Desculpe, Heitor, mas não estamos discutindo aqui quem o Brasil
precisa. Esta é uma discussão da sociedade brasileira. Nós discutimos
aqui o direito da sociedade poder escolher quem quer e o dever do
estado de prover os meios seguros e honestos para garantir este
direito.

A respeito de [VotoEletronico] O "Super Estadista" vem aí...,
em 26/6/2002, 23:31, Heitor Reis escreveu:

HR> Caro Machado, Francisco e todos,



>>>>>>>>>>>>>>>>>
HR> Em suma Lula é um homem sagaz mas não tem a grandeza de um estadista. E o Brasil 
precisa nesse momento de super estadistas
HR> <<<<<<<<<<<<<<<<

HR>   E quem é este "Super Estadista" ????????
HR>   O momento é de escolher o melhor do que esta ai exposto.... inventar possiveis 
super herois e desviar o foco.... é manter a ideia da super direita que se não existe 
o melhor.... o super...
HR> então deixa como esta !
   


HR> Creio que a mensagem abaixo nos alerta para a possibilidade que pode ocorrer, já 
que não temos nenhum "super estadista"...


HR> Dial Eticamente,

HR> Heitor Reis
HR> BH/MG

HR> "O homem sensato adapta-se ao mundo.
HR> O insano tenta exatamente o contrário.
HR> Portanto, todo o progresso depende dos loucos."
HR> (Max Weber)

HR> ====================================



HR> -----Mensagem Original-----
HR> De: "Eliana Amaral" <[EMAIL PROTECTED]>


HR> Leia hoje no Boletim Diário
HR> www.agenciacartamaior.com.br


HR> Armação à vista no Rio?

HR> É muito suspeito que FHC tenha aceitado a hipótese de intervir no Rio de
HR> Janeiro. O Estado de Defesa é um instrumento para a preservação das
HR> instituições políticas do Estado, não para combater delinqüentes comuns.
HR> (leia texto completo em Questão de Ordem, por Mauro Santayana)


HR> QUESTÃO DE ORDEM

HR> Os bastidores de Brasília, por Mauro Santayana

HR> 25/6/2002


HR> É melhor acreditar que os ministros da Justiça e da Segurança Institucional
HR> estejam sendo sinceros, quando se declaram contra a decretação do Estado de
HR> Defesa no Rio de Janeiro - porque César Maia é tão confiável quanto uma
HR> moeda de três faces.
HR> Mas é muito suspeito que o presidente Fernando Henrique tenha aceitado, de
HR> pronto, a hipótese de intervir no Estado do Rio de Janeiro. O Estado de
HR> Defesa é um instrumento para a preservação das instituições políticas do
HR> Estado, não para combater delinqüentes comuns. A boa cautela, de acordo com
HR> a máxima popularmente atribuída ao marechal Floriano Peixoto, é a de
HR> "confiar, desconfiando".
HR> Não é a primeira vez, embora esperemos que seja a última, em que se montam
HR> farsas, com objetivos liberticidas. O fato de que bandidos comuns possam ter
HR> alvejado a sede do governo municipal, com toda a sua gravidade, é menos
HR> importante do que o pretexto para o remédio extremo do estado de sítio,
HR> porque, apesar do eufemismo constitucional, é disso que se trata.
HR> Com o passar dos dias se torna menos provável a vitória do candidato do
HR> governo à Presidência da República. Ocorre que o grupo governante fará tudo
HR> o que puder para impedir a vitória da oposição, como, aliás tem feito, não
HR> em defesa de princípios ideológicos ou doutrinários, mas porque tem medo de
HR> ser chamado a prestar contas dos seus atos. Todas as vezes que um governo
HR> tem medo de ser chamado aos tribunais, apela para a montagem de farsas
HR> semelhantes. Neste mesmo espaço prevíamos a montagem de planos que visam a
HR> assustar a população e a justificar os golpes de Estado. A técnica é sempre
HR> a mesma. Busca-se sempre um inimigo propício, e quando não há fantasmas
HR> ideológicos zanzando por aí, o narcotráfico pode ser um bom sucedâneo.
HR> Em 1937, Getúlio se valeu do Plano Cohen. Naquele momento, os integralistas
HR> achavam que, esmagados os comunistas, poderiam eleger (e possivelmente
HR> elegeriam) Plínio Salgado para a chefia do governo e, assim, eliminar as
HR> forças políticas tradicionais, que se dividiam entre Armando de Salles
HR> Oliveira e José Américo. Por isso, um deles, o então capitão e futuro
HR> golpista de 1964, Olímpio Mourão Filho, elaborou o falso plano. Getúlio
HR> soube aproveitar-se do episódio e usá-lo para sensibilizar as correntes
HR> profissionais das Forças Armadas e desfechar o golpe continuísta.
HR> Com o fim de impedir a substituição de Médici por um militar mais moderado
HR> (Geisel), planejaram-se atos brutais de terrorismo, como a explosão
HR> (abortada) dos depósitos de gás combustível do Rio de Janeiro. Houve, ainda,
HR> com o propósito de obstruir a transição democrática, o frustrado atentado do
HR> Rio Centro. Estamos em outro momento semelhante.
HR> César Maia não é um homem sério. Ele se notabilizou pelos chamados
HR> "factóides", ou seja, pseudo-fatos, "fatos" falsos, criados com objetivos
HR> políticos. Quem pode afirmar, com honestidade, que o tiroteio contra a
HR> Prefeitura do Rio, alta madrugada, e sem testemunhas, não tenha sido mais um
HR> de seus "factóides"? Mesmo que não tenha sido assim, o que César Maia deseja
HR> é favorecer o seu candidato - isso se não estiver mancomunado em projetos
HR> ainda mais graves. O fato é que o assunto dominará o Congresso nas próximas
HR> horas, e dificultará o cumprimento da pauta legislativa.





-- 
Grande abraço,

Roger Chadel

--------

Qual é a garantia que o TSE dá à lisura da eleição? "La garantia soy yo".

    ////
|---//---|  
|   /    |  Quero ver meu voto
|--------|  www.votoseguro.org


 /"\
 \ /  Campanha da fita ASCII - contra mail html
  X   ASCII ribbon campaign - against html mail
 / \

______________________________________________________________
O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas.
__________________________________________________
Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
        http://www.votoseguro.org
__________________________________________________

Responder a