Caro Machado, Francisco e todos,
 
 
 
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Em suma Lula é um homem sagaz mas não tem a grandeza de um estadista. E o Brasil precisa nesse momento de super estadistas
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E quem é este "Super Estadista" ????????
O momento é de escolher o melhor do que esta ai exposto.... inventar possiveis super herois e desviar o foco.... é manter a ideia da super direita que se não existe o melhor.... o super... então deixa como esta !
 
 
 
Creio que a mensagem abaixo nos alerta para a possibilidade que pode ocorrer, já que não temos nenhum "super estadista"...
 

Dial Eticamente,
 
Heitor Reis
BH/MG
 
"O homem sensato adapta-se ao mundo.
O insano tenta exatamente o contrário.
Portanto, todo o progresso depende dos loucos."
(Max Weber)
 
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-----Mensagem Original-----
De: "Eliana Amaral" <[EMAIL PROTECTED]>


Leia hoje no Boletim Diário
www.agenciacartamaior.com.br


Armação à vista no Rio?

É muito suspeito que FHC tenha aceitado a hipótese de intervir no Rio de
Janeiro. O Estado de Defesa é um instrumento para a preservação das
instituições políticas do Estado, não para combater delinqüentes comuns.
(leia texto completo em Questão de Ordem, por Mauro Santayana)


QUESTÃO DE ORDEM

Os bastidores de Brasília, por Mauro Santayana

25/6/2002


É melhor acreditar que os ministros da Justiça e da Segurança Institucional
estejam sendo sinceros, quando se declaram contra a decretação do Estado de
Defesa no Rio de Janeiro - porque César Maia é tão confiável quanto uma
moeda de três faces.
Mas é muito suspeito que o presidente Fernando Henrique tenha aceitado, de
pronto, a hipótese de intervir no Estado do Rio de Janeiro. O Estado de
Defesa é um instrumento para a preservação das instituições políticas do
Estado, não para combater delinqüentes comuns. A boa cautela, de acordo com
a máxima popularmente atribuída ao marechal Floriano Peixoto, é a de
"confiar, desconfiando".
Não é a primeira vez, embora esperemos que seja a última, em que se montam
farsas, com objetivos liberticidas. O fato de que bandidos comuns possam ter
alvejado a sede do governo municipal, com toda a sua gravidade, é menos
importante do que o pretexto para o remédio extremo do estado de sítio,
porque, apesar do eufemismo constitucional, é disso que se trata.
Com o passar dos dias se torna menos provável a vitória do candidato do
governo à Presidência da República. Ocorre que o grupo governante fará tudo
o que puder para impedir a vitória da oposição, como, aliás tem feito, não
em defesa de princípios ideológicos ou doutrinários, mas porque tem medo de
ser chamado a prestar contas dos seus atos. Todas as vezes que um governo
tem medo de ser chamado aos tribunais, apela para a montagem de farsas
semelhantes. Neste mesmo espaço prevíamos a montagem de planos que visam a
assustar a população e a justificar os golpes de Estado. A técnica é sempre
a mesma. Busca-se sempre um inimigo propício, e quando não há fantasmas
ideológicos zanzando por aí, o narcotráfico pode ser um bom sucedâneo.
Em 1937, Getúlio se valeu do Plano Cohen. Naquele momento, os integralistas
achavam que, esmagados os comunistas, poderiam eleger (e possivelmente
elegeriam) Plínio Salgado para a chefia do governo e, assim, eliminar as
forças políticas tradicionais, que se dividiam entre Armando de Salles
Oliveira e José Américo. Por isso, um deles, o então capitão e futuro
golpista de 1964, Olímpio Mourão Filho, elaborou o falso plano. Getúlio
soube aproveitar-se do episódio e usá-lo para sensibilizar as correntes
profissionais das Forças Armadas e desfechar o golpe continuísta.
Com o fim de impedir a substituição de Médici por um militar mais moderado
(Geisel), planejaram-se atos brutais de terrorismo, como a explosão
(abortada) dos depósitos de gás combustível do Rio de Janeiro. Houve, ainda,
com o propósito de obstruir a transição democrática, o frustrado atentado do
Rio Centro. Estamos em outro momento semelhante.
César Maia não é um homem sério. Ele se notabilizou pelos chamados
"factóides", ou seja, pseudo-fatos, "fatos" falsos, criados com objetivos
políticos. Quem pode afirmar, com honestidade, que o tiroteio contra a
Prefeitura do Rio, alta madrugada, e sem testemunhas, não tenha sido mais um
de seus "factóides"? Mesmo que não tenha sido assim, o que César Maia deseja
é favorecer o seu candidato - isso se não estiver mancomunado em projetos
ainda mais graves. O fato é que o assunto dominará o Congresso nas próximas
horas, e dificultará o cumprimento da pauta legislativa.

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