quartos que continham algumas bandeiras do PT e
> > fotos
> > do Lula. Tendo em
> > vista o absurdo de violarem uma residência
> > estudantil,
> > muitos moradores
> > (também de outras casas) imediatamente chegaram e,
> > após muita pressão e
> > "insistência" de cerca de 50 pessoas, eles deixaram
> > a
> > Casa pelo mesmo lugar
> > que vieram. Apesar de não ter havido confronto (eles
> > não seriam idiotas o
> > suficiente!), este fato confirma a real dimensão das
> > conquistas por
> > liberdade por que brigamos e até morremos há tantas
> > décadas. Policias
> > militares que também invadiram o Campus II da UFG no
> > dia 3 de outubro para
> > impedir a divulgação do "Dossiê K" que denunciava a
> > corrupção presente no
> > governo Marconi. Estes dois fatos, e tantos outros
> > pelo Brasil afora, nos
> > indica quão limitada ainda é a garantia de liberdade
> > e
> > igualdade entre as
> > pessoas.Não podemos NUNCA deixar de denunciar fatos
> > horríveis como este do
> > último dia 27. Que a liberdade possa permear todas
> > os
> > momentos e dimensões
> > que envolvem nossa breve vida!
> >
> > Abraços e beijos ternos,
> >
> > Fernando Lima
> > CEU-I/ UFG - Goiânia-GO
> >
>
>
> ___
> Yahoo! GeoCities
> Tudo para criar o seu site: ferramentas fáceis de usar, espaço de sobra e
acessórios.
> http://br.geocities.yahoo.com/
>
> ===
> Assinar a lista: mensagem vazia [EMAIL PROTECTED]
> Sair da lista: mensagem vazia [EMAIL PROTECTED]
>
>  Página do "Política-BR": http://www.politicabr.cjb.net
>
> Você pode alterar o modo como as mensagens são enviadas à você:
> - no modo "SOMENTE WEB" você só poderá ler as mensagens através do site
> do Yahoo, em http://br.groups.yahoo.com/group/politica-br/messages;
> - no modo "DIGEST" você receberá um resumo diário (ou quando atingir um
> número "X" de mensagens) com as mensagens e seus índices, e links Web;
> - no modo "EMAILS INDIVIDUAIS" você receberá uma mensagem para cada que
> for despachada ao grupo, como se enviada diretamente à você.
>
> Mande  mensagem vazia para os endereços abaixo de modo à alterar o modo
> como as mensagens chegam à você:
> - SOMENTE WEB   : [EMAIL PROTECTED]
> - DIGEST: [EMAIL PROTECTED]
> - EMAILS INDIVIDUAIS: [EMAIL PROTECTED]
>
> Contatos com o gerente do grupo: [EMAIL PROTECTED]
> ===
>
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>



*

Nosso sítio na Internet está em: http://www.redepraxis.hpg.com.br/

Para cancelar sua assinatura deste grupo, envie um e-mail para:  
[EMAIL PROTECTED]
deixando assunto e texto em branco.

* 

Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em: 
http://br.yahoo.com/info/utos.html 



--- End Message ---


[VotoEletronico] Re: FW: [Sbc-l] Que democracia existe no Ceará?

2002-10-31 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Gustavo, que o relato do prof Angelo Brayner, chocante, sirva de alerta. Tem
um poema do Brecht, que nao tenho o texto para transcreve-lo, que se adapta
perfeitamente a esta situaçao. Nele relata a ascensao, cruel, do nazismo
alemão. Enquanto avançava sobre os outros, não incomodava. Até o dia que
avançou sobre ele - e incomodou.

O prof Brayner, um perito em informática, que talvez nem conheça a luta
cidadã que há anos travamos nesta lista por eleiçoes limpas e honestas -
precisa conhece-la. Porque ele tem muito a contribuir para que governantes
safados, como os que se escondem atrás dos PMs que agrediram a ele e ao seu
filho, só estão no poder no Brasil porque a vontade eleitoral do povo
brasileiro nao é respeitada. Um governante que precise de votos dos
eleitores jamais deixaria que subordinados seus tratassem cidadãos desta
forma troglodita.

Gustavo, há anos exigimos eleiçoes limpas e honestas nesta lista cidadã e
junto com a discussão, vem a tona uma porçao de coisas - que nada tem a ver
com a informática. Mas tem a ver com o problema central desta lista - lisura
do processo eleitoral. Que o fato que transcreve, gravíssimo, sirva de
alerta a todos.

Porque pessoas capacitadas da Sociedade Brasileira de Computaçao foram
convocadas pelo TSE para validar esse sistema eleitoral informatizado e
permite que gente se perpetue no poder sem votos. E político que não precisa
de votos, porque os tem de antemao sem correr atrás, não respeita nada.

Neste processo acontecem coisas absurdas em vários pontos do Brasil. Posso
relatar para voces a agressão que uma conhecida  famosa, sofreu por pedir os
boletins de urna na escola - Marilia de Dirceu, em Ipanema, no Rio - onde
autou como fiscal. Por ter exercido o seu direito de fiscal, o de querer
receber uma cópia do Boletim de urna, essa conhecida - filha do governador
Leonel Brizola - foi agredida com palavroes de baixo calão porque o
presidente de uma das secções, que sabia quem ela era, em vez de cumprir com
sua obrigaçao, partiu para a agressao verbal quando ela exigiu receber o BU,
que ele nao quis dar.

Neuzinha Brizola só não foi agredida fisicamente porque foi ela que convocou
o policial e pediu providencias contra as agressoes que estava recebendo do
ferrabrás com crachá do TRE-RJ no peito. Como sempre, o policial achou
melhor "relevar", não registrar queixa na delegacia, etc. etc.

Gustavo, há muita coisa errada nas eleiçoes brasileiras - como o fato de um
professor universitário, passeando com o filho, ser agredido gratuitamente
numa rua de Fortaleza pelo fato de usar a camisa de um dos candidatos. Se
tiver possibilidade de conversar com o prof. Brayner, diga a ele que além de
solidario com ele - nós  precisamos muito de seus conhecimentos de
informática. Para nos ajudar na luta pela transparencia do processo
eleitoral - uma luta imensa que de repente, percebemos, precisa até abranger
o direito de ir e vir - sem ser agredido - dos eleitores. Há muito trabalho
pela frente e precisamos de braços, ainda mais de braços qualificados como
os dele.

Para que o povo brasileiro não continue a ser  vítima de governantes como
esse que soltou a polícia na rua para agredir eleitores do PT e que se
elegem, e reelegem É importante que ele saiba também que o  PT do Ceará
está tentando, com muito empenho,  que a verdade eleitoral do segundo turno
- que perdeu por apenas 3 mil votos entre milhões - aflore através da
recontagem.

De repente, por ser um tecnico da área de informatica, o professor possa
ajudar ao PT na luta para esclarecer esse suspeitíssimo resultado final. Há
um trabalho a fazer, talvez ele possa ajudar.

Que episódios como o que ele vivenciou com seu filho sirvam de alerta. Para
o que tem que ser feito em defesa do direito máximo da cidadania, o do voto.
Como especialista ligado a Sociedade Brasileira de Computaçao o professor
Brayner pode nos ajudar, e muito. Um abraço e que ele conte com minha
solidariedade.


[EMAIL PROTECTED] gravada:

> Olá listeiros,
>
> Chocante o relato do Prof. Angelo Brayner na lista de discussão da SBC
> (Sociedade Brasileira de Computação).
> Me entristece muito.
> Gostaria de lembrar, também, que a SBC pode ser uma instituição forte na
> luta pelo voto seguro, seus dirigentes e membros são todos da área da
> computação (Bacharéis, Mestres e Doutores) e penso que seja regra que
> todos se preocupem com política e cidadania. Outro dia, para a lista da
> SBC, o professor Jorge Stolfi, titular do Instituto de Computação da
> Unicamp, relatou as dúvidas que pairam sobre a segurança da UE.
>
> O relato de Angelo Brayner pode ser um pouco off topic, mas ilustra
> algumas características da "democracia" e da "liberdade de expressão"
> que temos no nosso Brasil.
>
> Cordialmente,
>
> -
> Gustavo Dagostin da Silva, B.Sc.
> Ciências da Computação - UFSC
> _
> +55(48)9101-7842
>
> -Original Message-
> From: [EMAIL PROTECTED] [mailto:sbc-l-admin@;in

[VotoEletronico] Porque me ufano do meu umbigo

2002-10-31 Por tôpico Osvaldo Maneschy
 Esta notícia eu retirei do "Notícias da Liderança do PT no Senado".
Repito o que já disse: a jamanta da fraude passou por cima do PT e ele
nao viu. Como José Serra com 33,3 milhões de votos? Só no computador do
TSE mesmo! Será que o PT nunca vai enxergar o óbvio?

