2011/3/4 Fabricio Srdic <fsa...@gmail.com>: > > Vejam bem, os dados são sim do cliente, mas a estrutura não.
Conceito básico de teoria de dados. Não há dados sem estrutura. > Ou seja, por exemplo, views Visões (relações derivadas) fazem parte da estrutura básica. > stored procedures, external functions, tudo isso não pertence ao > cliente. Porque isso faz parte estrutura do banco de dados. Absolutamente não. Isso é código executável, e faz parte da aplicação, não da base de dados, e muito menos de sua estrutura. Somente está na base porque não faz sentido colocar a rede (com latência &c) entre a lógica e os dados. Existe um caso interessante, que é o código que suporta as restrições de integridade. Este, por mais que seja expresso na mesma linguagem que a lógica da aplicação, na verdade faz parte da estrutura, e portanto pertence ao cliente. Ou deveria. > O modo como as tabelas estão organizadas no banco faz parte da > estrutura. Isso é patrimônio intelectual. Pode até ser, de acordo com a lei atual. Mas não quer dizer que a lei seja justa ou razoável, como qualquer brasileiro com um mínimo de conhecimento ou experiência de vida deveria saber. Aliás, é impossível separar o que é do cliente (dados) do que pode, talvez, não ser (estrutura). Portanto, mesmo que um tribunal fosse tentar estabelecer essa distinção, qualquer advogado de meia tigela mostraria que é absurdo. > Se, ao cancelar o sistema, você > deixa no cliente a sua base de dados em Postgres mesmo, você está na verdade > limitando o acesso do seu cliente aos dados, pois, não são todas as > pltaformas de programação que conseguem trabalhar com dll's E o que DLLs, quem nem são inerentes ao PostgreSQL, têm a ver com o caso? DLL é uma excrecência da plataforma IBM OS/2 copiada pelo MS Windows, exclusiva a essas plataformas. Nos sistemas operacionais ‘de verdade’ (POSIX, inclusive Unix e GNU/Linux), usamos SOs. Também não entendo o que plataforma de programação tem a ver com o caso. Num caso de encerramento de contrato de suporte, o que o usuário quer é maneira de exportar os dados para outra plataforma, ou a possibilidade de continuar a usar a mesma. O PostgreSQL é livre, e tem todas as ferramentas de extração e interface possíveis e imagináveis. Mesmo que o usuário tenha alguma plataforma estranha, nenhum SGBD tem interface para tantas linguagens de programação e plataformas operacionais quanto o PostgreSQL. > e não são todas que possui tipos de dados compatíveis com as utilizadas em > dll's DLLs determinam uma única plataforma de programação: interfaces C em MS Windows, a menos que ainda sejas usuário de IBM OS/2. O que não faz muita diferença, porque o MS Windows nada mais é que uma versão lobotomizada nalguns aspectos, extendida noutros, do IBM OS/2. Aliás, seu primeiro nome foi MS OS/2 3.0 NT i80860. Pelo contrário, tipos de dados não têm nada a ver com DLLs, a menos que, além de usar as interfaces C, se programe também em C, e aí são os tipos de dados do C. Nada a ver com PostgreSQL. > Se analisarmos bem, a maneira correta de disponibilizar os dados para o > cliente em um eventual cancelamento seria disponibilizar esses dados em > arquivos txt em formato CVS Não existe um formato CVS, e txt não é formato de dados. Formatos de dados são TSV (preferido), SSV (razoável) e CSV (horrível), e nenhum deles expressa o mínimo de uma base, nem sequer as chaves. O cliente que aceitar isso vai dançar, merecidamente. O mínimo absoluto seria a base de dados PostgreSQL, opcionalmente com código‐fonte obscurecido — mas o código‐fonte das restrições de integridade não pode ser obscurecido. Desculpai o tamanho da mensagem, mas havia muita coisa a esclarecer. -- skype:leandro.gfc.dutra?chat Yahoo!: ymsgr:sendIM?lgcdutra +55 (61) 3546 7191 gTalk: xmpp:leand...@jabber.org +55 (11) 9406 7191 ICQ/AIM: aim:GoIM?screenname=61287803 BRAZIL GMT-3 MSN: msnim:chat?contact=lean...@dutra.fastmail.fm _______________________________________________ pgbr-geral mailing list pgbr-geral@listas.postgresql.org.br https://listas.postgresql.org.br/cgi-bin/mailman/listinfo/pgbr-geral