É por aí. Não é isso ou aquilo. É tudo ao mesmo tempo agora!
Concordo que "frila" não vende para governo e por isso tem que se constituir em empresa. Então este é um problema a solucionar.
Mas o de Luca está errado sobre as prefeituras pequenas. Todas tem folha de pagamento, contabilidade, controle de etoques, gestão de escolas, gestão e posto de saúde, tudo isso vinculado aos governos estaduais, federal e tribunais de contas. Mas se tem tudo isso quem está fazendo este serviço? Os escritórios de contabilidade e empresas de informática que vendem serviços com sistemas escritos há 10 ou 20 anos atrás, sistemas proprietários e geralmente sem possibilidades de cruzamento de dados e de relatórios rápidos para o administrador público. Tem uma conta de TI que é paga por mês nas prefeituras... e Estados.
E todo mundo sabe que as prefeituras (bem como qualquer poder público) precisam economizar cada vez mais.

Ah. quando eu falo mala direta, esquçam propaganda chata. O que precisamos é de um bom cadastro sobre gestores públicos - secretários de administração e correlatos e gestores de TI (mailing qualificado). sabendo com quem falar você pode usar o telefone, carta, anúncio em revistas, jornais, rádio, tv, e-mail, sinal de fumaça, braile ou mímica. Já vi muito mudinho fechando negócio por aí.



Em 31/01/2007 às 19:48, "" <psl-brasil@listas.softwarelivre.org> escreveu:
Você está correto sobre organização e profissionalismo, apenas quero deixar claro que não estava me referindo a malas-diretas. Estava apenas complementando minha contribuição anterior:

"Estas são realmente muito boas novas. Espero que os Sebrae em outros estados sigam o exemplo do Sebrae SP."

Aqui na minha cidade temos ações bastante sérias (e isso não é recente não) envolvendo software livre, políticas públicas e também contamos com um bom número de empresas e profissionais atuando de maneira bastante competente.

Um forte abraço,

On 1/31/07, José Eduardo De Lucca <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
Beleza, mas mais do que mala direta (às vezes esse pessoal nos acha uns
malas-sem-alça :-) é fundamental conhecer a legislação e organizar-se
como empresa.
Não adianta achar que chegando lá como freela que o órgão público vai
contratar... porque não vai!

Só sendo empresa e participando de licitações, cartas-convite, etc,
tendo toda a documentação em dia... essas coisas que ninguém quer nem
pensar...

Quantas cidades têm o que poderíamos chamar de "empresas de software
livre" que poderiam fornecer para governo? Fornecer o quê? O basicão:
serviços de infra-estrutura - instalação de servidores (hw e sw), porque
soluções aplicadas para governo são raras em nossas paragens...

Chutando (mas com boa chance de acertar) eu diria que não chegam a 100
cidades em que há empresas para oferecer serviços de infra-estrutura...
E não chegariam a 50 cidades em que haveria empresa de software livre
capacitada para ir além deste básicão... E seriam *principalmente* nas
grandes cidades, onde a complexidade da demanda é muito maior.

Então, na minha opinião é fundamental discutir o que é uma "empresa de
software livre" e procurar incentivar a formação destas empresas em
todas as partes do país.

De Lucca

PS: É nessa linha que vai o projeto viadigital (www.viadigital.org.br ).
Transformar cada hacker, cada estudante de área tecnológica em um
potencial fornecedor de serviço para prefeituras e órgãos públicos. Mas
para ir além do basicão, tem que haver aplicativos, sistemas, soluções
LIVRES...