Chamo a atençao dos listeiros para o uso da expressão "eleiçoes livres"
no texto e para o fato, já relatado pelo Chadel, de que querer comparar
a eleiçao brasileira, onde o voto é obrigatório, com a eleiçao
norte-americana, onde o voto é facultativo, é coisa de marqueteiro sem
ter o que fazer. Um abraço



"Lula é o segundo mais votado em todo o mundo

Luiz Inácio Lula da Silva é o presidente da República que mais votos
recebeu em toda a  história do Brasil, mas é também o segundo mais
votado do mundo em números absolutos.
Praticamente apurados 100% dos votos, o petista chegou a mais de
52,7 milhões de votos, o equivalente a 61,3% dos válidos. Ele obteve
quase 20 milhões de votos a mais do que o tucano José Serra, que ficou
com mais de 33,3 milhões de (38,7% dos válidos).
O petista desbanca quatro dos norte-americanos que, antes da eleição
deste domingo,  monopolizavam as primeiras colocações no ranking dos
candidatos mais votados do planeta,  uma lista que reúne também o atual
presidente da Rússia, Vladimir Putin. Brasil, EUA e Rússia são países
têm mais de 100 milhões de eleitores que elegem o presidente de forma
direta.
Lula só não superou o recorde do ex-presidente dos EUA Ronald
Reagan, que em 1984 obteve 54.428.537 votos. Porém, ele ultrapassou a
votação do candidato Albert Gore Jr., que, nas eleições de 2000, obteve
50.999.897 votos dos norte-americanos.
Segundo a Federal Election Comission (agência fiscalizadora das
eleições nos EUA), Gore só  não venceu George W. Bush - que teve
50.456.002 votos - porque, pelo sistema eleitoral norte-americano, cada
Estado vale um determinado número de votos eleitorais. Bush recebeu 537
votos a mais que Gore na Flórida, o que o consagrou vencedor.
O ranking dos mais votados traz em seguida Bill Clinton (47.402.357
votos em 1998) e o russo Putin (39.740.434 votos na eleição de 2000).
Dos outros países populosos, a China não tem eleições livres; a
Índia é uma república parlamentarista (seu presidente é eleito pelo
Congresso) e a Indonésia tem um regime presidencialista, mas a escolha
do presidente é feita pela Assembléia do Povo."
Linha Aberta 30/10/2002

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[VotoEletronico] Villas-Boas Correa

2002-10-30 Por tôpico Osvaldo Maneschy

Villas Boas Correa acerta na mosca. IMPERDIVEL!

http://jbonline.terra.com.br/

Enterro-dos-ossos 

Serenada a justa e delirante euforia nacional com a eleição de Luiz Inácio 
Lula da Silva, com os recordistas 52.793.261 sufrágios, 61,27% dos votos 
válidos no segundo turno, e passando para a segunda etapa mais tranqüila do 
exemplar modelo inédito de transição da despedida do presidente Fernando 
Henrique Cardoso, creio que é oportuno, sem travo de mesquinharia, iniciar a 
análise de alguns aspectos do processo eleitoral, com os devidos reparos que 
antecipem o necessário debate sobre as correções. 
A foto, que vale por todas as palavras, do presidente do Tribunal Superior 
Eleitoral (TSE), ministro Nelson Jobim, às gargalhadas, exibindo todos os 
dentes, no flagrante da explosão de alegria com a rapidez da apuração, que 
coroa a normalidade domingueira da eleição, com a abstenção de 20,47%, 
ilustra a entrevista em que solta foguetes na comemoração do sucesso pessoal. 

O ministro tem lá suas razões. Recebeu telefonemas de elogios do presidente 
em fim de mandato e do eleito, além de outras dezenas, centenas da turma de 
sempre. Mas a Justiça Eleitoral não passou no teste sem errar em decisões 
fundamentais. A verticalização imposta pelo TSE resultou numa mixórdia 
partidária, com as mais extravagantes e absurdas alianças estaduais, que se 
refletem na eleição de bancadas infiltradas de pára-quedistas. 

Claro, toda a legislação eleitoral necessita de urgente escovadela na 
prioritária reforma política, incluída na lista de Lula para o primeiro ano 
de mandato. Mais grave, de aflitiva pressa, a discussão sobre a 
confiabilidade das urnas eletrônicas. O presidente do TSE rejubila-se com a 
velocidade da votação na maioria das seções e recomenda a mezinha homeopática 
de aumentar o número de seções para evitar as filas quilométricas de horas de 
espera do primeiro turno. Um drible para desviar o assunto que realmente 
interessa e preocupa. E que se denuncia na gritante evidência de que a 
infalibilidade das geringonças eletrônicas é um dogma acima de desconfianças, 
mas que não resiste à cobrança de provas. O que se temia aconteceu em muitos 
exemplos. 

Eleições de governadores decididas no sobe-e-desce das últimas apurações por 
diferenças ínfimas, até abaixo de um ponto percentual, levantam justos e 
indignados protestos, com o anúncio de recursos. É o caso do Distrito 
Federal, com a reeleição do notório governador Joaquim Roriz por 1%. E do 
Ceará, em que cerca de 3 mil votos decretaram a vitória de Lúcio Alcântara. 
Não há como recontar votos digitalizados. Ou se confia, com a unção de 
devotos, na infalibilidade dos resultados ou a única solução é repetir a 
eleição, correndo o risco de novo empate virtual. As urnas eletrônicas estão 
sob suspeita. Até a próxima eleição reclamam os exames técnicos que 
restabeleçam a confiança da sociedade e afastem as suspeitas que rondam 
resultados controversos. 

Na mesma toada, além de acertos consensuais, como a mudança de 1º de janeiro, 
a mais inconveniente e insensata das datas para a posse do presidente, 
governadores e prefeitos, os remendos constitucionais, impostos pelo bom 
senso, necessitam rever o escalonamento das eleições, evitando a maluqueira 
do pacote de seis votos simultâneos, que confundem o eleitor na barafunda de 
escolhas de candidatos nacionais, estaduais e municipais. A racionalidade 
aconselha separar os três níveis: presidente e vice-presidente com a 
renovação dos mandatos de senadores e deputados; governadores juntamente com 
os deputados estaduais; e prefeitos e vereadores na mesma rodada de urna. 

Entra pelas olhos e pelos ouvidos a inadiável varredura no privilégio 
milionário do horário de propaganda eleitoral. A cada eleição acentua-se a 
sua caricata distorção. Chegamos ao limite do desatino, com a virtual 
substituição dos candidatos pelos seus marqueteiros. Francamente, virou um 
circo. Desde o desfile constrangedor de candidatos a deputado federal e 
estadual, aos gritos histéricos de frases curtas, ao luxo dos programas dos 
presidenciáveis, com os recursos de novelas e truques de anúncios comerciais. 
Se o horário eleitoral é uma conquista democrática, impõe-se a seriedade de 
normas que estabeleçam os limites entre a palhaçada, o ridículo e a exposição 
de propostas, as definições, o debate livre entre os candidatos. 

Por falar em debates, os de iniciativa das redes de televisão merecem a 
critica isenta para a reforma do modelo. Com a volta dos debates para valer, 
com tempo para perguntas e respostas. 

Exigir do candidato a proeza de, em dois minutos, expor as suas soluções para 
problemas da complexidade da crise de segurança, do desemprego, da 
desigualdade social, da amaldiçoada discriminação de renda, da educação, do 
meio ambiente - pobre coitado esquecido nas campanhas dos dois turnos - é 
equiparar a campanha presidencial aos testes de múltipla escolha da 
simplificação dos exames escolares. 

[EMAIL 

[VotoEletronico] Fraude em Brasilia

2002-10-30 Por tôpico Osvaldo Maneschy

Correio Braziliense de hoje, dia 30/10/2002

30/10/2002

Polícia encontra impressoras de urnas em Ceilândia 
12h54 - Dois módulos impressores de urnas eletrônicas com timbres da seção 
210, da 12ª zona, foram encontrados nesta madrugada pelo cabo da Polícia 
Militar Klaudeir Teles Gonçalves, numa parada de ônibus em frente ao 
Supermercado Tatico, em Ceilândia. Por volta das 4h, foram levadas para a 
Superintendência da Polícia Federal, no final da Asa Sul.

O delegado Federal Francisco Moura Velho ouviu ainda na madrugada de hoje o 
depoimento de Klaudeir.

Os dois módulos de impressão serão levados para o Instituto Nacional de 
Criminalística, onde será feita a perícia para averiguar a autenticidade das 
máquinas.

Durante entrevista nesta manhã, o superintendente regional da Polícia 
Federal, Euclides Rodrigues da Silva Filho, disse que vai averiguar como as 
impressoras apareceram em Ceilândia. Euclides quer ouvir ainda os mesários 
das duas seções.

O advogado Claudismar Zupiroli, do PT, esteve na Superintendência da Polícia 
Federal em Brasília, durante a madrugada acompanhando a ocorrência. 
Claudismar contou que os aperelhos – impressora, visor e sacola coletora - 
estavam em caixas separadas, do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito 
Federal (TRE/DF), com tarjas das seções 201 e 213, da 12a Zona Eleitoral 
(Ceilândia Sul). Tudo estava numa parada de ônibus, em frente ao Supermercado 
Tatico. 

Por conta desse novo fato, o PT resolveu adiar o pedido de impugnação do 
resultado das eleições para governador no Distrito Federal, que seria feito 
às 11h de hoje. O advogado Claudismar Zupiroli, quer mais tempo para analisar 
o fato. 

Numa reunião durante a manhã, a direção regional do partido decidiu esperar 
um pronunciamento do TRE sobre a confirmação da autenticidade dos módulos 
impressores. Além disso, o PT quer saber do tribunal como as impressoras 
desapareceram e foram encontradas em frente ao Supermercado Tatico, em 
Ceilândia, como elas teriam sido roubadas e se houve alteração nos votos das 
urnas correspondentes. Com essas questões respondidas, os advogados do PT vão 
nortear suas ações. O prazo para o pedido de impugnação vai até a próxima 
sexta-feira.

O caso já foi comunicado ao TRE, que ainda não se pronunciou, mas o 
coordenador eleitoral, Elindson Mendes, disse que não há registro de roubo ou 
desvio do material utilizado durante as eleições.

Cerca de 200 eleitores do candidato derrotado ao governo, Geraldo Magela 
(PT), fizeram um protesto em frente ao Tribunal Regional Eleitoral. Eles 
alegam que o TRE não está tomando nenhuma medida quanto às evidências de 
fraude eleitoral nas eleições do DF. 
 
   



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[VotoEletronico] FC - Lulalá

2002-10-30 Por tôpico Osvaldo Maneschy


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30.10.2002

Matéria 01 

Lula e a TV Globo
Em matéria de relacionamento com a imprensa, Luiz Inácio Lula da Silva está 
começando muito mal. É inexplicável que no dia da eleição tenha dado uma 
entrevista exclusiva à TV Globo, no "Fantástico", alijando as outras 
emissoras de rádio e televisão, cujas equipes tiveram de deixar o salão do 
hotel para privilegiar a Globo. 

Ao que parece, Lula já esqueceu da bem editada matéria do debate entre ele e 
Collor, em 1989, que lhe roubou a vitória, porque na segunda-feira mais uma 
vez a TV Globo teve exclusividade, com uma extensa entrevista ao vivo 
no "Jornal nacional".

Isso está errado. Apesar de ainda não ter tomado posse, Lula precisa adotar 
de imediato a liturgia do cargo, sem conceder favores a ninguém. De forma 
alguma pode tornar-se garoto-propaganda da TV Globo, que sempre lhe foi 
hostil. É uma postura que compromete sua biografia.

