> Olhei (...), mas ajustes são necessários.

Fato. Convergência de conhecimentos de diferentes locais do país
advindas de diferentes mapeadores com certeza são essenciais para uma
melhor qualidade nos resultados. Vou a partir de hoje conversar sobre
os resultados locais em diferentes grupos para obter um feedback.

> Um critério fundamental para o Brasil é que todas as trunk devem ser 
> pavimentadas. Em outros países,
> pode ser aceitável uma trunk não pavimentada, como no caso do Canadá, onde
> boa parte do ano a estrada está coberta de neve, mas no Brasil a erosão das
> chuvas deixa várias estradas não-pavimentadas inviáveis (às vezes até as
> pavimentadas).

Creio que nesta situação se enquadram alguns casos bem específicos,
provavelmente exclusivas da região norte.

> Um exemplo é a rota entre Boa Vista e Georgetown, que não é
> pavimentada no lado da Guyana. Faria mais sentido, ao invés dessa rota,
> classificar como trunk a rota entre Boa Vista e Ciudad Guayana, na
> Venezuela, que é pavimentada e imagino que tenha um fluxo de veículos bem
> maior.

A possibilidade de selecionar caminhos alternativos de modo a não ter
ilhas e manter a continuidade parece ser uma boa saída para ponderar
entre as opiniões divergentes.

> Acho que o trabalho ficou bom como exemplo ilustrativo, mas as rotas
> devem ser discutidas com calma, talvez focando em um estado de cada vez. É
> importante também incluir critérios físicos, como foi feito no RS (rodovias
> duplicadas com mais de 10 km de extensão são trunk). Se a rodovia foi
> duplicada é porque ela tem importância. É muito caro duplicar uma rodovia.
> Parabéns pelo trabalho.

Vou estar dialogando com comunidades locais. Quanto ao caso das
duplicadas, vai ser um trabalho a parte, o qual será concatenado ao
arquivo de rotas ideais. Existem os parâmetros "discutíveis" entre
decidir se serão trunk ou motorway nestes casos. Então, podemos até
certo ponto tratar como objetos diferentes e concatenar mais adiante
os resultados.

> Vou ver isso assim que possível. Espero que vocês compreendam que (1)
> a maioria está tendo que se adaptar ao surto de coronavírus e (2) no
> RS houve um período de 10 meses para que alguns membros podessem
> analisar a proposta em detalhes antes de se convencerem de que era
> boa. O Brasil tem 26 estados e alguns deles maiores que o RS.

Certamente. Acima da pressa há a necessidade de se obter os melhores
resultados, o qual é nosso objetivo, portanto não adianta atropelar e
obter resultados não tão satisfatórios.

> À primeira vista, a densidade está dentro do esperado, exceto na
> região Norte, onde as conexões entre as capitais dos estados
> adjacentes não foram incluídas na malha, mesmo quando pavimentadas.
> Achei especialmente interessante o tratamento dado às balsas, algo que
> não chegou a ser discutido a fundo pela comunidade brasileira.

O resultado apresentado até o presente momento são exclusivamente as
rotas ideais entre cidades interconectáveis, nada além disso.
Parece-me coerente ir além e interconectar com trunk as capitais da
região norte dentro do possível.


> Já gostaria de te perguntar de antemão:
>
> 1. Como você gerou as rotas? Sua planilha tem 6 mil rotas. Você
> produziu elas manualmente ou de forma automatizada? Se foi de forma
> automatizada, qual foi o procedimento? Sabendo do procedimento, seria
> possível agilizar a revisão.

Não contei exatamente quantas foram, sei que no meio dessas 6 mil há
várias primaries e secondaries também, então foram menos rotas
calculadas que 6 mil certamente. As tabelas foram produzidas de forma
manual, bem como as rotas no mapa. Algumas pequenas adequações nas
rotas foram feitas de modo a, dentro do possível, aproveitar rotas
ideais já existentes.

> 2. Por que há diferenças com a proposta já aprovada no RS?

Também me fiz a mesma pergunta. É preciso comparar um com outro
resultado para poder discutir os pontos específicos. Creio que o
fbello pode melhor contra argumentar nas rotas divergentes no nosso
estado. Cabe ainda lembrar/salientar que o mapa dos resultados
apresentados está ainda aquém dos resultados obtidos no mapa do RS.

> 3. Recentemente, eu apontei para você, em conversa particular, que a
> rota que está marcada como Passo Fundo - Pelotas não preenche os
> critérios definidos para o RS e que portanto seria um erro ou uma
> escolha por consenso sem justificativa adequada. O único sistema de
> roteamento comercial que escolhe essa rota é o Google Maps. Por outro
> lado, o único sistema que escolhe a rota Porto Alegre - Santiago
> anotada no mapa é o Here.com.

Notei no decorrer das estimativas de rotas ideais que algumas rodovias
tem mais densidade de rotas ideais que outras. Quanto menor a
densidade, maior a possibilidade de haver rotas melhores naquele
local. Quanto maior a distância entre duas cidades, maiores as
possibilidades de rotas entre elas, sendo que dentro de um certo
limiar, é possível "atalhar" menos, de modo a ir "pulando" de cidade a
cidade aproveitando rotas já existentes sem que haja grande diferença
no resultado final em termos de distância e tempo entre essas cidades
distantes.
Acho que nos casos específicos do nosso estado, podemos discutir no
grupo de Telegram OSM RS, onde é possível ter uma melhor fluidez do
diálogo. (Discutir ou apenas ajustar o mapa que compartilhei de acordo
com o que já foi aprovado no RS)

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