Fa, lindinha, 

A Ideli revira o estômago apenas por existir. 
Ela não precisa de atitude alguma pra isso.

A perguntinha final tem mão dupla. E nem é pergunta. É fato. Não apenas a 
Gautama mantém relação promíscua com quase metade da câmara e quase metade do 
senado. A outra quase metade da câmara e quase metade do senado mantém relação 
promíscua com a quase totalidade do empresariado brasileiro seja de ramo for.  
Os não computados, estão na fila de espera para entrar.

Este é o país do PT e do Lula.
A esperança é que uma terra que sobreviveu ao PSDB de FH possa conseguir 
renascer do estado de decomposição em que se encontra.

Carlos Antônio.


----- Original Message ----- 
From: Fatima Conti 
To: destinatarios-nao-revelados: 
Sent: Saturday, June 09, 2007 7:50 PM
Subject: [gl-L] Barbara Gancia - A feminista, o lobo, a amante e o lambari



Oi

Sobre a senadora Ideli Salvatti, Renan, a amante e a filha...


-- 
Beijins
Fa
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"Se for para morrer de batida, que seja de limão."
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Barbara Gancia -  A feminista, o lobo, a amante e o lambari



Como pode uma feminista aplaudir o tratamento dispensado pelo presidente
do Senado à amante e à filha?


PARA MIM , o personagem da semana não foi um empreiteiro preso, um juiz
nem um policial federal. Foi Ideli Salvatti.

Se você, meu nobre leitor, não teve a infelicidade de ver a senadora
(PT-SC) na televisão externando sua compaixão por RENAN CALHEIROS, sorte
sua. A mim, a defesa que Salvatti fez do colega virou o estômago de tal
forma, que só de lembrar já saio correndo atrás do sal de frutas.
Explico: que políticos machistas tenham aplaudido o depoimento de Renan
Calheiros a gente pode até, se não aprovar, compreender. Mas que uma
mulher que se diz feminista considere louvável o tratamento dispensado
pelo senador à amante e à filha em seu depoimento, é de ir queimar sutiã
na av. Paulista.

Em nenhum momento durante sua deposição, Renan demonstrou afeto pela
filha que teve fora do casamento. Em nenhum momento, depois de pedir
desculpas à mulher, à família e a seus pares, ele pediu perdão àMônica
Veloso, a jornalista que é a mãe da menina. Não vi o depoimento do
senador na íntegra, mas até agora não sei o nome da filha que Calheiros
teve fora do casamento. Será que a menina não tem nome ou, para ele, é
tão insignificante que se resume apenas a um problema de mesada?


É certo que Brasília é um dos lugares do mundo onde mais se comete
infidelidade e adultério. Não é preciso conhecer a turminha do barulho
do ex-ministro Antonio Palocci, para saber que a capital federal é uma
festa para políticos casados, que pulam a cerca durante a semana quando
estão na capital federal a trabalho, depois voltam para os braços das
respectivas nos fins de semana.

O deputado Antonio Carlos Magalhães fez piada nesta semana, dizendo que
não poderia falar nada sobre Mônica Veloso, porque ela já foi sua
parente, uma alusão ao suposto caso que a jornalista teve com seu filho,
Luís Eduardo, morto em 1998.

Claro, é bem mais fácil achincalhar a jornalista do que desgrenhar o
novelo das obras superfaturadas, não é mesmo? A troca de favores entre
Calheiros e seu amigo empreiteiro passa convenientemente para segundo
plano, todos se abraçam e trocam tapinhas nas costas e a maldita da
amante que leve a culpa e seja motivo de escárnio.

Outro dia, comentava com uma amiga sobre uma festa de Natal onde todo
ano nos encontramos há mais de duas décadas. Nos primeiros anos, éramos
todos solteiros. Depois, cada um foi casando e trazendo a cara-metade
para a festa. Nos últimos quatro ou cinco anos, o cenário mudou de novo
de forma radical. Agora, a maioria das ex-mulheres vai à festa
desacompanhada e os homens vão com suas novas mulheres, bem mais moças
do que eles.

São todos homens poderosos, tal qual Renan Calheiros, e todos na mesma
faixa etária do senador. Para a boa fortuna das mulheres, porém, no
nosso meio não há uma Ideli Salvatti que se solidarize com os machões.
Mas vai saber. No PT pode de tudo. Até feminista machista eles agora
conseguiram inventar.

Para terminar, uma perguntinha: se quase metade do Congresso (211 de 513
deputados) e quase metade do Senado (35 de 81 senadores) recebeu doações
de empreiteiras, será o lambari Gautama o único a manter relações
promíscuas com o poder?


Recebi de "Milton Naranjo"

Publicado na Folha de S. Paulo - C02 - Data: 01/06/2007
www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/inde01062007.htm - 7k -

Retirado de
Senadores na Mídia - Senado Federal
http://www.senado.gov.br/senamidia/parla/noticiaDoDia1.asp?ud=20070601&codParlamentar=4&nomParlamentar=Antonio+Carlos+Magalh%E3es&codNoticia=232049&datNoticia=20070601



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Não leve nada pro lado pessoal. Apenas divirta-se.

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