Na entrevista ao vivo no "Jornal nacional", o presidente eleito chegou ao 
cúmulo de prometer à apresentadora Fátima Bernardes que ela seria a primeira 
a ser informada quando o governo fosse anunciar o nome do novo ministro da 
Fazenda. 
O pior é que ontem à noite Lula voltou a privilegiar a emissora da família 
Marinho, concedendo mais uma entrevista ao vivo ao "Jornal da Globo", que na 
véspera já contara com a presença do senador eleito Aluizio Mercadante (PT-
SP).

Lula precisa estar atento a esse tipo de assédio. Agora, que vai ter a caneta 
na mão e o poder de usá-la, não lhe faltarão novos amigos e admiradores, que 
na verdade tudo fizeram para impedir que chegasse à Presidência.


Matéria 02


Sete horas de ilusão

Carlos Chagas

BRASÍLIA - Foi o tempo registrado entre a conclusão de um pronunciamento de 
estadista e o encerramento de uma apresentação como garoto-propaganda da 
maior rede nacional de televisão. Durou pouco a ilusão a respeito do futuro. 
Às 14:30h de segunda-feira, o País inteiro saudou o primeiro discurso feito 
por Luiz Inácio da Silva como presidente eleito.

Mais do que isso, respiraram todos, do empresariado à militância, dos 
conservadores aos progressistas, porque o novo presidente conseguiu compor as 
variadas promessas feitas na campanha. 

Mostrou-se preparado para a dificílima tarefa de cumprir os acordos 
internacionais, manter a responsabilidade fiscal e prosseguir no férreo 
combate à inflação, a par com a rejeição ampla e irrestrita do modelo 
econômico e social do governo FHC e do clamor por uma nova ordem econômica 
internacional que não seja injusta nem excludente. 

Lula não pode privilegiar Globo
Chamado pela primeira vez de S. Exa. pelo próprio porta-voz, o presidente 
eleito apresentou-se firme, confiante no que falava e até com excelente 
humor, transmitindo à população aquela segurança de que duvidavam seus 
adversários. 

O diabo é que às 21:30h daquela noite, ao terminar o "Jornal nacional", 
restou uma impressão estupefata em quantos assistiram à inexplicável 
superexposição do presidente-eleito transformado em coadjuvante de um 
conglomerado comunicativo que, coincidência ou não, anunciava no mesmo dia a 
impossibilidade de saldar suas dívidas, propondo-se a renegociá-las. 

Nada a se opor às suas sucessivas aparições como candidato nas telinhas da 
rede televisiva mais assistida do País. O mercado impõe essas preferências, 
quando se trata de atingir o maior número de pessoas, visando a ganhar a 
eleição. 

Um presidente, no entanto, está proibido de privilegiar empresas de 
comunicação, em especial quando, horas antes, diante de 300 jornalistas do 
Brasil e do mundo, preferiu não responder a perguntas. Deve tratar igualmente 
a todos, reservando-se até o direito de convocar cadeias nacionais de rádio e 
televisão para atingir de uma só vez a totalidade da audiência. 

O pior, no entanto, é que S. Exa. prestou-se ao papel de auxiliar de um jovem 
casal de jornalistas, iludido com a efêmera popularidade que a televisão dá e 
retira com a volubilidade do vento. Aqui e ali, perguntas apresentadas com 
excepcional subserviência, entre caretas e sorrisos com a marca de pedidos de 
desculpa pelos questionamentos em entrevistas dos tempos da campanha, alguns 
até grosseiros. 

Não dá para explicar de que maneira o presidente eleito submeteu-se a um 
sucedâneo dos jurássicos programas tipo "Esta é a sua vida", de décadas 
passadas. A partir do primeiro bloco do "Jornal nacional", ficou visível o 
constrangimento do convidado especial, mas naquela hora não dava mais para 
recuar. 

Faltou assessoria de comunicação a Lula
Uma evidência transparece do singular espetáculo que não poderia ter sido 
encenado horas depois de um pronunciamento digno de igualar-se aos que 
fizeram no passado Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros e 
outros: faltou ao presidente eleito a mínima assessoria de comunicação 
social. Alguém que, liberto da euforia da vitória na véspera, ponderasse 
sobre as conseqüências de uma presença em tudo e por tudo extemporân

[VotoEletronico] Re:FC? Coraçoes e Mentes (I)

2002-10-30 Por tôpico Osvaldo Maneschy


Lutemberg de Souza gravada:

> Mas dizer que as bancadas do PT em nível nacional, em todos os níveis de
> poder, são fruto da racionalidade brasileira, isso sim é uma idiotice. O
> brasileiro vota segundo um outro tipo de racionalidade que alguns teóricos
> chamam de "rational choice". Só que isso, bem grosso modo, é o seguinte:
> agir segundo seus interesses e necessidades mais imediatos. É assim que o
> brasileiro vota. Por isso, se o candidato Zé da Bota oferecer sapatos para
> uma comunidade que deles precisa, certamente receberá muitos votos e assim
> por diante.

Companheiro, Lut, quem vos fala é um velho batalhador das causas sociais deste
país. Fui do MDB, do PMDB e desde 1981 sou filiado ao PDT. Hoje estou nos
diretórios municipal (de Niteroi), estadual (Rio de Janeiro) e nacional do PDT.
Participei das passeatas estudantis de 68 no Rio de Janeiro, da Passeata dos 100
Mil, também no Rio de Janeiro; da anti-candidatura de Ulysses Guimaraes e
Barbosa Lima Sobrinho, no inicio da decada de 70; da anti-candidatura do general
Euler Bentes Monteiro, também na decada de 70;  fui militante do  movimento da
Anistia - Ampla, Geral e Irrestrita; como também fiz a campanha de Brizola em
1982 e estou na pista política desde então.

Não entendo absolutamente nada de "rational choice" até porque não leio ingles,
mas conheço um pouco de eleiçao. Porque as vivo, intensamente, desde que comecei
a votar, em 1968, quando fiz 18 anos. Votei em Saturnino Braga, por exemplo, em
1974, eleiçao que ele ganhou em 20 dias de campanha  - derrotando o entao
presidente do Congresso Nacional, general Paulo Torres - eleiçao em que, pela
primeira vez, foi possível se usar a televisão para fazer propaganda política.
Ela era feita ao vivo, com os candidatos falando ao povo, diretamente, sem
intermedidários - sem vigarices marqueteiras a la Nizan Guanaes ou Duda
Mendonça. Era o candidato e a camera, olho no olho do telespectador.

Foi aquela explosão eleitoral que historia politica deste país registra, da
vitória estrondosa do MDB sobre a Arena. Tao estrategicamente importante que a
ditadura imediatamente percebeu a besteira que tinha feito, abrindo a tevê a
oposiçao Tanto é que na eleiçao seguinte, 'inventou' a lei Falcão. E passamos a
ver apena curriculos e fotos. Os ditadores tambem vivem e aprendem. Mas veio a
outra eleiçao, depois dos adiamentos tão comuns naquela época, porque a turma de
64 passou a temer a tal da cedula única - e nao adiantou nada, o povo já tinha
percebido que MDB era contra, Arena era a favor. E tascou MDB de novo, do jeito
que podia. Elegendo gente seria e vigaristas que se abrigaram, ou sempre
estiveram abrigados no MDB.

Malandros, os homis perceberam que era a hora de acabar com aquela festa, como
tinham acabado em 1966, quando extinguiram o PTB (o maior partido da época, que
veio progressivamente crescendo desde a sua criaçao em 1945) e o resto, como
complemento, na primeira reforma política que fizeram - logo após o ferro
eleitoral que a ditadura levou nas eleiçoes para governador, quando o povo -
esse ingrato - votou nos candidatos da oposiçao, especialmente PTB-PSD,
esquecendo os candidados que teciam loas a recém instaurada ditadura militar.

Foi por isso, amigo Lut, que os "homis" em 1978 (ou 1977?) resolveram
"extinguir", de novo, os partidos políticos. Como tinham feito em 66. Para
embaralhar de novo o baralho, ve se esse tal de povo que voce diz que é
"rational choice", parava de votar na oposiçao. Os poderosos de plantao viram
que essa de juntar o populacho em dois únicos partidos - que inialmente eram o
do "sim" e o do "sim senhor", depois da explosão de 74 - quando o povo entendeu
direitinho o recado do Dr Ulysses e do Barbosa Lima Sobrinho, da
anti-candidatura; tinha sido uma grossa burrada.  Eles, sem querer, tinham
transformado a eleiçao em plebiscito. Quando o povo percebeu e começou a votar
no partido do "sim senhor" porque ele começou a dizer "nao senhor" para os
homis, acabou a festa dos iluminados de Brasília.

O jeito foi "liberar" a criaçao dos partidos e, fundamental, rachar essa tal de
oposiçao que se formara ao longo dos anos de exclusão política do povo. Nao
esqueça, amigo Lut, que primeiro os homis acabaram com a eleiçao do presidente
da república, que passou a ser "indireta" - ou seja, os parlamentares já
devidamente filtrados é que o elegiam o presidente, acatando o nome emanado do
Estado Maior das Forças Armadas; depois da eleiçao de 85, quando levaram ferro,
os homis resolveram acabar com a eleiçao de governador (que só voltou em 1982
quando Brizola se elegeu no Rio de Janeiro e Lula perdeu em São Paulo); e por
conta do pacote de abril, se nao me engano, resolveu também se meter na eleiçao
de Senador - porque depois de 74 o povo viu que o barato, para derrotar
eleitoralmente a ditadura, era votar em que fosse candidato a senador pelo MDB.
Aí os homis tiveram que inventar o senador bionico - aquele sujeito que chegava
ao senado, passando por uma "eleiçao" na bancada majorit

[VotoEletronico] Re: Mais ufanismo

2002-10-30 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Pois é, Chadel, passou uma jamanta em cima dos direitos de cidadania neste
país e as pessoas estão celebrando a vitória do Lula, só, estimulados pela
mídia. Roubaram do PT o governo de diversos estados, tiraram a maioria
dele no congresso, arrebentaram com o Brizola aqui no Rio de Janeiro, o
Jobim quer acabar com a única possibilidade de auditar o voto eletronico,
a impressao do voto; e as pessoas estão sambando nas ruas.

