Olhei por alto o mapa. Ficou interessante. Acho que as rotas devem ser mais
ou menos aquelas, mas ajustes são necessários. Um critério fundamental para
o Brasil é que todas as trunk devem ser pavimentadas. Em outros países,
pode ser aceitável uma trunk não pavimentada, como no caso do Canadá, onde
boa parte do ano a estrada está coberta de neve, mas no Brasil a erosão das
chuvas deixa várias estradas não-pavimentadas inviáveis (às vezes até as
pavimentadas). Um exemplo é a rota entre Boa Vista e Georgetown, que não é
pavimentada no lado da Guyana. Faria mais sentido, ao invés dessa rota,
classificar como trunk a rota entre Boa Vista e Ciudad Guayana, na
Venezuela, que é pavimentada e imagino que tenha um fluxo de veículos bem
maior. Acho que o trabalho ficou bom como exemplo ilustrativo, mas as rotas
devem ser discutidas com calma, talvez focando em um estado de cada vez. É
importante também incluir critérios físicos, como foi feito no RS (rodovias
duplicadas com mais de 10 km de extensão são trunk). Se a rodovia foi
duplicada é porque ela tem importância. É muito caro duplicar uma rodovia.
Parabéns pelo trabalho.

Em sex., 13 de mar. de 2020 às 11:26, santamariense <imagens...@gmail.com>
escreveu:

> Compartilho com vocês o resultado [1] da interconexão de rotas entre
> as cidades com mais de 200 mil habitantes, as quais deverão ser parte
> da malha trunk do nosso país. Todos os trechos tem quais rotas passam
> por ele com a tag R*. A mesma relação de rotas é possível ser
> encontrada na tabela que também está contida no arquivo zip a ser
> baixado. É ainda possível averiguar uma rota completa, com todos os
> trechos selecionados, selecionando um dos trechos, selecionando nas
> tags a rota desejada, clicando com o botão direito e selecionando a
> opção 'buscar chave/valor', ou algo parecido. Em caso de divergência
> entre a tabela e o mapa, a rota da última deve prevalecer.
>
> Conurbações foram consideradas como sendo apenas uma cidade, logo, as
> cidades conurbadas devem ter sua malha urbana pensa em conjunto, e,
> por conseguinte, trunks adicionais podem existir dentro dessas áreas
> conurbadas.
>
> As conexões que passam a fronteira do Brasil são meramente
> ilustrativas da rota completa entre cidades interconectáveis. Porém é
> importante lembrar que a classificação fora do território brasileiro
> não será modificada sem diálogo com os nossos vizinhos.
>
> Divergências dos resultados podem ser discutidas pontualmente de modo
> a se adicionar ou excluir trechos, bem como modificar as rotas.
>
> [1] -
> https://github.com/santamariense/ClassViarBR/raw/master/Mapa%20e%20tabela%20trunk%20v20200313.zip
>
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Flávio Bello Fialho
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