Antonio Fonseca escreveu:
> A minha parte eu já estou fazendo por aqui, no Pará.
>
> Abraço,
>
> On 1/31/07, *Julian Carlo Fagotti* < [EMAIL PROTECTED]
> <mailto:[EMAIL PROTECTED]>> wrote:
>
>     Isto é lei federal, serve para o SERPRO, DATAPREV, empresas
>     estaduais e municipais, prefeituras... Depende agora muito mais
>     dos editais que serão colocados em licitação.
>     Eu sugeriro uma mala direta à órgãos públicos compradores de TI
>     para orientá-los em como fazer editais com padrões abertos.
>
>
>
>     Em 31/01/2007 às 13:33, "" &lt;psl-[EMAIL PROTECTED]
>     &gt; escreveu:
>
>         Estas são realmente muito boas novas. Espero que os Sebrae em
>         outros estados sigam o exemplo do Sebrae SP.
>
>         Abraço,
>
>         On 1/31/07, *Julian Carlo Fagotti* <[EMAIL PROTECTED]
>         <mailto:[EMAIL PROTECTED]>> wrote:
>
>
>             Isto pode ser a grande oportunidade de quem realmente
>             produz software livre no país.
>             Mas precisamos ficar atentos aos editais, senão vai virar
>             um oportunidade de pequenas empresas de software
>             proprietário. Além da possibilidade de pequenos
>             participarem da compras, com preferência e já acontecendo,
>             haverá redução de impostos em breve.
>
>
>             Oportunidade
>
>             25/01/2007 - 09:00
>
>
>               Compras governamentais são oportunidade para pequenos
>
>             Lei Geral tem um capítulo dedicado a facilitar a vida das
>             empresas interessadas em entrar no mercado que movimenta
>             R$ 260 bilhões ao ano
>
>             Do Sebrae em São Paulo
>
>             *São Paulo - *Vender para governos e empresas estatais
>             pode ser um bom negócio para micro e pequenas empresas e
>             ficou ainda mais atraente por causa do capítulo 5 da Lei
>             Geral, sancionada no fim do ano passado e que já está em
>             vigor.
>
>             Facilidades como dispensa de apresentação de certidões
>             negativas antes da assinatura do contrato e prioridade
>             para as micro e pequenas empresas no caso de empate na
>             licitação não dependem de regulamentação e, por isso, já
>             têm de ser aplicadas pela administração pública. A parte
>             referente a tributos começa a valer somente em julho.
>
>             O mercado de compras governamentais nas três esferas -
>             municipal, estadual e federal -, além das empresas
>             estatais, é estimado em R$ 260 bilhões anuais. Desse
>             total, 17% ficam com micro e pequenas empresas. A meta,
>             segundo Silvério Crestana, gerente de Políticas Públicas
>             do Sebrae em São Paulo, é chegar a 30%, ou seja, R$ 78
>             bilhões anuais.
>
>             "O primeiro passo foi dado. Precisávamos de uma legislação
>             favorável. Agora, além de ter produtos e serviços de
>             qualidade para oferecer para a administração pública, as
>             micro e pequenas empresas precisam de capacitação
>             gerencial para lidar com as licitações", afirma. Os
>             principais pontos são ter capacidade de manter um rígido
>             cronograma de entregas e produzir com preço competitivo.
>
>             Para enfrentar a nova realidade, o Sebrae em São Paulo
>             inicia, em fevereiro, uma série de cursos. "A intenção é
>             favorecer o poder de compra local, envolvendo poder
>             público, grandes empresas e população para apoiar as micro
>             e pequenas", explica.
>
>             Segundo Crestana, compradores e fornecedores receberão
>             treinamento. "Vamos identificar oportunidades de negócios
>             locais e regionais criadas pelo poder público e estimular
>             empreendedores a oferecer os produtos que têm demanda".
>
>             Outro ponto a ser trabalhado é a formação de cooperativas
>             e consórcios para fornecer em escala maior. "A Petrobras,
>             por exemplo, criou uma rede de pequenos fornecedores que,
>             assessorados por técnicos especializados, atendem a estatal".
>
>             O programa do Sebrae em São Paulo vai formar inicialmente
>             37 multiplicadores na capital, que repassarão conhecimento
>             para todo o Estado. O treinamento será dirigido a
>             compradores, integrantes de comissões de licitação e
>             empresários interessados no mercado de compras
>             governamentais.
>
>             Os dois principais fatores que afastam micro e pequenas
>             empresas das licitações são a crença de que só grandes
>             fornecedores têm capacidade para vender para os governos e
>             que o processo é muito complicado.
>
>             "As empresas menores são boas fornecedoras para as
>             prefeituras. Como não têm problema com transporte e
>             logística, podem apresentar preços competitivos. Já para
>             enfrentar a complicação, existem projetos de capacitação
>             nos próprios municípios e também no Sebrae", diz.
>
>             *Vantagens previstas na Lei Geral*
>
>             1- Nas contratações públicas da União, dos estados e dos
>             municípios, a administração pública poderá realizar
>             processo licitatório:
>
>             - destinado exclusivamente à participação de micro e
>             pequenas empresas, nas contratações cujo valor seja de até
>             R$ 80 mil;
>
>             - em que seja exigido dos licitantes a subcontratação de
>             micro e pequenas empresas, desde que o percentual máximo
>             do objeto a ser subcontratado não exceda a 30% do total
>             licitado;
>
>             - em que se estabeleça cota de até 25% do objeto para a
>             contratação de micro e pequenas empresas, em certames para
>             a aquisição de bens e serviços de natureza divisível.
>
>             2 - Nas licitações públicas, a comprovação de regularidade
>             fiscal das micro e pequenas empresas somente será exigida
>             na assinatura do contrato.
>
>             3 - As micro e pequenas empresas deverão apresentar toda a
>             documentação exigida para efeito de comprovação de
>             regularidade fiscal, mesmo que apresente alguma restrição.
>             Nesse caso, a pequena empresa terá dois dias úteis para
>             apresentar regularidade.
>
>             4 - Nas licitações, será assegurada, como critério de
>             desempate, preferência de contratação para as micro e
>             pequenas empresas.
>
>             Serviço:
>             Agência Sebrae de Notícias - (61) 3348-7494 e 2107-9362
>             Assessoria de Imprensa do Sebrae em São Paulo - (11) 3177-4500
>             Esta matéria foi publicada originalmente no Diário de São
>             Paulo - Caderno Negócios - O Espaço do Empreendedor -
>             Apoio Sebrae em São Paulo. A autora é Teresa Pimenta.
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