O que é absolutamente humano e compreensivo. Afinal o momento é de alegria
popular mesmo, Lula venceu - os que infelicitavam o Brasil, aparentemente,
se foram. O problema é que nao foram. Basta ler os editoriais de ontem do
Globo e do Estadão. Eles estáo aí, e vivissimos, para azucrinar a vida do
Lula e do PT.

Graças as eleiçoes 100 por cento inseguras do Brasil, que tem na urna
eletronica a sua pedra de toque, junto com as manipulaçoes rasteiras da
mídia e das pesquisas.

Roger Chadel gravada:

> Eu vejo esses repórteres repetindo à exaustão que o Lula foi o segundo
> presidente  mais  votado  no  mundo, só perdendo para o Ronald Reagan.
> Será  que ninguém se dá conta que estão comparando laranjas com maçãs?
> O  voto  nos  Estados  Unidos  é  facultativo,  portanto  não  dá para
> comparar! Já deve ter neguinho pesquisando números, e quando descobrir
> que  Lula teve 90% de votos numa cidade da Bahia, vai querer dizer que
> este  é  o  segundo  melhor  índice  de  aprovação de um candidato, só
> perdendo para o Saddam Hussein, que teve recentemente 100%.
>
> É  o  besteirol  tomando  conta  do  país.  Como  é que podemos querer
> convencer alguém das falhas da urna num clima desses?
>
> --
>
> Atenciosamente,
>
> Roger Chadel

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[VotoEletronico] Re: Vamos virar o jogo (email recebido agora)

2002-10-30 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Amigo Lut, foi uma festa de fraudes.  Recontar é sempre saudável. Ainda mais que
em Brasília é possível. Se eu fosse do PT do Rio Grande do Sul, estaria correndo
rápido atrás da recontagem onde o voto, no RS, foi impresso.



Lutemberg de Souza gravada:

> O problema é que se a fraude foi de compra de votos, não adianta recontar.
> As pessoas venderam o voto e votaram o que venderam na urna. Deu pra

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[VotoEletronico] Coraçoes e Mentes (II)

2002-10-29 Por tôpico Osvaldo Maneschy

Editorial do jornal "O Globo", de  hoje:


Rio, 29 de Outubro de 2002  
  

Cheque carimbado

Encerrada a apuração do segundo turno, entra-se na fase das análises e das 
interpretações das urnas de 2002. Pelo menos uma mensagem geral pode ser 
decodificada no quadro desenhado pelo resultado da corrida presidencial e das 
disputas estaduais: o PT é o grande destaque das eleições, mas a sociedade 
preferiu não dar ao partido um cheque em branco e ao portador. 

O fato de o partido ter conquistado o governo em apenas três estados (Mato 
Grosso do Sul, Acre e Piauí), com derrotas em colégios eleitorais importantes 
como São Paulo, Minas Gerais — os dois maiores do país — e Rio Grande do 
Sul 
indica a relatividade do apoio ao PT. 

Em vez de ser em branco e ao portador, o cheque emitido pelo eleitorado a 
favor do partido é nominal e com aplicação carimbada. Ou seja, a maioria do 
povo brasileiro escolheu o PT para ser o próximo inquilino do Palácio do 
Planalto para que ele faça um duro combate aos problemas sociais, mas sem 
abrir mão de conquistas conseguidas nos últimos anos. 

Os primeiro pronunciamentos do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva 
foram positivos. Tanto no calor da comemoração pela vitória histórica, 
envolvido num clima de justificada emoção, na madrugada de ontem na Avenida 
Paulista, quanto no pronunciamento formal lido horas mais tarde, Luiz Inácio 
Lula da Silva fez questão de declarar-se presidente de “todos os 175 milhões 
de brasileiros” — sem que transparecesse estar pronunciando uma frase 
vazia, 
protocolar. 

O presidente Lula, no primeiro discurso formal na condição de sucessor de 
Fernando Henrique Cardoso, reafirmou o compromisso de cumprir contratos, 
resistir à inflação e ser fiel à responsabilidade fiscal. 

Assim, Lula perfila-se diante da mensagem das urnas. Depois de quase uma 
década de estabilidade monetária, o brasileiro clama por justiça social, mas 
não quer voltar ao tempo em que o dinheiro dissolvia-se no bolso como uma 
pedra de gelo. 

Dessa mensagem também fazem parte os mais de 30 milhões de votos concedidos 
ao candidato tucano José Serra. É um contingente razoável de brasileiros, 
este que o governo do PT precisará conquistar. Senão o apoio, pelo menos um 
mínimo de confiança. 

Também deverão servir de lição aos petistas que desembarcarão em Brasília 
derrotas como a do Rio Grande do Sul, região utilizada pelo partido como uma 
vitrine administrativa. 

Haverá de guardar algum ensinamento ao futuro governo de Luiz Inácio Lula da 
Silva o fato de o candidato pemedebista Germano Rigotto ter batido o petista 
Tarso Genro em municípios gaúchos administrados pelo PT. Mesmo em Porto 
Alegre, cujo prefeito era o próprio Tarso Genro, o candidato petista ganhou 
por margem exígua. 

Guardadas as bandeiras vermelhas das comemorações, o PT prepara-se para o 
desafio de ser poder. Mas já sabe que terá de exercitar ao extremo o poder de 
convencimento. Mesmo porque o aguarda um Congresso em que precisará ser hábil 
negociador. 

 

 


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[VotoEletronico] Coraçoes e Mentes (I)

2002-10-29 Por tôpico Osvaldo Maneschy

Editorial do jornal "O Estado De São Paulo" de hoje:

Terça-feira, 29 de outubro de 2002  
   
 

Não havia 'onda vermelha' 




A "onda vermelha" que os petistas celebraram logo após a realização do 
primeiro turno das eleições não era, afinal, um maremoto. Forte o suficiente 
para eleger o candidato Luiz Inácio Lula da Silva com uma votação recorde no 
segundo turno, não teve empuxo para transformar o PT no maior partido do 
País. O PT elegeu a maior bancada da Câmara dos Deputados, com 91 deputados, 
mas, mesmo contando com as bancadas dos partidos aliados, o partido do futuro 
presidente da República ficou longe de obter maioria no Congresso. A 
coligação que elegeu Lula soma 196 deputados, quando são necessários 257 para 
obter quórum para a aprovação de leis complementares e 308 para a aprovação 
de emendas constitucionais. 

Além disso, o PT fez 14 senadores em 81; 3 governadores em 27 (o PSDB elegeu 
7, o PMDB 5, o PSB 4, o PFL 4, o PPS 2, o PSL 1 e o PDT 1); 147 deputados 
estaduais em 1.059, aos quais se somam 186 prefeitos em 5.527 municípios e 
2.479 vereadores em 60.265, eleitos há dois anos. 

Esses números mostram, sem sombra de dúvida, que o eleitorado não passou um 
cheque em branco para o candidato que escolheu para governar o Brasil nos 
próximos quatro anos. A escolha maciça de governadores e de parlamentares que 
não pertencem à coligação liderada pelo PT é a evidência de que os 
brasileiros preferiram usar os contrapesos, que o sistema democrático 
faculta, para garantir a estabilidade do sistema, resguardando-o contra 
mudanças bruscas e radicais. 

Nada é mais sintomático dessa cautela do que o fato de Lula ter recebido 
votações consagradoras e majoritárias em 25 Estados e no Distrito Federal - 
perdeu para Serra apenas em Alagoas - e o PT ter conseguido eleger apenas 
três governadores, e nenhum deles nos principais colégios eleitorais do País. 
Além disso, para o governo do Rio Grande do Sul, Estado que era considerado 
um inexpugnável reduto do PT, elegeu-se o deputado Germano Rigotto, que 
iniciou a campanha com apenas 3,4% das preferências nas pesquisas de voto e, 
na apuração final, bateu o candidato petista por uma diferença de cerca de 
cinco pontos porcentuais. 

Em Minas Gerais, onde Lula também obteve esmagadora maioria, o deputado Aécio 
Neves, do PSDB, estava eleito já no primeiro turno, por votação consagradora. 

Em São Paulo, maior colégio eleitoral do País, Lula obteve cerca de 10 pontos 
porcentuais a mais que José Serra, mas o candidato do PT ao governo do Estado 
foi derrotado pelo governador Geraldo Alckmin por ampla diferença. 

No caso de São Paulo, pode-se dizer que Alckmin foi reeleito em 
reconhecimento ao seu estilo sereno e seguro de governar. As políticas e os 
programas implementados por Geraldo Alckmin têm dado bons resultados, o que 
levou o eleitorado paulista a renovar sua confiança no governador. Não se 
pode esquecer, ainda, que Alckmin seguiu à risca o programa de austeridade 
fiscal iniciado pelo governador Mário Covas. Covas havia recebido as finanças 
paulistas completamente dilapidadas e, enquanto governou, sua preocupação 
maior foi fazer o ajuste fiscal, equilibrar o orçamento e recuperar a 
capacidade de investimento do Estado. O governador Geraldo Alckmin completou 
a tarefa e obteve o reconhecimento do eleitorado. 

Não por coincidência, o eleitorado foi implacável com os governos que não se 
regeram pela responsabilidade fiscal. Rio Grande do Sul e Minas Gerais são, 
hoje, os Estados que não se enquadram nas exigências da Lei de 
Responsabilidade Fiscal, seja no que se refere às despesas com pessoal, seja 
quanto aos limites de endividamento. 

No Rio Grande do Sul, disputas internas tornaram inviável a candidatura do 
governador Olívio Dutra, candidatando-se pelo PT o ex-prefeito de Porto 
Alegre Tarso Genro. 

Em Minas, o governador Itamar Franco, enredado nos meandros da política 
local, também não pôde se recandidatar. No final, o deputado Aécio Neves foi 
eleito com expressiva maioria, em primeiro turno. Ele e o governador Geraldo 
Alckmin despontam no quadro político como as duas principais lideranças do 
PSDB, partido que a partir de janeiro passa para a oposição que, como ambos 
asseguram, não será radical e automática, como foi a do PT em relação ao 
governo Fernando Henrique. 
 



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[VotoEletronico] FC - será?

