Pela última vez, Pedro: foi uma brincadeira. Mais ou menos como, com o
mesmo consultor, dissemos que os seguranças da portaria tinham ordens
para atirar se ele não portasse a autorização de saída assinada por um
funcionário... Ou quando, por absoluto esquecimento, levaram outro
consultor, um indiano, a uma churrascaria, para um almoço com a
equipe.

Quanto a não me importar com a criptografia que foi usada pela empresa
em que eu trabalhava, não era uma questão de falta de curiosidade, mas
de tempo. Você não imagina como a vida em uma enorme .com semanas
antes do lançamento no mercado era corrida.

E bom... Hoje? Nenhum daqueles programas está rodando e eu soube que
os servidores em que eles estavam instalados foram doados há muitos
anos para alguma universidade. É uma pena porque eu restauro e
coleciono computadores antigos e tenho um afeto todo especial por
máquinas SPARC, POWER e PA. Adoraria poder preservá-los para as
gerações futuras.

2009/5/29 Pedro A.D.Rezende <preze...@unb.br>:
> Ricardo Bánffy escreveu:
>> Acho que seu detetor de humor não está defeituoso. Ou ele é
>> inexistente ou você simplesmente não resiste à tentação de corrigir
>> minhas brincadeiras.
>>
>> Não tenho a menor idéia de que tipo de criptografia havia naquelas
>> fitas, nem isso me importou na época e muito menos agora, mas as duas
>> tinham etiquetas bem visíveis dizendo "not for export".
>>
>> Pela sua insistência em levar ao pé da letra as minhas brincadeiras -
>> e, se eu bem observo, apenas as minhas - eu sugiro, enfaticamente, que
>> você procure ajuda profissional para lidar com os demônios que o
>> compelem a ser essa criatura triste destituída de humor.
>
> A ajuda que eu procuro para lidar com os demônios que me compelem a *não
> ser* a criatura que desejo ser não é profissional, é sobrenatural e
> divina. Digo a todos que vale a pena quando a procura é genuína.
>
> Quando vejo aqui postadas afirmações que considero inexatas sobre um
> assunto que me toca profissional ou filosoficamente, tento apresentar a
> versão que julgo por motivos éticos preferir, ou por fontes ou meios
> mais diretos conhecer. Não porque me considero triste ou sem humor, mas
> porque gostaria que esta lista permanecesse ou fosse séria.
>
> Se isso lhe incomoda, peço que considere o fato de muitos aqui
> entenderem que brincadeira não é objetivo central da lista, e que por
> isso alguns leitores podem ficar genuinamente confusos com certos
> conteúdos postados quando a natureza jocosa do conteúdo não esteja bem
> delineada.
>
> No meu caso, confuso se o emoticon sinalizando brincadeira em sua msg se
> referia ao 'fato' (risco de prisão pelo porte de números primos) ou às
> circunstâncias ou ao absurdo do suposto fato. Tive o cuidado de tentar
> expressar meu sentimento, de que tal confusão era genuína, na primeira
> frase da minha intervenção: "Os fatos tem mais detalhes, e são menos
> alarmistas"
>
> Se tais intervenções tem ocorrido, de minha parte com frequencia ou
> quase somente, com o que vc posta aqui, talvez possamos atribuir isto ao
> fato de vc ser uma pessoa culta e tecnicamente habilitada e os listeiros
> aqui, como eu, respeitarem sua opinião técnica, junto ao fato dela aqui
> postada vir a ter sua natureza jocosa frequentemente esclarecida só
> depois; ou vice versa.
>
> Quem não tem a menor idéia, não se importa nem se importava com a
> criptografia que usa, ou com a que instala para uso de seus clientes,
> não deveria dizer em lista séria que 'pessoas poderiam ir presas por
> levar números primos para fora dos EUA', e quando questionado em nenhum
> momento admitir saber que isto é exagero ou boato, e portanto parte da
> brincadeira. Seria espalhar FUD.
>
> O que deixa de ser brincadeira se partir de alguém que adora rotular de
> paranóicos e conspiracionistas os críticos do capitalismo tardio. Não
> pega bem vestir isso de brincadeira, pois fica parecendo hipocrisia, a
> menos que o objetivo seja transformar a lista em não-séria.
>
> Doutra feita, nem todos se sentem à vontade para desenvolver o senso de
> humor capaz de vestir afirmações lançadas ao esmo de brincadeira quando
> expostas como bogagem ou FUD. Este acanhamento moral não deve ser
> confundido com tristeza ou ausência total de humor.
>
> Por falar nisso (humor, alegria), o conteúdo daquelas fitas DAT
> etiquetadas "not for export", contrabandeadas circa 1996, podia ser
> obtido a partir da versão "for export" das bibliotecas SSL do Netscape,
> livremente disponiveis para download, com uma simples inversão de um
> determinado bit em um dos arquivos de headers. Mas só por e para quem se
> importava em conhecer a tal criptografia.
>
> --
> -------------------------------------------
> prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende /\
> Computacao - Universidade de Brasilia /__\
> tcp: Libertatis quid superest digitis serva
> http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/sd.htm
> -------------------------------------------
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Ricardo Bánffy
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