2002-10-29 Por tôpico Osvaldo Maneschy


--- Begin Message ---






(Para quem não lê a FSP)
__
FSP, 28/10/2002 - 
Um presidente, muita esperança 
Antonio Candido
A vitória de Lula, nas 
condições em que ocorreu, parece uma investidura histórica conferida pelo povo 
brasileiro. É como se os eleitores tivessem sentido que a mudança a que muitos 
aspiram só pudesse ser tentada por alguém desligado dos velhos hábitos da nossa 
política. Por isso, ricos e pobres, radicais e moderados, cultos e incultos lhe 
abriram um crédito largo de confiança, esperando com certeza que possa 
contribuir para as transformações de que o país precisa.
Nisso tudo há, antes 
de mais nada, uma espécie de simbolismo. Cansado das injustiças e dos erros 
cometidos pelas elites, o povo brasileiro resolveu confiar o seu destino a 
alguém da classe operária, como se quisesse reconhecer o direito que ela tem de 
participar decisivamente no governo da nação, com ânimo de mudança. Em 
todo o mundo, quantos trabalhadores manuais chegaram à chefia do Estado? Bem 
poucos. Pela luta armada e pela guerra, Tito na Iugoslávia; pelo voto, Fritz 
Ebert na República de Weimar e Lech Walesa na Polônia. No Brasil, a eleição de 
Luiz Inácio Lula da Silva simboliza a incorporação do "quarto estado" às esferas 
que decidem o rumo do país.
Note-se que 
ele não é um trabalhador que, pelo esforço, conseguiu sair da sua classe e 
incorporar-se às elites dominantes, como Lincoln. A singularidade no seu caso é 
que continua essencialmente identificado aos interesses da sua classe, mas 
decidido a atender às necessidades de todo o povo 
brasileiro.
Sob esse aspecto, a 
sua vitória coroa um processo histórico iniciado com as lutas sociais do fim do 
século 19 e acelerado depois de 1930 devido ao incremento da industrialização. 
As eleições de 1945 causaram surpresa ao alterarem a composição social dos 
eleitos, não mais escolhidos exclusivamente segundo o critério das oligarquias. 
Nos legislativos e nas prefeituras, ingressaram representantes dos interesses 
populares, mas de modo imperfeito na maioria dos casos, porque tanto o movimento 
quanto o voto operário estavam subordinados à tutela do Ministério do Trabalho, 
de maneira a conformá-los aos interesses patronais. O grande problema seria, 
portanto, libertá-los desse condicionamento, que atrapalhava a formação da sua 
consciência política. Nesse sentido atuaram partidos de esquerda, com êxito 
parcial e variável.
Talvez seja possível 
dizer que o momento decisivo veio com as greves do ABC em meados do decênio de 
1970, quando os trabalhadores manifestaram a sua maturidade plena e formaram a 
vanguarda da luta contra a ditadura militar.
Ora, foi naquela 
quadra que surgiu Lula como grande líder. Agora, a sua escolha para presidir o 
país significa não apenas o reconhecimento da sua notável capacidade, mas, 
também, da sua qualidade de representante dos trabalhadores, finalmente chamados 
a participar do governo como força ao lado de outras.
Decorrência da luta de 
classes? Sim, mas de modo especial, porque essa vitória não é "tomada do 
poder" pelo operariado.
É fruto de um 
movimento mais amplo, no qual todas as classes da sociedade reconheceram 
tacitamente o direito que ele tem de formar ao seu lado. Estamos num momento de 
incorporação, não de predomínio.
É claro que as 
elites procurarão conformar Lula à sua imagem, quebrando se possível a sua força 
transformadora. Em política, riscos desse tipo são permanentes e devem ser 
evitados, com o olhar posto nos fundamentos ideológicos dos partidos de esquerda 
que chegam ao poder.
Creio que o dos 
Trabalhadores tem estrutura bastante aberta para comportar variações táticas e, 
ao mesmo tempo, manter as diretrizes fundamentais, que pressupõem a luta 
constante pela justiça social em todos os sentidos, porque sem igualdade efetiva 
não há democracia real.
Na luta 
política, sempre difícil e cheia se surpresas, há momentos de radicalidade e 
momentos de contemporização. Penso que estamos num momento de contemporização, 
porque será preciso definir condutas de união nacional, não apenas na política 
interna, mas porque no campo internacional teremos de enfrentar um fenômeno 
novo: a prepotência arrogante e a agressiva intolerância assumidas pela potência 
hegemônica, esses Estados Unidos que pretendem ser, cada vez mais, palmatória do 
mundo e fiscal armado do comportamento dos países, com base nos seus interesses 
econômicos fantasiados de fidelidade democrática.
À vista desse 
perigoso Leviatã, o caminho possível é a união de todos no espaço nacional e das 
nações no espaço latino-americano.
Chegou portanto a hora 
de adotar o que Lula vem afirmando: a necessidade histórica de cooperação entre 
os grupos e os interesses, a fim de preservar o máximo de autonomia política 
nacional e de bom desempenho econômico, visando sempre à superação das atrozes 
desigualdades sociais e regionais do Brasil. Na verdade, trata-se de 
assegurar nada menos do que

[VotoEletronico] FC - José Luiz Fiori

2002-10-29 Por tôpico Osvaldo Maneschy


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  ESPECIALProjeto 
  popular de desenvolvimento é desafio para o PTApós o 
  liberalismo econômico, que nasceu no Império e chegou a FHC, e o 
  nacional-desenvolvimentismo de Vargas e JK, chegou a vez do 
  projeto popular que nunca ocupou o poder, mas teve grande presença 
  nas mobilizações sociais e democráticas. A análise é de José 
  Luiz Fiori.
  José Luiz 
  Fiori
  

  


  

  “O ponto de partida de qualquer novo projeto alternativo 
  de nação terá que ser, inevitavelmente, o aumento da participação 
  e do poder do povo nos centros de decisão do país”. Celso 
  Furtado, “Brasil, a construção interrompida, 1992” 
  Uma coisa deve ser reconhecida em José Serra: ele deu uma 
  contribuição decisiva à vitória da oposição. Aceitou representar 
  sem convicção um governo impopular, impôs seu nome onde não era 
  querido, não entendeu o foco central da disputa e confundiu a 
  campanha eleitoral com um concurso para mestre-escola de economia. 
  Por isto muitas vezes parecia um trapalhão, numa festa em que não 
  foi convidado. Mas a favor de José Serra se deve dizer que o 
  núcleo duro do governo tucano tampouco conseguiu dar as cartas, 
  nem definir a agenda e os termos da corrida presidencial de 2002. 
  Primeiro, tentou e fracassou na tentativa de restringir a disputa 
  a um debate técnico-econômico, em que a oposição fosse obrigada a 
  reconhecer a inevitabilidade da política do governo, mesmo depois 
  dele haver recorrido – em oito anos – três vezes ao FMI, 
  terminando assim mesmo, de joelhos e quase falido. 
  Como esta estratégia não funcionou, nem tampouco a do medo 
  econômico, o núcleo ideológico da coalizão tucana tentou repor, no 
  centro da discussão, sua velha cantilena sobre a modernidade dos 
  tucanos e o anacronismo dos seus adversários. Foi quando Dona Ruth 
  saiu do seu habitual silêncio e acusou a oposição de defender um 
  “estatismo ultrapassado”. Logo depois foi a vez do ministro Malan 
  se dizer preocupado com a volta à cena das “velhas teses 
  desenvolvimentistas dos anos 50”, no que foi imediatamente 
  respaldado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, que acusou 
  seus opositores de não conseguir sair dos anos 60, nem compreender 
  os caminhos abertos pela modernidade e os desafios do século XXI. 
  Alguém já disse que o PSDB é um partido que só tem duas idéias 
  ou obsessões em comum: sua antiga ojeriza a Orestes Quércia e seu 
  permanente horror ao nacional-desenvolvimentismo. Pode ser que 
  seja uma definição muito estreita e limitada a São Paulo, mas 
  contém uma semente de verdade que ficou escondida pelo discurso da 
  modernidade, e que agora foi desenterrada pela campanha 
  presidencial de 2002, mas particularmente pela ousadia estratégica 
  dos dois últimos meses da campanha de Lula. E o que se viu depois 
  que se desfez a neblina ideológica foi que o verdadeiro 
  enfrentamento não era entre a modernidade dos que conseguem olhar 
  para frente e para fora, e o atraso dos que só conseguem olhar 
  para trás e para dentro. O que de fato estava em jogo, uma vez 
  mais, nestas eleições de 2002, era um velho conflito que atravessa 
  a história brasileira, entre três projetos para o Brasil, que 
  conviveram e lutaram entre si durante todo o século XX. 
  O primeiro destes projetos foi o berço da estratégia econômica 
  do governo Cardoso. Suas raízes foram plantadas pelo liberalismo 
  econômico do Império, mas sua formulação mais consistente e 
  moderna foi dada pela política monetária ortodoxa e pela defesa 
  intransigente do equilibro fiscal e do padrão-ouro, dos governos 
  paulistas de Prudente de Morais, Campos Sales e Rodriguez Alves. 
  Idéias, objetivos e políticas que atuaram no início do século XX, 
  como a expressão mais coerente e eficaz do projeto liberal de 
  inserção da burguesia cafeeira, dentro da divisão internacional do 
  trabalho, liderada pela Inglaterra. 
  Seus objetivos e políticas se mantiveram praticamente intocados 
  até a crise econômica de 1930, mas suas idéias fundamentais se 
  mantiveram vivas e a

[VotoEletronico] [Fwd: [RPraxis] Lula]

2002-10-29 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Leiam nosso grande Laerte Braga. Claro como água-de-beber.

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  LULA E AS ESPERANÇAS


Laerte Braga


A primeira fala de Lula parece ter sido na direção de manter acesas as
esperanças, o clima de otimismo que tomou conta do Brasil desde a
confirmação de sua eleição. Com alguns sinais mais claros sobre
determinadas questões, ou desafios que virão logo de saída.
Lula evitou tocar em pontos delicados como os citados na imprensa
norte-americana. Um deles a relação com o governo de Hugo Chaves. Ou a
declaração estapafúrdia e irresponsável do secretário do Tesouro: “vamos
esperar um pouco para ver se ele não é louco”.
Puro preconceito, arrogância de um King Kong boçal. Bush ligou para
Lula, parabenizou  e falou em harmonia, mas essencialmente em  comércio,
intensificação do comércio no continente americano. É um engano pensar
que a fala do terrorista que ocupa a Secretaria do Tesouro foi sem o
conhecimento do terrorista que ocupa a Casa Branca. Nada ali é ao acaso.
Jogo de cena. Um morde, outro assopra.
O que Lula mais ouviu hoje foi sobre nomes para a área econômica. Na
prática pressões disfarçadas dos especuladores para tentar amarrar com
boa antecipação a camisa de força do mercado. Um deles chegou a falar em
necessidade desses nomes para que os investimentos continuem aportando
aqui. Quais investimentos não explica. Ou a natureza desses
investimentos, meramente especulativos. Não produzem nada. Sangram
apenas, por conta do juros do norte-americano Armínio Fraga.
O presidente eleito participou de toda a edição do “Jornal Oficial”,
dito “Nacional”, da “Globo” e foi preciso sobre esse ponto: “nesses
últimos dias a gente só ouve falar de bolsa, dólar, mercado, economia,
ninguém fala sobre saúde, educação, transportes, e emprego”.
Esse ponto dá para sentir o tipo de pressão que Lula vai sofrer, ou está
sofrendo desde o primeiro dia como presidente eleito. Os caras não
querem largar o filé mignon. Pelo contrário, querem garantir o caviar
nos próximos quatro anos.
Diferente, aliás, do que disse o presidente da FIESP (Federação das
Indústrias de São Paulo), Horácio Láfer Piva. É filho de um ministro de
JK, Horário Láfer. Foi cauteloso, prudente e falou em cooperação.
Lula conseguiu esquivar-se das armadilhas, tanto quanto evitou responder
diretamente ao gorila da Secretaria do Tesouro.  Mas foi enfático:
“tenho compromissos com o povo brasileiro e o Brasil”.
A grande preocupação dos Estados Unidos, além do governo Lula,
propriamente dito, está nas relações do Brasil com a Venezuela e Cuba e
nas eleições no Equador, no próximo mês, segundo turno presidencial e na
disputa do próximo ano na Argentina. Menén, um dos funcionários mais
graduados do Departamento de Estado e dos bancos estrangeiros na
Argentina e em todo o continente, é  pré candidato a presidente e já foi
disparando contra Lula, antes mesmo de divulgado o resultado do segundo
turno: “espero que ele tenha juízo”.
O dilema de Lula vai ser esse. A arte de negociar, de debater, de
conversar, vai ter que ser exercida com absoluta transparência. Se o
discurso moderado do candidato foi vital para a eleição, a prática
efetiva vai ser fundamental para vencer os obstáculos. Pisa em areia
movediça e está cercado de tucanos/gaviões, abutres, por todos os lados.
O exercício de boa vontade de FHC é só saída pela tangente, de quem
cumpriu sua missão e quer retrato com boa moldura nos livros de
História.
Lula deve estar consciente disso. Caso contrário não teria dito, como
disse, ao final da edição do “Jornal Oficial”, da “Globo” que “trair ao
povo nunca , trair os ideais jamais”.
Numa outra ponta cada vez mais ficam confirmadas as suspeitas de fraude
em Brasília e do papel do IBOPE, no Rio Grande do Sul, ao divulgar dados
manipulados na última pesquisa: a fraude, eleger Roriz, um bandido
completo e total. A pesquisa, evitar a reação de Tarso Genro, real e
concreta, a despeito dos equívocos partidários e do próprio candidato.
Para fechar a loucura, Nelson Jobim, posando de dono das eleições, quer
propor o fim do voto impresso. Ou seja: legalizar a perspectiva de
fraude.
Frase de uma dirigente do PT: “a ficha caiu agora, hoje, na verdade
estamos com um misto de medo e coragem. Medo diante dessa gente louca,
coragem ao observar os olhos do povo. Vamos caminhar, pelo menos espero,
com as pernas do povo”.



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[VotoEletronico] Re: Ímpugnação em Brasília

2002-10-29 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Leda, igual ao Rio de Janeiro no primeiro turno.

Leda Lins gravada:

> Está na página do candidato Magela
> http://www.magela13.com.br/noticias/noticias.htm
>
> Magela: "Vamos pedir a impugnação da eleição de Roriz"

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[VotoEletronico] Jornalismo com "J"

2002-10-29 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Atropelado pelo Roriz e a Justiça Eleitoral de Brasília, Ricardo Noblat,
editor do Correio Braziliense, neste final de semana, nas páginas do
jornal - deixou registrados esses dois textos que merecem entrar com
destaque na Historia do Jornalismo do Brasil. Como editor do site da ABI
que eu sou, vou dar destaque aos dois.

Para que sirvam de exemplo para as novas geraçoes de jornalistas que
estáo vindo por aí. Para que não sejam o que defino - já que também sou
professor de jornalismo no Centro Universitário Augusto Motta, aqui no
Rio - "merdinhas de chefe". Jornalista novo, recém formado, que só faz o
que os chefes mandam - preocupado unica e exclusivamente em subir na
vida, esquecendo que essa profissão é mais do que um emprego. Ë isto.

Os textos foram capturados no site www.comunique-se.com.br. E tentei
envia-los como texto simples em respeito, entre outros listeiros, ao
Luiz Izildo, cujo computador tem dificuldade em abrir mensagens
carregadas. Abraço.


 Noblat despede-se em carta

   Da Redação

Durante o fim de semana, o Correio Braziliense publicou duas cartas
aos leitores: a primeira, no sábado (26/10), assinada por todos os
jornalistas, dava conta da saída de Ricardo Noblat da diretoria de
redação  e deixava transparecer com clareza o receio desses
profissionais quanto ao futuro da linha editoral do jornal.
A segunda, assinada pelo próprio Noblat e publicada no domingo
(27/10), é um apanhado do que deve reger ética e tecnicamente um jornal.
Emclima de despedida "Até qualquer dia" é um texto que fala
sobre questões envolvendo o papel do jornal em uma sociedade
democrática. Além de dizer que o jornal deve ter como norte os
interesses dos leitores,  acompanhando-os sempre,  Noblat enfatizou
prerrogativas de um  veículo como a confiança pública e o desejo de ser
a consciência crítica de uma comunidade.

A carta dos jornalistas dá conta de todo o processo de mudança
sofrido pelo jornal em sua linha editorial ao longos dos nove anos em
que Noblat foi diretor de redação. Eles afirmam ter medo da derrota:
"perder o  gravador, a caneta, a
máquina fotográfica, os olhos e os ouvidos de  Brasília".
A carta foi assinada por 151 pessoas, entre eles jornalistas,
fotógrafos, artistas gráficos, estagiários, diagramadores e auxiliares
administrativos da redação.
Leia, abaixo os dois textos:

"Até qualquer dia"

Por Ricardo Noblat

Esta é a última carta que lhes escrevo depois de quase nove anos
como diretor de Redação do Correio Braziliense. Por isso acho oportuno
retomar  um tema do qual já me ocupei diversas vezes aqui mesmo: o papel
do jornal em uma sociedade democrática.
Um jornal não é apenas um prédio cheio de gente e de máquinas capaz
de produzir a cada expediente um número variável de folhas com um
generoso volume de informações.
Um jornal não se limita a ser a soma de registros úteis destinados
a   orientar a vida das pessoas a curto prazo.
Um jornal não é simplesmente uma espécie de ata do cotidiano de um
lugar ou de um ajuntamento de lugares. E muito menos deve ser uma
oportunidade de negócios para o proveito dos que são os primeiros a dele
beneficiar-se — acionistas, empregados e fornecedores.
Um jornal é, ou deveria ser, um espelho da consciência crítica de
uma comunidade em determinado espaço de tempo. Um espelho que reflita
com nitidez a dimensão aproximada ou real dessa consciência. E que não
tema jamais ampliá-la.
Pois, se não lhe faltarem talento e coragem, refletirá tão-somente
uma consciência que de todo ainda não amanheceu. Mas que acabará por
amanhecer.
Jornalismo não é obra exclusiva de jornalistas.
Tanto quanto nós, vocês, leitores, são também responsáveis pelo bom
ou  mau jornalismo que fazemos. Porque vocês têm o poder, e todo o
poder.   Podem comprar um jornal se quiserem. E se quiserem, podem
deixar de comprá-lo.
Digo que um jornal pode estar até mesmo adiante do sentimento da
média das pessoas que o lêem. E feri-lo por causa disso. Mas se for
crível, e outra coisa não lhe cabe ser, e se lhe reconhecerem a
honestidade, poderá operar a mudança do sentimento.
A única coisa que um jornal não pode é deixar-se ficar para trás
quando seus leitores avançam. Porque não haverá futuro para um jornal
assim.
A democracia depende de cidadãos bem informados.
Jornal depende da confiança pública.
Antes de ser um negócio, jornal deve ser visto como um serviço
público. E como servidor público deverá proceder.
Jornal existe para servir ao conjunto de valores mais ou menos
consensuais que regem o aperfeiçoamento da sociedade. Valores como a
liberdade, a igualdade social e o respeito aos direitos fundamentais
doser humano.
Mais do que informações e conhecimentos, o jornal deve transmitir
entendimento. Porque é do entendimento que deriva o poder. E em uma
democracia, o poder é dos cidadãos.
O dever número um dos jornalistas é com a verdade — mesmo que a
verdade não seja algo claramente identifi

[VotoEletronico] Re: PT vai pedir recontagem !?

2002-10-29 Por tôpico Osvaldo Maneschy

Leda, se tiver acesso ao Magela - informa a ele das coisas. O PDT do DF pode
ajuda-lo nisto. Conheço o Michel, presidente do PDT do DF, uma pessoa excelente,
com certeza ele pode ajuda-los tambem. Peçam providencias a direçao do PT do DF
e o que Roberto descreve é a mais pura realidade. Já vi esse filme várias vezes
aqui no Rio de Janeiro.


Leda Lins gravada:

> Amilcar,
>
> Acabei de ouvir no jornal local o Magela reafirmar a intenção de pedir
> recontagem de votos. Há inúmeras denúncias de compras de votos e outros
> tipos de crimes eleitorais. Pelo que conheço do Magela, acho que ele,
> pesistente como é, deve mesmo entrar com a impugnação, mas deve estar
> coletando mais denúncias e provas para apresentar.
> Abraços
> Leda Lins
> Brasília

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[VotoEletronico] Re: LULA JÁ

2002-10-29 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Roberto, no primeiro turno, aqui no Rio - foi parecido. Se voce conversar com os
seus companheiros do Rio Grande do Sul, vai ver que lá tambem aconteceu coisas
do genero. E se procurar mais - vai achar também. É assim que eles agem. Acho
que cantei essa pedra antes, aqui na lista. Abraço e nao desiste cara. A luta
continua.

Roberto Almeida gravada:

> Leda,
> Voce observou bem as "coincidências" que são uma pista para investigar como
> foi feita a fraude. Eu encaminhei nesta madrugada os print-screems do
> programa Divnet que mostravam a concentração do final da apuração exatamente
> na Samambaia (onde Roriz) votou e Recanto, a ultima região a iniciar a
> apuração. Houve também uma dezena de casos de acertos pequenos dos
> resultados, que denunciei, mas não consegui fazer os print-screems pois eles
> foram mais rápidos. Pro pessoal do Brasil todo, fica difícil entender o que
> se passou aqui, onde tivemos militante que perdeu a oirelha, outro atirado
> de 27 degraus de escada na rodoviária perdendo os dentes, outra baleada por
> estar num carro de som, centenas de agressões com lesões corporais, a
> polícia civil invadindo casas para tomar bandeiras. Eu fui ameaçado de morte
> na rua umas cinquenta vezes, do tipo depois vou te matar ou te pegar. Uma
> pessoa que não posso identificar mas é juiz, sofreu ameaças de morte via
> telefônica. Eu já passei por isso na luta contra o governo militar, era
> lider estudantil, fui preso duas vezes. Mas fico revoltado de ver isso
> acontecendo em pleno século 21, na capital da república, sob a omissão
> cumplice  do Presidente. Mas no final a verdade sempre vence. Abraços a vc
> Leda//Roberto Almeida
> - Original Message -
> From: "Leda Lins" <[EMAIL PROTECTED]>
> To: <[EMAIL PROTECTED]>
> Sent: Monday, October 28, 2002 6:46 PM
> Subject: [VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] LULA JÁ
>

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[VotoEletronico] Re: Resumo de defeitos em UE

2002-10-29 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Machado, pelo menos voce chegou perto. Aqui no Rio - eu, Amilcar e a
dra. Aparecida - nem na porta conseguimos chegar. E pior: agora no
segundo turno, li uma resoluçao do presidente do tre, Alvaro Mayrink, de
que só poderia chegar na sala quem ele, uma fulana e um outro sicrano -
autorizassem. O resto - expressamente proibido. E por escrito.

3DM gravada:

> Companheiros,Este é o resumo de defeitos MECANICOS das UE em MT, os
> defeitos de softs nos poderiamos reunir e fazer um levantamento estado
> por estado, se todos toparem Eleitorado de MT (1.730.022 ), seções
> (5.688 ) e zonas (60) disso vinte e cinco seções em todo o Estado
> tiveram votação manual neste segundo turno das eleições 2002. Deste
> total, 12 foram em Cuiabá, 10 em Várzea Grande e 3 em Rondonópolis.
> Todas estas seções, que apresentaram problemas, utilizaram a urna
> eletrônica modelo 2002. Além das seções com votação manual, 53 urnas
> eletrônicas modelo 2002 foram substituídas, mas não chegaram a ir para
> a votação manual, deste número, 22 foram em Cuiabá, 7 em Várzea
> Grande, 6 em Rondonópolis, 2 em Barra do Garças, 10 em Cáceres, 4 em
> Tangará da Serra e 2 em Sinop.
> O componente da urna eletrônica modelo 2002 que mais apresentou
> problemas e precisou ser trocado, foi o módulo impressor externo
> (MIE). No total 43 Mie's foram substituídos. Em relação as urnas
> eletrônicas modelo 2000, 16 foram substituídas no Estado.
> No primeiro turno, 125 seções, no Estado inteiro, utilizaram a urna de
> lona, ou seja tiveram votação manual.O Desemb. Licínio Carpinelli
> Stefani ,Vice-Presidente e Corregedor Regional Eleitoral, comentou que
> isso se deve a fragilidade mecanica e má qualidade de fabricação deste
> modelo 2002, são pouco robusto e basta o dia esquentar que as UE
> inicia a dar problemas. Tanto no primeiro turno como no segundo
> tivemos livre acesso a sala de totalização e com um relacionamento
> muito tranquilo com o pessoal do TRE, ficavamos quase junto operando
> os computadores de totalização...que não é grande coisa pois nesta
> sala depois de vereficar assinaturas dos programas e emitir a zerésima
> o resto todo é  ficar acompanhando... e checando disparidades... e
> cositas mais...Na foto de pé esquerda para direita eu (PT), Ednilson
> (PT), programador do TRE e ao computador o Secretário de informatica
> do TRE/MT MachadoCBA/MT

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[VotoEletronico] Re: FC-Desobediência Civil

2002-10-29 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Grande Lacaz, é por aí sim - com certeza. Evitar que a mente da gente seja
envenenada pela mentirada. Há anos não leio a Veja. Cancelei minha assinatura
do Globo e quando quero ler jornal, compro tres no mínimo. Para ver como é que
cada um deles interpreta a mentira. Nas entrelinhas, no que nao foi dito, me
informo. // Na TV, só filme - ou programa sobre meio ambiente. E olhe lá.
Noticiário, muito pouco - sempre com a preocupaçao de entender o que nao foi
dito.

João Carlos Antunes Lacaz gravada:

> Estou me interessando.Acho que vou trocar a minhas assinaturas de Valor ,
> Globo e Época por uma do Hora do Povo e outra do JB ,que publicou Amilcar e
> Rezende .Só manterei Globo Rural e Galileu,da minha filha. A guerra começou

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[VotoEletronico] Re: FC-Desobediência Civil

2002-10-29 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Roberto, de certa forma já faço o que voce prega. Acho que é o jeito. Me recusei
a ver a festa da vitoria, há tres dias nao leio jornais e muito menos vejo tevê.
Me faz mal. Me incomoda toda esta impostura.

 Lula mereceu a sua vitória, sem dúvida, o PT também. Mas a cachorrada que eles
(os homis) fizeram com o povo - por exemplo elegendo os governadores tucanos,
mais os do pmdb tucano e até o ptb atucanado - me incomodam. Como me incomodou,
muito, esta historia de segundo turno.

Eles realmente conseguiram tirar o brilho da vitória do PT e, principalmente, do
povo - que votou em Lula. E muito. Passaram jamanta em cima dos direitos da
cidadania mas esta, infelizmente,  nao percebeu isto.

Porque a TV, o rádio e os jornais - como sempre - estão manipulando e
distorcendo a verdade -  mostrando o que interessa a eles mostrar, filtrando e
manipulando os fatos. Enfim, mostrando só o que é para ser mostrado. Mostrando o
que é para ingles ver.

E escondendo a verdade.

Roberto Almeida gravada:

> Explicando melhor, a ação da desobediência é muito maior e mais efetiva do
> que podem achar. Vem de Ghandi, Luther King e no caso em pauta, dentre
> outras atitudes afirnativas, inclui boicote a qualquer receita do estado,
> taxas, impostos, cessar pagamento de contas de empresas públicas ou
> privatizadas, evitar negócio com as empresas que se beneficiem ou apoiem o
> mesmo estado, não investir em aplicações lastreadas em títulos públicos, não
> empregar ninguém, não assistir programação de tv, ler ou assinar jornais e
> outros meios de comunicação que apoiem a política do governo. Muitos devem
> estar pensando na inutilidade do gesto,  mas cito só como exemplo o boicote
> quase total(exceto corridas de fórmula 1) que faço já há anos à Rede Globo e
> associadas que levaram-nas à quebradeira. Por que? Porque todos que me
> conhecem sabem que faço realmente isso e muitos fazem igual. Porque muitos
> outros pensam como eu e agem sem que tenhamos combinado. A segregação racial
> nos EUA foi abafada com essa ação consciente, que levou à falência empresas
> racistas. Se, de tudo, eu nada conseguir, me restará o consolo da
> consciência tranqüila. Lembram da ´fábula do passarinho que levava seu
> pinguinho d'água para apagar o fogo na floresta? Não me interessam os
> outros, pelo menos eu fiz a minha parte//Roberto Almeida
>

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O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
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[VotoEletronico] Re: E agora, TSE?

2002-10-28 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Que explica isso, Leda? Eu explicou usando uma palavra: fraude. Que foi
descarada, para mim, no Rio Grande do Sul e em Brasília. Além do Rio de Janeiro,
no primeiro turno. E em diversos outros estados, também no primeiro e no segundo
turnos.

Lula levou, mas diminuiram o brilho de sua vitória. Agora, e antes, no primeiro
turno.

Voce acredita, sinceramente, que Serra foi honestamente para o segundo turno?
Ele não foi. A sucessão de pequenas/grandes fraudes puseram essa gente que
infelicita o Brasil no centro dos acontecimentos. Por que o povo, pelo voto, já
os alijou há muito. A fraude explica a sobrevivência dessa turma que comete
todos os crimes que comete contra o Brasil, entregando nossas riquezas naturais,
dilapidando nossa soberania, massacrando os pobres, destruindo as áreas de
educaçao e saúde - e mesmo assim saindo-se muito bem nas "eleiçoes". O bom senso
das pessoas não serve para mais nada no Brasil? O povo é tão burro assim? Com
certeza não é.

O que garante a sobrevivencia dessa gente é a (in) justiça eleitoral.

Já tem comentarista/sociólogos amestrados falando na midia que Lula levou, mas o
"povo quis" que ele nao tivesse maioria no Congresso nem controle sobre os
principais estados da federaçao. Já ligaram a maquineta da mentira para
conquistar corações e mentes no horário nobre da tevê. Infelizmente.

Serra não fez - mas nao fez mesmo - os quase quarenta por cento que o TSE lhe
atribuiu no resultado final deste segundo turno. Isto foi a fraude!



Leda Lins gravada:

> Aliás, embora tenham dado a desculpa de apuração paralela dos partidos, o
> senhor Roriz já comemorava a vitória por volta de 17 horas quando o Magela
> ainda estava na frente e a apuração estava longe de ser concluída. Quem
> explica isso?

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[VotoEletronico] Aristoteles Gomes

2002-10-27 Por tôpico Osvaldo Maneschy
Gente, o que vai acontecer daqui a pouco - Lula ser eleito Presidente do
Brasil - tem um pouco a ver com a nossa brancaleônica luta pela lisura
das eleições. Nestes anos e anos de discussões aqui, pela Internet, se
fortaleceu a nossa convicção - pela troca de idéias - de que o sistema
eleitoral do país precisa mudar para que a vontade eleitoral dos
brasileiros seja integralmente respeitada.

Iniciada pelo Amilcar Brunazo Filho e seus amigos, profissionais da área
da informática;  esta lista cresceu e não pára de conquistar
importantíssimas adesões pelo  Brasil afora, como a recém adentrada ao
gramado do professor Stolfi, da Unicamp. Colaborações desinteressadas e
fantásticas - que reforçam a cada dia a nossa luta cidadã que talvez
possa ser resumida na frase do ditado popular: "água mole em pedra dura,
tanto bate até que fura".

Que a vitória do Lula, esta nova página na História do Brasil, nos ajude
a alcançar o objetivo de que no futuro as eleiçoes brasileiras - todas -
sejam totalmente limpas e honestas. Que a verdade eleitoral, com a ajuda
de Lula, passe a ser sagrada no Brasil. Que a informática, a mídia e as
pesquisas - essas ferramentas extraordinárias  do homem - não sejam mais
usadas contra o povo. Como foram. Lula passou, mas muitos ficaram na
barreira das eleiçoes inconfiáveis que temos hoje no Brasil.

Neste dia especialíssimo para o Brasil gostaria de homenagear, na pessoa
do nosso falecido listeiro Aristóteles Gomes, a todos os listeiros do
voto eletrônico. Ninguém precisa me dizer que é cretinice se
auto-homenagear. Sei disto. Mas, gente, mesmo sendo cretinice da minha
parte, acho que merecemos. Pelo nosso esforço de abrir cabeças por esse
Brasil afora sobre a questão do voto eletronico - que o próprio PT, só
agora, em cima da bucha, começa a prestar atenção - embora o nosso
Evandro Oliveira venha há anos avisando ao PT, inclusive internamente.

Aristóteles é símbolo porque ele gostaria muito de estar aqui hoje com a
gente - neste dia super especial, o das eleições. E ele foi uma pessoa
que todos nós, listeiros antigos do Forum do Voto Eletronico,
aprendemos a respeitar pela clareza de seu raciocínio e firmeza de suas
convicções. Um Dom Quixote, como cada um de nós.

Transcrevo o texto que o Patrocínio, também listeiro do voto eletrônico,
escreveu sobre o Aris que não tivemos o privilégio - que Patrocinio teve
- de conhecer e conviver pessoalmente. Aris se tornou símbolo da nossa
luta, acho, por ser um cidadão comum, inteligente, que viu o que a
imensa maioria dos brasileiros não vê - como na fábula, o rei está nu.

Ao informatizar totalmente as eleiçoes brasileiras, do cadastro à
totalização, e ao desarticular a fiscalização da sociedade, o Brasil/TSE
ultrapassou perigosamente a todos os limites recomendados pela prudência
-  como nos garantem o Amilcar Brunazo e o professor Pedro Rezende. E
sempre repetia o nosso Aris.

Mensagem do Patro sobre o Aristotéles

Assunto: [VotoEletronico] AMIGOS DO ARISTÓTELIS
 Data: Mon, 5 Nov 2001 02:47:47 -0200
De: [EMAIL PROTECTED]
Responder para: [EMAIL PROTECTED]
CC: [EMAIL PROTECTED], [EMAIL PROTECTED],
   [EMAIL PROTECTED]

 Amigos, quero estender a vocês o que pude captar de parte das
atividades de nosso irmão e amigo Aristótelis.

Abraços, Saúde e Paz

Patrocínio


AMIGOS DO TOTA

Conheça mais sobre o Aris
Detentor de vasta cultura e privilegiada inteligência era simples e
oscultava o clamor das ruas porque ele era povo-povo-mesmo - assim se
definia.

Trabalhou no ITA em São José dos Campos até 1977.
Atividade: Transformar os trabalhos científicos de TESE desenvolvidos
pelos estudantes de pós-graduação em Engenharia Aeronáutica, em
complexos mecanismos compostos de componentes eletrônicos e mecânicos.
(Disse-me que alguns desses mecanismos são utilizados, ainda hoje,  pela
EMBRAER).

Ao retornar à João Pessoa ao final dos anos setenta, montou uma pequena
Empresa na área  de Eletro-Eletrônica destinada, principalmente, a
fabricação de Transformadores. Ele me disse que a Empresa deslanchou no
mercado e empregava mais de 20 pessoas. Os Transformadores apresentavam
excelente rendimento e os consumidores da região deixaram de comprar os
Transformadores que eram fabricados no Sul do País. Os fabricantes de lá
observaram a queda nas vendas no Nordeste e enviaram um observador para
verificar o que estava ocorrendo. Constatado o sucesso da concorrência,
resolveram boicotar a Fábrica do Aris. Ele comprava o material
(ferragem) em São Paulo e, nas especificações com as quais trabalhava,
só existia um fornecedor. Devido o baixo capital de giro de que
dispunha, comprava somente modestas quantidades..
O que fizeram os fabricantes de Transformadores do Sul? Convenceram o
fornecedor das “ferragens”  a dificultar a venda da matéria prima à
empresa do Aris. Ao efetuar o próximo pedido de  compra das “ferragens”,
recebeu da firma fornecedora a informação que a partir daquela data só
vendia uma “carreta fechada”.
Essa manobra l

[VotoEletronico] Show de vigarice

2002-10-26 Por tôpico Osvaldo Maneschy
  jornal do brasil

  [26/10/2002 01:48]



  'Avisei a Fernando Henrique que o governo
  ia perder'

   Montenegro revela que José Serra estava presente no
encontro
   com FH, no ano passado

   Pedro do Coutto

   - O eleitorado brasileiro vai às urnas amanhã sob o
impulso da mudança e
   num encontro que tive, ainda em 2001, com o
presidente Fernando
   Henrique Cardoso, no qual o ministro José Serra
esteve presente, embora
   não fosse candidato ainda do PSDB, eu disse a ele que
o governo ia perder
   a eleição, pois dez anos seguidos no poder é demais
para qualquer político,
   por mais importante que seja.

   A revelação é do presidente do Ibope, Carlos Augusto
Montenegro. Ele
   acentua que antes de um governo de oito anos, FH foi,
durante dois anos,
   ministro das Relações Exteriores e da Fazenda de
Itamar Franco.

   - Seu primeiro governo foi muito bom, embalado pelo
êxito do Plano Real,
   mas o segundo não teve o mesmo destino. A
insatisfação popular se
   generalizou e todas as pesquisas registraram o
fenômeno claramente. Lula
   exprime o sentimento de mudança, razão pela qual
domingo (hoje), nas
   urnas, sua vantagem não será inferior a 25 milhões de
votos.

   Montenegro observa que as pesquisas, pela margem de
diferença que
   apontada entre os dois candidatos do segundo turno,
reduziram a emoção
   do confronto, mas deixaram claro o panorama eleitoral
do país.

   - Lula vai obter entre 55 e 60 milhões de votos e,
com isso, projeta-se não
   só como o maior líder político do Brasil, como também
de toda a América
   Latina. Pelo fato, inclusive, de o desfecho ser em
dois turnos, vai alcançar a
   maior votação da história. É preciso levar-se em
conta que o segundo turno
   é recente, começou em 89, quando Fernando Collor
venceu. Depois, em 94
   e 98, Fernando Henrique Cardoso ganhou no primeiro
turno. Assim, agora,
   em 2002, pela segunda vez uma eleição presidencial
brasileira foi para o
   turno final.

   Montenegro destaca que, mesmo nas três derrotas que
sofreu, Lula foi
   crescendo no tempo. Derrotou Brizola por 16 a 15 em
89, obtendo a
   passagem para a final contra Fernando Collor. Em 94,
teve 24 por cento
   dos votos. Em 98, 31 por cento. Agora, no primeiro
turno de 2002,
   alcançou 46 por cento.

   - A trajetória não deixa dúvida quanto à ascensão do
Lula. O PT também
   cresceu com ele. Tanto que, dos 57 deputados federais
que elegeu em 98,
   sua bancada passou para 90. O eleitorado brasileiro
está acima dos
   políticos, já que compreendeu perfeitamente o
esgotamento de um modelo.
   Sabe votar muito bem: escolheu uma direção e não se
afastou dela.
   Deseja mudar o país e para isso cumpriu sua parte nas
urnas.

   A vontade de mudança manifestada pelo eleitorado,
ressalta Montenegro,
   foi identificada, em todos os momentos, pelo Ibope.
Ele observa que, em
   momento algum, desde o início da campanha, o
candidato do governo
   esteve próximo de Lula nos percentuais de intenção de
voto. A primeira a
   alcançar uma posição mais confortável nas pesquisas,
observa, foi Roseana
   Sarney, mas a foto do dinheiro no escritório de seu
marido, Jorge Murad,
   explodiu sua candidatura. E relembra:

   - Mas enquanto os estilhaços voavam, o sentido de
mudança ficou na
   campanha.

   O presidente do Ibope recorda que, em seguida, quem
se aproximou de
   Lula foi Ciro Gomes, também sempre destacando o
sentido de mudança e o
   caráter oposicionista de sua candidatura. Mas Ciro,
observa ele, derrotou a
   si mesmo, fazendo afirmações absurdas que o
prejudicaram
   profundamente. Os votos que ele capitalizava de
Roseana Sarney, diz,
   escaparam-lhe entre as nuvens que os ventos levaram
exatamente para
   Luís Inácio Lula da Silva.

   - Vê-se bem, por todos esses lances, que as posições
em torno de
   candidatos se alteraram, mas não o impulso de
mudança. Lula representa
   esse impulso melhor do que ninguém: é o candidato da
reforma, ainda que
   a campanha não tenha deixado absolutamen

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